PS: Nova comissão à CGD é um “ataque doentio” a Centeno

O socialista João Paulo Correia ataca a "falta de agenda política" da direita, que está a tentar "desviar as atenções do bom desempenho da economia".

A nova comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), constituída pelo PSD e pelo CDS-PP, é uma forma de desviar atenções do “bom desempenho” da economia e é “um ataque doentio” a Mário Centeno, acusa o PS.

As críticas são feitas pelo deputado socialista João Paulo Correia, que começa por atacar a “falta de agenda” da direita. “O anúncio da nova comissão de inquérito à CGD revela uma falta de agenda política por parte da direita. PSD e CDS insistem nesta agenda (…) e vão aborrecendo a opinião pública e os portugueses”, atirou o deputado, em declarações aos jornalistas.

Por outro lado, diz, ao pedir uma nova comissão de inquérito, a oposição vem confirmar aquilo que a esquerda tem defendido: o conteúdo dos SMS trocados entre Mário Centeno e António Domingues, antigo presidente do banco público, “não faz parte do objeto da comissão”.

Esse é, precisamente, o objetivo de PSD e CDS. Esta sexta-feira, os dois partidos explicaram que pretendem conhecer o conteúdo das negociações entre o Governo e Domingues, bem como os factos que conduziram à sua demissão. Falta saber que documentos é que a direita vai pedir para ver, além de quem irá pedir para auditar.

"Aquilo que tem sido provado na atual comissão é que as necessidades de capital da CGD já eram conhecidas do anterior governo, apesar de sempre ter negado que as conhecia.”

João Paulo Correia

Deputado do PS

Para o PS, esta é só uma forma de desviar atenções não só do trabalho que tem sido feito pelo Governo, como dos factos que têm sido descobertos na atual comissão. “O anúncio da nova comissão de inquérito tenta desviar as atenções da atual comissão, que está a procurar saber quais as necessidades de recapitalização e porque é que estas necessidades surgiram. Aquilo que tem sido provado na atual comissão é que essas necessidades já eram conhecidas do anterior governo, apesar de sempre ter negado que as conhecia”, frisou João Paulo Correia.

Por outro lado, PSD e CDS “pretendem desviar as atenções do bom desempenho da economia e do bom comportamento das finanças públicas”, disse o deputado. “É um ataque doentio ao Governo e ao seu ministro das Finanças“, concluiu.

Notícia atualizada às 15h35 com mais declarações de João Paulo Correia.

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Wall Street desliza com baixa dos preços do petróleo

Depois os máximos, bolsas norte-americanas sustêm ímpeto comprador. Baixa dos preços do petróleo provocam pausa no rally de Trump.

O petróleo volta a ceder terreno esta sexta-feira, com os sinais de menor consumo nos EUA. A pressão sobre os preços do barril estão a ter impacto em Wall Street, que desliza depois de máximos históricos nas últimas sessões no “rally Trump”. Investidores avaliam se valorização do mercado foi longe demais.

Acompanhando a queda de 0,44% do índice de referência mundial S&P 500, também o industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq perdem 0,29% e 0,53%, respetivamente.

A condicionar o apetite pelo risco do outro lado do Atlântico está a queda dos preços do petróleo, depois dos dados do Governo norte-americano terem demonstrado uma subida dos inventários de crude, um sinal de menor consumo e de que o mercado está a ter dificuldades em contrariar o excesso de oferta, apesar do corte de produção no seio da OPEP. Em Nova Iorque, a cotação do barril cede 0,88% para 53,95 dólares.

Além disso, há alguma apreensão entre os investidores em relação ao extenso rally que as bolsas protagonizaram desde que Donald Trump foi eleito Presidente dos EUA, a 8 de novembro de 2016. Desde essa data, o S&P 500 já acumulou uma valorização de 10%, colocando-se em máximos históricos, com a expectativa de que a nova Administração vai cortar os impostos e aumentar os gastos públicos em infraestruturas.

