Seca põe em risco 30 mil hectares de culturas no Alentejo

  • Lusa
  • 26 Abril 2017

Federação Nacional de Regantes de Portugal nota que, "pelo terceiro ano consecutivo, a precipitação foi inferior ao normal".

A Federação Nacional de Regantes de Portugal (Fenareg) alertou hoje para a existência de “30 mil hectares de culturas em risco” no Alentejo, por causa dos baixos níveis de armazenamento de água em albufeiras, devido à seca.

O armazenamento atual de água em algumas albufeiras “não poderá dar resposta às necessidades” e, além de questões ambientais e de qualidade da água, “apuramos 30 mil hectares de cultura em risco” no Alentejo, refere a Fenareg, num comunicado enviado à agência Lusa.

Por isso, admite, “poderão existir medidas de rateio” de água na campanha de rega deste ano, “como já foi anunciado para o Aproveitamento Hidroagrícola de Odivelas”, que beneficia 12.751 hectares nos concelhos de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, e de Grândola e Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal.

Segundo a Fenareg, “pelo terceiro ano consecutivo, a precipitação foi inferior ao normal” e na região do Alentejo “o valor médio acumulado, neste ano hidrológico, não ultrapassou 400 milímetros”.

“A bacia hidrográfica do Sado apresenta registos críticos de volumes armazenados úteis nas albufeiras”, com a albufeira de Odivelas a registar 6% e a do Roxo, que serve perímetros de rega e garante o abastecimento público a Beja e Aljustrel, 10%.

Os perímetros de rega do Vale do Sado, que serve o concelho de Alcácer do Sal, de Campilhas, que abastece freguesias dos concelhos de Santiago do Cacém, Ourique e Odemira, e da Vigia, que serve o concelho de Redondo, têm níveis de armazenamentos de água “entre 40 e 50%” e “limitação hídrica” para a campanha de rega deste ano.

A Fenareg refere que o início da campanha de rega “está a escassos dias e perante a atual situação de seca” já questionou a Agência Portuguesa do Ambiente “sobre a ativação da Comissão de Gestão de Albufeiras e da Comissão de Acompanhamento da Seca”.

No dia 12 deste mês, a Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas (ABORO) anunciou que decidiu ratear a água disponível para rega dando a possibilidade aos seus regantes de não recorrerem à água do Alqueva se assim o entenderem.

Segundo a ABORO, a decisão, tomada pelos seus regantes em assembleia geral, decorreu da aplicação do novo e “elevado” preço da água do Alqueva para as associações de regantes confinantes com o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA).

O novo tarifário “implica um aumento muito significativo do preço da água” nos perímetros de rega geridos pelas associações de regantes confinantes, já que ao preço do EFMA tem de se adicionar o preço das associações, “o que retira sustentabilidade económica a uma parte considerável das culturas, sobretudo nas condições de escassez de água que vivemos atualmente”, explica a ABORO.

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Centeno vai ser ouvido sobre acordo com o Santander

Os deputados aprovaram, por unanimidade, o requerimento apresentado pelo PSD, que pede ainda para ter acesso à documentação do contrato celebrado com o Santander.

Mário Centeno vai ser ouvido no Parlamento para responder às questões dos deputados sobre o acordo alcançado com o Santander, relativamente aos swaps que foram comprados pelas empresas públicas. O requerimento foi apresentado pelo PSD e aprovado por unanimidade na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA).

“O Governo tornou pública a celebração de um acordo com o Santander relativamente aos swaps e existem informações de que algumas das responsabilidades se terão mantido vivas”, contextualizou António Leitão Leitão Amaro. “Queremos questionar o Governo relativamente às opções tomadas neste contrato e aos benefícios para ambas as partes”, detalhou o deputado social-democrata, frisando ainda que o PSD espera ter acesso à documentação deste contrato “rapidamente e antes da audição”.

Não é ainda certa a data em que Mário Centeno virá prestar esclarecimentos sobre este assunto. O ministro estará presente na COFMA de dia 19 de maio, mas já estão marcadas outras discussões para esse dia. Teresa Leal Coelho, presidente desta comissão, referiu que irá decidir “quando e quantas audições serão feitas” nas próximas sessões da COFMA. Em lista de espera, para ser discutidos, estão também os temas conta geral do Estado e transferências para offshores.

