Quer comprar uma empresa no Brasil? Veja a lista das privatizações

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2018

O Governo brasileiro pretende privatizar mais de 230 empresas, só este ano serão 75, num investimento superior a 132 milhões de reais.

O Governo federal, estados e autarquias brasileiros pretendem privatizar pelo menos 238 empresas, bens e outros empreendimentos, de acordo com dados levantados pelo portal de notícias G1, divulgados esta terça-feira.

De acordo com o portal, a crise orçamental colocou o tema da privatização de volta à agenda política e económica do Brasil para tentar obter receitas extraordinárias e aliviar os custos do estado. No entanto, segundo o portal, a maioria dos projetos de privatização está numa fase inicial e não há garantias de que os governantes irão conseguir concretizar as vendas. A Eletrobras é a maior empresa que o governo pretende vender, uma companhia que atua nos mercados de energia do Brasil, mas na lista existem também outras companhias estatais, além de bens e empreendimentos de Governos estaduais e autarquias.

A lista de 238 projetos inclui privatizações, concessões, parcerias público-privadas (PPP), arrendamentos, prorrogações de contratos em vigor e outras modalidades de transferência do controlo ou gestão para a iniciativa privada. Somente o Governo Federal prevê concluir 75 projetos de privatizações este ano, com estimativa de 132,7 mil milhões de reais (34 mil milhões de euros) em investimentos e arrecadação de pelo menos 28,5 mil milhões de reais (7,2 mil milhões de euros) para os cofres públicos.

Além da venda da Eletrobras, há planos para privatizar também a Casa da Moeda e projetos de concessões de aeroportos, rodovias, portos e ferrovias. Os estados são os maiores vendedores, pois há 104 projetos de privatização conduzidos por 14 estados e o Distrito Federal, de acordo com o levantamento do portal G1.

A maioria será licitada através de concessão ou PPP, mas também está prevista a venda de empresas estatais como a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), do banco Banrisul, do Rio Grande do Sul, da Companhia de Desenvolvimento Económico de Minas Gerais (Codemig), e da Companhia de Potigar de Gás (Potigás), do Rio Grande do Norte.

Entre as capitais, há 59 projetos de oito autarquias, com destaque para projetos de iluminação pública em sete capitais, além da privatização do Anhembi (centro de exposições), em São Paulo, a concessão dos estádios Lindolfo Monteiro (Piauí) e do Pacaembu (São Paulo) e a venda de terrenos públicos em Salvador. A lista inclui projetos de privatização de infraestruturas rodoviárias, no setor aéreo, pesquisa mineira, turismo, mercados municipais, parques, serviços funerários e escolas, entre outros.

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Serra Lopes Cortes Martins em debate sobre Turismo

A Serra Lopes Cortes Martins apoia o ‘Seminário sobre Reabilitação Urbana, Habitação e Turismo’, que ocorre no dia 16 de fevereiro e conta com a participação do sócio Gonçalo Reino Pires.

A Serra Lopes Cortes Martins Advogados apoia a organização do ‘Seminário sobre Reabilitação Urbana, Habitação e Turismo’, que ocorre no dia 16 de fevereiro, a partir das 9.30 e até às 17.30, e que conta com a participação de Gonçalo Reino Pires, que falará sobre renovação, reestruturação e regularização de empreendimentos turísticos.

Este seminário – que pretende promover uma reflexão alargada sobre a relevância urbanística da atividade turística – será aberto por Ana Pinho, Secretária de Estado da Habitação e encerrado por Ana Mendes Godinho, Secretária de Estado do Turismo.

O objetivo desta reflexão é “contribuir para que o debate político sobre a reforma da legislação turística (no que respeita quer a empreendimentos turísticos convencionais, quer a alojamento local) não se circunscreva aos seus notórios impactos económicos positivos, mas que também tenha em conta a sua necessária articulação com o ordenamento do território, o urbanismo e o ambiente”, explica comunicado enviado pelo escritório à Advocatus.

Também Manuel Salgado, Vereador de Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, Cláudio Monteiro, Juiz do Tribunal Constitucional e Professor na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e Luís Araújo, Presidente do Turismo de Portugal, marcarão presença.

