Quem é Jerome Powell, o novo presidente da Fed?

Eleito por Donald Trump para substituir Janet Yellen no cargo de presidente da Fed, Jerome Powell é apoiado por muitos, no entanto, vai ter de lutar contra alguns membros do Senado.

Jerome Powell foi a escolha de Donald Trump para substituir Janet Yellen na presidência da Reserva Federal dos Estados Unidos. Por acreditar que “vai fazer um trabalho fantástico”, o ex-diretor da Fed não deverá trazer grandes diferenças no banco central, por sempre ter apoiado a política monetária de Yellen.

Pela sua vasta experiência no setor financeiro e, claro, por ser republicano, Powell foi eleito por Trump para assumir o cargo de presidente da Fed. O substituto de Janet Yellen, cujo mandato expira no início do ano, era membro do Conselho de Governadores do banco norte-americano desde 2012, na altura, nomeado durante o mandato de Barack Obama.

Powell vai tornar-se na primeira pessoa a ocupar o leme da Fed, em quase quarenta anos, que não é licenciado em economia. Ainda assim, isso não foi motivo para não ser eleito presidente. Apesar de ter caído nas graças de Donald Trump, o mais recente presidente da Fed não é bem visto por todos os membros do Senado, tendo recebido 21 votos contra a sua confirmação para o banco central em 2014.

Nem falcão, nem pomba. Powell é um mocho

Conhecido por sempre defender políticas monetárias mais suaves, Powell não é apologista de um endurecimento da política monetária para conseguir atingir a estabilidade financeira. Ainda assim, sempre apoiou a recente política adotada pela Fed, com Yellen no comando, de subida gradual de juros, o que indicará que não haverá grandes mudanças na Fed.

De acordo com o The Bloomberg Intelligence Fed Spectrometer, um medidor da política monetária e económica de cada governador ou presidente, Powell foi considerado como “neutro” – num teste em que “falcão” apoia juros mais altos e “pomba” apoia juros mais baixos e o crescimento do emprego. Algo que Richard Fisher, ex-presidente da Fed de Dallas, veio confirmar, ao considerar que Powell não é “nem falcão, nem pomba”. “Costumava dizer que todos queremos ser mochos sábios. E penso que Powell se encaixa muito bem nessa categoria”, disse ao The New York Times.

Photographer: T.J. Kirkpatrick/Bloomberg

Durante o mandato de Janet Yellen, a Fed iniciou uma normalização gradual da política monetárias, com três subidas das taxas de juro e o início da redução da carteira da dívida. Foi, então, o fim da política de estímulos que procurava reativar a economia norte-americana após a crise. Mas, ao contrário de Yellen, que Donald Trump acusou de atuar “de forma política”, Powell não se mostrou assim tão preocupado com o facto de a inflação dos Estados Unidos estar longe dos 2%.

Neste sentido, em agosto deste ano, Powell dizia: “a inflação está um pouco abaixo da meta. É um mistério“. E, por isso, afirmava que era “muito cedo para tomar decisões para elevar a taxa (de juros), mas acho que temos a capacidade — se continuarmos com um forte crescimento e um mercado de trabalho forte — de ser um pouco pacientes.”

No mês passado, Powell disse que a normalização da política monetária nos Estados Unidos poderia ser gerida pelos mercados emergentes, no entanto, teria de haver um alerta sobre o alto nível de endividamento das empresas. “O resultado mais provável é que os desafios que a normalização das condições financeiras globais representem (aos mercados emergentes) sejam administráveis”, disse Powell.

Ainda assim, alertou para o facto de que, embora as reações às subidas das taxas de juros tenham sido boas até à altura nos mercados emergentes, ainda existiam riscos significativos. “A situação da dívida empresarial (nos mercados emergentes) piorou, particularmente na China, e as reações do mercado a surpresas, inclusive pequenas, podem ser imprevisíveis e excessivas”, afirmou.

Nesta corrida à presidência, Powell correu mais que Yellen

Ainda Donald Trump andava em campanha eleitoral pela presidência dos Estados Unidos e já haviam troca de “bocas” entre Janet Yellen. Nessa altura, a antiga presidente da Fed afirmou que a vitória de Trump traria uma grande instabilidade nos mercados financeiros, esse foi o início de um ciclo de choques entre a presidência da Fed e dos Estados Unidos.