O acordo alcançado entre o Estado e o Santander abrange nove contratos com perdas potenciais avaliadas em 1,1 mil milhões de euros e pagamentos em atraso de aproximadamente 500 milhões de euros. No âmbito deste acordo, o Governo desistiu do recurso ao Supremo Tribunal inglês — que visava alterar duas sentenças favoráveis ao banco sobre a validade dos contratos — e o banco deixou cair o processo que tinha nos tribunais portugueses, com vista a obrigar o Estado a cumprir os contratos.

As duas partes concordaram em cumprir os contratos até à sua maturidade, aceitando o Santander financiar o Estado português em 2,6 mil milhões de euros com uma taxa de juro 2,9%, um valor inferior àquele que o Estado consegue no mercado. Este desconto rondará os 500 milhões de euros, ao longo de 15 anos.

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Governo diz que reavaliação de ativos para efeitos IRC “não é borla fiscal”

  • Lusa
  • 26 Abril 2017

CDS revelou que grupo EDP e EDP Renováveis conta com "184 milhões de euros em IRC". Caldeira Cabral garante que, sem reavaliação de ativos, não haveria mais-valias ou aumento de impostos.

O ministro da Economia afirmou hoje que o regime de reavaliação de ativos para efeitos de IRC “não é uma borla fiscal”, defendendo que o objetivo “é estimular empresas com ativos subavaliados” a integrá-los no seu capital.

Manuel Caldeira Cabral falava na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, no âmbito de uma audição regimental, em resposta a questões do deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares sobre o tema, que revelou, com base no relatório e contas da EDP e da EDP Renováveis, que o grupo conta com “184 milhões de euros em IRC”, o que classificou como “borla fiscal”.

Ou seja, um montante que o Estado “vai deixar de receber, não vai entrar nos cofres”, afirmou o deputado CDS-PP, que colocou sete questões ao ministro sobre o tema, entre as quais o balanço da aplicação deste regime.

“O interessante desta medida é estimular empresas com ativos subavaliados a integrar isso no seu capital”, afirmou Manuel Caldeira Cabral, que explicou que se as empresas não reavaliassem os ativos, não haveria mais-valias ou aumento de impostos.

O governante salientou que, com a reavaliação dos ativos, as empresas “vão, a prazo, pagar mais IMI”.

“É interessante que ao mesmo tempo que uma medida desta natureza seja definida como uma borla fiscal, o efeito a prazo é de não redução da fiscalidade. Não há aqui borla fiscal nenhuma, o que se permite é uma valorização desses ativos com uma incidência fiscal mais baixa, penso que é uma medida positiva, não é feita para favorecer esta ou aquela empresa. Isto não é da forma como descreveu, se elas não reavaliassem ativos também não pagariam impostos nenhuns”, acrescentou.

Sobre o número de empresas que aderiram ao regime, Caldeira Cabral disse que as questões eram “pertinentes” e de “natureza fiscal”, mas o ministério da Economia não dispõe de todas essas informações, de momento.

“Ao longo deste ano poderemos ter esse balanço”, o qual terá de ser feito em coordenação com o Ministério das Finanças, que tem a tutela desta matéria.

“Não é uma borla fiscal”, reiterou, mas antes “uma medida que é positiva” que “é importante” para muitas pequenas e médias empresas que têm rácios de endividamento muito elevados.

Já em 15 de novembro do ano passado, Pedro Mota Soares tinha questionado o ministro da Economia sobre este tema no parlamento, na discussão do Orçamento do Estado para 2017, salientando na altura que estava a ser criado “um regime muito benéfico para as grandes empresas”, defendendo a revogação da medida.

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Web Summit está na incubadora da PT. E a recrutar

O evento que trouxe 50.000 pessoas a Lisboa no ano passado vai expandir operações para Portugal. Já tem escritório e quer recrutar 20 talentos nas áreas de engenharia e vendas.