“Os investidores adotaram essa história fundamental e simplificada do impacto de Trump no mercado financeiro e estamos a ver esta narrativa a desvanecer um pouco”, referiu Aaron Clark, gerente de portfólio da GW & K Investment Management. “O mercado vai perceber que muitas dessas políticas pró-crescimento podem ser adiadas para o final deste ano ou para o próximo ano e os investidores podem estar a arrepender-se das compras”, acrescentou.

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CGD: Ferro Rodrigues “não vê problema” na nova comissão

O Presidente do Parlamento sinalizou esta sexta-feira que a nova comissão irá ser aceite pelos serviços parlamentares. Ferro Rodrigues encontrou-se hoje com Marcelo Rebelo de Sousa.

Depois de esta manhã a direita ter acusado Ferro Rodrigues de “prepotência”, o Presidente da Assembleia da República reagiu à saída do encontro que teve com Marcelo Rebelo de Sousa em Belém. “Ainda não tive a oportunidade de receber dos serviços a informação depois de ter sido entregue pelos deputados do PSD e CDS, mas pelo aquilo que li julgo que cumpre em absoluto os termos regimentais e constitucionais e que é um direito potestativo dos deputados“, afirmou depois de ter reunido com o Presidente da República.

Ferro Rodrigues “não vê qualquer problema” na admissão e constituição da nova comissão parlamentar de inquérito, cujo objeto foi anunciado esta sexta-feira de manhã pelos líderes parlamentares do PSD e CDS. “Todas as instituições funcionam com regularidade. O país está normal”, garante o Presidente da Assembleia da República, reforçando que “a única camisola que não dispo é a camisola da Constituição República Portuguesa“.

A reunião incidiu sobretudo sobre as próximas iniciativas que vão juntar os dois órgãos de soberanias. Ferro Rodrigues falou em visitas de Estado, mas também eventos relativos a comemorações. “Tivemos a aproveitar para trabalhar e colocar a agenda em ordem”, disse, em declarações às televisões, à saída do encontro.

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Grécia: Banco central pede acordo urgente com UE e FMI

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2017

A Grécia, a zona euro e o FMI concordaram no regresso da missão de avaliação a Atenas, após semanas de impasse nas negociações para a continuação do país sob assistência financeira.

O governador do Banco da Grécia, Yannis Stournaras, instou esta sexta-feira o país a concluir um acordo que permita avançar no programa de assistência financeira, porque há o risco de entrave ao crescimento.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, considerou no Parlamento, que as conversações nesse sentido podem ser concluídas até 20 de março, após o regresso a Atenas, no início da próxima semana, de representantes das instituições credoras, União Europeia (UE) e Fundo Monetário Internacional (FMI).

A conclusão da segunda avaliação do programa grego é urgente.

Yannis Stournaras

Governador do Banco da Grécia

A Grécia, a zona euro e o FMI concordaram no regresso da missão de avaliação a Atenas, após semanas de impasse nas negociações para a continuação do país sob assistência financeira. Ao apresentar o relatório anual do banco central, Stournaras considerou que o objetivo de um crescimento económico de 2,5% para 2017 é concretizável, quando o país cresceu 0,3% em 2016.

“Mas a conclusão da segunda avaliação do programa grego é urgente”, insistiu, apontando a necessidade de incluir rapidamente o país no programa de compra de dívida do Banco Central Europeu (BCE). O responsável apontou ainda os riscos ligados a um clima de “instabilidade” tendo em vista as eleições em vários países europeus e a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos.

Atenas aceitou na segunda-feira preparar medidas suplementares reclamadas pelo FMI para 2019, após o fim do programa. A Grécia e os representantes dos credores devem finalizar os detalhes relacionados com estas medidas na próxima semana.

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Costa reafirma confiança a Centeno

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2017

O primeiro-ministro reiterou que mantém a confiança no ministro das Finanças e avançou que Portugal deverá sair do Procedimento por Défices Excessivos.

O líder do executivo, António Costa, disse hoje que só um primeiro-ministro insano retiraria a confiança ao ministro das Finanças, Mário Centeno, e avançou que Portugal deverá sair do procedimento por défice excessivo.

