Wall Street misto. Investidores aguardam minutas da Fed

As minutas da última reunião da Reserva Federal vão ser divulgadas esta quarta-feira. Os investidores estão a aguardar pormenores sobre a política monetária. Wall Street está em terreno misto.

Wall Street está a negociar em terreno misto. Os investidores estão a aguardar os pormenores que as minutas da Reserva Federal poderão conter. Além disso, os resultados trimestrais das cotadas começam a estar sob foco.

O Dow Jones abriu a valorizar 0,02% para os 22.835,88 pontos. Já o S&P 500 e o Nasdaq estão em queda: uma desvalorização de 0,06% para os 2.549,14 pontos e de 0,1% para os 6.580,28 pontos, respetivamente.

A atenção dos investidores está nas minutas. A taxa de juro ficou inalterada, mas os investidores estão ávidos de informação e pistas numa altura em que a Reserva Federal prepara-se para retirar os estímulos da economia. Os mercados querem saber as mais recentes perspetivas dos membros da Fed sobre a evolução da inflação e qual o peso que esta terá na decisão de subir mais a taxa de juro.

Esta quarta-feira começaram a ser divulgados os resultados trimestrais das cotadas. O fundo de investimento BlackRock revelou receitas superiores às estimativas dos analistas. A gestora de ativos, que detém grande parte da dívida portuguesa, registou 947 milhões de dólares de lucros no terceiro trimestre — um aumento de 8,2%. No total o fundo tem seis biliões de dólares em ativos. As ações responderam de forma positiva com uma subida de 0,35% para os 466,98 dólares por título.

O próprio CEO da BlackRock, Larry Fink, afirmou à CNBC que o maior medo dos mercados é um erro da Fed na política monetária. “As pessoas estão a assumir que haja mais um aperto este ano e mais três [subidas da taxa de juro] no próximo ano“, estimou Fink.

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Mínimo de existência pode ser mais alto com atualização do IAS

  • Cristina Oliveira da Silva e Margarida Peixoto
  • 11 Outubro 2017

O Governo tem vindo a negociar com os parceiros da esquerda uma subida do mínimo de existência para efeitos de IRS. Posições estão mais próximas.

O valor do mínimo de existência deverá ficar mais alto do que os 8.850 euros que estavam em cima da mesa por causa da atualização do Indexante de Apoios Sociais (IAS).

O mínimo de existência é o valor abaixo do qual não há cobrança de imposto e, até agora, falava-se numa subida dos atuais 8.500 para 8.850 euros, próximo de 1,5 Indexantes dos Apoios Sociais (IAS). Porém, tal como o Público noticiou esta quarta-feira, e o ECO confirmou, este valor deverá ser ainda mais alto, por força da atualização do IAS.

O aumento do IAS depende da economia e da inflação, e está previsto numa lei que também define a atualização das pensões. Na semana passada, o primeiro-ministro revelou no Parlamento que as pensões até 842 euros seriam aumentadas acima da inflação, à boleia da PIB. Indiciava assim que o ritmo da atividade económica seria suficiente para gerar aumentos mais significativos do que aqueles que têm vindo a ocorrer.

A fórmula de atualização tanto das pensões mais baixas, como do IAS, é a mesma: se a média do crescimento real do PIB ficar entre 2% e 3%, o aumento corresponde à inflação dos últimos 12 meses sem habitação, acrescida de 20% da taxa de crescimento real do PIB, com o limite mínimo de 0,5 pontos percentuais acima do valor da inflação.

O resultado desta conta ainda não pode ser calculado com certezas — porque os dados relevantes ainda não estão disponíveis — mas o ECO sabe que os números com que o Governo está a trabalhar permitirão chegar a um novo limiar de existência de 8.980 euros, tal como já foi revelado pelo Público. Este valor tem implícito uma estimativa de inflação relevante de 1%, acrescida dos 0,5 pontos percentuais previstos na lei.

Mas basta que a lei do IAS seja aplicada tal como hoje e que a inflação relevante chegue a 1,2%, por exemplo, (o dado mais recente é 1,1%) para que o novo mínimo de existência já seja de 8.998,13 euros.

Para alcançar este crescimento médio do PIB de 2%, é preciso alcançar uma subida de 2,44% no terceiro trimestre. Este é, pelo menos, o cenário com que o Governo está a trabalhar, sabe o ECO.

(Notícia corrigida. Retira-se o cálculo do valor do rendimento mensal isento pelo mínimo de existência.)

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FMI: Rendimentos mais baixos em Portugal são os terceiros da UE que pagam menos impostos

  • Margarida Peixoto
  • 11 Outubro 2017

O Governo está a negociar com os partidos da esquerda uma descida dos impostos para quem tem menos rendimentos em Portugal. O FMI diz que o país já é o terceiro na União Europeia a cobrar menos.

Os impostos exigidos a quem tem menos rendimentos em Portugal são os terceiros mais baixos da União Europeia. Os únicos dois países onde a taxa efetiva de imposto é menor são Espanha e o Chipre. A comparação consta do Fiscal Monitor, um relatório do Fundo Monetário Internacional, publicado esta quarta-feira.

Os dados utilizados pelo FMI para a comparação entre os países da União Europeia referem-se a 2015, pelo que poderá entretanto ter havido algumas alterações. Mas assumindo esta informação, a fatia da população com menos rendimentos em Portugal fica claramente abaixo da média da União Europeia. Enquanto em território português a taxa marginal do imposto efetivo pago sobre rendimentos não chega aos 12%, a média dos parceiros europeus é de 28%.

Os dados do FMI permitem ainda verificar que entre 2011 e 2015 — um período que inclui a aplicação do programa de ajustamento da troika — a taxa marginal efetiva de imposto no quartil com menores rendimentos ficou sensivelmente inalterada.

Os dados do FMI chegam numa altura em que o Governo discute alterações ao IRS com os partidos da esquerda que lhe dão apoio parlamentar, o Bloco de Esquerda e o PCP. Em causa está precisamente um alívio fiscal para os rendimentos mais baixos, desde logo através da subida do mínimo de existência.

Com as negociações ainda na reta final, o Executivo socialista aceitou subir o valor do mínimo de existência para 1,5 vezes o Indexante dos Apoios Sociais, o que, conforme avançou primeiro o Público e o ECO confirmou, implica que um contribuinte não casado com rendimentos brutos mensais até 935 euros não pague IRS. No caso dos casados, os agregados familiares com rendimentos brutos até aos 1.228 euros também ficam isentos de IRS.

