Banco de Horta Osório prepara-se para despedir 1.000 funcionários

O banco liderado pelo português está a planear cortar 1.000 postos de trabalho em seis áreas, numa altura em que está prestes a apresentar o novo plano estratégico para a entidade financeira.

O Lloyds Bank prepara-se para despedir 1.000 funcionários de seis áreas de trabalho diferentes, uma vez que o CEO, António Horta Osório, se prepara para anunciar em breve um novo plano estratégico para o banco britânico, de acordo com a notícia avançada pela Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Os funcionários do Lloyds Bank foram avisados no passado mês de janeiro e a maior parte dos cortes serão feitos nas áreas de banca comercial, risco, banca comunitária, seguros e gestão de ativos, disse uma fonte do banco à Bloomberg. Para além disso, serão ainda acrescentadas 465 novas funções aos negócios.

“Nos departamentos onde for necessário que os funcionários deixem as empresas, vamos tentar que seja feito através de despedimento voluntário“, disse a porta-voz, acrescentando que “os despedimentos obrigatórios serão o último recurso“.

O novo plano estratégico do banco britânico para os próximos três anos será anunciado a 21 de fevereiro, altura em que os analistas esperam que Horta Osório anuncie mais cortes de custos e mais investimentos em tecnologia. “Quando se está a operar num ambiente onde não existe expectativa de crescimento das receitas e as imparidades já estão em mínimos históricos, o único indicador que realmente podem mexer para influenciar o crescimento dos lucros é o corte de custos com a força de trabalho a ser a mais afetada“, disse Gary Greenwood, analista da Shore Capital, em Liverpool.

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CMS Africa no Dubai para debater investimento no continente

  • ADVOCATUS
  • 5 Fevereiro 2018

O grupo CMS Africa vai discutir oportunidades de investimento no continente, num evento a decorrer no Dubai, a realizar-se na próxima quarta-feira, dia 7 de fevereiro.

O Grupo de África da CMS que integra o sócio da CMS Rui Pena & Arnaut Patrick Dewerbe e o associado Tiago Machado Graça, bem como membros de outras jurisdições da CMS, organiza esta quarta-feira, dia 7 de fevereiro, um evento de networking para discutir as oportunidades e desafios atuais do continente africano.

O panorama económico e comercial de África está em profundo e contínuo desenvolvimento e, por isso, oferece novas oportunidades transversais a todos os setores que merecem uma discussão profunda e atenta sobre a melhor estratégia para se abordar este mercado.

O evento vai ter lugar no Dubai e conta com a presença de Tiago Machado Graça, em representação do escritório de Lisboa.

Vão estar igualmente representados os escritórios da Algéria, Casablanca, Dubai, Londres e Luanda, através do FTL Advogados, o escritório correspondente da CMS Rui Pena & Arnaut em Angola.

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Carlos Moedas em conferência da Abreu Advogados

  • ADVOCATUS
  • 5 Fevereiro 2018

Carlos Moedas vai analisar os principais desafios da Europa na conferência organizada pela Abreu Advogados, a decorrer no próximo dia 15 de fevereiro, às 17h30.

Os desafios da Europa vão estar em debate na Abreu Advogados numa conferência, que se vai realizar no próximo dia 15 de fevereiro, às 17h30, no auditório da sede da sociedade, em Lisboa. Vai contar com a participação do Comissário Europeu da Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas.

A abertura desta conferência vai estar a cargo de Luís Marques Mendes (Presidente do Conselho
Estratégico da Abreu Advogados) e o encerramento vai contar com Duarte de Athayde (Managing Partner da Abreu Advogados).

Pode consultar o programa completo aqui.

 

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PS também quer faturas de gasóleo e de gasolina com taxas e impostos discriminados

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2018

O CDS-PP já tinha apresentado um projeto de lei para que as faturas de combustíveis discriminem o valor do ISP, informando os consumidores "para onde está a ir o seu dinheiro".

As faturas de gasóleo e de gasolina terão que passar a discriminar os impostos e taxas, bem como a quantidade e preço da incorporação de biocombustíveis, de acordo com um projeto de lei do grupo parlamentar do PS.

