Lucros caem mas a culpa é das eleições nos EUA

  • Marta Santos Silva
  • 7 Novembro 2016

Mais de 80 empresas norte-americanas fazem referência às eleições para justificar as suas declarações trimestrais de lucros - desde as máquinas de lavar roupa aos pequenos-almoços.

Que as eleições nos Estados Unidos estavam a afetar o setor financeiro já se sabia, mas uma análise feita pela agência Reuters mostra agora que as próprias empresas também se estão a ressentir, ou pelo menos é o que elas dizem.

Executivos de mais de 80 empresas norte-americanas culparam as eleições para a Casa Branca ou referiram-se a elas de alguma forma nas suas chamadas com investidores e analistas acerca dos seus resultados trimestrais. Foi o que concluiu a Reuters após uma análise de uma quantidade massiva de transcrições de conversas telefónicas.

Nalguns casos, eram os participantes na chamada que perguntavam aos executivos pelos impactos das eleições nos resultados — mas muitas vezes eram os próprios gestores das empresas que diziam logo: “Acreditamos que [a quebra nas vendas] se deve ao enfraquecimento da confiança dos consumidores, principalmente por causa das eleições nos EUA”. Foram as palavras do CEO da Whirlpool, cujas vendas caíram 0,5% no terceiro trimestre de 2016 relativamente ao período homólogo.

A Whirlpool não está sozinha. A cadeia de cafetarias Dunkin’ Brands disse que os operadores do seu franchise estavam relutantes em abrir novas lojas antes de saber o resultado das eleições — devido ao seu potencial impacto no salário mínimo, devido às posições divergentes dos dois candidatos — e os hotéis Hilton e as lojas de mobília Ethan Allen também sublinharam a importância das eleições como ponto de pressão no clima económico.

"Acho que as empresas com resultados dececionantes estão à procura de desculpas convenientes.”

Michael James

Wedbush Securities

“Este ciclo de eleições… acho que tem sido invulgar, e uma consequência disso tem sido o abrandamento da economia, provavelmente de forma mais dramática do que eu vi na minha vida adulta”, disse o CEO da cadeia de hotéis Hilton, Christopher Nassetta, numa chamada com stakeholders. A cadeia reviu em baixa as suas previsões de lucro.

Analistas consultados pela Reuters, porém, veem esta justificação com ceticismo. “Acho que as empresas com resultados dececionantes estão à procura de desculpas convenientes”, disse Michael James, da Wedbush Securities. “Se é ou não verdade, já é discutível. Eu levo estas explicações com alguma desconfiança”.

E mesmo nas chamadas analisadas pela Reuters houve casos em que os diretores-executivos de empresas punham totalmente de parte o impacto das eleições nos seus lucros. O CEO da Graco, fabricante de equipamento para bombas de gasolina, disse mesmo: “Se ouvisse alguém na Graco a dizer-me que iam fazer um investimento nalguma coisa mas tinham mudado de ideias porque queriam ver o que ia acontecer com a eleição, acho que os despedia”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Os produtos mais bizarros com a marca Trump

  • Juliana Nogueira Santos
  • 30 Outubro 2016

Desde bifes a óculos, passando pelas bebidas energéticas. Trump é o homem dos sete ofícios e dos mil produtos, alguns deles bem estranhos.

Donald Trump é famoso por gostar de pôr o seu nome em muitas coisas, principalmente em grandes letras douradas: hotéis, centros comerciais, aviões, é só dizer um nome. Teve um reality show e marcou presenças em inúmeros episódios do programa de wrestling mais visto no mundo. Contudo, não são estas as coisas mais bizarras onde já colou o seu nome.

Desde bifes a candeeiros, mostramos na galeria abaixo as apostas menos ortodoxas de Trump.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Eleições EUA: Os robôs dão vitória a Trump, um candidato mais popular do que Obama

Um sistema de inteligência artificial que previu corretamente as últimas três eleições está a dar a vitória a Donald Trump. Esta máquina diz até que Trump é mais popular do que Obama foi em 2008.

