Empresas antecipam aumento de 6,5% das exportações de bens em 2022

A subida dos preços em 2021 empolou as exportações nesse ano. A expectativa das empresas é que as exportações de bens continuem a crescer em 2022, superando o valor pré-pandemia.

As empresas estão confiantes que 2022 será um ano de forte recuperação, após dois anos de impacto da crise pandémica. A perspetiva que têm é de que as exportações de bens vão crescer 6,5% este ano, em comparação com 2021, de acordo com os resultados do inquérito feito pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que foi divulgado esta terça-feira.

As empresas perspetivam um acréscimo nominal de 6,5% nas suas exportações de bens em 2022 face ao ano anterior“, revela o gabinete de estatísticas, detalhando que “as empresas esperam um acréscimo de 7,7% nas exportações para os mercados Extra-UE e de 6% para os países Intra-UE”. Ou seja, o maior crescimento em 2022 será nas exportações para países fora da União Europeia.

A confirmar-se a expectativa das empresas, as exportações de bens de 2022 serão superiores às registadas no período pré-pandemia.

“Por Grandes Categorias Económicas (CGCE) destacam-se as exportações de máquinas, outros bens de capital (exceto o material de transporte) e seus acessórios (+9,3%) e os produtos alimentares e bebidas (+5,3%)”, detalha o INE.

Num comentário aos números das exportações até novembro, ministro da Economia considerou esta segunda-feira que “são resultados impressionantes compatíveis também com grande crescimento do emprego, mas também o crescimento muito significativo do crescimento empresarial”.

Para o conjunto de 2021, as expectativas das empresas é que as exportações de bens tenham crescido 13,5%, após a queda de 10,3% em 2020. Porém, os números entre janeiro e novembro até mostram um número maior: uma subida de 17,6%, influenciado pelo “forte crescimento de preços”, segundo o INE. Será preciso esperar mais um mês para conhecer o número final.

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Maior consumo baixa taxa de poupança na Zona Euro para 15%

Ainda assim, é a mais alta taxa de poupança das famílias entre 1999 e 2019, antes da pandemia. Reabertura da economia incentivou uma maior utilização do rendimento para o consumo.

A taxa de poupança na Zona Euro caiu para 15% no final do terceiro trimestre de 2021, menos 4 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. É a taxa mais baixa desde o início da pandemia, no primeiro trimestre de 2020, de acordo com o Eurostat.

“É, ainda assim, mais alta do que qualquer valor desde o início da série até ao surgimento da pandemia, entre 1999 e 2019”, assinala o gabinete de estatísticas europeu esta terça-feira.

A pandemia obrigou os Governos em toda a região a confinamentos durante 2020 e também em alguns períodos de 2021, o que condicionou fortemente a atividade de consumo das famílias. Porém, com os planos de vacinação em curso, a reabertura das economias ao longo do ano passado permitiu uma normalização da atividade e uma maior utilização do rendimento disponível para o consumo.

A descida da taxa de poupança é explicada pelo consumo, que subiu 5,8%, enquanto o rendimento disponível bruto aumentou a uma taxa baixa, em 0,8%”, detalha o Eurostat.

Em Portugal, a taxa de poupança está abaixo da média do euro, situando-se nos 11,3% do rendimento disponível no terceiro trimestre, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). Como na Zona Euro, a taxa portuguesa também está em queda.

A quebra na poupança na Zona Euro ocorreu simultaneamente com o aumento do investimento das famílias, cuja taxa subiu de 9,4% para 9,6% no terceiro trimestre, o valor mais alto desde 2009.

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Do IVAucher ao IRC, a AHRESP tem 20 propostas para relançar a economia

A AHRESP defende que é "absolutamente essencial que o próximo Governo promova um alinhamento estratégico com vista à recuperação e desenvolvimento do tecido empresarial".

Prolongar o IVAucher, reduzir a taxa do IRC e avançar com incentivos à procura ativa de emprego. Estas são algumas das propostas da AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, para o relançamento da economia, que serão apresentadas aos partidos políticos.

Para a AHRESP, é “absolutamente essencial que o próximo Governo promova um alinhamento estratégico com vista à recuperação e desenvolvimento do nosso tecido empresarial, decisivo para a retoma da economia nacional”, explica a associação em comunicado. Assim, decidiram avançar com 20 propostas assentes em cinco eixos: incentivo ao consumo, fiscalidade, capitalização das empresas, qualificação e dignificação do emprego, legislação laboral e contratação coletiva.

