Pedro Grácio é o novo diretor de crédito da Universalis

  • ECO Seguros
  • 17 Janeiro 2022

A corretora prepara uma vaga de maior sinistralidade na área dos seguros de crédito mas aposta na manutenção e crescimento da carteira de clientes.

Pedro Grácio, novo diretor de Crédito da Universalis: “Não há sensação de risco comercial mas aproxima-se uma realidade bem diferente”.

Pedro Grácio assumiu a Direção de Crédito da Universalis, substituindo José Rodrigues, que desde o inicio do ano, assumiu funções como novo Diretor Geral da corretora. Licenciado em economia pela FEUC – Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra tem experiência profissional de mais de 20 anos em seguro de crédito, sendo considerado a escolha natural para dar continuidade ao reforço da posição da Universalis nesta linha de negócio.

“Considero o novo desafio estimulante e árduo porque o mercado de seguro de crédito passou por uma quebra de sinistralidade histórica, não há sensação de risco comercial, mas aproxima-se uma realidade bem diferente”, explica Pedro Grácio acrescentando que também considera “um desafio prosseguir o trabalho numa equipa que teve uma performance tão elevada até à data”.

O economista iniciou a vida profissional em Coimbra no ano 2000, na área comercial da atual Wise Broker que trabalhava em exclusivo com a Cosec no ramo de Crédito. Depois de passagem por outro setor regressou ao seguro de crédito passando pela Cosec e pela Cesce entrando na corretagem em 2014, na atual Melior, com a responsabilidade de gestão comercial e contratual do seu departamento de seguro de crédito e caução.

Na Universalis desde o ano passado, Pedro Grácio vai coordenar o trabalho comercial e contratual da direção de Crédito com o objetivo de manutenção e crescimento da carteira de clientes.

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Joan Avalyn Dempsey deixa administração da EDP Renováveis

  • ECO
  • 17 Janeiro 2022

Joan Avalyn Dempsey renunciou ao cargo de administradora independente no Conselho de Administração da EDP Renováveis, informou a empresa, em comunicado.

Joan Avalyn Dempsey renunciou ao cargo de administradora independente no Conselho de Administração da EDP Renováveis, informou esta segunda-feira a empresa, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O motivo para a renúncia não é apresentado. Não obstante, a empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade informa ainda que vai dar início ao processo de identificação e proposta dos melhores candidatos possíveis de modo a preencher esta posição no Conselho de Administração da EDPR”.

Por fim, a empresa de energias renováveis agradece a Joan Avalyn Dempsey ” toda a dedicação e contributo para o sucesso da companhia”. Recorde-se que foi nomeada para entrar no Conselho de Administração da EDP Renováveis a 19 de janeiro de 2021, sendo que o seu mandato deveria terminar em abril de 2024, segundo a informação disponibilizada no site da empresa.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h49)

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ERSE defende que contratos de eletricidade a preços dinâmicos podem vir a ser “opção válida”

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2022

ERSE considera contratos de eletricidade a preços dinâmicos “uma opção válida” quando o mercado grossista estabilizar. Clientes com contador inteligente podem fazer contrato a preços em base horária.

A ERSE considerou esta segunda-feira que os contratos a preços dinâmicos, previstos na nova legislação do Sistema Elétrico Nacional (SEN), podem vir a ser “uma opção válida para as famílias portugueses”, quando houver maior estabilidade de preços no mercado grossista.

“No futuro, e com regresso a uma maior estabilidade de preços no mercado grossista, as ofertas indexadas podem vir a ser uma opção válida para as famílias portuguesas, se estas estiverem devidamente esclarecidas”, considerou a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em declarações à Lusa.

A ERSE lembrou que quando, em 2020, se assistiu a uma redução acentuada dos preços da eletricidade, devido à pandemia de covid-19, “as famílias portuguesas com ofertas indexadas saíram beneficiadas comparativamente com outras ofertas”.

O novo regime do SEN prevê que os clientes com contador inteligente possam fazer contratos de eletricidade a preços dinâmicos, indexados em base horária aos preços do Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL).

A nova legislação para o funcionamento do SEN, aprovada em dezembro, que transpõe duas diretivas europeias, introduz o conceito de contrato de eletricidade a preços dinâmicos, o qual corresponde a “um contrato de fornecimento de eletricidade entre um comercializador e um cliente final, que reflete a variação de preços nos mercados à vista, incluindo nos mercados de dia seguinte e intradiário, com intervalos pelo menos iguais à frequência de ajustamento do mercado”.

