À procura de emprego em tecnologia? Aqui há 5 mil ofertas

  • Lusa
  • 1 Junho 2017

Esta sexta-feira e sábado existem cinco mil oportunidades para quem está à procura de um emprego na área tecnológica. Empresas como a Microsoft, a Uniplaces ou a Siemens vão estar presentes.

Sessenta empresas tecnológicas nacionais e internacionais apresentam sexta-feira e sábado, em Lisboa, 5.000 oportunidades de emprego na 3.ª edição do Landing.careers Festival, apostado em “potenciar o desenvolvimento das carreiras na área da tecnologia”.

“Mais do que arranjarmos o próximo emprego queremos ajudar os candidatos a explorarem outros caminhos, abrindo os seus horizontes na altura de procurarem ou mudarem de trabalho na indústria de tecnologia europeia”, refere Pedro Oliveira, cofundador da startup (empresa emergente do setor tecnológico) Landing Jobs, que organiza o festival.

Mais do que arranjarmos o próximo emprego queremos ajudar os candidatos a explorarem outros caminhos.

Pedro Oliveira

Cofundador da Landing Jobs

Considerando que “esta é uma oportunidade única para os profissionais de tecnologia de fazerem rumar a sua carreira na direção que mais lhes interessa e entusiasma”, Pedro Oliveira destaca que o evento trará ao país 5.000 oportunidades de emprego, “sendo a expectativa de que muitas das tecnológicas europeias de topo, atualmente à procura de recrutar novos profissionais de qualidade, tragam boa parte destes números”.

Em declarações à agência Lusa, José Paiva, também cofundador da Landing Jobs, adiantou estarem já inscritos no festival cerca de 1.500 profissionais da área, para além de 60 empresas e 30 oradores que, “mais do que ajudar os visitantes a procurar o próximo emprego”, terão como foco nesta edição “potenciar e contribuir para o desenvolvimento das carreiras na área da tecnologia”.

Apresentado pelos promotores como “o maior evento dedicado a carreiras em tecnologia da Europa”, o Landing.careers Festival vai decorrer no Pavilhão de Portugal, em Lisboa, e destaca entre os oradores internacionais convidados nomes como Tom McAdam (‘engineering manager’ na Google), Aral Balkan (fundador da Ind.ie) e Joel Gascoigne (cofundador e presidente do conselho de administração da Buffer).

Já entre as empresas presentes estarão a Edreams, Trivago, OLX, Sky, Bosch, Fujitsu, Microsoft UK, Siemens, KPMG, Novabase, GFI, Farfetch, Aptoide, Feedzai e Uniplaces, entre outras.

Em discussão estarão temas como a robótica, blockchain (transações em rede) e o trabalho à distância, estando o evento dividido em três secções distintas, definidas dada a sua relevância para a indústria europeia de carreiras na área da tecnologia: ‘Futuro’ (realidade virtual, inteligência artificial, jogos), ‘Tecnologia’ (programação) e ‘Carreiras’ (cultura, trabalho remoto, orientação).

Instalada em Lisboa e Londres, a Landing.jobs dedica-se ao mercado de emprego tecnológico europeu e tem como missão “intermediar o encontro entre os melhores profissionais na área da tecnologia e as melhores oportunidades de emprego”.

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Governo propõe bónus no IRS para trazer Agência Europeia do Medicamento para Lisboa

  • ECO
  • 1 Junho 2017

A Agência Europeia do Medicamento vai deixar Londres depois do Brexit. Se vier para Portugal, o Governo "oferece" um regime fiscal especial aos funcionários.

O Governo quer trazer para Lisboa a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês), que vai mudar de sede depois da saída do Reino Unido da Europeia, e tem um argumento de peso. Se a agência mudar a sede para território português, os cerca de 900 funcionários que emprega poderão beneficiar de um regime fiscal especial, noticia, esta quinta-feira, o Jornal de Notícias (acesso pago).

Segundo o mesmo jornal, Portugal propõe que o escalão máximo de IRS dos funcionários da agência não ultrapasse os 20%, ou seja, englobando os funcionários da EMA no regime fiscal para o residente não habitual que prevê esse teto em termos de IRS.

