Antiga casa de Mark Zuckerberg é agora um retiro para empreendedores

Casa que outrora foi alugada por Mark Zuckerberg e os seus colegas para criar o Facebook é hoje ocupada por estudantes, acabando por funcionar como um retiro para empreendedores.

A ideia de criar uma rede social chamada Facebook surgiu enquanto Mark Zuckerberg era estudante universitário. Entretanto, mudou-se no verão de 2004 para uma casa na Califórnia, juntamente com outros quatro colegas, para dar início ao projeto daquela que viria a ser das maiores empresas do mundo. Hoje, a casa onde nasceu o Facebook é um retiro para jovens empreendedores e empresários, que sonham seguir as pisadas de Zuckerberg.

Mark Zuckerberg frequentava o curso de Engenharia Informática na Universidade de Harvard, em Boston, quando teve a ideia de criar uma rede social juntamente com os colegas de quarto. Não tardou até trocar a faculdade por Palo Alto, uma casa que alugou para começar a desenvolver o projeto que, mais tarde, viria a tornar-se na rede social mais usada do mundo — o Facebook.

Durante os primeiros dias, a equipa de estudantes viveu e trabalhou nessa casa até ao dia em que se mudou para os atuais escritórios da empresa, a uma curta distância, no Menlo Park. Hoje, a casa de Palo Alto é um retiro para jovens empreendedores e empresários que ambicionam os mesmos caminhos e têm a oportunidade de aqui viver durante um ano. O Business Insider (conteúdo em inglês) visitou a famosa mansão para ver por dentro o que mais ninguém conseguiu ver.

A “Casa do Facebook” está localizada num bairro em Palo Alto, na Califórnia, a cerca de 50 quilómetros a sul de São Francisco. Todos os anos recebe alunos da Stanford Graduate School of Business, que lá ficam alojados por um período de um ano, até voltarem a entrar mais residentes. A maioria dos alunos sonha em viver na casa que Zuckerberg partilhou com os seus colegas na altura. “Eu nem olhei para a casa em si. Quando me disseram que era a casa do Facebook, eu estava disposto a pagar o preço que fosse para lá morar“, disse Shalva Daushvili, um dos atuais residentes, ao Business Insider.

Normalmente, os períodos de arrendamento arrancam em junho, podendo terminar em setembro. Isto porque várias startups aproveitam o verão para começarem os seus projetos, altura em que a casa se transforma num verdadeiro centro de empreendimento de curto prazo. “É uma tradição. No verão há muitas startups que vêm para cá apenas pela energia da casa“, contou Daushvili.

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Santana Lopes defende o financiamento privado dos partidos

  • ECO
  • 30 Dezembro 2017

O candidato à liderança do PSD afirmou que os partidos deveriam ter maior abertura ao financiamento privado - há cerca de duas décadas que esse financiamento está limitado.

Pedro Santana Lopes defende que os partidos deviam poder voltar a ser financiados por empresas, e este sábado disse numa ação de campanha nos Açores que se deve “fazer a devida ponderação entre o que deve ser o esforço público de financiamento de partidos políticos que resulta sempre de impostos portugueses e o financiamento privado”, escreve o Observador.

O candidato à liderança do PSD poderá assim estar aberto ao financiamento dos partidos pelas empresas ou por singulares sem limite individual, duas questões que foram proibidas há duas décadas. No entanto, criticou a forma como a alteração à lei do financiamento dos partidos foi aprovada no Parlamento, que alguns criticaram como tendo sido feita sem debate público.

 

“Devem existir limites, deve haver equilíbrio, mas o que me preocupa mais é que os portugueses percebam o que é decidido pelos dirigentes políticos. Se for eleito, procurarei assegurar que a reapreciação não seja feito nesses termos, informando os portugueses”, disse nos Açores.

Rui Rio, por sua vez, o outro candidato à liderança do PSD, já afirmou que se for eleito vai propor uma revisão total da lei do financiamento dos partidos.

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O dia em que Mário Centeno saiu do lixo e foi eleito presidente do Eurogrupo

  • Margarida Peixoto
  • 30 Dezembro 2017

A eleição do ministro das Finanças português para liderar o Eurogrupo fechou com chave de ouro um ciclo tanto para Centeno, como para a própria Comissão Europeia.

