Supervisor dos combustíveis lança aplicação sobre os postos

  • Lusa
  • 24 Novembro 2016

A iniciativa, parte do Programa Simplex, chama-se "Portugal Energia" e tem como objetivo de acrescentar informação, qualidade e concorrência.

A Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC) acaba de lançar uma nova aplicação para telemóvel com informação sobre os locais de comercialização de combustível e garrafas de gás, os serviços que disponibilizam e os preços que praticam.

Chama-se “Portugal Energia” e é um projeto inserido no Programa Simplex, promovido pelo Governo, com o objetivo de acrescentar informação, qualidade e concorrência, adianta a ENMC, supervisor do mercado de combustíveis em Portugal.

Em declarações à Lusa, o presidente da ENMC, Paulo Carmona, explicou que a mais-valia da aplicação é os utilizadores poderem saber qual o posto mais perto do local onde se encontra, qual o horário de funcionamento, e quais os serviços que são assegurados, realçando a questão de também abranger informação sobre a comercialização de gás de botija.

“Ao mesmo tempo, esta ferramenta permitirá um maior escrutínio sobre a realidade e qualidade de cada estabelecimento, através de um mecanismo que permite avaliar e comentar, procurando incutir maior concorrência”, acrescenta.

Numa segunda fase, a aplicação irá apresentar as informações dos operadores e simuladores disponibilizados pela ERSE relativos ao mercado da eletricidade e gás natural.

A aplicação gratuita será disponibilizada para todos os dispositivos móveis e pretende aproximar os consumidores da realidade deste setor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PE pede a provedora que investigue atuação da Comissão no “caso Barroso”

  • Lusa
  • 24 Novembro 2016

Foi aprovada hoje uma alteração ao relatório anual do PE. Os deputados apelaram a uma maior transparência nas instituições da UE.

O Parlamento Europeu (PE) pediu hoje à provedora de Justiça da União Europeia que inicie “uma investigação estratégica” sobre o tratamento dado pela Comissão Europeia ao caso da ida do seu antigo presidente Durão Barroso para a Goldman Sachs.

No relatório anual do PE sobre as atividades do provedor de Justiça Europeu, hoje aprovado no hemiciclo de Estrasburgo depois de um debate com a atual provedora, Emily O’Reilly, os eurodeputados apelam a uma maior transparência nas instituições da UE, incluindo o Eurogrupo – o fórum de ministros das Finanças da zona euro – e ao combate de “todas as fontes de conflitos de interesses”.

Numa alteração ao relatório hoje aprovada em plenário, o PE “solicita ao Provedor de Justiça Europeu que inicie uma investigação estratégica sobre o tratamento dado pela Comissão ao caso de «porta giratória» relativo a José Manuel Barroso, e que, neste contexto, formule recomendações relativas à reforma do código de conduta” do executivo comunitário.

Na quarta-feira, o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, enviou uma carta ao presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, solicitando o parecer do PE sobre a intenção da Comissão de propor regras mais rigorosas para o Código de Conduta dos Comissários, aumentando o período de incompatibilidade (o chamado “período de nojo”) dos atuais 18 meses para dois anos, no caso de ex-comissários, e para três anos, no caso do presidente da Comissão.

No debate realizado esta manhã com os eurodeputados, Emily O’Reilly saudou os planos da Comissão de rever o código de conduta, considerando tratar-se de “um passo positivo” na direção certa, mas defendeu que se pode “ir mais longe” para evitar conflitos de interesses.

Embora hoje não tenha abordado diretamente a questão durante a sua intervenção perante os eurodeputados, O’Reilly admitiu a 31 de outubro passado avançar com um inquérito à nomeação de Durão Barroso para o banco de investimento Goldman Sachs, manifestando-se insatisfeita com o parecer emitido pelo comité de ética da Comissão Europeia.

