Eleições de pelo menos 18 países foram manipuladas

  • Rita Frade
  • 14 Novembro 2017

A manipulação online e as técnicas de "desinformação" desempenharam um papel fundamental nas eleições de, pelo menos, 18 países, segundo um estudo da Freedom House.

O número de países que utilizou técnicas de manipulação online e promoveu a “desinformação” nas redes sociais aumentou consideravelmente no último ano. Esta é uma das principais conclusões do estudo “Freedom on the Net 2017“, da Freedom House, publicado esta terça-feira.

De acordo com o relatório, foram encontradas técnicas de manipulação e de “desinformação” em, pelo menos, 18 países, nos últimos 12 meses. Mas, se por um lado a Rússia e os Estados Unidos utilizaram essas técnicas para promover os seus interesses no exterior, outros países (como a Venezuela, as Filipinas ou a Turquia) utilizaram-nas para moldar as opiniões dos seus eleitores.

A manipulação online contribuiu assim, pelo sétimo ano consecutivo, “para o declínio da liberdade da Internet e, consequentemente, para um aumento dos ataques aos defensores dos direitos humanos e media”.

Nesse aspeto, a China foi, pelo terceiro ano consecutivo, “o país que mais abusou da liberdade da Internet, seguido pela Síria e pela Etiópia”.

Países que mais manipularam as eleições, segundo o estudo “Freedom of the Net 2017”Freedom House

De acordo com o estudo, vários governos chegaram mesmo a “restringir o serviço de Internet móvel, por razões políticas ou de segurança, muitas vezes em áreas povoadas por minorias étnicas ou religiosas”.

Este estudo é divulgado numa altura em que se discute se a Rússia interferiu ou não nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, apesar de o Presidente russo, Vladimir Putin, já ter garantido ao seu homólogo americano, Donald Trump, que não o fez: “Ele disse-me que não tinha tido absolutamente nenhuma interferência nas nossas eleições“, realizadas há um ano, disse o Presidente norte-americano.

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UE quer limitar fuga de depósitos de bancos que estejam em risco de colapso

  • Rita Atalaia
  • 14 Novembro 2017

Os Estados-membros estão a estudar a possibilidade de as autoridades de resolução darem uma "folga" aos bancos, limitando temporariamente a retirada de depósitos em caso de colapso de uma instituição.

Foi em 2007 que os clientes do Northern Rock fizeram fila à porta das agências para tentarem recuperar as suas poupanças antes do colapso do banco.

Lembra-se das filas à porta dos balcões do Northern Rock em Londres? Ou da generalidade dos bancos na Grécia e, mais tarde, no Chipre? Os clientes apressaram-se a retirarem as suas poupanças depois de saberem que o banco onde tinham os seus depósitos estava em risco de colapsar, o que agravou o já grande “buraco” financeiro destas instituições abaladas pela crise. Mas agora a União Europeia (UE) está a estudar a possibilidade de as autoridades de resolução poderem impor um limite temporário nas retiradas de depósitos para que os bancos tenham mais tempo para decidir como devem proceder.

Os Estados-membros do bloco sugerem dar às autoridades de resolução o poder de limitar temporariamente — uma folga de cinco dias — a retirada dos depósitos. Mas apenas depois de os bancos serem declarados “falidos ou em risco de falir”, de acordo com um “paper” com data de 6 de novembro, a que a Bloomberg teve acesso. Esta é a resposta a um projeto-lei proposto pela Comissão Europeia.

Este poder “pode ser aplicado a depósitos elegíveis” para o resgate da instituição, lê-se no documento. “No entanto, a autoridade de resolução deve avaliar cuidadosamente a oportunidade de estender a suspensão também aos depósitos garantidos [protegidos pelos fundos de garantia de depósitos que, em regra, salvaguardam montantes até 100 mil euros], especialmente aqueles que são detidos por pessoas e micro, pequenas e médias empresas. Isto no caso de a aplicação da suspensão sobre estes depósitos afetar de forma severa o funcionamento dos mercados financeiros.”

