Revista de imprensa internacional

Continuam as tensões entre a Coreia do Norte e a União Europeia, surgindo consequências para o país de Kim Jong-un a vários níveis. A Uber pode dar-se por feliz por ter Theresa May do seu lado.

A Coreia do Norte continua na boca do mundo e, infelizmente, pelos piores motivos. Mais sanções para o país de Kim Jong-un pelo lançamento de mísseis, desta vez a China corta nas lojas norte-coreanas no seu país. A Ryanair também não está em muitos bons lençóis, depois de ter anunciado a segunda ronda de cancelamento de voos, mais de 18 mil, desta ver até março do próximo ano. Mas, enquanto isso, criam-se máquinas novas, de luxo e a valer muito dinheiro.

Bloomberg

Theresa May diz que a proibição da Uber é “desproporcional”

Em declarações à BBC, a primeira-ministra britânica Theresa May disse esta quinta-feira que a decisão do órgão regulador dos transportes de Londres em não renovar a licença para a Uber continuar a operar na cidade é “desproporcional”. Para além disso, alega que coloca mais 40 mil postos de trabalho em risco. Recorde-se que a empresa foi acusada de não cumprir com certos critérios requeridos pelo Reino Unido, mas avançou com um pedido de desculpa e a garantia de que irá recorrer da decisão. Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso livre)

Financial Times

China ordena encerramento de lojas norte-coreanas no país

A China comunicou às empresas norte-coreanas localizadas em território chinês que terão de encerrar, no cumprimento das sanções impostas pelas Nações Unidas. Também as parcerias entre os dois países terão de terminar. A China, até agora o maior aliado da Coreia do Norte, já tinha visto banido do país de Kim Jong-un várias das suas lojas de comércio de têxteis e as suas importações limitadas. Estas medidas fazem parte de uma estratégia internacional para dissuadir a Coreia do Norte dos testes balísticos e nucleares que tem vindo a efetuar nos últimos meses, desafiando as anteriores deliberações das Nações Unidas. Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

El País

Espanha vai pedir à Comissão Europeia que companhias aéreas sejam multadas pelos cancelamentos de voos

Agora que a Comissão Europeia vai rever a legislação em vigor sobre o cancelamento de voos desde 2014, a Espanha vai solicitar que seja incluída “como infração os cancelamentos maciços de voos por causas atribuíveis às companhias aéreas, além da obrigação atual de cumprir com a regulamentação dos direitos dos passageiros”. A Agência Estatal de Segurança Aérea (AESA) anunciou a abertura de mais um processo contra a Ryanair, pelo cancelamento de 18 mil voos, entre novembro e março do próximo ano. Este já o segundo processo aberto contra a companhia irlandesa, em 18 de setembro foi aberto o primeiro, depois do cancelamento de mais de dois mil voos. Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em espanhol / Acesso livre)

Reuters

Economia dos EUA regista no segundo trimestre o maior crescimento dos últimos dois anos

A economia norte-americana cresceu mais rápido do que o esperado, registando a taxa de crescimento mais elevado dos últimos dois anos. No entanto, no terceiro trimestre, essa evolução foi travada pelo impacto dos furacões Harvey e Irma. “A destruição causada pelos furacões Harvey e Irma e a rutura resultante, devem ser um obstáculo para o crescimento do terceiro trimestre”, disse Jim Baird, diretor de investimentos da Plante Moran Financial Advisors .“No entanto, a economia continua no caminho certo“. O crescimento económico no último trimestre foi o mais rápido desde o primeiro trimestre de 2015 e seguiu um ritmo de 1,2% no período de janeiro a março. Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso livre)

The Guardian

Casa Branca inicia investigação sobre o uso de emails pessoais para a realização de negócios governamentais