O regulador da energia explicou à Lusa que “esta definição obriga a um preço de energia indexado em base horária aos preços horários do MIBEL”.

No entanto, a ERSE alertou para o facto de a diretiva datar “de um período em que os mercados ‘spot’ apresentavam preços mais reduzidos, sendo a situação hoje distinta”, com os preços da luz no mercado grossista em máximos históricos.

Ainda assim, a entidade considerou que, apesar dos preços elevados que se verificam atualmente, “será razoável que os comercializadores integrem no seu portfolio de ofertas comerciais diferentes opções de tarifas: com firmeza, com indexação e soluções mistas”.

Na prática, os comercializadores que tenham mais de 200.000 clientes finais, passam a ter de disponibilizar contratos de eletricidade que, em vez de uma tarifa fixa, utilizam os preços horários da eletricidade no mercado ‘spot’ (com variações horárias de preço) para o cálculo da fatura mensal.

“Os consumidores podem, assim, contribuir para a resposta da procura no sistema elétrico e com isso beneficiar de preços de energia mais vantajosos”, apontou a ERSE.

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Retalho e restauração com quebra de 30% do volume de negócios em 2021

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2022

A Associação de Marcas de Retalho e Restauração lembra que as empresas "acumulam com a queda verificada em 2020 de 37,6%" e pedem ao Governo e partidos políticos várias medidas de compensação.

O setor do retalho e restauração não alimentar registou uma quebra de 30% do volume de negócios do comércio no ano passado em relação a 2019, segundo um inquérito da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR).

Num comunicado, a AMRR recordou que “em 2021 os espaços comerciais estiveram encerrados (cerca de três meses) ou limitados no desenvolvimento da sua atividade (na maior parte do ano), designadamente ao nível dos horários e do rácio de lotação”.

Assim, “promoveu um inquérito que revela a quebra de quase 30% do volume de negócios do comércio a retalho (não alimentar) e restauração face a 2019”.

A Associação lembrou ainda “as duas semanas seguintes ao Natal, fortemente penalizadoras, com a medida de proibição dos saldos”.

Estes dados são ainda mais preocupantes na medida em que acumulam com a queda verificada em 2020 de 37,6%, ou seja, nos dois últimos anos, o comércio a retalho (não alimentar) e a restauração perderam cerca de 1/3 da sua faturação, ou seja, o equivalente a oito meses de faturação”, adiantou a AMRR.

Assim, a associação apresentou ao Governo e partidos políticos várias medidas “de âmbito fiscal, de tesouraria e de apoio direto para dar resposta a estes problemas”.

Estas medidas incluem a redução temporária do IVA na restauração, o pagamento a prestações dos impostos, com o “alargamento a todas as empresas (com o limite de volume de negócios de 50 milhões de euros) da possibilidade de pagamentos do IVA e das retenções na fonte de IRC e IRS no 1.º Semestre de 2022”, o pagamento a prestações das contribuições para a Segurança Social, a redução da taxa de IRC e o fim do pagamento especial por conta.

O AMRR apelou ainda ao “regresso da possibilidade de os setores do retalho (não alimentar) e restauração voltarem a beneficiar de moratória de créditos” e à “introdução de linhas de crédito garantidas pelo Estado”.

A associação defendeu “a reativação do programa Apoiar” durante “o 1.º semestre – permitindo ainda a sua aplicação às empresas cujo volume de negócios não ultrapasse os 50 milhões de euros”, bem como o regresso do “programa Apoiar Rendas durante o 1.º semestre”.

Por fim, a AMRR pediu uma “compensação financeira igual a 20% do valor total da quebra de faturação das empresas do retalho e da restauração entre os dias 26.12.2021 a 09.01.2022, apurada em comparativo com o valor médio de faturação entre 1 e 24 de dezembro de 2021” e um “apoio para compensar o aumento dos custos energéticos”.

Para o presidente da AMRR, Miguel Pina Martins, “estes números confirmam os dois anos absolutamente devastadores para o comércio a retalho não alimentar e para a restauração”.

O dirigente, citado na mesma nota, disse que “a estes setores tem sido pedido para fazer um esforço e um sacrifício para defesa da saúde pública e do bem comum. Mas importa que não sejam deixadas para trás e que haja uma verdadeira distribuição de sacrifícios na nossa sociedade”.

