Tesouro financia 2017 quase só com obrigações

  • Margarida Peixoto
  • 10 Janeiro 2017

O IGCP espera emitir, em termos brutos, entre 14 e 16 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro para financiar 2017. O contributo dos produtos de retalho é de apenas 1,5 mil milhões de euros.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP – espera emitir entre 14 e 16 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT), ao longo deste ano. Numa nota divulgada esta terça-feira, o Tesouro revela que pretende assegurar “emissões mensais” de OT. Os produtos de retalho darão um contributo pequeno, de apenas 1,5 mil milhões de euros.

“A estratégia de financiamento para 2017 centrar-se-á na emissão de títulos de dívida pública nos mercados financeiros em euros, com realização regular de emissões de Obrigações do Tesouro, para promover a liquidez e um funcionamento eficiente dos mercados primário e secundário”, lê-se na nota sobre o programa de financiamento do IGCP.

A agência, liderada por Cristina Casalinho, revela ainda que serão exploradas “oportunidades para realizar operações de troca e recompra de títulos”. Tem sido por esta via que, desde que o montante total da dívida pública gerida pelo Tesouro nacional atingiu valores muito elevados (acima dos 120% do PIB) o IGCP tem conseguido modificar a maturidade dos títulos e a cadência dos pagamentos – é considerada uma espécie de reestruturação suave da dívida.

"A gestão do risco de refinanciamento implicará que as operações de financiamento a realizar evitarão a criação de excessivas concentrações temporais de amortizações, assim como a possibilidade de realização de operações de recompra de dívida.”

IGCP

Nota de imprensa, Programa de financiamento do 1º trimestre

“A gestão do risco de refinanciamento implicará que as operações de financiamento a realizar evitarão a criação de excessivas concentrações temporais de amortizações, assim como a possibilidade de realização de operações de recompra de dívida, oportunamente anunciadas ao mercado”, lê-se na nota.

Em termos líquidos, a República portuguesa precisa de um financiamento adicional de 12,4 mil milhões de euros para este ano. Mas, deste montante, 2,7 mil milhões de euros já estão financiados e estão reservados para a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos. Este é o valor limite da injeção de capitais pública, mas ainda não está fechado, em rigor, o valor exato que será colocado no banco.

Para obter este valor, é preciso ir buscar aos mercados um montante superior, em termos brutos, que permita pagar os títulos que vão vencendo ao longo do ano. A maior parte do financiamento será feita com OT, os produtos de retalho — certificado de aforro, certificados do Tesouro Poupança Mais e obrigações de rendimento variável — contribuem positivamente com 1,5 mil milhões de euros e os Bilhetes do Tesouro têm uma contribuição nula, em termos líquidos.

No caso das OT, o IGCP adianta que pretende fazer emissões através de sindicatos e de leilões, de frequência mensal. Explica que os leilões serão realizados à 2ª, 4ª e 5ª quartas-feiras de cada mês e que tanto o montante indicativo como as linhas a reabrir serão revelados ao mercado até três dias úteis antes do leilão.

No que toca aos produtos de retalho, o contributo positivo agora anunciado é de 1,5 mil milhões de euros. Contudo, no relatório do Orçamento do Estado para este ano, apresentado em outubro de 2016, o Governo apontava para um saldo negativo de dois mil milhões de euros dos certificados de aforro. Já para os certificados do Tesouro está prevista uma evolução positiva, na ordem dos três mil milhões de euros em termos líquidos.

Sobre a emissão de Bilhetes do Tesouro (BT), o IGCP garante que “será mantida a estratégia de emissão ao longo de toda a curva, cominando prazos curtos com prazos longos” e anuncia leilões mensais, na 3ª quarta-feira de cada mês. Se a procura dos investidores o justificar, poderá também ser usada a 1ª quarta-feira do mês.

Este é o calendário indicativo para as emissões de BT, durante o primeiro trimestre:

Calendário de emissão de BT no 1º Trimestre

Calendário indicativo dos leilões de Bilhetes do Tesouro no primeiro trimestre de 2017.
Calendário indicativo dos leilões de Bilhetes do Tesouro no primeiro trimestre de 2017.

