Rosa Zorrinho já tomou posse. Quem é a nova secretária de Estado da Saúde

A até agora presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo vai substituir Manuel Delgado à frente da Secretaria de Estado da Saúde.

Três dias depois de a TVI ter divulgado a reportagem sobre a gestão da associação Raríssimas, já há duas baixas. A presidente da associação, Paula Brito e Costa, anunciou a demissão esta tarde, assim como o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que foi consultor da Raríssimas entre 2013 e 2014. Já há um novo nome para assumir a pasta da Secretaria de Estado da Saúde: é Rosa Zorrinho, atualmente presidente do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

Licenciada em Sociologia e com uma pós-graduação em Administração Hospitalar, hoje com 55 anos, Rosa Augusta Valente de Matos Zorrinho assume cargos de liderança na área da saúde desde a década de 1990. Entre 1990 e 1996, foi administradora do Hospital do Espírito Santo, em Évora, passando depois a vogal da Administração Regional de Saúde do Alentejo, até 2002.

Foi ainda presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo e presidente da Saudaçor, a empresa pública de gestão de recursos e equipamentos de saúde dos Açores.

Em janeiro do ano passado, foi nomeada, pelo atual ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, para presidente do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, cargo que acumulava com a atividade de docência no ensino superior. A nomeação foi feita para um período de cinco anos, mas Rosa Zorrinho irá agora abandonar essas funções e trabalhar diretamente com o ministro da Saúde.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já aceitou a proposta de nomeação de Rosa Zorrinho e a nova secretária de Estado da Saúde vai tomar posse esta terça-feira, às 19h30, numa cerimónia no Palácio de Belém, em Lisboa.

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“Advogados são como parceiros das empresas”

A 5ª edição das Conversas Soltas - do ECO e do Banco Popular, do grupo Santander - juntou advogados e head legals para uma discussão sobre a área jurídica na gestão das empresas.

Qual é o papel do advogado e do jurista, uma profissão tradicionalmente liberal, no negócio e na criação de valor de uma empresa? O que evoluiu nos últimos anos nos departamentos jurídicos das empresas e nas respostas que os escritórios de advogados têm de dar ou dão às empresas/clientes?

O função do advogado na empresa tem evoluído ao longo do tempo. Passou do ‘simples’ garante do regular funcionamento legal de uma sociedade a um gestor de risco jurídico ou legal dos negócios. E quais são, agora, os novos horizontes da função jurídica na empresa, que tem por principal objetivo o lucro e a rentabilidade?

A quinta edição das Conversas Soltas – que decorreu esta terça-feira na sede do Banco Popular, do Grupo Santander – juntou Carlos Figueiredo (Jerónimo Martins e of counsel da PLMJ), Marta Afonso (Head Legal da REN), António Pedro Braga (MLGTS) e Gonçalo Anastácio (SRS) para responder a estas e outras questões.

“Se escrever peças mais curtas, não deixar de ir ao ponto, conhecer o seu cliente mas também o negócio, a empresa e a estrutura, um advogado melhor fará a sua função. E assim deixa mais encantando o seu cliente. Se os advogados externos tiverem interesse em conhecer melhor o cliente mas também o negócio, de certeza que as recomendações são melhores e vão mais ao ponto e os clientes terão mais sucesso.”, respondeu Carlos Figueiredo (na foto em baixo), que durante 29 anos esteve à frente do departamento jurídico da Unilever/Jerónimo Martins e que agora passa para o outro lado da barricada, como Of Counsel da PLMJ, o maior escritório de advogados do país.

Marta Afonso, Head Legal da REN (na foto em baixo) defendeu, em primeira linha, que “uma função de aconselhamento no dia- a- dia e tentar mostrar à administração quais são as melhores práticas” são as suas principais metas ou desafios enquanto advogada interna de uma empresa como a REN. Questionada sobre se um advogado de empresa tem interferência ou participação nas grandes decisões, a advogada é afirmativa: “no meu caso sim porque estou presente nas reuniões da Comissão Executiva”.