Após ser nomeado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump arrancou com um conjunto de críticas a Yellen que continuaram durante bastante tempo. “Não tenho nada contra Yellen, mas não é republicana”, disse Trump ainda em maio, antes de ser eleito. Um ponto a favor de Jerome Powell, republicano de raízes.

O tempo foi passando e Trump sempre acusou Yellen de manter as taxas de juro baixas para conseguir beneficiar a presidência democrata. Só concordavam numa única coisa: na necessidade de manter os mercados estáveis. Há uns tempos, acusou Janet de atuar “de forma política”, no entanto, parece ter mudado de opinião em relação à primeira mulher a presidir a Fed.

Esta quarta-feira, durante uma reunião com funcionários do Gabinete, o presidente dos Estados Unidos disse: “eu acho que Janet Yellen é excelente”. E quando questionado pelos jornalistas se Yellen seria a sua escolha para continuar à frente da presidência da Fed, Trump respondeu: “eu não disse isso. Eu acho que ela é excelente.”

Sim, Trump… até podia ser excelente, mas a escolha recaiu sobre Jerome Powell. O que não vale ser republicano… E ter contribuído, em 2008, com 30.800 dólares (26.482 euros) para a campanha eleitoral de John MacCain.

Nova Iorque: as portas começam a abrir-se

Jerome Hayden “Jay” Powell, com 64 anos, nasceu em Washington DC, acabando por se formar em Política na Universidade de Princeton, em 1975. Quatro anos mais tarde, recebeu um Diploma em Direito pela Universidade de Georgetown, ao mesmo tempo que ocupava o cargo de editor-chefe do Georgetown Law Journal.

Nesse ano, mudou-se para Nova Iorque, onde foi o braço-direito de um juiz e advogado. Passou por um banco de investimento, acabando por subir ao cargo de vice-presidente. Mas, em 1990, entrou para o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, ajudado por George H. W. Bush. Até 2005, foi parceiro de uma das principais empresas de private equity do mundo e, entretanto, fundou a Severn Capital Partners, uma empresa privada de investimentos focada em investimentos no setor industrial.

No entanto, foi em 2012 que Powell conseguiu subir a outros patamares. Entre 2010 e 2012 integrou o Bipartisan Policy Center, uma organização de reflexão em Washington DC, onde trabalhou para que o Congresso aumentasse o limite de endividamento durante a crise norte-americana de 2011. Aqui, apresentou as consequências que um incumprimento ou atraso no limite de endividamento iriam ter para a economia e para as taxas de juro. Quanto recebeu? Um dólar (0,86 euros) por ano.

Em dezembro de 2011, juntamente com Jeremy C. Stein, foi nomeado por Barack Obama para o Conselho de Governadores da Reserva Federal. A nomeação de Powell representou a primeira vez, desde 1988, que um presidente nomeava um membro do partido da oposição para ocupar esse cargo. Jerome Powell assumiu o cargo a 25 de maio de 2012, para ocupar o lugar de Frederic Mishkin, que tinha renunciado ao cargo. Agora chega ao topo da Fed para dar seguimento ao trabalho de Yellen.

Para assumir a presidência da Fed estavam mais nomes em cima da mesa: a própria Yellen, Kevin Warsh (antigo membro da Reserva Federal), John Taylor, economista da Universidade de Stanford, John Allison, ex-CEO da BB&T, e Glenn Hubbard, economista da Universidade de Colômbia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

É oficial. Trump escolhe Powell para liderar a Fed

Jerome Powell foi oficialmente eleito por Donald Trump para assumir a presidência do maior banco central do mundo, substituindo Janet Yellen.

Donald Trump declarou oficialmente Jerome Powell presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos. O anúncio foi feito ao fim do dia desta quinta-feira, e o resultado já era esperado por todos. Jerome Powell vai substituir Janet Yellen, cujo mandato terminava no início do próximo ano.