4 de dezembro, 15h43, Bruxelas: Mário Centeno foi eleito presidente do Eurogrupo. O ministro das Finanças português não ganhou à primeira volta mas, à segunda, uniu os socialistas e conquistou o lugar de Mr. Euro. Fechou-se um ciclo para Centeno, para Portugal e para a Comissão Europeia: o ministro afirmou-se internacionalmente, o país recuperou autoridade perante os pares e a Comissão ganhou a tão procurada história de sucesso para contar.

À medida que a data da eleição se aproximava, os potenciais candidatos foram aparecendo. O francês Bruno Le Maire, o italiano Pier Carlo Padoan e o espanhol Luis de Guindos chegaram a ser falados pela imprensa internacional, mas acabaram por não avançar. Em Portugal, o nome de Mário Centeno como potencial candidato circulava desde abril, quando uma notícia do Expresso garantiu que o ministro português tinha sido sondado para substituir o ainda presidente Jeroan Dijsselbloam. A 4 de abril o primeiro-ministro António Costa assumiu que Centeno tinha sido sondado, mas faltavam ainda muitos meses de negociações para que o Executivo português assumisse oficialmente uma candidatura.

A 29 de novembro, o ministro das Finanças português ficou a conhecer a sua concorrência oficial: Peter Kazimir, o socialista da Eslováquia, Dana Reizniece-Ozola, da Letónia e Pierre Gramegna, o liberal do Luxemburgo. A candidata letã desistiu depois da primeira volta e a RTP avançou que Centeno conseguiu oito votos nessa primeira votação.

À segunda, os socialistas uniram-se e Centeno venceu.

Uma “história tremenda de sucesso” para contar

Em Portugal, a eleição de Centeno fechou a gestão política do dossier das Finanças com chave de ouro. O ano tinha começado conturbado para o ministro: a 13 de fevereiro Centeno chegou a colocar o lugar à disposição, por causa da guerra com o então presidente da Caixa Geral de Depósitos, António Domingues, sobre a entrega da declaração de rendimentos da equipa da administração do banco público, ao Tribunal Constitucional.

As dúvidas sobre o impacto da recapitalização da Caixa no défice orçamental — que, com o ano a terminar, ainda permanecem — obrigaram a esperar pelo verão para que a saída do Procedimento por Défice Excessivo se confirmasse. E, no entretanto, Portugal ia repetindo a discussão com a Comissão Europeia em torno das regras de avaliação do esforço de ajustamento estrutural, ao mesmo tempo que dava o tudo por tudo para vender o Novo Banco ao Lone Star e evitar o caminho da resolução.

Mas não foi só em Lisboa que o acontecimento foi marcante. A escolha foi carregada de simbolismo para a própria Europa. A 18 de julho, em Lisboa, o comissário económico para os Assuntos Financeiros, Pierre Moscovici assumiu: “Queremos fazer de Portugal uma história tremenda de sucesso.”

A declaração não foi propriamente uma novidade. A suavização do discurso face ao rumo da economia portuguesa e às escolhas do Executivo socialista apoiado pelos partidos à sua esquerda era cada vez mais evidente. Mas naquele dia ficou claro que a Comissão procurava um país saído de um programa de ajustamento, com um governo pró-europeu, para mostrar que as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento e que a política europeia funcionam.

É que a Europa teve um ano desafiado por eleições difíceis — em França, na Alemanha, e na Holanda temiam-se os populismos de direita — e por dúvidas quanto à força do projeto europeu — o Reino Unido acionou o Artigo 50.º para deixar a União e a Cimeira de Roma ficou marcado pela ideia de uma Europa a duas velocidades.

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BRATEL requer convocação de assembleia-geral extraordinária da Oi

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2017

A Pharol anunciou a convocação desta assembleia geral extraordinária, com o objetivo de deliberar o aumento de capital da companhia e a proposta de alteração de governação.

A Pharol informou hoje que foi requerida a convocação de uma assembleia geral extraordinária da Oi, por parte da BRATEL, detentora de 22,24% do capital social da companhia.

“A Oi comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que, em 28 de dezembro de 2017, o acionista BRATEL, titular de participação de 22,24% do capital social da companhia, requereu ao Conselho de Administração […] a convocação de uma assembleia-geral extraordinária da companhia no prazo de oito dias”, lê-se no comunicado enviado pela Pharol, acionista da operadora brasileira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em causa está a deliberação da proposta de alteração da governação e do aumento de capital da companhia, prevista no plano de recuperação; a eleição dos membros do novo Conselho de Administração, a garantia da manutenção dos diretores e o aumento do capital social subscrito.