António Braga (na foto em baixo), sócio da MLGTS, que esteve também na Deloitte sublinhou que “o advogado reveste a dimensão de assessor estratégico, de bombeiro para acorrer às situações problemáticas que ocorrem mas tem cada vez mais um papel de definidor de situações de risco, de assessoria à administração, por vezes é uma espécie de salva vidas da própria direção jurídica. A área jurídica socorre-se muito dos advogados externos. Somos vistos não como mero prestadores de serviços mas também como parceiro”. O sócio da MLGTS e fiscalista acrescentou que “hoje em dia as empresas preocupam-se com a reputação, a adesão às melhores práticas e os advogados têm um papel fundamental porque conhecem muitos clientes. Cada vez mais me parece que as sociedades de advogados têm de ter uma visão multi- dimensional”.

António Costa, publisher do ECO e moderador do debate, questionou como é tido em conta o papel dos advogados numa empresa? “. Carlos Figueiredo responde: “o advogado não é mais o tipo chato que se deve evitar, o advogado é um parceiro, faz parte da sociedade”. E acrescenta que “um advogado numa empresa não pode ser apenas um bom jurista. Ele tem de trazer os CEO’s para as questões que terão relevância jurídica, jamais conseguirá exercer a sua função. A Unilever também foi fazendo esse caminho. Temos e agir preventivamente e não reativamente. Temos de fazer um discurso continuado, trazer os gestores para os assuntos jurídicos”.

Gonçalo Anastácio, sócio da SRS sublinhou que houve uma evolução significativa na importância de um departamento jurídico das empresas. “Há empresas que continuam na prescindir da existência de departamentos jurídicos cá mas não os dispensam nas respetivas sedes das suas empresas em outros países. É um caminho que tem vindo a ser traçado“.

Porém, admite que a relevância dos departamentos jurídicos já existe mas falha nas estruturas: “o que é colmatado com o recurso a escritórios de advogados ou nos departamentos jurídicos das sedes”, remata Gonçalo Anastácio.

“A minha principal preocupação enquanto Head Legal da REN é que não se cometam ilegalidades”, explica Marta Afonso. “Temos noção que temos um papel muito relevante, com interações com o Governo e que, por isso, estamos perante as luzes por isso temos uma responsabilidade acrescida”.

António Braga sublinhou ainda que “muitas vezes os nossos clientes não têm noção o quão profunda e consciente é a nossa análise relativo a conflito de interesses. Tudo isto é um processo de feedback contínuo, o advogado era chamado a resolver problemas. E esse é um ponto importante na evolução”.

E o que um ex-advogado de empresa pode trazer de mais valia para um escritório? Carlos Figueiredo responde: “explicar que mesmo num escritório com uma base grande de empresas, há um caminho grande a percorrer. O que falta fazer é muito mais do que aquilo que já foi feito. Temos de nos tornar cúmplices – no bom sentido no sentido – de advogado interno e externo. Espera-se um conhecimento especializado, que não é possível desenvolver dentro das empresas”.

O sócio de uma sociedade como a SRS responde: “estamos a falar de um segmento das maiores sociedades de advogados e em que o grande desafio é porque é que o meu serviço é melhor – em áreas estratégicas . Porque as empresas não querem apenas um bom advogado mas sim um melhor advogado. O preço não é um fator decisivo”, sublinhou Gonçalo Anastásio (na foto em baixo).

Já António Braga, da MLGTS, admite que as razões da contratação dos advogados é “a expertise jurídica”. O advogado e sócio de um dos maiores escritórios do país, admite que as sociedades hoje em dia são marcas, em determinados assuntos de estratégia empresarial.

“O pagamento depende também da importância da transação em causa, não tanto pelo valor da hora cobrado pelo advogado”, explica Marta Afonso.

 

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Galp e BCP dão brilho a Lisboa. EDP trava ganhos na bolsa

A bolsa de Lisboa valorizou esta terça-feira, apoiada em ganhos expressivos da Galp Energia e do BCP. EDP cai e trava ganhos no principal índice português.