Em comunicado divulgado poucas horas após a publicação da opinião do comité de ética ‘ad hoc’ – segundo o qual José Manuel Durão Barroso não violou as regras dos Tratados europeus ao aceitar o cargo de presidente não-executivo do Goldman Sachs, ainda que tenha demonstrado falta de “sensatez” – a Provedora, Emily O’Reilly, faz alguns reparos às conclusões e adverte que irá “refletir” sobre os próximos passos a tomar, “incluindo um possível inquérito”.

O’Reilly esteve na origem do requerimento feito ao comité de ética por Jean-Claude Juncker, quando no início de setembro pediu esclarecimentos ao executivo comunitário sobre a nomeação de Durão Barroso para o cargo de presidente não-executivo do banco de investimento norte-americano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Entrada da Fosun sem impacto no rating do BCP

S&P manteve o rating da dívida do BCP. Reconhece que a entrada da Fosun vai ajudar a reembolsar o empréstimo do Estado, mas diz que chineses não têm impacto suficiente para melhorar notação do banco.

A agência Standard&Poor’s manteve esta quinta-feira o rating ‘B+’ do BCP, deixando positiva a perspetiva de evolução da notação do banco português, numa nota que vem na sequência da entrada do grupo chinês Fosun para o capital da instituição portuguesa.

A Fosun adquiriu 16,7% do BCP no domingo. Mas, para a S&P, nada muda em relação ao risco associado ao banco português. “Afirmamos o rating do BCP porque, tendo em conta os preços depressivos das ações, não consideramos que o aumento de capital seja suficiente para termos uma visão mais positiva acerca sua capitalização”, declarou a agência norte-americana. “Reconhecemos, contudo, que o aumento de capital fornece ao banco alguma flexibilidade para acomodar um reembolso parcial dos instrumentos de capital contingente devidos ao Governo”, acrescentou.

Mas há mais razões que justificam a manutenção da notação, destacando a falta de experiência dos chineses no setor bancário e ainda o elevado endividamento do grupo. “O perfil de negócio da Fosun, transitando para de um conglomerado industrial para uma holding de investimento; a sua presença limitada no setor bancário antes deste negócio; a sua elevada alavancagem; e a relativamente pequena parcela que o BCP representa no portfolio de investimentos da Fosun, leva-nos a acreditar que será improvável o banco beneficiar de uma subida do rating em reflexo do suporte do grupo”, justificaram os analistas da S&P.

"O perfil de negócio da Fosun, transitando para de um conglomerado industrial para uma holding de investimento; a sua presença limitada no setor bancário antes deste negócio; a sua elevada alavancagem; e a relativamente pequena parcela que o BCP representa no portfolio de investimentos da Fosun, leva-nos a acreditar que será improvável o banco beneficiar de uma subida do rating em reflexo do suporte do grupo.”

Standard&Poor's

A agência diz ainda que “é possível que a entrada da Fosun possa alterar o atual plano de negócios do BCP“. Até porque pediu para estar representado na administração do banco. “Mas acreditamos que qualquer mudança, se acontecer, terá lugar apenas quando o banco completar o seu plano de reestruturação acordado com a Comissão Europeia”, frisou.

A suportar a notação, a S&P destaca o negócio sólido em Portugal, os “benefícios da diversificação geográfica fornecida pelas operações rentáveis na Polónia, e o progresso alcançado até agora na sua reestruturação”.

Em todo o caso, com a perspetiva de subir o rating nos próximos 12 a 18 meses, a S&P dá conta das condições para melhorar o perfil de risco do banco liderado por Nuno Amado:

  • Progressos no acesso aos mercados de financiamento, em vez do recurso ao Banco Central Europeu, como prova de reconquista da confiança dos investidores;
  • Estabilização da capacidade de financiamento de Portugal, que aliviaria os constrangimentos de financiamento dos bancos, facilitando a redução dos custos dos empréstimos e o acesso aos mercados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Eurofound: Portugal reporta fraude em vários modelos contratuais

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 24 Novembro 2016

Dados têm por base a informação prestada pela rede de correspondentes da Eurofound nos diversos Estados membros.

Contratos a prazo, trabalho temporário, destacamento de trabalhadores. Estas são apenas três formas contratuais marcadas por situações de fraude em Portugal. Os dados são da agência Eurofound, que pediu à sua rede de correspondentes nos diversos Estados membros para identificar o uso fraudulento de relações contratuais.

