Wall Street avança com ajuda da Fed e Trump
Banca esteve em grande destaque, beneficiando da expectativa do mercado de que a Fed volte a subir juros em dezembro. O plano de redução dos impostos de Trump também ajudou Wall Street.
Dia bastante positivo em Wall Street e em particular para o setor financeiro, que foi impulsionado pelas expectativas de que uma subida das taxas de juro da Reserva Federal norte-americana em dezembro vai ajudar o negócio dos bancos. A reforma fiscal de Trump também contribuiu para o sentimento positivo do outro lado do Atlântico.
Neste cenário, o índice de referência mundial S&P 500 valorizou 0,41%, enquanto o industrial Dow Jones somou 0,25%. Melhor desempenho registou o tecnológico Nasdaq, que avançou 1,15%.
“A notícia é que a Fed vai continuar a subir as taxas de juro gradualmente”, referiu Art Hogan, estratega da Wunderlich Securities, citado pela agência Reuters.
Esta terça-feira, a presidente da Fed, Janet Yellen, disse que o banco central americano precisa de continuar a subir os juros de forma gradual e que seria imprudente deixar as taxas inalteradas até que a inflação atinja os 2%.
“Isto significa que dezembro ainda está em cima da mesa e essa expectativa está a ser considerada pelos investidores. Tens a yield das obrigações a 10 anos a subir provavelmente para perto dos 2,5% e isso é bom para o setor financeiro”, sublinhou Hogan.
As ações do Bank of America subiram 2,42%. Também o JPMorgan Chase e o Citigroup avançaram 1,57% e 1,87%, respetivamente.
"A notícia é que a Fed vai continuar a subir as taxas de juro gradualmente. Isto significa que dezembro ainda está em cima da mesa e essa expectativa está a ser considerada pelos investidores. Tens a yield das obrigações a 10 anos a subir provavelmente para perto dos 2,5% e isso é bom para o setor financeiro.”
Por outro lado, o presidente norte-americano Donald Trump apresentou esta quarta-feira uma proposta de reforma fiscal que inclui uma descida do IRC para 20%, o fim do imposto de sucessão e a redução para três dos escalões no IRS. O programa tem como título ‘Plano unificado para corrigir o nosso falido código fiscal’, e foi apresentado como a maior reforma fiscal desde 1980.
“É melhor do que um documento de uma página mas não é claramente um plano fiscal abrangente”, sublinhou o mesmo analista à Reuters.
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