O primeiro eixo contempla a prorrogação, adaptação e reforço do programa IVAucher, que foi criado no verão passado para incentivar o consumo nas áreas do alojamento, restauração e cultura. Já na fiscalidade, destacam-se medidas como a aplicação temporária (no ano 2022) da taxa reduzida de IVA nos Serviços de Alimentação e Bebidas, a isenção de tributação na afetação/desafetação de imóveis à atividade de Alojamento Local e a redução da taxa do IRC e do IRS.

Quanto à capitalização das empresas, a AHRESP defende a necessidade de instrumentos financeiros para a redução do endividamento das empresas, bem como de novos investimentos e requalificação das empresas. Já no que diz respeito à qualificação e dignificação do emprego, a associação propõe mecanismos/plataformas de apoio à contratação de recursos humanos, um incentivo à procura ativa de emprego e um programa de formação de curta duração.

Finalmente, na legislação laboral e contratação coletiva, a lista de propostas contempla mecanismos de flexibilidade e adaptabilidade no funcionamento das empresas das atividades do Turismo, bem como o alargarmento do âmbito da Contratação Coletiva a normas específicas de cada atividade.

Veja as 20 propostas:

1. Prorrogação, adaptação e reforço do programa IVAucher
2. Aplicação temporária (no ano 2022) da taxa reduzida de IVA nos Serviços de Alimentação e Bebidas
3. Reposição integral (a partir de 2023), da totalidade dos serviços de alimentação e bebidas, na taxa intermédia de IVA
4. Isenção de tributação na afetação/desafetação de imóveis à atividade de Alojamento Local
5. Extinção do Pagamento Especial Por Conta (PEC)
6. Redução da taxa do IRC
7. Redução da taxa do IRS
8. Não agravamento da tributação autónoma no caso de prejuízos fiscais
9. Regime excecional de reporte dos prejuízos fiscais de 2021 para anos anteriores (tax losses carry back)
10. Emissão de declarações de não dívida, com a situação regularizada, para valores residuais
11. Instrumentos financeiros para a redução do endividamento das empresas;
12. Novos investimentos e requalificação das empresas;
13. Mecanismos/plataformas de apoio à contratação de recursos humanos;
14. Incentivo à procura ativa de emprego;
15. Programa de formação de curta duração;
16. Campanhas de valorização e dignificação das profissões do turismo;
17. Mecanismos de flexibilidade e adaptabilidade no funcionamento das empresas das atividades do Turismo;
18. Estabilidade Legislativa;
19. Dinamizar a Contratação Coletiva;
20. Alargar âmbito da Contratação Coletiva a normas específicas de cada atividade.

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Carla Nóbrega é a nova financial unit director da PHC

Profissional está há 20 anos ligados à empresa, onde entrou em 2001 como técnica de controlo de qualidade.

Carla Nóbrega é a nova financial unit director da filial portuguesa da PHC Software. A nova responsável está há 20 anos ligada à companhia. Reforça quadros de liderança da empresa onde 40% dos cargos são ocupados por mulheres.

“É um gosto enorme crescer profissionalmente e pessoalmente numa empresa que é para mim uma segunda casa,” afirma Carla Nóbrega, citada em nota de imprensa. “A PHC Software é não só um dos players de referência de software de gestão, como também uma empresa que valoriza cada vez mais o bem-estar dos seus colaboradores, por isso tem sido muito gratificante fazer o meu percurso nesta empresa e sentir na pele a diferença que este tipo de gestão proporciona na cultura de empresa criada”, acrescenta.

Carla Nóbrega iniciou o seu percurso profissional como técnica de controlo de qualidade em 2001, onde exerceu funções de gestora do software PHC CS, acompanhando a evolução dos produtos junto dos clientes finais. Mais tarde chegou a diretora da unidade de negócio cloud e, há há três anos, tornou-se billing & supply unit director, com responsabilidade de faturação e fornecimento de software, caminhando em direção ao atual cargo de diretora financeira.