A Casa Branca iniciou uma investigação interna depois de surgirem rumores que o conselheiro de Donald Trump, Jared Kushner, e outros funcionários usaram contas de email pessoais para negócios oficiais. Em causa estão quatro funcionários, cujos nomes não foram citados. O advogado de Kushner adiantou que havia, pelo menos, uma centena de emails sobre negócios governamentais na conta pessoal de Kushner, mas que todos tinham sido encaminhados para o email da Casa Branca. “De particular interesse é o email privado de Kushner e Ivanka Trump, porque ainda trabalham na Casa Branca, disseram duas autoridades. Contas de outros funcionários da Casa Branca também estão a ser investigadas”. Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso livre)

Daily Mail

Aston Martin desenvolve submarino de luxo de quatro milhões de dólares

O fabricante britânico de automóveis anunciou o seu mais recente projeto: uma edição limitada de um submarino de luxo, com capacidade para três pessoas e uma bolha em acrílico para maximizar as vistas subaquáticas. O Project Neptune deverá estar disponível dentro de um ano e custará cerca de 4 milhões de dólares (3,4 milhões de euros). Marek Reichman, diretor criativo da empresa, adiantou que não a empresa não pretende construir mais de 12 submarinos por ano, por ser uma marca muito exclusiva. O submarino terá uma velocidade máxima equivalente ao de uma caminhada rápida e poderá atingir os 500 metros de profundidade. Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso livre)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Este fundo quer dar uma segunda oportunidade às PME ‘doentes’

  • ECO
  • 29 Setembro 2017

A CoRe Capital pretende levantar mais de 75 milhões de euros para investir em PME em dificuldades. Este fundo de capital de risco pretende injetar dinheiro na reestruturação de empresas.

Nuno Fernandes Thomaz, Martim Avillez Figueiredo e Pedro Araújo e Sá são os três sócios da CoRe Restart, um fundo de capital de risco que tem como objetivo apostar nas empresas portuguesas que têm dificuldades financeiras e, ao mesmo tempo, estão sem acesso a novo financiamento. Segundo o Jornal de Negócios desta sexta-feira, a meta do fundo é levantar mais de 75 milhões de euros para investir. O projeto encontra-se em fase de constituição na CMVM.

“Há dinheiro para startups como nunca houve neste país, mas permanece aqui um desafio estrutural na economia nacional, que são as pequenas e médias empresas (PME)“, argumenta Martim Avillez Figueiredo, assinalando que é preciso dar uma segunda oportunidade às empresas que têm potencial para serem reestruturadas. A ideia é interferir na gestão dessas empresas, ficando no máximo durante oito anos.

A missão da CoRe Restart passará, assim, por “apanhar este movimento de regeneração”. “Este movimento de regeneração é como um ‘restart’ que precisamos de fazer à nossa economia, para que o tecido económico português que é baseado em PME não desapareça e consiga reiniciar através deste novo dinheiro que a CoRe quer trazer“, aponta o sócio do fundo. No entanto, Nuno Fernandes Thomaz, outro dos sócios, ex-administrador da CGD, admite que “há umas [empresas] que vão mesmo ter de morrer”.

“O nosso propósito é dar uma segunda e terceira oportunidade a estas empresas que merecem ser salvas”, garante Nuno Fernandes Thomaz. O terceiro pilar da empresa, Pedro Araújo e Sá, revela que a aposta será em empresas industriais exportadoras. De lado ficam as startups, o imobiliário, o setor financeiro e a construção. “Um fundo como o nosso tem como objetivo investir em empresas para depois otimizá-las e vendê-las”, sintetiza Nuno Fernandes Thomaz.

Neste momento decorre o processo regulatório. O objetivo da empresa é arrancar com 25% a 30% da meta dos 75 milhões de euros, capital que está a ser levantado junto de investidores institucionais portugueses, como fundos de pensões, seguradoras e family offices, segundo o Negócios.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grupo José de Mello Saúde compra clínica em Coimbra

O Grupo anunciou que acordou a compra da CIPS - Clínica Particular de Coimbra, operação que deverá ser efetivada num prazo de dois meses.

A José de Mello Saúde foi novamente às compras. Em causa está a CIPS – Clínica Particular de Coimbra, que o grupo liderado por Salvador de Mello anunciou ao mercado já ter acordado a respetiva compra.