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Quem é a favor e contra nacionalizar o Novo Banco

Da esquerda à direita, o apoio a uma nacionalização do Novo Banco está a crescer. São vários os nomes a favor dessa solução. E contra? Até agora, só Marques Mendes.

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Novo Banco? A ideia é que o banco que resultou da resolução do Banco Espírito Santo seja vendido, mas esta pode não ser a única opção em cima da mesa. Apesar de o Lone Star já ter sido indicado como o candidato preferido pelo Banco de Portugal, o fundo norte-americano exige garantias ao Estado, que António Costa não quer dar. E este impasse pode levar o Executivo a ir por outro caminho: o da nacionalização. Uma saída que está a ganhar cada vez mais apoio, na banca como na política, da esquerda à direita.

A venda do Novo Banco entrou, definitivamente, na fase decisiva. Apesar de o Banco de Portugal já ter indicado que o Lone Star é o candidato principal à compra do banco, ainda há muitas dúvidas em torno da oferta feita pelos norte-americanos. O fundo texano exige garantias ao Estado para avançar com esta compra, mas o Governo já disse que não vai ceder. Por outro lado, o valor que o Lone Star oferece pelo Novo Banco fica muito abaixo daquilo que o Governo emprestou ao Fundo de Resolução. E se a venda não avançar? O Estado pode sempre optar pela nacionalização, uma opção que Mário Centeno não exclui. No entanto, deverá exigir uma recapitalização do banco, o que vai pesar o défice.

Apesar dos custos que uma nacionalização pode envolver, quem faz parte do setor bancário diz que pode ser a melhor opção. José Maria Ricciardi, ex-presidente do BESI, o banco de investimento do universo Espírito Santo, admite que nacionalizar é melhor do que “vender o banco aos bocados”. Vítor Bento, ex-presidente do Novo Banco, também defende que esta opção deve ser considerada.

Mas o apoio também surge no meio político, da esquerda à direita. No partido liderado por Pedro Passos Coelho há várias vozes que já expressaram esta preferência publicamente. Santana Lopes alerta, num artigo de opinião, que não se pode admitir que o banco seja “esquartejado”, defendendo que “é melhor não haver venda do que haver uma venda qualquer”. Uma opinião também partilhada por Manuela Ferreira Leite. A ex-presidente do PSD diz que “ideologicamente não serei a favor de uma nacionalização, mas entre uma má proposta e a nacionalização, eu iria para a proposta menos má”.

Esquerda aponta para a nacionalização…

À esquerda, o Partido Comunista Português (PCP) vai propor para agendamento um projeto de resolução pedindo a manutenção do Novo Banco na esfera pública, uma ideia que está a ganhar força no seio do Partido Socialista (PS).

Carlos César, o presidente do partido, critica as propostas recebidas pelo Novo Banco, defendendo que se avance com a nacionalização temporária do banco de transição.João Galamba diz que “o banco já é do Estado [através do Fundo de Resolução], só que é de transição. Eu só quero que o Estado assuma plenamente e de forma normal aquilo que hoje já existe”.

O deputado publicou mesmo um artigo de opinião em que escreve que “a nacionalização do Novo Banco parece ser mesmo a opção que menos penaliza os contribuintes”. Dentro do partido, também Eurico Brilhante Dias e Paulo Trigo Pereira acreditam que a nacionalização é o melhor caminho.

"O banco já é do Estado [através do Fundo de Resolução], só que é de transição. Eu só quero que o Estado assuma plenamente e de forma normal aquilo que hoje já existe”

João Galamba

Deputado do PS

Outra voz a favor desta solução é a de Mariana Mortágua. Num artigo de opinião publicado esta terça-feira, a deputada bloquista refere que “pagar para vender o terceiro maior banco do país a fundo abutre nem pensar” e que “a nacionalização é por isso a solução.” Não uma nacionalização temporária, mas uma nacionalização definitiva que garanta “o controlo público permanente do banco, para que este possa ser gerido de acordo com os interesses de longo prazo do país”, defendeu.

Já para Francisco Louçã, desde que se encontre uma solução consistente, que crie confiança e evite prejuízos para Portugal, então “ganhará um grande apoio na sociedade portuguesa”. O economista Ricardo Cabral vai ainda mais longe e diz que a nacionalização poderá ser pacífica dentro do PS. “Muitos deputados do PS também preferem [a nacionalização] ao valor de venda negativo que se está a perspetivar neste momento”, diz o professor na Universidade da Madeira, que também acredita que esta é a melhor saída.

