Sonae investe na saúde oral e medicina estética

  • ECO
  • 19 Maio 2017

A Sonae abre hoje a primeira de cinco clínicas previstas para este ano. Oferece tratamentos de medicina estética e dentária mas também acordos de saúde.

A primeira clínica da Sonae abre hoje no centro comercial Colombo, em Lisboa. A Well’s vai contar com equipas médicas especializadas e tecnologia de ponta para fornecer serviços de medicina dentária e estética. Para apoiar estes serviços de saúde haverá acordos com seguradoras e um Plano de Saúde Well’s.

A Sonae quer apostar na saúde com a cadeia de clínicas Dr. Well’s. Pretende-se uma medicina dentária e estética de qualidade, apoiadas num “corpo clínico liderado por médicos conceituados” que terão à sua disposição “equipamentos de referência e inovadores”, de acordo com o comunicado da empresa.

Na clínica do centro comercial Colombo, os tratamentos de estética variam entre o rejuvenescimento, transplantes capilares, a depilação permanente e muitos outros. Na medicina dentária a equipa que oferece serviços dentro da higiene oral, implantologia, ortodontia e até cirurgia. A clínica emprega um total de 25 trabalhadores, dos quais dez são médicos dentistas e cinco médicos de estética.

Os clientes terão acesso a variadas soluções de pagamento, financiamento e a acordos com catorze seguradoras, entre elas a Açoreana Seguros, Tranquilidade, Groupama e Multicare. O Plano de Saúde Well’s é outra das soluções para a saúde financeira dos clientes.

Luís Moutinho, CEO da Sonae explica o investimento na saúde e bem-estar: “Na Sonae MC assumimos a nossa missão de desenvolver novas áreas de negócios que sejam capazes de acrescentar valor à sociedade.”. A cadeia Well’s pretende alargar-se a todo o país, embora só estejam previstas mais cinco aberturas para o primeiro ano de atividade.

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Atividade económica aumenta pelo sexto mês consecutivo

  • Lusa
  • 19 Maio 2017

Há seis meses que a atividade económica está a subir. Segundo o Banco de Portugal, o indicador coincidente mensal para a atividade económica fixou-se nos 2,5% em abril.

A atividade económica aumentou em abril pelo sexto mês consecutivo, enquanto o consumo privado se manteve “relativamente inalterado”, de acordo com os indicadores coincidentes divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal (BdP).

Segundo os dados do BdP, o indicador coincidente mensal para a atividade económica fixou-se nos 2,5% em abril, depois dos 2,1% de março e 1,7% de fevereiro e “prolongando a tendência observada desde o quarto trimestre do ano transato”.

Já o indicador coincidente mensal para o consumo privado fixou-se nos 2,5% em abril, mantendo-se “relativamente inalterado” desde o início do ano.

Os indicadores coincidentes são indicadores compósitos que procuram captar a evolução subjacente da variação homóloga do respetivo agregado macroeconómico.

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National Geographic Summit: educação, exploração e ciência em Lisboa

  • ECO + National Geographic
  • 19 Maio 2017

Conferência aborda temas como a preservação do planeta, a condição humana num mundo interligado e o impacto do desperdício alimentar a nível global. Decorre a 25 de maio, no Teatro Tivoli BBVA.

A National Geographic, que nasceu há quase 130 anos com o propósito de promover a exploração, educação e ciência, promove agora em Lisboa, a National Geographic Summit, a 25 de maio, no Teatro Tivoli BBVA. O evento traz a Portugal três personalidades que materializam os valores da marca: a cientista e ativista Jane Goodall, a fotógrafa Jodi Cobb e o ativista do combate ao desperdício alimentar Tristram Stuart.

Jane Goodall ficou mundialmente famosa devido à investigação que desenvolveu sobre o comportamento de chimpanzés na Tanzânia. Investigadora, ativista, fundadora do Jane Goodall Institute, ‘Explorer-in-Residence’ da National Geographic desde 2000 e Mensageira da Paz das Nações Unidas, Jane inspira agora novas gerações através do seu programa ‘Roots and Shoots’.

