Like & Dislike: Inquérito à CGD, branco mais branco não há

A direita fala “num dos maiores branqueamentos que o Parlamento já fez”. E tem razão.

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) à Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi criada porque de repente o país foi confrontado com a necessidade de ter de injetar mais de cinco mil milhões de euros no banco público.

Perante notícias que vinham a público, e investigações na Justiça que apontavam para empréstimos de favores, pressões políticas e práticas de gestão de crédito duvidosas e ruinosas, o Parlamento decidiu, e bem, fazer um inquérito ao que se passou na CGD.

Logo no arranque, a Comissão deparou-se com duas grandes dificuldades:

  1. Por um lado, a má vontade dos partidos mais à esquerda. O PS porque as suspeitas de práticas menos recomendáveis na CGD remetem para um tempo em que o partido era governo e escolheu uma polémica administração, que incluía Armando Vara e Carlos Santos Ferreira. O PCP e o Bloco porque meteram na cabeça que a direita queria usar a Comissão como cavalo de Troia para justificar a privatização do banco.
  2. Por outro lado, os reguladores — CMVM e Banco de Portugal — e a própria Caixa não quiseram dar aos deputados acesso a documentos que iriam permitir perceber quem eram os maiores devedores do banco, que créditos entraram em incumprimento e que garantias foram pedidas por esses empréstimos, se é que foram.

O caso chegou aos tribunais e, nas várias instâncias, os juízes deram razão aos deputados e concordaram que “a descoberta da verdade material assume maior relevância” do que o sigilo bancário ou profissional invocado pelos reguladores e pelo banco.

Depois de percorrer todas as instâncias e de a decisão já não ser passível de recurso, e quando o Tribunal da Relação se preparava para entregar os documentos na Assembleia da República, eis que os deputados do PS, PCP e Bloco resolvem fechar as portas do Parlamento e dar por encerrada a Comissão.

Hugo Soares do PSD fala, e com razão, num “dos maiores branqueamentos que o parlamento já fez”. Então agora que os deputados vão poder ter acesso a documentos que permitem perceber a política de crédito da Caixa nos últimos anos é que os deputados encerram o inquérito?

Não tendo tido acesso à documentação sobre os empréstimos, os trabalhos da Comissão resumiram-se à audição de gestores do banco público e dos governantes que os tutelaram. Claro está que ninguém se entalou: Sócrates nunca deu ordens para um financiamento a Vale do Lobo; nunca pressionou um ministro para correr com Vítor Martins; o banco e o seu fundo de pensões nunca foram usados para alindar o défice; a Caixa nunca deu créditos para a compra de ações nas guerras de poder no BCP e na Cimpor; o banco público nunca financiou projetos megalómanos como o da La Seda em Sines; e os empréstimos para à concessão de autoestradas Douro Litoral foram de uma lisura total. E ao contrário do que suspeita o Ministério Público, a gestão do banco do Estado nunca classificou como bons empréstimos que já estavam em incumprimento.

Os deputados, sem acesso à documentação do tribunal, nem sequer conseguiam contrapor e confrontar os responsáveis com as contradições das suas próprias decisões.

O relatório preliminar da Comissão, elaborado pelo socialista Carlos Pereira (na fotografia), impresso em 363 folhas branquinhas, mais parecia aquela publicidade do detergente Tide: “branco mais branco não há”. Os gestores não tiveram culpa nenhuma no colapso do banco, os governantes não pediram créditos de favor e a culpa de tudo o que aconteceu na Caixa foi da crise.

A Comissão terminou da mesma forma como começou, de forma caricata. O relatório e as suas conclusões foram rejeitados porque na altura da votação dois deputados socialistas (João Galamba e Susana Amador) não estavam na sala e a maioria de esquerda ficou sem maioria. Provavelmente chegaram à conclusão que não tinham vocação para máquina de lavar.

O Like & Dislike é um espaço de opinião.

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BCP coloca Lisboa em contramão com Europa

O BCP dá, o BCP tira. Pelo segundo dia, o desempenho da bolsa nacional voltou a ser influenciado sobretudo pelas ações do banco português. Olhos postos na reunião do BCE nesta quinta-feira.

