Crescimento do PIB revisto de novo em alta para 3% no segundo trimestre

Inicialmente a economia tinha crescido 2,8% no segundo trimestre. Na segunda estimativa, o INE reviu em alta para os 2,9%. Um mês depois, há uma nova revisão em alta.

O crescimento económico do segundo trimestre foi revisto em alta para os 3%, ao contrário dos 2,9% inicialmente divulgados pelo INE na segunda estimativa, em agosto. Há cerca de um mês, o INE tinha revisto a subida do PIB no segundo trimestre para os 2,9%, depois da primeira estimativa apontar para os 2,8%.

PIB revisto em alta para os 3%

Dados: INE e Eurostat

A subida de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) é em comparação homóloga, ou seja, em relação ao mesmo período do ano passado. Este desempenho da economia portuguesa no segundo trimestre representa ainda uma aceleração face ao primeiro trimestre de 2017. Segundo o INE, o PIB fixou-se nos 47.951,2 milhões de euros no segundo trimestre.

Esta nova revisão em alta vai ao encontro das expectativas dos economistas que esperavam um crescimento trimestral homólogo de 3%.

Na revisão em alta do mês passado, o INE justificava a alteração com o ligeiro contributo positivo (0,1%) da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB — ao contrário do que tinha avançado na estimativa rápida. No mesmo destaque, o Instituto tinha revisto também em alta o crescimento em cadeia de 0,2% para os 0,3%.

A procura interna continuou a ser o principal motor da economia portuguesa, principalmente em resultado da aceleração do investimento. Há praticamente 17 anos que o PIB não crescia tanto num trimestre.

Saldo externo estabiliza nos 0,8%

Uma das componentes que continua a beneficiar a economia portuguesa é o saldo externo de bens e serviços. O saldo estabilizou nos 0,8% do PIB, valor idêntico ao registado no trimestre anterior. Este desempenho reflete “os aumentos muito aproximados das exportações e importações de bens e serviços em 2,8% e 2,9%, respetivamente”, esclarece o Instituto Nacional de Estatística no destaque divulgado esta sexta-feira.

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Bancos com novos critérios para conceder crédito a partir de janeiro

  • Lusa
  • 22 Setembro 2017

A partir de janeiro, será reforçado o dever de avaliação da solvabilidade dos clientes. Bancos terão de cumprir novas regras para perceberem se os consumidores conseguem pagar os créditos à habitação.

Os bancos vão ter, a partir de janeiro, novos critérios de avaliação da capacidade dos consumidores de pagarem créditos à habitação e créditos com garantia hipotecária, ou equivalente, segundo um aviso do Banco de Portugal, publicado esta sexta-feira em Diário da República.

Os novos procedimentos e critérios a observar na avaliação da solvabilidade dos consumidores pelas entidades habilitadas a conceder crédito não se aplicam, no entanto, a contratos de crédito destinados a prevenir ou a regularizar situações de incumprimento, designadamente através do refinanciamento ou da consolidação de outros contratos de crédito, bem como da alteração dos termos e condições de contratos de crédito já existentes.

No aviso, publicado em Diário da República, o supervisor começa por esclarecer sobre o que chama “deveres gerais” das instituições que concedem crédito: “No cumprimento das disposições do presente aviso, as instituições devem proceder com diligência e lealdade, promovendo a concessão de crédito responsável, tendo em consideração a situação financeira, os objetivos e as necessidades dos consumidores e a natureza, montante e características do contrato de crédito”.

"No cumprimento das disposições do presente aviso, as instituições devem proceder com diligência e lealdade, promovendo a concessão de crédito responsável, tendo em consideração a situação financeira, os objetivos e as necessidades dos consumidores e a natureza, montante e características do contrato de crédito.”

Banco de Portugal

O aviso determina que o dever de avaliação da solvabilidade dos consumidores acontece previamente à celebração do contrato de crédito, mas também em momento anterior a qualquer aumento do montante total do crédito que ocorra na vigência do contrato de crédito, exceto quando o aumento tenha sido inicialmente convencionado pelas partes, aquando da celebração do contrato de crédito.

O diploma esclarece que são os bancos que têm de comprovar terem cumprido este dever: “Compete às instituições fazer prova do cumprimento dos deveres previstos no presente Aviso”.