Na candidatura apresentada no início deste mês, o Governo justifica que “a presença da EMA é um fator de prestígio para o país que a acolhe e tende a atuar como polo de atração da presença da indústria farmacêutica, potenciando, em particular, as áreas de investigação e desenvolvimento e os ensaios clínicos”.

“Lisboa reúne as condições adequadas para acolher uma Agência com o perfil da EMA, tendo nomeadamente uma excelente localização geográfica, com boas acessibilidades, incluindo áreas, e capacidade hoteleira instalada. Lisboa é uma cidade moderna, cosmopolita e dotada de excelentes infraestruturas de transporte, comunicação, educação de nível e perfil internacionais e habitação condizentes com os mais elevados padrões de vida europeus, a par de um contexto económico competitivo”, pode ainda ler-se na candidatura.

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Câmara de Lisboa quer videovigilância em toda a cidade

  • ECO
  • 1 Junho 2017

A videovigilância foi instalada no Bairro Alto em 2014. As zonas do Cais do Sodré do Miradouro de Santa Catarina serão as próximas.

A Câmara Municipal de Lisboa quer instalar câmaras de videovigilância controladas pela PSP em toda a cidade. A autarquia já se reuniu com o Ministério da Administração Interna e com a PSP para analisar o alargamento desta medida — implementada desde 2014 no Bairro Alto — a toda a cidade.

A notícia é avançada, esta quinta-feira, pelo Diário de Notícias, que dá conta de que as zonas do Cais do Sodré e do Miradouro de Santa Catarina serão as principais candidatas à próxima fase de implementação deste projeto. Mas há já pedidos de outras zonas. É o caso da Avenida Almirante Reis, onde se pretende instalar videovigilância para combater o tráfico de droga. A Associação de Dinamização da Baixa Pombalina também já se reuniu com a CML e com a PSP para instalar o sistema de videovigilância na zona da Baixa.

Atualmente, estão instaladas 27 câmaras no Bairro Alto. Em declarações ao Diário de Notícias, a autarquia diz estar “bastante satisfeita com o feedback que recebeu da PSP” no que diz respeito a esta zona. A polícia confirma mesmo que os índices de criminalidade têm caído.

Assim, a Câmara de Lisboa já está a trabalhar no aumento da rede de videovigilância. “Queremos um cobertura total da cidade a médio/longo prazo”, diz o vereador com o pelouro da Segurança, Carlos Castro. “O terreno está a ser preparado, seguindo o modelo que existe noutras cidades da Europa”, acrescenta.

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Estrelas da Premier League querem ser pagas como Gisele. Em euros

Há dez anos, Gisele Bündchen quis passar a ser paga em euros devido à queda do dólar. Agora, com a libra em queda livre por causa do Brexit, as estrelas das Premier League querem as notas do BCE.

A Premier League está com um problema. Os astros do futebol já não sentem o apelo das libras. Tal como aconteceu com a supermodelo brasileira Gisele Bündchen em 2007, também os jogadores do campeonato britânico preferem agora ser pagos em euros. A culpa é do Brexit, que atirou a moeda para mínimos.

Cliff Baty, o administrador financeiro da Premier League, revelou ao Financial Times (acesso pago) que a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia, que levou a libra a registar uma forte queda nos mercados internacionais, afundando face ao euro, complicou a transferência de grandes nomes do futebol para Inglaterra.

“Foi um pouco complicado, no ano passado, quando estávamos a tentar contratar grandes jogadores e estes nos questionavam o pagamento em libras”, nota. “Muitos jogadores europeus querem ser, agora, pagos em euros, mas nós vivemos com libras… e gerir isso é um pouco complicado“, acrescentou o responsável.

A libra acumula uma queda de 2,5% face ao euro, este ano, estando a valer 1,145 euros. Chegou, em outubro, ao valor mais baixo em décadas, perante a perspetiva de uma grande crise económica na eventualidade de haver uma saída da União Europeia de forma brusca, sem ficarem salvaguardados vários acordos comerciais com a União Europeia.

A queda do dólar em 2007, que permitiu ao euro chegar a cerca de 1,60 dólares, levou, à data, a que várias estrelas mundiais começassem a afastar-se da divisa norte-americana. Esta movimentação ganhou maior expressão quando Gisele Bündchen anunciou que queria passar a ser paga em euros, procurando maximizar assim os seus cachets.