Em sete modelos de contratação ou de emprego destacados no relatório, todos são significativamente afetados por fraude em Portugal, de acordo com a avaliação feita a nível nacional. Em Itália, a conclusão é a mesma.

No relatório da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e do Trabalho (Eurofound), há três modelos que surgem em destaque na União Europeia: emprego por conta própria e freelance, contratos a prazo e destacamento de trabalhadores. Seguem-se o trabalho temporário (que em Portugal inclui os Contratos Emprego-Inserção), os estágios, a subcontratação e, por fim, os contratos sazonais ou ocasionais.

Olhando para os diferentes setores, as conclusões divergem. Na construção, por exemplo, as situações de fraude na União Europeia foram reportadas sobretudo ao nível do trabalho por conta própria, do destacamento de trabalhadores e de relações contratuais entre empresas. Já na área dos media, artes e entretenimento, o falso trabalho independente parece marcar forte presença. Por fim, os correspondentes da Eurofound apontam para o uso de estágios e trabalho sazonal no turismo e catering.

A fraude nas relações contratuais assume diversas formas: desde o falso trabalho independente utilizado para disfarçar trabalho dependente, a contratos a prazo utilizados para funções permanentes.

Para sancionar as situações irregulares, os Estados membros utilizam mecanismos diferentes. Por cá, tal como num número significativo de países analisados, a sanção principal passa pela requalificação do contrato ou da relação laboral e afeta sobretudo o falso trabalho independente.

Para a Eurofound, a forma de combater estes fenómenos, com impacto imediato e resultados mensuráveis, passa pela inspeção. Mas também há trabalho que pode ser feito, por exemplo, através da clarificação do quadro legal, eliminando ambiguidades e lacunas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Jony Ive de saída da Apple? Afinal, não

Correram novos rumores de que o homem que desenhou o iPhone poderia estar de saída da Apple. Mas quem lançou a ideia já veio clarificar: "Não é nada disso."

Conhece Jony Ive? Com 49 anos, é o diretor de design da Apple desde o ano passado. Foi ele quem desenhou os mais icónicos produtos da marca, do iPod ao iPad, do MacBook ao iMac, incluindo, claro, o iPhone. Já foi premiado com diversas distinções e, com uma fortuna avaliada em 130 milhões de dólares, levou a Forbes a questionar-se se não terá, afinal, o melhor emprego do mundo?

Porém, durante a semana correram rumores de que poderia estar de saída. Jony Ive, a mente por detrás do sucesso de todos os principais produtos da Apple. O homem que poderia ser presidente executivo da empresa, sentar-se na cadeira de Tim Cook, mas que não o quis, por preferir trabalhar no design.

Os rumores começaram na sexta-feira da semana passada, quando o influente blogger John Gruber, no podcast “The Talk Show”, afirmou ter ouvido dizer que Ive já não estaria “diretamente envolvido no desenho dos produtos” da marca. Segundo Gruber, o executivo da Apple estaria agora focado noutros projetos de arquitetura para a sede e para as lojas da empresa.

Foi o suficiente para fazer tocar as sirenes entre os entusiastas. A suportar o rumor, uma árvore de Natal. Sim, uma árvore de Natal que desde domingo enfeita a entrada do Hotel Claridge, em Londres, desenhada nada mais, nada menos do que… por Jony Ive. Mais: recentemente, a Apple lançou um álbum de fotografias intitulado Designed by Apple in California, em homenagem a 20 anos de produtos da marca, desenhados sobre a chancela de Ive.

Só que a saída de Ive já é alvo de mexericos há bastante tempo. O rumor desta semana, com todas as peças que pareciam encaixar na perfeição, ganhou outra dimensão e chegou, uma vez mais, à imprensa especializada. Agora, John Gruber, cujas declarações desencadearam tudo isto, já veio clarificar o que queria dizer: “Também ouvi de fontes bem colocadas que na Apple que não é nada disso. Ive tem dedicado muito do tempo e atenção à arquitetura, mas cada aspeto de cada produto novo continua debaixo do seu olhar atento”, avança.