O Banco de Portugal define ainda que a avaliação da solvabilidade “deve basear-se preferencialmente nos rendimentos auferidos pelo consumidor que, pelo seu montante e periodicidade, apresentam um caráter regular, incluindo, nomeadamente, os rendimentos auferidos a título de salário, a remuneração pela prestação de serviços ou as prestações sociais”.

Para conceder o crédito, o banco “deve ter em consideração” o rendimento auferido pelo consumidor, pelo menos, nos três meses anteriores ao momento em que procede à avaliação da solvabilidade, bem como a evolução que o rendimento registou nesse período. “A avaliação da solvabilidade não deve basear-se na expectativa de aumento dos rendimentos auferidos pelo consumidor”, esclarece o supervisor da banca.

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João Borga sobre Web Summit: “Internacionalização ao mais baixo custo”

João Borga, da Startup Portugal, afirma que a Web Summit é a "é a maior oportunidade de internacionalização ao mais baixo custo" para as startups portuguesas.

Esta sexta-feira, na conferência Start Tech — um “aquecimento” para a Web Summit — João Borga, representante da Startup Portugal, referiu-se a este grande evento da tecnologia como “a maior oportunidade de internacionalização ao mais baixo custo” que está atualmente à disposição das startups portuguesas. Mas não é o único — e as outras oportunidades também foram faladas.

Internacionalização é uma das grandes prioridades da Startup Portugal, que se tem esforçado por ordenar e promover o ecossistema empreendedor nacional. Quer-se “atrair o maior número de startups e permitir que as nossas vão para fora”, explica João Borga. Neste âmbito destaca o Web Summit, pela capacidade que dá às startups de estabelecerem contactos. “Se nos soubermos focar, conseguimos abrir a porta de outros países”, acredita João Borga. Isto, “ao mais baixo custo”, defende. Contudo, existem outras oportunidades: a startup Portugal está a promover a presença dos empreendedores nacionais em receções oficiais e eventos de Estado, numa tentativa de sensibilizar os decisores políticos para as necessidades.

O financiamento é outra questão essencial numa altura em que “estamos a perder startups para fora” pela falta de investimento. Existem vários programas, mas o Startup Voucher é aquele que “mais nos distingue”, diz João Borga. “Tenho a certeza que vão sair startups que nos vamos ouvir falar muitos anos”, garante. Neste momento, há candidaturas abertas para uma bolsa de um ano. Para já, o programa já apoiou cerca de 200 empresas, que através dele conseguiram não só o financiamento, mas o apoio de incubadoras.

Tenho a certeza que vão sair startups [do programa Startup Voucher] que nós vamos ouvir falar durante muitos anos

João Borga

Startup Portugal

O ecossistema “está a crescer” e quer-se que todos tenham oportunidade de fazer parte. Por isso, João Borga fez também referência ao Startup Momentum, o programa “mais pequeno mas mais acarinhado”, que permite a empreendedores que não fazem parte da classe média — uma classe social com mais facilidade para arriscar abrir o próprio negócio — entrarem no ecossistema. Dá financiamento e até alojamento. É “ultra-competitivo”, avisa João Borga, mas por isso mesmo acredita na longevidade. Estes empreendedores “trabalham de manhã à noite e só vêm ao empreendimento para dormir”, conta.

Ninguém nos garante a nós que a próxima Farfetch não vai crescer em Guimarães

João Borga

Startup Portugal

As cerca de vinte iniciativas da Startup Portugal que atuam ao nível da internacionalização, financiamento e das restantes falhas no ecossistema pretendem equilibrar as oportunidades que para já estão muito centradas em Lisboa e no Porto, e, nas palavras de João Borga, “Ninguém nos garante a nós que a próxima Farfetch não vai crescer em Guimarães”, pelo que se pretende o mesmo nível de oportunidade.

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Liliane morreu. Esta é a nova mulher mais rica do mundo

  • ECO
  • 22 Setembro 2017

Herdeira da império do retalho Walmart, Alice Walton nunca teve um papel ativo na empresa. A arte tem sido, desde sempre, a sua grande paixão.

Alice Walton, a nova mulher mais rica do mundo. Wesley Hitt, Hitt Photography

Com a morte da herdeira da gigante da cosmética L’Oreal, Liliane Bettencourt, o título de mulher mais rica do mundo passa agora para Alice Walton, herdeira do império do retalho Walmart.