Agora, assume o desafio como financial unit director. “Esta nova posição enquadra-se no percurso de crescimento da PHC Software, que se encontra focado numa estratégia nacional e internacional de trazer as melhores soluções tecnológicas de gestão para as empresas. Adicionalmente, espelha equidade de oportunidades na empresa, onde 45% dos colaboradores são mulheres e 40% dos cargos de liderança são assumidos por estas“, refere a empresa.

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Já há novas regras para a reestruturação de empresas

Estas alterações legislativas, que transpõem a lei europeia, fazem parte dos compromissos firmados entre o Governo português e a Comissão Europeia no âmbito do PRR.

Já foi publicado em Diário da República o diploma que determina as novas regras da reestruturação de empresas para revitalização económica. Esta alteração legislativa partiu de uma proposta do Governo, que foi aprovada na Assembleia da República em novembro e promulgada por Marcelo Rebelo de Sousa no dia de Natal.

A lei “estabelece medidas de apoio e agilização dos processos de reestruturação das empresas e dos acordos de pagamento, transpõe a Diretiva (UE) 2019/1023, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de junho de 2019, e altera o Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, o Código das Sociedades Comerciais, o Código do Registo Comercial e legislação conexa”, lê-se no diploma.

Estas alterações legislativas, que transpõem a lei europeia, fazem parte dos compromissos firmados entre o Governo português e a Comissão Europeia no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O Executivo argumenta que os processos de insolvência de empresas continuam a afetar as condições de competitividade da economia nacional e que estas mudanças agilizam os procedimentos relacionados com as insolvências, nomeadamente os pagamentos a credores.

Para as empresas que queiram avançar com um Processo Especial de Revitalização (PER), é agora previsto um período de quatro meses (prorrogáveis por mais um) durante o qual podem negociar um plano com os credores e terão suspensas as execuções de dívidas.

Esta lei entra em vigor 90 dias após a publicação, e aplica-se a novos casos e também àqueles já em curso, segundo determina o diploma. Contempla ainda um regime transitório, que faz com que algumas mudanças se apliquem apenas aos processos instaurados após a entrada em vigor da lei.

Insolvência pessoal diminui para três anos a partir de abril

Entre as alterações contempladas neste diploma, que entram em vigor em meados de abril, fica determinado que, no caso de particulares que se apresentem à insolvência, passam a ter três anos em que ficam limitadas na vida financeira, ficando livre das dívidas no final (antes, estavam previstos cinco anos).

“Se o devedor for uma pessoa singular pode ser-lhe concedida a exoneração dos créditos sobre a insolvência que não forem integralmente pagos no processo de insolvência ou nos três anos posteriores ao encerramento deste”, lê-se na lei.

Para as famílias, prevê-se, também a possibilidade de serem apreendidos ou vendidos bens que tenham, no final, com o valor entregue aos credores, para evitar situações de enriquecimento sem causa. As novas regras devem aplicar-se não só aos novos casos, mas também aos processos pendentes.

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Antas da Cunha Ecija promove Ana Bastos a sócia

A nova sócia da Antas da Cunha Ecija integrou a sociedade em 2018 e é coordenadora das áreas de TMT/Privacidade e Cibersegurança.

A sociedade de advogados Antas da Cunha Ecija reforçou a equipa de sócios com a nomeação de Ana Bastos. A advogada integrou a sociedade em 2018 e é coordenadora das áreas de TMT/Privacidade e Cibersegurança.

Esta promoção é o justo reconhecimento pelo trabalho excecional que tem vindo a ser desenvolvido pela Ana, em prol dos nossos clientes, desde que ingressou na sociedade e, muito particularmente, pelo empenho que tem demonstrado ao longo dos últimos dois anos e meio, em colocar o nosso escritório do Porto no “radar” do tecido empresarial nortenho“, sublinhou Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha Ecija.

Ana Bastos é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e formada em Marketing Digital pela academia APTHUS. Antes de integrar a sociedade em 2018, Ana Bastos trabalhou no IMPACTING GROUP, grupo composto por cinco empresas tecnológicas e de marketing digital (Adclick, Beeleads, EmailBidding, SMARKIO e Impacting Digital) onde foi Head of Legal Department e DPO. Do seu percurso profissional, destaque ainda pela sua passagem pela DELOITTE, onde exerceu funções de Consultora Fiscal. É, desde 2014, certificada em Google Adwords.