E termina de forma determinante: “Jony Ive continua tão ligado ao desenho dos produtos como sempre.As novas declarações vieram, assim, acalmar o ‘pânico’ entre os fãs da Apple.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Não seja enganado na Black Friday

  • Leonor Rodrigues
  • 24 Novembro 2016

A Black Friday acontece esta sexta-feira e são muitas as lojas e marcas com grandes promoções. Mas não se deixe enganar. É que há muitas lojas que aumentam os preços neste dia.

A Black Friday é já amanhã e significa uma boa oportunidade para adquirir produtos a um preço mais baixo. Muitas marcas aderiram a esta tradição norte-americana mas nem sempre o que parece ser uma boa promoção o é na realidade.

No ano passado, dias antes da Black Friday algumas lojas aumentaram os preços. No dia das mega promoções, os produtos aparentavam estar com um desconto significativo quando, na verdade, o preço, mesmo com a promoção, era mais elevado do que nos dias anteriores.

Os esquemas não se aplicam a todos mas, de acordo com a DECO, “5% dos produtos com desconto anunciados nessa altura violavam a Lei das Práticas Comerciais Desleais e a Lei dos Saldos e das Promoções”.

Para evitar que seja enganado, a DECO aconselha os consumidores a compararem os preços dos produtos antes e no dia da Black Friday e a analisarem se a relação entre qualidade e preço justificam o investimento.

Além disso, até dia 28, a associação disponibiliza uma ferramenta que permite aos consumidores de compras online analisarem a variação de preços nos últimos 30 dias. Desta forma, pode verificar se a promoção do produto que pretende comprar é realmente imperdível.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nova série explora alterações climáticas

  • ECO + National Geographic
  • 24 Novembro 2016

Com estreia marcada para 24 de novembro, no NGC, ‘Years of Living Dangerously’ aborda temas relacionados com o ambiente e as alterações climáticas sob a perspectiva de celebridades.

Com estreia marcada para o próximo dia 24 de novembro, no NGC, ‘Years of Living Dangerously’ vai abordar diversas temáticas relacionadas com o ambiente e as alterações climáticas através do olhar, testemunho e questões de várias celebridades de Hollywood.

Durante os oito episódios que compõem esta série documental David Letterman e Cecily Strong focam as suas preocupações no que diz respeito à energia solar e outras soluções energéticas renováveis enquanto Jack Black e Ian Sommerhalder estudam e investigam os efeitos destrutivos consequência da subida do nível da água. Mas se uns sítios estão ameaçados pela subida das águas, outros estão a enfrentar uma forte seca. Don Cheadle e Tom Friedman mostram como a falta de água em algumas zonas de África e na Califórnia estão a afetar comunidades e as produções agrícolas.

Outro efeito catastrófico das alterações climáticas é a deflorestação contínua de um dos pulmões do nosso planeta. Para mostrar este flagelo, Gisele Bundchen faz uma viagem pela floresta Amazónica ao mesmo tempo que Arnold Schwarzenegger vai até uma das zonas mais ricas em petróleo para tentar descobrir o porquê da relutância de uso de combustíveis renováveis por parte dos governos. Continuando no lado mais político, Bradley Whitford examina os esforços para um consenso em Capitol Hill de que o aquecimento global é um assunto crítico. Na sua jornada ele aprende como fazer lobby com políticos relutantes. E, Ty Burrell faz-se à estrada para investigar o futuro do estilo de vida americano e o uso de automóveis.

Joshua Jackson viaja até à Great Barrier Reef para mostrar em primeira mão os efeitos das alterações climáticas nos oceanos, mostrando os impactos sociais e económicos que estas alterações podem ter nas pessoas.

Outras vítimas das alterações climáticas do nosso planeta são os animais. Aasif Mandvi começa uma jornada para perceber como é que estas alterações estão a levar ao desaparecimento de várias espécies de animais à medida que Nikki Reed descobre que uma das soluções para travar esta calamidade é colocar um preço sobre o carbono.