A Diretiva de Recuperação e Resolução Bancária” (BRRD, na sigla em inglês) exige um espetro mais alargado de contribuições para o chamado “bail-in”, prevendo que não só os acionistas e os detentores de dívida subordinada (obrigações mais arriscadas), mas também aos depósitos acima da 100 mil euros e a dívida sénior sejam chamados a contribuir para o reforço do capital do banco, antes que qualquer dinheiro público seja injetado.

Até à entrada em vigor da BRRD, muitos bancos europeus foram resgatados com custos avultados para os contribuintes em resultado da retirada de massiva de fundos por parte dos clientes. Foi há dez anos que os problemas no sistema financeiro começaram a revelar-se, levando ao colapso de vários bancos. Perante receios quanto à segurança das poupanças, viram-se filas à porta de bancos por toda a Europa. Em Portugal, em dezembro de 2015, o Banif perdeu mais de mil milhões de euros em depósitos nos dias antes da sua resolução.

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Após reunião com o Governo, professores mantêm greve na quarta-feira

Esta tarde os sindicatos dos professores reuniram-se com o Governo para tentar chegar a um acordo sobre a proposta de não contagem do tempo de serviço. Não há acordo e a greve vai mesmo acontecer.

Após três horas da reunião desta tarde entre os sindicatos dos professores e o Governo, o secretário-geral da Fenprof disse, à saída aos jornalistas, que não foi possível chegar a um acordo e que a greve vai acontecer esta quarta-feira.

Em causa está a proposta de não contagem do tempo de serviço destes profissionais, prevista na proposta do Orçamento do Estado para 2018 e que será debatida esta quarta-feira no Parlamento. Momentos antes da reunião, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, dizia aos jornalistas que “as expectativas são muito baixas” em relação a um acordo com o Ministério da Educação.

"A nós parece-nos que, se houvesse da parte do Governo a intenção de fazer uma negociação séria sobre o descongelamento das carreiras, ela [a reunião] já deveria ter acontecido.”

Mário Nogueira

Secretário-Geral da Fenprof

Esta reunião com o Ministro da Educação já tinha sido pedida a 12 de outubro, no entanto, apenas foi convocada esta terça-feira, na véspera da greve marcada pelos sindicatos dos professores, descrita pelos mesmos como a maior da década. Além disso, a reunião será apenas com duas secretárias de Estado, o que, para os sindicatos, vem salientar a pouca importância que o Governo dá a esta causa.

Em atualização.

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A tarde num minuto

  • Rita Frade
  • 14 Novembro 2017

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das melhores para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

A apresentação das propostas de alteração para o Orçamento do Estado para 2018 por parte do PSD e os lucros da banca estiveram em destaque esta tarde.

O PSD apresentou esta terça-feira, em conferência de imprensa no Parlamento, as suas propostas de alteração para o Orçamento do Estado para 2018. Os social-democratas querem limitar o montante das cativações de Mário Centeno.

O presidente do Mecanismo Europeu de Estabilidade, Klaus Regling, identificou Portugal como um caso de sucesso e um dos Estados-membros “campeões de reformas”. Mas atribuiu o bom momento da economia nacional ao cumprimento das duras medidas do programa de ajustamento da troika.

BPI, Santander Totta e BCP conseguiram multiplicar por 12 os lucros nos primeiros nove meses deste ano. Apenas a Caixa Geral de Depósitos (CGD) continua com prejuízos.

O número de famílias em situação de incumprimento com créditos atingiu um novo mínimo histórico. Existiam perto de 551.850 famílias em falha com o pagamento dos seus créditos no final de setembro. São menos 19.300 face ao final de 2016 e o número mais baixo desde o início de 2009.

Portugal tem agora 68 mil milionários, mais sete do que há um ano, revela o Credit Suisse e é o 35.º país no mundo com mais milionários.

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PCP defende alargamento da abrangência do abono de família e do apoio extraordinário a desempregados

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 14 Novembro 2017

Comunistas defendem que devem ser criadas condições para uma maior abrangência do abono, "com vista à sua universalização", e propõem aditamento ao Orçamento do Estado para 2018.

O PCP quer alargar a abrangência do abono de família, e já apresentou uma proposta de aditamento ao Orçamento do Estado nesse sentido. Também quer tornar mais acessível o apoio extraordinário destinado a desempregados de longa duração.