A bolsa de Lisboa fechou em terreno positivo, acompanhando a tendência da maioria das praças europeias. A dar gás aos mercados estiveram os setores da energia, do retalho e da banca, num dia em que o petróleo chegou a negociar acima dos 65 dólares, mas que corrigia os ganhos desta semana à hora de fecho dos mercados bolsistas europeus.

Enquanto o Stoxx 600 subiu 0,53% para 391 pontos, o PSI-20 encerrou com um avanço de 0,65% para 5.398 pontos, suportado nos ganhos expressivos da Galp. A petrolífera portuguesa somou 1,24% na sessão, para 15,87 dólares, depois de ter sido considerada uma das top stock picks pelo banco JP Morgan Chase. A contribuir para os ganhos esteve também o BCP, com uma valorização de 0,93% para 26,09 cêntimos por cada ação.

O retalho foi outro dos setores a brilhar esta terça-feira. As ações da Jerónimo Martins valorizaram 0,74% para 16,35 euros, enquanto as da Sonae somaram mais de 2,6% para 1,101 euros. Nota para as ações da Corticeira Amorim, que entraram esta terça-feira em ex-dividend e avançaram 0,13%, com as ações a negociar nos 11,47 euros. Já a EDP travou os ganhos em Lisboa, tendo caído 0,2% para 2,94 euros.

Depois de uma manhã de ganhos em Londres para o preço do petróleo, em que o Brent chegou a negociar acima dos 65 dólares, a matéria-prima recuava 1,07% à hora de fecho da bolsa, para 64 dólares o barril. Esta semana, os preços do crude foram inflacionados por uma interrupção num oleoduto relevante no mar do Norte.

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Absorção do Popular dita saída de 1.100 funcionários do Santander. Portugal não será afetado

  • Juliana Nogueira Santos
  • 12 Dezembro 2017

O banco espanhol previa cortar 1.585 postos de trabalho, mais 30,6% do que o acordado agora com os sindicatos. Os funcionários do Santander Totta não serão afetados.

O banco Santander assinou um acordo com o sindicato de trabalhadores para a saída de 1.100 funcionários através de reformas antecipadas e incentivos à saída voluntária. Esta medida impõe-se com a integração da equipa do Banco Popular na força de trabalho, o que irá acontecer principalmente ao nível dos serviços centrais.

O banco espanhol previa cortar 1.585 postos de trabalho, mais 30,6% do que o acordado agora com os sindicatos, mas conseguiu chegar-se a “acordo equilibrado”, como lhe chamaram os responsáveis sindicais.

Para além das saídas, mais de 600 empregados irão ser recolocados nas diferentes empresas do Grupo Santander, principalmente nas áreas da tecnologia e das relações comerciais. Tudo somado, isto corresponde a uma diminuição de 25% nos serviços centrais do Santander e Popular.

Ainda que as empresas do Grupo Santander sejam enunciadas, a vaga de saídas não se estenderá ao Santander Totta. Questionado pelo ECO, o banco liderado por António Vieira Monteiro afirma que a força de trabalho portuguesa não será afetada, uma vez que o Banco Popular Popular ainda não foi integrado na sua atividade. “Estamos a aguardar autorizações dos reguladores”, aponta o banco, garantindo que, quando o processo for autorizado, “não vamos fazer despedimentos, mas sim optar por acordos”.

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Banco Mundial já não financia explorações de gás e petróleo

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2017

Banco vai seguir o acordo de Paris e torna-se assim primeira instituição bancária multilateral a assumir um compromisso de se afastar da exploração e produção de petróleo e de gás.

O Banco Mundial vai deixar de financiar a exploração e produção de petróleo e de gás a partir de 2019, anunciou esta terça-feira a instituição durante a cimeira sobre clima promovida pelo Presidente francês.

A meta desta decisão é “alinhar pelos objetivos do Acordo de Paris” os financiamentos que disponibiliza aos Estados, explica o Banco Mundial num comunicado. Chefes de Estado e de Governo, como o primeiro-ministro português, além do secretário-geral das Nações Unidas e do presidente do Banco Mundial, participam esta quarta-feira na One Planet Summit, na capital da França, uma iniciativa do Presidente francês para assinalar os dois anos do Acordo de Paris, firmado em dezembro de 2015.