De acordo com a informação enviada ao mercado, está ainda prevista a deliberação da proposta de ação de responsabilidade civil, face aos administradores e diretores, em virtude de ações ilegais e violadoras do estatuto social da companhia, bem como a funcionários, gerentes e agentes delegados, coautores de quaisquer violações à lei societária e ao estatuto social.

“Tendo em vista que as matérias são objeto da ordem do dia indicada no requerimento de convocação da assembleia-geral extraordinária são relacionados à recuperação judicial da companhia […] e consequentemente, ao plano de recuperação, aprovado pelos credores em assembleia-geral, a companhia submeterá o requerimento de convocação de assembleia-geral extraordinária à apreciação do Juízo da Recuperação, o qual deverá decidir sobre a legalidade e conveniência da convocação”, acrescenta o documento.

No dia 15 de dezembro, a Pharol disse estar “insatisfeita” com o plano de recuperação judicial da operadora brasileira, considerando que o mesmo evidencia “um cenário de arbitrariedades e desrespeito” pela governação adotada.

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Grupo IAG compra a companhia aérea Niki por 20 milhões

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2017

O grupo, que detém participações na Vueling, na Iberia e na British Airways, espera que os funcionários da Niki, declarada insolvente, possam na sua maioria ser aprovidos por uma nova subsidiária.

O International Airlines Group (IAG) comprou os ativos da companhia aérea Niki, declarada insolvente, por 20 milhões de euros.

Citado pela agência EFE, o IAG, detentor maioritário de participações nas espanholas Vueling e Iberia e na britânica British Airways, explicou que “a transação será realizada, através da criação de uma subsidiária da Vueling […], que operará, inicialmente, de forma independente”. O grupo prevê que a nova companhia absorva cerca de 740 dos mil funcionários da Niki.

O presidente do conselho da companhia austríaca, Stefan Tankovits, considerou hoje que a venda ao grupo hispano britânico “foi a melhor solução”, tanto pelo preço de compra, como pelo número de lugares que o IAG se propõe a assegurar.

A companhia austríaca foi vendida ao grupo Alemão Air Berlim em 2011. Após a insolvência da companhia alemã, a Lufthansa quis integrar a Niki, mas a Comissão Europeia acabou por não dar luz verde à transação.

A 13 de dezembro, a Niki solicitou um processo de insolvência, tendo o governo alemão optado por vender a companhia. Para além do IAG, a Ryanair e a Niki Lauda apresentaram propostas de compra.

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Da Porsche à Hawkers, estas foram as reportagens mais lidas em 2017

  • Rita Frade
  • 30 Dezembro 2017

Está a chegar ao fim mais um ano e, por isso, é tempo de recordar algumas das reportagens mais lidas em 2017.

Em 2017 contaram-se muitas histórias, não só sobre turismo ou tecnologia, mas também sobre empresas de sucesso: a ITEC, a Hawkers e a Gran Cruz são exemplo disso mesmo. Conheça algumas das reportagens mais lidas.

“As máquinas da Porsche são feitas nesta fábrica de Braga”

A ITEC faz algumas das máquinas e robôs usados por grandes fabricantes na construção de automóveis de luxo. Mas a empresa quer crescer e investir. E desenvolver mais tecnologia, de Braga para o mundo.

Carlos Rodrigues, um dos sócios da ITEC, inspeciona uma aparafusadora robótica já em fase final de construção.Flávio Nunes / ECO

“Livros: Quanto custa e como se publica em Portugal”

Tem um ou mais livros na gaveta, que gostava de ver publicados? O ECO desmistifica o panorama editorial português com os exemplos de cinco das maiores editoras.

Nós não publicamos por publicar. Publicar um livro é de uma grande responsabilidade e envolve um grande grau de compromisso da parte de todos.

Paulo Rebelo Gonçalves

Porto Editora

“Os três blogues salva-vidas do funcionário público”

Sem orientação dos serviços centrais, a Função Pública tem para onde se virar: a Internet onde colegas trocam dicas. Conheça os pequenos universos paralelos aos corredores do emprego no Estado.