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Montepio volta a brilhar. Lisboa em máximos

A bolsa nacional arrancou em alta, renovando máximos de 2015. A energia está a puxar pelo índice em mais uma sessão de ganhos para as unidades de participação do Montepio.

Lisboa continua a valorizar. A praça portuguesa arrancou a sessão em alta, atingindo novos máximos de ano e meio, beneficiando do desempenho positivo dos títulos do setor energético. O destaque vai, contudo, para o Montepio. Apesar de não haver razões para a subida, as unidades de participação continuam a brilhar.

Na Europa, a sessão está a ser positiva, com a generalidade dos índice a apresentarem valorizações entre 0,1% e 0,3%. O PSI-20 arrancou com uma subida ligeira, mas acentuou-a. Está a ganhar 0,35% para 5.308,51 pontos, negociando assim no nível mais elevado desde o final de 2015. Acumula uma subida de 13,5% em 2017.

O dia está a ser de ganhos generalizados, mas o setor energético destaca-se. A EDP e a EDP Renováveis valorizam, enquanto a Galp Energia está a somar 0,33% para 13,77 euros, beneficiando da recuperação de 1% nos preços do petróleo. Depois de ter afundado para menos de 50 dólares, o Brent voltou a superar a fasquia.

O BCP arrancou a sessão em queda, mas já recuperou. Segue estável nos 23 cêntimos enquanto o Montepio volta a destacar-se. As unidades de participação do banco chegaram a subir um máximo de 4,92%, seguindo a ganhar 2,39% para 77 cêntimos. Nas últimas duas sessões dispararam 70%, tendo chegado aos 95 cêntimos, num movimento que nem o banco sabe explicar.

Destaque pela positiva também para os CTT que estão a corrigir da queda acentuada da última sessão com uma valorização de 1,5% para 5,50 euros, mas também para a Mota-Engil que avança 1,07% para 2,75 euros. A Ibersol esteve já a subir 4,03% para 15,50 euros, isto depois de anunciar que quer abrir mais lojas, mas também depois de confirmar que o dividendo de 10 cêntimos começa a ser paga a 23 de junho.

(Notícia atualizada às 8h20 com mais informação)

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Nova fábrica na Covilhã vai fazer jóias para Cartier ou Dior

  • ECO
  • 1 Junho 2017

A nova unidade vai criar 90 postos de trabalho, e o presidente da Câmara espera que seja apenas o princípio do investimento do grupo FM Industries Sycrilor na região.

A Covilhã foi a escolhida para uma nova fábrica do grupo de produção de bijuteria FM Industries Sycrilor. A empresa suíça faz produção para marcas de luxo como a Louis Vuitton, a Dior e a Cartier, e vai criar 90 postos de trabalho com a nova fábrica na cidade portuguesa, segundo confirmou fonte da empresa ao Jornal de Negócios.

O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, disse ao Negócios que “a nova unidade industrial implementada na cidade representa o desenvolvimento de um novo cluster dedicado à indústria mecânica de precisão”, em que o grupo, afirma, é um dos maiores especialistas. Vítor Pereira espera assim que se avizinhem novos investimentos da FM Industries Sycrilor na zona da Covilhã.

A fábrica fica no Parque Industrial de Canhoso e abriu portas no mês passado. As peças de metal ali trabalhadas vão ser exportadas para várias partes do mundo, e usadas para fabricar joalharia mas também esferográficas de marca Mont-Blanc, por exemplo. A empresa tem fábricas na Suíça, em França e em Marrocos, além da sua nova unidade portuguesa.

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Reestruturar dívida afeta confiança dos credores. Centeno procura alternativas

A reestruturação da dívida "é um processo difícil", porque implica a perda de confiança por parte dos credores, diz o ministro das Finanças. Há alternativas, como os reembolsos antecipados ao FMI.

A reestruturação da dívida pública é uma medida que está fora da mesa para o Governo, pelo efeito que tem sobre a confiança dos credores. Mário Centeno é claro em dizer que rejeita esse caminho, mas abre a porta a alternativas e a uma discussão a nível europeu.