“É evidente que não está em causa o ministro das Finanças que tem feito um trabalho de excelência, que tem motivado a admiração de todos os portugueses (…). Convém não esquecer que, no ano passado, tivemos pela primeira vez um défice que cumpriu confortavelmente os limites fixados pela União Europeia, o mais baixo de 42 anos de democracia e ainda hoje o vice-presidente da Comissão [Europeia], pode indicar no parlamento que quando o Eurostat confirmar os dados estatísticos que já dispomos, Portugal sairá finalmente do procedimento de défice excessivo”, declarou António Costa.

O primeiro-ministro falava aos jornalistas à saída da 11.ª Sessão Plenária da Assembleia Parlamentar para o Mediterrâneo (APM), cujos trabalhos terminam hoje no edifício da Alfandega do Porto.

António Costa referiu ainda que “só um primeiro-ministro insano é que dispensaria um ministro das Finanças depois deste resultado”.

Só um primeiro-ministro insano é que dispensaria um ministro das Finanças depois deste resultado.

António Costa

Primeiro-ministro

Questionado pelos jornalistas sobre o avanço da nova comissão de inquérito parlamentar à polémica da Caixa Geral de Depósitos, António Costa considerou que “tudo isto é criar um conflito artificial que só demonstra irritação” da oposição, tendo em conta, por exemplo, o défice de 2016 que foi “o mais baixo de 42 anos de democracia”.

O primeiro-ministro defendeu que não se deve confundir a “luta política” com aquilo que são os “interesses fundamentais do país”.

Para o primeiro-ministro, “tudo está esclarecido e percebido” sobre a polémica da Caixa Geral de Depósitos. “O senhor ministro das Finanças já o fez, aliás, com grande transparência e humildade e, portanto, tudo isto é simplesmente uma forma de criar um clima de crispação artificial, de conflito artificial que só demonstra irritação relativamente à excelência dos resultados alcançados nesta governação e, em particular, pelo senhor ministro das Finanças. E, portanto, a confiança no ministro das Finanças não está em causa”, reiterou António Costa.

Relativamente às comissões de inquérito, o líder do executivo disse: “Colaboraremos totalmente com todas as comissões de inquérito, dando todos os elementos que nos sejam solicitados”.

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Processo da STCP já entrou no Tribunal de Contas

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2017

A Área Metropolitana do Porto (AMP) entregou na quinta-feira no Tribunal de Contas (TdC) o processo para a transferência da gestão da STCP para seis municípios da região, foi hoje anunciado.

O anúncio foi feito na reunião ordinária do Conselho Metropolitano do Porto (CmP), sendo que a validação do contrato pelo TdC é o último passo para a efetivação desta transferência da gestão da empresa de transporte público para os municípios do Porto, Gaia, Matosinhos, Maia e Valongo, onde operam os autocarros da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP).

Durante a reunião, antes da votação e perante a notícia de que o PSD apresentou hoje dois projetos de resolução para a cessação da vigência dos decretos-lei da municipalização da Carris e da STCP, mas que foram chumbados pela maioria, o coordenador de todo o processo e presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins (PS), criticou e lamentou a posição dos sociais-democratas.

“Temo que haja aqui uma manobra política dilatória para destruir o que construímos”, disse, considerando ser “muito penoso ver destruir o que a região quer”. Marco Martins lamentou que, “após um ano e meio de trabalho árduo, intenso, de negociação, se chegue agora a um ponto em que estava tudo concluído” e se queira “destruir” o que foi construído.

“Fizemos tudo: abrimos alicerces, desenhámos o caminho, executamos o caminho e percorremos esse caminho e, chegados ao fim, na última curva, metem óleo”, acrescentou aos jornalistas, no final da reunião. Também o presidente da Câmara de Matosinhos, o independente Eduardo Pinheiro, criticou o PSD, considerando que, apesar de ter “legitimidade para o fazer”, a iniciativa parlamentar dos sociais-democratas não foi adequada.

“Sobretudo quando na AMP houve um trabalho conjunto entre as diversas forças políticas e independentes” e se alcançou a intenção de os municípios assumirem a gestão da empresa. Para Eduardo Pinheiro, a posição do PSD não é adequada e põe em causa todo o trabalho que foi feito. “Sobretudo que não seja uma forma de arremesso político no ano em que estamos, a pôr em casa todo o trabalho que foi feito”, concluiu.