Lisboa voltou a divergir do comportamento europeu, mas desta vez em prejuízo da bolsa nacional. Se as principais bolsas apresentaram-se com algum apetite comprador, o PSI-20 mostrou investidores um pouco menos interessados pelo risco. E isto antes da decisiva conferência de imprensa de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, que esta quinta-feira deverá desvendar mais alguma ponta do plano de retirada dos estímulos.

O PSI-20, o principal índice português, encerrou a cair 0,11% para 5.302,36 pontos. E voltou a ser o BCP a determinar o rumo dos acontecimentos na praça portuguesa. Se ontem a sua valorização ajudou o benchmark a subir, as ações do banco caíram 1,91% para 0,2462 euros e o índice também caiu.

A tendência de queda foi acentuada com o desempenho da Jerónimo Martins, outro dos pesos pesados da bolsa nacional. A retalhista dona do Pingo Doce viu os seus títulos cederem 0,51% para 17,63 euros. No total, seis cotadas encerraram abaixo da linha de água com a principal queda a pertencer à Corticeira Amorim — as ações da produtora de rolhas de cortiça recuaram mais de 2%.

Pela positiva, destaque para o setor energético, onde EDP, EDP Renováveis e Galp ganharam 0,57%, 0,09% e 1,18%, respetivamente.

Também a Nos somou 0,8% antes de dar início à temporada de resultados em Lisboa. Os analistas esperam um aumento das receitas para 384 milhões de euros e do resultado líquido para 32,5 milhões de euros, num contexto em que a sua principal rival Meo se encontra sob pressão pública com os comentários do primeiro-ministro António Costa acerca da reestruturação que a Altice está a implementar na PT Portugal, dona da Meo.

Lá por fora, dia de ganhos moderados. Entre os principais índices, o Cac-40 de Paris somou 0,83% e foi um dos destaques do dia. Em Frankfurt, o Dax-30 ganhou 0,13%.

“Os mercados europeus terminaram em terreno positivo, numa sessão marcada principalmente pela reação aos indicadores económicos publicados. O setor tecnológico liderou os ganhos, consolidando assim o seu forte momentum desde o início do ano”, referem os analistas do BPI no seu Comentário de Fecho.

(Notícia atualizada às 16h55)

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Google feed: mais um passo na concorrência entre Google e Facebook

  • ECO
  • 19 Julho 2017

Maior motor de busca avança com o "Google Feed", um nome que não pode deixar de sugerir comparações com o "news feed" da rede social Facebook.

A Google vai introduzir mudanças na sua principal aplicação para telemóveis, para passar a incluir links personalizados sobre hobbies e outros temas, um passo que aumenta a concorrência entre o maior motor de busca e o Facebook, avança a agência Reuters.

Em causa está o “Google feed”, um nome que dificilmente evitará comparações com o “news feed” do Facebook. Mas a Google, que fez o anúncio esta quarta-feira, garante que não quer duplicar a rede social Facebook; quer sim criar outro local onde seja possível ver um fluxo de resultados relevantes de pesquisas.

Aos jornalistas, Ben Gomes, da Google, disse que este feed é sobre os interesses da pessoa em causa e não sobre os interesses dos seus amigos. O responsável diz que não há planos imediatos para incluir publicidade no feed.

De acordo com a Google, as mudanças começariam hoje nos Estados Unidos, estendendo-se a outros países nas próximas semanas. O feed vai sugerir links baseados no histórico de pesquisa, bem como dados de outros serviços do Google, como o Youtube ou o Gmail, explicou a empresa.

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Destino favorito dos portugueses? Onde a família tem casa

  • Juliana Nogueira Santos
  • 19 Julho 2017

O alojamento é a principal preocupação dos portugueses durante o período de descanso. Ao mesmo tempo, a maioria não leva as rotinas de poupança na mala de viagem.

As férias estão a chegar, o que significa não só descanso mas também gastos. O Observatório Cetelem perguntou aos portugueses quais são as suas intenções em termos monetários para os meses de férias que se aproximam e, entre gastos e poupanças, chegou à conclusão de que a maior parte destes não leva as rotinas de poupança na mala de viagem.

Ainda assim, são muitos os fatores que merecem planeamento e poupança antes do período de descanso, com o alojamento a ser uma das principais preocupações dos que tiram férias entre julho e setembro. E ainda que a poupança direta não seja a primeira escolha, os portugueses arranjam outras maneiras de poupar, quer seja nas reservas ou na utilização do crédito.