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CNE decidiu não recomendar voto antecipado como prevenção de isolamento

A Comissão Nacional de Eleições decidiu não emitir uma nota informativa sobre o voto antecipado em mobilidade acautelar um eventual isolamento. Em causa está a "grande complexidade" da logística.

O voto antecipado em mobilidade está a ser promovido pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) e por vários políticos no contexto da pandemia. Mas a entidade responsável por garantir a igualdade de tratamento nos atos eleitorais decidiu não recomendar expressamente, através de uma nota informativa, a possibilidade de os eleitores se inscreverem no voto antecipado em mobilidade (23 de janeiro) como uma forma de acautelar um eventual isolamento no dia das eleições (30 de janeiro). A justificação da inação é a “grande complexidade” da logística que o voto antecipado já acarreta.

Esta situação é descrita na ata da reunião da CNE de 4 de janeiro que foi divulgada no seu site: “Tendo em conta o atual contexto pandémico, João Tiago Machado [porta-voz da CNE] propôs à consideração da Comissão a possibilidade de, eventualmente, ser elaborada e divulgada uma nota informativa destinada a alertar os cidadãos para a possibilidade de se inscreverem para o exercício do direito de voto antecipado em mobilidade, como forma de acautelar um eventual confinamento no dia da eleição“, lê-se na ata.

Este é o raciocínio: como o ECO já aqui explicou, graças à redução do período de isolamento para assintomáticos, é possível salvaguardar que se consegue votar. Um eleitor pode inscrever-se para votar antecipadamente em mobilidade no dia 23 de janeiro (inscrição até 20 de janeiro no site do MAI), num local à sua escolha (pode ser o mesmo local onde reside). Caso não tenha Covid até dia 23, vai votar nesse dia, garantindo o seu voto mesmo que seja infetado no período até 30 de janeiro, o dia oficial das legislativas.

Caso teste positivo antes, ou no próprio dia 23, e esteja assintomático, não vota em mobilidade e automaticamente continua habilitado a votar, sem precisar de fazer nada, no dia 30 (após sete dias de isolamento) no local em que está inscrito. No caso das pessoas com doença moderada, que têm um período de isolamento maior, se testarem positivo no dia 23 ou antes, ainda podem registar-se para o voto dos eleitores em confinamento obrigatório, cujo registo decorre entre 20 e 23 de janeiro.

Ou seja, se o voto antecipado em mobilidade tivesse uma adesão massiva por parte da população, podia ser uma solução para o momento que se vive, em que o número de pessoas isoladas é bastante expressivo. Porém, isso obrigaria a ter, no dia 23, uma estrutura suficientemente robusta para acomodar um volume elevado de eleitores, o que não parece ser o caso, dado as queixas de autarcas, a quem a secretaria-geral da Administração Interna pediu um reforço das mesas de voto.

A própria CNE, ainda que de forma indireta, justifica a inação com essas dificuldades: “Após discussão, e ponderados todos os argumentos expostos pelos membros, que se situaram fundamentalmente nos aspetos relativos à organização e logística, poderia acarretar para um processo que, com os atuais condicionalismos, já se antevê de grande complexidade, foi maioritariamente expressa a não concordância com a sugestão proposta“, lê-se na mesma ata da CNE.

De acordo com os dados fornecidos pelo Ministério da Administração Interna à Lusa, até às 12h desta segunda-feira inscreveram-se 113.801 pessoas no voto antecipado em mobilidade. A inscrição pode ser feita até quinta-feira e o voto ocorrerá no domingo.

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Pedro Sánchez defende que regras orçamentais europeias são complexas e devem ser reformadas

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2022

Presidente do governo espanhol defende que regras orçamentais da UE para os limites do défice e da dívida pública são demasiado complexas e devem ser reformadas.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, defendeu esta segunda-feira em Madrid, após uma reunião com o chanceler alemão Olaf Scholz, que as regras orçamentais da União Europeia são “demasiado complexas e difíceis”, devendo ser reformadas.

Sánchez e Scholz deram uma conferência de imprensa depois de um encontro com o objetivo de reforçar o seu compromisso na defesa das políticas social-democratas que podem ajudar a União Europeia a recuperar da crise causada pela covid-19.