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TAP volta a reunir-se com o Sindicato do pessoal de cabine

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2018

A companhia aérea portuguesa volta a reunir-se esta terça-feira com o Sindicato do pessoal de cabine, depois de estes terem convocados duas greves para os dias 9 e 11 de fevereiro.

As conversações entre a TAP e o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que apresentou quatro pré-avisos de greve, continuam esta terça-feira, depois de uma reunião na segunda-feira à tarde, segundo fonte sindical.

Em declarações à agência Lusa, a mesma fonte informou que depois da assembleia-geral do SNPVAC, cujas decisões não foram divulgadas, na segunda-feira à tarde a empresa solicitou uma reunião e hoje as partes voltam a sentar-se à mesa. A reunião dos associados foi convocada para avaliar o ‘mea-culpa’ da TAP, que assumiu o “equívoco” no incumprimento do acordado em voos com os A330-300 e informou que haverá negociação do novo acordo de empresa.

Na assembleia-geral, o SNPVAC avaliou a carta enviada no domingo ao pessoal de cabine pelo ainda presidente executivo da TAP, Fernando Pinto. Na carta iniciada por “caros tripulantes”, Fernando Pinto informa acerca das reuniões com a direção do sindicato e “fruto dessas explicações”, a TAP chegou à “conclusão de que, de facto, houve incumprimento quanto ao Acordo de Operação do A330-300”.

“Assim sendo, acordámos que se deverá dar início ao cumprimento dos procedimentos que não estavam a ser seguidos”, lê-se na missiva de Fernando Pinto, que acrescenta o convite ao sindicato para acompanhar a implementação das medidas e a garantia de “reuniões quinzenais para debater todas as temáticas que envolvam o PNC (Pessoal Navegante de Cabine)”. “Em nome da TAP e, em meu nome pessoal, só posso lamentar o referido equívoco”, afirmou, saudando o “início de diálogo”.

No passado dia 19, os tripulantes de cabine da TAP anunciaram uma greve entre 9 e 11 de fevereiro e paralisações parciais em março, por estarem esgotadas “todas as possibilidades” para um consenso com o Governo e com a companhia. Nessa reunião magna extraordinária ficou decidido que a direção apresente “mensalmente um pré-aviso de greve até três dias, caso a TAP Air Portugal continue a manter a mesma postura intransigente e de má-fé“. Foram ainda aprovadas paralisações a iniciar no dia 28 de março.

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Desemprego recuou para 8,1% em novembro. INE estima taxa abaixo de 8% em dezembro

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 30 Janeiro 2018

A taxa de desemprego voltou a recuar em novembro, para 8,1%, avança o INE. Para dezembro, os dados provisórios apontam para uma nova descida, para 7,8%.

A taxa de desemprego recuou em novembro, para 8,1%, depois de em outubro ter ficado em 8,4%. Para dezembro, o Instituto Nacional de Estatística (INE) estima nova descida, para 7,8%.

De acordo com os dados publicados esta terça-feira, a taxa de desemprego ajustada de sazonalidade recuou três décimas em novembro, fixando-se em 8,1%. Quer isto dizer que o valor foi revisto em baixa (menos 0,1 pontos percentuais) face à estimativa provisória que tinha sido divulgada no início do mês. Para encontrar outra taxa de 8,1% é preciso recuar a novembro de 2004.

Olhando já para dezembro, o INE estima nova descida. O ano deve fechar com uma taxa de desemprego de 7,8%, indicam os dados ainda provisórios e sujeitos a correções. Este é o valor mais baixo desde julho de 2004, altura em que o desemprego atingiu o mesmo nível.

Taxa de desemprego

Fonte: INE Nota: Dados ajustados de sazonalidade; valor de dezembro é provisório

Mais empregados, menos desempregados

O número de desempregados recuou 3,9% em novembro, para 417,2 mil. Em dezembro, deverá ter descido novamente, para 401,5 mil. Já o número de empregados cresceu 0,4% no penúltimo mês de 2017, para 4,75 milhões — e em dezembro, os dados provisórios apontam para outra subida.