O presidente do Conselho Metropolitano do Porto (CmP), Emídio Sousa (PSD), considerou que “em cima da mesa” no parlamento está hoje uma “luta político-partidária”. Emídio Sousa disse ainda o PS “devia ter o cuidado de discutir estes assuntos com os partidos que formam a maioria parlamentar”, evitando assim que o assunto fosse levantado no parlamento pelo PCP.

O debate de hoje, uma apreciação parlamentar, foi pedido pelo PCP, que apoia o Governo de António Costa, mas tinha dúvidas quanto à municipalização da Carris e da STCP. A maioria de esquerda na Assembleia da República acabou por aprovar alterações aos decretos-lei de municipalização das transportadoras Carris e da STCP, rejeitando o “chumbo” dos diplomas proposto pelo PSD.

No momento da votação, após um debate no parlamento, PS, PCP, BE, PEV e PAN votaram contra os projetos do PSD para a cessação de vigência dos dois diplomas. O PSD votou a favor e o CDS absteve-se, bancada que anunciou uma declaração de voto. No início de fevereiro, os comunistas abdicaram de apresentar projetos de resolução com vista à cessação de vigência dos dois diplomas do executivo que tem o apoio parlamentar do PS, PCP, BE e PEV.

O Conselho de Ministros aprovou em 29 de setembro o novo modelo de gestão da STCP, que passa a ser assegurada, por um período máximo de sete anos, pelas seis autarquias servidas pelos seus autocarros, mantendo-se a empresa na esfera do Estado. O processo implicou que cada um dos seis municípios aprovasse, em reunião de câmara e nas assembleias municipais, o contrato de delegação de competências do Estado. Só após o visto do TdC poderá ser convocada uma assembleia-geral da STCP e feita a nomeação dos novos administradores da empresa.

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TAP reorganiza estrutura abrindo rescisões amigáveis e criando 200 empregos

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2017

A transportadora aérea vai reestruturar e concentrar serviços em Portugal, por isso vai abrir um programa de rescisões amigáveis. Por outro lado, vai criar 200 novos postos de trabalho.

A TAP vai avançar com uma reestruturação das estruturas, chamando a Portugal funções espalhadas pelas representações internacionais, avançando com a abertura de um programa de rescisões, mas criando também cerca de 200 novos postos de trabalho.

A TAP vai dar início a um programa de redesenho da sua estrutura organizacional com o objetivo de obter ganhos de eficiência e agilidade, reforçando as áreas onde a companhia precisa de maior crescimento e ajustando a sua dimensão, sobretudo em funções de suporte ao negócio“, adianta a empresa em comunicado.

A TAP vai dar início a um programa de redesenho da sua estrutura organizacional com o objetivo de obter ganhos de eficiência e agilidade, reforçando as áreas onde a companhia precisa de maior crescimento e ajustando a sua dimensão, sobretudo em funções de suporte ao negócio.

Fernando Pinto

CEO da TAP, em comunicado

Para realizar esses ajustamentos, a TAP vai investir num programa de rescisões por mútuo acordo, acrescentam.

Dentro desta reestruturação, está prevista também, segundo a companhia, “a centralização em Portugal de funções dispersas pelas representações internacionais da companhia, no âmbito da qual estão a ser criados 60 novos postos de trabalho em Lisboa” a que se juntam outros cerca de 140, cujos concursos já estão abertos.

“A TAP investiu muito no último ano na renovação do seu serviço e produto, tendo aumentado em 26% o número de passageiros transportados nos últimos três meses, além de ter recuperado a sua quota de mercado. Mas, apesar de todas estas vitórias comuns, a empresa enfrenta ainda um grande desafio: ganhar eficiência e agilidade para competir num mercado cada vez mais agressivo. Estamos a fazer contratações onde elas são necessárias e, em simultâneo, a promover um melhor alinhamento das competências com as necessidades do negócio”, afirma o presidente executivo, Fernando Pinto, em comunicado.