De acordo com o chefe do Governo espanhol, os dois executivos consideram que as regras orçamentais que estabelecem os limites dos défices (3% do PIB) e da dívida pública (60% do PIB) são demasiado complexas, especialmente no contexto da pandemia de covid-19, pelo que Madrid considera necessário proceder à sua reforma.

As palavras de Sánchez coincidem com o início das negociações do Eurogrupo para a reforma do Pacto de Estabilidade e Crescimento, a fim de o modificar para a era pós-pandémica.

Esta segunda-feira em Bruxelas, à entrada de uma reunião do Eurogrupo, o ministro português das Finanças, João Leão, também defendeu ser “urgente e fundamental” rever as regras orçamentais da União Europeia (UE).

A cláusula de salvaguarda do Pacto de Estabilidade e Crescimento – que suspende temporariamente as regras de disciplina em matérias como o défice e a dívida pública – foi ativada em março de 2020 para permitir aos Estados-membros reagirem rapidamente e adotarem medidas de urgência para mitigar o impacto económico e social sem precedentes da crise da covid-19.

Esta foi a primeira visita de Olaf Scholz a Espanha desde que tomou posse em dezembro, após substituir Angela Merkel, e o governo espanhol considerou-a de grande importância para a colaboração futura entre os dois executivos, tanto a nível bilateral como internacional, especialmente na Europa.

Outras questões abordadas na reunião bilateral foram a evolução da pandemia de covid-19, os preparativos para a cimeira da NATO a realizar em junho em Madrid, a política energética da União Europeia, a resposta europeia à ameaça russa na Ucrânia, o pacto europeu de migração.

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Guterres quer ter Merkel como conselheira na ONU

  • Joana Abrantes Gomes
  • 17 Janeiro 2022

O secretário-geral da ONU convidou Angela Merkel para liderar um conselho consultivo sobre a gestão de bens públicos globais, estando ainda à espera de resposta da ex-chanceler, noticia o Politico.

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, convidou a ex-chanceler alemã Angela Merkel para liderar um “conselho consultivo de alto nível” sobre como desenvolver e gerir bens públicos globais, tais como os oceanos ou a camada de ozono, avança esta segunda-feira o jornal Politico.

Guterres estará ainda à espera de resposta, mas a ideia é que a ex-chanceler, que deixou o Governo alemão nos últimos meses de 2021, dê seguimento ao relatório da ONU “A Nossa Agenda Comum”, publicado em setembro, no 75.º aniversário da organização, e que consiste numa visão do futuro sobre os próximos 25 anos, com 12 áreas principais de ação.

Por outro lado, alguns diplomatas da organização gostariam de ver Merkel a chefiar a Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, visto que o mandato de seis anos da mexicana Patricia Espinosa termina no verão. Este organismo é responsável por gerir os tratados climáticos e por organizar as Conferências do Clima.

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Diário de campanha: A brincadeira de Rui Rio e a viagem de Costa na Ryanair

  • Tiago Lopes
  • 17 Janeiro 2022

A campanha para as legislativas arrancou este fim de semana com muita polémica à mistura. Rui Rio é o protagonista deste primeiro "Diário de campanha nas redes".

Com o avançar da pandemia, os partidos políticos tiveram de se adaptar a uma campanha eleitoral mais digital. O ECO vai resumir diariamente, até às eleições, tudo o que de mais importante foi dito pelos principais intervenientes na corrida às legislativas.

A “brincadeira” de Rio no Twitter

Tudo começou depois de Rui Rio escrever no Twitter que António Costa tinha arranjado “uma forma airosa de evitar ter de fazer o que sabe que não é bom para Portugal; ter de votar nele próprio”. A publicação do líder do PSD surgiu no seguimento de uma notícia que dava conta de que o adversário socialista se tinha inscrito para votar antecipadamente no Porto no dia 23 de janeiro (Rui Rio nasceu no Porto e foi presidente da Câmara).

António Costa não demorou a reagir e, em declarações aos jornalistas, nos Açores, disse que “Rui Rio tinha obrigação de saber o que era o voto antecipado”. “Se resolveu disfarçar o seu desconhecimento como tendo sido uma graçola, pronto, é uma graçola. Mas enfim, eu não creio que propriamente um político afirme a sua credibilidade com graçolas. Eu acho que a nossa credibilidade afirma-se procurando responder com seriedade aos problemas do país”, criticou.