No caso do abono de família, a proposta que deu entrada esta terça-feira na Assembleia da República aumenta, de quatro para seis, os escalões de rendimento que dão direito ao apoio. Com esta medida, a prestação chegaria a mais famílias. Além disso, alarga o quarto escalão a crianças com mais de 36 meses de idade.

O Executivo já repôs, este ano, o quarto escalão do abono mas apenas para crianças até três anos — com esta medida, 31.700 crianças ganharam direito à prestação em abril (com retroativos em janeiro). O PCP quer ir mais longe, deixando os termos em concreto para portaria do Governo.

Com estas alterações, o PCP pretende tornar a prestação mais abrangente, “com vista à sua universalização”. De acordo com as estatísticas da Segurança Social, o abono é pago a cerca de um milhão de crianças.

Apoio extraordinário aos desempregados mais acessível

Noutra proposta, o PCP também quer tornar mais acessível a medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração, que, de acordo com os dados oficiais, chegava em setembro a 2.643 pessoas.

Este apoio é atribuído a desempregados que já esgotaram as prestações de desemprego e que continuam a viver em agregados de rendimentos reduzidos. Neste caso em concreto, o apoio é atribuído a quem já deixou de receber há 360 dias o subsídio social de desemprego (por sua vez atribuído a quem já esgotou o subsídio de desemprego ou não teve tempo suficiente de descontos para aceder a esta prestação, e preenche a condição de recursos). Mas o PCP quer reduzir aquele prazo para seis meses.

Além disso, propõe que, “durante o mês de janeiro de 2018”, os serviços notifiquem “por escrito todos os beneficiários que tenham completado entre 180 a 360 dias após a data de cessação do período de concessão do subsídio social de desemprego, para que estes possam efetuar o respetivo requerimento, que deve ser apresentado nos serviços de segurança social da área de residência do beneficiário, no prazo máximo de 90 dias”.

Este apoio extraordinário já nasceu de uma proposta do PCP, que agora quer alargar a abrangência do apoio. “Encurtando-se para metade este período garante-se que mais trabalhadores possam aceder a esta prestação”, indica a nota justificativa que acompanha esta proposta de alteração.

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O BI dos países que compram mais produtos a Portugal

  • ECO
  • 14 Novembro 2017

No momento de um empresa se internacionalizar, nada melhor que antecipar os trabalhos de pesquisa. O Portugal Exportador 2017 pode ajudá-lo a descobrir novos mercados. É dia 22, na Junqueira.

Quando se fala de exportações, o destino é um dos aspetos mais importantes do planeamento. Diferentes mercados e diferentes continentes significam diferentes regras e costumes. Assim, no momento de uma empresa se internacionalizar, nada melhor que antecipar os trabalhos de pesquisa.

Em vésperas da 12ª Edição do Portugal Exportador, que se realiza dia 22 de novembro, a partir das 9h00, o Centro de Congressos de Lisboa (Junqueira), o ECO reúne dicas para alguns mercados. O Portugal Exportador 2017 – que tem o ECO e a TVI24 como parceiros de media – é organizado pelo Novo Banco, Aicep e Fundação AIP e visa ajudar as empresa a descobrir novos mercados, sobretudo, tendo em conta que a balança comercial portuguesa está desequilibrada e o défice atinge os dez mil milhões desde o início do ano.

A AICEP agrega as principais características dos recetores de produtos nacionais, para que os novos exploradores não fiquem abandonados em território não desbravado. Então, de que são feitos os principais importadores nacionais, o que preferem e que cuidados exigem?

China

  • Produto Interno Bruto: 11,2 biliões de dólares
  • Inflação: 2,1%

Em 2016, o volume de exportações de Portugal para a China foi de 676,2 milhões de euros, sendo que são 3.109 as empresas portuguesas que fazem negócio em território chinês. E quais são os produtos portugueses que os chineses gostam mais? Em primeiro lugar estão os veículos e outros materiais de transporte, que totalizam 22,1% do volume de exportações, seguindo-se os minerais e minérios (13,6%) e as pastas celulósicas e papel (13,6%).