A reestruturação é um processo difícil porque se perde a confiança dos credores. Rejeitamos esse caminho; mas é muito bom estudar diferentes alternativas. Há soluções já aplicadas, como o reembolso antecipado do empréstimo do Fundo Monetário Internacional. A discussão mais profunda tem de acontecer num contexto europeu”, diz o ministro das Finanças sobre este assunto, em entrevista ao jornal espanhol El País, publicada esta quinta-feira.

Esta já tem sido a posição assumida pelo Governo desde que foi apresentado o relatório do grupo de trabalho criado para estudar a dívida pública portuguesa, composto por economistas do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda. Entre outras medidas, o grupo propõe estender, de 15 para 45 anos, os prazos de pagamento da dívida a organismos europeus, além de reduzir a taxa de juro para 1%, o que representa uma quebra de 1,4 pontos percentuais face ao que é cobrado atualmente.

Quando o relatório foi apresentado, o Governo disse que vai tomar “boa nota” das conclusões do grupo, mas assegurou que “não se vincula” a estas conclusões.

Ainda sobre o elevado nível de endividamento do país, Mário Centeno reconhece ao El País que “é muito importante” reduzir a dívida, “não só para devermos menos, mas porque a redução da dívida implica sempre crescimento económico”.

O ministro das Finanças volta, assim, a apresentar o objetivo do Governo para a próxima década: “no contexto atual, a dívida é sustentável; ainda assim, prevemos baixá-la em três pontos por ano, durante os próximos dez anos, até reduzi-la para 100% do PIB“.

Banca portuguesa, um caso “único na Europa”

Na entrevista ao El País, o ministro das Finanças falou ainda sobre a situação do setor financeiro, onde, garante, foram resolvidos seis dos sete grandes problemas identificados pelo Governo.

“O Banif foi comprado pelo Santander; o BCP foi capitalizado; o BPI foi comprado, felizmente, pelo La Caixa; o maior banco do país, a Caixa Geral de Depósitos, capitalizou-se com capital público; o Novo Banco foi vendido a um fundo norte-americano; e o o Fundo de Resolução, que tem uma dívida muito elevada desde a resolução do Banco Espírito Santo, tem um empréstimo do Estado para pagar em 30 anos”.

"Temos capital espanhol chinês, angolano e norte-americano a investir na banca portuguesa. Isso é único na Europa.”

Mário Centeno

Ministro das Finanças

“No final, temos capital espanhol chinês, angolano e norte-americano a investir na banca portuguesa. Isso é único na Europa”, garante Centeno.

E o sétimo problema? O crédito malparado. “A solução não passa apenas pela banca mas, também, pela recuperação de empresas. Em Portugal, não tivemos uma bolha imobiliária nem de crédito hipotecário; o problema foi o incumprimento das empresas, não das famílias. Estamos a legislar para facilitar a capitalização das empresas, mas primeiro tínhamos de sanear os bancos”, refere o ministro.

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África do Sul quer ficar com banco da Caixa

  • ECO
  • 1 Junho 2017

O Mercantile Bank está à venda, e um fundo estatal está interessado em comprá-lo à CGD para o usar de maneira a "promover empreendedores negros".

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) pretende vender o banco que detém na África do Sul e, de acordo com o Jornal de Negócios desta quinta-feira, um dos interessados é o Estado sul-africano. O National Empowerment Fund (NEF), um fundo estatal para promover o empreendedorismo dos cidadãos negros, manifestou interesse em comprar o Mercantile Bank, da Caixa, há dois meses com esse objetivo: responder “à necessidade de promover empreendedores negros”.

A presidente do National Empowerment Fund, Philisiwe Mthethwa, disse numa audição parlamentar citada pelo Negócios que o banco seria comprado com fundos do NEF, de uma holding estatal e pelo encaixe gerado por uma oferta inicial de venda a investidores negros.

O Mercantile Bank seria útil para as autoridades sul-africanas por já estar devidamente licenciado e instalado no país, e o jornal relembra que este faz parte dos ativos que a Caixa se comprometeu com Bruxelas a vender. Questionado sobre este processo na apresentação dos resultados trimestrais do banco do Estado, Paulo Macedo, presidente da instituição, afirmou que “há processos a decorrer”, mas não deu mais detalhes.