“Hawkers: De um euro a 100 milhões através das redes sociais”

Redes sociais, influenciadores e uma loja online que vende para mais de 60 países: em três anos, a Hawkers vendeu cinco milhões de óculos de sol. Este ano, deverá faturar 100 milhões de euros.

Decidimos começar a nossa marca e tinha de ser rápido. Precisávamos de um bom nome, um bom logo e um produto. Fizemos tudo num dia e lançámos o site muito simples.

David Moreno

Cofundador da Hawkers

“Gran Cruz: 130 anos a limpar o pó do vinho do Porto”

No ano em que celebra o 130.º aniversário, a líder em exportações de vinho do Porto quer deixar claro que o caminho a seguir é o da inovação. Na calha estão, entre outros, dois projetos hoteleiros.

Jorge Dias, presidente executivo da Gran Cruz, fotografado na Quinta de Ventozelo-Douro.Jorge Simão

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2017 está a terminar. Veja os feriados e ‘pontes’ de 2018

  • ECO
  • 30 Dezembro 2017

Com o fim do ano a chegar, espreite o calendário de 2018 e confira quantos dias de descanso pode gozar. Entre feriados e possibilidades de 'pontes', são várias as hipóteses.

O ano de 2018 oferece alguns fins de semana prolongados e também abre a porta a ‘pontes’. Com o final do ano a chegar, consulte o calendário e confira os dias de descanso.

Desde logo, são nove os feriados que coincidem com dias da semana — ou dez, contando com o Carnaval, que não é um feriado obrigatório mas que é assumido como tal em boa parte dos contratos coletivos. No mesmo sentido, há ainda a ter em conta o feriado municipal, que também não é considerado obrigatório na lei laboral mas que acaba por ser observado em muitas situações. Consoante os casos, este poderá calhar a dias da semana: é o que se verifica com o feriado municipal de Lisboa (13 de junho, quarta-feira) mas não com o do Porto (24 de junho, domingo), por exemplo.

São três os feriados que calham a uma segunda ou sexta-feira, permitindo assim que os trabalhadores gozem um fim de semana prolongado. Mas há cinco, contando com o Carnaval, que coincidem com terça ou quinta-feira, abrindo assim a porta a uma eventual ‘ponte’ e nesse, caso, a mais dias de descanso.

Por fim, há dois feriados a uma quarta-feira — um deles, o de 25 de abril, aproxima-se do 1º de maio, que calha a uma terça. Usando três folgas ou dias de férias neste período, o trabalhador acaba por ficar com sete dias de descanso.

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Benfica investigado. Clube nega compra de vitórias

  • Marta Santos Silva
  • 30 Dezembro 2017

"Esta notícia insere-se numa vasta campanha que foi montada de forma a levantar suspeitas, denegrir a imagem do Sport Lisboa e Benfica e o mérito das suas vitórias desportivas", defende o clube.

O Benfica rejeitou este sábado, num comunicado publicado no seu site, ter conhecimento de investigações ao clube pela Polícia Judiciária, como noticiara o Correio da Manhã esta sexta-feira, e rejeitou estar envolvido na situação em questão.

O Correio da Manhã e a CMTV tinham noticiado, na sexta-feira, que uma investigação ao clube que começou no Porto transitara para Lisboa. Em causa estariam alegados pagamentos feitos pelo Benfica a jogadores do Rio Ave para que perdessem uma partida contra o clube lisboeta, de há duas épocas. O Benfica venceu o jogo em questão por 1-0.

A descoberta deste caso teria sido feita no âmbito da investigação ao caso do Feirense-Rio Ave. A Polícia Judiciária, segundo o Correio da Manhã, terá descoberto indícios de que o Benfica teria também adulterado um jogo com o Rio Ave.

No comunicado divulgado este sábado, o Benfica diz desconhecer “totalmente a existência deste processo” e ainda “nega qualquer envolvimento do clube nesta situação”, acrescentando que “todos os responsáveis pela promoção e divulgação desta calúnia serão responsabilizados criminalmente”.

O comunicado em seis pontos classifica a notícia como estando inserida “numa vasta campanha que foi montada de forma a levantar suspeitas, denegrir a imagem do Sport Lisboa e Benfica e o mérito das suas vitórias desportivas”, e desmente a acusação feita sobre o jogo em questão. “Dos quatro jogadores invocados, um encontrava-se em Espanha, outro não foi convocado (estava castigado por acumulação de cartões amarelos) e os outros dois foram curiosamente apontados pela generalidade da crítica como dos melhores em campo por parte do Rio Ave”, lê-se no texto do comunicado.