…mas também há quem se oponha

Se várias vozes se têm levantado a favor da nacionalização, são poucas as que publicamente se manifestam contra tal operação. Luís Marques Mendes e Guilherme d’Oliveira Martins são algumas exceções. Marques Mendes deixou claro que se opõe à nacionalização do Novo Banco. O comentador da SIC disse no seu comentário habitual de domingo à noite que “não quero ser desmancha-prazeres, mas não dou muito para esse peditório”.

Marques Mendes diz que a nacionalização “é um perigo” por três motivos:

  • “Há o risco de uma nacionalização do Novo Banco ter o mesmo efeito que teve no BPN. O BPN começou por ser um caso de polícia e depois passou a ser um caso de política e desastre financeiro”;
  • “A nacionalização obriga que o Estado aumente o capital do banco. Ou seja, terá o mesmo efeito que uma garantia dada ao comprador. Afeta o défice, as dívidas e as contas do Estado”;
  • Bruxelas deve opor-se a uma nacionalização, diz o comentador. Mas, caso mude de opinião, “Bruxelas pode impor operações de reestruturação operacionais do Novo Banco tão fortes e tão pesadas, tanto do ponto de vista social como financeiro, que são semelhantes a uma liquidação”, diz Marques Mendes.

Guilherme d’Oliveira Martins, em entrevista ao programa Conversa Capital, também diz que a nacionalização do Novo Banco não é a “hipótese que mais me entusiasma”. O ex-presidente do Tribunal de Contas refere que a situação é “difícil” e que todas as opções devem ser mantidas em aberto. Para o Governo e Banco de Portugal, a decisão deve basear-se na “salvaguarda do interesse público”.

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Casino de Ponta Delgada abre “dentro de poucas semanas”

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2017

O casino dos Açores vai contar, no arranque, com 35 colaboradores. Falta instalar os sistemas do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos.

O casino de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, vai iniciar atividade “dentro de poucas semanas”, faltando apenas chegar o “último lote de equipamento”. O anúncio foi feito, esta terça-feira, pela empresa responsável pela concessão do casino.

"O casino contará, no arranque, com 35 colaboradores.”

Vânia Paim

Administradora da Romanti Casino Azores

“O casino de Ponta Delgada iniciará a sua atividade dentro de poucas semanas e contará, no arranque, com 35 colaboradores“, disse à agência Lusa a administradora da Romanti Casino Azores, Vânia Paim. Está também a ser terminada a instalação dos sistemas de gestão e do sistema do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos, adianta ainda a administradora da Romanti Casino Azores.

A Romanti é a única empresa autorizada pelo Governo Regional a assumir a posição de concessionária da exploração, em exclusivo, de jogos de fortuna ou azar na ilha Terceira, com uma sala de máquinas de jogo, e, na ilha de São Miguel, com um casino.

A possibilidade de serem explorados jogos de fortuna ou azar nos Açores remonta a 2003, quando foi celebrado o primeiro contrato com a Atlântida Sociedade de Turismo e Animação. Contudo, esse contrato não foi concretizado e o processo tem vindo a arrastar-se desde então.

Em 2014, o Governo dos Açores decidiu alterar as condições do contrato e passou a posição contratual da concessionária para a empresa Romanti Casino Azores. O calendário aprovado pelo executivo açoriano, liderado pelo socialista Vasco Cordeiro, determinava que a 28 de janeiro de 2016 estivessem a funcionar o casino, entre outros investimentos.

"[Não há lugar a coimas porque] houve sucessivas prorrogações do prazo devidamente justificadas.”

Governo Regional dos Açores

Fonte da vice-presidência do Governo Regional explicou que não há lugar a coimas pelo incumprimento, uma vez que “houve sucessivas prorrogações do prazo devidamente justificadas”, sendo que, no caso da Terceira, a sala de máquinas de jogos (tipo slot machine) “já está em funcionamento”.