O republicano torna-se assim no primeiro presidente da Fed, em quase quarenta anos, que não é licenciado em economia. Antigo membro do Conselho de Governadores dos Estados Unidos, Powell é licenciado em Política e formado ainda em advocacia. Entrou para a Fed em 2012, eleito por Barack Obama.

O anúncio foi feito cerca das 19h15 desta quinta-feira, e Donald Trump agradeceu a Janet Yellen pelo que fez enquanto presidente da Fed, dizendo que “fez um trabalho formidável”.

Obrigada por esta oportunidade de servir os Estados Unidos”, disse Powell, após o anúncio da sua nomeação. Acrescentou ainda que “a economia norte-americana recuperou de forma substancial” e que “o sistema financeiro está muito mais resiliente do que estava na crise”.

O mais recente presidente da Fed garantiu que vai estar atento às “mudanças do mercado” e que serão tomadas “decisões com objetividade e independência”. Isto numa altura em que se aguarda que a Fed seja mais rápida na subida das taxas de juro.

A Fed decidiu manter a taxa de juro inalterada na última reunião. Contudo, reconheceu que a atividade económica dos Estados Unidos está a evoluir a um “ritmo sólido”, mesmo tendo em conta o impacto dos furacões que assolaram o país nos últimos meses, e, por isso, admite aumentar de forma gradual a taxa de juro diretora num futuro próximo.

(Notícia atualizada às 19h28)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vendas de automóveis novos aumentam 8,1% em outubro

  • Lusa
  • 2 Novembro 2017

No acumulado de janeiro a outubro, foram vendidos 222.324 automóveis, um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

As vendas de automóveis novos cresceram 8,1% em outubro face ao mesmo mês do ano passado, para 19.579 veículos, divulgou, esta quinta-feira, a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

“A taxa de crescimento do mercado em termos globais situou-se em 8,1% em outubro, com o mercado a registar uma variação em linha com a média acumulada desde o início do ano”, avança a associação, em comunicado. Já em termos acumulados, ou seja, de janeiro a outubro de 2017, o mercado de veículos automóveis novos atingiu 222.324 unidades, um aumento homólogo de 8,3%.

Por categorias, verificou-se que as vendas de automóveis ligeiros de passageiros aumentaram 6,5% em outubro face ao mesmo mês de 2016, para 15.898. No acumulado dos dez meses do ano, foram vendidos 187.450 veículos ligeiros de passageiros, uma subida de 7,8% face ao mesmo período do ano passado.

Os dados da ACAP mostram ainda que em outubro foram colocados em circulação 3.143 novos veículos comerciais ligeiros, um acréscimo homólogo de 22,5%. Entre janeiro e outubro o mercado de comerciais ligeiros subiu 11,6% face ao mesmo período de 2016, totalizando 30.326 veículos.

Quanto ao mercado de veículos pesados, que engloba passageiros e mercadorias, verificou-se uma quebra de 13,4% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 538 veículos desta categoria. Nos últimos dez meses, as matrículas de pesados totalizaram 4.548, um aumento de 8,9% comparativamente ao período homólogo de 2016.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A tarde num minuto

  • Rita Frade
  • 2 Novembro 2017

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das melhores para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

O primeiro-ministro, António Costa, reconheceu esta quinta-feira que há um “problema” com as alterações propostas ao regime simplificado de IRS, nomeadamente, para casos particulares, como o dos “agricultores”. Mas, garantiu que o Governo está disponível para introduzir alterações na fase de debate de especialidade: “Certamente em sede de especialidade estaremos disponíveis”.

A EDP fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 1147 milhões de euros, mais 86% do que em igual período do ano anterior, um crescimento que, segundo a elétrica nacional, é justificado com a venda da Naturgas.

O presidente do Santander Totta, António Vieira Monteiro, admitiu hoje não pôr de lado a possibilidade de vir a comprar ativos que o Novo Banco possa pôr à venda. No entanto, até lá, diz estar mais “interessado” em vender os ativos da instituição financeira que lidera. Estas declarações foram feitas no dia em que o banco revelou lucros de 332 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 13% em relação ao período homólogo.

A Defesa do Consumidor (Deco) criou uma petição para exigir o fim das comissões bancárias nos casos em que não há serviço prestado, como a manutenção das contas à ordem e o pagamento dos créditos habitação. A Deco lembra que os consumidores pagam aos bancos por dia cinco milhões de euros em comissões.