A maior parte das sondagens dão vantagem a Hillary Clinton. Esta sexta-feira o The New York Times — que chega a um número final tendo em conta dezenas de sondagens — tem a candidata democrata à frente com 91% de possibilidade de ganhar face a 9% de Donald Trump. Mas há um sistema de inteligência artificial que prevê uma vitória do candidato republicano.

Desde 2004 que a corrida à Casa Branca é acompanhada de uma previsão de um sistema de inteligência artificial, o MogIA. A máquina foi desenvolvida pelo fundador da startup indiana Genic.ai, Sanjiv Rai, escreve a CNBC. Um dos pressupostos é que, com o acumular do tempo, o sistema fica cada vez mais inteligente.

O MogIA analisa 20 milhões de ‘data points’ e do respetivo ‘engagement’ de plataformas públicas dos Estados Unidos da América como a Google, o Facebook (incluindo o Facebook Live), a Twitter e o YouTube. A partir dessa análise tira as suas conclusões: para as eleições presidenciais de dia 8 de novembro, a aposta do MogIA é Donald Trump.

Se o Trump perder, esse resultado irá desafiar as tendências dos dados pela primeira vez nos últimos 12 anos.

Sanjiv Rai

Fundador do sistema de inteligência artificial MogIA

Porquê? A explicação principal é que Donald Trump tem um engagement na internet superior em 25% aos números de Obama em 2008. Isto pode ser explicado pela evolução do número de utilizadores online e pelo facto das primeiras eleições de Barack Obama terem sido também as primeiras a utilizar o social media para arrecadar votos.

Este sistema de inteligência artificial não só previu corretamente as últimas três eleições presidenciais como também acertou nos resultados das primárias do Partido Democrata e do Partido Republicano este ano.

No entanto, não é certo que esta previsão final não possa ser influenciada negativamente pelos escândalos de Donald Trump e, por isso, pode não traduzir-se em votos positivos para o candidato.

No entanto, Sanjiv Rai defendeu o seu sistema, garantindo que quem domina o engagement ganha a eleição à Casa Branca: “Se o Trump perder, esse resultado irá desafiar as tendências dos dados pela primeira vez nos últimos 12 anos desde que o engagement na Internet começou a surgir”.

Editado por Mónica Silvares

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hollywood: estrela de Trump vandalizada

  • Leonor Rodrigues
  • 26 Outubro 2016

Um homem destruiu a estrela do candidato republicano à presidência dos Estados Unidos presente no Passeio da Fama desde 2007. Mas esta não é a primeira vez que a estrela sofre atos de vandalismo.

A estrela de Donald Trump no Passeio da Fama, em Hollywood, nos Estados Unidos, foi esta quarta-feira vandalizada. O autor, Jamie Otis, afirma que o objetivo era retirá-la e leiloá-la. Com o dinheiro angariado, Otis pretendia doá-lo às onze mulheres que afirmam terem sido vítimas de assédio sexual por parte do candidato republicano à presidência do país.

trump

Entretanto, a estrela já foi reparada mas esta não foi a primeira vez que foi alvo de atos de vandalismo. No entanto, o presidente da Câmara, Leron Gubler, garantiu ao jornal Deadline Hollywood que a mesma não será retirada por ser “considerada parte da história do Passeio da Fama”.

trump2

A estrela de Trump foi colocada em 2007 depois de o magnata ter apresentado o reality show “O Aprendiz”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump quer que Hillary faça teste antidoping antes do último debate

  • Marta Santos Silva
  • 17 Outubro 2016

O candidato republicano sugeriu que Hillary Clinton estaria sob o efeito de drogas no último debate: "Devíamos fazer um teste antidoping porque eu não sei o que se passa com ela".

À medida que se aproxima a data da eleição que vai decidir o próximo presidente dos Estados Unidos, a campanha de Donald Trump tem-se visto a braços com escândalo após escândalo — a começar pela gravação recém-divulgada do candidato a gabar-se de beijar e tocar em mulheres sem o seu consentimento. Este fim de semana, dias antes do último debate frente-a-frente antes das eleições, que está marcado para esta quarta-feira, Trump optou por atacar o desempenho de Hillary sugerindo que esta teria tomado drogas para conseguir enfrentá-lo.