Rui Rio não desistiu e voltou ao Twitter para reagir à reação de Costa. “Que mau humor”, escreveu.

O presidente do PSD ainda tentou justificar a intervenção, garantindo que se tratou de uma “brincadeira”, mas a verdade é que o comentário inicial motivou um coro de críticas do próprio PS, mas também de vários elementos do Bloco de Esquerda.

O socialista Pedro Delgado Alves respondeu de imediato à publicação de Rio, onde aproveitou para esclarecer que “António Costa vai votar para o círculo de Lisboa, onde está recenseado”.

A secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, pediu “seriedade e responsabilidade” nos comentários em torno do assunto. “Podemos rir dos disparates, da ignorância, do topete e até do atrevimento… Mas a situação é séria.”

O Bloco de Esquerda acusou Rui Rio de desconhecer a lei eleitoral. “E diz Rui Rio que andou anos a preparar-se para ser primeiro-ministro! Devia ter começado por ler a lei eleitoral, poupava-se a esta figura ridícula”, escreveu Pedro Filipe Soares.

De uma forma mais pedagógica, o socialista Porfírio Silva explicou que “não é assim que funciona”. “É só para informar que me inscrevi no voto antecipado em Aveiro para poder votar em mim. Ah, não, não é assim que funciona -. mas isso já o Sr. deve ter percebido ao longo do dia. Não é todos os dias que se aprende alguma coisa de borla…”, ironizou.

Mariana Mortágua também dedicou um post a comentar o tema: “O voto antecipado é em urna e não vale menos do que o voto no dia 30. Não é meio voto nem voto a três quartos. O que é desnatada é a visão de democracia dos candidatos a PM [primeiro-ministro] que o tentam desvalorizar, sabendo que no dia 30 teremos parte da população isolada.”

André Ventura juntou-se à conversa com uma mensagem mais em linha com o de Rui Rio. Só não motivou tantas críticas.

Rio, ‘round two

Depois de um arranque de campanha atribulado, Rui Rio voltou ao ataque esta segunda-feira e, agora, o alvo foi o ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos, que recentemente respondeu no Twitter à posição do líder do PSD sobre o dossiê da TAP.

“A solução de Rio é que a TAP, empresa com 50% de capital público, ‘enfiasse’ um calote aos credores, incluindo empresas portuguesas e cidadãos nacionais que tinham obrigações. Um homem que pensa assim não pode ser” primeiro-ministro, escreveu Pedro Nuno Santos.

Agora, Rui Rio vem recordar declarações com mais de dez anos do ministro das Infraestruturas, que terá afirmado: “A primeira responsabilidade de um primeiro-ministro é tratar do seu povo. Na situação em nós vivemos, estou-me marimbando para os credores e não tenho qualquer problema, enquanto político e deputado, de o dizer.”

Costa vooa em campanha para os Açores na… Ryanair

A notícia que deu conta que António Costa, ironicamente, viu-se obrigado a viajar para os Açores a bordo da Ryanair motivou um rol de comentários nas redes sociais.

João Cotrim Figueiredo, presidente da Iniciativa Liberal (IL), foi um dos primeiros a comentar o tema. “Costa voou na Ryanair para os Açores e não numa companhia pública. A desculpa é que de manhã não havia voo na TAP (nem SATA). Costa, na prática, a dar razão à IL quando diz que a TAP não assegura coesão territorial alguma”, escreveu o responsável no Twitter.

Também o social-democrata Duarte Marques comentou a referida notícia: “Felizmente, no tempo [do] Governo PSD, liberalizou-se o espaço aéreo nos Açores. De outro modo, o Dr. António Costa não teria conseguido ir na Ryanair, como foi esta manhã, a preços mais baixos do que os da TAP.”

O “Diário de campanha nas redes” é uma rubrica diária sobre os acontecimentos que estão a marcar a campanha eleitoral nas redes sociais.

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Lisboa no vermelho penalizada pelo BCP

Bolsa de Lisboa encerrou a primeira sessão da semana em terreno negativo, penalizada pelas ações do BCP. Setor energético travou uma queda mais acentuada do índice.

A bolsa nacional encerrou a primeira sessão da semana com perdas, penalizada pelos títulos do BCP, que caíram mais de 2%. A GreenVolt e a EDP também acabaram por pressionar o desempenho do índice. Contudo, outras cotadas do setor energético, nomeadamente a Galp Energia e a EDP Renováveis, acabaram por travar uma descida mais acentuada da bolsa. Lisboa contrariou, assim, a tendência europeia.