Com um património líquido de 38,4 mil milhões de dólares, Alice nunca assumiu um papel ativo na empresa fundada pelo pai, em 1962. Depois de uma breve carreira na banca — fundou o seu próprio banco de investimentos, o Llama Company, em 1988 (que acabaria por fechar uma década depois) — Walton dedicou-se ao patronato das artes.

“Colecionar [obras de arte] tem sido uma alegria e uma parte tão importante da minha vida”, disse Walton, em 2011, à The New Yorker. Desde cedo que esta tem sido uma paixão de Alice. Aos dez anos, comprou o “Blue Nude” (1902) de Picasso com o dinheiro das mesadas que poupara, recorda a Business Insider.

Em 2011, a coleção de Walton, avaliada em 500 milhões de dólares, passou a estar exposta num museu próprio no Arkansas, o Crystal Bridges Museum. Em conjunto com os seus dois irmãos — Jim e Rob — Alice detém um património liquido de 101,5 mil milhões de dólares. As suas ações da Walmart são o seu principal bem.

Duas vezes divorciada, Alice não tem filhos. Já Liliane Bettencourt deixou uma única herdeira, Françoise Bettencourt Meyers. A morte da principal acionista da L’Oreal (Liliane detinha um terço das ações) trouxe incerteza quanto futuro da empresa e à sua ligação à suíça Nestlé, reporta a Reuters. Esta manhã, a empresa abriu a valorizar quase 7%, a maior subida em sete anos.

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Fim do IVA nas importações extra-UE economiza 200 milhões às empresas

  • ECO
  • 22 Setembro 2017

O número foi avançado pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. A medida permite que as empresas paguem o IVA quando colocam os bens finais ou transformados no mercado.

O fim do IVA alfandegário vai dar mais liquidez às empresas que dependem de importações exteriores à União Europeia. Segundo o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, a medida em vigor vai não só economizar 200 milhões de euros às empresas, mas também cortar os custos de contexto. Em declarações ao Jornal de Negócios esta quinta-feira, Mendonça Mendes refere que o efeito de curto prazo na execução orçamental será diluído.

O projeto-piloto avançou este mês e conta com a participação de 400 empresas que já deixaram de ser oneradas com o IVA no momento da importação, segundo o Executivo. Presente no Porto de Sines esta quinta-feira, António Mendonça Mendes estima que, quando a medida estiver em velocidade de cruzeiro — tal deve acontecer no início do próximo ano –, as empresas vão ‘poupar’ 200 milhões de euros ao deixarem de adiantar o valor do IVA ao Estado ou no que gastam em garantias.

Apesar de este valor ser, atualmente, reembolsado mais tarde, tal pode criar problemas de tesouraria nas empresas. Com as alterações executadas pelo Governo, as empresas vão pagar o IVA quando os produtos finais ou transformados estiveram no mercado. “Estamos a deixar 200 milhões de euros na economia e a criar condições para expandir a atividade dos nossos portos“, garantiu António Mendonça Mendes.

A medida terá um impacto orçamental de curto prazo nos cofres públicos, mas o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais não está preocupado. “O facto de as empresas terem de liquidar o IVA mensalmente ajuda [a atenuar este efeito]“, argumentou ao Jornal de Negócios. Mendonça Mendes referiu ainda que a medida terá um impacto positivo na economia, o que também compensará o efeito.

Para as empresas terem acesso a esta nova forma de pagar o imposto têm de liquidar todos os impostos que têm pendentes com o Fisco ou a Segurança Social. O fim do IVA alfandegário foi umas da medidas do Orçamento de Estado para 2017 mais bem recebida pelas empresas. São apontadas como vantagens deste novo regime o fim do desvio de tráfego portuário, mais oportunidades para as atividades conexas e o aumento das receitas aduaneiras.

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Salário médio português é 561 euros mais baixo do que o alemão

Os salários mais baixos explicam-se, em parte, com a prevalência de segmentos mais mal pagos no mercado de trabalho português, conclui um estudo da Confederação Europeia de Sindicatos.

O salário médio em Portugal é 561 euros mais baixo do que o salário médio praticado na Alemanha, considerando já os custos de vida de cada país. A conclusão de um estudo elaborado por investigadores da Confederação Europeia de Sindicatos, que analisa as discrepâncias salariais entre os vários países europeus, tendo a Alemanha como termo comparativo.