Existem oito tipos de vistos na China, um para cada tipo de utilização, sendo que todos os visitantes têm de ser portadores de passaporte (com validade mínima de seis meses para além da data do fim da viagem) e de um visto de entrada. A moeda chinesa é o Renminbi e a hora local corresponde ao fuso UCT/GMT mais oito horas, decrescendo uma hora no horário de verão.

A AICEP chama à atenção para as frequentes dificuldades de compreensão e aceitação da maneira chinesa de fazer negócios, sendo que a matriz filosófica, religiosa e política na China é muito distinta da cultura ocidental. Aconselha-se a sobriedade e a transparência, a pontualidade e a atenção na altura de fazer negócio: nunca viaje sozinho, pois os chineses negoceiam sempre em grupo, e tenha paciência na hora da negociação.

Estados Unidos da América

Estados Unidos da América
  • Produto Interno Bruto: 18,6 biliões de dólares
  • Inflação: 1,3%

Foram 1.381 empresas as que ‘viveram o sonho americano’ de exportar os seus produtos para os Estados Unidos da América em 2016. Estes negócios totalizaram um volume de exportações de 2,4 mil milhões de euros. Os produtos portugueses que têm mais sucesso na maior economia mundial são os combustíveis minerais (21,5% do total de exportações), os químicos (12%) e as máquinas e aparelhos (9%).

Para quem fique no país por 90 dias ou menos não é necessário nenhum visto, sendo que os viajantes só têm de preencher o ESTA — Sistema Eletrónico para Autorização de Viagem — até três dias antes da viagem e ser portadores de um passaporte válido. A moeda nacional é o Dólar e a hora local depende da área do país em que se encontra, visto que existem seis fusos horários que diferem entre as cinco (Nova Iorque) e oito horas (São Francisco) a menos para a hora de Lisboa.

Sendo este o maior e mais competitivo mercado do mundo, existem várias recomendações a ter em consideração, nomeadamente um conhecimento suficiente da considerável regulamentação que legisla, restringe ou proíbe a entrada de produtos, mercadorias ou serviços no país. É, no entanto, um mercado aberto e recetivo à inovação, criatividade e originalidade.

Canadá

Canadá
  • Produto Interno Bruto: 1,5 biliões de dólares
  • Inflação: 1,4%

Os negócios do Canadá acrescentaram 281,3 milhões de euros à pasta das exportações no ano de 2016, com 1.507 empresas a exportarem para este país. Os produtos alimentares são os mais populares no Canadá, totalizando 20,3% das exportações, seguindo-se as matérias têxteis (11,6%) e os químicos (9,8%).

Os cidadãos portugueses com passaporte que visitam o Canadá e ficam no território durante seis meses não precisam de pedir visto, contudo os serviços de fronteiras estabelecem a entrada o período de estada máxima. A moeda local é o Dólar canadiano e a hora local também depende da área em que se encontra, visto que, como nos EUA, existem seis fusos horários que diferem entre as três horas e meia (Newfoundland) e oito horas (British Columbia) a menos para a hora de Lisboa.

O Canadá é um país multicultural, em que convivem pessoas de todas as partes do mundo. Assim, poderá ser útil conhecer vários costumes culturais, bem como várias línguas — como é um país bilingue, o esforço por falar francês no Québec é muito apreciado. Na base da cultura de negócio estão os valores anglo-saxónicos de respeito e confiança no cumprimentos dos direitos e responsabilidade. A pontualidade não pode ser deixada em Portugal.

Marrocos

  • Produto Interno Bruto: 10,3 mil milhões de dólares
  • Inflação: 1,6%

A ligação entre Marrocos e Portugal nas exportações fazem-se através de 1.307 empresas, com os negócios a contabilizarem 711,9 milhões de euros do total. Cerca de 40% das importações marroquinas de origem portuguesa são de combustíveis minerais, seguindo-se metais comuns (15,9%) e as máquinas e aparelhos (9,6%).

Viagens de turismo de até 90 dias não necessitam de visto, com os cidadãos a terem apenas de apresentar um passaporte válido. A moeda marroquina é o Dinar e a hora local é exatamente a mesma que a portuguesa, tanto no verão como no inverno.

Marrocos é um dos mercados mais maduros do continente africano e um dos mais atrativos polos de investimento na região. O francês é a língua de negociação predileta, por isso aconselha-se a utilização de costumes franceses como o tratamento formal ou a aparência. As negociações são demoradas, por isso a paciência é uma virtude, e os assuntos tabu devem ser evitados.