O fundador do Web Summit está esta quarta-feira em Lisboa, na inauguração do primeiro escritório da empresa fora de Dublin.Flávio Nunes/ECO

O Web Summit não é só um evento: é também uma empresa. Com a sede em Dublin, acaba de inaugurar o primeiro escritório em Lisboa. Está localizado no novo edifício Enter, da PT Portugal, a poucos metros do Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré. E a cereja no topo do bolo? Quer recrutar 20 profissionais nas áreas de “vendas e engenharia”, num plano para expandir operações para Portugal.

Desde o ano passado que a capital portuguesa é a nova paixão de Paddy Cosgrave, o criador do Web Summit e o homem que trouxe mais de 50.000 pessoas a Lisboa no final do ano passado. O novo espaço, inserido na também nova incubadora de empresas da PT Portugal, vai contar com oito trabalhadores dentro de duas semanas. E a ideia é aumentar ainda mais a equipa. O sítio hoje inaugurado é apenas temporário, com a empresa a ser das primeiras a mudar-se para o Hub Criativo que está a ser instalado no Beato.

Na inauguração, Paddy Cosgrave elogiou o trabalho da PT Portugal ao nível da instalação da rede de internet no evento do ano passado, e disse, com ar divertido, esperar “ainda melhor Wi-Fi em 2017”. Mostrou-se ainda orgulhoso com a abertura do “primeiro escritório internacional” em Portugal, uma equipa que trabalhará em conjunto com uma “tremenda equipa em Dublin, incluindo três fantásticos portugueses”. O Web Summit emprega 140 pessoas na casa-mãe.

Na cerimónia de inauguração esteve presente o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, que defendeu que, hoje, “a marca Portugal e Lisboa é diferente”, pois está associada a criatividade e a empreendedorismo, algo que aconteceu “muito por causa do Web Summit”. “Quase todas as semanas tenho contactos de investidores a perguntar o que é que se está a passar em Portugal e em Lisboa”, revelou.

Por sua vez, Duarte Cordeiro, vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, garantiu que o evento “ajudou a criar negócio direto indireto”. “É muito importante o Paddy [Cosgrave] dar o exemplo”, abrindo o escritório em Lisboa, acrescentou.

O espaço do Web Summit está inserido na nova incubadora de empresas da PT Portugal.Flávio Nunes/ECO

Quase todas as semanas tenho contactos de investidores a perguntar o que é que se está a passar em Portugal e em Lisboa.

João Vasconcelos

Secretário de Estado da Indústria

PT inaugura incubadora de startups

Paulo Neves, presidente executivo e chairman da PT Portugal, também falou para anunciar a abertura do novo espaço “que se insere no programa Enter” da PT e que “é o corolário” daquilo que a empresa tem sido, como “uma das empresas que mais tem investido em inovação”. No novo edifício Enter, a PT fornece espaço a startups do programa homónimo para realização de eventos e sessões abertas. É ainda um local de co-working para potenciar a inovação e a partilha de ideias e experiências pelos empreendedores.

"[A inovação] faz parte do ADN da empresa e também do grupo. Estamos a construir um grupo internacional de telecomunicações e media.”

Paulo Neves

Presidente executivo da PT Potugal

“[As startups] são os primeiros a encarar o mercado de uma forma mais disruptiva”, disse Paulo Neves. Por isso, “à parte da responsabilidade social”, o espaço tem também uma “parte interessada” de aproveitar essa visão de inovação tão característica do mercado das startups, assumiu o líder da telecom portuguesa. “É uma especial honra contar aqui com o Web Summit”, acrescentou.

“Queremos alavancar aquilo que é o empreendedorismo e a inovação que temos”, disse Paulo Neves, presidente executivo da PT Portugal.Flávio Nunes/ECO

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“BPI tem vontade de oferecer mais crédito e mais produto”

O novo presidente do BPI deixou o recado: "Não esperem coisas espetaculares" do futuro do BPI, o que vai acontecer "é uma evolução".

Pablo Forero, o novo presidente executivo do BPI, considera que o BPI está mais bem posicionado para “beneficiar da recuperação económica em Portugal” e, por isso, o banco “tem vontade de oferecer mais crédito e mais produto”.

O novo presidente executivo, na conferência de imprensa que teve lugar após a assembleia geral que aprovou por unanimidade os novos órgãos sociais do BPI, especificou ainda: “Temos uma carteira de crédito que é do melhor, o crédito malparado é do mais baixo em Portugal e na Península Ibérica”.