Além desta alteração, está fechado um acordo com a esquerda para a criação de dois novos escalões de IRS, através da divisão do segundo e do terceiro escalões, com taxas de imposto mais baixas.

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Governo anuncia revisão da fiscalidade sobre os combustíveis

  • Lusa
  • 11 Outubro 2017

Primeiro-ministro considera fundamental alinhar sistema fiscal com objetivo da descarbonização. Taxa de carbono será revitalizada com o estabelecimento de preços mínimos.

O primeiro-ministro afirmou, esta quarta-feira, que, em 2018, o Governo vai iniciar a revisão da fiscalidade sobre os combustíveis, visando internalizar os impactos ambientais, e revitalizará a taxa de carbono com o estabelecimento de preços mínimos.

Este projeto do executivo foi comunicado por António Costa no discurso que abriu a sessão de lançamento da iniciativa “Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050”, na Culturgest, em Lisboa, que teve também a participação do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e do presidente da Câmara da capital, Fernando Medina.

O primeiro-ministro considerou “fundamental alinhar o sistema fiscal com o objetivo de descarbonização, eliminando os sinais errados dados à economia, pelos incentivos aos combustíveis fósseis que ainda persistem”.

Deste modo, de acordo com o líder do executivo, em 2018 iniciar-se-á “uma análise aprofundada da fiscalidade sobre os combustíveis, de forma a serem devidamente internalizados os impactos ambientais associados à sua utilização”.

“Em paralelo, iremos revitalizar a taxa de carbono e estabelecer preços mínimos a adotar nos próximos anos, à semelhança do que outros países europeus fizeram e reconhecendo que só com um preço de carbono forte se operará esta transição”, advertiu.

Para António Costa, as alterações climáticas “continuam a representar um dos maiores desafios com que a humanidade se depara.

“Estamos muito perto de alcançar um ponto em que o aumento médio da temperatura global trará consequências dificilmente reversíveis e críticas para todos. Portugal não será exceção e já hoje sentimos a pressão sobre o litoral, o efeito das secas, os fenómenos meteorológicos extremos. É fundamental tornar o nosso território mais resiliente e adaptado, assumir a adaptação como uma das prioridades de investimento no pós-2020”, defendeu.

O ministro do Ambiente, por sua vez, reconheceu que o objetivo da neutralidade carbónica até 2050 é um desafio “ambicioso”, mas frisou que Portugal “tem de estar na linha da frente”.

“Temos de mobilizar a sociedade para este desafio, através de uma alteração dos comportamentos individuais e empresariais, tendo em vista uma descarbonização da nossa economia”, disse.

Tal como João Pedro Matos Fernandes, que antes falara no impacto de 24 por cento dos transportes no total de emissões, também o presidente da Câmara de Lisboa sustentou que a “descarbonização dos transportes é uma prioridade”.

“O transporte público constitui o grande défice do investimento público nos últimos anos, particularmente em Lisboa”, cidade em que o transporte individual ainda representa 47 por cento, contra 17 por cento de Paris, apontou Fernando Medina.

“Estamos a fazer um investimento sem precedentes nas ciclovias, temos de redesenhar o espaço público – não para o automóvel – e temos um importante trabalho a fazer em termos de planeamento e ordenamento do território”, sustentou ainda o presidente da Câmara de Lisboa.

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Defesa de Sócrates usará todos os meios para derrotar acusação

  • Lusa
  • 11 Outubro 2017

Defesa de ex-primeiro-ministro considera que acusação se trata de um "retomar e desenvolver os mesmos temas numa iniciativa de grande espetáculo", considerando-a "infundada e insensata"

A defesa de José Sócrates assegurou, esta quarta-feira, que vai examinar detalhadamente o despacho do Ministério Público contra o ex-primeiro-ministro na Operação Marquês e que irá “usar todos os meios do direito para derrotar” uma “acusação infundada, insensata e insubsistente”.

Em comunicado enviado à agência Lusa, os advogados João Araújo e Pedro Delille referem que “irão examinar detalhadamente o despacho e todos os elementos do processo e irão usar todos os meios do direito para derrotar, em todos os terrenos, essa acusação infundada, insensata e insubsistente”.

“A um primeiro relance, trata-se de um romance, de um manifesto, vazio de factos e de provas, pois não pode ser provado o que nunca aconteceu. Trata-se de retomar e desenvolver os mesmos temas numa iniciativa de grande espetáculo”, argumenta a defesa de Sócrates.

Os advogados reiteram que a acusação divulgada, esta quarta-feira, surge depois de “largamente ultrapassados todos os prazos da lei” e que esta é “visivelmente, destinada a reanimar, a alimentar e a expandir a suspeição lançada sobre a pessoa e a ação de um ex-primeiro ministro e do seu Governo”.

A defesa de Sócrates observa que manteve, ao longo deste processo, “mesmo perante o enorme e injusto sacrifício pessoal do seu constituinte, absoluta confiança no direito, mesmo quando os que o deviam guardar e acatar o violaram grosseiramente”.

Garantem que será nesse quadro no direito que irá continuar, “com rigor e exigência”, a fazer a defesa do antigo líder do PS.

Os advogados observam ainda que, com “esta acusação, cessam os poderes de direção do processo pelo Ministério Público, que ficará sujeito ao controlo jurisdicional por juiz competente, “isento e imparcial”.

O Ministério Público acusou hoje José Sócrates de 31 crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada.

O empresário e amigo de Sócrates Carlos Santos Silva foi acusado de 33 crimes, entre os quais corrupção passiva de titular de cargo político, corrupção ativa de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documento, fraude fiscal e fraude fiscal qualificada e o ex-presidente do BES Ricardo Salgado de corrupção ativa de titular de cargo político, corrupção ativa, branqueamento de capitais, abuso de confiança, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada.

O antigo presidente da PT Zeinal Bava está acusado de cinco crimes de corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada, enquanto Henrique Granadeiro, ex-administrador da PT, está acusado de corrupção passiva, branqueamento de capitais, peculato, abuso de confiança e fraude fiscal qualificada.

O ex-ministro e antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos Armando Vara foi acusado pelo MP de corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada.

No inquérito ‘Operação Marquês’ foram acusados 28 arguidos, 19 pessoas e nove empresas, num total de 164 crimes.