“Acho que devíamos fazer um teste antidoping antes do debate”, afirmou o candidato republicano à Casa Branca num comício em Portsmouth, no estado do New Hampshire, este sábado. “Devíamos fazer um teste antidoping porque eu não sei o que se passa com ela. No início do último debate ela estava cheia de energia e no fim era mais: ‘Ai, ajudem-me a descer’. Mal conseguia chegar ao carro. Por isso acho que devíamos fazer um teste de drogas”.

Não é a primeira vez que Donald Trump insinua que Hillary Clinton não tem capacidade nem energia para o enfrentar na corrida à Casa Branca. No primeiro debate em que os dois se defrontaram, Trump reiterou uma vez mais não acreditar que Clinton tenha resistência para enfrentar a presidência, o que lhe valeu uma resposta pronta: “Bem, quando ele viajar para 112 países e negociar um acordo de paz, um cessar-fogo, uma libertação de dissidentes, a abertura de novas oportunidades em nações por todo o mundo, ou passar sequer 11 horas a depor para um comité do congresso, então pode vir falar-me de vigor“, respondeu a candidata democrata.

Trump também não tem fugido a atacar Clinton por se ter sentido mal nas comemorações do 11 de setembro em Nova Iorque, quando a candidata tinha pneumonia e foi filmada a tropeçar ao entrar numa carrinha. Um anúncio de campanha de Trump divulgado na semana passada usava essas imagens para descredibilizar a adversária.

A campanha de Clinton já reagiu à nova acusação de que a candidata estaria sob o efeito de drogas, assim como às declarações de Trump de que a eleição deste novembro estará a ser manipulada. “Aquilo que é fundamental no sistema eleitoral americano é ser livre, justo e aberto a todos”, disse o representante da campanha de Clinton, Robby Mook, à imprensa. “A participação no sistema — em particular o ato de ir votar — deve ser encorajada, e não sabotada porque um candidato acha que vai perder”.

Trump cai nas sondagens

As sondagens mais recentes continuam a mostrar o empresário multimilionário a cair nas sondagens. A três semanas das eleições, o site especializado em análise de dados FiveThirtyEight resume diferentes sondagens, conduzidas pela NBC News com o Wall Street Journal e pela ABC News com o Washington Post, que ambas mostram Clinton à frente por vários pontos percentuais. O FiveThirtyEight conclui que Clinton tem neste momento 86% de hipóteses de vencer a eleição.

A acusação de que Hillary Clinton terá tomado drogas antes do debate mais recente contra Trump, no qual este saiu a perder, embora se tenha declarado o vencedor, é só a mais recente de muitas que o candidato tem dirigido à adversária. Na semana passada, Trump prometeu que, se fosse eleito, escolheria um procurador-geral para investigar Clinton pelo seu uso de um servidor privado de email durante o seu tempo enquanto secretária de Estado de Barack Obama. “Hillary Clinton deveria estar na prisão”, afirmou. Clinton já foi exonerada após uma investigação do FBI.

Mas mesmo deixando de fora as acusações do adversário, Hillary Clinton não tem escapado à controvérsia. Também na semana que passou, a Wikileaks divulgou alguns dos discursos pagos que a candidata democrata fez para o banco de investimento Goldman Sachs, dando novo alento às críticas dos opositores que afirmam que Clinton está demasiado próxima de Wall Street para conseguir trabalhar para uma maior regulação do sistema bancário.

Editado por Paulo Moutinho

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

WikiLeaks divulga discursos de Hillary Clinton para a Goldman Sachs

  • Lusa
  • 16 Outubro 2016

Três dos discursos pagos que a candidata à Casa Branca Hillary Clinton fez para o banco de investimento Goldman Sachs foram divulgados pela WikiLeaks, revelando laços entre a democrata e Wall Street.

A campanha de Hillary Clinton não comentou sobre a autenticidade dos discursos, que faziam parte de um conjunto de documentos roubados dos emails do diretor de campanha John Podesta e divulgados pela WikiLeaks.