Os autores do estudo O que motiva as disparidades salariais na Europa? tomam por base uma remuneração média, na Alemanha, de 1.500 euros, valor que está ajustado à paridade do poder de compra. Fazendo a comparação entre vários países, o estudo conclui que “as diferenças salariais entre a Europa de leste e a ocidental parece ser motivada por uma baixa remuneração do trabalho qualificado” nos países com salários mais baixos.

Os autores desconstroem também o mito da baixa produtividade em alguns países e escrevem que, quando se comparam “trabalhadores semelhantes em cargos semelhantes, a diferença salarial entre a Alemanha e os países com salários mais baixos é ainda maior”. A grande exceção é Portugal, “onde os salários mais baixos do que na Alemanha se explicam, em parte, com a prevalência de segmentos mais mal pagos no mercado de trabalho“.

Discrepâncias salariais na União Europeia

Fonte: Confederação Europeia de Sindicatos.

Portugal surge, assim, como o sétimo país com os salários mais baixos da União Europeia. Abaixo, só mesmo os países da Europa de leste.

A Roménia aparece no fundo da tabela, com um salário médio 944 euros inferior aos que são pagos na Alemanha. Hungria, Bulgária, Letónia e Croácia são os restantes países com salários mais baixos do que em Portugal.

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Sata perde monopólio. Delta vai ligar Açores a Nova Iorque

  • ECO
  • 22 Setembro 2017

Depois do sucesso da ligação Lisboa-Nova Iorque, a americana Delta Airlines anuncia a entrada no espaço aéreo açoriano com cinco voos semanais entre Ponta Delgada e o Aeroporto John F. Kennedy.

Os dias da exclusividade da SATA sobre as ligações entre os Estados Unidos e os Açores estão contados. Em 2018, a transportadora aérea Delta Airlines vai passar a voar entre Ponta Delgada e Nova Iorque (Aeroporto John F. Kennedy), cinco vezes por semana.

A operação que arranca a 25 de maio, segundo o site da companhia, será realizada por um Boeing 757-200 ER com capacidade para 199 passageiros.

Em 2017, a Delta Airlines regressou, duas décadas depois, a Lisboa. No próximo ano, entra no espaço aéreo açoriano, marcando o fim do monopólio da SATA, nas ligações entre a região e os Estados Unidos.

“É um dado positivo e, com a dimensão com que esta operação tem no seu anúncio, é uma prova sólida e consistente da atratividade crescente dos Açores enquanto destino turístico”, declarou o presidente da região, Vasco Cordeiro, segundo a Lusa.

“O serviço da Delta entre Lisboa e Nova tem sido tão bem sucedido que estamos a aumentar a nossa rede portuguesa, para responder à procura a que temos assistido por viagens nos meses de verão”, explicou Dwight James, vice-presidente transatlântico da transportadora, num comunicado citado pelo Açoriano Oriental. O responsável assinalou, ainda, o potencial de crescimento das relações comerciais entre Portugal e os Estados Unidos trazido pela nova rota.

Segundo o INE, no primeiro semestre de 2017, os Açores lideraram o crescimento turístico a nível nacional, no que diz respeito ao número de dormidas. A entrada de companhias low-cost (Ryanair e Easyjet) no espaço aéreo regional, em 2015, desencadeou essa expansão.

A 25 de maio de 2018, a Delta lançará também uma nova ligação Lisboa-Atlanta, que vem complementar a ligação Lisboa-Nova Iorque iniciada, este ano.

[Notícia corrigida às 12:51]

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Revista de imprensa internacional

Theresa May volta a discursar sobre o Brexit, desta vez dirigindo-se aos líderes europeus. Fora da Europa, Donald Trump e Kim Jong-un vão trocando ameaças.

No dia em que o Governo francês aprova a reforma da lei laboral, Theresa May vai discursar em Florença sobre o Brexit. Fora da Europa, a tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte aumenta, enquanto o Facebook vai divulgar, ao Congresso norte-americano, o conteúdo de três mil anúncios comprados pelos russos durante o período de campanha eleitoral.

