Madeira e continente por ferry? A partir do próximo ano já vai ser possível

O Governo madeirense garante que irá assegurar a ligação marítima entre o Funchal e o continente por ferry, caso o concurso público aberto para este efeito não seja concretizado.

Em agosto, o Governo madeirense lançou um concurso internacional para o estabelecimento de uma linha marítima entre o arquipélago e o continente. O prazo de candidaturas termina esta segunda-feira e o vice-presidente do Governo regional assegura que, mesmo que o concurso não obtenhas as candidaturas suficientes, irá garantir esse transporte já no próximo verão de 2018.

Já lá vão quatro meses desde que o Governo da Madeira abriu um concurso internacional a todos os armadores que tivessem interesse na concessão de uma linha marítima de transporte regular de cargas e passageiros que irá ligar o Funchal ao continente. A data-limite de candidaturas foi fixada para 3 de novembro, no entanto foi prolongada até esta segunda-feira, a pedido da Mutualista Açoreana.

Após o interesse demonstrado ao Governo madeirense por sete armadores, estes afirmaram que, sem uma indemnização que compensasse o reduzido fluxo de passageiros em certos meses do ano, não valia a pena avançar com a candidatura. No entanto, a autarquia não baixou braços e avançou com vários incentivos que serão entregues ao armador responsável pela ligação marítima, bem como as exigidas indemnizações, no valor de três milhões de euros, durante os três anos da concessão.

Em declarações ao Público, o vice-presidente do Governo, Pedro Calado, garantiu que estão a ser estudados planos de recurso, caso o concurso não obtenha candidaturas suficientes para ser concluído. Apesar de confiar no concurso público, o autarca assegurou: “uma coisa podemos prometer, e vamos manter essa promessa. No verão do próximo ano, no Verão de 2018 teremos o ferry na Madeira”.

O armador que ficará responsável pelo transporte de cargas e passageiros entre o Funchal e o continente terá de assegurar um ferry com menos de 30 anos e capaz de navegar à velocidade mínima de cerca de 40 quilómetros por hora. Com isto, a ligação será feita em menos de 24 horas. Quanto ao destino, o armador tem a opção de escolher o porto — Portimão, Setúbal, Lisboa ou Leixões.

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Depois da Fitch, BCP puxa pela bolsa nacional

Na primeira sessão da semana antes do Natal, praticamente todas as cotadas estão a valorizar. O "peso pesado" BCP é o que mais se destaca no verde, levando Lisboa a bater as pares europeias.

As previsões otimistas do mercado confirmaram-se: a Fitch decidiu elevar o rating da dívida portuguesa em dois níveis, tornando-se a segunda agência de rating a fazê-lo — seguiu-se à S&P. Com as obrigações nacionais fora do “lixo” e o empurrão do BCP, a semana na bolsa arranca com nota positiva.

A praça nacional começou a semana com o PSI-20 a valorizar 0,47% para os 5.411,21 pontos. O principal índice bolsista abriu com a maioria das cotadas no verde, com destaque para o BCP. O banco liderado por Nuno Amado subia 1,14% para os 26,6 cêntimos. A tendência continua a acentuar-se, atingindo os 1,71% nos primeiros minutos de negociação.

Outras das grandes cotadas, como a Galp Energia e a Jerónimo Martins acompanham o otimismo. A petrolífera apresenta ganhos de 0,65%, para os 15,60 euros por título enquanto a empresa de Soares dos Santos começou por cair mas rapidamente recuperou — as ações estão a valorizar 0,62% para os 16,145 euros.

Os CTT, que acabaram a última semana com perdas acumuladas de quase 5%, recomeçam a recuperar, com uma subida de 0,15%, no dia em que revelaram a venda da sede em Lisboa por 25 milhões de euros. A destoar está a EDP, que abriu a desvalorizar 0,58% para os 2,911 euros por ação, impedindo uma subida mais expressiva da bolsa portuguesa que está a acompanhar o otimismo vivido no mercado de dívida.

No final da semana passada, as obrigações nacionais atingiram o grau de investimento de BBB com uma perspetiva estável, de acordo com a classificação da Fitch, lançada já depois do fecho da última sessão. Esta era a aposta dos investidores, razão pela qual os juros da dívida a dez anos de Portugal baixaram da taxa exigida a Itália. Os efeitos já se fizeram sentir esta segunda-feira com os juros a dez anos da dívida nacional a caírem 5,8 pontos base para 1,782%.

