CEO da Uber pede ajuda para liderar… a Uber

  • Rita Atalaia
  • 1 Março 2017

Primeiro, as acusações de assédio sexual. Depois, os pedidos de desculpa do CEO e o vídeo onde é apanhado a discutir com um condutor da Uber sobre as tarifas. Agora pede ajuda para liderar.

Não está fácil para a Uber. Depois de denúncias de assédio sexual dentro da empresa, às quais não foi dada uma resposta atempada, Travis Kalanick, o CEO da empresa, foi apanhado num vídeo a discutir com um condutor da Uber acerca das tarifas que estavam a ser cobradas. Agora, é o próprio Kalanick que vem admitir que tem de crescer e que precisa de ajuda para liderar a empresa.

Primeiro, a Uber enfrentou acusações de assédio sexual. Em causa estava um texto de uma ex-engenheira da empresa onde esta descreve situações de alegada discriminação sexual. A ex-programadora de software da Uber relata que foi abordada diversas vezes pelo seu superior hierárquico, tendo reportado as situações aos recursos humanos que alegadamente não deram seguimento ao problema.

Depois Travis Kalanick, o CEO da empresa pediu desculpa pela falta de diversidade na força de trabalho da empresa e por não ter sido dada resposta atempada às denúncias de assédio sexual e discriminação. A seguir foi apanhado num vídeo a discutir com um condutor da Uber acerca das tarifas que estavam a ser cobradas, como avança o Financial Times (acesso pago). E agora admite que tem de crescer e que precisa de ajuda para liderar.

“É evidente que este vídeo é um reflexo de quem sou — e as críticas que temos recebido lembram-nos que eu tenho de mudar profundamente enquanto líder e crescer. Esta é a primeira vez que estou disposto a admitir que preciso de ajuda na liderança e que pretendo obtê-la.” A afirmação é de Travis Kalanick, o CEO da Uber, e pode ler-se num email que foi enviado aos colaboradores da empresa. “Dizer que estou envergonhado é um eufemismo.”

A questão das tarifas tem criado nos últimos tempos um conflito entre a Uber e os seus condutores. Particularmente no serviço mais barato “UberX”, cujas tarifas têm sido constantemente reduzidas nos últimos três anos. O FT diz também que menos de metade dos condutores da empresa estão satisfeitos com a sua prestação de serviços à Uber, de acordo com uma sondagem do site de notícias The Rideshare Guy.

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Farfetch tem nova chairwoman

Natalie Massenet deixou a Net-a-porter, empresa que fundou em 2000, em setembro de 2015. Agora, volta ao mundo da moda, para desenvolver a marca da Farfetch.

Natalie Massenet, fundadora da loja online de moda de luxo Net-a-Porter, juntou-se à concorrente Farfetch. A empreendedora é, partir de agora, a presidente não executiva do unicórnio português fundado por José Neves.

O anúncio foi feito pela própria, na sua conta de Instagram. “Estou feliz por anunciar que vou juntar-me à Farfetch como co-presidente não executiva, ao lado do presidente executivo José Neves. Nos últimos 18 meses, o meu impulso empreendedor e a paixão por como a inovação na tecnologia pode mudar o futuro do luxo mantiveram-se intactos”, escreveu.

Estes “18 meses” são o tempo que já passou desde que Natalie Massenet deixou a Net-a-Porter. A empreendedora abandonou, em setembro de 2015, a empresa que fundou em 2000, por não concordar com a fusão com a Yoox, decisão tomada pela maioria dos acionistas contra a vontade de Massenet.

Fechado este capítulo, Massenet vai agora ajudar a Farfetch no desenvolvimento da marca, um dos maiores pontos fracos da empresa que faz a ligação entre consumidores e marcas e boutiques de luxo. Um desafio que a nova chairwoman encara com otimismo:

“No último ano, as vendas aumentaram em 70%, com o mais recente financiamento a avaliar a empresa em mais de mil milhões de dólares. No meu novo cargo de presidente não executiva, estou ansiosa por concretizar o potencial da Farfetch, desenvolvendo a sua marca global e fortalecendo as parcerias com a indústria da moda”, escreveu.