Por ano – e durante o triénio que durou o seu mandato – a anterior bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Elina Fraga, ganhou cerca de 61 mil euros, mais 15 mil euros que o seu antecessor, Marinho e Pinto. Esta é uma das conclusões da auditoria encomendada pelo atual bastonário, Guilherme de Figueiredo, às contas da instituição.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

327 juízes punidos em dez anos

O Conselho Superior da Magistratura aplicou mais de 300 penas disciplinares aos seus pares desde 2006. Resposta vem na sequência de declarações de Miguel Sousa Tavares na SIC

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) aplicou 327 penas disciplinares a juízes que foram alvo de inquérito e de procedimento disciplinar, sendo que 23 dessas penas implicaram o afastamento definitivo do magistrado, por aposentação compulsiva ou por demissão. Dados revelados pelo CSM – o órgão que fiscaliza a atuação dos magistrados judiciais – relativos ao período de 2006 a 2017. Só em 2017 foram aplicadas até ao momento 25 sanções disciplinares, sendo uma de demissão.

O esclarecimento surge na sequência das declarações do jornalista Miguel Sousa Tavares – a 23 de outubro no seu comentário semanal na SIC – em que referiu que, em 40 anos, o Conselho Superior da Magistratura só tinha “condenado” um juiz, afirmando, ainda, que é um órgão de gestão e disciplina formado “maioritariamente por magistrados judiciais”. Comentário esse que surgia na sequência das declarações polémicas do magistrado

Em causa está um acórdão da Relação do Porto, datado de 11 de outubro, no qual o juiz relator, Neto de Moura, faz uma clara censura moral a uma mulher, vítima de violência doméstica, minimizando este crime pelo facto de esta ter cometido adultério. O juiz invoca a Bíblia, o Código Penal de 1886 e até civilizações que punem o adultério com pena de morte, para justificar a violência cometida contra a mulher em causa por parte do marido e do amante, que foram condenados a pena suspensa na primeira instância.’

Assim, o CSM esclarece que os relatórios anuais que são entregues, nos termos legais ao Parlamento, estão publicados no site do Conselho e acessíveis ao público em geral. “Entre outros elementos, em nome da transparência devida, deles constam todos os inquéritos, procedimentos disciplinares e penas aplicadas”, diz em comunicado o CSM.
Além das mencionadas penas de aposentação compulsiva e demissão, o Conselho Superior da Magistratura aplicou no período de 2006/2016 a pena de suspensão de exercício a 38 magistrados, a pena de multa a 130 juízes, 46 advertências registadas e 28 advertências não registadas. Além destas, existiram ainda penas de suspensão com transferência.
Quanto à composição do CSM, nos termos da Constituição e do Estatuto dos Magistrados Judiciais num total de 17 membros, dois dos vogais são designados pelo Presidente da República, sete são eleitos pela Assembleia da República e outros sete são eleitos pelos seus pares, sendo o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, por inerência, o presidente do Conselho. Atualmente o vice-presidente é Mário Melo Morgado.

“Não é verdade, pois, que haja uma maioria de juízes”, explica o CSM. “Com efeito, a par de uma significativa representação de juízes, temos uma maioria de membros com origem nos órgãos de soberania diretamente legitimados pelo sufrágio popular, numa equilibrada lógica de cogestão – e não de autogoverno propriamente dito –, a qual, evitando influências político-partidárias, também obsta ao corporativismo judiciário”.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A importância dos Prémios Lusófonos da Criatividade

  • ECO + PRÉMIOS LUSÓFONOS
  • 2 Novembro 2017

Ao longo destes anos, os Prémios Lusófonos da Criatividade foram crescendo e ganharam relevância nos vários mercados da nossa língua, com um especial enfoque para Portugal e para o Brasil.

Há 5 anos nasceram em Lisboa os Prémios Lusófonos da Criatividade, na altura com o nome de Prémios Lusos. A premissa deste nascimento era bastante simples: unir os mercados da publicidade, comunicação e design de língua portuguesa, promovendo e premiando os melhores trabalhos nestas disciplinas, sendo igualmente um motor de discussão e troca de experiências entre as agências e profissionais destes países.