Em comunicado enviado à CMVM na quinta-feira à noite, a Mello Saúde informa que “chegou a acordo com os acionistas da CPIS – Clínica Particular de Coimbra, S.A. para a aquisição de uma posição mínima de 80% e eventualmente da totalidade do capital social desta sociedade”. O mesmo comunicado diz ainda que a efetivação da transferência das ações desta clínica deverá acontecer num prazo estimado de dois meses.

Esta unidade de saúde situada em Coimbra conta com 28 camas, quatro salas de bloco operatório e 27 gabinetes de consulta. No comunicado enviado ao regulador, a Mello Saúde não faz referência ao investimento realizado para concretizar esta compra.

O anúncio desta aquisição acontece poucos dias depois de o grupo liderado por Salvador de Mello ter fechado um empréstimo obrigacionista de 50 milhões de euros, por um prazo de seis anos, cujo objetivo é ser aplicado entre outros para “fazer face a novas oportunidades de investimento, tal como anunciou o grupo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Adicional ao IMI alvo de 1.900 reclamações

  • ECO
  • 29 Setembro 2017

Um ano depois de ser apresentado como um dos impostos do OE2017, o adicional ao IMI continua a fazer correr tinta. Desta vez as queixas são direcionadas ao Fisco por casais.

Primeiro, o imposto apanhou alguns casais de surpresa. Depois, os casais tiveram oportunidade de alterarem a matriz predial de forma a ficarem isentos do pagamento do Adicional ao IMI (AIMI). Contudo, as dificuldades continuam: a Autoridade Tributária e Aduaneira já recebeu 1.899 queixas relativas a este problema, revelam o Público e o Jornal de Notícias esta sexta-feira. O pagamento tem de ser feito até amanhã.

O novo imposto sobre o grande património — outrora apelidado ‘imposto Mortágua’ — aplica-se a imóveis cujo valor tributário total excede 600 mil euros. Para casais esse valor pode ser superior, atingindo os 1,2 milhões de euros. Contudo, é preciso que o casal entregue ao Fisco uma declaração onde exerce a opção da tributação conjunta em sede de Adicional ao IMI.

Alguns casais desconheciam esta obrigação, tendo sido notificados posteriormente para pagar o AIMI. A Autoridade Tributária e Aduaneira, no início de setembro, deu uma nova oportunidade para os casais regularizarem a sua situação e, assim, ficarem isentos do pagamento. Ainda assim, a AT recebeu 1.899 reclamações sobre este imposto.

O Ministério das Finanças esclarece, em declarações ao Público, que estas queixas “dizem respeito, entre outros, a casais que pretendem que seja considerada a propriedade comum dos bens e a prédios em ‘verbetes'”. Segundo o jornal, os contribuintes só sabem se vão pagar o imposto quando a reclamação for respondida. Caso haja uma revisão do valor, a AT emitirá uma nova liquidação.

Há uma semana, o Público noticiou que vários contribuintes estavam a pedir para fazer a atualização das matrizes prediais, mas que os funcionários do Fisco teriam indicação para não fazer qualquer atualização. Entretanto, os contribuintes que pediram a revisão da matriz não sabem se devem pagar já o imposto ou se esperam pela resposta à reclamação. À falta de indicações, alguns funcionários do Fisco admitem que será melhor pagar primeiro para evitar processos de contraordenação e, se vier a aplicar, pedirem a posterior devolução do valor.

O universo total do imposto é superior a 211 mil contribuintes, sendo que mais de 15 mil são particulares. As reclamações representam 0,9% do total. O prazo para pagar o AIMI termina este sábado, dia 30 de setembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pedrógão Grande: Fundo e indemnizações entregam mais de cinco milhões de euros

  • Lusa
  • 29 Setembro 2017

Segundo a Associação Portuguesa de Seguradores, já foram entregues mais de cinco milhões de euros às pessoas afetadas pelos fogos através deste fundo e de indemnizações.