Nesta nova fase, a empresa está a contratar, anunciou ainda Massenet: “Se gosta daquilo a que a Farfetch aspira, junte-se a nós! Estamos à procura dos melhores, por isso, mande-nos email para careers@farfetch.com”.

A decisão de trazer Natalie Massenet, depois de já ter contratado uma nova diretora de estratégia também vinda da Net-a-Porter, surge numa altura em que a Farfetch se prepara para entrar em bolsa.

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Cronómetro para acelerar leis a caminho da AR

  • ECO
  • 1 Março 2017

Grupo de trabalho para o Parlamento Digital defende que é preciso facilitar e simplificar acesso dos cidadão ao Parlamento em nome da transparência e responsabilidade.

E se a Assembleia da República (AR) passasse a contar com um cronómetro que permitisse aos cidadãos conhecerem os prazos dos processos legislativos em curso? A medida faz parte do primeiro relatório do grupo de trabalho para o Parlamento Digital, como escreve o Público na edição desta quarta-feira. A ideia é aumentar a transparência e responsabilidade dentro da AR.

Este sistema de alertas de prazos de execução das leis poderia assim ser aplicado à regulamentação das leis, a concretização das autorizações legislativas que o Parlamento dá ao Governo ou mesmo para a apresentação pelas entidades públicas de relatórios obrigatórios por lei.

O grupo de trabalho está desde junho a analisar todas as áreas em que é possível tornar a AR mais aberta ao cidadão e tecnologicamente mais ágil.

Mas o cronómetro não servirá apenas para aumentar a transparência, será também uma forma de contabilizar o tempo de que o Governo dispõe para cumprir algumas obrigações legais de regulamentar leis ou fazer os tais relatórios de atividades. Ou seja, é uma forma do próprio Parlamento fiscalizar politicamente o Executivo.

“Aumentaríamos a capacidade de fiscalização não apenas da Assembleia da República, mas de todos os cidadãos, algo imprescindível para a qualidade da democracia”, diz Jorge Lacão, deputado socialista e coordenador deste grupo de trabalho, citado pelo Público.

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Offshores. Sindicato diz que houve “apagão” de dados

  • ECO
  • 1 Março 2017

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, Paulo Ralha diz que houve um "apagão" nos relatórios de combate à fraude e evasão fiscal entre 2011 e 2014.

Apagão. É desta forma que Paulo Ralha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos se refere à falta de dados nos relatórios de combate à fraude ao fisco entre 2011 e 2014.

“Há um apagão nos relatórios de combate à fraude e evasão fiscal entre 2011 e 2014”, defende Paulo Ralha citado pelo Jornal i. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos aponta o dedo à falta de dados nos relatórios produzidos pela Autoridade Tributária durante o anterior governo.

Para Paulo Ralha estes documentos “deviam indicar o artigo do Regime de Inspeções Tributárias violado, o valor apurado de imposto em falta pela sua violação, o número de operações de fiscalização feitas e de correções a que se procedeu“.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos diz ainda que os relatórios apresentam “considerações vagas, mas faltam números e dados. São relatórios omissos em termos objetivos”. Paulo Ralha diz mesmo que nota uma diferença entre os relatórios de combate à fraude e evasão fiscal publicados pela Autoridade Tributária entre 2011 e 2014 e os documentos disponibilizados entre 2009 e 2010 onde “há dados concretos”.

"Há vários avisos do Tribunal de Contas e do Banco de Portugal sobre as lacunas dos relatórios publicados pela Autoridade Tributária entre 2011 e 2014”

Paulo Ralha

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos

Para o sindicalista esta falta de dados concretos mereceu mesmo reparos do Tribunal de Contas e do Banco de Portugal. “Há vários avisos do Tribunal de Contas e do Banco de Portugal sobre as lacunas dos relatórios publicados pela Autoridade Tributária entre 2011 e 2014”, refere.

“Reitera-se a premência na implementação do sistema de informação sobre a atividade de inspeção tributária e aduaneira que tem vindo a ser recomendado pelo Tribunal, visto que representaria um ganho de fiabilidade e rigor na relevação da receita fiscal proveniente do combate à fraude e à evasão, e um ganho de eficácia no controlo da informação prestada sobre a evolução desse combate”, pode ler-se no parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2014 emitido pelo Tribunal de Contas.