Ao longo destes anos, os Prémios Lusófonos da Criatividade foram crescendo e ganharam relevância nos vários mercados da nossa língua, com um especial enfoque para Portugal e para o Brasil. Hoje é difícil visitar uma agência ou produtora de publicidade, um grande estúdio de design ou uma agência de comunicação, quer seja em Lisboa ou na movimentadíssima Avenida Paulista de São Paulo, e não encontrarmos um troféu dos Prémios Lusófonos da Criatividade exibido orgulhosamente.

Desde do começo que os Prémios Lusófonos da Criatividade funcionam de forma completamente diferente de todos os outros festivais de publicidade. Os prémios estão divididos em três etapas quadrimestrais, que decorrem ao longo de um biénio. Neste caso, o biénio 2017/2018 começa agora e terminará no final de junho, logo após o festival de Cannes.

Sempre que uma agência, produtora ou estúdio de design, vê os seus trabalhos premiados, está automaticamente a pontuar para o Ranking Lusófono da Criatividade. No final do ano, os melhores pontuados chegam a agência ou produtora do ano lusófonas, e também de cada país, nas várias disciplinas da comunicação.

Esta lógica de premiação faz com que seja imensamente difícil chegar a agência ou produtora do ano no neste festival, o que tem contribuído para o prestígio internacional desta iniciativa. Entre as agências do ano, já atingiram essa distinção, por exemplo, as portuguesas BAR, FCB Lisboa e Born, bem como as reputadíssimas agências brasileiras F/Nazca Saatchi&Saatchi, Africa e Mullen Lowe, entre outras.

Para entregar os prémios às agências e produtoras do ano acontece sempre o Festival Anual dos Prémios Lusófonos da Criatividade. Um evento de entrada gratuita, que nos últimos dois anos teve lugar no Cinema São Jorge, e que tem oferecido ao mercado várias conferências com grandes nomes mundiais da publicidade, tais como PJ Pereira, Jacques Séguéla, o antigo chairman mundial da Ogilvy Miles Young, o chief creative officer da FCB Internacional Luis Silva Dias, o antigo chairman mundial da Havas Ricardo Monteiro, o head of strategy da Droga5 Toto Ellis e o global chief growt officer mundial da BBH Michael Densmore, entre outros.

Neste momento, encontram-se abertas as inscrições para este novo biénio 2017/2018. As agências de publicidade, departamentos de marketing, consultoras, produtoras, estúdios de design e agências de comunicação, podem inscrever os seus melhores trabalhos de forma simples, rápida e 100% on-line.

Quem serão os novos premiados? Já começou a fazer as suas apostas?

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Menos 413 mil ações nos tribunais desde 2007

Ministério da Justiça divulga estatísticas relativas aos tribunais de primeira instância de 2007 a 2016. O ano mais dramático foi 2012 e o mais positivo o de 2016

Menos 413 mil ações judiciais estavam a marinar nos tribunais portugueses em dezembro de 2016, se compararmos com o ano de 2007. Os números – revelados pela Direção-Geral de Política de Justiça do Ministério da Justiça – revelam que em dezembro estavam pendentes nos tribunais de primeira instância cerca de 1,1 milhões de ações judiciais. E em 2007 rondavam os 1,5 milhões. O ano mais dramático foi o de 2012 em que chegaram a ser contabilizadas quase 1,7 milhões de ações.

Os mesmos dados revelam ainda que em termos de duração média dos processos, o cenário também melhorou. Concretizando: na justiça penal a duração de um processo passou de 13 meses (mais de um ano) para apenas oito meses. Já na justiça cível, o quadro continua preocupante, com uma média de uma ação executiva (maioria de cobrança de dívidas) a demorar 33 meses até estar concluída (quase três anos).

O valor das insolvências também baixou desde 2013 até 2016. Aliás, no ano passado voltou a ter valores abaixo das dez mil insolvências de pessoas singulares. O que não acontecia desde 2012. Ou seja: no ano passado pediram a insolvência 9.499 pessoas, face aos 10.240 do ano imediatamente anterior.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Venda da Naturgas puxa lucros da EDP para 1.147 milhões

A elétrica nacional fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 1.147 milhões de euros, mais 86% do que em igual período do ano anterior. Extraordinários são os responsáveis pelo crescimento.