Numa informação escrita enviada à agência Lusa, o Turismo de Portugal referiu que o processo de instalação do primeiro casino nos Açores tem sido acompanhado pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos e que “ainda não é conhecida uma data concreta para a abertura do casino”.

O casino de Ponta Delgada vai ficar instalado no edifício do único hotel de cinco estrelas em funcionamento na cidade, o Hotel Azor. O casino açoriano será o 12º a funcionar em Portugal.

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Mundial: Mais 16 seleções e muitos mais milhões

  • Leonor Rodrigues
  • 10 Janeiro 2017

A FIFA aprovou por unanimidade o alargamento de 32 para 48 seleções a competir nos campeonatos mundiais a partir de 2026. Um aumento de se vai refletir também nas receitas do organismo.

O Conselho da FIFA aprovou esta terça-feira por unanimidade o alagamento da fase final do Mundial de futebol a partir de 2026. Mais equipas vão ter oportunidade de participar na fase final da competição, ao mesmo tempo que organismo vai conseguir recolher mais uns milhões em receitas.

Na prática, em vez das habituais 32 seleções vão estar a competir 48, distribuídas por três grupos de 16 equipas. De acordo com o comunicado na rede social Twitter, a alteração – que tem como objetivo aumentar a qualidade da competição – só será efetiva a partir de 2026, o que significa que nos campeonatos do Mundo da Rússia e do Qatar vão continuar a competir as 32 seleções, número definido pela FIFA em 1998.

O número de seleções aumenta mas as receitas também: com esta alteração, o organismo desportivo conta aumentar as suas receitas em cerca de 20%. De acordo com a Bloomberg, os ganhos da FIFA podem aumentar em 6,5 mil milhões de dólares (cerca de 6,2 mil milhões de euros).

A partir de 2026 vão também haver mais jogos: 80 em vez dos habituais 64, que irão decorrer em pouco mais de um mês. Outro objetivo da FIFA é conseguir agendar as partidas para o horário nobre nos principais mercados e não tendo em conta apenas o país que acolhe o campeonato.

No próximo campeonato do mundo, na Rússia em 2018, o organismo espera encaixar 5,5 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros).

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Exportadoras portuguesas mais otimistas com 2017 do que 2016

O otimismo reina entre as exportadoras de bens portuguesas. O inquérito feito pelo INE no final do ano passado revela que as perspetivas são de aumento das exportações de bens em 2017.

Apesar dos constrangimentos externos e a incerteza política e económica, as empresas portuguesas estão otimistas relativamente à evolução das exportações de bens em 2017. As empresas exportadoras portuguesas estão a perspetivar um aumento nominal de 5,3% das exportações de bens face a 2016, revela a primeira previsão das empresas para este ano, através do Inquérito sobre Perspetivas de Exportação de Bens feito em novembro de 2016 e divulgado esta terça-feira pelo INE.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística revelam que o otimismo dos empresários portugueses para 2017 é superior ao que tinham em relação a 2014, 2015 ou 2016. “Estes valores representam uma aceleração face às perspetivas indicadas pelas empresas para 2016 no inquérito precedente (+1,3% para o total das exportações e +3,4% excluindo os combustíveis e lubrificantes)”, lê-se na análise do INE. Estas perspetivas referem-se a variações nominais, ou seja, traduzem o efeito combinado das variações esperadas de preços e de quantidades.

O pensamento das empresas portuguesas está no crescimento do comércio exterior à União Europeia (UE). O destaque afirma que “as empresas esperam um acréscimo de 8,9% nas exportações para os mercados Extra-UE e de 4,1% para os países Intra-UE”. Apesar disso, é preciso notar que a maior parte das exportações de bens de Portugal são para o mercado único europeu e, por isso, uma subida é tendencialmente mais significativa do que uma subida em percentagem do comércio extra União Europeia.

Perspetivas das empresas para a variação anual das exportações de bens

Fonte: INE (Dados em percentagem)
Fonte: INE (Dados em percentagem)

E o que vão vender as exportadoras? Para os mercados exteriores à UE o aumento será feito através da venda de máquinas, outros bens de capital e acessórios (+14,9%), de material de transporte e acessórios (+12%) e produtos alimentares e bebidas (7,7%). Dentro da UE, espera-se que o crescimento se faça pela venda de material de transporte e acessórios (+5,8%).