Forero frisou ainda que “o BPI tem claramente uma vontade de crescer e de oferecer mais crédito e mais produtos, mais inovação tecnológica aos nossos clientes“.

Questionado sobre o que esperar deste nuevo BPI, o recém-chegado presidente executivo referiu que “não esperem coisas espetaculares, o que vai acontecer é uma evolução, é um processo contínuo de todos os dias”.

Já sobre o plano de sinergias apresentado no prospeto da oferta pública de aquisição e que apontavam para os 120 milhões de euros adianta “que os números se mantém, mas as cifras são orientativas, desse montante 85 milhões são relativos a poupanças e 35 milhões a receitas, isto no prazo de três anos”.

Fernando Ulrich: “Vou trabalhar em dedicação exclusiva ao BPI”

Fernando Ulrich, que esta manhã passou a pasta executiva a Pablo Forero, assumindo o cargo de presidente do conselho de administração do BPI disse que o banco pode contar com a sua disponibilidade a tempo inteiro.

Trabalharei em dedicação exclusiva para o BPI. E terei duas missões: cumprir e respeitar o que a lei geral e as regras de supervisão impõem e em segundo lugar, corresponder e colaborar com o que o presidente executivo entenda que possa vir a ser útil”. Para Ulrich esta segunda componente passa por entender o “que o um Presidente não executivo pode e deve fazer, se for suficientemente respeitado, é exercer influência da forma mais positiva para o banco, sem qualquer parecença com as funções executiva”.

Esse é um grande desafio, é assim que vejo o futuro“, rematou o novo chairman do banco.

E ainda sobre o futuro deixou escapar: “vou ter uma vida mais tranquila, não vou ter o stress que tinha como CEO do banco”.

Já sobre o futuro do BPI, e sobre a “espanholização”, Ulrich não tem dúvidas: “O CaixaBank é o maior banco de Espanha, acionista do BPI desde 1995 e sempre apoiou o banco”. No seu entender isso “é uma vantagem muito grande, não só para o banco como para os clientes do BPI”.

Pablo Forero foi também motivo de análise para Ulrich. “O novo CEO tem excedido as expectativas, mas a forma como tem atuado e como tem interagido com as pessoas são motivos de grande satisfação. É uma situação exemplar para o banco”.

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“Não há ganhos” para o Santander Totta no acordo dos swaps

O acordo conseguido entre o Governo e o Santander Totta no caso dos swaps prevê 2,3 mil milhões de euros de empréstimo do banco ao Estado. Mas o banco garante: "não há ganhos" para o Totta.

António Vieira Monteiro esclarece que “não há ganhos” para o banco Santander Totta no acordo que fez com o Estado português sobre os swaps tóxicos que as empresas públicas compraram ao banco. As partes desistiram dos processos em tribunal e o Executivo aceitou cumprir os contratos até ao fim, em troca de um desconto de cerca de 500 milhões de euros num empréstimo dado pelo próprio Santander. Um empréstimo que será feito através de financiamento bancário direito, adianta o presidente do Totta na apresentação dos resultados referentes ao primeiro trimestre.

Foi a 12 de abril que o Santander Totta e o Governo chegaram a acordo sobre os swaps. Mas este acordo não trará ganhos para o banco liderado por António Vieira Monteiro, afirma o presidente da instituição bancária, na apresentação dos resultados referentes ao primeiro trimestre. Mas não quis dar mais detalhes. “São contratos feitos com clientes. Estamos limitados. Por força da lei, não temos capacidade de dar essas informações. Essa informação tem de ser dada pelo Estado”, explica.

O acordo conseguido implica que o Estado português pague já ao banco 529 milhões de euros, que representam juros que já estavam vencidos, e manterá vivos os swaps cujo valor de mercado atual é de 1.119 milhões de euros, prevendo ir gerindo esse pagamento.

Mas o acordo prevê ainda 2,3 mil milhões de euros de empréstimo do Santander ao Estado para pagar os swaps. Um empréstimo que será feito através de “financiamento bancário direto”, explica o presidente do Santander Totta na apresentação dos resultados do banco. Mas quem é que propôs este acordo? “As duas partes caminharam nesse sentido e quiseram encontrar a melhor maneira de resolver esta situação”, adianta António Vieira Monteiro.