Jodi Cobb é uma das grandes fotojornalistas da atualidade, com prémios tão prestigiados como o da National Press Photographers Association e da World Press Photo, e foi ainda a primeira mulher a ser distinguida com o título de White House Photographer of the Year. Em Lisboa, vai falar da condição humana num mundo interligado, através da sua experiência e do que os seus olhos e a sua câmara captaram ao longo dos anos.

Tristram Stuart é um autor premiado a nível internacional, orador, ativista e especialista em impactos ambientais e sociais decorrentes do desperdício de alimentos. Os seus livros foram descritos como “uma contribuição genuinamente reveladora para a história das ideias humanas” (The Times) e a sua TED talk conta com mais mais de um milhão de visualizações.

Para mais informações sobre a agenda, oradores e bilhetes consulte o site do evento.

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Bolsa nacional regista melhor sessão do mês

  • Marta Santos Silva
  • 19 Maio 2017

As energéticas lideraram a recuperação da bolsa nacional, que acabou a semana em alta. No entanto, a melhor sessão do último mês não foi suficiente para recuperar das perdas da semana.

Após três sessões a cair, parece que a tranquilidade regressou finalmente à bolsa lisboeta, com o índice de referência nacional PSI-20 a fechar em forte alta, suportado por uma vasta maioria das cotadas no verde. Ultrapassados alguns dos medos com a instabilidade no Brasil e em Wall Street, a bolsa nacional registou mesmo a melhor sessão do último mês.

A recuperação foi liderada pelas energéticas, que esta quinta-feira sofreram na pele pela sua exposição ao mercado brasileiro. Hoje, a EDP e a Galp corrigem em alta, com a primeira a subir 3,58% para os 3,10 euros e a segunda com ganhos de 2,88% para os 14,27 euros. Também a Pharol, cuja ligação à Oi a fez tombar com a crise brasileira agora que a presidência de Michel Temer aparenta estar em risco, recuperou nesta última sessão da semana: subiu 4,20%, para os 25 cêntimos.

Os ganhos distribuíram-se por toda a tabela das cotadas do PSI-20. A ganhar mais do que 3% estiveram também a Semapa, a Altri e a NOS. A Jerónimo Martins, outro dos pesos pesados nacionais, também contribuiu com os seus ganhos de 1,45%, para os 17,44 euros.

No total, o índice de referência nacional avançou 2,03%, para os 5176.74 pontos. Foi a melhor sessão do último mês. Ainda assim, os ganhos robustos não foram suficientes para compensar as perdas da semana. Face à última sexta-feira, o índice desvalorizou 1,46%.

Nas bolsas europeias, o ambiente positivo também regressou, com tudo a verde de Frankfurt a Paris. Madrid subiu com especial pujança, com o índice de referência IBEX-35 a subir confortavelmente acima de 1%. O índice europeu Stoxx 600 ganhou 0,59%.

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Costa confiante com saída do PDE. “Quem conheça os tratados só pode esperar um resultado”

O primeiro-ministro está confiante de que o Governo fez o suficiente para que a Comissão Europeia anuncie, na segunda-feira, que Portugal saiu do Procedimento por Défice Excessivo.

A Comissão Europeia anuncia, na próxima segunda-feira, dia 22 de maio, se Portugal saiu do Procedimento por Défice Excessivo (PDE), oito anos depois de ter iniciado esse procedimento. Sobre o desfecho dessa história, António Costa está confiante. “Quem conheça os tratados só pode esperar um resultado”, resume o primeiro-ministro.

Questionado pelos jornalistas sobre os últimos números da economia portuguesa, António Costa não se mostra surpreendido com o desempenho. “Uns fazem previsões, outros trabalham para os resultados. A parte que nos cabe é trabalhar para os resultados e é isso que temos feito”, disse o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pela SIC Notícias, salientando que o Governo apostou “na recuperação de rendimentos, na criação de condições para que as empresas possam investir, no crescimento da economia, diminuição do desemprego, aumento das exportações e redução do défice de forma sustentada”.