Contudo, é de referir que a perspetiva de crescimento anual das exportações de bens, excluindo os combustíveis, é inferior: 4,5%. Ou seja, as exportadoras em Portugal contam com um efeito mais positivo dos combustíveis nas suas exportações de bens em 2017, representando um aumento nominal anual de 5,3%.

E 2016, como é que vai ficar?

Ainda falta conhecer as exportações de bens de dezembro, mas os dados divulgados esta segunda-feira foram positivos, apesar das importações terem crescido a um ritmo mais forte. Neste inquérito o INE perguntou aos empresários se mudaram as perspetivas em relação a 2016, mas estas diferentes das estatísticas do Comércio Internacional. “Estas diferenças são em larga medida expectáveis atendendo às naturezas distintas das duas operações estatísticas, nomeadamente em termos do âmbito de fluxos comerciais cobertos”, explica o INE.

“Quando questionadas sobre uma eventual correção aos valores de exportações esperados para 2016, as empresas na sua globalidade não declararam alterações significativas, mantendo-se globalmente inalterada a previsão de crescimento efetuada em maio. As variações estimadas pelas empresas para 2016 são superiores às já observadas no âmbito das estatísticas do Comércio Internacional de Bens para o período acumulado de janeiro a novembro de 2016 face a idêntico período de 2015 (0,0% para o total e +1,8% excluindo os Combustíveis e lubrificantes)”, revela o INE no destaque.

Além disso, os preços observados dos combustíveis e lubrificantes têm-se caracterizado “por volatilidade e amplitudes de variação muito elevadas”, explica o INE, dominando em geral o sentido e a magnitude das variações nominais do comércio internacional deste tipo de produtos.

Editado por Paulo Moutinho

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Apoio ao emprego no Algarve: candidaturas arrancam a 16 de janeiro

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 10 Janeiro 2017

Empresas que renovem ou convertam contratos a prazo terão apoio. Período excecional de candidaturas ao programa FormAlgarve decorrerá entre 16 de janeiro e 15 de fevereiro.

As empresas que queiram aderir ao programa FormAlgarve poderão candidatar-se entre 16 de janeiro e 15 de fevereiro. O prazo foi divulgado esta terça-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Com esta medida, as empresas localizadas no Algarve vão ter um apoio caso decidam renovar contratos a prazo por um período mínimo de 12 meses ou convertê-los em vínculos permanentes.

O programa destina-se a trabalhadores com contratos a prazo de duração superior a três meses que terminem entre 1 de setembro e 31 de dezembro de cada ano. Porém, em relação ao ano de 2016, estão em causa os trabalhadores cujo contrato cessou nos últimos três meses antes da entrada em vigor da portaria, ou seja, 30 de dezembro. É para estes casos que o prazo de candidatura começa na próxima segunda-feira.

Em troca do apoio, os empregadores terão de garantir que os trabalhadores recebem formação. As candidaturas podem ser apresentadas na Delegação Regional do Algarve do IEFP, através de um formulário que deve ser remetido por correio e por e-mail.

 

O apoio ronda 3.791,9 euros (ou seja, 9 Indexantes dos Apoios Sociais) no caso de conversão do contrato de trabalho a termo (certo ou incerto) em permanente. Se o contrato a prazo for renovado, o apoio é de 1.263,9 euros (3 IAS). Empresas com menos de 10 trabalhadores têm direito a uma majoração de 10%.

As entidades empregadoras têm ainda direito a um apoio à formação profissional, de 75 euros por cada 25 horas de formação, embora existam limites específicos (de 300, 900 ou 1.200 euros).

Este programa vem substituir o anterior Formação-Algarve, desenvolvido pelo Governo de Passos Coelho.

“No decursos da próxima semana os Serviços de Emprego procederão à dinamização de sessões informativas e de esclarecimento, destinadas a apoiar a elaboração de candidaturas por parte das entidades empregadoras”, indica o IEFP.

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Marissa Mayer sai da Yahoo depois da venda à Verizon

Quando (ou se) ficar concluída venda do negócio de internet da Yahoo à Verizon, a maioria dos administradores da tecnológica vai deixar a empresa. Mas a operação tem estado em standby.