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Housers entra em Portugal e prevê captar 3,5 milhões de euros

  • Lusa
  • 11 Outubro 2017

Housers quer converter-se na primeira comunidade de financiamento participativo do imobiliário do sul da Europa. A entrada em Portugal é o mais recente passo no sentido desse objetivo.

A plataforma de financiamento imobiliário participativa Housers vai operar em Portugal, onde prevê captar 11.000 utilizadores num ano e um investimento de 3,5 milhões de euros para financiar a compra de 10 a 15 imóveis em Lisboa e Porto.

Num comunicado, a empresa explica que abriu uma delegação em Lisboa e que em Portugal replicará o modelo de negócio implantado em Itália, país onde opera desde maio.

“A expansão para Portugal é um passo importante na nossa estratégia a médio prazo para nos convertermos na primeira comunidade de financiamento participativo do sector imobiliário do sul da Europa“, segundo o sócio fundador da Housers Álvaro Luna.

No comunicado, a Housers sublinha que já tem 68.000 utilizadores que investiram 32 milhões de euros em 167 imóveis.

A plataforma tem como objetivo alcançar 100.000 utilizadores antes do fim deste ano, bem como superar os 45 milhões de euros de investimento em imóveis em Espanha e Itália.

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“Operação Marquês”: conheça a cronologia do processo

  • Lusa
  • 11 Outubro 2017

Entre novembro de 2014 e esta quarta-feira, a "Operação Marquês" ficou marcada por vários avanços e recuos. Conheça a cronologia completa do processo que acusa José Sócrates de 31 crimes.

Desde a detenção de José Sócrates em novembro de 2014 até à atribuição das acusações pelo Ministério público esta quarta-feira, conheça os avanços e recuos do processo “Operação Marquês”, no qual o ex-primeiro-ministro José Sócrates foi acusado por corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal.

2014

  • 21 de novembro:

– José Sócrates é detido no aeroporto de Lisboa, quando chega de um voo proveniente de Paris.

– A Procuradoria-Geral da República (PGR) emite um comunicado em que confirma que José Sócrates e outras três pessoas foram detidos no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que investiga “suspeitas dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção”.

– Detenção de Sócrates coincide com o primeiro dos dois dias das eleições diretas para a escolha do secretário-geral do PS, às quais António Costa se candidata sem oposição.

  • 22 de novembro:

– PGR revela a identidade dos outros três detidos: o empresário Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e o motorista de José Sócrates, João Perna.

– O inquérito teve origem “numa comunicação bancária” feita ao DCIAP em cumprimento da lei de prevenção e repressão de branqueamento de capitais.

– José Sócrates acompanha as buscas feitas à sua residência, sendo depois presente ao juiz Carlos Alexandre, no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), para primeiro interrogatório judicial, que se prolongou pelo dia seguinte.

  • 24 de novembro:

– Decretada prisão preventiva ao ex-primeiro ministro, ao seu motorista João Perna e ao empresário Carlos Santos Silva por suspeitas de crime económicos. Ao advogado Gonçalo Trindade Ferreira, o juiz determinou a proibição de contactos com os restantes arguidos, de se ausentar para o estrangeiro, com a obrigação de entregar o passaporte, e de se apresentar semanalmente no DCIAP.

  • 25 de novembro:

– O Ministério Público (MP) anuncia a abertura de um inquérito a uma eventual violação de segredo de justiça.

– A multinacional farmacêutica Octapharma cessa o vínculo contratual com o consultor José Sócrates.

  • 26 de novembro:

– O ex-presidente da República Mário Soares é o primeiro político a visitar Sócrates na prisão em Évora e considera que o ex-primeiro-ministro está a ser vítima de “um caso político” e de “uma campanha que é uma infâmia”.

  • 27 de novembro:

– Sócrates classifica de “absurdas, injustas e infundamentadas” as acusações que lhe são dirigidas no processo, afirmando que o caso “tem também contornos políticos”.

  • 28 de novembro:

– Primeiro pedido ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de ‘habeas corpus’ para a libertação de Sócrates, entregue por um cidadão.

  • 3 de dezembro:

– O STJ recebe o segundo pedido de ‘habeas corpus’ e rejeita o primeiro, alegando “manifesta falta de fundamento legal”.

  • 4 de dezembro:

– José Sócrates critica a “cobardia dos políticos”, a “cumplicidade de alguns jornalistas” e o “cinismo das faculdades e dos professores de Direito” numa carta publicada no Diário de Notícias.

– STJ rejeita segundo ‘habeas corpus’ do ex-primeiro-ministro.

  • 11 de dezembro:

– O advogado de José Sócrates revela que entregou, no dia 10 de dezembro, no TCIC, um pedido de libertação do ex-primeiro-ministro, alegando que o prazo de duração do inquérito foi ultrapassado.

  • 16 de dezembro:

– STJ recusa apreciar o terceiro pedido para a libertação de Sócrates, considerando que o autor “não tinha interesse legítimo em agir”.

– O advogado do motorista de José Sócrates entrega um requerimento a pedir a libertação de João Perna, alegando nulidades relacionadas com a prisão preventiva do seu cliente.

  • 19 de dezembro:

– O advogado recorre da prisão preventiva de José Sócrates.

  • 23 de dezembro:

– O ex-motorista de José Sócrates João Perna, em prisão preventiva desde novembro, passa a prisão domiciliária.

2015

  • 28 de janeiro:

– STJ rejeita outro pedido de libertação imediata de José Sócrates.

  • 11 de fevereiro:

– O Movimento Revolução Branca constitui-se como assistente no processo.

  • 21 de fevereiro:

– O administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda e Castro é constituído arguido, depois de ter sido ouvido, “a seu pedido”, pelo procurador Rosário Teixeira.

  • 23 de fevereiro:

– O ex-primeiro-ministro é ouvido pelo MP no inquérito relacionado com a violação do segredo de justiça.

– O advogado de José Sócrates diz ter havido “fugas de informação de quem controla o processo”.

  • 24 de fevereiro:

– Juiz decide manter José Sócrates e o empresário Carlos Santos Silva em prisão preventiva.

– O ex-motorista do antigo primeiro-ministro, João Perna, vê a medida de coação de prisão domiciliária ser alterada para liberdade provisória, mediante apresentação semanal à autoridade policial.