Segundo a proposta que deu entrada na Assembleia da República na passada sexta-feira, “as faturas do GPL e dos combustíveis derivados do petróleo a apresentar pelos comercializadores dos postos de abastecimento aos consumidores devem conter os elementos necessários a uma completa e acessível compreensão dos valores totais e desagregados faturados”.

Em causa, está a discriminação das taxas e impostos cobrados bem como a quantidade e preço da incorporação de biocombustíveis, adiantou o deputado do PS Hugo Costa à Lusa, referindo que a proposta inclui também obrigações de detalhe na fatura para os comercializadores de eletricidade e de gás natural.

“Alguns dos elementos que passam a ser obrigatórios já constam da fatura de alguns comercializadores, mas há informações novas como as relativas ao Operador Logístico de Mudança de Comercializador Poupa Energia”, refere o deputado socialista.

A fatura de eletricidade, por exemplo, deverá incluir a potência contratada, com o respetivo preço, as datas e meios disponíveis para a comunicação de leituras, os consumos reais e estimados, as tarifas de energia, de acesso às redes (total e desagregada) e de comercialização, as taxas e impostos discriminados, as condições, prazos e meios de pagamento e ainda as consequências pelo não pagamento.

O diploma prevê ainda um regime sancionatório, com coimas que oscilam entre 1.000 e 50.000 euros, consoante for considerada uma contraordenação leve, grave ou muito grave. Segundo a proposta, que irá ser discutida em plenário na quinta-feira, o produto das coimas serão consignadas à sustentabilidade do setor energético, designadamente para a redução da dívida tarifária.

“O conhecimento exato por parte dos consumidores de todos os itens (com os respetivos custos) que compõem a fatura de energia e que contribuem para o valor total a pagar não só cumpre o dever de informação ao consumo, como representa a desejável transparência na economia”, justificam os deputados Luís Testa, Hugo Costa, Carlos Pereira e João Paulo Correia.

Em meados de janeiro, o CDS-PP apresentou um projeto de lei para que as faturas de combustíveis discriminem o valor do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), informando os consumidores “para onde está a ir o seu dinheiro”.

O valor do ISP deve passar a constar “de forma detalhada” das faturas de combustíveis, assim como “a quantidade e preço da incorporação de biocombustíveis”, à semelhança do que já acontece com o Imposto de Valor Acrescentado (IVA), estabelece o projeto de lei centrista.

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Cepsa cria tarifa que inclui gás natural, luz e… combustível. Mas só para Espanha

Em Espanha, a Cepsa vai criar para os clientes domésticos uma tarifa que incluiu, no mesmo pacote, gás natural, eletricidade e combustível. Será a única empresa no país a unir os três serviços.

Já presente no mercado petrolífero, a Cepsa anunciou que pretende lançar-se no mercado do gás e da eletricidade em Espanha e, para isso, criou a Cepsa Hogar, uma tarifa que vai disponibilizar aos clientes domésticos, que permitirá unir gás natural, eletricidade e combustível. O objetivo passa por tornar-se um dos quatros principais operadores dos mercados de gás e luz na região e conseguir 1,5 milhões de clientes nos próximos anos.

Em Espanha, a Cepsa já comercializava gás natural às grandes empresas mas, agora, pretende chegar também aos clientes domésticos. A empresa de Pedro Miró adiantou, na semana passada em comunicado (conteúdo em espanhol), que vai aproveitar a sua posição como petrolífera — responsável por 1.500 estações de serviço –, para se introduzir no mercado doméstico de luz e gás natural. Para isso, lançou a Cepsa Hogar, uma tarifa que vai unir o consumo de gás e luz aos combustíveis nas suas estações de serviço. Ou seja, os clientes vão ter disponíveis pacotes que unem as três variáveis, e que podem ser pagos de maneiras diferentes.

“A Cepsa, dentro de seu plano de expansão e de entrada em novos negócios, fortalece a sua oferta com o lançamento da Cepsa Hogar, tornando-se a única empresa em todo o país [Espanha] que inclui gás natural, eletricidade e combustível no mesmo pacote comercial para o consumidor final”, pode ler-se no comunicado.