Destino favorito? Onde a família tem casa

De acordo com o estudo, este ano 58% dos inquiridos fará férias no período entre julho e setembro, sendo que apenas 8% vai permanecer nas suas casas. No topo dos motivos pelos quais os inquiridos não vão de férias para fora de casa neste período está a falta de disponibilidade financeira — que ainda assim decresceu desde 2016 — e a preferência por outras alturas do ano.

Ainda assim, cerca de 15% dos portugueses questionados não gozam férias há mais de dois anos, sendo que a maioria — 45% — não goza férias há 12 meses. Os inquiridos que fazem parte deste grupo são maioritariamente de classe média-baixa.

No que diz respeito aos fatores que mais pesam na hora de escolher o destino de férias, o estudo revela que os portugueses dão atenção semelhante a dois aspetos: o preço e a localização. Ainda assim, é na localização que os portugueses mais gostam de poupar. Quer viajem para fora de Portugal ou fiquem por cá, 35% dos inquiridos procura ir para casas de familiares ou amigos.

Para José Pedro Pinto, Chief Marketing & Sales Officer do Cetelem, este dados resultam da tendência “dos portugueses fazerem férias em família ou com amigos mais próximos. É um hábito nacional, enraizado, e que se reflete neste estudo”.

"Apesar da crise dos últimos anos, há ainda um número significativo de pessoas que manteve uma segunda habitação.”

José Pedro Pinto

Chief Marketing & Sales Officer do Cetelem

A residência secundária surge como o terceiro tipo de alojamento procurado, com 23% dos portugueses inquiridos a afirmarem que se servem da segunda casa para passarem as suas férias. “Apesar da crise dos últimos anos, há ainda um número significativo de pessoas que manteve uma segunda habitação”, comenta José Pedro Pinto

Ainda assim, quando o destino é o estrangeiro, a acomodação em unidades hoteleiras acaba por ser a favorita, com 75% dos inquiridos a procurarem, através de agências de viagens ou através das várias plataformas online de reserva — como a Booking ou a Airbnb — o melhor negócio.

Mais compras, menos poupança

Com os trabalhadores do setor público a receberem por inteiro o subsídio de férias e os do setor privado a terem direito ao mesmo por inteiro ou em duodécimos impõe-se a pergunta: gastar ou pôr de lado? A maioria dos inquiridos (61%) vai utilizar uma parte do subsídio de férias nas férias, sendo que 18% destes vão gastar a totalidade do dinheiro.

Ainda assim, dois terços dos inquiridos planeia poupar, de alguma forma, nas férias. Mesmo que não ponham o dinheiro de lado, ou o apliquem numa solução de poupança, é no alojamento que os portugueses são mais ardilosos e procuram os melhores negócios. As técnicas favoritas incluem também as reservas com antecedência e as viagens em companhias low cost.

Por fim, o Cetelem analisou a intenção de utilização de cartões de crédito, sendo que 42% dos inquiridos afirma que não vai utilizar esta solução durante o período de descanso. Por outro lado, os 9% que afirmam que vão utilizar não sabe que montante irá necessitar.

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Galpgate: MP pede levantamento da imunidade de deputado do PSD

  • ECO
  • 19 Julho 2017

O Ministério Público fez chegar à Assembleia da República o levantamento da imunidade parlamentar de Cristóvão Norte, deputado do PSD que também foi ao Euro 2016 a convite da petrolífera.

A Assembleia da República recebeu um pedido do Ministério Público (MP) para que seja levantada a imunidade parlamentar de Cristovão Norte, deputado do PSD que assistiu a um jogo do Euro 2016 a convite da Galp, de modo a que este seja ouvido e constituído arguido, avança o Expresso.

O Parlamento, que encerra nesta quarta-feira os seus trabalhos, deverá dar resposta positiva a este pedido ainda durante o dia de hoje, diz o semanário que contactou o deputado em causa que não quis comentar.

Cristóvão Norte, é um deputado do PSD que foi eleito pelo ciclo do Algarve, segundo o próprio afirmou já há um ano, terá aceitado o convite pelo facto de este ter sido feito por um amigo que trabalha na petrolífera e não tratar-se de “natureza institucional”.

Esta notícia surge depois de se saber na passada terça-feira que os três ex-secretários de Estado que viajaram rumo a França no ano passado a convite da Galp vão ser interrogados como arguidos pelo MP ainda esta semana.