 

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Portugal em sétimo na utilização de energias renováveis na UE

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2017

Cerca de 30% da energia consumida em 2016 veio de fontes renováveis. O carvão foi o combustível mais substituído na Europa, seguindo-se o gás natural.

Portugal foi, em 2016, o sétimo entre os 28 Estados membros da União Europeia com a maior quota de energias renováveis no consumo energético, surgindo a Suécia na liderança e o Luxemburgo em último lugar, revela hoje um estudo.

Elaborado pela Agência Europeia do Ambiente (AEA ou EEA, do inglês European Environment Agency), o relatório de 2017 sobre a utilização de energias renováveis na Europa destaca a Suécia, Finlândia, Letónia, Áustria e Dinamarca como os países com níveis mais elevados de utilização de fontes renováveis, apresentando valores acima dos 30%, enquanto o Luxemburgo, Holanda, Malta e Reino Unido ocupam os últimos lugares, com quotas abaixo dos 9%.

Segundo as estimativas da EEA para 2016, Portugal surge na sétima posição, com uma quota ligeiramente abaixo dos 30%, depois da Croácia e ao mesmo nível da Estónia. O documento, divulgado esta segunda-feira, “confirma que a União Europeia [UE] e a maioria dos Estados continuam em linha com os respetivos objetivos [de utilização de fontes de energia renováveis], embora o ritmo de progresso europeu tenha abrandado nos últimos dois anos”.

“O relatório confirma que a UE continua no caminho certo para atingir a meta de 20% de utilização de fontes de energia renováveis em 2020, apesar de o ritmo de crescimento destas fontes energéticas ter abrandado recentemente”, lê-se no sumário executivo.

Segundo o documento, o crescente peso das renováveis desde 2005 “resultou numa diminuição de cerca de um décimo do consumo europeu de combustíveis fósseis e das emissões associadas de gases de efeito de estufa”, face a um cenário em que as fontes renováveis se mantivessem nos níveis de 2005.

Segundo os dados agora avançados pela EEA, a quota das renováveis no consumo final de energia na UE aumentou de 16,1% em 2014 para 16,7% em 2015, estimando-se que se tenha fixado nos 16,9% em 2016. “Entre 2005 e 2014, a quota de fontes renováveis de energia aumentou, em média, 6,7% ao ano. Contudo, esta taxa de crescimento abrandou ligeiramente para 6,4% em 2015 e para 5,9% em 2016”, refere.

De acordo com as estimativas da agência europeia, as renováveis foram responsáveis por 86% do total da nova capacidade de geração de energia instalada em 2016, assumindo-se hoje a UE como “um líder global em termos de capacidade energética renovável ‘per capita’, tendo na última década ultrapassado o resto do mundo na transformação do seu sistema energético”.

Segundo o relatório, o carvão foi o combustível mais substituído por fontes energéticas renováveis na Europa, sendo responsável por cerca de metade dos combustíveis fósseis e emissões de efeito de estufa evitados. O gás natural foi o segundo combustível mais substituído por renováveis, respondendo por cerca de 30% dos combustíveis fósseis substituídos.

O documento nota ainda que a transição para as fontes renováveis permitiu melhorar a eficiência do sistema de transformação de energia na UE, o que se traduziu numa redução de 2% do consumo primário de energia.

O setor do aquecimento/refrigeração continuou a ser o que mais recorreu a fontes renováveis, seguido da geração de eletricidade. Já no setor europeu dos transportes, as energias renováveis representaram apenas 7% da energia total utilizada em 2015 e 2016, sendo que maior quota de renováveis neste setor pertence aos biocombustíveis.

Do relatório resulta ainda que a quota de empregos ‘per capita’ no setor das energias renováveis na UE foi a quarta maior do mundo em 2016, depois do Brasil, Japão e EUA, com as indústrias do segmento eólico, solar e de biomassa a destacarem-se como os maiores empregadores. A EEA nota, contudo, que nos últimos cinco anos se assistiu à perda de empregos na indústria solar e eólica, devido à crescente competitividade de outros produtores como a China.