A petrolífera oferece ao consumidor três métodos de pagamento dos pacotes de consumo: “Uma taxa fixa, em que o cliente paga o mesmo valor todos os meses; uma taxa flexível, em que o cliente paga o que consome mensalmente com o mesmo preço de luz ao longo do ano; e uma taxa ótima, que permite ao cliente pagar a luz mensalmente ao preço de custo, somando às despesas de gestão”. Os serviços terão de ser subscritos através de uma plataforma online, em que o consumidor precisa apenas de indicar a morada.

Para além disso, a Cepsa oferece ainda descontos no combustível, que podem ir dos 8% aos 18%. “Quanto mais produtos subscritos, mais descontos”, disse Filipe Henriques, diretor da petrolífera, de acordo com o El País. Se o cliente optar por um pacote de gás ou eletricidade, o desconto será de 12% em combustíveis e na energia; se optar por vários serviços terá um desconto de 15% e os 18% serão aplicados se estiver incluído o gás natural.

Contactada pelo ECO, fontes oficiais da Cepsa adiantaram que, para já, a empresa pretende apenas focar-se no mercado espanhol, não havendo previsões de entrada no mercado português.

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Advogados. Governo culpa CPAS pelo atraso na redução das contribuições

Em resposta ao PCP, gabinete da ministra da Justiça esclarece que propostas da Caixa só chegaram em dezembro e que ainda não houve tempo para decidir redução das contribuições já para Janeiro.

O Governo considera que “dado que a proposta de redução das taxas contributivas foi apresentada em dezembro, era evidentemente impossível a modificação do Regulamento da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores de modo a que a redução produzisse efeito em Janeiro deste ano”. A explicação vem do gabinete de Francisca Van Dunem, em resposta a uma pergunta do grupo parlamentar do PCP que questionou em que pé estavam os trabalhos relativos às supostas alterações ao Regulamento, em vigor desde 2015.

A resposta foi dada a 29 de Janeiro que acrescenta ainda que “ordenados pela preocupação última de assegurar a viabilidade da CPAS, o Ministério da Justiça e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, procedem, neste momento, à análise cuidada, designadamente da redução contributiva proposta, que reclama uma avaliação rigorosa e independente do seu impacto na sustentabilidade daquela”, explica a nota enviada ao grupo parlamentar do PCP e disponível na página do Parlamento. Perante esta resposta, o ECO tentou obter uma reação junto do presidente da CPAS, António Faustino, mas sem sucesso.

Há mais de uma semana, cerca de três mil advogados e solicitadores estiveram em frente à Ordem dos Advogados (OA), em protesto contra as novas regras, aprovadas pela anterior ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz. De seguida, marcharam rumo ao Ministério da Justiça.

Em causa a polémica que envolve os 35 mil beneficiários da CPAS – advogados e solicitadores – que se queixam dos aumentos graduais das contribuições mensais desde que as novas regras entraram em vigor. “A Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores e Agentes de Execução é uma instituição de previdência autónoma com personalidade jurídica e gestão privada, com fins previdenciais dos Advogados e Solicitadores e Agentes de Execução, únicos profissionais liberais que dispõem de um sistema próprio de previdência”, explica o Ministério da Justiça.

Estes profissionais liberais protestaram ainda o facto do desagravamento das contribuições, proposto pela presidência da CPAS ao Governo em dezembro, não estar ainda em vigor.

Já este mês, em entrevista ao ECO, o presidente da CPAS, António Faustino, garantia que em dezembro que enviou ao Ministério da Justiça um conjunto de alterações mas a verdade é que, para já, está tudo ainda na gaveta. Ao ECO, António Faustino respondia ainda que “importa frisar que a proteção na doença dos advogados e dos solicitadores é assegurada pelo Serviço Nacional de Saúde em igualdade de circunstâncias com todos os demais cidadãos, lamentando-se, profundamente, o aproveitamento e a exploração, que se quis mediática, do caso concreto de uma advogada que se encontra acometida por uma doença grave, situação que, naturalmente, merece toda a solidariedade”.