Fernando Rocha Andrade (ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais), Jorge Oliveira (Internacionalização) e João Vasconcelos (Indústria) serão ouvidos em dias separados, segundo avançou o Diário de Notícias com base em informações a que teve acesso.

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Óculos da Google ganham nova vida. Mas só para usar no trabalho

Os Google Glasses, um projeto que a empresa arrumou na gaveta em 2015, vão ter uma nova vida. Mas não os vai ver nas ruas: o novo gadget foi feito para ser usado no local de trabalho.

Os novos Glass EE são semelhantes a óculos de proteção, mas permitem visualizar informações sobre o campo de visão do utilizador.

A Google deu uma segunda oportunidade aos Google Glasses, os óculos de realidade aumentada que a marca apresentou em 2012. O projeto nunca se tornou realmente um produto comercial e a ideia foi posta na gaveta em janeiro de 2015. No entanto, como revelou a revista Wired, a Google não arrumou o projeto por completo, como se pensava: uma pequena equipa ficou responsável por adaptar o conceito e desenvolver uma versão dos óculos para serem usados em ambiente empresarial.

E foi por isso que, agora, a Google veio dizer: senhoras e senhores, eis os novos Google Glass Enterprise Edition, ou Glass EE. O gadget esteve em experimentação de forma muito subtil numa fábrica de motores para tratores, numa zona rural em Jackson, no Estado norte-americano do Minnesota. O programa de testes terá durado dois anos e, entretanto, terá chegado a outras empresas bem maiores: General Electric, DHL, Boeing e Volkswagen, entre outras.

Os óculos da Google ficaram conhecidos por, através de um minúsculo projetor no canto da armação, aplicarem uma nova camada de informação sobre o campo de visão de quem os usava — uma tecnologia conhecida por realidade aumentada. Por outras palavras, era possível usar comandos de voz para executar funções e o ecrã era, nada mais, nada menos do que o olhar. A versão comum permitia fazer partilhas nas redes sociais, tirar fotografias e gravar vídeo. E foram estas funções que, por razões de privacidade, levaram a que a ideia não tivesse grandes pernas para andar.

Contudo, de acordo com a revista norte-americana, a nova versão dos óculos é ligeiramente diferente da versão que fez correr muita tinta há uns anos. Têm um LED indicador para que toda a gente saiba quando os óculos estão a gravar ou a fotografar, a própria câmara foi melhorada e o sistema conta com 2 GB de memória RAM e 32 GB de armazenamento. A conectividade via Bluetooth e Wi-Fi também teve melhoramentos. Além do mais, são mais práticos e as hastes dobram-se para os tornar mais fáceis de arrumar.

O conceito está também mais modesto e existem 11 empresas com direitos de distribuição: nove nos Estados Unidos e duas na Europa. Uma dessas empresas é espanhola, garante o site de tecnologia CincoDías. Segundo a Wired, que visitou um local de trabalho onde a tecnologia já está incorporada, os funcionários colocam os óculos e, na hora de regressar a casa, deixam-nos na empresa. Durante o trabalho, ninguém acha estranho quando alguém sussurra “Ok, Google: proceder”. Afinal, é apenas um murmúrio do século XXI, com um trave a tecnologia e a revolução industrial.

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Portugal já tem Plano de Prevenção e Acompanhamento dos Efeitos da Seca

  • Lusa
  • 19 Julho 2017

Plano, disponível a partir desta quarta-feira, contempla um conjunto de medidas preventivas deste fenómeno, que regista os piores níveis desde 1995.

Portugal dispõe, a partir de hoje, de um Plano de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca, que contempla um conjunto de medidas preventivas deste fenómeno, que regista os piores níveis desde 1995.

Este plano foi aprovado hoje na primeira reunião da comissão, de caráter interministerial, que tem por missão identificar os problemas e acompanhar a evolução da atual situação da seca em Portugal continental.

Na conferência de imprensa realizada após esta reunião, o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, adiantou que 16 albufeiras portuguesas estão a menos de 40% da sua capacidade, enquanto no final do mês passado eram 14 nesta situação.

Na reunião da comissão que acompanha a situação da seca participaram os ministros do Ambiente, da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, do Mar, Ana Paula Vitorino, e o ministro-Adjunto, Eduardo Cabrita.