A TAP vai dar início a um programa de redesenho da sua estrutura organizacional com o objetivo de obter ganhos de eficiência e agilidade, reforçando as áreas onde a companhia precisa de maior crescimento e ajustando a sua dimensão, sobretudo em funções de suporte ao negócio.

Fernando Pinto

CEO da TAP, em comunicado

Não haverá despedimentos. O programa prevê rescisões por mútuo acordo, apoiadas por um pacote financeiro e de benefícios”, reforça o responsável.

Alguns grupos profissionais não serão alvo deste programa, nomeadamente aqueles para os quais estão a recrutar. “Estão a decorrer concursos para cerca de 200 novas admissões para funções nos setores da empresa em maior crescimento, como por exemplo: pilotos, comissários/assistentes de bordo, mecânicos e colaboradores diretamente ligados ao serviço ao passageiro“, recordam.

“Estamos a investir onde é mais necessário. E isso inclui aviões, pessoas e o redimensionamento da estrutura da empresa. Estamos a criar emprego, num processo de contratação de quadros especializados e a apostar em centralização de funções vindas do estrangeiro. Prosseguimos num abrangente programa de formação e qualificação dos nossos quadros”, afirma Fernando Pinto, para quem “a TAP vai ser uma empresa mais ágil, competitiva e orientada para o cliente e para os resultados”.

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PS: Direita só sabe “azedar a política”

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2017

O presidente do Partido Socialista, Carlos César, diz que vai aguardar para ver o "cabimento constitucional" da nova comissão de inquérito pedida pela direita, acusando-a de "cegueira partidária".

O líder parlamentar do PS acusou hoje PSD e CDS-PP de “cegueira partidária” e de não olharem em frente, aguardando para ver o “cabimento constitucional” da nova comissão de inquérito em torno da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

“O PSD e o CDS não sabem mais o que fazer para azedar a política e aborrecer os portugueses. Acusam o presidente da Assembleia da República, o PS e os partidos à esquerda de impedir os trabalhos de uma comissão parlamentar de inquérito e criam mais outra. No caso do presidente do Parlamento aceitar a constituição da comissão veremos que diligências serão propostas e qual o seu cabimento constitucional e legal”, vincou Carlos César.

O presidente do grupo parlamentar do PS falava à Lusa após ter sido conhecido o objeto da nova comissão de inquérito pedida por PSD e CDS-PP. Carlos César disse que não restam dúvidas de que PSD e CDS se “limitam a olhar para trás porque a cegueira partidária não lhes permite olhar em frente”.

PSD e CDS-PP haviam sublinhado antes que parte da função dos deputados passa por escrutinar o Governo e uma nova comissão de inquérito sobre a CGD e a anterior administração é, para ambos os partidos, “inevitável”. “Fazemos este trabalho de escrutínio e fiscalização da ação do Governo e, tal não é só um direito, como uma obrigação dos parlamentares, em particular dos partidos da oposição”, vincou o líder parlamentar social-democrata, Luís Montenegro, em conferência de imprensa após conhecido o objeto da nova comissão de inquérito proposta por PSD e CDS-PP.

Depois, o líder da bancada centrista, Nuno Magalhães, definiu esta comissão de inquérito como “essencial e inevitável” para a “descoberta da verdade” em torno da contratação e respetiva gestão da anterior administração da Caixa, liderada por António Domingues, e das suas relações com o executivo. O objeto da nova comissão de inquérito hoje anunciada por PSD e CDS-PP será apreciar a contratação, gestão e saída do anterior presidente do banco, António Domingues.

De acordo com o requerimento hoje apresentado, são três as alíneas que os deputados querem ver esclarecidas, todas em torno da anterior administração da CGD, sem referência direta às comunicações entre António Domingues e o ministro das Finanças, Mário Centeno.

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Maioria “chumba” proposta do PSD para travar municipalização da Carris e STCP

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2017

Após um debate no parlamento, PS, PCP, BE, PEV e PAN votaram contra os projetos do PSD para a cessação de vigência da municipalização das transportadoras Carris e da STCP.