Quando cada vez mais entidades financeiras avançam a vontade de se afastarem do carvão, a forma de energia mais poluente, o Banco Mundial é a primeira instituição bancária multilateral a assumir um compromisso sobre a exploração e produção de petróleo e de gás.

No entanto, em algumas “circunstâncias excecionais”, o Banco Mundial poderá continuar a financiar projetos de gás “nos países mais pobres onde há um benefício claro em termos de acesso à energia”, e na condição que não sejam contrários aos compromissos assumidos por estes Estados no âmbito do Acordo de Paris.

Em 2016, os financiamentos do Banco Mundial à indústria petrolífera e do gás atingiram cerca de 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros), ou seja, menos de 5% da totalidade dos financiamentos atribuídos nesse ano. A partir do próximo ano, a instituição vai publicar todos os anos as emissões de gases com efeito de estufa dos projetos que financia nos setores que mais emitem, como a energia, acrescentou.

Pretende também generalizar a contabilização de um preço interno do carbono nos seus investimentos futuros. O Acordo de Paris, que entrou em vigor em novembro de 2016, estipula a redução das emissões de gases com efeito de estufa de modo a tentar limitar a subida da temperatura média do planeta a 2º Celsius.

As alterações climáticas estão relacionadas com o aumento da frequência de fenómenos extremos de calor, chuva e frio, levando a secas ou cheias, além do aumento do nível das águas do mar. Para reduzir as emissões, alterando o paradigma económico – para uma economia circular – e apostar na adaptação às mudanças do clima são necessário investimentos muito elevados, uma questão que ainda não está esclarecida entre os países.

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Secretário de Estado e presidente da Raríssimas demitem-se

  • ECO
  • 12 Dezembro 2017

A presidente da Raríssimas confirmou que vai abandonar o cargo. Rosa Zorrinho é a nova secretária de Estado da Saúde, com Manuel Delgado de saída do Governo na sequência do caso polémico.

Após a polémica, a presidente da Raríssimas apresentou a demissão, avançou o Expresso. O caso já fez mais baixas: o Secretário de Estado da Saúde está de saída do Governo e será substituído por Rosa Zorrinho, segundo o Público.

“A minha presença já está a afetar a instituição e tenho de sair. Esta é uma cabala muito bem feita”, diz a presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa, ao Expresso, acerca das acusações e gestão danosa das quais é alvo. “Saio e não sei quem fica“, afirma.

A demissão não foi contudo a primeira opção. “Pedi-lhe (ao ministro) a suspensão temporária de funções enquanto estivessem a decorrer as investigações, porque temos 300 meninos por dia na Raríssimas de quem é preciso cuidar. Esta opção foi estudada pelo gabinete, mas não existe a figura da suspensão temporária no quadro das IPSS e, portanto, saio“, conta Paula Brito e Costa.

O secretário de estado estará de saída dado as ligações que lhe são apontadas à polémica organização. Manuel Delgado foi consultor da Raríssimas entre 2013 e 2014 e recebeu um total de 63 mil euros pela colaboração.

Rosa Zorrinho, vai tomar esta terça-feira às 19h30 no Palácio de Belém. A nova secretária de Estado tem 53 anos e desde 2011 que era presidente da Sociedade Gestora de Recursos e Equipamentos de Saúde dos Açores (Saudaçor). Também já foi presidente do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo, entre 2005 e 2011, e administradora no Hospital do Espírito Santo, em Évora, entre 1990 e 1996.

A primeira reação veio da parte do PCP, na voz da deputada Paula Santos. “A situação da Raríssimas mostra que o que garante a qualidade é a gestão pública. Lógicas de privatização não são a melhor solução para garantir condições aos utentes.

(Notícia em atualização)

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Parlamento Europeu prolonga Plano Juncker até final de 2020

  • ECO
  • 12 Dezembro 2017

Prorrogação aumenta o objetivo de investimento para 500 mil milhões de euros de investimentos até 2020. Operações aprovadas em Portugal no âmbito do Plano Juncker ascendem a 1,9 mil milhões de euros.