  • 9 de março:

– Um grupo de cidadãos entrega um pedido de libertação imediata de José Sócrates.

  • 10 de março:

– Dois pedidos de libertação imediata de Sócrates dão entrada no STJ, um dos quais da equipa de defesa de José Sócrates.

  • 16 de março:

– STJ rejeita o pedido de libertação imediata de José Sócrates.

  • 17 de março:

– O TRL rejeita o recurso das medidas de coação, mantendo o ex-primeiro ministro em prisão preventiva, por considerar que se verificam “fortes indícios dos crimes imputados e o perigo de perturbação da recolha e da aquisição da prova”.

  • 18 de março:

– Pedido de libertação imediata de José Sócrates apresentado por um empresário de Guimarães é rejeitado pelo STJ.

– O TRL mantém em prisão preventiva o empresário Carlos Santos Silva.

  • 10 de abril:

– A defesa de José Sócrates considera que o prazo de inquérito em que o ex-primeiro-ministro é arguido “se esgotou” e revela que apresentou ao juiz de instrução criminal “novo pedido de libertação”.

  • 22 de abril:

– Joaquim Barroca, administrador do Grupo Lena, é detido para ser ouvido pelas autoridades, depois de buscas realizadas à sede do grupo e fica em prisão preventiva, a 24 de abril.

  • 29 de abril:

– Relação rejeita a reclamação da defesa de José Sócrates, que tinha apontado nulidades e omissões no acórdão do TRL que manteve o ex-primeiro-ministro em prisão preventiva.

  • 22 de maio:

– O ex-administrador do grupo Lena Carlos Santos Silva passa de prisão preventiva para domiciliária, com pulseira eletrónica.

  • 8 de junho:

– José Sócrates recusa a proposta do MP para ficar a aguardar o desenrolar do processo em prisão domiciliária, com vigilância eletrónica.

  • 9 de junho:

– O TCIC decide manter o ex-primeiro-ministro em prisão preventiva.

  • 18 de junho:

– O STJ rejeita pedido de libertação imediata do ex-primeiro-ministro.

  • 30 de junho:

– José Sócrates reivindica a condição de preso político e atribui a sua prisão a uma tentativa de impedir a vitória do PS nas próximas legislativas.

  • 14 de agosto:

– O advogado de José Sócrates admite a possibilidade de levar caso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, depois de o Tribunal Constitucional ter rejeitado um recurso.

  • 20 de agosto:

– O ex-primeiro-ministro reafirma que o processo contra si “tem como verdadeira motivação” impedir a vitória do PS nas legislativas.

  • 4 de setembro:

– Sócrates passa de prisão domiciliária depois de 288 dias detido em prisão preventiva.

  • 5 de setembro:

– O advogado do ex-primeiro-ministro esclarece que o seu cliente não tem “quaisquer restrições” para responder aos jornalistas.

  • 8 de setembro:

– A Comissão Nacional de Eleições remete para a Justiça a forma como Sócrates iria exercer o seu direito de voto nas legislativas de 04 de outubro.

  • 24 de setembro:

– O TRL decide que não a defesa de José Sócrates deve ter acesso a todos os autos da investigação.

  • 25 de setembro:

– O STJ rejeita a reclamação de Sócrates relacionada com a competência do Tribunal Central de Instrução Criminal para realizar o inquérito da ‘Operação Marquês’.

  • 28 de setembro:

– João Araújo acusa o procurador Rosário Teixeira de “recorrer a manobras dilatórias típicas de má-fé processual” para impedir o acesso da defesa do ex-primeiro-ministro aos autos de investigação.

  • 4 de outubro:

– José Sócrates vota às 13:25 numa mesa de voto instalada na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa.

  • 5 de outubro:

– O MP suscita a nulidade do acórdão do TRL, que determinou que a defesa de José Sócrates tivesse acesso aos autos da investigação.

  • 15 de outubro:

– O TRL indefere o requerimento do MP que pedia a nulidade do acórdão que permitia à defesa de José Sócrates ter acesso aos autos da investigação.

– A defesa de Sócrates entrega um requerimento a solicitar a libertação imediata.

  • 16 de outubro:

– José Sócrates é libertado, ficando proibido de se ausentar de Portugal e de contactar outros arguidos.

– O empresário Carlos Santos Silva, amigo de longa data do ex-primeiro ministro, deixa de estar em prisão domiciliária.

  • 23 de outubro:

– A defesa de Sócrates pede a intervenção da PGR para que ponha fim à “campanha de denegrimento” do ex-primeiro-ministro na comunicação social que conta com a “aparente conivência cúmplice” do MP.

  • 30 de outubro:

– O Tribunal esclarece que a providência cautelar de Sócrates contra a Cofina “não proíbe a publicação de notícias”, mas “apenas” a divulgação de elementos do processo em segredo de justiça.

  • 16 de novembro:

– A defesa de Sócrates pede a extinção das medidas de coação aplicadas, por considerar que o prazo máximo do inquérito está extinto desde 19 de outubro.

  • 20 de novembro:

– Tribunal rejeita a ação especial instaurada por Fernanda Câncio para proibir que determinados órgãos de comunicação social noticiassem o seu relacionamento com o ex-primeiro-ministro.

  • 14 de dezembro:

– José Sócrates considera que a procuradora geral da República é a principal responsável pelo comportamento do MP e que o caso serviu para prejudicar o PS nas eleições legislativas.

2016

  • 19 de janeiro:

– O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) decide instaurar um inquérito para averiguar a eventual responsabilidade disciplinar do presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, António Ventinhas, na sequência de uma queixa apresentada por José Sócrates.

  • 3 de março:

– O TRL revoga a providência cautelar que, desde 27 de outubro de 2015, impedia o jornal Correio da Manhã de publicar notícias sobre José Sócrates e a Operação Marquês.

  • 30 de março:

– O diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, Amadeu Guerra, fixa para 15 de setembro o prazo limite para a conclusão do inquérito da Operação Marquês.

– A defesa de José Sócrates considera “absolutamente ilegal e ridícula” a fixação de 15 de setembro.

  • 12 de abril:

– Retirada a medida de coação que impedia Sócrates de sair do país sem autorização judicial.

  • 21 de abril:

– A ex-mulher de José Sócrates, Sofia Fava, é constituída arguida por suspeita de fraude fiscal e branqueamento de capitais, ficando com Termo de Identidade e Residência.