O PSI-20 perdeu 0,04% para 5.634,78 pontos, com apenas seis cotadas no verde. A Jerónimo Martins brilhou ao subir 1,34% para 21,2 euros, naquela que foi a maior subida desta sessão. Destaque ainda para a Galp Energia, que avançou 0,22% para 9,826 euros, e para a EDP Renováveis, que subiu 0,52% para 19,28 euros, impedindo o índice de desvalorizar ainda mais.

A pressionar o desempenho da bolsa nacional estiveram os títulos do BCP, que recuaram 2,35% para 0,1665 euros, representando a maior descida desta sessão. Destaque ainda para a GreenVolt, que desvalorizou 0,81% para 6,1 euros, enquanto a EDP caiu 0,24% para 4,486 euros. A Navigator perdeu 0,9% para 3,316 euros, acompanhada pela Altri que recuou 0,18% para 5,625 euros.

Esta segunda-feira, destaque ainda para as ações do Credit Suisse, que perderam 2,43% para 9,31 francos suíços, no dia em que foi noticiado que o português Horta Osório renunciou ao cargo de chairman da instituição, oito meses depois de ter assumido as funções. Esta decisão acontece depois de o banqueiro ter admitido ter quebrado as regras de isolamento ao voar de Londres para Zurique a 28 de novembro.

Face a estas cotações, Lisboa acabou, assim, por contrariar a tendência de ganhos que se vive no resto da Europa. O índice de referência europeu, Stoxx-600, valorizou 0,75% para 484,76 pontos, acompanhado pelos índices espanhol e francês que subiram 0,38% e 0,82%, respetivamente.

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32% das empresas esperam atingir níveis pré-pandemia só em 2023 ou mais tarde

Cresceu a fatia de empresas que esperam chegar aos níveis pré crise sanitária só em 2023 ou mais tarde, indicam os dados apresentadas pelo CIP e pelo Instituto Universitário de Lisboa

Cerca de 32% das empresas considera que só em 2023 ou até mais tarde conseguirão atingir níveis económicos semelhantes aos que registavam antes da crise pandémica. Este número foi apresentado pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) e representa um aumento de nove pontos percentuais (p.p) da fatia de empresas com esta expectativa quanto ao futuro, face a novembro. Ou seja, há agora uma maior percentagem de empresas a acreditar que a recuperação acontecerá mais tarde.

De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, em janeiro de 2022, 26% das empresas inquiridas consideram já ter atingido um nível económico semelhante àquele que verificavam antes da pandemia, 6% esperam que tal aconteça ainda no primeiro semestre deste ano e 16% apontam para o segundo trimestre de 2022. Face a novembro de 2021, regista-se um crescimento de todas estas fatias: dois pontos percentuais, três pontos percentuais e três pontos percentuais, respetivamente.

No entanto, cresceu também, entre o penúltimo mês de 2021 e o primeiro de 2022, o grupo de empresas que acreditam que só em 2023 ou até mais tarde atingirão os níveis pré-Covid-19. Em novembro, 21% das inquiridas tinham essa expectativa. Em comparação, em janeiro, cerca de 32% admitem fazer agora essa previsão.

“Setorialmente a dispersão de respostas é uma evidência, com destaque para 26% considerarem que já se atingiu uma atividade semelhante ao período antes da pandemia. Contudo, 32% consideram que será só em 2023 ou mais tarde“, é destacado no inquérito Sinais Vitais.

Por outro lado, em termos regionais, as perspetivas de futuro são “um pouco piores“, com apenas 12% das empresas a considerar que já foi atingido o nível pré pandemia. Em contraste, 35% referem que só em 2023 ou até depois será possível ter um nível económico semelhante ao anterior à pandemia, tendo essa fatia crescido nove pontos percentuais face a novembro de 2021.

Ainda quanto ao futuro, as expectativas de vendas das empresas inquiridas é “positiva”, com 43% a esperarem um aumento, no primeiro trimestre de 2022. Isto quanto, há um ano (período marcado por severo agravamento da pandemia e das restrições a ela associadas) 23% das empresas antecipavam uma diminuição. “Esta perspetiva positiva é sobretudo verificada nas grandes empresas e nas médias empresas“, detalham a CIP e o ISCTE. De modo geral, indicam os dados agora divulgado, as empresas que esperam aumentar vendas projetam um acréscimo médio de 23% do seu volume de negócios.