O ministro do Ambiente adiantou que a situação de seca é preocupante e heterógenea, tendo em conta que há bacias hidrográficas, nomeadamente no norte litoral do país, que não têm qualquer problema e têm um nível de armazenamento de água superior ao que é comum nesta época do ano.

No entanto, sublinhou, que o problema coloca-se no sul do país, sendo a situação “particularmente preocupante” na bacia hidrográfica do Sado.

“Sendo uma situação preocupante, é uma preocupação com solução”, sustentou o ministro do Ambiente, avançando que ainda se está “em tempo de tomar um conjunto de medidas“.

Apesar desta preocupação, João Matos Fernandes garantiu que o consumo de água “está absolutamente salvaguardado”, passando, com este plano hoje aprovado, “a ficar claro a hierarquia de usos” da água.

Depois do consumo humano de água, o segundo uso mais relevante é dar de beber aos animais, seguido das regas agrícolas e das lavagens urbanas, fontanários e viaturas.

O ministro afirmou também que o preço da água não vai aumentar, sublinhando que o valor que as pessoas vão pagar aos municípios vai ser o mesmo ao longo deste verão e dos seguintes.

Na conferência de imprensa, o governante afirmou igualmente que a única despesa que está a ser feita para dar resposta a este fenómeno da seca é a contratação, que ronda o meio milhão de euros, de uma espécie de pré-reserva para camiões cisterna para levar água aos sistemas mais isolados onde este problema se pode colocar.

Segundo João Matos Fernandes, estes camiões cisterna ainda não foram utilizados e podem não ser necessários.

O governante disse ainda que este é o pior ano desde 1995, referindo-se à disponibilidade real da água e não à questão de chover mais ou menos.

“É de facto menos complicado, as reservas de água que hoje existem e não existiam em 1995 fazem com que este ano seja muito menos preocupante do que 1995”, afirmou, destacando que para tal contribui o Alqueva.

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BES: Relação anula decisão da 1.ª instância e obriga a julgar Novo Banco por papel comercial

  • Lusa
  • 19 Julho 2017

Tribunal da Relação de Lisboa anula a decisão da primeira instância de um processo movido por Rute Sousa e Ricardo Ângelo, presidente da Associação dos Lesados do Papel Comercial.

O Tribunal da Relação considera que o Novo Banco deve ser julgado quanto à sua responsabilidade no papel comercial vendido pelo BES, anulando a decisão da primeira instância, num processo colocado pelo presidente da associação dos lesados do papel comercial.

Na sentença a que a Lusa teve acesso, o Tribunal da Relação de Lisboa anula a decisão da primeira instância de um processo movido por Rute Sousa e Ricardo Ângelo, presidente da Associação dos Lesados do Papel Comercial, determinando “a baixa dos autos à primeira instância a fim de proceder em conformidade”.

Ricardo Ângelo e Rute Sousa, que investiram aos balcões do BES milhares de euros em papel comercial de empresas do Grupo Espírito Santo (GES) e perderam-nos no âmbito da resolução do banco e posterior ruína do grupo, tinham colocado um processo contra BES, Novo Banco e Stock da Cunha (ex-presidente do Novo Banco) com vista a receberem o investimento.

Contudo, desistiriam do processo contra Stock da Cunha e o tribunal declarou extinta a ação contra o Banco Espírito Santo (BES) por este ter entrado em liquidação.

Quanto ao Novo Banco, na decisão de primeira instância, o tribunal afirma a “ação improcedente, absolvendo o réu Novo Banco”, justificando, entre outros motivos, com a decisão do Banco de Portugal que transferiu a responsabilidade do pagamento do papel comercial para o ‘BES mau’ (entidade em liquidação e que não deverá ter dinheiro para pagar a esses credores).

Após esta decisão, Ricardo Ângelo e Rute Sousa interpuseram recurso no Tribunal da Relação de Lisboa, cuja sentença de 13 de julho anula a decisão da primeira instância.

O Tribunal da Relação de Lisboa afirma ainda que as ações que estão no tribunal administrativo, que pedem a impugnação da deliberação do Banco de Portugal, podem ser prejudiciais em relação a este processo.

“Importa, no entanto, esclarecer a situação e abrir a via prévia do franco debate que aqui não teve lugar”, acrescentam as juízas da Relação.