Atualmente, os 243,60 euros são a contribuição mínima exigida a quem tem mais de quatro anos de profissão. Um montante que não tem praticamente qualquer contrapartida já que ao contrário dos restantes cidadãos, os advogados não recebem subsídio se estiverem de baixa, não recebem subsídio parental, se tiverem filhos. Numa situação de baixa normal não só não têm qualquer assistência como é obrigatório cumprir com o referido pagamento.

Na resposta ao PCP, a nota do gabinete de Francisca Van Dunem diz ainda que “em dezembro de 2017, a direção da CPAS propôs a a redução das taxas contributivas para os anos de 2018 e 2019, medida cujo impacto da sustentabilidade da CPAS não foi ponderada pelo grupo de trabalho nem objeto de avaliação independente”. Acrescentando: “sustentabilidade da CPAS largamente prejudicada pela falta de pagamento, durante décadas, de contribuições pelos associados, dívidas de contribuições que, em 2017, atingiam cerca de 132 milhões de euros, relativamente às quais não foi promovido o pagamento coercivo”, concluiu.

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Bolsa de Lisboa dá um trambolhão e perde 1,3 mil milhões num só dia

Tensão ao rubro nas bolsas europeias. Em Lisboa, o índice que reúne as principais empresas portuguesas caiu mais de 2%, numa sessão em que perdeu mais de 150 milhões de euros por hora.

Vendaval nas bolsas europeias e, particularmente, na bolsa de Lisboa, que tombou mais de 2% esta segunda-feira. Foi uma sessão negra no arranque da semana: a forte pressão vendedora tirou à praça nacional mais de 1,3 mil milhões de euros. Por hora, o PSI-20 perdeu mais de 150 milhões de euros.

O PSI-20 fechou a perder 2,02% para os 5.305,310 pontos num dia marcado pela forte turbulência nos mercados internacionais. Londres, Paris e Milão caíram em torno de 1,5%. Em Frankfurt, o Dax registou uma queda mais de apenas 0,76%.

Isto acontece depois de um mês de janeiro muito positivo para as ações do Velho Continente, que se encontram agora a corrigir face ao rally protagonizado desde o início do ano. Por outro lado, este sell-off foi desencadeado também do outro lado do Atlântico na passada sexta-feira, depois de o Departamento de Trabalho ter anunciado que a economia criou mais emprego do que o esperado, deixando os investidores receosos de que o banco central promova mais subidas de juros este ano.

Este cenário colocou um aperto no mercado obrigacionista americano, provocando uma subida generalizada dos juros da dívida — em Portugal, de resto, a yield associada aos títulos a dez anos voltou a superar a fasquia dos 2%.

“O epicentro dest debilidade situa-se no mercado obrigacionista e mais precisamente na subida das yields. (…) só agora, e após meses de tendência ascendente, é que os investidores do mercados bolsistas começam a despertar para os potenciais efeitos nocivos que a subida das yields pode causar”, justificam os analistas do BPI.

Estes especialistas avisam ainda que o mercado está sensível e que “qualquer evento pode agravar o sentimento dos investidores”. E lembram: “ontem terminou o prazo para a CDU e a o SDP alcançarem um acordo para a formação de um governo [na Alemanha]”.

Por cá, BCP, Galp e EDP foram das cotadas que mais milhões perderam na bolsa. O banco liderado por Nuno Amado terminou a sessão com uma quebra de 1,81% para os 30,42 cêntimos, o que provocou um tombo de 219 milhões no seu valor de mercado. Já as energéticas, Galp e EDP, emagreceram 282 milhões e 294 milhões em termos de market cap, respetivamente, depois de registarem quedas de 2,23% e 2,92%.

A Galp, que revelou esta segunda-feira os resultados preliminares, regista uma quebra homóloga de 1,5% no crude processado em 2017. Isto, apesar do último trimestre mais positivo.

Na pior sessão desde 30 de janeiro, a Corticeira Amorim foi a única empresa a verde no índice, com uma subida de 1,20%.

(Notícia atualizada às 17h18 com mais informação)

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? “O dinheiro obtido na ICO é para a Aptoide”

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Moody’s diz que envelhecimento da população pode pesar no rating de Portugal

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2018

A agência de notação financeira lembra que a maioria dos países da União Europeia vai estar "super envelhecida" em 2030, com mais de 20% da população a ter 65 anos ou mais.