Le Monde

França avança com reforma laboral

O Governo francês vai aprovar, esta sexta-feira, o projeto de reforma da lei laboral, uma medida recebida com forte contestação dos sindicatos e com manifestações ao longo deste mês. Numa peça de perguntas e respostas sobre as mudanças que aí vêm, o Le Monde explica que “a reforma do código do trabalho é um projeto complexo, que suscita inúmeros comentários e interpretações”. Leia a notícia completa no Le Monde (acesso gratuito / conteúdo em francês).

Bloomberg

Hewlett Packard vai cortar cinco mil postos de trabalho

A Hewlett Packard Enterprise planeia cortar 10% da sua força de trabalho, o que levará à eliminação de cinco mil postos de trabalho. A empresa procura reduzir os custos numa altura em que a concorrência está mais forte e os cortes deverão avançar antes do final deste ano. Os despedimentos deverão afetar trabalhadores nos Estados Unidos e noutros mercados, incluindo gestores. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

The Guardian

May pede “imaginação e criatividade” a líderes europeus

Theresa May volta a discursar sobre o Brexit, desta vez em Florença, para relançar as negociações com a União Europeia. A primeira-ministra britânica, antecipa o The Guardian, vai pedir que líderes europeus sejam mais “imaginativos e criativos” e deverá também oferecer proteção aos cidadãos europeus que vivem no Reino Unido. Isto depois de Michel Barnier, o responsável da União Europeia pelas negociações, ter avisado que é necessária uma proposta sólida para que o impasse nas negociações se desfaça. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Financial Times

Facebook vai revelar três mil anúncios comprados pelos russos durante as eleições

O Facebook vai divulgar, ao Congresso norte-americano, o conteúdo de cerca de três mil anúncios comprados pelos russos durante o período de campanha eleitoral nos Estados Unidos. Entidades russas terão investido, pelo menos, 100 mil dólares (perto de 84 mil euros) em anúncios “fraturantes” publicados entre junho de 2015 e maio de 2017. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).

The New York Times

Trump ordena mais sanções à Coreia do Norte. Pyongyang responde com ameaças

Donald Trump ordenou o reforço das sanções à Coreia do Norte, naquela que foi vista, por alguns especialista, como a medida económica mais punitiva aplicada pelos Estados Unidos em muitos anos. O documento assinado pelo Presidente norte-americano prevê a exclusão da Coreia do Norte do sistema bancário internacional, ao mesmo tempo que penaliza as maiores indústrias do país. Na resposta, Pyongyang lançou novas ameaças nucleares. “Poderá tratar-se da mais poderosa das detonações de uma bomba H no Pacífico”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, referindo-se a uma bomba nuclear de hidrogénio. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

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Portugal perde efeitos especiais em 2018. Magia ruma a Malta

André Lourenço, fundador do evento internacional de efeitos especiais e multimédia que vai na 5.ª edição, antecipa saída de Portugal. Próximo destino? Tudo indica que Malta.

THU já vai na 5.ª edição.THU

O Trojan Horse was a Unicorn (THU), o maior evento do mundo de animação 3D e arte digital, prepara-se para sair de Portugal. Cinco anos depois do primeiro dia de sempre, André Lourenço, fundador do festival, diz que a decisão de sair do país é quase certa. “Tudo indica que sim”, diz, em entrevista ao ECO.

“Tudo indica que sim. Malta ainda não está decidido, mas tudo indica que sim. Vamos ver ainda mas é muito mais forte“, assegura. E porquê? André explica: é uma questão de mentalidade. “Eles percebem, entendem que temos necessidades muito próprias para fazer crescer e montar este projeto noutra dimensão. E percebem o investimento e a ajuda necessária global para fazer isto acontecer”, esclarece o português.

Depois de criar o evento, há cinco anos, com menos de uma centena de assistentes, o Trojan Horse cresceu e multiplicou-se em tempo e em espaço. Este ano, a 5ª edição — que se prolonga até 23 de setembro — reúne 900 participantes vindos de cerca de 70 países do mundo, segundo dados da organização.

Isto [o THU] cresceu muito, já não posso ser nacionalista, pensar em Troia. Está na altura de dar o pulo.

André Lourenço

Fundador do Trojan Horse was a Unicorn

A saída de Portugal — ao que tudo indica, rumo a Malta — é consequência desse crescimento. E também da falta de sensibilização para o tema, em Portugal. “Nunca poderei queixar-me do trabalho brutal que tem sido feito por todas estas pessoas ao longo dos anos, no terreno. Todos têm sido fantásticos. Mas efetivamente isto cresceu muito, já não posso ser nacionalista, pensar em Troia. Está na altura de dar o pulo. Ainda vamos falar com o Governo mas, à partida, não vejo que as coisas mudem muito nos próximos dois meses”. Assim, a decisão será tomada até final de novembro.