Em declarações à Lusa, Ricardo Ângelo considerou que esta decisão judicial é uma vitória para os lesados do papel comercial e que “legitima ainda mais a solução do papel comercial”.

Já o advogado que agora tem o processo, Nuno Vieira, não quis prestar declarações.

Hoje à tarde é votada na Assembleia da República, em plenário, a legislação que cria os fundos de recuperação de crédito, que enquadra a solução para compensar parcialmente os clientes do BES que investiram, aos balcões do banco, 400 milhões de euros em papel comercial de empresas do Grupo Espírito Santo (GES), valor nunca reembolsado.

Esta legislação tem sido criticada por outras associações de lesados bancários, que consideram que é feita à medida dos clientes do papel comercial, em vez de ter um âmbito mais alargado para se aplicar a outras situações.

A Associação dos Lesados do Papel Comercial disse à Lusa que hoje à tarde estarão centenas de lesados presentes nas galerias do parlamento para assistir à votação da solução em plenário.

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Floresta: PCP contra “esbulho dos pequenos proprietários”

  • Lusa
  • 19 Julho 2017

"O BE aliou-se ao PSD e ao CDS-PP garantindo a aprovação de medidas que permitem a privatização de terras do Estado", criticou o líder parlamentar comunista João Oliveira.

O PCP acusou hoje o BE de se ter aliado ao PSD e CDS-PP para aprovar medidas que permitem “o esbulho dos pequenos proprietários” e vai avocar artigos da reforma florestal para plenário, para confirmação das votações da comissão.

“O BE aliou-se ao PSD e ao CDS-PP garantindo a aprovação de medidas que permitem a privatização de terras do Estado, que permitem a concentração da propriedade nos proprietários que já têm propriedades de maior dimensão, que permitem o esbulho dos pequenos proprietários rurais em nome dessa concentração agrícola”, defendeu o líder parlamentar comunista, João Oliveira.

Em declarações aos jornalistas no Parlamento, João Oliveira anunciou a avocação hoje para plenário de matérias que o PCP considera essenciais e que passam pela “eliminação de toda a secção que diz respeito às terras sem dono conhecido, na lei do cadastro, esperando ainda que o BE possa considerar a votação que assumiu”.

Além desta questão que, declarou, poderá ter “consequências negativas para vida de milhares de portugueses”, está em causa a compensação que o PCP considera ser devida aos proprietários pela instalação nas suas terras de faixas de segurança contra incêndios e de uma proposta que evite a transferência para as autarquias das competências de defesa da floresta contra incêndios.

“Deve ser o ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas] a assumir essa responsabilidade e ser dotado dos meios necessários”, defendeu João Oliveira, argumentando que o PCP quer impedir que as autarquias passem a ser responsáveis por “obrigações que o Estado não cumpriu em 11 anos que a lei existe”.

A posição de fundo do PCP é que a designada reforma florestal não resolve os problemas: “os problemas da floresta portuguesa são problemas de falta de meios, falta de investimento, falta de recursos humanos, falta de dotações financeiras, para colocar em prática aquilo que há muito já está legislado”.

“Não recusamos a ideia que as leis podem sempre ser melhoradas, mas a ideia de que, por si só, a aprovação destas leis garante a inversão do caminho que tem sido seguido é uma fraude”, defendeu, frisando que não tem associado um suporte financeiro.

Os comunistas assumiram desde o início uma “posição muito crítica” desta reforma, sublinhou, por razões de forma, como a ausência de auscultação de organizações do setor, e por razões de conteúdo, considerando “negativas muitas das propostas que incluía e muitas que deixava de fora, nomeadamente a inexistência de uma referência aos baldios”.

Contudo, João Oliveira considerou que foi possível avançar em alguns domínios, como: a obrigação de criação até 2019 das 500 equipas de sapadores florestais, criação do corpo de guardas florestais, criação de linhas de financiamento para apoiar o equipamento de máquinas agrícolas com equipas de segurança e “obrigação do Estado realizar por sua iniciativa os procedimentos necessários ao cadastro, dispensado os particulares de suportarem os encargos com todo esse processo”.

O presidente da bancada do PCP apontou ainda a aprovação de competências de gestão florestal da mancha do eucalipto para o ICNF, “a começar pelas propriedades de maior dimensão, garantindo que não seja permitida a plantação de eucaliptos em zonas de regadio nem em zonas de largas manchas contínuas”, bem como a criação naquele instituto de uma equipa específica para acompanhamento das medidas de defesa contra incêndios.