A nova sócia possui 18 anos de experiência nas áreas de TMT/Privacidade e Cibersegurança. Em 2021 foi distinguida no âmbito dos “Iberian Lawyer IP & TMT Awards” como “Lawyer of the Year” na categoria de “Media”. Na mesma cerimónia, a Antas da Cunha Ecija & Associados venceu o prémio de “Law Firm of the Year” nas categorias de “Information Tecnology” e “Privacy”.

“A Ana, para além de reunir qualidades humanas de excelência, é uma referência incontornável na sua área de atuação, uma área nuclear da nossa atividade. Nesse sentido, esta promoção, para além de natural e inteiramente merecida, certamente revelar-se-á uma grande mais-valia para a sociedade”, conclui Fernando Antas da Cunha.

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Faleceu o sócio da VCA Paulino Brilhante Santos

O velório terá lugar na quarta-feira às 19h00 na Igreja São João de Deus na Praça de Londres e a missa na quinta-feira às 10h30.

O sócio da Valadas Coriel & Associados (VCA), Paulino Brilhante Santos, faleceu, aos 61 anos, devido a uma queda nas instalações da IP. “A advocacia acaba de perder um grande causídico. Eu acabo de perder um grande amigo”, afirma João Valadas Coriel, managing partner da VCA.

“Sportinguista ferrenho, conhecido pela sua irreverência e personalidade indomável, Paulino Brilhante Santos deixa uma marca indelével na advocacia portuguesa e internacional“, refere a VCA.

Paulino Brilhante Santos era sócio da VCA desde 2011. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e advogado especialista em Direito Fiscal, era coordenador do departamento Fiscal, Energia e Projetos Internacionais da sociedade, tendo estado recentemente envolvido em vários projetos com a Comissão Europeia através do network Grimaldi Alliance.

Estagiou com Medina Carreira, ingressou na Arthur Andersen, teve escritório próprio com Vítor Félix, integrou o Grupo Legal Português, precursor dos grandes escritórios de advocacia portugueses, trabalhou na missão das Nações Unidas no Kosovo e na Miranda & Associados. Foi dos primeiros advogados a quem foi reconhecido o grau de especialista em Direito Fiscal e foi, desde a primeira hora, árbitro no CAAD.

Assessorou governos e grandes empresas em operações de privatização, parcerias público privadas e concessões. Adquiriu experiência relevante em projetos de reforma legal, institucional e fiscal de vários países, tendo trabalhado em países como Angola, Brasil, Jordânia, Libéria, Moçambique, Nicarágua, Kosovo, Rússia e Ucrânia.

“O Paulino fazia jus ao seu nome: era verdadeiramente Brilhante. Polemista, dono de uma cultura enciclopédica, era das pessoas mais interessantes que alguma vez conheci e com quem tive o gosto de trabalhar. Íntegro, obstinado, irreverente, extremamente inteligente e de uma generosidade incomensurável, o Paulino era também, e acima de tudo, um amigo do seu amigo e um Ser com um coração gigante”, refere João Valadas Coriel.

O managing partner da VCA, acrescenta que “neste momento de profunda dor para todos nós, toda a equipa da VCA endereça um abraço de enorme solidariedade à sua família, principalmente à sua mãe e à sua irmã“. João Valadas Coriel termina, afirmando: “Hoje, a advocacia portuguesa está de luto”.

O velório terá lugar na 4ª feira (12 de janeiro) às 19h00 na Igreja São João de Deus na Praça de Londres (aberto a todos) e a missa terá lugar na 5ª feira (13 de janeiro) às 10h30.

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Jerónimo de Sousa internado quarta-feira para cirurgia urgente

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Janeiro 2022

Líder do PCP será internado na quarta-feira para uma cirurgia urgente a uma estenose na carótida interna esquerda. Jerónimo de Sousa fica fora da campanha das legislativas durante dez dias.

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) vai ser internado na quarta-feira para uma cirurgia urgente, avançou a SIC Notícias e confirmou o ECO junto de fonte oficial do partido. Jerónimo de Sousa estará afastado da campanha eleitoral para as legislativas por dez dias, até ao final da próxima semana, sendo substituído por João Oliveira e João Ferreira nas ações de campanha nesse período.