Adeus ou até já?

A organização do evento parece decidida mas as despedidas começaram ainda em 2015. Na altura, logo após o encerramento da 3ª edição, André Lourenço justificava a decisão com a “falta de apoio” do Governo nacional. “O THU nunca teve grande projeção em Portugal, as pessoas não entendem a nossa área, e assumem-nos como um festival de cinema. Não percebem, de todo, o impacto da nossa indústria e acima de tudo do nosso projeto, o THU”, dizia André Lourenço, em entrevista ao Dinheiro Vivo. Prova desse desinteresse seria, já nessa altura, a falta de respostas aos pedidos da organização no sentido de obterem apoio para um evento de 600 mil euros, 40% dos quais cobertos pela bilheteira.

Cinco anos depois da criação do evento, o THU continua a contar essencialmente com o apoio de patrocinadores internacionais, ainda que o Turismo de Portugal esteja entre os sponsors do evento. Na comemoração do 5.º aniversário, o fundador do THU faz um balanço “extremamente positivo”. “Estão 900 pessoas na sala, tínhamos muitas mais para vir mas não foi possível, a reação é espetacular. Sentiste-te na tribo?”, questiona.

Considerado o maior evento do mundo da sua classe, André trouxe a Portugal nos últimos cinco anos o embaixador e sócio Scott Ross (trabalhou com George Lucas e cofundou a Digital Domain, uma das empresas de referência na indústria publicitária), Andrew Jones (vencedor do Óscar para Efeitos Visuais com o filme Avatar e responsável pelos efeitos visuais de Titanic), Syd Mead (criador do universo de ficção de Blade Runner), Sven Martin (responsável pelos efeitos visuais da série Game of Thrones) e Paul Briggs, autor do filme de animação Frozen.

Este ano, além dos convidados internacionais da indústria a que se dedica o festival — os painéis incluem Terryl Whitlatch (Guerra das Estrelas, Homens de Negro e Jumanji, Cephas Howard da LEGO e Erick Oh, da equipa com um Óscar pelo filme À Procura de Nemo —, André e a equipa receberam a visita de sete elementos do Governo de Malta. “Tanto o evento como a aceleradora devem ir para Malta. Trata-se de um investimento grande, e as pessoas assustam-se. Só depois de vires cá é que tens a dimensão do que estamos aqui a montar. Isto não tem nada a ver com um festival normal. Malta é um país pequeno mas quer investir, nós [Portugal] não temos essa perceção. Eles vieram com sete pessoas, eu nunca me reuni com sete pessoas do Governo em Portugal. Todos eles das áreas específicas: economia, indústria, inovação. Falaram com toda a gente da indústria, fizeram um vídeo em que perguntaram porque é que queriam o evento a acontecer no país. É algo que percebes que, efetivamente, é uma vontade”.

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Em direto: Start Tech. Aqui fala-se de startups e tecnologia

  • ECO
  • 22 Setembro 2017

A lotação esgotou, mas pode assistir aqui, em direto, à conferência Start Tech-Empreendedorismo e Tecnologia, um evento do ECO com alguns dos nomes mais proeminentes do panorama nacional de startups.

A lotação esgotou cedo, mas não há problema. O ECO transmite em direto a conferência Start Tech – Empreendedorismo e Tecnologia, que se realiza durante toda a manhã desta sexta-feira na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, em Lisboa.

O ecossistema nacional de startups nunca esteve tão desenvolvido. São cada vez mais as empresas portuguesas de base tecnológica a darem cartas por cá, mas também lá fora. Por isso, e numa altura em que o país se prepara para acolher mais uma edição da Web Summit, torna-se pertinente discutir algumas questões ligadas a esta nova realidade.

Como vai evoluir esta paisagem empresarial? Como afirmar Lisboa, e Portugal em geral, como um exemplo internacional? Como tornar Portugal num hub tecnológico? Como contribuem estas empresas para a economia portuguesa? Estas são só algumas das questões a que o ECO se propõe explorar na conferência desta sexta-feira, que decorre entre as 9h e as 13h.

