Euro cede aos esforços do BCE. Moeda afasta-se de máximos

  • Rita Atalaia
  • 11 Setembro 2017

Primeiro foi Draghi a alertar para a "incerteza" criada pelo euro. Agora foi a vez de outro responsável do BCE dizer que valorização da moeda terá impacto nos preços. O euro parece estar a ceder.

O euro está a abrandar. Depois de ter tocado máximos de vários anos, a moeda única parece estar a ceder aos esforços do Banco Central Europeu (BCE) para controlar a valorização da divisa, afastando-se da fasquia dos 1,20 dólares. Primeiro, foi Mario Draghi a alertar para os riscos desta subida, agora foi Benoît Coeuré, responsável do banco central, a dizer que estes ganhos podem ter “consequências indesejadas” para a inflação.

A moeda única está a afastar-se da fasquia dos 1,20 dólares, depois de ter “namorado” este patamar na semana passada. O euro recua esta segunda-feira 0,17% para os 1,2016 dólares, tendo tocado os 1,2092 — um máximo desde 2009.

A inversão da tendência de subida acontece depois de outro responsável do BCE ter alertado para os riscos. Hoje foi a vez de Benoît Coeuré afirmar, durante um discurso em Frankfurt, que os “persistentes choques cambiais podem provocar uma restrição das condições financeiras, com consequências indesejadas para a inflação“. Neste cenário, “a recente volatilidade da taxa cambial representa uma fonte de incerteza, o que exige monitorização.”

Euro cede aos esforços do BCE

O responsável do BCE refere ainda a política monetária deve continuar acomodatícia nos próximos tempos, considerando que a inflação permanece contida. Só depois destas declarações é que o euro começou a ceder. Nem depois dos comentários do presidente do BCE, na quinta-feira, a divisa travou os ganhos.

Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do BCE, na quinta-feira. Mario Draghi alertou para o risco associado à valorização da moeda única e para a “incerteza” que daí pode advir para a zona euro. Mas nem esses comentários travaram o ímpeto da divisa. O euro continuou a acelerar. “A recente volatilidade no mercado cambial cria incerteza”, afirmou o presidente do BCE, acrescentando por isso que esta situação “requer monitorização”.

Mas ao mesmo tempo que alertou para a incerteza associada à valorização do euro, o BCE manteve o outlook de médio prazo. Draghi prometeu voltar ao tema do euro na próxima reunião de política monetária de outubro, ocasião em que também vai reavaliar o programa de estímulos. Draghi referiu que a taxa cambial “é um fator que terá de ser tido em conta para eventuais decisões futuras de política monetária”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP Renováveis vai fornecer energia na Escócia a quase um milhão de casas

  • ECO
  • 11 Setembro 2017

A subsidiária ganhou um contrato no Reino Unido que lhe vai permitir fornecer 950 MW de energia, durante 15 anos, a partir de um parque eólico no mar. É o segundo maior projeto aprovado em 11.

A EDP renováveis ganhou um contrato no Reino Unido que lhe vai permitir fornecer 950 MW de energia, durante 15 anos, a partir de um parque eólico no mar. É o segundo maior projeto aprovado num conjunto de 11.

A subsidiária da EDP, liderada por Manso Neto, destacou-se depois de ter ganho, através de um leilão, este contrato que deverá estar pronto em 2022/2023 e fornecerá energia a quase um milhão de casas.

O projeto resulta de uma parceria com o departamento governamental para a estratégia empresarial, energética e industrial e no contrato está estabelecida uma tarifa de 57,5 libras (63,06 euros) por megawatt/hora. Esse montante foi baseado nos valores praticados em 2012, de acordo com informações avançadas pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Moray Offshore Windfarm (East) é o nome do projeto, um dos 11 que receberam luz verde esta segunda-feira do Governo britânico, no âmbito da segunda ronda de alocações de contracts for difference.

O parque eólico da EDP Renováveis é o segundo maior do projeto, em termos de capacidade instalada. “Após a conclusão da fase de desenvolvimento, e da seleção de todos os parceiros e fornecedores para as diferentes fases de construção e operação, o consórcio poderá dar início à construção do parque eólico, o qual deverá estar concluído em 2022”, lê-se no comunicado enviado ao mercado pela subsidiária.

As entregas de energia deverão arrancar em 2022/2023 e abranger quase um milhão de casas, mais concretamente 987.220 casas em território da Escócia, segundo o Governo britânico. No total, os 11 projetos aprovados valem 176 milhões de euros por ano e vão gerar mais de 3 GW de eletricidade e fornecer 3,6 milhões de casas.