O último episódio foca-se na principal causa das alterações climáticas: o carvão. Sigourney Weaver viaja até à China, um dos maiores centros urbanos de poluição e emissão de carbono enquanto America Ferrera visita uma pequena cidade do Midwest nos Estados Unidos onde os seus habitantes se tornaram em grandes ativistas. Será que as duas grandes economias mundiais vão conseguir trabalhar juntas por um futuro mais verde?

Saiba mais na National Geographic.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sabe como começou a Black Friday? Há várias teorias

Do crash da bolsa de Nova Iorque ao caos nas ruas de Filadélfia, estão algumas das histórias por trás da Black Friday.

Black Friday nem sempre foi sinónimo de descontos nas compras de Natal. Existem diversas teorias sobre a origem da expressão que dá o nome ao dia de grandes promoções nas lojas na sexta-feira que se segue ao feriado do Dia de Ação de Graças. A única certeza que há é que a Black Friday nasceu nos Estados Unidos, para se estender nos últimos anos ao resto do mundo, incluindo Portugal.

Desde o crash do mercado de ouro no século XIX, ao comércio de escravos, passando pelas contas das retalhistas ao trabalho dos polícias e a um jogo de futebol americano, há várias teorias que explicam a associação da expressão Black Friday ao dia louco de compras que acontece já amanhã. Fique a conhecê-las.

1. De Wall Street para as lojas

ouro_materia-prima

A primeira vez que a expressão “Black Friday” foi usada, não foi para se referir ao frenesim de compras nos Estados Unidos no dia que se segue ao feriado de Ação de Graças, mas sim a uma crise financeira. Mais em concreto, o crash que atingiu o mercado de ouro e se alastrou à bolsa a 24 de setembro de 1869.

Naquela ocasião, dois especuladores de Wall Street — Jay Gould e James Fisk — tentaram comprar, em conjunto, a máxima quantidade possível do ouro disponível no país. O objetivo dos dois investidores era inflacionar o preço da matéria-prima, para depois conseguirem vender o “metal amarelo”, entretanto armazenado, com uma grande margem de lucro. Naquela que passou a ser conhecida como “Black Friday” (sexta-feira negra), foi desvendada a conspiração que resultou numa queda abrupta da cotação do ouro e gerou o pânico no mercado bolsista norte-americano, lançando muitos investidores para a falência.

2. Do “vermelho” ao “verde” no balanço das retalhistas

multidao_rua_compras

Uma das principais teorias para a ligação da expressão “Black Friday” ao arranque da época das compras natalícias nos Estados Unidos está associada à rentabilidade das retalhistas.

Dizem os especialistas que apostam nesta teoria, que o Black Friday se instalou porque o dia de compras que se seguia ao feriado de Ação de Graças era o que permitia às retalhistas, após um ano inteiro de prejuízos (no vermelho, “in red” em inglês), passarem finalmente a ter lucros (entrar no negro, “went into the black”), devido à corrida às lojas por parte dos consumidores.

A cor com que as retalhistas anotavam o balanço das suas contas estaria assim na origem da expressão “Black Friday”. Quando tinham prejuízos escreviam a vermelho, quando tinham lucros anotavam-no a negro.

3. Dia negro para a polícia de Filadélfia

carro_policia_eua

Contudo, uma das teorias a que os especialistas atribuem maior credibilidade para a origem da Black Friday está associada à polícia de Filadélfia. A expressão terá surgido na década de 50 do século passado, pela boca dos próprios polícias, perante o caos que se gerava na cidade no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças.

Nessa sexta-feira, a polícia de Filadélfia via-se a braços com os milhares de pessoas dos arredores que afluíam à cidade em busca das promoções na abertura da época natalícia. Isto acabava por provocar um aumento do número de acidentes de viação, para além de inúmeros episódios de violência. Para agravar a situação, esse dia antecedia o sábado em que o Exército e a Marinha se defrontavam num concorrido jogo de futebol americano. Além de não poderem folgar nessa “sexta-feira negra”, os polícias tinham ainda de se desdobrar em turnos adicionais.