Nos vários painéis marcarão presença alguns dos mais proeminentes nomes do panorama nacional de startups, com responsáveis de empresas como a Science4you, Uniplaces, Yoochai, Indie Campers, Freaklost, Upframe, All Desk, Kinematic, Nozomi e Thoughts Feels.

Não perca ainda as intervenções de João Vasconcelos, ex-secretário de Estado, com um balanço de um ano após o Web Summit (a vinda do evento foi negociada pelo anterior Governo e anunciado por Paulo Portas enquanto era ministro dos Negócios Estrangeiros), bem como a de João Borga da Startup Portugal. A conferência será encerrada por Miguel Fontes, diretor da Startup Lisboa.

Programa completo

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PSI-20 volta às quedas. Galp e Pharol contrariam

  • Juliana Nogueira Santos
  • 22 Setembro 2017

Com apenas quatro cotadas a negociarem em terreno positivo, o PSI-20 voltou às perdas. A Galp Energia e a Pharol destacam-se nos ganhos.

A bolsa de Lisboa inicia a última sessão da semana pintada de vermelho. Da banca às elétricas, passando pelas retalhistas, são 14 os títulos que seguem a negociar em terreno negativo, levando o principal índice bolsista português a perder 0,17%. A travar perdas maiores estão os títulos da Galp GALP 0,04% e da Pharol PHR 0,83% .

O PSI-20 segue pressionado pelo BCP, que perde 0,78% para 22,92 cêntimos e pelas elétricas, com a EDP a cair 0,56% para 3,21 euros, a EDP Renováveis a perder 0,40% para 7,17 euros e a REN a recuar 0,44% para os 2,74 euros. No setor do retalho, a Jerónimo Martins regista uma queda de 0,12% para os 16,54, depois de um alto quadro da empresa na Colômbia ter sido preso por corrupção, e a Sonae, cai 0,30%.

A registar quedas fortes está também a Mota Engil, que perde 0,89% para 2,90%.

No outro prato da balança está a Pharol que, ao avançar 3,18%, renova máximos de abril de 2017 e a Galp Energia que, ao contrário das outras empresas do setor energético avança 0,45% para 14,60 euros. As ações da empresa de telecomunicações seguem impulsionadas pelas notícias que dão conta do interesse da China Mobile numa participação na brasileira Oi.

Lisboa segue em linha com as restantes praças europeias, que temem as novas ameaças trocadas entre os Estados Unidos da América e a Coreia do Norte. O espanhol IBEX-35 desliza 0,19%, o alemão DAX cai 0,16%, na última sessão antes das eleições alemãs, e o Stoxx 600 desvaloriza 0,19%.

(Notícia atualizada às 8h35 com mais informação)

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Moreira com maioria absoluta ou empatado com Pizarro? Sondagens divergem

  • ECO
  • 22 Setembro 2017

Mais consensual é o resultado apagado da direita. O PSD só deverá conseguir eleger dois vereadores no Porto.

A Câmara do Porto poderá ser uma das maiores surpresas nestas autárquicas. Se há sondagens que apontam para uma maioria absoluta do atual presidente, Rui Moreira, outras antecipam um empate técnico entre este e Manuel Pizarro, candidato pelo PS.

A sondagem que pende para a vitória de Rui Moreira é a da Aximage, feita para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã, que aponta para que o candidato independente consiga 39,9% dos votos, o que lhe dará direito a eleger seis a sete vereadores. Manuel Pizarro, por seu lado, deverá conseguir 20,8% dos votos e três a quatro vereadores. A sondagem apresenta uma margem de erro de 4%.

Já a sondagem feita pela Universidade Católica para o Jornal de Notícias antecipa um empate técnico: 34% para Rui Moreira e 33% para Manuel Pizarro. Esta sondagem apresenta uma margem de erro de 2,8%.

Mais consensual é o resultado apagado do PSD. Na sondagem feita pela Aximage, Álvaro Almeida consegue 11,8% dos votos; na da Católica, obtém 13%.

Nas candidaturas à esquerda, também há aproximação dos resultados: a Aximage dá 8,9% a Ilda Figueiredo, da CDU, e 5,3% a João Teixeira Lopes, do Bloco de Esquerda. A Católica antecipa 8% para a candidata comunista e 6% para o bloquista.

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