Quando fechar a venda do negócio online da Yahoo à gigante de telecomunicações Verizon, Marissa Mayer vai deixar a tecnológica, onde é presidente executiva desde 2012. O anúncio foi feito pela própria Yahoo, em comunicado enviado ao regulador do mercado norte-americano.

Marissa Mayer, CEO da Yahoo.
Marissa Mayer, CEO da Yahoo.Magnus Höij / Flickr

“Na sequência do anúncio da venda pendente do negócio operacional da Yahoo à Verizon, o conselho de administração tomou certas decisões relativamente à dimensão e composição do conselho após a conclusão da venda”, pode ler-se no comunicado enviado à Securities and Exchange Commission (SEC).

Assim, “imediatamente após a venda”, o conselho de administração da Yahoo passará a ser composto por cinco elementos: Tor Braham, Eric Brandt, Catherine Friedman, Thomas McInerney e Jeffrey Smith mantêm-se na empresa, sendo que Eric Brandt assumirá o cargo de chairman. Os restantes seis administradores, onde se inclui a ainda presidente executiva da Yahoo, Marissa Mayer, vão deixar a empresa.

"[Saída de Mayer] não se deve a nenhum desentendimento com a empresa.”

Yahoo

A empresa salienta, ainda, que a demissão de Mayer e dos restantes administradores “não se deve a nenhum desentendimento com a empresa sobre qualquer assunto relacionado com as operações, políticas ou práticas” da Yahoo.

Pode não haver desentendimentos, mas o certo é que a estratégia de Mayer já é questionada há muito. Quando chegou à Yahoo, em 2012, já a empresa enfrentava problemas, com grande dificuldade para fazer frente aos concorrentes. Contudo, analistas e investidores consideram que Mayer agravou a situação, com aquisições e contratações que vieram a mostrar-se pouco vantajosas. Por outro lado, nunca foi capaz de aumentar as vendas da tecnológica, até que, em fevereiro do ano passado, viu-se mesmo obrigada a apresentar um plano de reestruturação que previa o corte de 15% da força de trabalho da Yahoo.

Yahoo passa a Altaba

Em cima da mesa está uma operação de 4,8 mil milhões de dólares (mais de 4,5 mil milhões de euros), que implica a venda do negócio online da Yahoo à Verizon.

O que restar da Yahoo — essencialmente, a participação de 15% que detém na Alibaba e a parceria com a Yahoo Japão, que continuará a existir como uma empresa à parte — vai ganhar novo nome: Altaba, numa referência às ações detidas na Alibaba, que passam a ser o principal ativo da Yahoo.

Antes disso é preciso que o negócio seja concluído. A operação tem estado em standby, depois de a Yahoo ter revelado que foi alvo de um ataque informático que compromete os dados de mil milhões de utilizadores. O caso fez com que a Verizon ponderasse cortar o valor da oferta ou, no extremo, deixar cair de vez a proposta.

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OCDE: Balança comercial castiga PIB na Europa

A diferença entre as exportações e as importações prejudicou a evolução da economia da Europa no terceiro trimestre. A balança comercial deteriorou-se nas quatro principais economias europeias.

Não é a Europa quem está a puxar pela economia mundial. O crescimento económico em cadeia — do segundo para o terceiro trimestre — baixou na Alemanha e recuperou muito ligeiramente em França e Itália. O Reino Unido continuou estável, mas há um traço geral na economia europeia: a deterioração da balança comercial está a contribuir negativamente para a subida do PIB, segundo os dados revelados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico esta terça-feira.

Há algo que une Itália, França, Alemanha e Reino Unido: o saldo das exportações e importações está a dar um contributo negativo à economia. A Alemanha baixou o crescimento do PIB em cadeia do segundo para o terceiro trimestre fruto da queda da contribuição da balança comercial que passou de 0,5% para -0,3%. O mesmo aconteceu na Itália (de 0,3% para -0,1%), França (de 0,5% para -0,6%) e Reino Unido (de 0,4% para -1,2%).

O crescimento em cadeia do Produto Interno Bruto, dentro da OCDE, acelerou no terceiro trimestre de 2016 para 0,5%, face aos 0,4% no trimestre anterior. Esta variação compara a evolução do PIB entre o período que compreende julho, agosto e setembro e o período de abril, maio e junho. Apesar de refletir de forma mais direta a evolução corrente do PIB, o valor desta taxa é mais influenciável pelos efeitos de sazonalidade.