A EDP alcançou um lucro de 1.147 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um crescimento de 86% face a igual período do ano anterior, anunciou a empresa em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A elétrica nacional, liderada por António Mexia justifica este crescimento dos lucros com o impacto da mais-valia de 558 milhões com a venda da Naturgas. Sem o efeito extraordinário, os lucros teriam subido de 615 milhões para 633 milhões de euros.

Os analistas do CaixaBI estimavam que os lucros da EDP para o período em análise alcançassem os 583 milhões de euros, uma queda de 5% face aos lucros de 615 milhões de euros registados no período homólogo do ano anterior.

Apesar do aumento dos lucros, a EDP sofreu uma queda de 3% na margem bruta do grupo, que se cifrou nos 4,122 mil milhões de euros.

Já o EBITDA cresceu 13% para os 3,26 mil milhões de euros, ajustado dos ganhos não recorrentes o EBITDA recuou 4% para 2,7 mil milhões de euros, “refletindo essencialmente a desconsolidação da atividade de distribuição de gás em Espanha, a partir de 27 de julho de 2017”. A EDP explica que apesar da sua capacidade de produção ter aumentado, o grupo enfrentou “condições atmosféricas extremamente secas nos primeiros nove meses do ano contra uma hidraulicidade excecionalmente elevada nos primeiros nove meses de 2016”.

Analisando o EBITDA constata-se que a produção e comercialização na Ibérica desceu 39% em termos homólogos para 518 milhões de euros “penalizado por uma hidraulicidade muito fraca e preços spot mais elevados, que comparam muito desfavoravelmente com igual os nove meses do ano anterior muito chuvosos e com preços baixos”. A EDP refere que a hidraulicidade em Portugal nos primeiros nove meses do ano ficou 43% aquém da média histórica.

Já nas redes reguladas na península Ibérica o EBITDA desceu 4% para 717 milhões de euros, impactado pela venda de atividade de distribuição de gás em Espanha.

Em sentido inverso aparece a atividade eólica e solar, cujo EBITDA subiu 17% para 991 milhões de euros para o período em análise. Este valor foi impulsionado por uma subida de 10% na produção, por proveitos com parcerias institucionais mais altos e o impacto da venda de uma participação minoritária no projeto offshore em Moray, no Reino Unido.

O Brasil, por seu turno, contribuiu com 464 milhões de euros, valor em linha com o registado em igual período do ano anterior.

A dívida líquida recuou 5%, tendo passado de 15,9 mil milhões de euros em dezembro de 2016 para 15,1 mil milhões de euros em setembro de 2017. A redução da dívida é impactada essencialmente pela venda da Naturgas. A venda da espanhola Naturgas ficou fechada em março deste ano, pelo montante de 2,5 mil milhões de euros. A empresa de Mexia garantia, na altura, que o negócio teria um impacto de cerca de 2,3 mil milhões de euros na redução da dívida líquida da EDP em 2017.

Em termos de investimento operacional, a EDP dá conta de que este ascendeu a 1,078 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, 60% dos quais dedicado a projetos de expansão: nova capacidade hídrica e eólica (754 milhões de euros). No comunicado a elétrica nacional diz ainda que: “91% do investimento operacional foi dedicado a atividades reguladas ou contratadas a longo prazo”.

O investimento líquido atingiu os 1,148 mil milhões de euros que compara com os 505 milhões de euros registado nos primeiros nove meses do ano anterior. Este montante inclui 1,078 mil milhões de euros de capex e 70 milhões de investimentos financeiros, excluindo a venda da participação minoritária em ativos eólicos em Portugal à CTG.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bolsa enviou nota de cobrança aos CTT. Menos 250 milhões em dois dias

PSI-20 só não fechou em terreno negativo devido ao bom desempenho da Jerónimo Martins, depois de a dona do Pingo Doce não ter excluído um dividendo extraordinário.