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É quase certo. Mercado aposta na subida dos juros nos EUA

  • Rita Atalaia
  • 1 Março 2017

Yellen voltou a alertar que a subida dos juros está para breve. E o mercado acreditou. As probabilidades de um aumento dos custos de financiamento rondam agora os 80%, podendo acontecer já em março.

Primeiro, Janet Yellen disse que seria “imprudente” esperar demasiado tempo para subir as taxas de juro. Depois as minutas da mais recente reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed) mostraram que um aumento estará para breve. A probabilidade de uma subida dos custos de financiamento na Fed não param de aumentar. Está em 80%, o que significa que os investidores estão cada vez mais convencidos de que a reunião de março do banco central dos EUA pode trazer uma subida dos juros. Uma perspetiva que está a impulsionar o dólar, depois de Donald Trump não ter dado muitas novidades no seu primeiro discurso no Congresso.

O mercado está a apostar que a Fed vai subir as taxas de juro já em março. As probabilidades de um aumento não param de aumentar. De acordo com o Financial Times (acesso pago), já estão nos 80%. E Janet Yellen, a presidente do banco central dos EUA, tem alimentado esta possibilidade.

A responsável pelo banco central norte-americano já tinha alertado que era “imprudente” esperar demasiado tempo para subir os juros, num cenário de crescimento e aceleração dos preços. E nas minutas da mais recente reunião, a presidente do banco central vai mais longe: esta subida vai acontecer “muito em breve”. Ou seja, possivelmente quando os responsáveis se juntarem em março.

"Parece-me que a maioria dos dados que temos visto ao longo dos últimos meses é muito mais consistente com uma economia que continua a crescer”

William Dudley

Responsável da Reserva Federal dos EUA

Este cenário ganhou força depois de os responsáveis da Fed terem dito que não precisam de ver as reformas fiscais e outras políticas republicanas implementadas antes de agirem. William Dudley, um dos membros do banco central, refere que as perspetivas de outro aumento ganharam muito mais força. “Parece-me que a maioria dos dados que temos visto ao longo dos últimos meses é muito mais consistente com uma economia que continua a crescer”, refere Dudley, numa entrevista à CNN.

Mas porque é que estas declarações são tão importantes? Porque, como explica o economista do Jefferies Thomas Simons, este responsável costuma apoiar uma política acomodatícia. Por isso, os comentários são “relevantes”, diz. A probabilidade de um aumento das taxas de juro em março cresceu para os 74% na terça-feira depois destas declarações, de acordo com dados da Bloomberg. Um aumento que se intensificou mais tarde para os 80%.

Este cenário de subida dos juros está a impulsionar o dólar. A moeda norte-americana ganha 0,4% face ao euro. Isto depois de o foco ter voltado a estar virado para a política monetária dos EUA, já que o Presidente norte-americano não deu muitas novidades no seu primeiro discurso no Congresso. Donald Trump discursou durante cerca de uma hora e vinte minutos, nos quais fez questão de reiterar muitos dos assuntos que tem vindo a defender desde que era candidato presidencial.

O mercado já tinha “adotado posições antes deste evento [discurso do Presidente dos EUA] e Donald Trump não disse nada de negativo, por isso o dólar está por agora a ser suportado pelas expectativas de que a Fed vai subir os juros este mês”, diz Kyosuke Suzuki, do Société Générale, à Bloomberg.

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Revista de imprensa internacional

A entrada em bolsa da Snap, as eleições legislativas na Holanda, o discurso de Trump à lupa, o pedido de ajuda do CEO da Uber e os desafios de Theresa May. O que se passa no mundo, em dois minutos.

Theresa May deverá enfrentar a primeira derrota no processo de saída da União Europeia. Ainda na Europa, as eleições holandesas mantêm-se uma incógnita, numa altura em que o partido do atual governo a ganhar terreno sobre a extrema-direita. Do outro lado do Atlântico, a imprensa analisa o primeiro discurso de Donald Trump perante o Congresso norte-americano, isto no dia em que a Snap dá os últimos passos para entrar em bolsa.