A maioria de esquerda na Assembleia da República aprovou hoje alterações aos decretos-lei de municipalização das transportadoras Carris e da STCP, rejeitando o “chumbo” dos diplomas proposto pelo PSD.

No momento da votação, após um debate no parlamento, PS, PCP, BE, PEV e PAN votaram contra os projetos do PSD para a cessação de vigência dos dois diplomas. O PSD votou a favor e o CDS absteve-se, bancada que anunciou uma declaração de voto.

Além das propostas já anunciadas pelo PCP, o Bloco de Esquerda também apresentou propostas de alteração aos diplomas, que agora serão discutidos em comissão parlamentar.

Regimentalmente, as propostas de alteração do PCP e do Bloco de Esquerda baixam agora para discussão na comissão parlamentar.

Os comunistas propõem uma norma travão, para impedir que reverta para o Setor Empresarial do Estado uma qualquer privatização total ou parcial, seja da Carris seja da STCP, e garantir o alargamento da contratação coletiva a todas as empresas da transportadora de Lisboa.

É igualmente proposto que se garanta uma maior articulação entre as autoridades de transportes e os municípios quanto à integração do tarifário e oferta intermunicipal.

Quanto à STCP, propõe-se que o Estado e a Área Metropolitana do Porto (AMP) articulem competências e que os municípios sejam envolvidos na articulação de competências, prevendo-se também a definição de critérios de prestação de serviço público.

O Bloco de Esquerda (BE) propõe igualmente que se mantenha, na Carris, os instrumentos de regulamentação coletiva, uma maior articulação quanto às competências das autoridades de transportes.

A criação de um conselho consultivo da Carris, com representantes de autarquias em torno de Lisboa, como Loures, Odivelas, Amadora, Oeiras e Almada, é proposto também pelos bloquistas.

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Acusação a Manuel Vicente ameaça relações com Portugal

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2017

Ministério das Relações Exteriores de Angola classificou como "inamistosa e despropositada" a forma como as autoridades portuguesas divulgaram a acusação a Manuel Vicente.

O Governo angolano classificou hoje como “inamistosa e despropositada” a forma como as autoridades portuguesas divulgaram a acusação do Ministério Público de Portugal ao vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, e alertou que essa acusação ameaça as relações bilaterais.

A posição surge numa nota do Ministério das Relações Exteriores de Angola distribuída hoje, protestando veementemente contra as referidas acusações, “cujo aproveitamento tem sido feito por forças interessadas em perturbar ou mesmo destruir as relações amistosas existentes entre os dois Estados”.

O Governo português está desde 2016 a preparar a visita oficial do primeiro-ministro António Costa a Angola, prevista para a próxima primavera. Uma visita que, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, não está comprometida.

No documento do Ministério, refere-se que as autoridades angolanas tomaram conhecimento “com bastante preocupação, através dos órgãos de comunicação social portugueses”, da acusação do Ministério Público português “por supostos factos criminais imputados ao senhor engenheiro Manuel Vicente”.

Para o Governo angolano, a forma como foi veiculada a notícia constitui um “sério ataque à República de Angola, suscetível de perturbar as relações existentes entre os dois Estados”.

“Não deixa de ser evidente que, sempre que estas relações estabilizam e alcançam novos patamares, se criem pseudo factos prejudiciais aos verdadeiros interesses dos dois países, atingindo a soberania de Angola ou altas entidades do país por calúnia ou difamação”, sublinha a nota.

As autoridades angolanas consideram que, juntamente com Portugal, as suas relações deviam concentrar-se “nas relações mutuamente vantajosas, criando sinergias e premissas para o aprofundamento da cooperação económica, cultural, política, diplomática e social, como meio de satisfação dos interesses fundamentais dos seus povos”.

Visita de Costa não está comprometida

O ministro dos Negócios Estrangeiros português sublinhou hoje as relações “densas” entre Portugal e Angola e garantiu que a programada visita do primeiro-ministro a Luanda não está comprometida devido a recentes decisões judiciais, que dissociou das relações bilaterais.