Segundo o Governo britânico, será possível reduzir os custos suportados pelo Estado para metade, em relação aos resultados conseguidos em 2015. João Manso Neto, CEO da EDP, afirmava em março do ano passado que a energética caminhava na direção da central eólica offshore escocesa, que tinha sofrido atrasos devido ao Brexit. “Trabalhámos muito nisto, temos um bom projeto”, garantiu.

Juntamente com a EDP Renováveis (com 77% do consórcio), a empresa francesa ENGIE (com 23%) também faz parte do agrupamento e anunciou a compra da participação em julho deste ano, por 23,7 milhões de euros.

A EDP Renováveis tem autorização para produzir energia na Escócia concedida desde 2010. Em 2014, o governo escocês autorizou a produção de até 1.116 MW de energia eólica offshore, uma potência suficiente para abastecer cerca de 700 mil habitações.

As ações da energética EDPR 1,18% valorização esta manhã 0,22% para 6,97 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Irma faz três mortos na Flórida e quase 3,5 milhões de pessoas sem eletricidade

  • ECO
  • 11 Setembro 2017

Depois de ter provocado três mortos só no estado da Flórida e ter deixado quase 3,5 milhões de pessoas sem luz, o furacão Irma diminuiu para a categoria 1 nesta manhã de segunda-feira.

As notícias são relativamente mais tranquilizantes esta manhã de segunda-feira. O furacão Irma viu a sua intensidade diminuída, reduzindo a sua categoria para 1, numa escala de cinco, ao aproximar-se da cidade de Tampa, na Flórida.

Segundo informações avançadas pelo Centro de Furacões dos Estados Unidos, por volta das 7h00 de Lisboa, o “olho” do furacão estava localizado a cerca de 30 quilómetros de Lakeland e 40 quilómetros de Tampa, onde vivem quatro milhões de pessoas.

O Irma deslocava-se em direção a noroeste, com ventos a atingir um máximo de 135 quilómetros por hora. Uma velocidade inferior àquela que tinha sido registada no último boletim (155 quilómetros por hora), emitido três horas antes.

O Centro Nacional de Furacões prevê que, esta tarde, o furacão Irma se dirija para o interior do Norte e sudoeste da Geórgia.

No domingo o furacão alcançou terra na costa da Flórida, com ventos a rondar os 200 quilómetros por hora. Mais tarde, reduziu a sua categoria para 1. Mas a fúria dos ventos e da chuva provocaram três mortos, na Flórida, depois do rasto de destruição que deixou na sua passagem pelas Caraíbas, onde provocou mais de 30 mortes, e por Cuba onde o número de vítimas mortais é já superior a dez.

Após o Irma ter tocado terra em Cayos, no domingo, quase 3,5 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade na Flórida, em mais de 1,69 milhões de edifícios, o que representa mais de um terço do total, segundo avançou a companhia de eletricidade estatal. As reparações poderão demorar semanas até estarem concluídas.

Além das ilhas Keys, na Flórida, Miami foi uma das cidades muito afetada pelo furacão. A baixa da cidade encontra-se completamente inundada, sendo impossível andar nas ruas e a população mantém-se refugiadas em abrigos. Ainda assim, a cidade respira de alívio por já não estar na trajetória do “olho” do furacão, como inicialmente foi previsto.

Peter Moodley regista os estragos do furacão na Avenida Brickell em Miami, Florida. Muitas áreas foram evacuadas. EPA/ERIK S. LESSER

Ainda neste domingo, o Pentágono anunciou a mobilização de mais de 7.400 efetivos, incluindo soldados no serviço ativo, na reserva e a Guarda Nacional para enfrentar situações de emergência. Para além do reforço de pessoal, estão ainda preparados mais de 140 aviões, 650 camiões e 150 barcos.

Para além das vítimas e do rasto de destruição, o Irma obrigou ainda ao encerramento do espaço aéreo. Milhares de voos foram cancelados e mais de 500 portugueses estavam retidos desde sexta-feira em aeroportos na Jamaica e em Punta Cana.

Mais de 40 portugueses residentes nas ilhas de Saint-Barthélemy, Saint-Martin e Guadalupe, nas Caraíbas, atingidas pelo furacão Irma, vão regressar a Portugal num avião militar C-130 enviado pelo Governo português. A notícia foi avançada à Lusa pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

Os estragos do Irma vêm somar-se aos do furacão Harvey, que atingiu o Texas e a Luisiana no final de agosto. Os dois fenómenos no seu conjunto vão custar 290 mil milhões de dólares (241 mil milhões de euros), ou seja, 1,5 pontos percentuais do PIB norte-americano, de acordo com uma estimativa do Serviço de Meteorologia privado Accuweather.