O envelhecimento da população e a pressão que exerce sobre as contas públicas, nomeadamente sobre a saúde, traz desafios que podem prejudicar a avaliação do rating de Portugal, alertou esta segunda-feira a agência Moody’s.

Numa análise divulgada hoje, a agência de notação financeira lembra que a maioria dos países da União Europeia vai estar “super envelhecida” em 2030, com mais de 20% da população a ter 65 anos ou mais, o que trará desafios aos serviços públicos de saúde e de Segurança Social.

Segundo a Moody’s, que cita projeções da Comissão Europeia, Portugal, Malta, Eslováquia e Croácia são os países que vão assistir mais rapidamente a pressões do envelhecimento sobre os serviços de saúde.

“A forma como os Governos adaptam os seus sistemas de cuidados com a saúde ao envelhecimento da população vai tornar-se cada vez mais importante para a nossa avaliação orçamental e, em última análise, para a análise das dívidas públicas”, avisa a analista da Moody’s Kathrin Muehlbronner, em comunicado.

Embora admita que alguns países iniciaram algumas reformas para melhorar a eficiência com os sistemas, a Moody’s considera que são necessárias mais reformas para acomodar o impacto orçamental da pressão sobre a despesa pública com o envelhecimento.

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Bitcoin afunda 60% em mês e meio. A bolha já rebentou?

O valor da moeda digital está em queda livre. Está a perder mais de 14% esta segunda-feira, até aos 7.400 dólares. Face ao máximo de meados de dezembro já perdeu em torno de 60%.

Em queda livre. É assim que está a cotação da bitcoin. A moeda virtual desvaloriza perto de 14%, para negociar em torno dos 7.400 dólares. Este deslize estende para 61% a perda acumulada pela bitcoin desde o máximo histórico registado há apenas mês e meio. A criptomoeda não resiste assim ao “apertar do cerco” dos reguladores, dos bancos e às reticências de alguns investidores de topo. Será este o rebentar da bolha?

À medida que o dia prossegue estendem-se as quedas da bitcoin que dá assim seguimento ao seu pior mês de sempre em janeiro. Com a regulação a apertar e vários olhos postos no fenómeno das moedas virtuais, a pressão vendedora que assola a bitcoin intensifica-se, sendo que esta segunda-feira segue a perder 13,65% para os 7.391 dólares. Já não se comprava moeda a um preço tão baixo desde 15 de novembro de 2017, segundo as cotações da Reuters. O máximo registado foi de 18.690 dólares a 18 de dezembro do ano passado. Face a este dia, a moeda digital já perdeu 61% do seu valor.

Bitcoin em queda

Fonte: Reuters

A quebra de valor da bitcoin acontece depois de na passada sexta-feira, o economista Nouriel Roubini, conhecido por ter previsto a crise financeira global de 2008, ter classificado o fenómeno das criptomoedas como “a mãe de todas as bolhas”, e que esta está “finalmente” a estoirar.

Já nesta segunda-feira, o banco central chinês afirmou que vai apertar a regulação relativamente à participação de investidores nacionais em operação de emissões iniciais de moeda (ICO) internacionais e de moeda virtual, considerando que o risco no setor ainda é elevado.

Também na sexta-feira, pelo menos três bancos anunciaram que já não vão permitir que os seus clientes comprem bitcoin usando cartões de crédito. JP Morgan, Bank of America e Citigroup estão entre este conjunto de instituições. Já nesta segunda-feira, foi a vez do Lloyds Bank tomar uma decisão idêntica.

A ordem de proibição entra em vigor esta segunda-feira e aplica-se a todos os clientes do Lloyds e entidades do grupo: Bank of Scotland, Halifax e MBNA, sendo que a medida não se aplica aos cartões de débito.

Bolha ou correção?