Sobre se os contratos com estas empresas públicas serão renegociados, António Vieira Monteiro cita o comunicado enviado pelo Governo às redações: o Estado português vai fazer com que as empresas “cumpram as sentenças já proferidas pelo tribunal de Londres que reconhecem a validade dos referidos contratos”.

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Votação esmagadora. Nova gestão do BPI aprovada com 99,77%

A administração liderada por Pablo Forero foi aprovada por 99,77% dos votos presentes na Assembleia geral do BPI. Estiveram presentes 55 acionistas.

Pablo Forero é o novo CEO do BPI. A escolha do nome do diretor-geral do CaixaBank para a presidência executiva do banco foi confirmada, esta quarta-feira, em assembleia geral, contando com uma vasta maioria dos votos dos acionistas. A eleição contou com 99,77% dos votos presentes na Assembleia geral do BPI, tendo estado presentes 55 acionistas em representação de 94,06% do capital social do banco.

Pablo Forero, sucederá assim a Fernando Ulrich que sobe na hierarquia para assumir o cargo de chairman da nova estrutura de administração que resulta da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo CaixaBank sobre o BPI. Forero já integra o conselho de administração do BPI desde 26 de outubro do ano passado.

Em comunicado à CMVM, o BPI confirma que o novo conselho de administração e a comissão executiva decidida esta quarta-feira, foram eleitos para assumir funções, num mandato que decorre entre 2017 e 2019.

A escolha de um novo conselho de administração para o BPI surge no seguimento da OPA ao BPI por parte do CaixaBank, concluída no início de fevereiro. Com esta operação, o banco espanhol passou a controlar o BPI, ficando com uma participação de 84,52% no capital do banco português.

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Santander Totta sobe lucros para 124,3 milhões no primeiro trimestre

O banco liderado por António Vieira Monteiro conseguiu registar um aumento dos lucros apesar de a margem financeira ter recuado no primeiro trimestre deste ano.

O Santander Totta registou lucros de 124,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 8,6% face a igual período do ano anterior. Se, por um lado, a margem financeira caiu, por outro os custos operacionais também aliviaram.

O banco liderado por António Vieira Monteiro conseguiu registar um aumento dos lucros nos primeiros três meses do ano. Isto apesar de a margem financeira ter recuado 5%, “por reajustamentos ocorridos na carteira de dívida pública“, avança a instituição. Um reajustamento que foi feito no primeiro trimestre com a dívida, tendo sido vendida “em mercado”, esclarece o presidente do banco. Já as comissões líquidas “evoluíram positivamente”, registando um aumento de 4%.

Ao mesmo tempo, os custos operacionais recuaram 8,6%, para 131,3 milhões de euros, graças a uma queda de quase 20% dos gastos gerais, como refere o banco num comunicado. Nos gastos com pessoal houve uma redução de 4%. Mas a saída de funcionários, feita através de acordos, não encaixa num plano de reestruturação como acontece noutros bancos, explica António Vieira Monteiro.

“Os bons resultados do trimestre decorrem fundamentalmente de um equilibrado crescimento orgânico, com redução de custos e de uma gestão rigorosa do risco de crédito e dos ativos do banco”, lê-se no comunicado. Mas, feitas as contas, o produto bancário (o equivalente às receitas) da instituição liderada por António Vieira Monteiro desceu 9,1%, totalizando 287,2 milhões de euros.

O banco destaca ainda a “elevada” quota de produção de crédito à habitação. Este segmento registou um aumento de 19,7%. Já o crédito pessoal aumentou 17,7%. O stock dos depósitos, por seu lado, ascendeu a 27,3 mil milhões de euros, mais 2% do que no primeiro trimestre de 2016.

Os rácios de capital, diz o banco, também “continuam bastante acima” do que é exigido pelo Banco Central Europeu. O rácio CET1, totalmente implementado, situou-se nos 14,7%.

(Notícia atualizada às 13h02 com mais detalhes)

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Gamesa evita o pior nos resultados da Iberdrola

Elétrica espanhola registou lucros de 827,6 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. Uma diminuição homóloga de 4,7%. Política de dividendos vai mudar, anunciou a Iberdrola.