Já o Harvey deverá custar entre 20 e 25 mil milhões de euros às seguradoras, segundo uma estimativa da resseguradora alemã Munich Re. O responsável adiantou que “a avaliação é complexa por causa das inundações. Levará muito tempo, não apenas vários dias ou semanas, mas talvez meses ou um ano”.

Recorde-se que o Harvey causou pelo menos 71 mortes e cheias na cidade de Houston, deixando danificadas mais de 200 mil casas e provocando prejuízos superiores a 83 mil milhões de euros.

Donald Trump já se mostrou preocupado com a situação e garante que pretende visitar o estado da Flórida assim que for possível.

Artigo atualizado às 15h19

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Martinhal vai abrir mais um hotel em Lisboa

  • ECO
  • 11 Setembro 2017

O grupo hoteleiro, que já está presente no Chiado, Cascais, Sagres e Quinta do Lago, vai construir mais um hotel. Desta vez, no Parque das Nações. As portas devem abrir em 2020.

O grupo Martinhal vai abrir mais um hotel em Lisboa. Desta vez, o local escolhido foi o Parque das Nações e as portas devem abrir em 2020. O grupo hoteleiro já está presente na capital, nomeadamente no Chiado e em Cascais, mas também tem empreendimentos mais a sul, em Sagres e na Quinta do Lago.

Sempre adorámos essa zona. Sou de Singapura e adoro organização. É bom para quem queira uma experiência contemporânea de Lisboa”, afirma a fundadora do grupo, Chitra Stern, ao Jornal de Negócios (acesso pago). Segundo avança o jornal, o Martinhal demorou quatro anos a decidir onde seria o novo espaço e a escritura foi feita no início deste ano. Quanto ao investimento em causa, Chitra Stern não deu números, já que é tudo muito recente.

"Sempre adorámos essa zona. Sou de Singapura e adoro organização. É bom para quem queira uma experiência contemporânea de Lisboa.”

Chitra Stern, fundadora do grupo hoteleiro Martinhal

Para a fundadora do grupo, o Parque das Nações é uma boa localização pela sua proximidade ao aeroporto e ponte Vasco da Gama, o que permite uma ligação mais direta às unidades hoteleiras no Algarve. Ao todo, conta que sejam construídos 170 a 180 alojamentos turísticos nesta unidade, com “muita oferta para as famílias”, como é o caso do Pavilhão do Conhecimento e do Oceanário de Lisboa.

“Não temos capitais de risco ou fundos de investimento envolvidos. Queríamos manter desta maneira e estamos a conseguir”, refere Chitra Stern, que lembra que têm optado pela exploração no regime de apartamentos turísticos. Para além de permitir “controlar a qualidade” da oferta, diz, também é uma forma de responderem às exigências do mercado, que está agora a enfrentar uma nova realidade: o alojamento local. Para a fundadora do Martinhal, é um erro bloquear plataformas como o Airbnb. “Acho que não devemos bloquear o Airbnb. Isso seria uma vergonha e um erro para a economia de Lisboa e do país.”

Uma aposta que se justifica cada vez mais tendo em conta o números crescentes do turismo. Segundo secretária de Estado do Turismo, a Portugal deverá receber, pelo menos, 22 milhões de turistas. “O INE, ao reativar a Conta Satélite do Turismo, passou a contabilizar os turistas que ficaram não só em hotéis mas também em estabelecimentos de alojamento local, espaço rural e turismo de habitação. Com estes números – no ano passado ultrapassámos os 21 milhões de turistas -, diria que, com alguma previsão conservadora, ultrapassaremos os 22 milhões de turistas neste ano”, avançou Ana Mendes Godinho, ao DN/Dinheiro Vivo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais uma baixa na SFR. Diretor-geral da operadora francesa sai

  • ECO
  • 11 Setembro 2017

Esta é a quinta partida de um dirigente da SFR desde a saída de Frank Esser em 2012. A operadora francesa é detida pela Altice, que é também a dona da PT.

O diretor-geral da operadora francesa de telecomunicações SFR, Michel Paulin, vai abandonar o cargo “por razões pessoais”, com efeito imediato, anunciou esta segunda-feira, em comunicado citado pela AFP, o grupo detido pela Altice que é também dona da PT.