“A política externa compete ao Governo, a administração da Justiça compete às autoridades judiciais. Do ponto de vista da política externa, que compete ao Governo dirigir, a relação com Angola é muito importante, as relações entre Portugal e Angola são muito densas, muito ricas, e do nosso ponto de vista devem ser aprofundadas”, assinalou Augusto Santos Silva no decurso de uma conferência de imprensa comum, em Lisboa, com a sua homóloga colombiana, María Ángela Holguín.

O chefe da diplomacia portuguesa referiu-se ao prosseguimento da cooperação bilateral “no espírito do respeito absoluto pela soberania de cada um dos Estados e no espírito da máxima colaboração possível”, e sublinhou que as atuais diligências face a Luanda “são completamente independentes de desenvolvimentos noutras áreas, nas quais o Governo português não tem nenhuma competência”.

Ao abordar a visita do primeiro-ministro António Costa a Angola, que o Governo português prepara desde 2016 e que está prevista para a próxima primavera, Augusto Santos Silva assegurou que, pela parte portuguesa, “não fica comprometida”.

“Só posso falar pelas autoridades portuguesas. Da parte das autoridades portuguesas não, não fica comprometida. São dois domínios completamente independentes entre si”, justificou.

Só posso falar pelas autoridades portuguesas. Da parte das autoridades portuguesas não, não fica comprometida. São dois domínios completamente independentes entre si.

Augusto Santos Silva

Ministro dos Negócios Estrangeiros

O MNE português optou também por sublinhar o teor do comunicado das autoridades angolanas, no qual se refere que “as relações entre Portugal e Angola devem ser aprofundadas na base do respeito mútuo e na base do interesse comum”.

“Essa é também a nossa perspetiva. Apresentámos em devido tempo várias datas possíveis para a visita do senhor primeiro-ministro e aguardamos serenamente que haja uma resposta das autoridades angolanas”, frisou o ministro.

Visita de Van Dunem adiada sine die

Já esta semana, a visita da ministra da Justiça portuguesa, Francisca Van Dunem, a Angola, que deveria ter começado na quarta-feira, foi adiada sine die, no dia anterior, anunciou em comunicado o Ministério da Justiça português.

No comunicado, referia-se apenas que “a visita da Ministra da Justiça foi adiada, a pedido das autoridades angolanas, aguardando-se o seu reagendamento”.

A visita de Francisca Van Dunem a Angola deveria durar três dias (22 a 24 de fevereiro) e previa hoje uma intervenção da governante portuguesa num fórum sobre serviços de Justiça, que está a decorrer em Luanda. A confirmação desta visita foi feita a 10 de fevereiro, também em Luanda, pelo chefe da Diplomacia portuguesa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que esteve em Angola a preparar a deslocação oficial do primeiro-ministro português.

Para Augusto Santos Silva a visita de Francisca Van Dunem, a Angola, que deveria ter começado na quarta-feira, “não foi cancelada”.

As autoridades angolanas comunicaram que não podia realizar-se na data que estava prevista, a última quarta-feira, e reagendaremos essa visita quando for da conveniência de ambas as partes. O senhor ministro da Justiça de Angola já deu essa explicação”, referiu Augusto Santos Silva, que voltou a recusar estabelecer qualquer “relação” entre as decisões da justiça e política diplomática.

“São áreas totalmente distintas e, na área da política externa, a relação bilateral entre Portugal e Angola é uma relação muito importante que (…) deve ser fortalecida e não enfraquecida. E o que temos feito é no sentido de fortalecer essa relação”, concluiu o ministro.

Artigo atualizado com as declarações de Augusto Santos Silva

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Tribunal mantém decisão: CGD tem de mostrar lista de devedores

  • Margarida Peixoto
  • 24 Fevereiro 2017

Depois do pedido de nulidade, a decisão sobre o sigilo bancário e profissional foi mesma. O Tribunal da Relação de Lisboa obriga a CGD a revelar a lista de grandes devedores.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai mesmo ter de revelar a lista dos grandes devedores. Depois de apresentado o pedido de nulidade, o Tribunal da Relação de Lisboa manteve a decisão de indeferir o pedido apresentado pelo banco estatal, Banco de Portugal e CMVM em que estes invocavam o sigilo bancário e profissional.