A campanha da candidata responsabilizou o Governo russo pela pirataria informática, uma posição partilhada pelo Governo norte-americano, e acusou a WikiLeaks de tentar ajudar o rival republicano de Clinton, Donald Trump.

Entre outros assuntos, os discursos mostram Clinton a partilhar opiniões sobre regulação financeira, sobre as relações com o Presidente russo Vladimir Putin e os efeitos negativos de anteriores divulgações da WikiLeaks para a política exterior norte-americana.

Num discurso em outubro de 2013 na Goldman Sachs, Clinton sugeriu que algo devia ser feito para controlar os abusos de Wall Street “por motivos políticos”.

“Havia também a necessidade de fazer algo por motivos políticos, se fores um membro eleito do Congresso e muitas pessoas no teu distrito eleitoral estiverem a perder empregos e a encerrar os seus negócios e toda a gente na imprensa disser que a culpa é de Wall Street, não podes ficar quita e não fazer nada”, afirmou.

Clinton fez estes discursos pagos ao gigante financeiro no período entre ter deixado de ser secretária de Estado e ter lançado a sua campanha eleitoral.

Os discursos de Clinton à Goldman Sachs têm sido alvo de crítica durante a campanha, quer durante as primárias disputadas com Bernie Sanders, que argumentou que a candidata não podia eficazmente regular empresas que lhe tinham pago, quer agora contra Donald Trump, que considera que Clinton manifestou preferência pela autorregulação de Wall Street, contrariando o seu discurso público.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump: “Hillary Clinton devia estar na prisão”

Daqui um mês, a 8 de novembro, há novo Presidente dos Estados Unidos da América. Para já, a maior economia do Mundo discute escândalos de dois candidatos nada populares. Um deles quer prender o outro.

Donald Trump quer prender a sua adversária. “Hillary Clinton devia estar na prisão”, afirmou o candidato do Partido Republicano no segundo debate em St. Louis, na Universidade de Washington. E continuou: “Se eu ganhar vou investigar o seu caso”. A razão prende-se com o uso de um servidor privado para enviar emails que Clinton usou quando era secretária de Estado de Barack Obama. Se eleito, Donald Trump prometeu nomear um procurador especial para investigar o caso.

Numa noite em que esta vontade de Trump ecoou, foram os escândalos sexuais de Bill Clinton que assombraram Hillary. As perguntas da plateia focaram-se na política internacional e na justiça americana. Os mulçumanos, a Síria e, em específico, o Daesh foram os temas quentes numa sociedade norte-americana ainda muito marcada pelo terrorismo. Desta vez, Hillary Clinton e Donald Trump não fizeram o habitual cumprimento de mão inicial.

Depois de no sábado ter visto muitos apoiantes do partido retirarem o seu apoio, Trump não desacelerou. Carregou no acelerador e, este domingo, afirmou querer fazer justiça pelas próprias mãos se chegar a Presidente dos Estados Unidos da América. O candidato republicano quis apagar as suas declarações, em 2005, sobre mulheres com um novo ataque a Bill Clinton. Com Donald Trump estiveram três mulheres que acusaram o ex-presidente de abuso sexual, num evento pré-debate.

“[Donald Trump] vive numa realidade alternativa”, acusou Clinton. Em causa está o vídeo de 2005 com comentários vulgares relacionados com mulheres, o que chocou os próprios membros do Partido Republicano que já tinham dado o apoio a Trump. O candidato já pediu desculpa, mas Hillary regressou ao tema para afirmar que isto prova que Trump está inapto para o cargo. “Todos podemos tirar as nossas próprias conclusões, neste momento, sobre se o homem naquele vídeo ou o homem neste palco respeita as mulheres”, atacou a candidata democrata.

E se Trump conseguiu contornar o assunto dos impostos no primeiro debate, o segundo frente-a-frente não trouxe dúvidas. O candidato admitiu que a perda de quase um mil milhão de dólares, em 1995, permitiu que não pagasse os impostos federais sobre o rendimento.