Relativamente ao desempenho nacional no setor das renováveis, o relatório aponta Portugal como um dos únicos quatro países europeus onde a quota de eletricidade obtida a partir de fontes renováveis representou em 2015 mais de metade do consumo total de renováveis (a par da Irlanda, Espanha e Reino Unido). Na UE, cerca de 29% da eletricidade consumida em 2015 proveio de fontes renováveis.

Portugal é ainda referido como um dos nove países da UE que em 2015 registaram, em termos relativos, “reduções significativas das emissões de gases com efeito de estufa” (de 10% ou mais do total das emissões nacionais desde 2005), assim como um dos três países que obtiveram o maior impacto estatístico das energias renováveis na diminuição do consumo primário de energia (-6%, apenas superado pela Dinamarca, com -11%, e seguido da Grécia, com -4%).

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CTT vendem antiga sede em Lisboa por 25 milhões de euros

A empresa dos correios anunciou a venda da antiga sede na capital. A escritura de venda foi assinada no passado dia 15 de dezembro.

Os CTT anunciaram a conclusão do negócio de venda da antiga sede da empresa, em Lisboa, por um valor de 25 milhões de euros. O contrato de promessa de compra e venda foi celebrado a 15 de dezembro do ano passado, sendo que esta venda representará uma mais-valia de 16 milhões de euros para a empresa.

A empresa dos correios confirmou a informação que tinha sido avançada na semana passada, relativamente à venda da antiga sede, na Rua de São José, em Lisboa. Na passada sexta-feira foi assinada a “escritura pública de venda definitiva dos imóveis na propriedade da empresa“, conforme se lê no comunicado enviado à CMVM.

Com esta venda, fechada por 25 milhões de euros, a empresa de Francisco de Lacerda vai conseguir uma “mais-valia contabilística de 16 milhões de euros, com um impacto fiscal de cerca de dois milhões“. Recorde-se que o contrato de promessa compra e venda já tinha sido celebrado há exatamente um ano, a 15 de dezembro de 2016.

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Bitcoin acelera para 19 mil com estreia dos futuros na CME

  • Juliana Nogueira Santos
  • 18 Dezembro 2017

Após alguns dias sem bater recordes, a moeda virtual mais popular do momento atingiu nesta sessão o patamar dos 19 mil dólares.

A bitcoin continua a brilhar. Após alguns dias sem bater recordes, a moeda virtual mais popular do momento atingiu nesta sessão o patamar dos 19 mil dólares. A impulsionar está o arranque da negociação de novos contratos de futuros, desta vez da CME Group.

A CME já tinha afirmado, em comunicado, que estes produtos iriam começar a negociar a 18 de dezembro. Sob a supervisão da Commodity Futures Trading Commission, e com a promessa deixada aos reguladores de cumprir a lei, estes contratos iniciaram a negociação a cotar nos 20.650 dólares, seguindo agora nos 19.370 dólares.

Durante a semana passada, a bitcoin seguiu a cotar entre os 16 mil e os 17 mil dólares. Com mais uma plataforma a facilitar a negociação da moeda digital, os valores da criptomoeda já escalaram quase dois mil dólares, tocando os 19.511 dólares.

Bitcoin passa barreira dos 19.000 dólares

Fonte: Bloomberg

Também os futuros negociados pela CBOE, que arrancaram há precisamente uma semana, seguiram a euforia, deixando também para trás os 19.000 dólares. Seguem a negociar nos 19.220 dólares, uma escalada de 6%.

No entanto, e mesmo com a crescente popularidade, as criptomoedas ainda não caíram nas graças de toda a gente. A última a pronunciar-se negativamente sobre estas foi Janet Yellen, presidente da Reserva Federal norte-americana, que não só desvaloriza a euforia em torno destes ativos, como afirma que não são “reservas de valor”, mas sim “ativos altamente especulativos”.

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Em dois anos, há menos 23 mil senhorios a declarar rendas

  • ECO
  • 18 Dezembro 2017

Apesar do decréscimo no número de senhorios a declarar, o montante declarado subiu de 2016 para 2017, de 3,01 mil milhões para os 3,05 mil milhões de euros.

Entre 2016 e 2017, houve menos 23.000 contribuintes a declarar as rendas como fonte de rendimento. O que é feito destas casas? Muitas estarão à venda ou destinam-se agora ao alojamento local.