A bolsa enviou uma nota de cobrança aos CTT e a fatura foi pesada: menos 256 milhões de euros em apenas duas sessões na praça lisboeta, depois de ter cortado o dividendo em reflexo da deterioração do seu negócio no último trimestre.

As ações dos correios postais terminaram esta quinta-feira em baixa de 4,07% para os 3,799 euros, o nível mais baixo de sempre. Já na sessão anterior haviam caído quase 22%, depois da violenta reação dos investidores ao corte na remuneração acionista que a empresa liderada por Francisco de Lacerda anunciou na terça-feira: dividendo vai baixar em 20% dos 48 cêntimos para os 38 cêntimos. Contas feitas, após perder um quarto do seu valor no mercado, os CTT encerraram o dia de hoje a valer 567 milhões de euros.

Foi um mau desempenho que, ainda assim, não conseguiu desviar a bolsa portuguesa da rota de ganhos. O PSI-20, o principal índice português, somou 0,15% para 5.446,82 pontos, impulsionado sobretudo pela Jerónimo Martins. Os títulos da retalhista impressionaram na sessão de hoje com um ganho de 1,67% para 15,85 euros, depois de a administração não ter excluído um dividendo extraordinário.

“A Jerónimo Martins sobressaiu pela positiva, após o CEO da empresa ter referido, em entrevista à Bloomberg, que “não exclui pagar um dividendo extraordinário” relativo ao exercício de 2017. De lembrar que a última vez que a retalhista pagou um dividendo extraordinário foi em 2012″, referiram os analistas do BPI.

Mais oito cotadas apresentaram-se em alta, com destaque para a Galp (+1,63%) e BCP (+0,71%), os outros dois pesos pesados da bolsa nacional.

Antes de ter reportado resultados acima dos mil milhões de euros, a EDP também avançou: 0,42% para 3,10 euros.

"A Jerónimo Martins sobressaiu pela positiva, após o CEO da empresa ter referido, em entrevista à Bloomberg, que “não exclui pagar um dividendo extraordinário” relativo ao exercício de 2017. De lembrar que a última vez que a retalhista pagou um dividendo extraordinário foi em 2012.”

BPI

Comentário de Fecho

Lisboa acabou por ter um melhor comportamento que os pares europeus, onde as quedas se situaram entre 0,1% em Paris e 0,5% em Madrid e Londres. Milão também escapou a este sentimento negativo com um avanço de 0,22%.

(Notícia atualizada às 17h00)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

André Veríssimo é o novo diretor do Jornal de Negócios

  • ECO
  • 2 Novembro 2017

Depois da saída de Raul Vaz. André Veríssimo assume a liderança do Jornal de Negócios, depois de mais de três anos na direção do diário de economia.

André Veríssimo vai assumir a liderança do Jornal de Negócios a partir da próxima a edição. Isto depois de ter sido comunicada à redação a saída de Raul Vaz enquanto diretor do diário de economia. Celso Filipe será diretor-adjunto do jornal, posição que já ocupava até ao momento.

Licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica de Lisboa, André Veríssimo “faz parte da direção do Jornal de Negócios há mais de três anos”, avança o comunicado enviado às redações. “Saiu em 2003 para o Semanário Económico, onde foi coordenador da secção de Mercados e editor de Empresas. Entrou para o Jornal de Negócios no início de 2006, como editor de Mercados”.

André Veríssimo faz parte da direção do jornal desde o final de 2013, primeiro como diretor-adjunto e depois como subdirector. Passa a diretor da publicação, sendo que Celso Filipe será diretor-adjunto do jornal. Tiago Freire, até agora, subdiretor do Jornal de Negócios, ficou como subdiretor interino após a saída de Raul Vaz. Agora, sai do jornal.

Estas mudanças acontecem numa altura em que está a ser realizada a fusão das redações das principais publicações da Cofina. As equipas do Correio da Manhã, Record, Jornal de Negócios e da revista semanal Sábado vão passar a estar juntas no mesmo espaço, estando em cima da mesa a colaboração editorial na plataforma online.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Recibos Verdes: Costa reconhece problema no regime simplificado de IRS. Está preparado para mudar

  • Margarida Peixoto e Marta Santos Silva
  • 2 Novembro 2017

O primeiro-ministro reconheceu esta quinta-feira que as alterações propostas ao regime simplificado de IRS levantam um "problema" e garante que está disponível para mudar.