4. Comércio de escravos na Black Friday

escravos

Em anos mais recentes emergiu uma nova teoria para justificar a atribuição da expressão “Black Friday”, associando-a ao comércio de escravos.

De acordo com essa teoria, o dia a seguir ao feriado de Ação de Graças, durante o século XIX, seria a ocasião em que os donos das plantações do Sul dos Estados Unidos conseguiam comprar escravos com desconto. Esta teoria levou mesmo algumas pessoas a apelar a um boicote às retalhistas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Não perca a nova série Years of Living Dangerously

  • ECO + National Geographic
  • 24 Novembro 2016

Os avisos estão por todo o lado… As previsões são assustadoras…E o tempo está a acabar.

Celebridades do mundo do cinema, televisão e moda mostram o cenário chocante do nosso planeta consequência das alterações climáticas.

Years of Living Dangerously’ mostra danos infligidos ao planeta e estreia no dia 24 de novembro no canal National Geographic.

Saiba mais na National Geographic.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

14 medidas simples para reduzir emissão de carbono

  • ECO + National Geographic
  • 24 Novembro 2016

Todos temos um papel crucial na questão das alterações climáticas. Aqui são apresentadas algumas medidas simples que todos podemos começar a implementar no nosso dia-a-dia.

Todos temos um papel crucial na questão das alterações climáticas. Aqui são apresentadas algumas medidas simples que todos podemos começar a implementar no nosso dia-a-dia para reduzir o impacto e a emissão de carbono para a atmosfera.

EM CASA

Assegurar que as suas luzes são eficientes. As luzes LED consomem menos 80% de energia que as tradicionais lâmpadas incandescentes;

Substituir antigos aparelhos como frigoríficos, máquinas de lavar roupa, aquecedores e secadores, por modelos mais inteligentes e certificados;

Ajustar o termóstato para cima em meses mais quentes e para baixo em meses mais frios, especialmente quando não está em casa;

Usar água fria para lavar roupa;

Fazer reciclagem. A EPA (Environmental Protection Agency) estima que ao reciclarmos vidro, alumínio, plástico e papel poderemos reduzir a emissão de carbono até 264 quilos por ano;

– Considerar adquirir painéis solares para sua casa.

NA ESTRADA

Poupar na gasolina com carros elétricos, híbridos ou super eficientes;

Maximizar a eficiência e uso do gasóleo, independentemente do modelo do carro: manter os pneus cheios, evitar acelerar, não usar sobrecarga na bagageira – e, acima de tudo, evitar conduzir quando podemos ir a pé, de bicicleta, de boleia ou de transportes públicos;

Reduzir os tempos de voo sempre que possível e lembrar que os lugares em primeira classe têm uma pegada de carbono maior do que os lugares em económica;

Comprar compensações de carbono – essencialmente financiar/ajudar projetos que ajudam a compensar o carbono que planeamos emitir.

NA LOJA

Comprar menos carne e optar por fontes mais sustentáveis;

Levar os próprios sacos reutilizáveis para as compras;

Reduzir o consumo de água engarrafada e outras bebidas de pacote. Em geral, impulsionar a produção/procura de mais plástico significa estar a fazer o mesmo pelos combustíveis fósseis. Temos de considerar o impacto global de adquirirmos cada vez mais coisas. Um estudo descobriu que uma grande parte da poluição na China estava associada aos produtos fabricados para exportação.

Saiba mais na National Geographic.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estrelas de Hollywood juntam-se ao National Geographic em defesa do planeta

  • ECO + National Geographic
  • 24 Novembro 2016

Em Hollywood, DiCaprio não está só. Mas conseguirão as grandes celebridades mudar a agenda política quando em causa está a sobrevivência da nossa espécie? A National Geographic acredita que sim.