A grande questão que se impõe colocar é se este é o rebentar da bolha já antecipado por Roubini ou apenas uma correção? Para Tiago da Costa Cardoso, gestor da corretora XTB, será este último o caso. “Com regulamentação mais apertada, temos um mercado a reagir de forma negativa no curto prazo, mas no longo prazo poderemos estar a criar as bases para uma implementação mais alargada da tecnologia de Blockchain no longo prazo“, antecipa o responsável da XTB.

Tiago da Costa Cardoso acredita mesmo que este poderá ser um bom momento para investir na criptomoeda. “Neste momento, e com as quedas a poderem já estar demasiado extensivas, estamos em altura de iniciar pequenas posições compradores para o longo-prazo“, defende este especialista.

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Natália Garcia Alves é a nova sócia da SRS Advogados

  • ADVOCATUS
  • 5 Fevereiro 2018

Natália Garcia Alves é a nova sócia da SRS Advogados. Vem reforçar as áreas de Arbitragem e Mediação e de Resolução de Litígios.

Natália Garcia Alves é a nova sócia da SRS Advogados, reforçando as áreas de Arbitragem e Mediação e de Resolução de Litígios. A advogada transita da Abreu Advogados, onde era sócia na área de Contencioso.

Membro do Círculo de Advogados de Contencioso, Natália Garcia Alves iniciou a sua carreira em 1995 na SRS Advogados, à altura o então designado Grupo Legal Português. Foi advogada e mais tarde sócia na Lusojurist e, em 2008, transitou como sócia para a Abreu Advogados. Tem sido coordenadora e oradora em inúmeros cursos de formação e seminários, na área do Contencioso, e autora de vários artigos em publicações, nacionais e internacionais.

O sócio responsável pelas áreas de Arbitragem e Mediação e Resolução de Litígios, José Carlos Soares Machado, afirma que “a integração da Dra. Natália Garcia Alves é um passo importante na estratégia da SRS Advogados”, pois “trata-se de uma profissional de excelência que, estamos certos, muito nos ajudará no reforço de uma área core da nossa Sociedade e de referência no mercado português”, explica.

"A SRS Advogados tem um projeto de eleição na área da Arbitragem e Mediação e da Resolução de Litígios. A sua equipa tem mostrado um profissionalismo e uma ambição sem paralelo no mercado nacional. Neste âmbito, é para mim uma honra voltar a esta ‘casa’ e um desafio enorme em fazer parte desta equipa.”

Natália Garcia Alves

Natália Garcia Alves, por sua vez, vem salientar que a SRS Advogados “tem um projeto de eleição na área da Arbitragem e Mediação e da Resolução de Litígios”, e cuja equipa “tem mostrado um profissionalismo e uma ambição sem paralelo no mercado nacional. Neste âmbito, é para mim uma honra voltar a esta ‘casa’ e um desafio enorme em fazer parte desta equipa”, conclui a advogada.

Com esta integração, a equipa de sócios da SRS Advogados sobe para 22.

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Sindicato não exclui advogados a trabalhar em sociedades

O líder do novo sindicato dos advogados explica ao ECO: advogados em prática societária podem inscrever-se. Fernando Brites considera que a credibilidade da nova força sindical está a ser "minada".

“O Sindicato é clarissimo nos estatutos e não exclui os advogados que trabalhem em sociedades. Só exclui as próprias sociedades de advogados”. A explicação é dada por Fernando Brites, advogado e líder do novo e primeiro Sindicato dos Advogados Portugueses (SAP). Numa nota enviada à Advocatus/ECO, o advogado considera que a credibilidade do SAP tem vindo a ser “minada” e explica o enquadramento jurídico e os estatutos da referida força sindical, criada a 29 de Janeiro.

“Se a OA agrega profissionais liberais e estes podem ser simultaneamente empregadores ou ainda trabalhadores por conta de outrem basta haver um só trabalhador para justificar a existência do sindicato”, explica. “Os sindicatos em geral defendem os trabalhadores mas igualmente defendem por exemplo os tarefeiros na função pública. Existe o sindicato dos contabilistas ou dos engenheiros, profissões eminentemente liberais…”.