A operadora não prevê a sua substituição no imediato, sendo que o diretor executivo vai assumir diretamente a “transformação da empresa e o restabelecimento do desempenho operacional”, enquanto o diretor-geral da SFR Media se ocupará da “integração dos ativos de telecomunicações e media”.

“Michel [Paulin] conseguiu criar as bases da transformação necessária do grupo. A sua liderança e capacidade foram um trunfo importante para a empresa”, disse o CEO da empresa, Michel Combes, citado no comunicado.

Num email enviado aos trabalhadores do grupo, a que a AFP teve acesso, Michel Paulin não dá qualquer explicação para o seu afastamento, mas elogia a “energia” de todos no “restabelecimento dos fundamentais da SFR e a transformação num novo modelo convergente”. “O projeto dos fundadores da Altice é uma aventura industrial inigualável, sem qualquer dúvida a mais audaciosa, a mais visionária e a mais entusiasmante do setor”, acrescentou o responsável na missiva.

"O projeto dos fundadores da Altice é uma aventura industrial inigualável, sem qualquer dúvida a mais audaciosa, a mais visionária e a mais entusiasmante do setor.”

Michel Paulin

Diretor-geral de operações da SFR

Michel Paulin entrou para a SFR em janeiro de 2016 vindo da operadora marroquina Méditel (Orange Maroc), para substituir Eric Denoyer, que ocupava o cargo desde finais de 2014 na sequência da compra da SFR pela Numericable. Paulin partilhou o seu percurso académico com Michel Combes. Esta é a quinta partida de um dirigente da SFR desde a saída de Frank Esser em 2012.

Desde a compra em 2014, a operadora tem tentado implementar um modelo de convergência entre telecomunicações e conteúdos, uma estratégia marcada pela tomada de controlo do Grupo News Participation, que agrupa os ativos da NextRadioTV, nomeadamente BFMTV e RMC, uma operação que já recebeu, em junho, luz verde da Autoridade da Concorrência francesa. Recorde-se que, em Portugal, a estratégia da Altice é idêntica. Depois de comprar a Portugal Telecom, o grupo francês prepara-se agora para comprar a Media Capital.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BCP e EDP atiram Lisboa para o vermelho

  • Rita Atalaia
  • 11 Setembro 2017

A praça lisboeta abriu no verde, impulsionada sobretudo pelos ganhos da Jerónimo Martins. Mas o índice nacional inverteu rapidamente, pressionado pelas perdas do BCP e do grupo EDP.

A praça lisboeta abriu no verde. Mas os ganhos rapidamente deram lugar às perdas, com o índice de referência nacional a ser pressionado pela queda expressiva do BCP mas também pelas descidas no grupo EDP. No resto das praças europeias, o dia deve ser dominado pela cautela dos investidores. Isto depois de a Coreia do Norte ter ameaçado retaliar contra os EUA caso decidam avançar com mais sanções.

O índice de referência nacional, o PSI-20, arrancou a sessão a subir perto de 0,1%, mas já entrou no vermelho. A praça lisboeta recua 0,19% para 5.091,81 pontos. Um mau desempenho que reflete a queda de 2,65% para 20,61 cêntimos do BCP. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado já caem mais de 20% desde os máximos de julho e chegaram a estar abaixo dos 19 cêntimos na semana passada.

BCP cede mais 2%

Ainda do lado das perdas, a EDP perde 0,03% para 3,25 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis recua 0,04% para 6,95 euros. No setor energético, apenas a Galp Energia consegue escapar a esta maré vermelha, subindo 0,14%, num dia de ganhos para os preços do petróleo nos mercados internacionais. A Jerónimo Martins também está a valorizar — acelerando 0,30% para 16,65 euros — mas nem os ganhos da retalhista foram capazes de manter o PSI-20 à tona de água.

No resto da Europa, o tom é de cautela. Os investidores ainda estão a digerir o impacto do furacão Irma nos EUA, mas também estão atentos à tensão entre a Coreia do Norte e os EUA. Pyongyang já avisou que vai retaliar caso o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprove uma proposta dos EUA para aplicar sanções mais duras à Coreia. Isto depois de ter realizado o sexto e mais potente teste nuclear. O regime de Kim Jong Un diz “estar a acompanhar os movimentos dos EUA com atenção”.

(Notícia atualizada às 08h26 com mais detalhes)

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rendas baixas e a prazos longos podem vir a pagar menos IRS

  • ECO
  • 11 Setembro 2017

Bloquista Pedro Filipe Soares diz que está em estudo a diferenciação da taxa liberatória de 28% "para senhorios que pratiquem contratos de arrendamento mais longos e a preços controlados”.