Os deputados do Parlamento Europeu aprovaram esta terça-feira a extensão e reforço do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), o pilar central do Plano de Investimento para a Europa, mais conhecido por Plano Juncker. Esta prorrogação aumenta o objetivo de investimento para 500 mil milhões de euros de investimentos até 2020.

O Plano Juncker 2.0, já acordado com o Conselho, passa a abranger novos setores, como a agricultura, a floresta (silvicultura), a pesca, a aquacultura e a área social, e prevê um apoio mais específico aos Estados-membros que se deparem com dificuldades em desenvolver projetos. Atualmente, os projetos abrangem domínios como os transportes, a energia, as infraestruturas de banda larga, a educação, a saúde, a investigação e o financiamento de risco às PME.

A garantia do orçamento da UE aumenta de 16 mil milhões de euros para 26 mil milhões de euros e a contribuição do Banco Europeu de Investimento (BEI) de cinco mil milhões para 7,5 mil milhões de euros.

“O FEIE mobilizou mais de 250 mil milhões de euros, ajudou a criar 600 mil postos de trabalho e apoiou mais de 400 mil pequenas e médias empresas”, disse o eurodeputado português José Manuel Fernandes, relator do Parlamento Europeu sobre o FEIE, citado num comunicado do Parlamento.

O FEIE mobilizou mais de 250 mil milhões de euros, ajudou a criar 600 mil postos de trabalho e apoiou mais de 400 mil pequenas e médias empresas.

José Manuel Fernandes

Eurodeputado

As operações aprovadas em Portugal no âmbito do FEIE representavam, em novembro, um volume de financiamento total de 1,9 mil milhões de euros. Espera-se que isto gere 5,5 mil milhões de euros em investimentos.

O vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, garante que as instituições ouviram as críticas à forma como funciona o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos e introduziram “algumas melhorias”.Estamos a tornar as decisões de investimento do FEIE ainda mais transparentes e a intensificar o apoio técnico ao nível local”, acrescentou, citado num comunicado da Comissão, lembrando que “o FEIE já contribuiu para criar 300 mil postos de trabalho, há que manter esta dinâmica”.

O Plano de Investimento trouxe vantagens reais às empresas em toda a Europa. E queremos fazer mais. Ouvimos as reações à forma como funciona o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos e fizemos algumas melhorias. Estamos a tornar as decisões de investimento do FEIE ainda mais transparentes e a intensificar o apoio técnico ao nível local.

Jyrki Katainen

Vice-Presidente da Comissão Europeia

A nova versão do Plano Juncker promove uma maior transparência, por isso o Comité de Investimento vai passar a publicar as suas decisões em termos de investimento, “justificando a escolha dos projetos que beneficiam da garantia do orçamento da UE”. O painel de avaliação de indicadores será publicado após a assinatura de cada projeto financiado pelo FEIE. E o novo regulamento também define com maior precisão os critérios de elegibilidade para o apoio do FEIE, a chamada adicionalidade.

O objetivo é também financiar mais projetos sustentáveis — pelo menos 40% dos projetos de infraestruturas e inovação do FEIE terão por objetivo contribuir para a luta contra as alterações climáticas — e dar maior ênfase em projetos de pequena dimensão. O FEIE já apoiou 528 mil PME até novembro deste ano e na versão 2.0 vai aumentar a percentagem da garantia para as PME de 26 % para 40%. Outras das novidades introduzidas passa por incentivar o BEI e os bancos de fomento nacionais a criar plataformas de investimento para reunir vários pequenos projetos por tema ou por região, a fim de atrair investidores. Em Portugal essa plataforma está a ser estudada, por exemplo, pela União das Misericórdias.

As empresas que concorreram ao Plano Juncker também vão poder contar com mais apoio técnico ao nível local, nomeadamente através da Plataforma Europeia de Aconselhamento ao Investimento, gerida conjuntamente pela Comissão e pelo BEI, cujo trabalho será reforçado “através da disponibilização de assistência prática personalizada e da cooperação com os bancos de fomento nacionais”, explica a Comissão Europeia.