Em comunicado, o Mercantile Bank referiu que a venda será feita com um processo “rigoroso e transparente” para ambos os países, e que tem havido “interesse significativo por parte de potenciais compradores”.

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“Maior feira do livro de sempre” abre portas em Lisboa

  • Lusa
  • 1 Junho 2017

A edição deste ano decorre até 18 de junho. A APEL espera este ano chegar ao meio milhão de visitantes

A 87.ª edição da Feira do Livro de Lisboa começa hoje, com mais pavilhões, mais editoras participantes, mais restaurantes, mais espaço e algumas novidades relativamente ao ano anterior, fazendo desta a “maior feira do livro de sempre”.

A edição deste ano decorre até 18 de junho e conta com dez novos participantes, somando um total de 122, e um número recorde de 286 pavilhões, revelou o secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Bruno Pacheco, quando apresentou a Feira do Livro de Lisboa.

“Esta é a maior Feira do Livro de sempre, a todos os níveis: mais participantes, mais oito pavilhões do que na edição de 2016, e entre chancelas e editoras, temos este ano 602 marcas editoriais participantes, quando no ano passado foram 586”, afirmou, na altura.

A APEL espera este ano chegar ao meio milhão de visitantes, ultrapassando os 480 mil registados no ano anterior.

Além disso, o espaço ocupado pela Feira do Livro sobe este ano mais meio talhão do Parque Eduardo VII, além dos três talhões ocupados no ano anterior.

Uma das razões para o aumento da área ocupada é o crescimento da zona de restauração, com a introdução de novos espaços ‘gourmet’, em particular na área vegetariana, e também, pela primeira vez, do marisco, perfazendo dez espaços renovados, num total de mais de 40 restaurantes.

No que respeita a novidades, pela primeira vez na sua história, a Feira do Livro abre este ano no dia da criança, pelas 10h30, com uma série de iniciativas para os mais novos, que contam com o apoio das Bibliotecas de Lisboa, e que incluem atividades circenses, oficinas de ilustração, hora do conto, concertos ao ar livre, pinturas faciais, entre outras.

Outra novidade são os espaços criados a pensar numa visita mais demorada das famílias: um fraldário, localizado na entrada sul da feira, com áreas mais reservadas para alimentação dos bebés e muda-fraldas, e um “refrescão”, uma zona onde os animais podem desfrutar de um momento de descanso e parar para beber água, enquanto acompanham os donos.

No campo das novas tecnologias, a feira vai disponibilizar wi-fi gratuita nas principais praças do recinto e todas as suas atividades poderão ser acompanhadas através das redes sociais Facebook e Instagram.

As grandes atrações da Feira do Livro estarão de regresso, com a “Hora H”, que permite comprar livros de edição anterior aos 18 meses do preço fixo com o mínimo de 50% de desconto, de segunda a quinta-feira entre as 22h00 e as 23h00, e o “Livro do Dia”, que permite comprar livros em destaque com descontos que podem chegar até aos 50%.

No ano passado, a “Hora H teve uma adesão de 70% dos participantes e este ano tenderá a aumentar”, segundo o secretário-geral da APEL.

O orçamento estimado da Feira do Livro de Lisboa este ano é de 900 mil euros.

Os horários de visita são de segunda a quinta-feira, das 12h30 às 23h00, às sextas-feiras, das 12h30 às 00h00, sábados das 11h00 às 00h00, e domingos e feriados, das 11h00 às 23h00.

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5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

O Montepio vai continuar em foco para os investidores. Mas também os juros da dívida portuguesa, com a taxa a dez anos cada vez mais perto dos 3%. Lá fora, olhos postos no mercado norte-americano.

Os investidores têm uma agenda cheia, tanto no mercado nacional como internacional. Por cá, vão olhar para as unidades de participação do Montepio, que têm oscilado significativamente nas últimas duas sessões sem motivo aparente. Mas também para os juros da dívida portuguesa, que continuam a aliviar. Lá fora, o foco dos investidores vira-se para os EUA. Dados económicos podem dar força à teoria da Reserva Federal dos EUA de que a economia vai suportar mais aumentos das taxas de juro. Sinais que podem ser dados quando dois responsáveis do banco central discursarem, um na Coreia do Sul e outro em Nova Iorque.