Os proprietários que aceitem fazer contratos de arrendamento habitacional mais longos e com rendas mais baixas ou a preços controlados poderão vir a pagar menos IRS, avança esta segunda-feira o Público [acesso condicionado].

Citando o deputado do Bloco de Esquerda Pedro Filipe Soares, o jornal indica que a medida está a ser estudada entre o PS e os parceiros parlamentares para o próximo Orçamento do Estado.

Ainda de acordo com o bloquista, o que está na mesa é a diferenciação da taxa liberatória de 28% “para senhorios que pratiquem contratos de arrendamento mais longos e a preços controlados”. Poderão assim ser criados vários escalões, mas a discussão não passa atualmente pela alteração daquele limite máximo.

O Jornal de Negócios já tinha avançado que os impostos poderia abaixar para quem arrendasse por dez ou mais anos.

A possibilidade de diferenciar a taxa foi uma questão levantada pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que concorre pelo PS nas eleições autárquicas de 1 de outubro. Entretanto já foram apresentadas outras propostas por associações de inquilinos e de proprietários.

Isenção de IRS vai beneficiar salários até 669 euros brutos

Esta não deverá ser a única novidade no que toca a impostos no próximo Orçamento do Estado. De acordo com o Jornal de Negócios, o aumento do mínimo de existência do IRS vai beneficiar contribuintes com salários mensais entre 607 e 669 euros, ou seja, com rendimentos anuais entre 8.500 e 9.362,5 euros [acesso pago]. Os cálculos são da PwC, e referem-se a solteiros sem filhos, assumindo deduções à coleta de 250 euros e excluindo contribuintes com dependentes a cargo.

Atualmente, este mínimo de existência fixa-se em 8.500 euros anuais mas deverá ser elevado. O Correio da Manhã já tinha indicado que este limite subiria para 631,98 euros mensais, o correspondente a 1,5 Indexantes dos Apoios Sociais (IAS).

Além disto, o Governo também pondera desdobrar o segundo escalão de rendimentos, medida que deverá beneficiar cerca de 1,1 milhões de agregados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Enfermeiros iniciam greve de cinco dias

  • ECO e Lusa
  • 11 Setembro 2017

Enfermeiros em greve até sexta-feira, contra a recusa do Ministério da Saúde em aceitar a proposta de atualização gradual dos salários e de integração da categoria de especial.

Os enfermeiros iniciaram esta segunda-feira uma greve que decorrerá até sexta-feira, contra a recusa do Ministério da Saúde em aceitar a proposta de atualização gradual dos salários e de integração da categoria de especialista na carreira.

Os enfermeiros reivindicam a introdução da categoria de especialista na carreira de enfermagem, com respetivo aumento salarial, bem como a aplicação do regime das 35 horas de trabalho para todos os enfermeiros, mas a Secretaria de Estado do Emprego considerou irregular a marcação desta greve, alegando que o pré-aviso não cumpriu os dez dias úteis que determina a lei.

Apesar disso, os enfermeiros afetos Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e pelo Sindicato dos Enfermeiros (SE) mantêm a greve nacional, invocando a recusa do Ministério da Saúde em aceitar a proposta de atualização gradual dos salários e de integração da categoria de especialista na carreira.

Na quinta-feira, os hospitais começaram a receber uma circular da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) sobre este protesto, recordando que o mesmo foi irregularmente convocado e a informar que “eventuais ausências de profissionais de enfermagem neste contexto devem ser tratadas pelos serviços de recursos humanos das instituições nos termos legalmente definidos quanto ao cumprimento do dever de assiduidade”.

A ACSS refere ainda que “devem os órgãos de gestão dos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e do Ministério da Saúde providenciar para que o normal funcionamento dos serviços e da prestação de cuidados não sejam postos em causa”.

No mesmo dia, um comunicado conjunto do SIPE e do SE referia serem “muito sérias, graves e reflexíveis” as razões para os enfermeiros aderirem a este protesto e que a greve “pode não ser a única”.

Em entrevista ao Público (acesso condicionado) a bastonária dos enfermeiros exige a criação de uma carreira de especialista para os 16 mil profissionais com estas competências. E culpa o Governo pelo extremar de posições. Perante as acusações do Executivo de que a Ordem está a levar a cabo atividade sindical — algo que lhes está vedado por lei — Ana Rita Cavaco garante que “a Ordem dos Enfermeiros não faz, nunca fez nem nunca fará atividade sindical”.