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Fed deixa Wall Street em banho maria

No dia em que a Reserva Federal dos Estados Unidos dá início à reunião para discutir o futuro das taxas de juro, as bolsas norte-americanas abrem em terreno misto. Bitcoin desliza quase 2%.

As bolsas norte-americanas iniciaram a segunda sessão da semana em terreno misto, no dia em que a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) se reúne para discutir a evolução das taxas de juro em território norte-americano. Após ter atingido um novo recorde esta segunda-feira, a bitcoin está a deslizar na sessão de hoje.

Em Wall Street, o índice norte-americano S&P 500 abriu a valorizar 0,07% para os 2.661,74 pontos conquistando, assim, cinco sessões consecutivas de ganhos. À boleia foi também o industrial Dow Jones, que começou a corrida a avançar 0,32% para os 2.659,99 pontos, um desempenho que não foi conseguido pelo índice tecnológico Nasdaq, que abriu a cair 0,10% para os 6.867,93 pontos.

Isto acontece no dia em que a Fed vai dar início à sua reunião de dois dias para discutir o futuro das taxas de juro. Nada é certo: porém, todos esperam que a instituição liderada por Janet Yellen decrete um aumento dos juros, que virá a ser o terceiro este ano. O mercado acredita que a probabilidade de acontecer um aumento de 25 pontos base é de 87,6%, segundo a Reuters.

“Os investidores estão perante uma perspetiva económica interessante. Estão atentos a um conjunto positivo de dados económicos numa economia melhorada, com alguma hesitação em relação à Reserva Federal, dada a recente mudança na presidência”, disse Andre Bakhos, analista da Janlyn Capital, em Nova Jérsia.

No segundo dia de negociação dos futuros da bitcoin, o contrato que expira em janeiro de 2018, segue a desvalorizar quase 2% para os 18.180 dólares, depois de, na sessão da estreia, terem chegado a disparar mais de 25%.

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Autoeuropa: Sindicato considera “possível” o consenso

Apesar de o SITE-Sul se opor à decisão unilateral da Autoeuropa, já apresentou propostas alternativas e aguarda resposta na reunião agendada para a próxima semana.

Um dos sindicatos de trabalhadores da Autoeuropa, o SITE-Sul, já reuniu com a administração. O dirigente, Eduardo Florindo, assume-se “totalmente contra” a recente decisão apresentada pela Autoeuropa de impor um novo modelo de trabalho, mas já foram apresentadas novas propostas. A solução depende agora da administração, que se deverá pronunciar na próxima semana.

Desde que foi emitido o comunicado com a decisão unilateral da Autoeuropa, sucedem-se as reuniões. A Comissão de Trabalhadores está reunida neste momento, sabe o ECO, na sequência da reunião da manhã com a administração. O ministro do Trabalho e Segurança Social, Vieira da Silva, também receberá a administração e representantes dos trabalhadores esta sexta-feira.

Acho que é possível, e na opinião do sindicato estão criadas as condições para se encontrar uma solução para ambas as partes

Eduardo Florindo

Dirigente do Site-Sul

“Acho que é possível, e na opinião do sindicato estão criadas as condições para se encontrar uma solução para ambas as partes”, defende Eduardo Florindo, do SITE-Sul em declarações à TSF após a reunião com os administradores da fabricante automóvel. A solução só não existirá “só se a administração da Autoeuropa não quiser”, afirma o dirigente.

Entre as propostas alternativas apresentadas pelo SITE-Sul está que o trabalho aos sábados não seja obrigatório mas sim de caráter voluntário, e que seja remunerado como atualmente — com uma remuneração adicional de 200% o salário, e não de 100% como a administração especifica no documento enviado hoje. O dirigente do sindicato acrescentou ao ECO que “as condições financeiras, e outras condições, devem ser melhoradas. Há todas as condições para haver um acordo”.