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Famílias no mercado livre de eletricidade podem voltar ao regulado a partir de janeiro

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2017

A lei que permite este regresso ao mercado regulado entra em vigor a 1 de janeiro, podendo os consumidores ficar com o seu fornecedor atual, se este disponibilizar tarifas reguladas, ou voltar à EDP.

As famílias que estão no mercado livre de eletricidade vão poder regressar à tarifa regulada a partir de janeiro, mantendo o mesmo fornecedor, se este aplicar o novo regime, ou voltando ao fornecedor inicial, a EDP – Serviço Universal.

O processo que cria o designado regime equiparado ao das tarifas transitórias ou reguladas (pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) para o fornecimento de eletricidade aos clientes finais de baixa tensão normal – famílias e pequenos negócios – surgiu com a proposta do PCP, aprovada no parlamento com os votos favoráveis do PS, BE, PEV e PAN.

Quando apresentou a proposta, o deputado do PCP Bruno Dias afirmou que ao longo dos últimos anos, com o processo de liberalização do mercado da eletricidade, verificou-se que as “tarifas aumentaram de forma explícita, com aumentos anuais e com lucros milionários para os grupos económicos e o prejuízo para os consumidores e para pequenas empresas”.

O objetivo da iniciativa era acabar com “esta situação de vulnerabilidade de tantas pessoas que estão colocadas à mercê deste mercado que de mercado competitivo e favorável para as famílias e para os consumidores não tem nada”.

A portaria com as regras que permitem o acesso dos consumidores domésticos, que já transitaram para o mercado liberalizado de eletricidade, a este novo regime foi publicada em Diário da República em novembro e entra em vigor em 1 de janeiro de 2018.

De acordo com as regras, os comercializadores ficam obrigados a divulgar se disponibilizam ou não o regime de tarifas reguladas, nos termos a definir pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), dispondo de 10 dias úteis para responderem aos clientes que solicitarem o acesso a esta nova tarifa.

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Edifícios restaurados podem pagar IMI de prédio novo

  • ECO
  • 30 Dezembro 2017

Se tiver havido demolições, mesmo que parciais, para reconstruir um prédio, então o seu coeficiente de vetustez pode mudar, o que resulta num pagamento superior de IMI.

Um edifício que tenha sido restaurado ao nível da estrutura resistente do prédio, ou seja, com demolições pelo menos parciais para depois fazer reconstruções, começa a pagar Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) com a idade do prédio atualizada para a data das renovações.

O Diário de Notícias / Dinheiro Vivo escreve este sábado sobre uma resposta da Autoridade Tributária a um contribuinte, na qual o Fisco esclarece que o cálculo da vetustez — ou idade — de um edifício pode mudar se tiver havido alterações estruturais que envolvam demolições, por exemplo, tornando o prédio mais novo. O que se paga de IMI é afetado diretamente pelo coeficiente de vetustez, que diminui com a idade da casa.

A resposta à questão do contribuinte que levou a este esclarecimento, porém, era sobre outro tema. O contribuinte tinha perguntando se a alteração de um imóvel para propriedade horizontal afetaria o seu coeficiente de vetustez — a resposta, nesse caso, é não.

“Se das frações autónomas resultantes da constituição do prédio em propriedade horizontal corresponderem à partes suscetíveis de utilização independente já existentes, sem que o prédio tenha sofrido qualquer modificação, melhoramento ou modificação, o coeficiente de vetustez era o que corresponder à licença de utilização ou da data de conclusão da edificação”, respondeu o Fisco.

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Financiamento dos partidos: Marcelo já terá veto preparado

  • ECO
  • 30 Dezembro 2017

Marcelo estará pronto para vetar a proposta de lei do financiamento partidário no fim da primeira semana de 2018 e a proposta já não vai ter apoio suficiente no Parlamento para voltar a ser aprovada.

Marcelo Rebelo de Sousa já terá preparado o veto para a lei do financiamento partidário que tem criado muita controvérsia no meio político português, de acordo com o semanário Expresso deste sábado. O veto, escreve o semanário, já estará mesmo fundamentado pelo Presidente da República, mas só chegará no final da próxima semana.