Enquanto em 2016 a lista do fisco contava 570 mil senhorios, em 2017 o número baixou para os 546.770, menos 4% — ou 23.000 contribuintes, assinala o Diário de Notícias. Segundo o Ministério das Finanças, a tendência foi inversa em termos do montante declarado. Este valor tinha sido de 3,01 mil milhões de euros colhidos em 2015 e declarados em 2016, para os 3,05 mil milhões de euros de rendas, entregues em 2017 e respeitantes a 2016.

O presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), Menezes Leitão, avança como primeira explicação as alterações à Lei das Rendas. Diz que a “excessiva carga fiscal” e o prolongamento do período de proteção dos inquilinos mais velhos e de menores recursos financeiros são dois dos fatores que mais pesarão na decisão dos proprietários. “Muitas migraram para a venda”, afirma. “Neste momento os preços estão bons para vender (…) é natural que os senhorios aproveitem”, justifica.

O presidente da Associação Nacional de Proprietários (ANP), António Frias Marques, concorda com as dificuldades acrescentadas da Lei das Rendas, e acrescenta que a facilidade com que os inquilinos continuam a entrar em incumprimento dá azo a que optem por ter as casas vagas a arrendá-las.

Já o presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses (AIL) defende que a explicação está no alojamento local, a nova utilização que os proprietários estarão a dar às casas. Isto porque os preços altos também podem ser um risco para os senhorios. “Se pensarmos que o salário médio ronda os 900 euros, é fácil perceber que um casal dificilmente consegue aguentar uma renda de mil, 1.100 euros”, nota.

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Novo episódio da “Guerra das Estrelas” arrecada 187 milhões nos primeiros três dias nos EUA

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2017

O oitavo episódio da "Guerra das Estrelas" arrecadou 187 milhões de euros nos primeiros três dias de exibição nos EUA. É a segunda maior receita de sempre, superada apenas pelo episódio anterior.

O oitavo episódio da “Guerra das Estrelas”, “Os últimos Jedi”, estreado na sexta-feira, nos Estados Unidos, já arrecadou 220 milhões de dólares (cerca de 187 milhões de euros), no mercado norte-americano, foi este domingo anunciado.

Esta é a segunda maior receita de sempre, num fim de semana de estreia, no mercado doméstico, segundo o site especializado Hollywood Reporter, superada apenas pelo anterior episódio da mesma saga, “Guerra das Estrelas – O Despertar da Força”, estreado em 2015.

O novo filme, “Os últimos Jedi”, teve menos 11% de bilhetes vendidos do que o “Despertar da Força” conseguiu atingir, no mesmo fim de semana de 2015, nos Estados Unidos, altura em que este arrecadou 247,9 milhões de dólares (cerca de 211 milhões de euros). A nível internacional, o novo filme da saga, dirigido pelo realizador Rian Johnson, obteve 230 milhões de dólares (mais de 195 milhões de euros), em 54 mercados, faltando ainda as cifras obtidas em países como Portugal, Espanha, Japão e China.

Em Portugal, o oitavo episódio da “Guerra das Estrelas” chegou às salas de cinema na passada quinta-feira e os resultados oficiais de bilheteira serão divulgados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual, no início da semana.

As expectativas de receita à escala global de “Guerra das Estrelas – Os últimos Jedi”, no primeiro fim de semana, situam-se em 425 milhões de dólares (361,6 milhões de euros) o que coloca o filme atrás de “Velocidade Furiosa 8” (2017), que logrou 542 milhões de dólares, “Guerra das Estrelas: O Despertar da Força”, que ganhou 529 milhões, “O Mundo Jurássico”, que amealhou 525 milhões, e “Harry Potter e as Relíquias da Morte 2” (2011), que registou 438 milhões de dólares.

Na plataforma Rotten Tomatoes, que colige críticas de cinema, vários críticos internacionais classificaram o mais recente episódio da saga como o melhor desde o aclamado “O Império Contra-Ataca” (1980). O filme fica marcado por se estrear depois da morte de Carrie Fisher, em dezembro do ano passado, atriz que, enquanto Princesa Leia, protagonizou grande parte da série.