“Por determinação do Exmo. Senhor Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Juiz Desembargador Orlando Santos Nascimento, informo que a Exma. Senhora Juíza Relatora Graça Amaral, mantém a decisão anterior”, refere a informação enviada por e-mail. “Acorda-se em indeferir as nulidades suscitadas pelos requeridos”, diz.

A CGD avançou com um pedido para anular a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa que obrigou, a 17 de janeiro, a instituição à apresentação dos maiores devedores da Caixa aos deputados na comissão parlamentar de inquérito à recapitalização do banco público.

"Por determinação do Exmo. Senhor Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Juiz Desembargador Orlando Santos Nascimento, informo que a Exma. Senhora Juíza Relatora Graça Amaral, mantém a decisão anterior.”

Tribunal da Relação de Lisboa

Na base do pedido da nulidade esteve o facto de esta lista conter “informação relativa a clientes e também informação que, embora respeitando à vida interna da CGD, atenta a sua natureza e sensibilidade, se impõe manter em segredo, para preservação os seus legítimos interesses, no quadro plenamente concorrencial em que desenvolve a sua atividade”, explicou Rui Vilar, presidente da CGD, à comissão parlamentar.

A CGD foi acompanhada neste pedido de nulidade pelo regulador da banca, o Banco de Portugal, e a CMVM. Tanto o Banco de Portugal como a CMVM quiseram ser ouvidos na sequência da decisão inicial dos juízes que obrigou a instituição a prestar toda a informação pedida pela comissão de inquérito, isto por considerarem tratar-se de informação de elevada importância.

(Notícia atualizada às 13h20 com mais informação)

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Avaliação das casas em máximos. Lisboa foi a que mais contribuiu

O preço a que os bancos avaliam as casas para efeitos de concessão de crédito atingiu, em janeiro, o patamar mais elevado desde o verão de 2011, mostram dados do INE.

O preço a que os bancos avaliam as casas para efeitos de concessão de crédito não para de subir. Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística indicam que em janeiro, o preço médio da avaliação bancária dos imóveis atingiu o patamar mais elevado desde o verão de 2011.

Nesse mês, o valor médio da avaliação bancária para o total do país fixou-se em 1.106 euros/m2. Este preço é o mais elevado desde agosto de 2011, mês em que este indicador se tinha situado nos 1.108 euros/m2. Em cadeia, registou-se um aumento de 0,5% no preço a que os bancos avaliam os imóveis na altura de disponibilizar crédito, tendo em conta os 1.100 euros/m2 que se registavam em dezembro do ano passado. O aumento dos preços foi transversal a todas as regiões do país, no primeiro mês deste ano, com as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores a serem as únicas a destoarem dessa tendência. Em cada uma dessas regiões, os preços médios recuaram 0,65% e 0,7%, respetivamente, para os 1.223 e 987 euros/m2.

A subida dos preços registada na Área Metropolitana de Lisboa foi a que mais contribuiu para o avanço deste indicador que tem um peso considerável para a determinação das condições oferecidas pelos bancos a quem pretende adquirir casa com o recurso a crédito. No caso da área geográfica em torno da capital do país, a avaliação das casas aumentou 0,8%, em cadeia, para 1.341 euros/m2.

Já em termos homólogos, o crescimento da avaliação para todo o país foi na ordem dos 5,6%, com a região do Norte a apresentar o maior grau de crescimento dos preços: 6,2%. Entre os maiores aumentos figura também a Área Metropolitana de Lisboa, onde os preços cresceram 5,9% face a janeiro do ano passado.

De salientar que é com base na avaliação dos imóveis que é determinado o montante máximo de financiamento que os bancos estão dispostos a conceder: mais em concreto o rácio LTV (valor do financiamento/valor da avaliação do imóvel). Quanto mais elevado for este rácio, menor é a probabilidade do banco disponibilizar o financiamento, bem como o custo do crédito também tende a ser mais elevado. Na generalidade das situações os bancos não concedem mais do que 80% do valor da avaliação que fazem do imóvel.

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