O BE alterou hoje à última hora o sentido de voto em relação à proposta do PS sobre o registo de prédios sem dono conhecido, juntando-se ao PSD e ao CDS-PP para inviabilizar a prévia avaliação da lei, numa reunião da comissão de Agricultura que se prolongou por toda a madrugada e terminou de manhã.

No âmbito da proposta do Governo para criar um sistema de informação cadastral simplificada, o PS propôs uma alteração no sentido de o procedimento de identificação, inscrição e registo de prédio sem dono conhecido fosse definido por decreto-lei, “após avaliação da presente lei a realizar no prazo de um ano a contar da sua entrada em vigor”, mas a iniciativa socialista foi rejeitada.

Na votação na especialidade das propostas para a reforma da floresta, o deputado do BE Carlos Matias suspendeu os trabalhos para negociar com os deputados do PSD e do CDS-PP, no sentido de chumbarem a proposta dos socialistas, que reuniu votos a favor do PS, PCP e PEV.

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Lesados emigrantes do BES incluídos na solução do Governo

Os deputados vão estar esta quarta-feira de tarde a votar diplomas na última sessão plenária antes da interrupção para férias. O plenário discute a situação na PT, Pedrógão, entre outros temas.

Dos lesados do BES aos trabalhadores da PT, passando pelos pagamentos em numerário acima de 3.000 euros ou a possibilidade de retorno ao mercado regulado de eletricidade: são vários os temas em cima da mesa esta quarta-feira na Assembleia da República. Os deputados têm uma longa lista de votações para fazer como indica o guião:

  • Pagamentos em numerário: O Bloco queria impedir pagamentos em numerário acima de dez mil euros, mas o valor fixado deverá ser 3.000 euros caso a proposta do PS seja aprovada esta quarta-feira de tarde. Os pagamentos em numerário num valor superior a 3.000 euros podem valer ao infrator uma multa entre 180 e 4.500 euros, mas permanecem dúvidas sobre como será feita a fiscalização. O BCE é contra a medida, mas caso seja aprovada a lei ficará nas mãos do Presidente da República.
  • Regresso ao mercado regulado de eletricidade: É uma proposta do PCP que consagra a livre opção dos consumidores domésticos de eletricidade pelo regime de tarifas reguladas. O texto tem o apoio do PS e do BE pelo que deverá ser aprovado esta quarta-feira em votação final global.
  • Lesados do BES: Será o ‘ok’ final para a solução que vai criar um fundo para recuperar algumas das perdas do papel comercial do BES, mas as notícias não são boas para todos os lesados do Banco Espírito Santo: como se previa, os emigrantes ficaram excluídos desta solução.
  • Trabalhadores da PT: Os despedimentos da Altice estão a causar tumulto. Antes da greve marcada para dia 21, o PCP marcou uma debate de atualidade para esta quarta-feira sobre a “Privatização da PT, situação dos trabalhadores, concentração e domínio monopolista”. Esta manhã a CGTP acusou a PT de “mais uma ilegalidade” uma vez que a PT ativou “planos de contingência” para greve que sindicato prevê ter “forte adesão”.
  • Pedrógão Grande: PCP, PSD e CDS apresentam projetos de lei para apoiar as populações na sequência do incêndio de Pedrógão Grande e concelhos circundantes. Os comunistas sugerem que sejam aplicadas um conjunto de medidas urgentes de apoio às vítimas. Já os social-democratas querem que seja o Estado a responsabilizar-se por indemnizar os herdeiros das vítimas mortais e os feridos graves. Os centristas propõem a criação de uma comissão para o ressarcimento das vítimas dos incêndios florestais.

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Remessas dos emigrantes em Angola sobem 60% em maio

  • Lusa
  • 19 Julho 2017

Remessas de portugueses em Angola subiram para quase 21 milhões de euros. Já os angolanos a trabalhar em Portugal enviaram 1,75 milhões de euros para o país de origem, mais 20,7%.

As remessas dos trabalhadores portugueses em Angola subiram em maio, face ao período homólogo do ano passado, 59,6%, para 20,97 milhões de euros, enquanto as remessas dos angolanos a trabalhar em Portugal subiram 20,7%.