Em setembro, foi anunciado que o realizador norte-americano J.J. Abrams vai realizar e coescrever o argumento do episódio IX da saga “A Guerra das Estrelas”, previsto para 2019, regressando assim à trilogia que inaugurou em 2015. Para 2018, está previsto o lançamento de um filme focado na personagem de Han Solo (historicamente interpretado por Harrison Ford), quando jovem.

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Juros da dívida renovam mínimos à boleia da Fitch

Os juros a dez anos da dívida nacional estão a cair 5,8 pontos base depois de a Fitch ter subido o rating de Portugal em dois níveis para o grau de investimento.

Os juros a dez anos estão em mínimos de abril de 2015. Na passada sexta-feira, a agência de notação financeira Fitch decidiu elevar a dívida nacional a BBB, uma subida de dois níveis que retirou a dívida portuguesa de “lixo”. Esta segunda-feira os juros a dez anos registam uma queda de 5,8 pontos para os 1,782%. Os juros estão a cair em praticamente todos os prazos.

O otimismo em relação à dívida portuguesa tem sido frequente nos últimos meses — de tal forma que os juros portugueses ficaram abaixo dos italianos pela primeira vez desde 2009. Face a Espanha, os investidores continuam a pedir mais 23 pontos para comprar dívida portuguesa.

Na sexta-feira, a Fitch surpreendeu como a Standard & Poor’s tinha surpreendido em setembro. O rating português deixou de ser considerado “lixo” (BB+) e passou a ter um grau de investimento de qualidade (BBB) — ou seja, Portugal subiu dois níveis na classificação da Fitch — com um outlook estável.

Fonte: Bloomberg

A queda da dívida em 2017 e o excedente das contas externas pelo quinto ano consecutivo foram os motivos que levaram a Fitch a melhorar o rating português. Além disso, a agência de notação financeira reviu em alta as projeções para o PIB em 0,9 pontos percentuais: ao contrário do que tinha previsto em junho de 2017, a Fitch projeta agora um crescimento económico de 2,6% para este ano — uma estimativa igual à do Governo português e do Banco de Portugal –, mas antecipa uma desaceleração em 2018 para os 1,9%.

Além disso, a Fitch destacou as melhorias “significativas” no défice e as melhorias do sistema financeiro após a recapitalização da CGD e BCP e a venda do Novo Banco. Contudo, continuam a existir problemas ao nível do malparado. Além disso, com a nova classificação, Portugal está agora num clube de países que têm uma dívida significativamente inferior. A reversão da diminuição da divida pública em percentagem do PIB ou novos problemas no setor bancário podem levar a Fitch a piorar o rating da República.

Até ao final do ano, Portugal fará mais um reembolso de mil milhões de euros ao FMI, elevando para dez mil milhões o total reembolsado em 2017. Com mais este reembolso, ficará por pagar cerca de 5,3 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional.

Recentemente, o ministro das Finanças voltou a reforçar a ideia de que “a redução da dívida é absolutamente fundamental”.Há algumas componentes que são essenciais para garantir que estamos prontos e evitar a situação em que as nossas economias — não só a portuguesa — estavam em 2008. No caso português, hoje em dia, há um indicador absolutamente essencial que é a redução do peso da dívida no PIB”, afirmou Mário Centeno, que em breve será presidente do Eurogrupo.

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Primeiro-ministro não espera que haja problema constitucional na promulgação do OE2018

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2017

Marcelo Rebelo de Sousa diz que tem estado a estudar o OE. O Presidente da República espera "que chegue a Belém no dia 19 à noite [terça-feira] ou no dia 20 de manhã [quarta-feira]".

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou que não tem expectativa de que seja levantado qualquer problema de constitucionalidade com o Orçamento do Estado para 2018, para a promulgação.

“Não tenho expectativa de que haja qualquer problema de constitucionalidade”, disse António Costa, depois de ter sido questionado pelos jornalistas sobre a promulgação do Orçamento do Estado para 2018, por parte do Presidente da República, que deverá decidir sobre o diploma entre quarta e quinta-feira desta semana.

O primeiro-ministro sublinhou que Marcelo Rebelo de Sousa “tem todas as competências pessoais e institucionais para apreciar essa matéria”, sendo que o Governo agirá “em conformidade”.