Reuters

Snap define preço da oferta pública inicial

A um dia de entrar na bolsa de Nova Iorque, a Snap, empresa que detém a aplicação Snapchat, vai definir o preço da oferta pública inicial, após o fecho dos mercados. Naquela que é considerada uma das maiores ofertas públicas iniciais do setor tecnológico, e a mais aguardada desde a entrada em bolsa da Alibaba em 2014, a Snap vai colocar em negociação cerca de 200 milhões de ações. O mercado espera que a empresa coloque as ações entre os 14 e os 16 dólares, o que deverá avaliá-la entre os 19,5 mil milhões e os 22,3 mil milhões de dólares. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Tudo em aberto nas eleições holandesas

Tudo em aberto nas eleições legislativas da Holanda. O partido do atual primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, está a ganhar terreno sobre o partido da extrema-direita de Geert Wilders, até agora à frente nas sondagens. Na mais recente sondagem, o Partido para a Liberdade, de Geert Wilders, já só tinha uma vantagem de um lugar no Parlamento holandês, quando, no início do ano, contava com uma vantagem de 12 lugares. As eleições holandesas decorrem a 15 de março. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

New York Times

Trump otimista no primeiro discurso perante o Congresso

Foi o primeiro discurso de Donald Trump perante o Congresso norte-americano. Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos falou de um “novo capítulo da grandeza da América”, defendeu as políticas anti-imigração e aludiu a um entendimento com a oposição, para deixar de lado “lutas triviais” e ajudar os “americanos comuns”. Um pouco por todo o lado, a imprensa mundial analisou, à lupa, o discurso de Trump. No New York Times, escreve-se sobre um discurso “otimista”, que não deixou de levantar novas questões sobre as suas prioridades. A imigração é a principal. “No momento em que falamos, estamos a expulsar membros de gangues, traficantes de droga e criminosos que ameaçam as nossas comunidades e os nossos cidadãos. Os ‘maus’ estão a ser expulsos enquanto falo, como tinha prometido”, terá dito Trump, segundo pessoas que estiveram presentes no encontro e que preferiram manter o anonimato. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Financial Times

A Uber precisa de ajuda. Palavra do CEO

Têm sido tempos conturbados para a Uber. Depois de denúncias de assédio sexual dentro da empresa, às quais não foi dada uma resposta atempada, Travis Kalanick, o CEO da empresa, foi apanhado num vídeo a discutir com um condutor da Uber acerca das tarifas que estavam a ser cobradas. Agora, é o próprio Kalanick que vem admitir que tem de crescer e que precisa de ajuda para liderar. “É evidente que este vídeo é um reflexo de quem sou — e as críticas que temos recebido lembram-nos que eu tenho de mudar profundamente enquanto líder e crescer. Esta é a primeira vez que estou disposto a admitir que preciso de ajuda na liderança e que pretendo obtê-la”, disse Kalanick, num email enviado aos colaboradores da Uber. Leia a notícia completa aqui (acesso pago / conteúdo em inglês).

The Guardian

May enfrenta primeira derrota do Brexit

Theresa May deverá conhecer hoje uma das primeiras derrotas no Brexit. A Câmara Alta continua a analisar o projeto de lei que autoriza a primeira-ministra britânica a dar início ao processo de saída do Reino Unido da União Europeia, e espera-se que os Lordes proponham uma emenda chave ao diploma: aquela que vai garantir direitos de residência aos cidadãos europeus que já viviam no Reino Unido antes do Brexit, ao contrário daquela que é a intenção do governo. Isto significa que o diploma deverá, agora, ficar numa espécie de pingue-pongue entre a Câmara Alta e a Câmara Baixa, até que seja aprovado sem emendas, o que deverá atrasar o processo em, pelo menos, uma semana. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

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PSI-20 não perde o ânimo do Carnaval. Energia puxa

  • Rita Atalaia
  • 1 Março 2017

Mais um dia de ganhos para a bolsa nacional. O PSI-20 voltou a abrir no verde. E graças à energia. O grupo EDP contribui, mas a subida mais expressiva é a da Galp Energia. A petrolífera acelera 0,7%.