Já no que diz respeito aos recursos humanos, em todas as tipologias de empresa predomina a expectativa de manter o número de postos de trabalho, no início deste ano. “Nas grandes empresas e nas médias, a expectativa de aumento do número de postos de trabalho é superior à média nacional”, é sublinhado no barómetro. Face ao mês anterior, verifica-se, de forma geral, uma melhoria: hoje a fatia de empresas que espera aumentar o número de emprego durante o primeiro trimestre do ano é mais expressiva.

Por outro lado, em termos de investimento, as expectativas para o primeiro trimestre do ano estão em linha com as que tinham sido registadas em novembro, com 30% das empresas a pensar investir mais do que em 2019 (estimando um acréscimo médio de 35%) e 49% a projetar a manutenção face a esse nível.

O barómetro apresentado esta segunda-feira dá conta ainda que, no início de 2022, 84% das empresas consideram que os programas de apoio estão aquém ou muito aquém do que necessitam, quando em novembro 87% eram dessa opinião. Além disso, 71% dos empresários ouvidos dizem que os programas de apoio são burocráticos ou muito burocráticos, “sendo que apenas 6% de todos as empresas consideram que são pouco ou nada burocráticos”.

Convém esclarecer que, da amostra de empresas inquiridas, 64% garantem não ter apresentado candidaturas a apoios à economia nos últimos três meses, sobretudo por não preencher as condições necessárias de elegibilidade e por não necessitar desses subsídios.

Já numa altura em que o número de infeções tem aumento de forma significativa, diminuiu em um ponto percentual (para 92%) a fatia de empresas que estão em pleno funcionamento e aumentou em um ponto percentual as que estão encerradas, face a novembro. De notar que entre 25 de dezembro e 14 de janeiro, uma série de atividades (bares e discotecas, por exemplo) estiveram obrigadas a fechar, para conter a escalada dos casos de Covid-19.

Por outro lado, o número de empresas respondentes que não têm este mês ninguém em teletrabalho representa a maioria (54%) e apenas 10% das empresas tem a totalidade dos colaboradores em teletrabalho. Ora, entre 25 de dezembro e 14 de janeiro, a adoção do teletrabalho foi obrigatória, para as funções compatíveis, mesmo na ausência de um acordo entre o empregador e o trabalhador. Este número apresentado pela CIP e pelo ISCTE pode ser explicado, contudo, pela composição da amostra: 423 empresas, sendo que 48% estão ligadas à indústria e energia, 12% ao comércio e 23% aos outros serviços, isto é, setores onde o teletrabalho é mais inviável.

O inquérito divulgado esta segunda-feira é o décimo nono feito no âmbito do “Projeto Sinais Vitais”, desenvolvido pela CIP em parceria com o Marketing FutureCast Lab do ISCTE. A recolha desta informação foi feita entre 4 e 12 de janeiro.

CIP apela a que partidos sejam “pragmáticos”

Seja qual for o resultado da ida às urnas de 30 de janeiro, o apelo da CIP é que os partidos “sejam pragmáticos e encontrem soluções“, adiantou esta segunda-feira Armindo Monteiro, na apresentação do referido barómetro.

O responsável sublinhou, além disso, que as eleições poderão mesmo provocar “muitas dificuldades“, caso os partidos fiquem a olhar para as suas próprias agendas e não se dediquem a servir o país. “Sem clareza e com indefinição política, os investimentos serão reduzidos ou adiados“, avisou Armindo Monteiro, acrescentando que Portugal não é a Alemanha no sentido em que por cá as empresas não têm as condições para esperar durante meses por uma solução de Governo. “O país não aguenta mais um trimestre que não seja um acelerador da economia“, defendeu.

“Hoje existe um défice de riqueza em Portugal. Quem cria não é o Estado. São as empresas e as famílias. São elas que vão sentir com maior intensidade o resultado destas eleições“, salientou o responsável da CIP. “Não se distribui o que não se cria”, enfatizou o mesmo.