  • 26 de abril:

– O TRL decide manter a caução de 300 mil euros aplicada ao antigo ministro Armando Vara.

  • 9 de junho:

– O MP decide levar a julgamento 13 jornalistas de três órgãos de comunicação social, incluindo diretores, por violação do segredo de justiça devido a notícias difundidas sobre a ‘Operação Marquês’.

  • 14 de julho:

– O MP realiza buscas a sociedades do grupo PT, residências de antigos gestores da empresa e a um escritório de advogados, estando em investigação crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

  • 21 de julho

– O MP efetua buscas em duas instituições bancárias para recolher elementos de prova relativos a “serviços prestados pela Caixa BI e pelo antigo BESI (atual Haitong) a um cliente”.

  • 14 de setembro:

– A defesa de José Sócrates apresenta um pedido de recusa do juiz Carlos Alexandre, do TCIC, no seguimento de uma entrevista concedida pelo magistrado à estação de televisão sic.

  • 14 de setembro:

– A Procuradoria-Geral da República informa que concedeu mais 180 dias (seis meses) para a “realização de todas as diligências de investigação consideradas imprescindíveis” na Operação Marquês, fixando o prazo em 17 de março.

  • 16 de setembro:

– O ex-primeiro-ministro acusa o juiz de instrução Carlos Alexandre de ter feito uma “insinuação torpe e covarde” a seu respeito, ao afirmar numa entrevista que não tinha dinheiro em contas de amigos.

  • 17 de setembro:

– O juiz Carlos Alexandre disse acreditar que o querem afastar do cargo que ocupa, incluindo arguidos dos casos que tem em mãos, numa entrevista ao Expresso.

  • 27 de setembro:

– O CSM recebe uma queixa de José Sócrates contra o juiz Carlos Alexandre.

  • 11 de outubro:

– O TRL rejeita o pedido de afastamento do juiz Carlos Alexandre apresentado pela defesa de Sócrates, por o considerar “infundado”.

  • 13 de outubro:

– O CSM abre um inquérito ao juiz Carlos Alexandre na sequência de uma queixa apresentada por José Sócrates a 27 de setembro.

  • 18 de outubro:

– O TRL rejeita um recurso de José Sócrates para que o juiz Carlos Alexandre e o procurador Rosário Teixeira fossem inquiridos como testemunhas.

  • 12 de novembro:

– O ex-ministro socialista Armando Vara deixa de estar proibido de contactar com os outros arguidos e de se ausentar do país.

  • 14 de dezembro:

– Paulo Lalanda e Castro apresenta a demissão de todas as funções que desempenha na empresa Octapharma.

  • 22 de dezembro:

– Joana Marques Vidal decide manter o prazo de 17 março para terminar a investigação.

– O advogado João Abrantes Serra é constituído arguido.

2017

  • 14 de janeiro:

– O empresário luso-angolano Hélder Bataglia apresenta-se voluntariamente no MP para um interrogatório complementar no âmbito do processo.

  • 18 de janeiro:

– O ex-presidente do BES Ricardo Salgado é interrogado pelo MP depois de ter sido constituído arguido por suspeitas de corrupção, abuso de confiança, tráfico de influência, branqueamento e fraude fiscal qualificada, ficando impedido de se ausentar para o estrangeiro sem autorização prévia e proibido de contactar com os outros arguidos da ‘Operação Marquês’.

  • 25 de janeiro:

– O TRL rejeita um recurso de Carlos Santos Silva sobre a apreensão de várias contas bancárias.

  • 3 de fevereiro:

– Sócrates apresenta uma ação contra o Estado no Tribunal Administrativo de Lisboa por violação dos prazos máximos legais do inquérito.

  • 8 de fevereiro:

– Rui Horta e Costa renuncia ao cargo de administrador não-executivo dos CTT depois de ter sido constituído arguido por suspeitas de corrupção ativa, fraude fiscal, branqueamento e abuso de confiança.

  • 22 de fevereiro:

– O MP pede o afastamento do juiz desembargador Rui Rangel da apreciação de um recurso de José Sócrates, alegando desconfiança sobre a imparcialidade do magistrado.

  • 23 de fevereiro:

– O STJ confirma a pena disciplinar de 15 dias de multa aplicada ao juiz Rui Rangel pelo CSM, no âmbito de declarações públicas proferidas em 2015 sobre a ‘Operação Marquês’.

  • 24 de fevereiro:

– Os antigos gestores da Portugal Telecom Henrique Granadeiro e Zeinal Bava são constituídos arguidos por suspeitas de fraude fiscal, corrupção passiva e branqueamento de capitais.

  • 7 de março:

– O administrador do Grupo Lena, Joaquim Paulo da Conceição, e a própria empresa, Lena SGPS, foram constituídos arguidos.

  • 13 de março:

– José Sócrates é pela terceira vez interrogado no DCIAP e à entrada reafirmou ser alvo de uma “campanha maldosa e difamatória” do MP.

  • 15 de março:

– A ex-mulher de Sócrates, Sofia Fava, e o administrador do empreendimento turístico de Vale de Lobo, Diogo Gaspar Ferreira, são ouvidos pelos procuradores do MP.

– Os procuradores solicitaram à procuradora-geral da República pelo menos mais dois meses para concluir a investigação.

  • 16 de março:

– O ex-administrador executivo do Grupo Lena Joaquim Barroca é ouvido pelos procuradores do MP

  • 17 de março:

– A procuradora-geral da República anuncia a constituição de 28 arguidos no processo e decide prolongar o prazo de investigação

– A defesa de José Sócrates anuncia que vai impugnar “por todos os meios legais” a decisão da procuradora-geral da República de prorrogar o prazo de conclusão do inquérito da ‘Operação Marquês’.

  • 18 de março:

– A PGR esclarece que não foi fixada, de momento, qualquer data para a conclusão do inquérito e emissão de despacho final da ‘Operação Marquês’, tendo apenas sido prorrogado o prazo.

  • 7 de abril:

– A defesa de José Sócrates requereu a extinção do inquérito ‘Operação Marquês’, alegando que se mantém uma “violação manifesta da lei”, já que, os prazos de investigação foram ultrapassados.

Numa nota enviada à agência Lusa, os advogados Pedro Delille e João Araújo consideram que “se mantém em violação manifesta da lei, muito para além de qualquer prazo razoável, o que num Estado de direito se considera inadmissível”.