Montepio sobe, Montepio desce

O Montepio continua a oscilar em bolsa. Ao ponto de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários já estar em alerta. A subida vertiginosa das unidades de participação da Caixa Económica Montepio Geral está a ser seguida de perto pelo “polícia da bolsa” que tem estado a analisar as transações. É que o banco mais do que duplicou de valor em bolsa, isto apesar da reduzida liquidez registada. Uma movimentação que não tem, até agora, um motivo aparente. Será que estas valorizações expressivas vão levar as unidades de participação do banco liderado por Félix Morgado a valerem tanto quanto valiam quando começaram a negociar em bolsa?

Juros portugueses a aliviar… abaixo dos 3%?

O mercado de dívida nacional está a dar sinais de alívio. Os juros portugueses estão a recuar em todas as maturidades. A taxa a dez anos está mesmo cada vez mais perto de cair abaixo dos 3% –– tocou os 3,027% durante a sessão desta quarta-feira. A cinco anos, o cenário repete-se: a taxa tocou os 1,436%. Uma tendência que contraria o que está a acontecer no resto da Europa. As taxas estão a agravar na Alemanha, Espanha e Itália.

Responsáveis da Fed falam, mercado ouve

O presidente do banco da Reserva Federal de São Francisco, John Williams, e o governador Jerome Powell discursam esta quinta-feira. O primeiro responsável em Seul, Coreia do Sul, e o segundo em Nova Iorque. Os discursos de ambos vão ser analisados pelos investidores, que continuam a tentar perceber quantas vezes é que o banco central norte-americano ainda vai subir as taxas de juro este ano. Quando a presidente da Fed, Janet Yellen, voltar a encontrar os seus pares dos vários Estados norte-americanos a 13 e 14 de junho, poderá ser para aumentar outra vez os juros.

Será que o petróleo vai continuar a cair?

Os preços do “ouro negro” estiveram sob pressão na quarta-feira. Caíram abaixo dos 50 dólares, tanto em Nova Iorque como em Londres. Uma queda provocada pelas dúvidas em relação à eficácia do prolongamento dos cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) na eliminação do excesso de barris no mercado, numa altura em que a produção norte-americana continua em alta. O mercado vai esta quinta-feira novamente a teste quando o Departamento de Energia dos EUA divulgar os números para as reservas semanais de energia. Se revelarem um aumento da produção norte-americana, as cotações vão continuar a cair.

Dados económicos nos EUA dão alento à Fed

O mercado de trabalho dos EUA, um dos indicadores a que a Fed dá atenção quando toma decisões de política monetária, vai estar em foco. Os EUA vão divulgar os dados para a criação de emprego no setor privado. Segundo analistas consultados pela Bloomberg, o mercado deve criado 188 mil postos de trabalho. Isto depois de terem sido adicionados 177 mil empregos em abril. Já os pedidos de subsídio de desemprego, caso revelem uma diminuição, podem ajudar a reforçar a perspetiva de que a economia está suficientemente forte para suportar uma normalização da política monetária.

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A partir de hoje 492 funcionários públicos podem sair do limbo

  • Marta Santos Silva
  • 1 Junho 2017

Entrando em vigor o diploma da valorização profissional, os trabalhadores que ainda se encontravam em situação de requalificação, a receber uma fração do seu ordenado anterior, têm agora uma saída.

O novo diploma que estabelece o regime da valorização profissional entra em vigor esta quinta-feira, dia 1 de junho. Para a maior parte dos trabalhadores da Administração Pública esta lei não significa muito, pelo menos por agora, já que o Governo garantiu que não tenciona utilizar este regime durante esta legislatura. Mas para os 492 funcionários públicos que, a 31 de maio, continuavam numa situação de requalificação com salários cortados sob a lei anterior, a publicação do diploma significa uma saída do limbo.

O regime da requalificação foi revogado pela maioria parlamentar de esquerda cedo na legislatura. Embora servisse, alegadamente, para ajudar a requalificar e recolocar trabalhadores considerados excedentários da Função Pública para poderem cumprir funções noutros serviços onde fossem mais necessários, o diploma da requalificação era amplamente contestado pelos sindicatos e também pelos partidos de esquerda durante o Executivo de Pedro Passos Coelho, por resultar em cortes que podiam ser de mais de metade do salário dos trabalhadores. Não previa despedimentos, mas não tinha prazo para a quantidade de tempo em que um trabalhador poderia ter de esperar, em casa sem trabalho, a receber um salário reduzido, por uma nova colocação.