A Associação Portuguesa de Seguradores informou esta sexta-feira estar a concluir a atribuição do seu fundo solidário para apoiar vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, tendo já sido entregues mais de cinco milhões de euros através deste fundo e de indemnizações.

Em comunicado, a associação (APS) precisou que as compensações já atribuídas e pagas no âmbito deste fundo solidário (que totaliza 2,5 milhões de euros e se destina a apoiar os familiares das vítimas mortais e os feridos graves) ascendem até agora aos 2,096 milhões. No âmbito deste fundo das seguradoras, foram analisados processos relativos a 65 mortos, assim como os relacionados com 13 dos 14 feridos graves.

A lista de vítimas mortais da Procuradoria-Geral da República contempla 64 nomes, tendo sido remetida para outro inquérito a morte de uma mulher que morreu atropelada quando fugia do fogo. Em julho, a Procuradoria informou que iria apurar ainda as circunstâncias de uma outra morte que não estava diretamente relacionada com o incêndio. Segundo a APS, foram pagas ou atribuídas compensações em 62 casos de mortes e nos restantes três “aguarda-se ainda informação complementar”.

Em relação aos feridos foram já pagas e/ou atribuídas compensações em 13 dos 14 casos, “ainda que, nalgumas situações, o pagamento da respetiva compensação ao ferido esteja dependente da evolução da sua situação clínica”. “Nalguns casos, foram feitos adiantamentos aos familiares mais diretos, para poderem fazer face a despesas mais imediatas”, lê-se no comunicado.

Além dos 13 feridos, foram beneficiadas até ao momento ao abrigo do fundo 87 pessoas com “vínculos familiares às pessoas falecidas”: 40 filhos (cinco dos quais menores), 11 cônjuges/pessoas vivendo em união de facto, 24 ascendentes e 12 irmãos.

Por outro lado, “as empresas de seguro já pagaram também uma parte muito significativa das indemnizações devidas ao abrigo de contratos de seguro”, informou a associação, referindo que foram pagos mais de um milhão de euros de indemnização no âmbito de coberturas de morte, invalidez ou danos corporais.

Neste tipo de coberturas “estão pendentes de pagamento mais de um milhão e meio de euros, devido à mecânica de funcionamento dos seguros de acidentes de trabalho, sempre sujeitos ao ritmo de funcionamento dos tribunais de trabalho por onde os processos têm obrigatoriamente que transitar”, explicou a APS.

A nível de seguros de bens e património foram já pagas indemnizações superiores a 2,6 milhões de euros para reparação de danos sofridos em 320 habitações, estando pendente o pagamento de mais cerca de um milhão de euros. Foram ainda pagos 180 mil euros de indemnizações relativas aos danos próprios de viaturas destruídas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

S&P: Subir salário mínimo não terá impacto na competitividade

  • ECO
  • 29 Setembro 2017

A agência que subiu a notação financeira portuguesa não está preocupada com o aumento do salário mínimo. Menos crescimento económico ou desvios no défice poderão atirar o rating para o lixo novamente.

Marko Mrsnik, o analista da agência de notação financeira que segue a economia nacional, garante que a Standard & Poor’s está ciente dos riscos que Portugal enfrenta, principalmente por causa do elevado nível de endividamento público e privado. Contudo, há um fator que não preocupa a agência de rating: a subida do salário mínimo não terá impacto na competitividade do país, apontou o analista em entrevista ao Diário de Notícias esta sexta-feira.

Há cerca de duas semanas, a S&P foi a protagonista de uma das surpresas do ano para a economia portuguesa ao ter retirado a República Portuguesa do nível de investimento considerado ‘lixo’. Fê-lo sem mudar o outlook, algo “pouco habitual”, como classificaria o próprio analista, ao ECO, dias após a decisão ser pública.

Esta sexta-feira, em entrevista ao Diário de Notícias, Marko Mrsnik considera que Portugal “é hoje um país diferente”, que não tem “riscos de curto prazo”. Nem a banca, nem a dependência do BCE nem a dívida pública travaram a decisão da S&P. A melhoria, argumenta o analista, deveu-se aos dados do primeiro semestre relativos à atividade económica e ao défice.