A bastonária sublinha que “os enfermeiros não têm condições para manter a sua profissão” e questiona como é possível haver um profissional por 40 doentes. “Por cada doente a mais, a mortalidade nos hospitais sobe 7%”, garante. Na sua avaliação “faltam 30 mil enfermeiros em Portugal”. “A nossa proposta foi a de contratar três mil enfermeiros por ano, num período de dez anos, e isto custaria 65 milhões de euros, que é 0,6% do orçamento da saúde”.

"Faltam 30 mil enfermeiros em Portugal. A nossa proposta foi a de contratar três mil enfermeiros por ano, num período de dez anos, e isto custaria 65 milhões de euros, que é 0,6% do orçamento da saúde.”

Ana Rita Cavaco

Bastonária da Ordem dos Enfermeiros

Sem avançar expectativas de números de adesão à greve, Ana Rita Cavaco disse que os hospitais de São João, Santa Maria, Vila Nova de Gaia, Guimarães, Braga, Leiria, Médio Tejo, Caldas da Rainha, Centro Hospitalar do Porto poderão ser os mais afetados. E sublinha que a reação à greve por parte das unidades hospitalares é “uma confusão”. “Blocos de parto fechados a partir de determinadas horas. Há grávidas a serem empurradas de hospital para hospital. E um Governo a querer dizer ao país que está tudo bem”, afirma.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo tem de explicar descongelamento faseado das carreiras para ter ‘ok’ do TC

  • ECO
  • 11 Setembro 2017

O Governo quer avançar com o descongelamento faseado das progressões das carreiras na Função Pública. Mas este processo tem de ser explicado para ter a luz verde do Tribunal Constitucional.

O Governo quer avançar com o descongelamento faseado das progressões das carreiras na Administração Pública. Mas este processo terá de ser explicado para ter a luz verde do Tribunal Constitucional (TC). O Executivo tem de justificar o motivo que o leva a não autorizar que entre em vigor a lei geral que define as progressões e valorizações e cuja aplicação está suspensa desde 2010. São, ao todo, mais de 213 mil funcionários que podem vir a progredir na carreira.

“Se o Governo quiser legislar para que o descongelamento seja faseado, terá de incluir uma norma no Orçamento do Estado, que pode ser menos gravosa do que a que tem vigorado, mas terá de justificar porque o faz e terá de definir critérios que sejam racionais e não discriminatórios“, afirma Tiago Duarte, constitucionalista e sócio da PLMJ, ao Diário de Notícias e Dinheiro Vivo. Ou seja, a decisão de retirar do Orçamento do Estado o artigo que tem impedido as progressões e valorizações na Administração Pública e a sua substituição por um modelo faseado tem de ser explicada pelo Governo de António Costa. Caso contrário, o TC pode considerar esta medida inconstitucional.

"Se o Governo quiser legislar para que o descongelamento seja faseado, terá de incluir uma norma no Orçamento do Estado, que pode ser menos gravosa do que a que tem vigorado, mas terá de justificar porque o faz e terá de definir critérios que sejam racionais e não discriminatórios.”

Tiago Duarte, constitucionalista e sócio da PLMJ

Tiago Duarte refere que a questão da legalidade pode ser levantada. Mas relembra que foram recentemente revertidas algumas medidas de austeridade de forma faseada. Foi o que aconteceu com a eliminação dos cortes salariais na Função Pública ou da sobretaxa do IRS.

Na mesa de negociação, o Governo também tem de convencer os parceiros políticos e os sindicatos, que mostram algumas reservas em relação a esta medida. Uma alteração que tem de ficar fechada até à entrega da proposta orçamental na Assembleia da República. Na semana passada, o secretário-geral do PCP avisou o Governo que o Orçamento do Estado para 2018 tem de efetivar a medida de todos os trabalhadores da administração pública terem adquirido o seu direito à progressão nas respetivas carreiras.

Numa alusão às reservas que têm sido transmitidas por meios governamentais sobre o peso financeiro resultante de um descongelamento não faseado das carreiras na Administração Pública, Jerónimo de Sousa frisou que “a reposição dos direitos e a progressão das carreiras dos trabalhadores da Administração Pública é uma medida essencial” no âmbito do Orçamento do Estado para 2018.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 11 Setembro 2017

Há dados atualizados do desemprego na OCDE, mas as atenções dos investidores devem centrar-se na evolução do euro. Cá dentro, as atenções viram-se para a banca, com BCP e Montepio em foco.