Taxa de crescimento económico em cadeia no terceiro trimestre de 2016

Fonte: OCDE (Crescimento económico em cadeia, valores em percentagem)
Fonte: OCDE (Crescimento económico em cadeia, valores em percentagem)

 

Esta evolução positiva registada pela OCDE deve-se a dois países: os Estados Unidos da América que passaram de 0,4% no 2º trimestre para 0,9% no 3º trimestre e o Canadá de -0,3% para os 0,9% nos mesmos períodos. O Reino Unido é o país que regista o terceiro maior crescimento do PIB em cadeia, dentro do G7, com 0,6%, o mesmo valor do segundo trimestre. A regredir no crescimento económico está a Alemanha que passou de 0,4% para 0,2%, assim como a economia japonesa que passou de uma subida do PIB em cadeia de 0,5% para os 0,3%.

Mas o que contribuiu para esta evolução positiva? A OCDE explica que foi uma mudança nos inventários que transformou o contributo negativo no segundo trimestre em contributo positivo no terceiro trimestre. Além disso, as exportações líquidas fortaleceram o seu contributo para o crescimento económico da OCDE. Em sentido contrário, o consumo privado e o investimento estão a desacelerar face ao trimestre anterior. O contributo positivo, mas pouco expressivo da despesa governamental continua igual há sete trimestres.

Entre os 35 países membros da OCDE, foi no Canadá e nos EUA que o crescimento económico em cadeia — do segundo para o terceiro trimestre — foi mais alto. O crescimento do PIB em cadeia do Canadá foi influenciado principalmente por uma mudança de paradigma da balança comercial: no segundo trimestre o contributo era de -1,3%, mas nos três meses seguintes subiu para 0,4%. Já nos EUA, a aceleração da economia foi o resultado genérico de todas as componentes, exceto do consumo privado que travou.

Editado por Paulo Moutinho

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Juros voltam a cair, mas já chegaram aos 4%

As yields da dívida soberana nacional seguem em queda pelo segundo dia, mas mantém-se próxima da barreira dos 4%, nível que já superou esta manhã.

Os juros da dívida soberana aliviam um pouco por toda a Europa, um sentimento que é acompanhado pelas yields nacionais que recuam na generalidade dos prazos. Mas já estiveram novamente acima da fasquia dos 4%.

A taxa de juro a 10 anos da dívida nacional recua quase 2 pontos base, para os 3,958%, seguindo assim em queda pelo segundo dia consecutivo. Entre os restantes países periféricos, e no mesmo prazo, os juros espanhóis aliviam também quase 2 pontos base, para os 1,451%, enquanto os italianos caem 1 ponto, até aos 1,884%. Por sua vez, as bunds alemãs a 10 anos também deslizam perto de 1 ponto base, mas para os 0,27%.

Apesar da descida dos juros portugueses, a taxa a 10 anos já negociou no mercado secundário acima da fasquia psicológica dos 4% (4,013%) na sessão desta terça-feira. Um sinal de alerta que acontece numa altura em que o mercado aguarda a qualquer momento uma emissão de dívida por parte do IGCP. Contudo, o governo não se mostra preocupado com a recente subida dos juros soberanos nacionais, que fez soar os alarmes sobre a possibilidade de este nível poder empurrar Portugal para um novo resgate.

 

Em entrevista concedida nesta segunda-feira à Reuters, Mário Centeno, atribui a recente escalada dos juros nacionais a riscos e incertezas na Zona Euro, bem como à baixa liquidez no mercado, defendendo tratar-se de um movimento temporário. O ministro com a pasta das finanças defendeu ainda a economia forte tratará de inverter essa tendência e puxar pelos ratings em 2017. “Os fundamentos da economia portuguesa são hoje mais fortes (…) Na dimensão nacional, nós temos vindo a reforçar claramente os fundamentos da nossa economia”, disse Centeno.

De salientar que no final desta semana a agência de notação financeira Moody’s irá fazer uma nova avaliação à dívida portuguesa. Será a primeira agência de notação financeira a fazê-lo em 2017.