Fernando Brites, advogado há mais de 20 anos e que nas últimas eleições autárquicas foi candidato independente à autarquia de Benavente pelo CDS/PP, admite que esta solução tem vindo a ser pensada nos últimos quatro anos. Mas “agora é um momento especialmente sensível da advocacia em que somos verdadeiros escravos modernos e em que a Ordem dos Advogados não protege os interesses dos seus profissionais”, explica o próprio, em declarações ao ECO. “Estamos numa situação de total impasse em que a Ordem dos Advogados não faz nada de nada em representação dos interesses dos advogados”, acrescenta.

O advogado lança ainda a questão: “rigor por rigor, pergunta-se qual será o real regime jurídico dos advogados quando assumem a qualidade de defensores oficiosos que não seja para suprir necessidades estruturais de soberania do Ministério da Justiça correspondentes à administração da justiça, contratando juízes por um lado que os mantém no quadro (e estes igualmente com o seu sindicato para defesa do interesse profissional) e por outro, os defensores oficiosos sem terem um quadro mas que o Ministério da Justiça pagava a procuradoria, até à pouco tempo, como qualquer entidade patronal faz o pagamento dos 23,75%?”.

As respostas de Fernando Brites surgem na sequência de um artigo publicado no ECO, na semana passada, que divulgava algumas dúvidas por parte de alguns colegas relativamente à criação de um sindicato de advogados.

Sofia Mateus, sócia do departamento de Laboral da CMS Rui Pena & Arnaut, defendia nesse artigo que não concordava com a criação de um sindicato. “Não faz sentido que os advogados tenham um sindicato. A Lei portuguesa restringe a criação de sindicatos a trabalhadores por conta de outrem. Ora, os advogados, por regra, não poderão ter contrato de trabalho – por forma a preservarem a sua independência e isenção”, explica a advogada ao ECO. “Existem alguns advogados (por exemplo, os designados “advogados de empresa”) com contrato de trabalho, mas não representam a maioria da profissão, mas, no limite, a admitir-se a existência de um sindicato terá de se circunscrever a advogados com contrato de trabalho. Concordo e advogo a defesa dos interesses dos advogados portugueses, desde que tal ocorra por forma a que as bases da advocacia, atividade de natureza independente, não sejam colocadas em causa no processo”, concluiu.

"A Lei portuguesa restringe a criação de sindicatos a trabalhadores por conta de outrem. Ora, os advogados, por regra, não poderão ter contrato de trabalho – por forma a preservarem a sua independência e isenção”

Sofia Mateus, sócia da CMS Rui Pena & Arnaut

Tal como a especialista em direito do trabalho, Rita Garcia Pereira, que defendeu que explicou que “para formar um sindicato é necessário uma escritura e que os estatutos não contrariem a lei e a Constituição da República Portuguesa. No caso português, terão de versar sobre trabalhadores com contrato de trabalho, isto é, com a designada subordinação jurídica”, explica. “Um sindicato destina-se à defesa de trabalhadores por conta de outrem e tem como contrapeso as associações de empregadores, o que, no caso, não parece fazer muito sentido”, concluiu.

"Um sindicato destina-se à defesa de trabalhadores por conta de outrem e tem como contrapeso as associações de empregadores, o que, no caso, não parece fazer muito sentido”

Rita Garcia Pereira, especialista em direito do trabalho

O advogado Fernando Brites defende ainda que, na advocacia, temos prestadores de serviço que na realidade encontram-se em subordinação jurídica como os tribunais têm decretado, “igualmente teremos trabalhadores, ou em subordinação jurídica, na realidade a fazer operações em casa em total autonomia da empresa ou escritório, nas horas que entenderem ou local. Pelo que qual afinal a especificidade da advocacia, o que a distingue verdadeiramente das outras categorias profissionais em relação de dependência, não existe. Na realidade o que prevalece é a relação de dependência económica. E essa é patente igualmente perante o Ministério da Justiça”, concluiu.

"Logo a lei ao impedir expressamente as ordens profissionais de exercerem funções sindicais ou regular relações económicas, está claramente a reforçar a legitimidade dos Sindicatos em participar na legislação profissional e na regulação das relações económicas mormente CPAS.”

Fernando Brites, líder do Sindicato dos Advogados Portugueses

 

 

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