A recuperação continua na bolsa de Lisboa. Depois de ter regressado aos ganhos no dia de Carnaval, o PSI-20 volta a abrir em alta. Um desempenho positivo que volta a ser determinado pelo setor energético. Na Europa, o dia também deve ser de ganhos, com os investidores atentos aos resultados empresariais, enquanto digerem o primeiro discurso do Presidente dos EUA, Donald Trump.

O índice de referência nacional soma mais uma sessão de ganhos. Depois de quatro sessões negativas, o Carnaval trouxe outro ânimo ao PSI-20. Ontem ganhou, mas hoje também. A praça portuguesa abriu a subir 0,27% para os 4.660,34 pontos. E graças à energia.

A EDP sobe ligeiramente, assim como a subsidiária EDP Renováveis, que valoriza 0,21% para os 6,23 euros. Mas a subida é mais expressiva na Galp Energia. A petrolífera avança 0,71% para os 13,99 euros, apesar de o dia ser de perdas para as cotações do petróleo.

Na banca, o BCP também contribui para esta subida. O banco liderado por Nuno Amado ganha 0,8%. As unidades de participação do Montepio também continuam a destacar-se, com uma subida acentuada de 8%.

Na Europa, o dia também deve ser de ganhos, com os investidores a digerirem o primeiro discurso de Donald Trump. O Presidente dos EUA discursou durante cerca de uma hora e vinte minutos, nos quais fez questão de reiterar muitos dos assuntos que tem vindo a defender desde que era candidato presidencial.

“Durante a sessão de hoje, os investidores deverão reagir a mais alguns resultados divulgados, bem como ao primeiro discurso do Presidente norte-americano, Donald Trump, perante o Congresso, um evento que apenas se realizou já depois dos mercados bolsistas europeus e norte-americanos encerrarem”, refere o BPI no Diário de Bolsa.

(Notícia atualizada às 8h15 com mais detalhes)

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Jorge Tomé traz a Arcano para Portugal

  • ECO
  • 1 Março 2017

A Arcano, grupo espanhol que presta assessoria financeira, entra na banca de investimento em Portugal. Um dos sócios é Jorge Tomé, ex-CEO do Banif, mas também Miguel Geraldes, ex-diretor da Euronext.

Há uma nova boutique financeira no mercado português. A espanhola Arcano vai entrar na banca de investimento em Portugal através de uma parceria com a lusa Optimal Investiments, uma empresa que tem entre os seus sócios Jorge Tomé, Miguel Geraldes e Luís Paulo Tenente. Objetivo? Trazer para o país a atividade que desenvolve em Espanha: uma assessoria especializada no acompanhamento de fusões e aquisições a nível das empresas de média dimensão.

O Jornal de Negócios avança que a banca de investimento portuguesa vai agora contar com a Arcano, uma empresa que nasceu em Espanha em 2003 pela mão de vários banqueiros de investimento e que tem centrado a sua atividade em Espanha. Mas agora quer entrar em Portugal e trazer consigo o acompanhamento especializado a nível das fusões e aquisição no segmento das empresas de média dimensão.

Para entrar no país, o jornal diz que o grupo espanhol fez uma parceria com a Optimal Investiments, que tem entre os seus sócios Jorge Tomé, ex-CEO do Banif, Miguel Geraldes, ex-diretor de mercados da Euronext Lisbon, e Luís Paulo Tenente, antigo administrador do Banif Banco de Investimento. Vai contar também com o apoio do banco de investimento Jefferies.

"Num mercado, como o português, que durante tanto tempo esteve muito centrado na atividade dos vários grupos bancários, achamos que esta consultoria especializada independente pode trazer mais valor para os clientes”

Miguel Geraldes

Sócio da Optimal Investments

Segundo fonte oficial da Arcano, citada pelo Negócios, a empresa “entra no mercado português de banca de investimento num momento especialmente relevante, onde se prevê que existam operações no setor financeiro em geral, e em particular na gestão de ativos non core“. O jornal relembra que, apesar de ainda não estar presente em Portugal, a Arcano já participou em várias operações com empresas nacionais, como a Sonae, EDP, Tranquilidade e CGD.