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Vídeo: O que está a acontecer ao BCP?

O BCP avançou com um aumento de capital de 1.300 milhões de euros. Uma operação que está a colocar pressão nas ações em resultado do desconto a que serão vendidos os novos títulos.

Depois de vários meses a dizer que não, o BCP decidiu finalmente avançar com um aumento de capital no valor de 1.300 milhões de euros. Uma operação para reembolsar o Estado, mas também para reforçar os rácios de capital, que está a colocar pressão nos títulos do banco. Perceba, neste vídeo, o que se está a passar no BCP.

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Euro2016: Receitas foram seis vezes superiores aos custos

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2017

O Campeonato Europeu, que Portugal venceu em 2016, gerou 1.200 milhões de euros de receitas, custando apenas 200 milhões de euros, revela um estudo encomendado pelo Governo francês.

O Campeonato da Europa de futebol de 2016, que Portugal venceu, gerou receitas de 1.220 milhões de euros, verba bem acima do valor estimado em custos, cerca de 200 milhões, revela hoje um estudo encomendado pelo Governo francês.

Segundo o relatório elaborado numa parceria entre o Centro da Lei e Economia do Desporto da Universidade de Limoges e a empresa de consultadoria Keneo, só o Estado francês despendeu 160 milhões de euros para a renovação dos estádios.

A este valor acresceram mais 24 milhões de euros em medidas de segurança, o dobro do esperado, em virtude das ameaças terroristas. Cerca de 20 milhões de euros da fatia dos custos foram disponibilizados pela UEFA e fundos privados.

No capítulo das receitas, o Euro2016 gerou 625,8 milhões de euros na área do turismo e 596 milhões em várias vertentes promovidas pela organização. Ainda segundo este estudo, o Campeonato da Europa chamou 613.000 visitantes estrangeiros, que gastaram 154 euros diariamente, em quase oito dias. O Campeonato da Europa ajudou também a gerar 116.750 empregos.

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Portos nacionais com recorde de carga movimentada até novembro

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2017

O volume de mercadorias transportadas até novembro nos portos portugueses atingiu os 85,4 milhões de toneladas de carga, com Sines a reforçar a liderança, com um quota de 54,8%.

Os portos comerciais bateram um novo recorde no volume de mercadorias transportadas até novembro, atingindo os 85,4 milhões de toneladas de carga, com Sines a reforçar a liderança, com um quota de 54,8%.

Segundo o relatório da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) divulgado hoje, Sines é o porto responsável por este crescimento das mercadorias movimentadas nos portos de Portugal continental, anulando as quebras verificadas nos restantes portos, com exceção da Figueira da Foz.

Em novembro, o comportamento da atividade portuária registado no continente, com um crescimento de 4,1% face ao período homólogo de 2015, foi sustentado pelo acréscimo do movimento em Sines, de 6,5 milhões de toneladas, determinando assim um crescimento global líquido de 3,4 milhões de toneladas.

Nos primeiros 11 meses do ano, os portos comerciais do continente movimentaram 85,4 milhões de toneladas de carga nas diversas tipologias, o valor mais elevado de sempre registado nos períodos homólogos, lê-se no relatório divulgado hoje.

O Porto de Sines – que registou um movimento de 46,8 milhões de toneladas – conseguiu absorver, com o apoio simbólico do Porto da Figueira da Foz, a quebra de 3,2 milhões de toneladas nos restantes portos.

Como resultado deste comportamento, Sines reforçou a sua posição de liderança, passando a deter 54,8% do total do movimento portuário, seguido por Leixões (19,5%), Lisboa (10,6%), Setúbal (7,5%) e Aveiro (4,8%).

O reforço da posição de Sines durante os últimos meses resulta em parte do Terminal Oceânico de Leixões estar, desde março, totalmente paralisado para manutenção em estaleiro da monoboia, tendo a atividade sido reiniciada em outubro.

Já o porto de Faro, sem qualquer movimento de carga desde junho – altura em que a Cimpor, a única cliente, decidiu interromper a atividade do Centro de Produção de Loulé -, deverá voltar à atividade este ano, uma vez que a atividade na fábrica deverá ser retomada em fevereiro.

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