  • 27 de abril:

– A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu prorrogar por três meses o prazo para conclusão do inquérito da ‘Operação Marquês’, a contar da data de junção ao processo da última carta rogatória a ser devolvida.

A Procuradoria-Geral da República revelou que estavam marcadas para os próximos dias mais seis inquirições no inquérito ‘Operação Marquês’ e que as diligências de recolha de prova deverão estar concluídas na primeira semana de maio.

– Os advogados do ex-primeiro-ministro José Sócrates consideraram que a Procuradora-Geral da República decidiu prorrogar “pela sexta vez” o prazo do inquérito da ‘Operação Marquês’, “fixando agora, mais uma vez, prazo nenhum”.

  • 2 de maio:

– O ex-primeiro-ministro José Sócrates criticou o prorrogamento pelo Ministério Público, “pela sexta vez”, do prazo de inquérito da ‘Operação Marquês’, considerando tratar-se de uma “perseguição” de “um departamento estatal da caça ao homem”.

Num texto de opinião publicado no Diário de Notícias, José Sócrates critica os prazos do Ministério Público, que acusa de “promover campanhas de difamação” e de “perseguição a um alvo”.

  • 29 de agosto:

– A decisão do Ministério Público sobre o inquérito ‘Operação Marquês’, cujo principal arguido é José Sócrates, deverá ser conhecida até 20 de novembro, após os procuradores terem recebido a última carta rogatória no dia 22 deste mês.

  • 30 de agosto:

– O vice-Procurador-Geral da República deu um prazo de 45 dias para que o diretor do departamento que investiga a Operação Marquês “preste informação sobre o estado” do inquérito que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates.

Segundo informação prestada à agência Lusa pelo gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR), o despacho de Adriano Cunha determina que o diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Amadeu Guerra, “preste informação sobre o estado dos autos (da Operação Marquês) no prazo de 45 dias”.

  • 12 de setembro:

– Uma das investigações sobre os 900 milhões de euros em aplicações da Portugal Telecom junto do Banco Espírito Santo passou a fazer parte da Operação Marquês, confirmou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com a edição ‘online’ da revista Sábado, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) decidiu, a 01 de setembro passado, juntar à Operação Marquês um dos processos-crime que visa a Portugal Telecom (PT) e o Banco Espírito Santo (BES).

  • 13 de setembro:

– A Pharol (ex-PT) pediu para se tornar assistente na Operação Marquês, inquérito que passou a englobar a investigação relativa ao investimento da PT na Rioforte, empresa do universo BES/GES entretanto falida.

  • 18 de setembro:

– O empresário Carlos Santos Silva foi ouvido pelo Ministério Público no âmbito da “Operação Marquês”, informou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).

  • 21 de setembro:

– A defesa de José Sócrates manifestou ao Ministério Público e ao juiz Carlos Alexandre oposição às conexões processuais destinadas juntar segmentos do caso PT/GES ao inquérito Operação Marquês, em que o ex-primeiro-ministro é arguido.

  • 29 de setembro:

– A procuradora-geral da República revelou que o despacho final do inquérito Operação Marquês, envolvendo o ex-primeiro-ministro José Sócrates, está em “fase avançada de elaboração” e que o prazo fixado para a sua conclusão será cumprido.

Além de indicar que o despacho final do inquérito Operação Marquês está a ser finalizado e que o último prazo fixado (20 de novembro) para a sua conclusão será cumprido, a PGR revelou que a equipa de procuradores que investiga o caso integra já um magistrado designado para assumir a representação do Ministério Público (MP) em julgamento, na eventualidade de o caso chegar à barra dos tribunais.

  • 7 de outubro:

– A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que o Ministério Público avançou com um arresto de bens imóveis no âmbito da Operação Marquês, processo que tem no antigo primeiro-ministro José Sócrates um dos principais arguidos.

– O antigo primeiro-ministro José Sócrates afirmou que os arrestos no âmbito da Operação Marquês “não têm nenhum fundamento nem justificação” e que “nem nunca foram, nem são” seus como diz estar provado no processo.

“Os arrestos em causa não têm nenhum fundamento nem justificação”, disse Sócrates em conferência de imprensa, em Lisboa, reagindo à notícia de hoje do jornal Expresso que indica que a equipa do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) decidiu avançar com o arresto de vários imóveis.

  • 11 de outubro:

– O Ministério Público acusou José Sócrates pela prática de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada, na ‘Operação Marquês’.

Uma nota da Procuradoria-Geral da República, divulgada e que dá conta da acusação dos 28 arguidos da ‘Operação Marquês’, indica que o ex-primeiro ministro está acusado de 31 crimes económicos.

O empresário e seu amigo Carlos Santos Silva foi acusado de 33 crimes, entre os quais corrupção passiva de titular de cargo político, corrupção ativa de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documento, fraude fiscal e fraude fiscal qualificada.

O Departamento Central de Investigação e Ação penal acusou também o banqueiro Ricardo Salgado por 21 crimes económicos e financeiros: corrupção ativa de titular de cargo político, corrupção ativa, branqueamento de capitais, abuso de confiança, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada.

O antigo presidente da PT Zeinal Bava está acusado de cinco crimes de corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada.

Henrique Granadeiro, ex-administrador da PT está acusado de corrupção passiva (1 crime), branqueamento de capitais (2), peculato (1), abuso de confiança (1) e fraude fiscal qualificada (3).

O ex-ministro e antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos Armando Vara foi acusado pelo MP de cinco crimes: corrupção passiva de titular de cargo político (1), branqueamento de capitais (2) e fraude fiscal qualificada (2).

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FMI: Sede de lucros nos mercados pode ameaçar estabilidade

  • Lusa
  • 11 Outubro 2017

No seu Relatório de Estabilidade Financeira Global, a instituição alerta para os excessos nos mercados financeiros. A sede de lucros pode ameaçar a estabilidade.

O FMI considera que os riscos para a estabilidade financeira mundial diminuíram, acompanhando a recuperação económica, mas avisa que há vulnerabilidades que podem pôr em causa esta acalmia, nomeadamente procura de lucros nos mercados financeiros.

No Relatório de Estabilidade Financeira Global, divulgado esta quarta-feira, a instituição liderada por Christine Lagarde considera que “a estabilidade financeira mundial continua a melhorar”, a par da retoma da economia mundial e do dinamismo dos mercados financeiros.