E a subida do salário mínimo pode afetar o atual cenário? “Em termos de salário mínimo, não esperamos que tenha um impacto na competitividade. Houve ganhos enormes na competitividade que podemos observar nas exportações“, contrapõe Mrsnik. Ao que tudo indica, o salário mínimo irá subir até aos 600 euros em 2019. Atualmente, o salário mínimo está nos 557 euros, após ter aumentado em 2017.

Quanto ao futuro, o analista admite até que é possível subir mais o rating, ainda que com o atual rácio da dívida pública isso seja difícil. Por outro lado, o rating também poderá descer caso haja um “significativo decréscimo do crescimento económico”, “a adoção de políticas pelo governo que forem contra a capacidade do país em aceder aos mercados financeiros” ou “significativos desvios ao caminho de consolidação orçamental”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa no verde pela sétima sessão. BCP e Galp suportam a subida

O PSI-20 abriu em alta pela sétima sessão consecutiva, sinalizando um novo máximo de inícios de dezembro de 2015.

A praça bolsista lisboeta entrou com o pé direito na última sessão da semana. O índice PSI-20 abriu em alta pela sétima sessão consecutiva, um desempenho que está a ser apoiado no avanço dos títulos do BCP e Galp Energia.

O PSI-20 arrancou a valorizar 0,27%, para os 5.390 pontos, um novo máximo desde o início de dezembro de 2015. O avanço do índice bolsista luso está a ser suportado pela valorização e 0,78%, para os 24,59 cêntimos dos títulos do BCP. Mas também pela valorização das ações da Galp Energia que arrancaram a somar 0,1%, para os 15,10 euros, em contraciclo com a desvalorização sofrida pelos preços do petróleo nos mercados internacionais.

Nota positiva também para as ações dos CTT e NOS que somam 0,14% e 0,13%, respetivamente, para os 5,10 e 5,22 euros. Já a Novabase, volta a provar ganhos — 0,83% para os 3,64 euros — depois de ter sido a estrela da sessão anterior com um disparo de 12,78%, apoiada na oferta de um dividendo extraordinário de 50 cêntimos.

Com sinal menos, destaque para as cotadas do universo Sonae: a Sonae SGPS recua 0,1% para os 1,005 euros, enquanto a Sonae Capital perde 0,11% para os 87 cêntimos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente do Tribunal de Contas diz que regime de responsabilidade financeira carece de adequação

  • Lusa
  • 29 Setembro 2017

Vítor Caldeira disse que o regime de responsabilidade financeira carece de adequação, daí serem importantes os seminários que estão a ser organizados.

O presidente do Tribunal de Contas, Vítor Caldeira, disse esta sexta-feira à Lusa que o regime de responsabilidade financeira carece de adequação, daí a pertinência do ciclo de seminários sobre a jurisdição financeira que a instituição está a organizar.

“O atual regime de responsabilidade financeira carece de adequação, hoje temos uma gestão pública feita com uma maior autonomia e a valoração dos cidadãos exige que, quem é responsável, seja responsabilizado”, afirmou.

"O atual regime de responsabilidade financeira carece de adequação, hoje temos uma gestão pública feita com uma maior autonomia e a valoração dos cidadãos exige que, quem é responsável, seja responsabilizado.”

Vítor Caldeira

Presidente do Tribunal de Contas

Vítor Caldeira disse ainda que o debate vai passar pela explicação “daquilo que é a responsabilidade financeira” e pela identificação “dos obstáculos no plano organizativo e legislativo”, bem como “a efetivação da responsabilidade financeira e de possíveis alternativas e soluções”.

Questionado sobre as opções disponíveis para adequar o regime de responsabilidade financeira às necessidades de hoje, o presidente do Tribunal de Contas refere que, antes de mais, “tem que haver consenso entre os que controlam e os que gerem, os envolvidos na gestão pública”, onde se incluem, entre outros, revisores, gestores de contas e contabilistas. A iniciativa do Tribunal de Contas é composta por cinco seminários, que se iniciam no dia 2 de outubro sob o tema ‘A Natureza e a Evolução da Responsabilidade Financeira’.