No primeiro trimestre deste ano, a economia portuguesa cresceu 2,8%, superando todas as expectativas. Já o défice orçamental fixou-se nos 2% em 2016, valor que ficou abaixo das metas do Governo e da Comissão Europeia. Para que a Comissão Europeia decida retirar Portugal do PDE, resta saber se a redução do défice é sustentável, isto é, se esta não é uma redução conjuntural.

Também nesse aspeto António Costa está confiante. “Não vale a pena estarmos ansiosos. Nós fizemos a parte que nos competia, ao conseguir o défice mais baixo da história da democracia portuguesa e ao garantir que, este ano, Portugal volta a ter um défice claramente abaixo dos limites impostos, continuando a cumprir aquilo a que nos comprometemos no programa de Governo, nomeadamente o aumento dos rendimentos”, salientou o primeiro-ministro.

António Costa recusou dizer explicitamente que Portugal sairá do PDE, mas foi claro nas expectativas. “Os outros avaliam e tirarão as conclusões. Aquilo que é nosso objetivo é trabalhar para continuarmos a crescer. Estou determinado e confiante como sempre”, concluiu.

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Centeno recomenda ao FMI que melhore modelos de previsão em vez de sugerir reformas

  • Margarida Peixoto
  • 19 Maio 2017

O ministro das Finanças, Mário Centeno, sugeriu esta sexta-feira ao FMI que se dedique mais a melhorar os seus modelos de previsão, e menos a propor reformas com base em dados errados.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, deixou esta sexta-feira um conselho ao FMI: que se dedique a melhorar os seus modelos de previsão económica para Portugal, em vez de sugerir reformas para o país. A recomendação de Centeno chega no mesmo dia em que o ex-economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, apresentou em Lisboa um estudo sobre Portugal, com um conjunto de recomendações de políticas para aumentar o crescimento português.

Mário Centeno falava perante os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças, e depois de Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, ter sublinhado que “até Olivier Blanchard” já reconhece que a prioridade da política económica não pode ser a redução do défice orçamental.

“Gostaria que os profissionais dessas organizações se dedicassem mais a melhorar os modelos que aplicam, do que a projetar reformas que não são baseadas em dados corretos para a economia portuguesa,” disse Mário Centeno, depois de frisar que “gostaria que as previsões do FMI não estivessem tantas vezes desfasadas” da realidade portuguesa, “porque impõem custos muito significativos” à economia.

E aproveitou para defender que “a decisão de saída do Procedimento por Défice Excessivo vai não apenas, nem especialmente, beneficiar as condições de financiamento do Estado, mas também as das famílias e das empresas.”

Sobre a política de cortes salariais e redução de rendimentos, Centeno disse que Portugal acolheu sugestões que não eram acertadas. “Vendemo-nos, a palavra é essa, a uma ideia de política económica não correta, de que era o ajustamento nominal que estava em causa na economia portuguesa”, atirou o ministro.

Mário Centeno confirmou que o Executivo está a “preparar uma medida com incidência no IRS que fará reverter mais uma parte” do aumento da receita fiscal, mas não adiantou detalhes.

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Processo com acusação a vice-Presidente angolano no Tribunal de Instrução Criminal

  • Lusa
  • 19 Maio 2017

Manuel Vicente ainda não foi notificado da acusação mas o Ministério Público já enviou o caso "Operação Fizz" para o Tribunal de Instrução Criminal.

O Ministério Público (MP) já enviou para o Tribunal de Instrução Criminal o caso “Operação Fizz”, apesar de o vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, não ter sido ainda notificado da acusação, disseram esta sexta-feira à Lusa fontes ligadas ao processo.

Paulo Sá e Cunha, mandatário do procurador e arguido Orlando Figueira, confirmou à Lusa que recebeu um ofício do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa a solicitar aos advogados de defesa para se pronunciarem sobre a decisão do Ministério Público de enviar os autos para instrução.

A decisão do Departamento Central de Instrução Criminal (DCIAP) de enviar os autos para instrução (fase processual seguinte à acusação) surge numa altura em que, após um pedido do MP português para notificar Manuel Vicente, o procurador-geral de Angola decidir pedir um parecer ao Tribunal Constitucional angolano sobre o assunto, o que atrasou a diligência.