Em comunicado, o gabinete do partido informa que o líder comunista, na sequência de exames médicos e de uma avaliação clínica, será submetido a uma “intervenção cirúrgica urgente da estenose carotídea (à carótida interna esquerda), que não pode ser adiada para depois das eleições”, pelo que será internado na quarta-feira, dia 12 de janeiro.

Inicialmente foi noticiado que a cirurgia teria lugar na quarta-feira, mas de acordo com a CNN Portugal, o procedimento será realizado na quinta-feira, após internamento.

Jerónimo de Sousa mantém a agenda para esta terça-feira, segundo a qual participará apenas no Encontro com membros de Organizações Representativas dos Trabalhadores, prevendo-se que, após ser operado, retome a sua intervenção política na campanha eleitoral em curso para as legislativas “no final da próxima semana”.

Ainda assim, a agenda do partido irá manter-se neste período, com João Ferreira e João Oliveira a substituírem o secretário-geral do PCP nas ações de campanha agendadas a partir de amanhã. No debate de quarta-feira, frente ao líder do PSD, Rui Rio, Jerónimo de Sousa será substituído por João Oliveira.

Segundo uma nota publicada na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa telefonou ao dirigente comunista para lhe desejar “que tudo corra bem e que possa ter uma rápida e boa recuperação”.

Já o primeiro-ministro, António Costa, desejou “as melhoras e uma pronta recuperação” a Jerónimo de Sousa. Em declarações transmitidas pela RTP3, o chefe de Governo e candidato socialista às legislativas considerou que se trata de “um momento triste para a campanha eleitoral, quando o líder de um partido importante, como é o PCP, por razões de saúde está impedido de prosseguir a campanha”.

António Costa disse ainda que já enviou uma mensagem ao líder comunista, com o qual espera “voltar rapidamente a contar com a sua colaboração ativa, (…) e a sua energia para a vida política nacional”.

A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda também desejou “uma rápida recuperação” a Jerónimo de Sousa, através de uma publicação na sua conta no Twitter. “Espero vê-lo em breve na campanha”, acrescentou Catarina Martins.

Na mesma rede social, o candidato do Livre às legislativas Rui Tavares desejou a Jerónimo de Sousa que “se restabeleça prontamente e bem”.

Em declarações à RTP3, o cirurgião cardiotorácico e cardiologista Manuel Antunes explicou que o procedimento cirúrgico a que Jerónimo de Sousa irá ser submetido tem um risco “muito baixo” e uma recuperação “quase imediata”, sendo feita com recurso a anestesia geral. “Penso que o dr. Jerónimo de Sousa vai estar retirado desta atividade durante os 10 dias mas apenas em termos de recuperação e por cautela”, afirmou o médico.

(Notícia corrigida às 13h36 com informação de que o internamento é na quarta-feira e a cirurgia deverá ocorrer na quinta-feira)

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Documento de extradição de Rendeiro já está traduzido e com a PGR

Os documentos relativos ao pedido de extradição de João Rendeiro já foram traduzidos e entregues na Procuradoria-Geral da República.

A documentação relativa ao processo de extradição de João Rendeiro já está traduzida e na posse da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo avançou a CNN Portugal, o processo foi traduzido por uma equipa de tradução externa e entregue na PGR durante o fim de semana.

A tradução destes documentos engloba a sentença transitada em julgado, bem como os outros dois processos que estão em fase de recursos. As autoridades portuguesas têm até ao dia 20 de janeiro para enviar os documentos e evitar que Rendeiro seja libertado.

João Rendeiro está detido desde o dia 17 de novembro no estabelecimento prisional de Westville, província de KwaZulu-Natal. O ex-banqueiro estava fugido à Justiça há três meses e as autoridades portuguesas reclamam agora a sua extradição para cumprir pena em Portugal. Foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo o tribunal dado como provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros. Das três condenações, apenas uma já transitou em julgado e não admite mais recursos, com João Rendeiro a ter de cumprir uma pena de prisão efetiva de cinco anos e oito meses.

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Grupo Stellantis liderou mercado automóvel nacional em 2021

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Janeiro 2022

Em 2021, o conjunto de marcas da Stellantis vendeu um acumulado de 50.934 automóveis, o que corresponde a uma quota de 29% no mercado nacional.