No dia 29 de novembro é debatida ‘A adequação do Quadro de Infrações Financeiras aos Desafios Atuais’, seguido pela discussão do ‘Âmbito Subjetivo da Responsabilidade Financeira’, a 19 de janeiro de 2018. A terminar o ciclo de seminários, serão debatidos ‘O Processo de Efetivação da Responsabilidade Financeira’, a 16 de março, e a ‘Relevância e a Efetividade da Jurisdição Financeira no Século XXI‘, a 23 de maio.

A iniciativa contará com a presença de representantes das áreas do Direito Constitucional, Financeiro, Administrativo, Civil e Penal, de órgãos político-legislativos, como a Assembleia da República e o Governo, instituições superiores de controlo com competência jurisdicional de países como França, Espanha, Itália, México e Brasil e responsáveis pela gestão pública. O encerramento ficará a cargo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

António Costa não compreende a “virulência do protesto” dos enfermeiros

  • ECO
  • 29 Setembro 2017

O primeiro-ministro acredita que um acordo entre o Governo e os enfermeiros está para breve. No entanto, diz não haver hipótese de ceder ao aumento salarial de 400 euros pedido pelos sindicatos.

António Costa não vai ceder e diz não ser possível aumentar o salário dos enfermeiros para o valor pedido — 400 euros, descrevendo os protestos feitos até hoje como virulentos. Ainda assim, o primeiro-ministro acredita que um acordo entre o Governo e os sindicatos está para breve.

Em entrevista à TSF, transmitida esta sexta-feira, António Costa falou sobre a onda de greves e protestos que tem envolvido o setor da enfermagem, justificados pelas fracas condições salariais. “Com toda a franqueza tenho dificuldade em compreender a virulência deste protesto tendo em conta o quadro de negociação que está previsto“, sublinhou.

O primeiro-ministro mostrou-se confiante num acordo com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), algo que acredita estar próximo, de acordo com as indicações que recebeu do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes. Mas, lembra que não é possível dar tudo a todos ao mesmo tempo.

"O SEP é o único que tem postura dialogante. Tenho otimismo de que seja possível (um acordo). A indicação que tenho por parte do ministro da Saúde é que estamos muito próximo de chegar a acordo.”

António Costa

No entanto, diz não ser possível ceder às exigências das restantes estruturas sindicais, que também ameaçam com uma greve para outubro. “Ninguém pode ter a ilusão de que tudo é possível e já (…) Sobretudo não nos podem imputar como tendo assumido compromissos que de todo assumimos. Quando nos vêm propor um aumento salarial de 400 euros, nunca assumimos esse compromisso“, sublinha, referindo-se à reivindicação do Sindicato dos Enfermeiros e do Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem.

Recorde-se que o SEP reclama a revisão da carreira até ao final do primeiro semestre de 2018, a reposição das horas de trabalho aos fins de semana, feriados e à noite, a partir de janeiro e a extensão das 35 horas semanais de trabalho a todos os enfermeiros antes de julho. Os enfermeiros especialistas em saúde materna lutam ainda contra a falta de pagamento na sua especialidade, não aceitando o subsídio transitório proposto pelo Governo.

Esta quarta-feira, a Federação Nacional dos Médicos divulgou um pré-aviso de greves rotativas a partir de 11 de outubro, com uma paralisação total a 8 de novembro.

António Costa defende ministro da Saúde no caso de Tancos

Na entrevista, o primeiro-ministro saiu em defesa de Azeredo Lopes, dizendo que “o ministro da Defesa, naquilo que lhe compete, agiu corretamente”. E ainda acrescentou que, se fosse Costa o oficial de serviço no dia do assunto, assumiria toda a responsabilidade e não culpava outros.