Também o advogado João Correia, mandatário do arguido Paulo Amaral Blanco, confirmou à Lusa ter sido notificado que os autos chegaram ao TIC de Lisboa, adiantando que tomou a iniciativa de requerer ao TIC que “fixe prazo de abertura de instrução”.

O advogado de Paulo Blanco foi ainda informado que o MP tem o entendimento que o prazo de abertura de instrução começou a contar a partir da execução da carta rogatória para Angola.

Uma das fontes contactadas pela Lusa referiu que a lei processual penal permite que o processo siga para instrução quando se frustram as tentativas do MP em notificar um dos acusados, mas estando a notificação de Manuel Vicente ainda em curso em Angola (à espera de parecer do Tribunal Constitucional angolano) é discutível se esta norma está a ser bem aplicada.

Os advogados de defesa aguardam assim que a juíza do TIC se pronuncie sobre a opção tomada pelo MP, tanto mais que existe a possibilidade de serem invocadas nulidades relacionadas com o facto de Manuel Vicente ir para instrução sem estar notificado da acusação.

Por outro lado, até ao momento, apenas o arguido Armindo Pires (representante de Manuel Vicente em negócios particulares) requereu abertura de instrução, tendo outros advogados de defesa preferido aguardar que Manuel Vicente fosse notificado para, depois disso, pedirem também a instrução.

Em declarações ao Observador, que avançou com a notícia da remessa dos autos para o TIC, Rui Patrício, advogado de Manuel Vicente, afirmou que “a defesa manifestará no processo a sua discordância com mais esta inesperada e estranha iniciativa processual do MP” de enviar os autos para o TIC.

Entretanto, Paulo Sá e Cunha disse à Lusa ter pedido novamente o levantamento parcial do arresto de bens aplicado ao ex-procurador do DCIAP Orlando Figueira, que, exercendo uma profissão liberal na altura da detenção, passou a estar privado de todos os bens e património, o que inviabiliza a sua subsistência.

No processo “Operação Fizz”, o vice-Presidente da República de Angola e ex-presidente da Sonangol, Manuel Vicente, é suspeito de ter corrompido Orlando Figueira quando este era procurador no DCIAP, departamento do MP que investiga a criminalidade mais grave, organizada e sofisticada, designadamente de natureza económica.

Em causa estarão alegados pagamentos de Manuel Vicente, no valor de 760 mil euros, ao então magistrado para obter decisões favoráveis em dois inquéritos que tramitaram no DCIAP.

Manuel Vicente está acusado de corrupção ativa na forma agravada, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.

Já ex-magistrado do Ministério Público, Orlando Figueira, é acusado de corrupção passiva na forma qualificada, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.

São ainda arguidos Armando Pires e Paulo Blanco, advogado do antigo presidente da Sonangol.

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Vai viajar? Hostelworld põe qualquer um a falar 43 línguas

  • ECO
  • 19 Maio 2017

O idioma local já não tem de ser uma barreira para a comunicação. A aplicação da Hostelworld faz agora traduções em tempo real para 43 línguas diferentes.

Hostelworld é um dos sites mais conhecidos para a reserva de hostels. Agora, a empresa convida a sair do alojamento e falar na língua local — com a ajuda do Speak the World, a nova funcionalidade da aplicação. Por falar em tecnologia e Hostelworld, o escritório da empresa no Porto está a contratar 50 pessoas dentro desta área.

O funcionamento é simples: é mesmo só falar. O dispositivo da app ouve tanto o viajante como a resposta e vai traduzindo para as respetivas línguas. Para além da tradução para idiomas mais familiares como o inglês ou francês, os viajantes poderão ainda falar em línguas como o japonês, romeno ou o bengali. O Google Cloud Translate é o software por detrás desta nova função.

Inovações não se fazem sozinhas, e a Hostelworld decide agora investir no Porto para crescer a nível tecnológico. Procura 50 profissionais na área de tecnologia. “A reputação do R&D e dos institutos tecnológicos garantem que vamos ser capazes de recrutar as pessoas certas”, pode ler-se no site.