Contudo, avisa também que a recuperação da economia mundial ainda é um processo em curso e que é necessário continuarem a existir medidas para a sustentar. Além disso, alerta, estão a ser gerados excessos nos mercados financeiros que podem levar a que a acalmia se torne turbulência.

Desde logo avisa para o risco de mercado, considerando que investidores, nomeadamente institucionais, estão a mudar de ativos em busca por rendimentos melhores, expondo-se a mais riscos. Outros riscos referidos são o elevado endividamentos das economias mais desenvolvidas — G20 — com o FMI a considerar que a “alavancagem do setor privado já é maior do que antes da crise financeira”, a maior dependência dos países emergentes de empréstimos do estrangeiro e ritmo de expansão do crédito na China.

Para evitar que estas vulnerabilidades ponham em causa a estabilidade financeira, o FMI defende que os decisores devem manter políticas que sustentem a economia, desde logo que os bancos centrais mantenham alguns estímulos monetários para apoiar a economia e aumentar a inflação, reduzindo os seus balanços de forma gradual.

Quanto aos bancos privados, o FMI considera que estão mais resistentes desde a crise, com mais capital e liquidez, e que estão a reestruturar o seu negócio aos novos tempos, mas admite que muitos ainda continuam a lutar para alcançar a viabilidade.

Aos países emergentes, a instituição refere que é importante que usem o endividamento de forma correta, no desenvolvimento e para se tornarem menos desequilibrados, e que na China devem ser tomadas medidas para tornar a economia menos dependente do crédito.

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Como Salgado pagou a Sócrates, Bava e Granadeiro para favorecer interesses na PT

O antigo líder do BES terá feito pagamentos a José Sócrates, mas também a Zeinal Bava e Henrique Granadeiro. O principal objetivo? Favorecer a sua estratégia para a PT, da qual o BES era acionista.

O antigo líder do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, terá ordenado o pagamento de luvas ao ex-primeiro-ministro José Sócrates que, entre 2006 e 2009, terá acumulado 24 milhões de euros na Suíça, segundo o Ministério Público (MP). Além de Sócrates, Salgado terá ordenado pagamentos a Zeinal Bava e Henrique Granadeiro que, à data dos factos, exerciam funções na administração da Portugal Telecom (PT).

“Os fundos acumulados na Suíça integravam também pagamentos determinados pelo arguido Ricardo Salgado, com a mobilização de quantias oriundas de entidades em offshore que pertenciam ao Grupo Espírito Santo (GES). Tais pagamentos estavam relacionados com intervenções de José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, em favor da estratégia definida por Ricardo Salgado para o grupo PT, do qual o BES era acionista”, lê-se numa nota do MP enviada à comunicação social. Contas de Hélder Bataglia no estrangeiro terão sido usadas para movimentar esse dinheiro, com recurso a “contratos fictícios”.

Mas a teia vai ainda mais longe. Ricardo Salgado terá ordenado pagamentos igualmente a Zeinal Bava e Henrique Granadeiro entre 2006 e 2010, à data administradores da PT. Estes últimos aceitaram “esses pagamentos para agir em conformidade com interesses definidos por Ricardo Salgado para o BES enquanto acionista da PT”.

Mais tarde, entre 2010 e 2011, José Sócrates terá voltado a beneficiar de pagamentos ordenados por Ricardo Salgado. Em causa, um “esquema” montado por Carlos Santos Silva, outro dos arguidos mais mediáticos do processo, que, recorrendo a Joaquim Barroca e Hélder Bataglia, terá produzido um “contrato promessa de compra e venda de um edifício em Angola” — contrato esse que teria como objetivo falhar e justificar a movimentação dos fundos.

“Através do incumprimento desse contrato promessa e consequente perda do sinal, foi justificada a transferência de uma quantia para as contas do grupo Lena que ficou com o encargo de devolver o mesmo montante a Carlos Santos Silva ou a sociedades do mesmo, para este, por sua vez, fazer chegar o dinheiro a José Sócrates”, conclui a nota do MP sobre a acusação.

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Augusto Santos Silva: “Essencial era que a acusação se fizesse no lugar próprio”

O atual ministro dos Negócios Estrangeiros, que também foi ministro do Governo de Sócrates, defende que "essencial era que a acusação se fizesse no lugar próprio e através dos órgãos próprios".

Augusto Santos Silva, o atual ministro dos negócios estrangeiros, encara as acusações a José Sócrates no âmbito da Operação Marquês “com muita tranquilidade” e defende que o “essencial era que a acusação se fizesse no lugar próprio e através dos órgãos próprios” e conhecer a acusação que “depois o tribunal julgará”.

Em declarações às televisões à margem da visita dos reis holandeses à Universidade de Lisboa, o ministro dos Negócios Estrangeiros pronunciou-se acerca da Operação Marquês. “O que era essencial era que a acusação se fizesse no lugar próprio e através dos órgãos próprios, não nos jornais, nas televisões ou nas rádios, não através de fugas de informação, mas que se conhecesse qual é a acusação, os factos em que se fundamenta para também conhecermos qual é a defesa e depois o tribunal julgará. É assim que acontece num Estado de direito”, afirmou Augusto Santos Silva.

O atual ministro dos Negócios Estrangeiros foi ministro Defesa e dos Assuntos Parlamentares do Governo de José Sócrates, e considera o ex-primeiro ministro um “amigo”. É nesta qualidade que espera o texto da acusação, que afirma ainda não ter lido, “com toda a serenidade” e sublinha que o que permite um Estado de Direito funcionar é “que as pessoas sejam acusadas nos lugares próprios e que se possam defender”.

O que era essencial era que a acusação se fizesse no lugar próprio e através dos órgãos próprios, não nos jornais, nas televisões ou nas rádios, não através de fugas de informação, mas que se conhecesse qual é a acusação, os factos em que se fundamenta para também conhecermos qual é a defesa e depois o tribunal julgará. É assim que acontece num Estado de direito

Augusto Santos Silva

Ministro dos Negócios Estrangeiros

Esta quarta-feira foram formalmente acusados José Sócrates, Ricardo Salgado e Zenal Bava entre 19 indivíduos e 9 pessoas coletivas. Isto significa que a Justiça reuniu provas suficientes para estes arguidos irem a julgamento. O ex-primeiro ministro é acusado de 31 crimes que se dividem em acusações de corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada.