No seu primeiro ano comercial em Portugal, o conjunto das nove marcas da Stellantis vendeu um total de 50.934 veículos, o que confirma os dados da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) que dão a liderança ao grupo no mercado automóvel nacional em 2021, com uma quota de 29%.

Essa liderança verifica-se também no mercado de veículos de passageiros (VP), em que a Stellantis vendeu 38.003 unidades, correspondente a uma quota de 25,9%, e no mercado de veículos comerciais ligeiros (VCL), com 12.931 unidades vendidas e 44,9% de quota. O grupo foi ainda líder na venda de veículos elétricos a bateria em Portugal, registando 2.826 unidades vendidas e uma quota de 21,3%.

Além disso, quatro das marcas da Stellantis figuram no “top 10” nacional de vendas de VP e VCL, nomeadamente a Peugeot, que liderou o mercado nacional em 2021, e a Citroën, a Fiat e a Opel. A Abarth, a Alfa Romeo, a DS Automobiles, a Jeep e a Maserati são as restantes marcas que fazem parte do grupo, sendo que a comercialização desta última em Portugal está a cargo de uma entidade autónoma.

“2021 foi um ano particularmente difícil no mercado português, que teve praticamente o mesmo volume de vendas de 2020 […]. Mas 2021 foi também o ano de nascimento da Stellantis e demonstrou já o potencial de sucesso do Grupo”, afirmou o diretor de operações da Stellantis Portugal, Pablo Puey, citado em comunicado. A empresa é liderada a nível internacional pelo português Carlos Tavares.ok

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Qual é o maior risco para a Humanidade? O fracasso da acção climática, diz o Fórum Económico Mundial

  • Capital Verde
  • 11 Janeiro 2022

Fracasso da acção climática, clima extremo, perda da biodiversidade. Estes são os três riscos globais mais severos que a Humanidade terá de enfrentar nos próximos 10 anos, diz o Global Risks Report

Com a chegada de 2022, entramos naquele que é o terceiro ano de pandemia. De acordo com o Global Risks Report, os riscos climáticos dominam neste momento todas as preocupações a nível global. A longo prazo, os principais riscos identificados pelo relatório que todos os anos é elaborado pelo Global Risks Advisory Board do Fórum Económico Mundial estão relacionados com o clima, e sobretudo com o fracasso da ação climática na próxima década. Ao mesmo tempo, as principais preocupações a curto prazo incluem clivagens sociais, crises de subsistência e deterioração da saúde mental.

Adicionalmente, a maioria dos especialistas acredita que uma recuperação económica mundial será volátil e desigual ao longo dos próximos três anos. A análise é realizada em parceria com a Marsh McLennan, SK Group e Zurich Insurance Group, Oxford Martin School (Universidade de Oxford), da Universidade Nacional de Singapura e do Wharton Risk Management and Decision Processes Center (Universidade da Pensilvânia).

No entanto, no relatório deste ano o principal risco identificado pelos líderes portugueses é a prolongada estagnação económica, seguida de crises da dívida e crises de empregabilidade. Ou seja, se em quase todo o mundo a sustentabilidade, e eventuais crises climáticas são uma das principais preocupações, em Portugal estes riscos nem entram no top cinco para os próximos anos.

O que realmente preocupa os líderes portugueses é a prolongada estagnação económica, as crises de dívida em grandes economias, o emprego e as crises de subsistência, a desigualdade digital e o colapso ou falta de sistemas de segurança social.

Top 3 Riscos Globais a Curto Prazo (nos próximos 2 anos):
• Clima extremo
• Crises de subsistência
• Fracasso da ação climática

Enquanto isso, no resto do mundo: “A crise climática continua a ser a maior ameaça a longo prazo que a humanidade enfrenta. Falhar no combate às alterações climáticas pode diminuir em um sexto o PIB mundial e os compromissos estabelecidos na COP26 continuam a não ser suficientes para atingir o objetivo dos 1,5ºC. Não é tarde demais para os governos e as empresas agirem perante os riscos que enfrentam e para impulsionarem uma transição inovadora, determinada e inclusiva, que proteja economias e pessoas”, disse Peter Giger, Group Chief Risk Officer do Zurich Insurance Group.

Já na sua 17ª edição, os resultados do Global Risks Report 2022 apontam o fracasso climático e a crise social como dois dos principais riscos globais já para este ano. A pandemia e as alterações climáticas são os fatores que mais contribuem para estas conclusões.