A aplicação agrega assim a nova funcionalidade de tradução à possibilidade de reserva de alojamento e à definição de itinerários. A atualização já está disponível em Android e iOS.

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OPEP deve anunciar prolongamento do corte no dia 25. Petróleo dispara

Os analistas apontam para que o cartel mantenha o corte de produção, pelo menos, até ao final deste ano. O petróleo negociado em Londres regista o maior ganho semanal desde dezembro.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deverá prolongar o corte de produção que iniciou em dezembro do ano passado, numa tentativa de fazer subir os preços da matéria-prima, até ao final deste ano. É essa a expectativa dos investidores e está a ser suficiente para levar o petróleo a negociar acima dos 50 dólares por barril em Nova Iorque, pela primeira vez em três semanas.

Os membros do cartel reúnem-se no dia 25 de maio, em Viena, para decidir se prolongam o corte de produção para lá de junho, o prazo inicial. Os analistas apontam para que este corte seja prolongado, pelo menos, até ao final deste ano, até porque países como a Arábia Saudita e a Rússia já admitiram que os inventários da matéria-prima ainda não caíram para os níveis desejados.

É neste cenário que o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, regista o maior ganho semanal desde março, ao subir 1,66%, para os 50,17 dólares por barril.

WTI acima dos 50 dólares pela primeira vez em três semanas

Também o Brent, negociado em Londres, segue em alta, a valorizar 1,71%, para os 53,42 dólares por barril. No conjunto da semana, o Brent já acumula um ganho superior a 5%, o maior ganho semanal desde que foi fechado o acordo de corte de produção, em dezembro do ano passado.

E os analistas apontam para que, nos próximos meses, o barril chegue aos 60 dólares. “Os ministros da OPEP deverão insistir nesta discussão e isso significa que haverá maior volatilidade dos preços. Esperamos que os preços cheguem aos 60 dólares nos próximos meses, já que a evolução oferta vai ficar aquém do crescimento da procura”, comenta um analista do UBS, citado pela Bloomberg.

Brent regista maior ganho semanal desde o acordo da OPEP

Apesar destas previsões, o impacto do corte de produção da OPEP tem ficado aquém do esperado. O último relatório mensal publicado pela organização mostra que a oferta continua a ser superior à oferta e que, portanto, o corte de produção não chegou para reduzir o desequilíbrio do mercado, em parte também graças ao aumento da produção nos Estados Unidos.

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As réplicas ibéricas do terramoto Temer

  • Rita Atalaia
  • 19 Maio 2017

A crise política no Brasil chegou às empresas na Península Ibérica. Do petróleo ao retalho, há várias cotadas com uma exposição elevada ao mercado brasileiro. Mas como?

A moeda brasileira desvalorizou, a bolsa afundou. Foi assim que o mercado reagiu às notícias de que Michel Temer foi apanhado numa gravação que pode comprometer a sua liderança enquanto Presidente do Brasil. Mas esta reação não se limitou ao mercado brasileiro. Atravessou mesmo o Atlântico. Do setor petrolífero ao retalho, muitas foram as cotadas na Península Ibérica que reagiram a esta nova crise política no Brasil pela elevada exposição aquele mercado.

O Supremo Tribunal brasileiro revelou uma gravação na qual o Presidente brasileiro Michel Temer em conversa com o empresário Joesley Batista, dá o aval ao pagamento de subornos ao ex-deputado Eduardo Cunha, condenado por participação no esquema de corrupção na Petrobras. Esta gravação é comparada a uma “bomba atómica” com um poder de destruição maior do que as denúncias feitas pela construtora Odebrecht no caso Lava-Jato. Temer negou as notícias e não quis renunciar ao cargo.

A sessão desta sexta-feira é de recuperação. Mas quando o escândalo rebentou, as bolsas europeias caíram. Segundo os analistas do Haitong, o mercado teme que este escândalo possa levar a outro impeachment no Brasil. Uma destituição do cargo que poderá pôr em causa as reformas em curso para as finanças públicas. Mas não só. Pode adiar medidas que o Presidente do Brasil quer implementar para apoiar o setor petrolífero.