De acordo com os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal, os portugueses a trabalhar em Angola enviaram em maio deste ano 20,97 milhões de euros, o que revela uma subida de 59,6% face aos 13,14 milhões enviados em maio do ano passado.

Em sentido inverso, os angolanos a trabalhar em Portugal enviaram em maio para o seu país de origem 1,75 milhões de euros, subindo 20,7% face aos 1,45 milhões enviados no mesmo mês do ano passado.

O forte aumento das remessas dos emigrantes portugueses em Angola fez com que as verbas totais enviadas pelos emigrantes portugueses nos PALOP tenham também uma subida significativa.

Tradicionalmente, as verbas dos emigrantes portugueses em Angola representam a quase totalidade dos valores provenientes dos PALOP, e maio não fugiu à regra: dos 21,63 milhões enviados pelos portugueses nesses países, 20,97 vieram de Angola.

O Banco de Portugal, como é costume, não especifica os valores pelos países africanos lusófonos, com exceção de Angola, pelo que não é possível saber as verbas provenientes de cada país individualmente.

As remessas totais dos trabalhadores portugueses no estrangeiro subiram 22,4% em maio, comparando com o mesmo mês do ano passado, enquanto as verbas enviadas para os seus países pelos estrangeiros a trabalhar em Portugal aumentaram 9,4%.

As remessas dos emigrantes passaram de 246 milhões de euros em maio do ano passado, para 301,2 milhões em maio deste ano.

Em sentido contrário, as verbas enviadas pelos trabalhadores estrangeiros que trabalham em Portugal passaram de 44 milhões em maio do ano passado para 48,1 milhões de euros em maio deste ano.

Como tradicionalmente, os emigrantes portugueses em França foram os que mais contribuíram para o valor final das remessas, tendo enviado 90,4 milhões de euros, o que representa uma subida de 10,5% face aos 81,8 milhões enviados em maio do ano passado.

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Wall Street em alta, com Nasdaq em novo recorde

Os ganhos do setor tecnológico estão a ser um dos principais motores das ações norte-americanas, num dia em que o Morgan Stanley também apresentou resultados acima do esperado.

As ações norte-americanas arrancaram a sessão em alta, como Nasdaq a assinalar um novo recorde histórico. O rumo de Wall Street é marcado novamente por mais uma onda de apresentação de contas, que antes da abertura do mercado já deram boas notícias.

O Nasdaq arrancou a valorizar 0,3%, para os 6.363,237 pontos, assinalando assim um novo máximo histórico, enquanto o índice S&P 500 abriu a avançar 0,15%, para os 2.464 pontos. O Dow Jones contraria esse sentimento positivo, tendo arrancado em queda ligeira, perdendo 0,03%, para os 21.509 pontos.

Depois de os resultados bastante positivos do Netflix terem ajudado o Nasdaq a fechar a última sessão em máximos históricos, o índice segue novamente em alta apoiado pelos ganhos dos títulos das tecnológicas.

A menos efusiva abertura do S&P 500 e do Dow Jones está a ser condicionada pela expectativa relativamente à divulgação de contas trimestrais, apesar dos primeiros sinais serem positivos.

O Morgan Stanley bateu as estimativas dos analistas ao apresentar antes da abertura do mercado resultados acima do previsto pelos analistas. As suas receitas ascenderam a 9.503 milhões de dólares (cerca de 8.245 milhões de euros), no segundo trimestre do ano, acima dos 9.094 milhões (7.890 milhões de euros) previstos.

"Os resultados até agora têm sido um saco misto com a maioria dos bancos em baixa, o que tem levado o S&P e o Dow Jones a apresentarem um desempenho ligeiramente aquém no médio prazo.”

Adam Sarhan, 50 Park Investments

“Os resultados até agora têm sido um saco misto com a maioria dos bancos em baixa, o que tem levado o S&P e o Dow Jones a apresentarem um desempenho ligeiramente aquém no médio prazo”, afirmou Adam Sarhan, responsável de investimento da 50 Park Investments, citado pela Reuters.

A expectativa é de que os resultados empresariais continuem a ser o principal foco de atenção dos investidores, já que poderão dar pistas sobre a recuperação da maior economia do mundo. Os analistas estimam uma subida de 8,5% dos lucros no segundo trimestre e um aumento de 4,7% nas receitas, quando comparados com os resultados do período homólogo.

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