Argentina

  • Produto Interno Bruto: 54 mil milhões de dólares
  • Inflação: 58,4%

Sendo um dos países com taxa de inflação mais elevada do continente americano, a Argentina serve de destino para as exportações de 247 empresas portuguesas. Os negócios para este país acrescentaram 83,2 milhões de euros à pasta das exportações no ano de 2016, sendo que os produtos que os argentinos mais importam de Portugal são os combustíveis minerais (34,4%), a madeira e cortiça (16,5%) e as máquinas e aparelhos (10,8%).

Permanências de 90 dias ou menos não necessitam de nenhum visto, sendo que os viajantes só têm de ser portadores de um passaporte válido. As regras de controlo são mais restritas no que diz respeito à entrada de animais (necessitando de autorização prévia) e produtos como alimentos, artigos inflamáveis e narcóticos. A moeda é o Peso argentino, mas os pagamentos em moeda norte-americana são aceites em muitas partes do país. A hora local respeita o fuso horário UTC/GMT -3 horas, o que implica uma diferença horária de menos quatro horas em relação a Portugal, durante os meses de abril a outubro, e de menos três horas durante os meses de novembro a março, uma vez que não ocorre mudança horária na Argentina.

A AICEP considera a Argentina um mercado complexo que exige enfrentar desafios, nem sempre fáceis. Para perseguir o sucesso em território argentino a recolha prévia de informação junto dos organismos competentes sobre os parceiros e as metodologias utilizadas. A resiliência e a disponibilidade para superar os momentos menos favoráveis são ferramentas para sobreviver neste mercado. Mas em quais é que não são necessárias?

Estes e outros mercados vão estar em análise na conferência Portugal Exportador 2017 — que tem o ECO e a TVI24 como parceiros de media. A abrir estará o ministro da Economia, Caldeira Cabral, e a última intervenção caberá ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Tudo para

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Espírito Santo International exige 750 milhões (mais juros) à Pharol

Em 2013, a antiga PT investiu 750 milhões em dívida da ESI. Em 2014, a ESI reembolsou essa dívida. Agora, quer anular esse reembolso. Não explica porquê.

A Espírito Santo International (ESI), a casa mãe do Grupo Espírito Santo (GES), que colapsou em 2014 juntamente com as restantes empresas do grupo, exige 750 milhões de euros à Pharol. O montante diz respeito a títulos de dívida emitidos pela ESI e subscritos pela antiga Portugal Telecom, que foram reembolsados à operadora no início de 2014. A ESI quer agora anular esse reembolso e receber o dinheiro de volta. Contudo, esse montante foi reinvestido pela PT na Rioforte.

A informação consta de uma nota publicada no site das insolvências de empresas do GES no Luxemburgo. A nota, assinada por Alain Rukavina e Paul Laplume, os curadores que gerem a insolvência da ESI, refere que foi nomeado um terceiro curador apenas para este processo. “Por decisão, a 6 de novembro, do tribunal comercial do Luxemburgo, foi designado o curador Moritz Gspann para apresentar à sociedade portuguesa Pharol (antiga Portugal Telecom SGPS) uma ação judicial que visa declarar nulas as operações de transferência da sociedade ESI, insolvente, para a Pharol“, pode ler-se na nota.

Em causa estão três transferências, feitas pela ESI para a Pharol em fevereiro de 2014: a 10 de fevereiro de 2014, no valor de 500 milhões de euros; a 13 de fevereiro de 2014, no valor de 200 milhões de euros; e a 20 de fevereiro de 2014, no valor de 50 milhões de euros. Ao todo, estas transferências ascendem a 750 milhões de euros.

Estas transferências dizem respeito a reembolsos de dívida. Entre outubro e novembro de 2013, a antiga PT, através da PT International Finance BV e da PT SGPS, subscreveu títulos de dívida de curto prazo da ESI, no valor total de 750 milhões de euros. Em fevereiro de 2014 (nas datas acima referidas), a ESI reembolsou este montante à PT, incluindo juros.