Neste cenário, as empresas ligadas à matéria-prima são as mais expostas a esta crise política. Não tanto por questões financeiras, mas sim regulatórias, adianta o Haitong. Os setores das telecomunicações e retalho também não ficam atrás.

Saída de Temer assusta Galp

As petrolíferas da Península Ibérica têm uma elevada exposição ao Brasil. E foi, por isso, que as ações da Galp Energia, cuja atividade de exploração de petróleo se concentra no pré-sal brasileiro, e da EDP, que detém a EDP Brasil, caíram na quinta-feira. Assim como a petrolífera portuguesa, a espanhola Repsol também está exposta pelas suas operações de exploração e produção. Uma atividade que é sobretudo em dólares. Por isso, o Haitong não prevê que a desvalorização do real tenha um impacto significativo.

A queda das petrolíferas deveu-se, diz o Haitong, ao “aumento do risco do país e ao facto de uma alteração política poder adiar algumas das alterações que Temer tem estado a implementar para apoiar o setor petrolífero e atrair o muito necessário investimento estrangeiro para desenvolver recursos petrolíferos no país”. Já no caso da EDP é a única energética com uma “exposição significativa” ao Brasil, explica.

Questionada pelo ECO sobre o impacto desta crise política, fonte oficial da Galp referiu que a empresa está “focada na execução dos projetos que tem em curso no Brasil e, nesse contexto, sublinha a importância da entrada em operação, precisamente [esta quinta-feira], da sétima unidade de produção no Brasil, na área sul do campo de Lula”. Sobre a situação política do Brasil, a Galp não tece comentários. Já a EDP preferiu não comentar.

Telefónica exposta pela Vivo

Na Península Ibérica, Telefónica tem uma elevada exposição ao Brasil. A empresa espanhola detém 74% da Vivo — a líder de mercado neste setor. A empresa de telecomunicações cedeu, por isso, mais de 1% depois de terem sido avançadas as notícias sobre o Presidente do Brasil. Uma queda explicada pela desvalorização de 7% do real face ao dólar.

“A empresa tem beneficiado da posição de liderança da Vivo neste mercado, mas também das sinergias que obteve com a compra da GVT”, dizem os analistas. O Haitong reconhece ainda que a Vivo “se tem revelado resiliente durante a crise económica no Brasil”, explicam.

Queda do real arrasta Dia

No retalho, os analistas olham para a Dia. A dona do Minipreço é a única empresa com exposição significativa neste setor. “Em 2016, o Brasil correspondia a 18% das vendas líquidas da Dia”, de acordo com as estimativas do Haitong. Por isso, a desvalorização do real levou os títulos a caírem quase 1% na sessão anterior.

Mas o Haitong desvaloriza esta queda, uma vez que já era esperado. O banco explica que, de forma geral, “o setor do retalho alimentar é muito defensivo. Por isso, qualquer problema macroeconómico que surja devido a uma crise política não deve ter grande impacto nas previsões“.

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Espanha: Cristiano Ronaldo vai ser acusado de fraude fiscal

  • ECO
  • 19 Maio 2017

O jornal El Confidencial refere que o futebolista português já expressou, por um porta-voz, que "nunca houve intenção de cometer fraude". A acusação prende-se com os direitos de imagem de CR7.

Cristiano Ronaldo vai ser acusado de fraude fiscal em Espanha, de acordo com o jornal El Confidencial, com base em fontes próximas do caso. A Autoridade Tributária do país vizinho estará a finalizar a acusação contra o futebolista português, já que o caso, que remonta a 2011, prescreveria a 30 de junho.

A investigação Football Leaks, relacionada com alegações de fraude fiscal por internacionais do futebol, começou por ser divulgada ela revista alemã Der Spiegel e foi depois partilhada com jornais como o El Mundo, que divulgou em dezembro alegações de que Cristiano Ronaldo teria desviado mais de 150 milhões de euros em direitos de imagem para paraísos fiscais, sem os declarar em Espanha.