Além disso, Clinton admitiu a necessidade de ter duas posições — “uma posição pública e uma posição privada”, cita a Bloomberg — para fazer acordos. A candidata democrata respondeu assim à divulgação da Wikileaks dos discursos pagos por Wall Street.

Editado por Paulo Moutinho

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Debate de Clinton e Trump bate recorde com 81 milhões a ver

O primeiro debate presidencial de 2016 superou em 20 milhões o número de audiência média do debate de 2012. O número não inclui internet, PBS, C-SPAN ou espaços públicos.

O primeiro debate dos candidatos à presidência foi o mais visto da história dos Estados Unidos da América. A previsão da Nielsen, a empresa que mede as audiências, semelhante à Gfk em Portugal, é de uma audiência de 80,9 milhões de americanos. Este número faz do debate o mais visto em comparação com os seis anos em que existiram debates televisivos nas presidenciais norte-americanas.

Estes não são os números finais, mas já dão uma estimativa do número final de espetadores. Esta previsão tem em conta 12 canais do total de estações que emitiram o debate em direto. Este valor não conta com, por exemplo, a estação pública, a PBS, ou o canal do congresso, o C-SPAN. Além disso, só é contabilizado quem vê a televisão tradicional a partir de casa e não os que viram o debate em espaços públicos.

Os dados da Nielsen mostram que a audiência média foi de 81 milhões, mas também que não houve altos e baixos. A audiência manteve-se consistente durante a hora e meia de debate.

Outra falha neste número que eleva ainda mais o número de espetadores é a internet. Muitos dos espetadores internacionais viram o debate através de plataformas online, como é o caso do YouTube onde vários live streams registaram mais de 2,5 milhões de visualizações simultâneas.

A estação televisiva que obteve a maior audiência foi a NBC, o canal do moderador do debate, Lester Holt. O número de espetadores que viram o debate através da NBC atingiu os 18 milhões.

O debate de entre Mitt Romney e Barack Obama, na eleição presidencial de 2012, obteve uma visualização média de 67 milhões de espetadores. Registo semelhante ao valor desta segunda-feira teve o debate entre Jimmy Carter e Ronald Reagan, o único antes das eleições presidenciais norte-americanas em 1980, mas numa altura em que as plataformas online não existiam. Nem uma oferta televisiva tão vasta como a de hoje que dispersa os espetadores.

Editado por Paulo Moutinho

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Theresa May é a mais influente dos mercados

A Bloomberg elegeu os mais influentes dos mercados financeiros. A vencedora é a nova primeira-ministra britânica, Theresa May, seguida por Donald Trump e Hillary Clinton, ambos em segundo lugar.

O árbitro é a Bloomberg. De um lado Donald Trump. Do outro Hillary Clinton. Quem vence? Nenhum. A nova primeira-ministra britânica, Theresa May, foi eleita a mais influente dos mercados financeiros pela Bloomberg e deixou os candidatos à Casa Branca empatados no segundo lugar. A agência de informação não se conseguiu decidir entre Trump e Clinton, esperando pelos resultados das eleições de novembro.

São vários os líderes europeus a figurar no top 50 da Bloomberg. Para além de Theresa May, a chanceler alemã Angela Merkel surge em sexto lugar, logo seguida do governador do Banco Central Europeu, Mário Draghi. Segue-se na lista a presidente da Reserva Federal norte-americana Janet Yellen.

Além dos candidatos aos EUA, os americanos destacam-se na lista, nomeadamente os empresários como Jeff Bezos da Amazon (5º lugar), Warren Buffett da Berkshire Hathaway (9º) e Elon Musk da Uber (11º). Mark Zuckerberg do Facebook só surge em 39º lugar.

O Presidente chinês, Xi Jinping, surge em quarto na lista, e o governador do banco central chinês, Zhou Xiaochuan, em 14º. Em 10º lugar surge o juiz federal mais conhecido do Brasil, Sérgio Moro, responsável pelas investigações de corrupção e lavagem de dinheiro.

Editado por Mónica Silvares

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.