Mais tarde, em 2015, já depois do colapso do universo Espírito Santo, vieram a conhecer-se mais detalhes desta operação. Na ação de responsabilidade civil interposta pelos acionistas da Pharol contra Henrique Granadeiro, Luís Pacheco de Melo e Amílcar Morais Pires, ex-administradores da PT, aqui citada pelo Observador, é explicado que Ricardo Salgado convocou uma reunião com estes administradores da PT em janeiro de 2014. Nessa reunião, o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES) terá explicado que “já não seria possível renovar o papel comercial da ESI” e propôs “em alternativa, a subscrição de papel comercial da Rioforte”, empresa que descreveu como “a nova holding do grupo que tinha passado a reunir os ativos financeiros e não financeiros”.

Foi desta forma que, depois de ver reembolsados os 750 milhões de euros (mais juros) que tinha emprestado à ESI, a antiga PT acabou por investir 897 milhões de euros em papel comercial da Rioforte, entre 20 de fevereiro e 17 de abril de 2014. Esse investimento de 897 milhões, sabe-se agora, foi ruinoso. Hoje, com as empresas do GES falidas, a Pharol conta receber apenas 9,56% do montante total que investiu, ou seja, menos de 100 milhões de euros, ainda que a Rioforte tenha apenas 2,8% dos 3,9 mil milhões que os seus credores exigem.

Agora falida, a ESI pede que a Pharol seja “condenada a reembolsar a ESI no montante de 750 milhões de euros, mais juros, a contar a partir do momento em que a transferência [da ESI para a PT, em fevereiro de 2014] foi feita”. A nota não refere o argumento para que esta exigência esteja a ser feita. Os credores da ESI exigem 4,9 mil milhões de euros, sendo que a empresa tem apenas 2,8% desse montante disponível para ressarcir os credores.

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Conversas Soltas. A gestão de recursos humanos nas empresas

  • ECO
  • 14 Novembro 2017

As Conversas Soltas regressam esta quarta-feira, desta vez para uma discussão sobre a gestão de recursos humanos nas empresas.

As Conversas Soltas do ECO e do Banco Popular, do grupo Santander, regressam esta quarta-feira à partir das 15h00 com a discussão sobre a gestão de recursos humanos nas empresas.

Neste encontro, pretende-se analisar a evolução da função recursos humanos num ambiente de crescente exigência e sofisticação na relação empregador/empregado. Quais as prioridades dos recursos humanos em Portugal? Qual o papel dos recursos humanos nas organizações? Como podem as empresas captar talento? Como podem as empresas reter os trabalhadores?

As Conversas Soltas vão ter quatro convidados: Carlos Santos, administrador da Renova, João Bernardo Gonçalves, da Michael Page, José Eduardo Subtil, da Deloitte, e Maria de Fátima Portulez, do grupo Trivalor.

Pode acompanhar, nesta quata-feira, no site do ECO, a transmissão destas Conversas Soltas.

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Sonae, Accenture ou Continental: há 500 empregos aqui

Mais de 70 entidades participam na "Start Point- Feira de Emprego e Empreendedorismo", que tem lugar entre quarta e quinta feira, na Universidade do Minho. No total são 500 empregos e estágios.

Cerca de 70 entidades, entre as quais constam nomes como a Sonae, Jerónimo Martins, Bosch, Accenture e Continental Mabor vão disponibilizar um total de 500 empregos e estágios a jovens estudantes. A iniciativa denominada “Start Point – Feira de Emprego e Empreendedorismo”, decorre esta quarta e quinta-feira, dias 15 e 16 de novembro, na Universidade do Minho, em Braga e conta com o apoio do Programa Operacional Regional do Norte, pelo Portugal 2020 e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

A organização está a cargo da Associação Académia (AAUM), através dos gabinetes do Empreendedor e de Inserção Profissional.

Esta é a oitava edição da iniciativa e vai apresentar um formato diferente dos anteriores. Para Bruno Alcaide, presidente da AAUM, “foi implementado pela primeira vez um dia de preparação que permite aos participantes usufruírem, na terça-feira, de múltiplas ações relacionadas, com empregabilidade e empreendedorismo, de forma a estarem mais bem preparados para contactarem com as entidades presentes”.