Miguel Geraldes diz que “num mercado, como o português, que durante tanto tempo esteve muito centrado na atividade dos vários grupos bancários, achamos que esta consultoria especializada independente pode trazer mais valor para os clientes“. O ex-diretor de mercados da Euronext refere também ao jornal que um dos objetivos é ajudar as empresas no seu processo de capitalização, incluindo a dispersão em bolsa.

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Governo exige a Carlos Costa mais uma mulher na administração do BdP

  • ECO
  • 1 Março 2017

O governador do Banco de Portugal propôs três novos nomes para a administração do BdP, mas um dos nomes levanta reservas ao Governo que exige mais uma mulher na administração.

Costa contra Costa. A nova administração do Banco de Portugal proposta pelo governador não foi aceite pelo Governo. Executivo terá dúvidas sobre um dos nomes proposto por Carlos Costa para o conselho de administração do Banco de Portugal e quer uma mulher. A notícia é avançada esta quarta-feira pelo jornal Público (acesso condicionado).

Sob o argumento das quotas de género que estão a ser impostas aos bancos, o Executivo adianta que o BdP não podia ter apenas uma mulher na administração: a ex-eurodeputada Elisa Ferreira.

O Público avança mesmo que Carlos Costa terá aceite sem contrariar e terá mesmo já entregue um nome ao Governo: Ana Paula Serra, atual vogal do Conselho de Auditoria do Banco de Portugal e professora na Faculdade de Economia do Porto.

Ainda segundo aquela publicação o Governo não terá gostado de ver nos jornais dois dos nomes indicados por Costa, quando estes ainda não estavam formalmente aprovados.

Os três nomes propostos por Costa para a administração do BdP foram José Cadete de Matos e Rui Carvalho, atuais diretores do departamento de estatística e do departamento de mercado do BdP e Luís Laginha de Sousa, ex-presidente da Euronext. Ao que tudo indica, o Governo terá aceite Cadete de Matos, e Luís Laginha mas colocou reticências a Rui Carvalho.

As novas entradas para a administração do Banco de Portugal acontecem porque os dois atuais vice-governadores, Pedro Duarte Neves e José Ramalho estão de saída, uma vez que os seus mandatos já terminaram, fato a que se junta ainda mais dois lugares que não foram preenchidos por Carlos Costa na atual composição da sua equipa.

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Porto com prejuízos, Sporting com João Mário e Slimani

Enquanto o Porto registou prejuízos perante a ausência de vendas de jogadores, o Sporting registou o melhor semestre de sempre. Só com dois jogadores, os lucros dispararam.

Com o Benfica na frente do campeonato, os adversários prestam contas. E não poderiam ser mais díspares: o Porto registou prejuízos de quase 30 milhões de euros, isto no mesmo período em que o clube de Alvalade aumentou os lucros para o valor mais elevado de sempre num semestre. A diferença? As vendas de jogadores. O Sporting encaixou milhões com João Mário e Slimani.

A SAD do Porto fechou os primeiros seis meses da corrente época desportiva com um resultado líquido consolidado negativo de 29,58 milhões de euros “penalizado pela inexistência de vendas de direitos desportivos de jogadores”, refere, em comunicado enviado à CMVM. Já o Sporting fez vendas recorde: João Mário rendeu 40 e Slimani permitiu encaixar 30 milhões de euros.

Se o clube de Pinto da Costa fala num “saldo líquido pouco comum”, negativo em cerca de 16,8 milhões de euros, pela ausência de vendas que levaram a SAD a prejuízos, com as vendas, o clube de Alvalade obteve um resultado positivo de 46 milhões de euros contra o prejuízo de 18,1 milhões registado no período homólogo. Foi o “melhor resultado semestral de sempre”, diz.

A ausência de vendas de jogadores só não pesou mais no Porto por causa das competições europeias. Os resultados operacionais “melhoraram em 14,7 milhões de euros face ao período homólogo fundamentalmente devido ao acréscimo das receitas obtidas pela participação nas provas europeias”, diz a SAD.