“Eu cumpri serviço militar, e lembro-me das minhas obrigações de oficial de dia, e tenho a certeza absoluta que se houvesse algum incidente desta natureza em primeiro lugar a responsabilidade seria minha. Há uma pessoa que eu sei que não seria, que era do ministro da Defesa que seguramente nem sabia o que se estava a passar nem pode saber, nem tem que saber o que se está a passar em cada uma das unidades“, afirmou António Costa.

Artigo corrigido

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Caixabank em silêncio sobre plano de contingência para referendo na Catalunha

  • ECO
  • 29 Setembro 2017

O banco dono do BPI recusa clarificar se entregou aos reguladores planos de contingência para superar cenários extremos a partir do referendo deste domingo.

O referendo à independência da Catalunha do próximo domingo elevou o nível de alerta de empresas, investidores e casas de investimento, face ao impacto que o respetivo resultado pode ter. O CaixaBank, dono do BPI, é o ativo catalão mais relevante da Catalunha e por isso um dos mais expostos aos riscos que daí possam resultar. Mas o banco liderado por Gonzalo Gortázar recusa clarificar se já entregou aos reguladores planos de contingência para sobreviver aos cenários mais extremos que se possam colocar a partir do referendo, avança o Público (acesso pago).

O CaixaBank não comenta temas políticos“. Esta foi a resposta que o banco catalão deu ao jornal português quando questionado sobre se já se dotou de planos de contingência e se estes contemplam medidas de apoio ao BPI; se os entregou aos reguladores e se o banco admite mudar a sua sede de Barcelona para outra região de Espanha.

A questão é pertinente tendo em conta o “peso” que o Banco catalão tem em Espanha, mas também a presença que tem em Portugal. Trata-se do ativo mais relevante da Catalunha e o maior banco de retalho de Espanha, bem como dono do BPI, cuja liquidez é gerida em articulação com a do banco catalão.

Quem excluiu imediatamente a hipótese de deslocalização do CaixaBank para fora da Catalunha, em caso de secessão, foi Adrià Alsina, “por não ter lógica”. O porta-voz da Assembleia Nacional da Catalunha, prestou declarações ao Público na qualidade de professor universitário e de ativista do movimento independentista, tendo defendido que, “havendo dois Estados, o espanhol e o catalão, nada mudará para o CaixaBank”, que “manterá a licença bancária para operar no resto de Espanha, mas passará a responder perante o banco central da Catalunha” e o Banco Central Europeu. E concretizou: “A situação é contrária à do Santander, que manterá a sede em Espanha, mas terá licença bancária para trabalhar na Catalunha.”

Certo é que as casas de investimento têm emitido algumas notas onde colocam o CaixaBank no centro e que levaram a uma onda de recomendações “sem precedentes” de afastamento do título CaixaBank, com a Redburn e a Goldman Sachs a avisarem que “a entidade financeira catalã deixou de ser uma opção de compra”, refere o Público, citando o Expansión.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD perde Lisboa e Porto. Medina com maioria absoluta

  • ECO
  • 29 Setembro 2017

O estudo de opinião da Eurosondagem para as eleições autárquicas dá vitória a Medina e Leal Coelho em terceiro. No Porto, a disputa é entre Rui Moreira, com 40%, e Manuel Pizarro, do PS, com 30%.

Pedro Passos Coelho disse esta quinta-feira que “não é irrelevante” se Teresa Leal Coelho ficar atrás de Assunção Cristas. Esta sexta-feira uma sondagem divulgada pelo Expresso (acesso pago) antecipa que isso vai acontecer: a candidata social-democrata recolhe 12,5% das intenções de voto, mas a líder do CDS supera com 17,5%. Na frente, Fernando Medina renova a maioria absoluta com 43,3%. No Porto, Álvaro Almeida (PSD) não passa dos 11%. A luta será entre Rui Moreira (40,8%) e Manuel Pizarro (PS, 30,8%), revela o estudo de opinião da Eurosondagem.