Um porta-voz da agência que representa Cristiano Ronaldo respondeu ao El Confidencial, sobre a finalização das acusações contra o jogador, que “nunca houve intenção de cometer fraude”, já que “a Agência Tributária espanhola tem critérios diferentes” sobre os direitos de imagem, já que a lei de então demonstrava que o jogador só precisaria de declarar em Espanha os ganhos que tinham tido lugar nesse país e não os totais a nível mundial.

Após Madrid ter já levado a tribunal Xabi Alonso e Fábio Coentrão, entre outros, finalizará então agora a acusação contra Cristiano Ronaldo. Os novos casos em Madrid seguem-se a uma iniciativa de fiscalização em Barcelona que envolveu, entre outros, Lionel Messi.

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Finanças já reembolsaram 1,2 mil milhões de euros de IRS

  • Margarida Peixoto
  • 19 Maio 2017

Até 15 de maio, os contribuintes já receberam 1,2 mil milhões de euros em reembolsos de IRS. Este valor é o dobro do que tinha sido devolvido, pela mesma altura, no ano passado, diz o ministro.

Mário Centeno, ministro das Finanças, defende que os resultados da economia já refletem a ação do Governo.Paula Nunes / ECO

As Finanças já reembolsaram 1,2 mil milhões de euros de IRS aos contribuintes, até 15 de maio, revelou esta sexta-feira o ministro das Finanças, perante os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças. Mário Centeno frisou que o valor dos reembolsos é o dobro do que tinha sido registado pela mesma altura, no ano passado.

Mário Centeno, que está a responder aos deputados no âmbito de uma audição regimental, argumentou que o Governo introduziu “procedimentos nos reembolsos de IVA e IRS que asseguram reembolso mais rápido.” O ministro assegurou que o prazo de reembolso “reduziu-se em todos os regimes do IVA”, adiantando que no regime normal “reduziu-se em uma semana e é inferior a 20 dias.”

Já no caso do IRS, Mário Centeno garante que até 15 de maio foram devolvidos 1,2 mil milhões de euros e que este valor “corresponde ao dobro do ano passado”, pela mesma altura. Comparando com a última atualização que tinha sido disponibilizada pelo Ministério das Finanças, quer dizer que o Fisco devolveu cerca de 700 milhões à economia em apenas 15 dias. Segundo o Governo, até 2 de maio tinham sido devolvidos 495 milhões de euros.

“Com medidas de eficiência fiscal ajudamos a liquidez das empresas e famílias”, frisou Mário Centeno.

Défice de 2016 falhou por 0,006%

A dois dias de ser conhecida a decisão da Comissão Europeia sobre se Portugal sai do Procedimento por Défice Excessivo, o ministro das Finanças reafirmou a confiança do Executivo numa decisão positiva. “Cumprimos com as instituições em Portugal e na Europa, mas sobretudo cumprimos com os portugueses”, disse o ministro. “Julgo que estão asseguradas as condições para a saída do PDE”, defendeu.

Mário Centeno frisou que o défice registado em 2016 falhou por “difere dois milhões de euros, são 0,006% do PIB, face ao objetivo”. E adiantou que “já a partir da semana que vem” o esquema de incentivos à poupança para promover a eficiência vai reforçar o controlo da despesa.

Motores da economia estavam “gripados” com o anterior Governo

O ministro das Finanças chamou a si os avanços na recuperação da economia: “Um ano e meio depois de o Governo tomar posse podemos falar de resultados e associá-los às nossas políticas.”

E recordou o crescimento de 2,8% do PIB no primeiro trimestre deste ano, bem como a redução do desemprego, ao mesmo tempo que a economia cria postos de trabalho. “O PIB hoje veste made in Portugal, assim como numa parte da Europa”, disse Centeno.

"Se havia um modelo de desenvolvimento, os seus motores tinham gripado depois da primeira reta.”

Mário Centeno

Ministro das Finanças

Já sobre o desempenho da economia durante a legislatura do anterior Governo, Centeno foi muito crítico: “Se havia um modelo de desenvolvimento, os seus motores tinham gripado depois da primeira reta”, defendeu o ministro, referindo-se ao facto de a economia ter registado uma tímida recuperação em 2014, mas que não se manteve em 2015.

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