A Iberdrola anunciou que pretende recuperar o pagamento de dividendos em dinheiro. O anúncio foi feito durante a apresentação de resultados da elétrica espanhola que registou lucros de 827,6 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. Uma diminuição de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado, devido principalmente às condições meteorológicas desfavoráveis em Espanha. Os resultados só não foram piores graças à Gamesa.

A queda teria sido ainda pior se a Iberdrola não tivesse contado com a operação de fusão da Gamesa com a Siemens Wind que rendeu 255 milhões de euros. Este valor inclui 198 milhões de euros correspondentes ao dividendo extraordinário da fusão, cobrado a 11 de abril, sublinha o Expansión (acesso livre / conteúdo em espanhol).

Numa informação enviada à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, a empresa que produz, distribui e comercializa energia informa que os resultados foram influenciados pela ausência de vento e de chuva e pelo encerramento da central térmica britânica de Longannet.

Por outro lado, o resultado bruto de exploração diminuiu 8,2%, para 1.861,6 milhões de euros, impulsionado pelo negócio de redes, principalmente nos Estados Unidos.

Com atividade em Portugal, a Iberdrola é uma das principais empresas elétricas a nível internacional, ocupando o segundo lugar em Espanha, com uma presença muito forte na produção eólica.

O volume de negócios do grupo cresceu 1,3% no primeiro trimestre do ano, para 8.289,5 milhões de euros.

Os investimentos da empresa nos primeiros três meses do ano foram de 1.016,1 milhões de euros, um crescimento de 13,4%, que se concentraram no negócio de redes e renováveis, que representaram 81,4% do investimento total.

A dívida financeira líquida era de 29.760 milhões de euros em 31 de março de 2017, tendo aumentado 1.487 milhões em relação a um ano antes, devido aos investimentos realizados.

Quanto à política de dividendos, a Iberdrola anunciou que pretende recuperar o pagamento de dividendos em dinheiro, mas o modelo vai coexistir com o atual sistema de dividendos flexível, também designado como scrip dividend, que permite à empresa pagar o dividendo em ações da empresa ou através de um montante fixo de dinheiro, garantido, equivalente aos direitos de subscrição dessas ações.

Segundo explicou a empresa, esta alteração visa responder às necessidades de “alguns investidores institucionais”.

 

 

 

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Banca prevê aumento da procura de crédito à habitação

A maioria dos grandes bancos antecipa um ligeiro aumento da procura de crédito nos próximos três meses, com a habitação a ser a finalidade com mais potencial de subida, diz o Banco de Portugal.

A habitação tem sido um dos principais motores da abertura da torneira do crédito por parte dos bancos nacionais. Tudo indica que esta tendência se irá manter. Segundo a última edição do inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, divulgado esta quarta-feira pelo Banco de Portugal, a habitação é a finalidade onde a banca se mostra mais confiante em relação ao aumento da procura de crédito durante o próximo trimestre.

Neste inquérito que a entidade liderada por Carlos Costa realiza, trimestralmente, junto de cinco dos bancos mais representativos do sistema financeiro nacional, quatro dessas instituições disseram prever que, entre abril e junho deste ano, venha a ocorrer um ligeiro aumento da procura de crédito. As restantes finalidades de crédito também apresentam perspetivas de um aumento ligeiro da procura de crédito neste trimestre, mas com menos bancos a apostar nesse cenário, enquanto os restantes apontam para que esta se mantenha nos níveis do primeiro trimestre deste ano.

Duas instituições perspetivam um ligeiro aumento no segmento das empresas, enquanto as restantes instituições participantes não antecipam alterações”, diz o Banco de Portugal relativamente às perspetivas para a procura de crédito por parte das empresas. Já no que respeita aos particulares, a entidade liderada por Carlos Costa refere que “a maioria das instituições espera um ligeiro aumento da procura de empréstimos, evidenciando-se o segmento dos empréstimos para aquisição de habitação”. Entre os cinco bancos que responderam, quatro anteciparam um ligeiro aumento da procura de crédito à habitação e três sinalizaram o mesmo, mas relativamente ao crédito ao consumo.