Atenções viradas para o euro, que continua a ganhar terreno, para o desemprego na OCDE, mas também para a banca, cá dentro. De um lado, importa perceber qual o rumo das ações do BCP, isto depois de uma semana marcada por fortes quedas que deram lugar a uma forte subida no final da semana, do outro, será importante conhecer os resultados da OPA lançada pela Associação Mutualista sobre o Montepio.

Como correu a OPA ao Montepio?

A Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Associação Mutualista sobre o Montepio arrancou a 14 de agosto, chegando ao fim no final da semana passada. O objetivo da instituição liderada por Tomás Correia é o de retirar o Montepio da bolsa, mas só hoje se saberá se conseguiu ou não comprar os títulos que ainda não detém. Na sessão especial de bolsa que vai realizar-se na Euronext, a Associação Mutualista dispôs-se a pagar um euro por cada unidade de participação, o mesmo valor a que as vendeu.

Volatilidade ao rubro nas ações do BCP

O BCP esteve em foco na última semana. Voltou a afundar em bolsa, sessão após sessão, chegando a novos mínimos de quase seis meses. Quedas que levaram os títulos a entrar em “bear market” — com a capitalização bolsista a baixar mesmo da fasquia dos três mil milhões de euros –, mas que acabaram por dar lugar a uma forte subida no final da sessão do último dia de negociação da semana. De uma queda de 7% passou para um ganho de 6%. Irá a volatilidade continuar a dominar a negociação do banco liderado por Nuno Amado?

Desemprego: Onde está Portugal na OCDE?

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) vai revelar a taxa de desemprego para o conjunto dos países. Os dados da OCDE deverão mostrar uma tendência de descida do número de desempregados, mas mantendo-se um total ainda acima do registado antes da crise. Resta saber em que lugar ficará Portugal, isto numa altura em que a taxa está em queda. Os últimos dados do INE apontam para que a taxa desemprego em junho tenha ficado em 9,1%.

Euro vai continuar a valorizar?

Mario Draghi, o presidente do BCE, não deixou passar a subida do euro na reunião de política monetária. Deixou o alerta para o risco associado à forte valorização da moeda única e para a “incerteza” que daí pode advir para a zona euro, mas nem assim a divisa travou o ímpeto. O euro continuou a acelerar, tendo chegado a superar a fasquia dos 1,21 dólares. Será que há margem para continuar a ganhar terreno à moeda dos EUA?

Fabricantes de automóveis mostram… carros elétricos

O Salão Automóvel de Frankfurt só abre portas ao público a 14 de setembro, mas é inaugurado já hoje, contando com a presença da chanceler alemã, Angela Merkel — que, em plena campanha eleitoral, vai ainda responder a questões dos cidadãos durante 75 minutos. O maior salão automóvel da Europa contará com muitas novidades, dos mais variados fabricantes, sendo que grande parte deles deverá mostrar ao público as mais recentes apostas no que toca à mobilidade elétrica.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

FT: Portugal tem três escolas no top mundial dos mestrados em gestão

Entre os 95 melhores mestrados em gestão do mundo, há três programas portugueses: Universidade Nova, Católica e ISCTE. Ranking é do Financial Times. Nova ocupa a melhor posição: 17º lugar.

Portugal coloca três programas de mestrado em gestão entre os melhores do mundo, segundo o ranking do Financial Times Global Masters In Management 2017 (acesso pago), que elege os melhores 95 mestrados do mundo. As escolas portuguesas são a Nova SBE, a Católica Lisbon e a ISCTE Business School. E a Católica Lisbon aparece mesmo em terceiro lugar a nível mundial no que respeita à evolução do percurso profissional.

O mestrado em gestão da Nova School Business and Economics, intitulado “International Masters in Management” é o melhor classificado, aparecendo no 17.º lugar, posição que já ocupava o ano passado. Manté-se assim no top 20.

Daniel Traça, Dean da Nova SBE, adianta que “estes resultados confirmam a estratégia de excelência e internacionalização da escola”. “Continuaremos focados na nossa missão de inspirar os alunos a desenvolverem o seu talento e encontrar o propósito de se tornarem os changemakers de amanhã”, acrescenta, num comunicado enviado às redações.

O Master in Management da Católica-Lisbon surge na 38.ª posição, ex quo com a Copenhagen Business School, da Dinamarca. A Católica sobe 14 lugares no ranking face ao ano passado e alcança a melhor posição de sempre.