O regime da valorização profissional veio substituir a requalificação mas, embora tenha sido cedo aprovado na generalidade, a sua discussão na Comissão Parlamentar do Trabalho atrasou a sua entrada em vigor, afetando principalmente as pessoas que ainda estavam em situação de requalificação derivada do regime anterior. Conforme denunciaram ao Público os sindicatos da Administração Pública em março, essas pessoas continuavam à espera de uma resolução da sua situação. De acordo com a última Síntese Estatística do Emprego Público, a 31 de março deste ano havia 492 pessoas em situação de requalificação, com cortes de até 40% nos salários.

Agora que a valorização profissional entrou em vigor, os funcionários públicos que se encontram em requalificação terão 60 dias para decidir se pretendem voltar ao trabalho, sempre com a mesma categoria e o nível salarial que tinham anteriormente, ou se preferem rescindir do vínculo, usar de um regime excecional em que podem manter-se com o corte salarial até se reformarem (se tiverem mais de 55 anos) ou passar a uma licença sem vencimento.

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Crédito com Euribor a três meses? Pela primeira vez não mexe

Trata-se da primeira vez nos últimos três anos que os portugueses com empréstimos para a compra de casa associados a este indexante não veem o valor da prestação baixar.

Os portugueses com créditos à habitação de taxa variável habituaram-se a receber boas notícias ao longo dos últimos três anos. Sempre que viam revisto o valor da prestação da casa, os encargos baixavam. Este mês, contudo, já não será assim para todas as famílias. Aquelas cujos contratos de crédito têm associados a Euribor a três meses veem, pela primeira vez nos últimos três anos, o valor da prestação ficar inalterado nas revisão que se realiza este mês de junho. As restantes beneficiam de prestações mais baixas, mas pouco.

Evolução da Euribor a três meses nos últimos três anos

Fonte: Bloomberg

Assumindo o cenário de um crédito no valor de 100 mil euros, a 30 anos, e com um spread de 1%, o valor da prestação mantém-se nos 306,75 euros, para o caso de quem tem o empréstimo associado à Euribor a três meses. Trata-se de uma nova realidade para essas famílias que, desde maio de 2014, se habituaram a ver nas sucessivas revisões mensais novas poupanças de encargos.

Esta situação acontece no seguimento da relativa estabilização deste indexante verificada ao longo do último mês, com o mercado a colocar-se praticamente em posição de espera face a uma eventual inversão da política de juros do Banco Central Europeu. Há quem considere que está mais do que na hora de a entidade liderada por Mario Draghi começar a subir a taxa de juro de referência, devido à maior robustez da economia da Zona Euro, mas também no seguimento das recentes subidas dos juros nos EUA.

No caso dos portugueses que têm créditos associados às Euribor a seis e 12 meses, o mês de junho dita um novo alívio dos encargos, com as expectativas acima referidas a não se refletirem ainda. No caso dos contratos associados à Euribor a seis meses, a prestação baixa em 0,5%, assumindo no mesmo cenário. Esta reduz-se em 1,62 euros face ao valor fixado há seis meses, para se situar nos 310,24 euros. No caso dos empréstimos que têm como referência a taxa a 12 meses, a prestação mensal cai 1,6%, para se situar nos 315,84 euros. Ou seja, 5,2 euros abaixo do valor definido há um ano.

Apesar dos primeiros sinais que apontam para o início do fim do ciclo de quedas dos encargos associados aos empréstimos de taxa variável, a boa notícia para as famílias é que o mercado antecipa que os juros se irão manter negativos ainda durante algum tempo. Só no final de 2019, é antecipada a entrada em terreno positivo da Euribor a três meses. Mesmo daí em diante é aguardada a manutenção das subidas graduais, com o indexante nesse prazo a atingir os 0,5% apenas em setembro de 2021. Mas claro, tudo isto irá depender da vontade do BCE. Ou do surgimento de uma nova metodologia de cálculo para a Euribor, algo que foi testado mas que acabou por não avançar, com os bancos a considerarem que essa mudança não era exequível.

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