As perspetivas positivas em termos da evolução da procura de crédito no que diz respeito ao segmento dos particulares, vão ao encontro da realidade que se verificou no primeiro trimestre do ano. Já no caso das empresas sinaliza uma progressão ligeiramente melhor face à procura verificada nos primeiros três meses do ano, devendo ocorrer “sobretudo nos segmentos dos empréstimos a PME e nos empréstimos de longo prazo”, especifica o Banco de Portugal.

Relativamente ao aumento da procura de crédito registado no primeiro trimestre deste ano, e que beneficiou sobretudo o segmento das famílias, o Banco de Portugal explica que este “terá tido subjacente o aumento da confiança dos consumidores e o nível geral das taxas de juro, sobretudo no segmento dos empréstimos para aquisição de habitação. De salientar que o crédito à habitação tem sido o principal motor do crescimento da concessão de crédito à economia, enquanto o crédito às empresas pelo contrário apresenta dificuldades em descolar. De salientar que, em fevereiro, a nova concessão de crédito às empresas caiu para mínimos históricos.

Já em termos dos critérios de concessão de empréstimos, as instituições inquiridas “não antecipam alterações nos respetivos critérios de concessão de crédito ao setor privado não financeiro”. “Com efeito, apenas uma instituição antevê um aumento ligeiro da restritividade no segmento das grandes empresas. Em sentido oposto, no segmento dos empréstimos para aquisição de habitação, uma instituição perspetiva uma ligeira diminuição da restritividade dos seus critérios“, diz o Banco de Portugal. Dados que apontam para que no segundo trimestre deste ano, seja dado seguimento à realidade observada no trimestre anterior, em que de assistiu a uma “ligeira redução da restritividade da política de crédito”, resultante da concorrência entre bancos e a “melhoria na perceção de riscos,” segundo se lê no documento.

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Revista de imprensa internacional

Esta quarta-feira, Espanha vai emitir dívida para aproveitar as condições favoráveis do mercado de obrigações. O Credit Suisse vai propor um aumento de capital e a situação complica-se na Venezuela.

Espanha vai ao mercado à pressa para aproveitar a queda nas yield do Tesouro, provocada pelo resultado das eleições em França. O Credit Suisse apresentou resultados e um plano para aumentar capital. Conheça ainda a relação entre o preço do petróleo e os gastos em defesa, bem como a atualização do número de mortes provocadas pelos protestos na Venezuela. No fim, descubra o plano da Uber para criar táxis voadores.

Expansión

Espanha vai ao mercado por causa das eleições francesas

O resultado das eleições francesas desde domingo libertou a tensão que existia nos mercados, levando a uma valorização das obrigações e queda das yields da dívida pública na generalidade dos países da União Europeia. Em Espanha, o prémio de risco aliviou cerca de 20 pontos base. Face a isto, o Tesouro espanhol vai realizar esta quarta-feira uma emissão de dívida sindicada a dez anos, não planeada, em véspera da reunião do BCE. Para esta emissão, Espanha contratou os bancos BNP Paribas, CaixaBank, Citigroup, HSBC, Morgan Stanley e Société Générale, que venderão a dívida diretamente aos investidores. Leia a notícia completa no Expansión. (Acesso gratuito / Conteúdo em espanhol)

Reuters

Credit Suisse propõe aumento de capital de 3,7 mil milhões de euros

A 18 de maio, numa assembleia-geral extraordinária, o Credit Suisse irá propor aos acionistas um aumento de capital de quatro mil milhões de francos, ou cerca de 3,7 mil milhões de euros. O objetivo é reforçar o banco e estreitar o fosso que o separa da concorrência, refere a Reuters. O Credit Suisse assistiu a um desempenho positivo no primeiro trimestre do ano, com lucros de 596 milhões de francos (550 milhões de euros), valor que compara com os prejuízos de 303 milhões de francos (278 milhões de euros) entre janeiro e março do ano passado. Leia a notícia completa na Reuters. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