O ranking é feito a partir de 17 indicadores que avaliam, a qualidade da escola e do mestrado em três dimensões, nomeadamente ao nível do progresso de carreira dos graduados, da diversidade da escola e da experiência e investigação internacional. E no que toca à evolução do percurso profissional, a Católica-Lisbon surge como a terceira melhor escola do mundo, e a segunda da Europa. O critério intitulado career progress considera a evolução do percurso profissional entre a conclusão do mestrado e os três anos seguintes.

“É com grande satisfação que vemos que os nossos programas atraem cada vez mais estudantes talentosos, reconhecidos internacionalmente pelo mercado”, diz Guilherme Almeida e Brito, Acting-Dean da Católica-Lisbon. “Orgulhamo-nos de contribuir para a sua preparação e de servir como rampa de lançamento para um futuro profissional brilhante”, acrescenta. Para o Acting-Dean da Católica-Lisbon, a instituição irá continuar com o compromisso de “contribuir para uma formação de topo em Portugal e no estrangeiro”.

Já o ISCTE Business School faz a sua estreia neste ranking, entrando para o 84.º lugar com o programa “Msc in Business Administration”.

Para José Paulo Esperança, Dean da ISCTE Business School, “esta classificação é extremamente valiosa porque melhora a visibilidade internacional e vem reconhecer o trabalho desenvolvido pela escola desde a sua fundação”. José Paulo Esperança reforça o facto de “esta classificação apenas ser possível devido à obtenção de uma das principais acreditações académicas internacionais no ano passado — a AACSB”.

O top do ranking do Financial Times não mexe há três anos consecutivos. Na primeira posição surge a University of St Gallen, na Suíça, seguida pela HEC de Paris. Já a terceira posição pertence a Espanha, com a IE Business School, que em 2016, ocupava o sétimo lugar.

De resto, é preciso descer até à 21.ª posição para encontrar uma escola fora da Europa, o que acontece com a Indian Institute of Management Ahmedabad, da Índia. Portugal é o sexto país com mais escolas de gestão contempladas no ranking.

O Financial Times realiza ao longo do ano cinco rankings para diferentes áreas, e no final do ano define as melhores Business Schools.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conversações sobre OE2018 vão no bom sentido, garante Jerónimo de Sousa

  • Lusa
  • 10 Setembro 2017

"Não dramatizo as coisas a ponto de dizer que existe uma crispação muito grande e que não é possível", disse Jerónimo de Sousa.

O secretário-geral do PCP afirmou este domingo que as conversações com o Governo sobre o Orçamento para 2018 estão “no bom sentido”, salientando que os comunistas recusam dramatizações e que negoceiam com frontalidade e sem posições rígidas.

Jerónimo de Sousa falava aos jornalistas a meio das Festas da Moita, no distrito de Setúbal, acompanhado por dezenas de apoiantes, entre eles o presidente da Câmara deste município, Rui Garcia, que se recandidata pela CDU ao cargo nas próximas eleições autárquicas.

O secretário-geral, Jerónimo de Sousa (D), durante a visita às Festas de Nossa Senhora da Boa Viagem na Moita, acompanhado de candidatos da CDU, no âmbito da pré-campanha ao concelho de Almada, Moita. Tiago Petinga/LUSA

Interrogado se as negociações com o Governo socialista para a elaboração da proposta de Orçamento do Estado para 2018 estão mais difíceis do que nos anos anteriores, o líder comunista respondeu imediatamente: “Eu não dramatizo”.

“Com a reserva natural inerente a estas reuniões, posso informar que, neste momento, o diálogo e as conversas vão no bom sentido. Não serão fáceis como não foram em relação a orçamentos anteriores, mas estamos profundamente convictos que, se existir compreensão política da opção de se dar mais confiança aos trabalhadores e ao povo português, não é só o Governo que ganha com isso, mas também o país”, sustentou Jerónimo de Sousa.

"Com a reserva natural inerente a estas reuniões, posso informar que, neste momento, o diálogo e as conversas vão no bom sentido. Não serão fáceis como não foram em relação a orçamentos anteriores, mas estamos profundamente convictos que, se existir compreensão política da opção de se dar mais confiança aos trabalhadores e ao povo português, não é só o Governo que ganha com isso, mas também o país.”

Jerónimo de Sousa

Líder do PCP

De acordo com o secretário-geral do PCP, os comunistas estão nas conversações “com grande frontalidade, sem nenhuma posição rígida, dialogando, negociando e propondo”.

“O produto final [das negociações do Orçamento] logo se verá, mas não dramatizo as coisas a ponto de dizer que existe uma crispação muito grande e que não é possível. Pelo contrário, entendo que é possível repor direitos e rendimentos ao povo português”, declarou Jerónimo de Sousa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.