“Agora, cabe a decisão ao Presidente da República”, afirmou, sublinhando que aquilo que compete ao executivo fazer, “o Governo fez”.

António Costa falava à comunicação social no final de uma visita a concelhos afetados pelos incêndios de 15 de outubro.

O Presidente da República afirmou este domingo julgar estar em condições de decidir sobre a promulgação do Orçamento do Estado para 2018 entre quarta e quinta-feira desta semana, pouco depois de receber o diploma em Belém.

Interrogado sobre o calendário que tem para decidir sobre a promulgação do Orçamento do Estado para 2018 – documento que o próprio chefe de Estado caracterizou como sendo mais complexo do que os anteriores apresentados pelo Governo minoritário socialista -, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que tem já na sua posse, “há dez dias, o texto praticamente final”.

“Tenho estado a estudá-lo e espero que chegue a Belém no dia 19 à noite [terça-feira] ou no dia 20 de manhã [quarta-feira]. Pode ser que me engane, mas é o que eu espero”, começou por responder o chefe de Estado.

“Entre hoje [domingo] e segunda-feira vou acabar de ver a versão mesmo definitiva publicada no Diário da Assembleia da República. Isso quer dizer que estarei em condições de decidir a promulgação entre 20 e 21”, completou o Presidente da República.

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Administração e comissão de trabalhadores da Autoeuropa voltam hoje às negociações

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2017

O Governo já disse estar disponível para ajudar as famílias de modo a que estas se adaptem melhor aos novos horários. Administração e trabalhadores retomam as negociações esta segunda-feira.

A administração e a Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa retomam esta segunda-feira as negociações sobre horários, depois do chumbo de dois pré-acordos e da gestão da fábrica de Palmela anunciar a imposição unilateral de um novo formato.

O regresso às negociações foi anunciado sexta-feira, depois de uma reunião no Ministério do Trabalho com a presença do ministro Vieira da Silva e de dois secretários de Estado, bem como dos representantes dos trabalhadores e da administração liderada por Miguel Sanches. Na altura, o coordenador da CT, Fernando Gonçalves, apenas avançou o dia da nova reunião e disse que o plenário da próxima quarta-feira se mantém, enquanto o diretor da fábrica, Miguel Sanches, adiantou que o que “pode mudar é o modelo de trabalho do segundo semestre” do próximo ano.

Depois da rejeição pelos trabalhadores, em referendo, de dois pré-acordos negociados com a CT de alterações aos horários de trabalho, na sequência do aumento da produção, a administração impôs unilateralmente o novo modelo para ser implementado em finais de janeiro e que inclui 17 turnos semanais.

Porém, esta posição foi rejeitada pela CT, que reiterou que “este modelo de horário e as suas condições são mais desfavoráveis e contrariam a vontade expressa pela maioria dos trabalhadores”. O novo horário, que entrará em vigor em finais de janeiro, deverá vigorar até ao mês de agosto de 2018. A Autoeuropa promete discutir o período após agosto com a CT.

Os novos horários de laboração contínua preveem quatro fins de semana completos e mais um período de dois dias consecutivos de folga em cada dois meses para cada trabalhador. A questão dos horários colocou-se com o fabrico do novo modelo T-Roc, que como já recordou o ministro Vieira da Silva, tem “grande aceitação comercial” e as previsões são de “dobrar ou até ultrapassar” a produção global prevista.

O Governo vai continuar a acompanhar a situação e poderá assumir “responsabilidades em algumas dimensões” como a criação e reforço de “equipamentos sociais de apoio à família” que possa responder aos novos horários da fábrica.

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Corte nas tarifas reduz em 14 milhões proveitos da EDP

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2017

A EDP Distribuição reviu em baixa a estimativa para os proveitos regulados. Reduziu-os em 14 milhões de euros, para 1.062 milhões de euros, em resultado da descida das tarifas.

Os proveitos regulados da EDP Distribuição foram revistos em baixa em 14 milhões de euros, para 1.062 milhões de euros, nas tarifas para 2018 face à proposta preliminar apresentada em 13 de outubro pelo regulador, anunciou a EDP.

Em comparação com a proposta preliminar apresentada pela ERSE em 13 de outubro, a versão final das tarifas de eletricidade para 2018 apresenta “ligeiras alterações” face à informação então difundida, considera a EDP em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O pressuposto para 2018 do custo médio de aquisição de energia pelo comercializador de último recurso, EDP Serviço Universal, foi revisto em alta de 51 euros/MWh para 54 euros/MWh”, adianta o grupo liderado por António Mexia.