Segunda-feira, Marcelo fará a sua mensagem de Ano Novo ao país, e o Expresso escreve que, depois disso, o Presidente quer deixar alguns dias sem se pronunciar antes de anunciar o veto à lei que, entre outras coisas, retira o limite às angariações de fundos partidárias e devolve a totalidade do IVA pago aos partidos.

O Presidente tem até dia 11 de janeiro para se pronunciar sobre a proposta, que deverá então ser vetada. De acordo com o Expresso, a lei não deverá voltar a ser aprovada na Assembleia da República.

Após a polémica, o Bloco de Esquerda foi o primeiro partido que votou a favor da aprovação a demarcar-se da lei. O CDS-PP e o PAN já rejeitaram a lei na altura em que foi votada no Parlamento, e pediram depois ao Presidente da República que a vetasse. Entretanto, escreve o Expresso, o PSD vai escolher a sua nova liderança, ou Santana Lopes ou Rui Rio, e depois disso “não dará votos” para aprovar a lei.

 

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Pensões: o que reserva 2018?

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 30 Dezembro 2017

Janeiro é mês de atualização de pensões e marca o fim do pagamento em duodécimos de metade do subsídio de Natal. Mas também há novidades em 2018 para futuros pensionistas. O que promete o novo ano?

Da atualização mais significativa em janeiro ao aumento da idade de reforma, passando pelo fator de sustentabilidade agravado. 2017 está a terminar e o novo ano promete mudanças no âmbito das pensões, tanto para quem já recebe esta prestação como para quem vai passar à reforma. Sabe com o que pode contar?

Se já está reformado…

  1. Atualização em janeiro. A evolução positiva do PIB vai dar um impulso maior às pensões em janeiro. Conhecido também o dado relevante da inflação, já é possível antecipar que a maioria das reformas, até 857,80 euros, vão ser atualizadas em 1,8%. Mas também há subidas para pensões de valor mais elevado. Os aumentos aplicam-se a prestações atribuídas há mais de um ano.
  2. Aumento extra em agosto. Não é para todos, mas em agosto também há quem tenha direito a um aumento extraordinário. A subida serve para garantir aumentos mínimos, por pensionista, de seis e dez euros, contando já com a atualização de janeiro. Ou seja, esta evolução extra aplica-se apenas nos casos em que o pensionista, no conjunto das suas pensões, não consegue atingir logo em janeiro um aumento daquela dimensão. O crescimento até seis euros aplica-se a quem não viu qualquer uma das suas pensões subir entre 2011 e 2015 e o aumento até dez euros abrange os restantes casos.
  3. Fim do duodécimos. Ainda que haja aumentos logo em janeiro, é de esperar que os pensionistas sintam uma descida do rendimento mensal. E a Segurança Social já enviou uma carta aos pensionistas a alertar para esta situação. Isto acontece porque, em 2018, o subsídio de Natal volta a ser pago por inteiro aos pensionistas no final do ano — este ano, metade da prestação foi paga ao longo de 12 meses.

Se vai passar à reforma…

  1. Idade de reforma aumenta. Em 2018, a idade de acesso à pensão aumenta um mês, para 66 anos e quatro meses. Portanto, quem abandonar o mercado de trabalho antes desta idade, deve contar, em regra, com um corte de 0,5% por cada mês de antecipação e ainda com a penalização do fator de sustentabilidade. Exceção feita a carreiras contributivas muito longas, que já escapam a estes cortes, e a sistemas específicos com regras próprias. Em 2019, a idade de acesso à reforma volta a avançar um mês, para 66 anos e cinco meses.
  2. Fator de sustentabilidade agravado. As reformas antecipadas atribuídas no próximo ano vão ter um corte de 14,5% só à custa do fator de sustentabilidade. Há exceções, nomeadamente as pensões atribuídas a pensões com carreiras contributivas muito longas, que passaram a estar protegidas desta penalização. O fator depende do avanço da esperança média de vida aos 65 anos.
  3. Revalorização dos salários: As novas pensões costumam ser recalculadas a meio do ano, com retroativos a janeiro, depois de publicada a portaria que determina os coeficientes de revalorização dos salários que são tidos em conta para calcular o valor da reforma. Em 2017, esta portaria foi publicada em julho. Portanto, é de esperar que também as pensões iniciadas em 2018 acabem por ser recalculadas.

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