A “Start Point” tem como principal objetivo facilitar o contacto entre jovens e adultos com o mercado de trabalho, através de oportunidades profissionais, do desenvolvimento de competências e do networking dos participantes.

Do programa fazem parte mais de duas dezenas de formações, workshops e talks. Estão ainda previstos espaços de aceleração de startups e sessões sobre o processo de constituição de empresas, alguns sistemas de apoio a ideias de negócio, o futuro do trabalho e a bolsa de emprego da Universidade do Minho, que será apresentada na quinta-feira pelas 17 horas.

O público-alvo da “Start Point” são (ex-) estudantes, investigadores e professores, assim como recém-licenciados e empreendedores.

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Mil empresas retiraram a sede fiscal da Catalunha

Foram quase 2.500 as empresas que transferiram as suas sedes para fora de território catalão e quase mil as que mudaram os seus domicílios fiscais. 60 a 80 empresas por dia abandonam a Catalunha.

Recorda-se das quase 2.500 empresas sediadas na Catalunha que mudaram as suas sedes para fora do território catalão? Pressionadas pelas tensões políticas devido ao referendo independentista, decidiram abandonar a região. Muitas não mudaram apenas a sede. Também os domicílios fiscais foram relocalizados.

A notícia foi avançada pelo El País (acesso livre, conteúdo em inglês), que confirmou junto da Autoridade Tributária espanhola que mais de mil empresas alteraram os seus domicílios fiscais, para além de se terem mudado fisicamente para fora da Catalunha. Estes dados são referentes ao final de outubro e inícios de novembro e, ainda que não tenham um impacto imediato na economia catalã, vêm comprovar que é uma decisão definitiva, contrariamente ao que o Governo Regional da Catalunha afirmava.

De acordo com as mesmas fontes, as vendas declaradas pelas empresas domiciliadas em território catalão sofreram quedas de quase três pontos percentuais durante as duas últimas semanas de outubro, em relação às primeiras duas. O peso médio diário dessas vendas para a economia espanhola caiu de 22,4% nos primeiros quinze dias, para 19,6% nos últimos.

As maiores quebras nas vendas registaram-se principalmente em setores como a energia, água e construção — até 20 pontos percentuais. Nos setores financeiros e de seguros observaram-se descidas de cerca de quatro pontos percentuais.

Até ao momento foram 2.471 as empresas que transferiram a sua sede para fora da Catalunha, de acordo com os dados fornecidos pelo Colégio dos Registradores de Espanha, a 13 de novembro. Só nesta segunda-feira, 30 empresas abandonaram a Catalunha, um número inferior ao registado na semana passada, em que houve entre 60 a 80 empresas por dia a abandonarem o território catalão.

À partida, estima-se que este êxodo empresarial não tenha um impacto negativo na taxa de desemprego, nos negócios ou nos impostos cobrados pelo Governo catalão. No entanto, a mudança da sede fiscal implica a mudança da localização das empresas, o que, segundo os especialistas, leva a uma quebra de investimentos na Catalunha.

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Ministro diz estar perto de descobrir “falha técnica” que provocou surto de legionella

  • Lusa
  • 14 Novembro 2017

O ministro da Saúde disse esta terça-feira estar muito perto de descobrir a "tal falha técnica" que levou ao surto de legionella. Até ao momento já morreram cinco pessoas e há 50 infetados.

O ministro da Saúde afirmou esta terça-feira que se está “muito próximo do apuramento dos factos” que permitirão identificar “a tal falha técnica” que levou à infeção de 50 pessoas com ‘legionella’ no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

À saída de uma visita à Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, em Lisboa, interrogado se já se sabe como é que 50 pessoas – das quais cinco morreram – apanharam esta bactéria no Hospital São Francisco Xavier, Adalberto Campos Fernandes respondeu: “Sim, sabe-se. Está-se muito próximo do apuramento dos factos”.

“Haverá um relatório preliminar. Naturalmente, nós não vamos interferir naquilo que desejamos que seja um inquérito do Ministério Público competente, independente, sólido, que respeite as orientações determinadas do segredo de justiça. Mas, eu creio que estamos em condições de perceber onde é a tal falha técnica, que eu me pareceu que tinha ocorrido no princípio, terá mesmo ocorrido“, acrescentou.