Top 3 Riscos Globais a Médio Prazo (nos próximos 2 a 5 anos)
• Fracasso da ação climática
• Clima extremo
• Erosão da coesão social

A análise mostra, ainda, que apenas um em cada seis especialistas está otimista e que apenas um em cada dez acredita que a recuperação mundial vai acelerar, segundo um inquérito feito a nível mundial. Adicionalmente, a maioria dos especialistas acredita que uma recuperação económica mundial será incerta e desigual ao longo dos próximos três anos.

Dentro do relatório são abordadas quatro áreas de riscos emergentes, nomeadamente a cibersegurança, a competição espacial, a transição climática desordenada e as pressões migratórias, todas elas com a necessidade de uma gestão global para que tenham sucesso.

Top 3 Riscos Globais a Longo Prazo (nos próximos 5 a 10 anos)
• Fracasso da ação climática
• Clima extremo
• Perda de biodiversidade

Por essa razão, o relatório incentiva os líderes a pensarem além do ciclo de relatórios trimestrais e a criarem políticas que façam a gestão de riscos e que moldem a agenda para os próximos anos.

Nesse sentido, Saadia Zadihi, Managing Director do World Economic Forum, afirma: “A saúde e disrupções económicas estão a agravar clivagens sociais. Os líderes globais devem juntar-se e adotar abordagens coordenadas com os vários públicos para resolver os desafios mundiais incessantes e criar resiliência antes da próxima crise”.

No caso das empresas, diz Carolina Klint, Risk Management Leader da Marsh Continental Europe, “à medida que recuperam da pandemia, estão, e bem, a focar-se na resiliência organizacional e nas referências ESG (Environmental, Social and Governance)”.

Top-10 Riscos Globais por Severidade (nos próximos 10 anos)
• Fracasso da ação climática
• Clima extremo
• Perda de biodiversidade
• Erosão da coesão social
• Crises de subsistência
• Doenças infeciosas
• Danos ambientais causados por humanos
• Crise de recursos naturais
• Crises da dívida
• Confrontos geoeconómicos

“Com as ameaças cibernéticas a crescer mais rapidamente do que a nossa capacidade de as erradicar permanentemente, torna-se claro que nem a resiliência nem a governação são possíveis sem planos de gestão de riscos cibernéticos credíveis e sofisticados. De igual modo, as organizações precisam de começar a perceber os riscos espaciais, particularmente o risco com satélites, dos quais nos temos tornado cada vez mais dependentes, dado o aumento das ambições e tensões geopolíticas”, rematou a especialistas.

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Bolt fecha ronda de investimento de 628 milhões de euros

A última ronda de investimento da Bolt, a maior da empresa, foi liderada pela Sequoia Capital, Fidelity Management e Research Company LLC.

A Bolt fechou uma ronda de investimento de 628 milhões de euros, anunciou a empresa esta terça-feira. Esta, que foi a maior ronda da app de mobilidade e entregas, tem como objetivo acelerar na “transição para uma mobilidade partilhada, promovendo a troca do automóvel particular por formas de transporte mais sustentáveis”.

A Sequoia Capital, Fidelity Management e Research Company LLC lideraram a ronda de investimento, que contou também com a participação da Whale Rock, Owl Rock (uma divisão da Blue Owl), D1, G Squared, Tekne, Ghisallo, e outras empresas, adiantou a Bolt, em comunicado. A avaliação da empresa, que é já um unicórnio, atingiu assim os 7,4 mil milhões de euros.

“Estamos a desenvolver parcerias com as cidades, no sentido de ajudar as pessoas a adotar hábitos de mobilidade mais sustentáveis, recorrendo a trotinetes e bicicletas, ou aos nossos serviços de carros TVDE, tendo como objetivo final a transformação das áreas urbanas em espaços mais sustentáveis e habitáveis”, sublinha Markus Villig, fundador e CEO da Bolt, citado em comunicado.

Os vários serviços da Bolt estão presentes em Portugal, sendo que o transporte TVDE cobre a totalidade do território português, enquanto as trotinetes elétricas estão disponíveis em Lisboa, Braga, Coimbra, Barcelos, Setúbal e Cascais, e a Bolt Food chega às casas na Grande Lisboa, Porto e Coimbra.

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