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Costa “conhece bem” Rio e Santana mas afasta coligação com PSD

  • Lusa
  • 11 Outubro 2017

Ainda que já tenha trabalhado com ambos os candidatos à liderança do PSD, António Costa afasta qualquer possibilidade de uma coligação do Bloco Central.

O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que conhece bem, pessoalmente, e já trabalhou politicamente com os dois candidatos à liderança do PSD, Pedro Santana Lopes e Rui Rio, mas afastou qualquer cenário de “Bloco Central” entre socialistas e sociais-democratas.

Interrogado sobre a situação interna existente entre os sociais-democratas, António Costa salientou que não vai interferir na vida interna desse partido, desejando ao PSD “as maiores felicidades”. “Desejo a ambos os candidatos os maiores sucessos nesta disputa que vão travar entre si. Não há nenhuma democracia sem oposições fortes”, justificou.

Em relação aos dois candidatos à liderança do PSD, Pedro Santana Lopes e Rui Rio, António Costa referiu que são duas personalidades que conhece bem “e que o país também conhece há muitos anos”, não sendo, portanto, qualquer deles “uma surpresa para ninguém”.

“Quer o Dr. Rui Rio, quer o Dr. Pedro Santana Lopes são duas pessoas que conheço bastante bem e com quem tive a oportunidade de trabalhar no passado, um liderando a oposição na Câmara de Lisboa e outro como presidente da Câmara do Porto”, indicou.

“Tenho muita experiência de trabalho com os dois. Tenho a certeza de que, com qualquer nova liderança do PSD, será possível falarmos normalmente e trabalharmos em torno de estratégias que transcendem o horizonte das legislaturas, como o Portugal 2020. Já disse que desejava um acordo político alargado na Assembleia da República, designadamente ao nível de investimentos em infraestruturas”, declarou António Costa.

Coligação de Bloco Central não está nos planos

Ainda assim, o primeiro-ministro fez questão de afastar qualquer cenário de coligação de Governo de “Bloco Central”, entre PS e PSD, porque entende que o país precisa de escolhas e alternativas.

“Outra coisa completamente diferente é perceber que, havendo divergências na área da governação e quanto aos caminhos a seguir no curto prazo, há matéria relativamente às quais é sempre possível chegar a consensos, porque são consensos estruturantes da sociedade portuguesa. Mas isso nada tem a ver com soluções governativas. Os portugueses devem ter diferentes possibilidades de escolha”, sustentou.

O primeiro-ministro apontou depois para as consequências políticas nefastas que se verificaram nos países em que houve grandes coligações de Governo, ou soluções tipo bloco central, casos da Áustria, Alemanha ou Holanda. “O resultado foi sempre o enfraquecimento dos espaços das forças governativas e a emergência de focos de radicalização. Prefiro que os portugueses tenham sempre escolhas claras em relação aos diferentes caminhos alternativos”, insistiu.

Neste ponto, o primeiro-ministro aproveitou para defender a atual solução política de executivo em Portugal, com um Governo minoritário socialista apoiado pelo Bloco de Esquerda, PCP e PEV no parlamento.

“Este Governo resulta aliás da capacidade de termos gerado uma solução política original, rompendo velhos tabus de ausência de diálogo. O que marca a sociedade portuguesa é haver uma grande descompressão e sermos uma sociedade de diálogo muito aberto”, disse.

Neste ponto, António Costa defendeu mesmo que “nunca antes” houve na Assembleia da República um quadro político onde todas as forças políticas tivessem uma participação tão ativa.

“Partidos durante anos excluídos daquilo que se designa como arco da governação são hoje parceiros ativos na solução de Governo, na construção do Orçamento e podem ver presente nas marcas da governação as suas propostas. Não me recordo também de um período de cooperação institucional tão forte entre o Presidente da República e o Governo, e um respeito tão escrupuloso da independência judicial”, acrescentou.

Ainda em relação à situação interna do PSD na sequência das eleições autárquicas, o primeiro-ministro desdramatizou-a, dizendo que “todos os partidos já passaram por fases de crise”.

O PS também já passou e soube superá-la. Mas é evidente que, nos próximos tempos, o PSD estará mais concentrado sobre si próprio e o Governo terá de continuar concentrado no que lhe compete: Resolver os problemas dos portugueses e governar Portugal”, acrescentou.

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Número dois de Santana Lopes vai liderar a Santa Casa

  • Marta Santos Silva
  • 11 Outubro 2017

Com a candidatura de Santana Lopes para a liderança do PSD, a Santa Casa da Misericórdia vai precisar de outro Provedor -- será Edmundo Martinho, atual Vice-Provedor.

O atual vice de Pedro Santana Lopes vai ser o próximo dirigente da Santa Casa da Misericórdia, segundo anunciou esta quarta-feira o Ministério do Trabalho. Quando o primeiro sair para se candidatar à liderança do PSD, Edmundo Martinho assumirá o cargo de Provedor.

“Tendo o Governo sido informado da intenção do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Dr. Pedro Santana Lopes, em pôr fim ao atual mandato, e considerando que é essencial assegurar o regular funcionamento desta instituição e a continuidade do trabalho desenvolvido, decidiu o Governo convidar o Vice-Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Dr. Edmundo Martinho, a assumir o cargo de Provedor, convite esse que foi aceite”, lê-se no comunicado enviado pelo Governo às redações, acrescentando que novo Provedor será nomeado oficialmente “em momento oportuno”.

Sabe-se que Santana Lopes tem intenção de avançar para a liderança do Partido Social Democrata, agora que é conhecido que Pedro Passos Coelho não se vai recandidatar, embora o anúncio não seja ainda oficial, estando o político a reunir apoio para tal.

A enfrentá-lo, Pedro Santana Lopes, ex-primeiro-ministro, terá pelo menos também Rui Rio, antigo presidente da Câmara do Porto que apresenta oficialmente a sua candidatura esta quarta-feira, em Aveiro.

Alguns social-democratas já se excluíram da corrida. Na quinta-feira à noite, o ex-líder parlamentar do PSD Luís Montenegro anunciou que tinha decidido não se candidatar à liderança do partido “por razões pessoais e políticas”, que não precisou. Na sexta-feira foi a vez de o eurodeputado Paulo Rangel anunciar que não se iria candidatar à presidência do partido, “por razões familiares”, adiantando que também se iria manter neutro face a futuras candidaturas.

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