Mesmo assim, a situação financeira da SAD azul e branca deteriorou-se de forma significativa. O capital próprio consolidado é negativo em quase 3,5 milhões de euros, uma redução de 29,3 milhões “devido à incorporação do resultado líquido obtido”, refere o Porto, enquanto o Sporting registou um “aumento significativo” do capital próprio para 21,38 milhões de euros.

Sporting com reservas

A SAD liderada por Bruno de Carvalho aproveita a apresentação de contas semestrais para revelar que “na sequência da reestruturação financeira, tem uma conta reserva com cerca de 3,1 milhões de euros que poderá ser utilizada para a compra das VMOCs aos bancos”, mantendo assim uma posição de controlo.

“Tendo em conta os termos da referida reestruturação, esta conta reserva atingirá em julho de 2017 o valor aproximado de 10 milhões, o que permitirá ter poupado, em apenas dois anos e meio, o montante necessário para comprar 32% das VMOCs e assim garantir a maioria do capital da Sporting SAD (ao valor atual da ação), tendo ainda oito anos para obter o restante do montante necessário”, explica.

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Barack e Michelle Obama vendem livros de memórias por 65 milhões

  • Lusa
  • 1 Março 2017

A Penguin Random House ficou com os direitos dos livros do casal Obama. Este é um recorde na aquisição de direitos de livros de memórias de presidentes norte-americanos.

Os direitos de publicação dos livros de memórias do antigo Presidente dos Estados Unidos Barack Obama e da sua mulher, Michelle, foram vendidos por 65 milhões de dólares (mais de 61 milhões de euros), revelou, esta quarta-feira, o Financial Times (acesso pago).

De acordo com a publicação, o leilão para adquirir os direitos foi ganho pela Penguin Random House, que se limitou a confirmar, em comunicado, que adquiriu os direitos mundiais para a publicação dos dois livros, sem especificar o valor.

Obama e Michelle estão a escrever separadamente os livros, mas venderam os direitos em conjunto.

Segundo o Financial Times, este é um recorde na aquisição de direitos relativos à publicação de memórias de presidentes dos Estados Unidos. George W. Bush vendeu os direitos de publicação das suas memórias por 10 milhões de dólares (9,4 milhões de euros), enquanto Bill Clinton somou 15 milhões de dólares (14,2 milhões de euros).

Antes de ocupar a Casa Branca, Barack Obama já tinha publicado dois livros.

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Faturas: Contribuintes podem reclamar despesas a partir de hoje

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 1 Março 2017

Se encontrar alguma omissão ou desconformidade nas despesas, reclame. O prazo de reclamação decorre entre 1 e 15 de março.

Terminado o prazo para registar e confirmar as faturas no Portal das Finanças, os contribuintes têm agora 15 dias para reclamar as despesas apuradas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Para consultar as despesas que foram consideradas para efeitos de dedução à coleta no IRS, o contribuinte terá de aceder à sua página pessoal no Portal das Finanças, bem como à dos seus dependentes, através dos respetivos Números de Identificação Fiscal (NIF).

E pode depois reclamar — entre 1 e 15 de março, indica o folheto informativo do IRS — se encontrar alguma omissão ou desconformidade nas despesas ou no cálculo relativos a:

  • Gastos gerais e familiares
  • Despesas consideradas por exigência de fatura (inclui manutenção e reparação de automóveis ou motociclos, alojamento, restauração, cabeleireiros e veterinários).

O prazo para validar faturas terminou a 15 de fevereiro e, na altura, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) indicou que houve algumas dificuldades no acesso à plataforma. E também Associação Nacional de Contabilistas enviou uma carta ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, denunciando paragens no funcionamento do Portal das Finanças ou tempos de espera longos que faziam perder a operação, noticiou a Lusa.

Na altura, o Ministério das Finanças explicou que “os contribuintes que não conseguiram efetuar a validação das faturas dentro do prazo limite”, até 15 fevereiro, “poderão recorrer aos mecanismos disponíveis no código do IRS, designadamente reclamação ou preenchimento direto na declaração, das faturas que não tenham sido consideradas por falta de validação”.

O processo de reclamação decorre agora. Já a fase de preenchimento direto começa em abril. Este ano, a entrega de IRS ocorre numa só fase — entre 1 de abril e 31 de maio –, abrangendo todos os tipos de rendimentos.

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