Já sobre a falta de recursos humanos, Armindo Monteiro notou que esta é uma questão transversal a todos os setores e que não passa unicamente pelos salários, já que vários outros países estão a sentir o mesmo obstáculo apesar de oferecerem condições diferentes aos trabalhadores. “Não temos os recursos humanos suficientes para potenciar o crescimento“, alertou o responsável.

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Galp Solar é a nova marca da empresa para acelerar venda de painéis solares

  • Capital Verde
  • 17 Janeiro 2022

A nova marca chama-se Galp Solar e vai ficar com os 4.000 clientes de energia fotovoltaica para autoconsumo que antes estava a cargo da sua subsidiária ei energia independente. 

Um ano depois de ter lançado a sua subsidiária ei energia independente para o desenvolvimento e comercialização de sistemas solares fotovoltaicos para autoconsumo, que conquistou cerca de 4000 clientes empresariais e domésticos em Portugal e Espanha, a Galp vem agora anunciar a criação de uma nova marca que concentra a oferta deste tipo de soluções.

Chama-se Galp Solar e vai ficar com todo o portefólio de energia fotovoltaica para autoconsumo que antes estava a cargo da sua subsidiária ei energia independente.

“Unir forças com a Galp é uma enorme oportunidade para explorarmos sinergias que nos permitam construir uma economia mais descarbonizada e para oferecermos soluções cada vez mais completas, inovadoras e competitivas aos nossos clientes,” afirma Ignacio Madrid, CEO da Galp Solar.

Os sistemas fotovoltaicos instalados agora integrados na Galp Solar representam uma potência instalada superior a 11 MW, que permitirão uma redução estimada de 98 mil toneladas de CO2 equivalente.

“O relacionamento que temos com a energia, enquanto empresas ou consumidores particulares, está a mudar a uma velocidade admirável,” afirma Teresa Abecasis, administradora executiva e COO Comercial da Galp. “Através da Galp Solar, ganhamos a agilidade e a simplicidade para desenvolvermos serviços mais flexíveis, integrados e inovadores a caminho de um mundo mais próspero e mais limpo, que progride e avança na direção certa,” acrescenta. De acordo com a empresa, produzir a própria energia permite poupanças de até 40% no setor residencial e de 30% no empresarial.

A Galp é atualmente o terceiro principal produtor de energia fotovoltaica da Península Ibérica, com uma capacidade instalada em operação superior a 1 GW, numa carteira total de 4,7 GW que inclui projetos em desenvolvimento em Espanha, Portugal e Brasil. A empresa ambiciona atingir 4 GW em operação até 2025 e 12 GW até 2030.

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Maiores de 40 anos já podem agendar dose de reforço contra a Covid

A partir desta segunda-feira, os cidadãos com mais de 40 anos já podem fazer o auto-agendamento da dose de reforço contra a Covid.

Os utentes com mais de 40 anos já podem fazer o auto-agendamento da dose de reforço contra a Covid, independentemente da vacina que tenham tomado no esquema vacinal primário.

Esta indicação já consta na página do Governo dedicada à Covid-19. Este alargamento permite, assim, que as pessoas entre os 40 e os 45 anos possam também agendar a dose de reforço contra a Covid, dado que até agora esta possibilidade estava apenas disponível para os utentes com idade igual ou superior a 45 anos.

A partir desta segunda-feira, os utentes com mais de 40 anos já podem agendar a dose de reforço contra a Covid, independentemente da vacina que tenham tomado no esquema vacinal primárioFonte: Portal SPMS

Paralelamente, desde a passada quinta-feira está também disponível o auto-agendamento da dose de reforço contra a Covid para todos os maiores de 18 anos, que tenham tomado a vacina de dose única da Janssen há mais de 90 dias, bem como da dose de reforço contra a Covid e/ou Gripe para os maiores de 60 anos.

À semelhança no que aconteceu com a vacinação primária completa, através deste agendamento online, os utentes podem escolher a data, bem como o local onde pretendem ser inoculados. Caso não exista vaga podem optar por por ficar em lista de espera ou, até, escolherem outro posto de vacinação. Posteriormente, vão receber um SMS para confirmarem o agendamento proposto.

Desde que arrancou o plano de vacinação contra a Covid, Portugal já administrou mais de 20 milhões de doses contra a Covid. Atualmente, há mais de 8,7 milhões de portugueses com o esquema vacinal primário completo, dos quais mais de 3,8 milhões têm já a dose de reforço, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pela DGS.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h04)

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