António Costa, primeiro-ministro, no debate de generalidade do Orçamento do Estado para 2018. À esquerda está Pedro Nuno Santo, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares; à direita está Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros.Paula Nunes/ECO

António Costa reconheceu esta quinta-feira, durante o debate de generalidade do Orçamento do Estado, que há um “problema” com as alterações propostas ao regime simplificado de IRS, nomeadamente para casos particulares como o dos “agricultores”. O primeiro-ministro garantiu por isso que o Governo está disponível para introduzir clarificações na fase de debate de especialidade.

“Certamente em sede de especialidade estaremos disponíveis”, assegurou o primeiro-ministro, referindo-se à abertura para afinar a proposta por forma a evitar que grupos específicos, como os agricultores, acabem por ficar prejudicados.

As mudanças ao regime simplificado de IRS têm gerado forte debate. Esta quinta-feira foi António Leitão Amaro, deputado do PSD, quem primeiro trouxe o tema à discussão, acusando o Executivo de aumentar impostos por esta via.

O Governo tem garantido que o objetivo das alterações introduzidas não é aumentar impostos, mas apenas promover a utilização do e-fatura e diminuir a evasão fiscal. Contudo, tanto os fiscalistas como a oposição têm evidenciado que as mudanças podem implicar aumento de impostos em alguns casos. O CDS, por exemplo, frisou o impacto potencial para os agricultores.

No debate de apresentação do Orçamento do Estado aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças, na semana passada, o o ministro das Finanças, Mário Centeno, já tinha sido confrontado com avisos por parte dos partidos de esquerda que dão apoio ao Governo. Mariana Mortágua, deputada do BE, exigiu detalhes sobre as despesas dedutíveis neste regime e deixou um aviso claro: este orçamento “não pode ter aumento de impostos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bitcoin volta a bater recorde. Supera os 7.000 dólares

A subida da bitcoin acontece depois de o CME Group ter anunciado que planeia avançar com contratos de futuros sobre a moeda virtual. Já está acima dos 7.000 dólares.

A bitcoin não para de bater recordes. A moeda digital superou pela primeira vez a fasquia dos 7.000 dólares, menos de um mês depois de ter ultrapassado os 5.000. Esta subida parece estar a ser impulsionada pelo anúncio do mercado de produtos derivados CME Group de que poderá vir a lançar contratos de futuros sobre a bitcoin. Uma decisão que está a ser vista pelos investidores como uma legitimação da moeda como um ativo sólido.

A bitcoin segue a valorizar 7,77%, para os 7.091,02 dólares. Mas já esteve a ganhar mais de 12% para 7.392,96 dólares. “É simplesmente notável quão resiliente a bitcoin tem sido num cenário de grande pessimismo”, afirma Lukman Otunuga, analista da ForexTime, à Bloomberg. “A oscilação do preço sugere que os bulls [investidores que apostam na subida do ativo] têm uma posição muito forte [em relação à moeda]”, acrescenta o analista.

Bitcoin supera os 7.000 dólares

Já a Themis Trading mostra-se cética. A corretora diz que esta subida da bitcoin é um sinal de que esta moeda é uma bolha à qual não se deve dar cobertura regulatória. Questionado sobre se está preocupado com uma potencial bolha neste mercado, Terrence Duffy, presidente executivo do CME Group, referiu que a função do CME Group é “gerir risco, não decidir qual é o preço de um ativo”.

Foi na quarta-feira que Terrence Duffy anunciou que pretende incluir a bitcoin no leque de produtos derivados transacionados neste mercado, avançando que pretende criar contratos de futuros sobre esta moeda virtual até ao final deste ano. Ainda no mês passado, Terrence Duffy tinha afastado esta hipótese, mas o aumento de procura por este tipo de ativos fê-lo mudar de ideias.

Com os contratos de futuros, a criptomoeda ganha um reconhecimento diferente e poderá vir a ser uma escolha para investidores institucionais, até agora completamente afastados deste tipo de instrumentos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.