Já na rede de distribuição em média e alta tensão, a taxa de remuneração preliminar assumida para 2018 mantém-se nos 5,75% antes de impostos, a qual pressupõe “uma média diária das yields das Obrigações do Tesouro da República Portuguesa (OTs) a 10 anos de 2,7% entre outubro de 2017 e setembro de 2018”.

Mantém-se também a indexação às yields das OTs a 10 anos, com uma variação de 2,5% da média anual das yields das OTs a continuar a implicar uma variação de 1% da taxa de remuneração anual.

A versão final agora divulgada pelo regulador reduz, no entanto, os limites máximo e mínimo dentro dos quais a taxa de remuneração anual desta atividade pode variar ao longo do período 2018-2020.

O limite mínimo passa assim de 5,0% para 4,75% (aplicável em cenários de médias anuais das yields das OTs a 10 anos inferiores a 0,2%), enquanto o limite máximo passa dos 10% para 9,75% (aplicável a médias anuais das yields das OTs a 10 anos superiores a 12,7%).

Na sexta-feira, o regulador do setor energético confirmou que a partir de 1 de janeiro as tarifas de eletricidade no mercado regulado descem 0,2% para os consumidores domésticos.

Os preços da eletricidade não desciam desde 2000, ano em que registaram uma redução de 0,6%, depois de no ano anterior terem recuado 4,7%.

Em comunicado, a ERSE explicou que as tarifas de acesso às redes, que são suportadas por todos os clientes, vão ter uma redução de 4,4% no próximo ano, acima do previsto aquando da apresentação da proposta inicial, em 13 de outubro.

O regulador salientou ainda “o esforço que tem vindo a ser feito na redução dos custos de interesse económico geral (CIEG) e de política energética que contêm o crescimento da tarifa do uso global do sistema, bem como a significativa redução das tarifas do uso das redes em -11,6%, resultado da ação regulatória pela ERSE e da eficaz resposta dos operadores de redes no que respeita aos ganhos de eficiência alcançados e partilhados com os consumidores”.

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Pilotos da Ryanair em Portugal suspendem greve de quarta-feira

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2017

A Ryanair passou a reconhecer os sindicatos e, em troca, os pilotos já não vão fazer greve na época alta.

Os pilotos da companhia aérea Ryanair decidiram suspender a greve agendada para o dia 20 de dezembro, anunciou o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil em comunicado divulgado este domingo.

“O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) informa que a greve dos pilotos da Ryanair em Portugal prevista para o dia 20 de dezembro foi suspensa. A decisão da Ryanair em reconhecer o SPAC como a organização representativa dos seus pilotos em Portugal e o seu compromisso em iniciar negociações com o objetivo de estabelecer um acordo de empresa levaram à tomada desta decisão”, lê-se no comunicado.

A companhia aérea de baixo custo irlandesa demonstrou, na sexta-feira, 15 de dezembro, disponibilidade para negociar com os sindicatos de pilotos, sendo a primeira vez que os reconheceu como interlocutores no diálogo com a empresa. O objetivo da Ryanair é o de evitar a greve em período de Natal, agendada para vários países europeus, incluindo Portugal.

Em comunicado, divulgado na sexta-feira, o administrador Michael O’Leary indicou que enviou cartas para explicar a decisão aos grupos de pilotos em Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Reino Unido e Irlanda, convidando-os a dialogar com a empresa. “A Ryanair vai mudar a antiga política de não reconhecer os sindicatos para evitar ameaças de transtorno para os clientes durante a semana do Natal”, assinala.

A carta, enviada no dia em que os pilotos da companhia em Itália deviam paralisar, conseguiu levar à desconvocação da greve de quatro horas. Um grupo de pilotos em Portugal e na Irlanda convocaram uma greve de 24 horas para a próxima quarta-feira, dia 20 de dezembro, sendo que a paralisação em Portugal foi já suspensa. Pilotos de Espanha e Alemanha também votaram a favor de outras “ações de força” apesar de não terem divulgado detalhes sobre as formas de luta que pretendem adotar além da greve.

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