Uma nova reunião entre este sindicato e a administração da Autoeuropa ficou marcada para a próxima semana, no dia 20.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 12 Dezembro 2017

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Esta manhã, a Autoeuropa notificou os seus funcionários de que a fábrica vai passar a funcionar todos os sábados a partir do fim de janeiro (quem trabalhar, recebe o dobro). O fundo Lone Star contratou uma consultora para avaliar gestores do Novo Banco.

A Autoeuropa notificou esta terça-feira os seus trabalhadores de que a fábrica irá passar a trabalhar todos os sábados a partir do fim do próximo mês de janeiro: “Em finais de janeiro vamos iniciar o modelo de trabalho de 17 turnos semanais, que cumpre com a lei e garante a produção aos sábados a dois turnos”.

O fundo Lone Star entrou há dois meses no Novo Banco e uma das primeiras medidas do novo acionista foi contratar a consultora de recursos humanos Egon Zehnder para avaliar os administradores e a alta direção da instituição, apurou o ECO junto de fontes do banco.

A taxa de desemprego na OCDE caiu uma décima em outubro face a setembro, para 5,6%, regressando aos níveis de abril de 2008. Ainda assim, o número de desempregados continua mais elevado: em causa estão 35,1 milhões de pessoas, mais 2,5 milhões do que o registado naquele mês, antes da crise.

De acordo com os dados do Banco de Portugal, nesse mês foram disponibilizados 390 milhões de euros em novo crédito ao consumo, o nível mais elevado desde março deste ano. A subida da concessão de crédito com esse fim acontece numa altura em que se aproxima o Natal e as compras habituais da quadra.

A Zara está à procura de comprador para 16 lojas da marca na Península Ibérica, duas das quais se situam em Portugal.

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Porto vai ter taxa turística de dois euros a partir de março

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2017

Taxa que entra em vigor em março é devida a todos os hóspedes com idade superior a 13 anos, independentemente do seu local de residência. Visitantes terão de pagar dois euros por dormida.

A Câmara do Porto aprovou esta terça-feira, com a abstenção da CDU, a aplicação, a partir de 1 de março, de uma taxa turística de dois euros por dormida a todos os hóspedes com idade superior a 13 anos. Na reunião camarária, o executivo liderado pelo independente Rui Moreira deu luz verde ao regulamento da Taxa Municipal Turística, com a CDU a defender o valor de um euro por dormida e, tal como o PS, uma taxa aplicada apenas a hóspedes com idade superior a 18 anos.

De acordo com o documento, a taxa “entra em vigor a 1 de março de 2018, não se aplicando às reservas comprovadamente efetuadas antes dessa data” e é devida por noite, “até um máximo de sete noites seguidas por pessoa, ou estada, independentemente de reserva (presencial, analógica ou via digital)”.

O vereador do PSD Álvaro Almeida considerou estar perante “um bom regulamento”, com “uma taxa bem definida”, mas alertou para a necessidade de a autarquia ser “coerente” com o documento, “aliviando os residentes de custos”. “A descida do IRS na cidade do Porto tem sido defendida pelo PSD. Era uma forma de aliviar o esforço dos residentes. Isso não foi colhido. Mas, se não for por aí, que seja [aliviado o esforço dos residentes] noutras áreas”, observou.

Na votação da “atualização tarifária” relativa à gestão de resíduos urbanos para 2018, Álvaro Almeida chamou a atenção para a importância de baixar os valores para os moradores no Porto, contrabalançando a descida com a receita da taxa turística. “No regulamento da taxa turística, é dito que a mesma suportará 3% dos custos da limpeza urbana. Se um terço da taxa turística é para limpeza, esse terço deve refletir-se num alívio para os moradores [nas taxas de resíduos]”, afirmou o eleito social-democrata.

O vereador do Ambiente, Filipe Araújo, explicou que os custos “ambientais” incluídos no regulamento da taxa turística dizem respeito à “limpeza urbana” e não à “recolha de lixo”. Araújo acrescentou estar em causa um aumento de “dez cêntimos na tarifa fixa e um cêntimo na tarifa variável”, relativa à recolha do lixo, notando ser “o regulador quem obriga a que os custos da Empresa Municipal do Ambiente sejam cobertos pela receita”.