As sondagens indiciam que o PSD vá perder as eleições nas duas principais cidades do país. Quatro anos depois de um dos piores resultados dos social-democratas nas eleições autárquicas de 2013, o cenário não parece melhorar para a liderança de Passos Coelho, se o resultado das sondagens se concretizar. Em Lisboa, Teresa Leal Coelho deverá conseguir apenas dois vereadores, o mesmo número que a CDU (10,1%).

Contudo, à direita, há quem tenha razões para estar otimista. A sondagem dá 17,5% a Assunção Cristas o que, a concretizar-se, mais do que duplica os 7,5% alcançados por Paulo Portas em 2001. Além disso, o CDS passará a contar com três vereadores. Ao Expresso, Cristas já assegurou que é “a única alternativa” a Medina pelo que não irá fazer alianças pós-eleitorais com o PS, caso não conquistem a maioria absoluta.

Já o Bloco de Esquerda, a confirmarem-se os 5,7% da sondagem, vai eleger um vereador.

No Porto, a corrida é mais apertada entre os ex-parceiros de executivo camarário. A sondagem dá a vitória ao atual presidente, Rui Moreira, com 40,8%, mas Manuel Pizarro sobe face às eleições anteriores e chega aos 30,8%. Já o PSD consegue apenas 11%, seguido pela CDU com 6,9% e o BE com 5,4%.

Em Oeiras, o estudo de opinião da Eurosondagem dá a vitória a Isaltino Morais, ainda que sem maioria absoluta. O candidato, que foi durante vários anos presidente da autarquia e que cumpriu prisão efetiva, chega aos 36,7% das intenções de voto, o que lhe dá uma vantagem perante o atual presidente da câmara, Paulo Vistas, que consegue 16,8%. Em terceiro lugar surge o Partido Socialista com Joaquim Raposo (14%). Já a coligação PSD/CDS de Ângelo Pereira ficará pelos 10%, seguido por Heloísa Apolónia (CDU) com 8%.

Esta sondagem apresenta uma margem de erro de 3,63%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carlos Costa corrige interpretações sobre a Plataforma do malparado

O governador do banco de Portugal enviou uma nota às redações a esclarecer que "a solução seguida é da responsabilidade dos bancos e corresponde a uma das vias preconizadas pelo Banco de Portugal".

O governador do Banco de Portugal alertou que se o sistema bancário português tiver de recorrer “a qualquer modelo de externalização da venda de ativos que não geram rendimento” vai ser bastante penalizado. Mas Carlos Costa não estava a falar da nova plataforma que vai ser criada até afinal do ano para resolver o problema do crédito malparado nos bancos, como foi interpretado pela Agência Lusa, mas antes da “valorização dos NPL” e a eventual criação de um ‘bad bank’.

Carlos Costa, na Conferência de Homenagem a Medina Carreira, realizada na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa na quinta-feira, explicou que “uma das questões que distingue bastante os países da União Europeia que participam na união bancaria é a eficácia do sistema em matéria de execução dos créditos quando entram em incumprimento.” E acrescentou: “Vai ser esse um dos fatores que vai seguramente penalizar bastante o sistema bancário português se tiver de recorrer a qualquer modelo de externalização da venda de ativos que não geram rendimento”.

Horas mais tarde, o Banco de Portugal enviou uma nota às redações a explicar que o governador, nestas afirmações, se referia “à valorização dos NPLs e que não tem nada a ver com a solução seguida”. A mesma nota acrescentava ainda que “o Banco de Portugal considera que a solução seguida é da responsabilidade dos bancos e corresponde a uma das vias preconizadas pelo Banco de Portugal”.

O Banco de Portugal considera que a solução seguida é da responsabilidade dos bancos e corresponde a uma das vias preconizadas pelo Banco de Portugal.

Banco de Portugal

Em causa está uma plataforma que pretende reduzir para um terço o tempo médio de reestruturação dos créditos não performantes, para seis meses, só vai gerir créditos acima de cinco milhões de euros, numa fase inicial, só vai financiar empresas viáveis e para já arranca com os créditos do BCP, Novo Banco e Caixa Geral de Depósitos.

(Notícia corrigida às 14h38 com nova informação do governador do Banco de Portugal).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.