Valor Econômico

Protestos na Venezuela já fizeram 26 mortos

O número de mortes na Venezuela, provocadas pelos protestos contra o regime de Nicolás Maduro, subiu para 26. Uma mais recentes foi de um rapaz de 23 anos que foi baleado num confronto. As tensões na Venezuela estão em máximos e os protestos contra o Presidente estão a intensificar-se desde que começaram, no passado dia 4 de abril. O número real de mortes poderá ser ainda maior. Segundo o jornal brasileiro Valor Econômico, está em cima da mesa a hipótese de o Vaticano intervir para mediar a crise, à semelhança do que aconteceu no passado com a relação entre os Estados Unidos e Cuba. E Nicolas Maduro admitiu em declarações à televisão que “está em contactos com o Vaticano”. Leia a notícia completa no Valor Econômico. (Acesso gratuito / Conteúdo em português)

Business Insider

A relação entre o preço do petróleo e os gastos em defesa

Os preços do petróleo influenciam quanto gastam os países no setor militar. Apesar de a revelação não ser propriamente surpreendente, um novo relatório do Stockolm International Peace Research Institute dá umas pistas que tentam explicar o fenómeno. De acordo com a Business Insider, se um Estado produtor de crude consegue num determinado ano gerar mais receita por barril, terá mais capital para investir noutros setores, incluindo o militar. Ao longo da década que terminou em 2016, é possível correlacionar a curva dos preços do petróleo com a dos gastos em defesa em vários países. Leia a notícia completa na Business Insider. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

The Verge

Uber anuncia rede de parceiros para desenvolver carros voadores

Quando a Uber fala em carros voadores, fá-lo sem se rir. A empresa de transporte tem em mente um futuro próximo em que podemos chamar uma espécie de táxi-drone capaz de levantar voo na vertical e transportar passageiros do ponto A ao B, aterrando de edifício em edifício. No passado, a empresa já tinha falado num projeto e conceito inovadores: aviação urbana a pedido. Esta terça-feira, anunciou uma série de parcerias com governos e empresas — até a Embraer está na lista — para tornar esse serviço futurista uma realidade, segundo o The Verge. O chefe de produto da empresa considera a ideia “o pináculo da mobilidade urbana”. Leia a notícia completa no The Verge. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

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Juncker sobre a Grécia: “Todo o esforço tem limites”

O presidente da Comissão Europeia saiu em defesa dos gregos, pedindo para não haver mais cortes nas pensões. Juncker quer um acordo no Eurogrupo sobre novo alívio da dívida.

O presidente da Comissão Europeia defendeu esta quarta-feira a posição da Grécia. Numa entrevista dada ao site grego Euro2day (conteúdo em grego), citada pelo espanhol Expansión, Jean-Claude Juncker argumenta que não se podem pedir mais cortes nas pensões gregas. “Nas democracias sociais todo o esforço tem limites”, afirmou o ex-primeiro-ministro do Luxemburgo que está ao comando da Comissão desde 2014.

Juncker revelou ainda que transmitiu esta opinião à diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde. “Expressei a opinião de que as instituições não devem impor mais cortes nos sistemas de pensões, uma vez que apenas a parte pobre da sociedade grega é que sofre”, referiu o líder do executivo europeu, não revelando a resposta de Lagarde. O FMI tem defendido que é preciso aliviar a dívida grega, além de pedir mais reformas, nomeadamente no sistema de pensões.

Jean-Claude Juncker vai mais longe dizendo que não se está a dar atenção suficiente ao bom desempenho que a economia grega tem registado. “Temos que reconhecer que a Grécia está a fazer um enorme progresso e seria mau se insistirmos em cortes maiores nas pensões porque nas democracias sociais todo o esforço tem limites”, argumentou. Juncker realçou que o excedente primário obtido pela Grécia em 2016 superou as expectativas das instituições.

O presidente da Comissão Europeia espera que no próximo Eurogrupo, a 22 de maio, haja um acordo para que se alivie a dívida grega. Na sua opinião as medidas de alívio “são muito necessárias”. Caso não haja aprovação das medidas, Juncker espera pelo menos que se discuta um plano sobre futuras medidas de alívio.

O líder do executivo comunitário disse ainda ter uma boa relação com o atual primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, e que as decisões europeias têm de ter em conta a situação doméstica dos países “Há sempre de ter em conta a situação doméstica em que se encontra um Governo. É o que fazemos em todos os países e temo de fazer o mesmo com a Grécia”, concluiu.

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