A ciência está de mão dada com Hollywood. Há anos que cientistas e ativistas reivindicam que estamos a destruir o planeta que nos alberga. Enquanto o sistema político continua refém do que são os dogmas da economia dos nossos dias – e dos interesses ligados às energias fosseis – são as estrelas de Hollywood que têm descido de Los Angeles para as ruas, unindo-se às manifestações que defendem que é urgente travarmos os danos que a humanidade tem vindo a infligir à Terra.

No rescaldo de umas eleições sobre as quais teóricos se debruçam ao avaliar o poder do mainstream sobre a acção das pessoas, o National Geographic estreia a segunda temporada de ‘Years of Living Dangerously onde diversas celebridades americanas mostram os efeitos da ausência de políticas de proteção do clima em diversas áreas do globo.

Em Outubro, ‘Before the Flood’ um documentário da autoria de Leonardo DiCaprio emitido no National Geographic e mais tarde disponibilizado na Internet, voltou a por na ordem do dia a urgência da adoção de medidas de proteção climática. O tema voltou a ter destaque depois de Donald Trump, recém-eleito Presidente dos Estados Unidos, pôr em causa as cláusulas do Acordo de Paris que Barack Obama subscreveu há um ano na cidade francesa.

Terão as celebridades então o poder de mobilizar cidadãos para que estes forcem os seus representantes políticos a intervirem numa área sempre envolta em nebulosas em que se misturam lobbies e políticos?

Se tivermos como exemplo as últimas eleições, talvez não. Mas desta vez as celebridades não estão sós. Estão rodeadas de cientistas e especialistas de todo o mundo e mais do que contarem uma história, vão mostrar-nos não o que temos de evitar, mas o que temos de parar, já, sob pena de nos condenarmos à extinção da nossa espécie.

E, se em Washington D.C. as opiniões sobre o tema das alterações climáticas parecem oscilar de acordo com a cor política, no National Geographic ambos os lados dão a mão pela defesa desta causa. Se num episódio America Ferrera, uma das porta-vozes de Hillary Clinton para a comunidade hispânica nos EUA, dá a voz a ativistas que querem fechar uma mina de carvão no Illinois, noutro Arnold Schwarzenegger, antigo Senador Republicano da Califórnia, viaja ao Médio Oriente para perceber por que é que os EUA, um dos países que mais consome combustíveis fósseis é tão resistente às energias renováveis.

Pela mão de nomes como Jack Black, Giselle Bundchen, Ty Burrell, Don Cheadle, America Ferrera, Thomas Friedman, Joshua Jackson, David Letterman, Aasif Mandvi, Nikki Reed, Arnold Shwarzenegger, Ian Somerhalder, Cecily Strong, Sigourney Weaver ou Bradley Whitford, os espectadores do canal vão ficar a conhecer em primeira mão as consequências da ausência de políticas ambientais que há gerações ignoram os alertas da ciência.

Se as celebridades são suficientes para mobilizar os espetadores, não sabemos. Mas não estão sós. Têm, de um lado, o apoio de uma marca que há 128 anos faz da proteção do planeta uma missão, à margem de interesses e lobbies, e em conjunto com cientistas, comunidade académica e aqueles que devotam a sua vida à defesa de causas. Por outro lado contam com o apoio de um canal conhecido por captar as mais fabulosas imagens do planeta a que chamamos casa e que, com o dom que tem para nos comover com imagens, nos vai agora mostrar o lado mais desolador do impacto do Homem na natureza.

A partir de dia 24 de novembro, às 22h10, os portugueses podem ver em primeira mão o que algumas das caras que conhecem dos ecrãs de TV e de cinema têm a mostrar sobre a destruição do nosso planeta. Com a esperança de que seja o suficiente para que, após o programa, sejamos capazes de nos unirmos pela defesa de uma causa comum.

Saiba mais na National Geographic.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Josefa de Óbidos já está no Louvre

  • Lusa
  • 24 Novembro 2016

O quadro "Maria Madalena confortada pelos Anjos", de Josefa de Óbidos, foi hoje afixado numa das salas do Louvre e o museu espera que esta doação motive outras de telas portuguesas.