Durante o debate, também a vereadora da CDU Ilda Figueiredo defendeu que a taxa turística devia servir para uma descida das tarifas da recolha do lixo. A vereadora comunista observou também que as “tarifas sociais” relativas ao consumo de água e à recolha de lixo “deviam começar a ser consideradas”.

O presidente da câmara, Rui Moreira, notou que “relativamente à eletricidade, o défice tarifário [decorrente da aplicação de tarifas sociais] é assumido pelo Estado, não pelas câmaras”. “Sou favorável à tarifa social na eletricidade. Mas não são as câmaras que pagam”, afirmou.

Quanto à taxa turística, o PS, através da vereadora Odete Patrício, sugeriu que fosse aplicada apenas a maiores de 18 anos, vincando que “a perda de receita potencial não será significativa”. Ilda Figueiredo considerou que a taxa turística devia fazer parte de um “debate mais profundo” e de um “plano integrado do turismo”. “Não é só uma questão da taxa. São os alojamentos, os transportes, a habitação, os ruídos”, destacou.

A taxa aprovada “é devida por hóspede com idade superior a 13 anos, incluindo a data do aniversário, independentemente do seu local de residência”, ficando isentos de a pagar hóspedes cuja estada “seja motivado por tratamentos médicos, estendendo-se esta não sujeição a um acompanhante”, bem como a hóspedes com incapacidade igual ou superior a 60%.

No documento, Rui Moreira considera que o “sucesso do Porto enquanto destino de referência e em crescimento constante, associado à população residente e à população migrante que, diariamente, acorre ao centro da cidade, implicam um aumento da pressão nos equipamentos públicos, nas infraestruturas, na via pública e no espaço urbano em geral”.

Assim, acrescenta, “continuar a assegurar o Porto como destino de referência sustentável” implicará que “os turistas participem no pagamento das utilidades para si geradas pelo município, em limiares comportáveis, garantindo a equidade do valor a pagar, face ao desgaste inerente à pegada turística”.

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Bitcoin ameaça o ouro? Goldman Sachs diz que não

Os analistas da Goldman Sachs não acreditam que a criptomoeda possa substituir o ouro. E têm três razões. Saiba quais.

Enquanto a bitcoin soma e segue… o ouro perde. A divergência de rumo dos dois ativos tem suscitado a questão de até que ponto a criptomoeda não está a roubar procura ao “metal amarelo”?

Para a Goldman Sachs, a resposta a esta questão é “não”. Numa nota datada de 11 de dezembro citada pela Bloomberg, os analistas do banco de investimento, explicam que apesar de a bitcoin apresenta uma volatilidade muito mais elevada e uma liquidez menor quando comparada com o ouro, o respetivo valor de mercado que ultrapassa a fasquia dos 275 mil milhões de dólares (cerca de 233,5 mil milhões de euros), fica bastante aquém face aos 8,3 biliões de dólares (cerca de sete biliões de euros) de avaliação do metal dourado.

Evolução da bitcoin face ao ouro

“Apesar de a falta de liquidez e a crescente volatilidade poder manter a bitcoin interessante, é improvável convencer os investidores a verem o tipo de diversificação e benefícios de alavancagem que o ouro provou possuir ao longo a sua longa história”, escreveram os analistas da Goldman Sachs.

Esta chamada de atenção acontece depois de os futuros para a bitcoin terem superado os 18 mil dólares de valor na passada segunda-feira, depois de a sua negociação ter arrancado na bolsa CBOE Global markets no domingo. A moeda virtual começou o ano a valer em torno de mil dólares. Já o ouro valorizou menos de 10% desde o início deste ano.

Os analistas da Goldman Sachs enumeram três pontos que distanciam o cenário da substituição do ouro pela bitcoin. Um deles prende-se com o facto do tipo de investidores que atraem serem distintos, outro com o facto de os ETF que apostam no “metal amarelo” não estarem a perder dinheiro. E ainda porque a natureza do tipo de investimento em causa que é muito distinto.

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