Questionado se tem a certeza de que, desde que as autoridades souberam da presença da bactéria no Hospital São Francisco Xavier, ninguém mais foi infetado com ‘legionella’ naquele espaço, o ministro foi taxativo: “Sim, há a certeza absoluta sobre isso. Isso é uma questão que a Direção-Geral da Saúde (DGS), com muito cuidado, com muita atenção, acautelou. Essa certeza existe”.

O ministro da Saúde realçou que deverá estar concluído, entre quarta e quinta-feira, o relatório preliminar conjunto do Instituto Nacional de Saúde doutor Ricardo Jorge e da Direção-Geral da Saúde, no qual “serão libertadas as informações que não estiverem ao abrigo do segredo de justiça que, entretanto, foi determinado pelo Ministério Público”.

Felizmente, também como a senhora diretora-geral da Saúde afirmou, confirma-se que estamos na fase final do surto“, disse.

Quanto ao apuramento de responsabilidades de que falou na segunda-feira, no parlamento, o ministro considerou que “quem tem esse poder e essa obrigação e essa competência são, naturalmente, as entidades de investigação, quer a Inspeção-Geral das Entidades em Saúde, quer, sobretudo, o Ministério Público”.

“Há dois níveis de responsabilidade. Naturalmente, que há um nível de responsabilidade civil. E eu tenho conhecimento de que as entidades envolvidas, nomeadamente as empresas que asseguravam aquele tipo de serviço, desde o primeiro minuto sempre disseram que um nexo de causalidade que estabelecesse essa ligação entre a libertação das torres de refrigeração e a contaminação, a ser apurado – portanto, estamos aqui a pôr cautelarmente o condicional nesta afirmação -, assumiriam as responsabilidades civis que decorrem naturalmente dos danos que foram causados às vítimas”, referiu.

O número de pessoas infetadas continuou a aumentar até esta segunda-feira, 13 de novembro, dia em que o total de casos subiu para 50.

 

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Lucro da Media Capital sobe 10% em nove meses

A dona da TVI alcançou um lucro de 9,69 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, comparativamente com o mesmo período do ano passado. Receitas caem 7%.

A Media Capital registou um lucro de 9,69 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, uma subida de 10% em relação aos nove meses homólogos. Ao mesmo tempo, as receitas da dona da TVI recuaram 7% no mesmo período, mas a empresa justifica a escalada nos ganhos com uma queda de 9% nos gastos operacionais. Os números foram avançados esta terça-feira num comunicado aos mercados.

Concretamente, a Media Capital viu as receitas globais do grupo caírem 7% para 115,308 milhões de euros. Em causa, um recuo nas receitas obtidas com os negócios da televisão e da produção audiovisual. A queda foi mais acentuada neste último segmento e chegou aos 34%, de 31,441 milhões nos primeiros nove meses de 2016 para 20,844 em 2017. Só a rádio deu algum apoio, tendo melhorado as receitas no período na ordem dos 4%.

No entanto, a penalização das receitas acabou por ser compensada com um corte acentuado nas despesas. “Os gastos operacionais, excluindo amortizações e depreciações, registaram uma queda mais relevante (-9%), de 101,6 milhões de euros para 92,6 milhões”, lê-se no relatório. Esse corte levou, assim, a dona da TVI a melhorar as contas, atingindo um lucro de 9,69 milhões de euros até setembro, uma subida homóloga de 10%.

Em termos de EBITDA [lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações], este manteve-se praticamente inalterado, cifrando-se em 22,745 milhões de euros. A televisão continua a ser o principal negócio da Media Capital, mas os rendimentos com a publicidade recuaram 5%, “afetados pela evolução adversa do mercado”, justifica o grupo. Estes rendimentos subiram 6% no caso da rádio. O grupo é dono da rádio Comercial.

Esta melhoria do resultado líquido da Media Capital surge numa altura em que a empresa se encontra envolvida numa oferta de compra por parte da operadora Meo. A empresa do grupo Altice ofereceu 440 milhões de euros pelo grupo este verão. O negócio encontra-se a aguardar uma avaliação final por parte da Autoridade da Concorrência (AdC).

(Notícia atualizada às 18h24 com mais informação)

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