O quadro “Maria Madalena confortada pelos Anjos”, de Josefa de Óbidos (1630-1684), foi hoje afixado numa das salas do Louvre e o museu espera que esta doação motive outras de telas portuguesas, disse à Lusa o conservador Guillaume Kientz.

A tela, doada pelo galerista português Philippe, foi afixada esta manhã ao lado de uma natureza morta de 1645 do pai da artista, Baltazar Gomes Figueira (1604-1674), e de um quadro do espanhol Francisco de Zurbarán, numa pequena sala onde também está uma obra de Diego Velasquez, junto à longa galeria de pintura espanhola.

“Portugal é um dos eixos de desenvolvimento do Museu do Louvre e esperamos que esta doação motive, brevemente, outras doações e que cada vez mais possamos fazer reconhecer o grande interesse da pintura portuguesa no Museu do Louvre”, afirmou Guillaume Kientz à Lusa, no dia em que o quadro de Josefa de Óbidos foi transferido para uma das salas de exposições do museu e em que se ouviu português entre os trabalhadores encarregues de afixar a obra.

O conservador do Louvre encarregue da coleção de pintura espanhola, portuguesa e latino-americana sublinhou que “a coleção portuguesa do Louvre é ainda muito reduzida”.

“Com a chegada de Josefa de Óbidos é apenas o terceiro quadro que vem apresentar ao público vindo de todo o mundo a escola portuguesa no Museu do Louvre”, disse.

Antes de “Maria Madalena confortada pelos Anjos”, o Louvre expunha uma natureza morte de Baltazar Gomes Figueira e uma “Alegoria da Fundação da Casa Pia de Belém” de Domingos António Sequeira.

“É um evento extremamente importante porque permite desenvolver esta coleção, desenvolver a universalidade e o caráter enciclopédico do Museu do Louvre e desenvolvê-la de uma grande forma porque Josefa de Óbidos não apenas é a pintora mais importante do século XVII português como este quadro é uma das suas melhores produções, como foi reconhecido numa exposição recente organizada no Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa”, acrescentou Guillaume Kientz.

O conservador acrescentou que “o Louvre está habituado a receber doações de obras de arte regularmente” e que a doação de um quadro de Josefa de Óbidos foi “uma boa notícia e também uma surpresa porque é uma artista em França ainda muito pouco conhecida”, sublinhando que “não há nas coleções públicas francesas mais nenhum quadro de Josefa de Óbidos”.

A tela foi doada ao Louvre pelo galerista português Philippe Mendes, que arrematou, no ano passado, a pintura por 269 mil dólares (238.615 euros), num leilão da Sotheby’s, em Nova Iorque, sentindo hoje “orgulho e um certo entusiasmo” por “defender e divulgar a arte portuguesa”.

“É importante para Portugal, para a cultura portuguesa, para a sua divulgação a nível internacional e também tenho que acrescentar que é importante para o Museu do Louvre que fica hoje mais rico com uma pintura de grande qualidade e uma pintura portuguesa. Também é importante para a Josefa de Óbidos porque reencontra hoje aqui em Paris o seu pai, Baltazar Gomes Figueira”, disse o galerista à Lusa.

Philippe Mendes destacou que “a aventura vai continuar” e que há outros projetos em curso em que foram reunidas “várias forças portuguesas aqui em Paris”: “Vamos com grande entusiasmo chegar um dia, quem sabe, a uma sala de pintura portuguesa no Louvre.”

Para “festejar” a entrada do quadro de Josefa de Óbidos no Louvre, o português expõe, a partir de hoje, na sua galeria de Paris, Galeria Mendes, uma mostra da faiança portuguesa do século XVII, que vai estar patente até 30 de janeiro e que se chama “Um século a branco e azul – As artes do fogo em Portugal no século XVII”, uma parceria com Mário Roque, da galeria São Roque, em Lisboa.

Philippe Mendes criou, em março, a associação Luso Património, empenhada em restaurar obras do património português, tendo angariado fundos para restaurar dez esculturas do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) e tendo estado na origem da oferta ao MNAA de uma escultura do século XVIII, “Coroação da Virgem”, de Joaquim José de Barros Laborão (1762-1820).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.