Mesmo entre os jovens, os números são agora mais positivos. Depois da subida de uma décima em outubro, para 24,5%, a taxa de desemprego jovem caiu em novembro para 22,8%, o que corresponde a 86,1 mil pessoas. No último mês de 2017, terá descido mais uma vez, para 22,1%.

Reagindo aos dados divulgados pelo INE, o primeiro-ministro apontou para “mais um passo positivo”, mas sublinhou que os números “têm de baixar mais”.

“É mais um passo positivo e isso significa que temos que dar continuidade às boas políticas que temos seguido e que nos têm permitido ter bom crescimento económico, mais investimento, mais exportações e uma forte redução do desemprego”, disse António Costa, em declarações transmitidas pela RTP.

(notícia atualizada às 14:23 com declarações do Primeiro-Ministro)

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Operação Atlântico. Luís Filipe Vieira e Rui Rangel constituídos arguidos

  • Lusa e ECO
  • 30 Janeiro 2018

PJ fez buscas no Tribunal da Relação, SAD do Benfica e casa de Filipe Vieira, no âmbito da 'Operação Atlântico'. Líder do SLB e Rui Rangel já foram constituídos arguidos. Advogado do clube desmente.

Luís Filipe Vieira e Rui Rangel acabam de ser constituídos arguidos, no âmbito da ‘Operação Atlântico’, avança o jornal Público. Em declarações aos jornalistas no Campus de Justiça, citadas pela Lusa, o advogado do Benfica já desmentiu essa informação mas admitiu que o dirigente desportivo pode vir a ser acusado. Recorde-se que o juiz Rui Rangel foi candidato à liderança do SLB em 2012 e mantém uma relação de grande proximidade com o líder do clube.

“Em função da marcha do processo, pode vir a ser [arguido], embora as conexões entre o que lá está e ele [Vieira] sejam, de tal forma frágeis, que presumo que não será”, ressalvou João Correia. O advogado do Benfica esclareceu que, nas buscas realizadas na SAD, a PJ levou “documentação contabilística” relacionada com algumas personalidades ligadas ao SLB, mas não com a atividade concreta do clube.

Das buscas realizadas esta manhã pela Polícia Judiciária a vários locais da capital portuguesa — entre eles, o Tribunal da Relação, a SAD do Benfica e a casa do presidente deste clube — resultaram ainda cinco detenções. Segundo o Público, entre os detidos estão dois advogados, um oficial de justiça e a mãe de um dos três filhos de Rangel, bem como o filho de um dos advogados.

Em resposta à agência Lusa a propósito das buscas noticiadas por diversos órgãos de comunicação social, a Procuradoria-Geral da República confirmou, esta manhã, as buscas, dizendo que decorrem “no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público junto do Supremo Tribunal de Justiça, com a coadjuvação de magistrados do DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal]”.

Este processo teve origem numa certidão extraída da designada Operação ‘Rota do Atlântico’, acrescentou a PGR, adiantando que em causa estão suspeitas de crimes de “recebimento indevido de vantagem, ou, eventualmente, de corrupção, de branqueamento de capitais, tráfico de influência e de fraude fiscal”. Nesta investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela Polícia Judiciária.

O inquérito ao juiz desembargador Rui Rangel foi aberto em 2016. Na altura, o Correio da Manhã noticiou que o juiz Rui Rangel era suspeito de receber indevidamente verbas do empresário do futebol José Veiga, arguido no processo ‘Rota do Atlântico’, relacionado com crimes de corrupção no comércio internacional, fraude fiscal e branqueamento de capitais e tráfico de influências.

No âmbito da operação Rota do Atlântico, desencadeada a 03 de fevereiro de 2016, foram constituídos vários arguidos, entre eles José Veiga, Paulo Santana Lopes, Manuel Damásio e a advogada Maria de Jesus Barbosa.

De acordo com a investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária, José Veiga e Paulo Santana Lopes terão, alegadamente, atribuído vantagens indevidas a titulares de cargos políticos do Congo Brazzaville para, em troca, obterem contratos de obras públicas e de construção civil para a holding americana da multinacional brasileira Asperbras.

(Notícia atualizada às 13h55 com mais informação)

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Cimpor pode voltar à bolsa quatro meses após ter pedido para sair

Cimenteira pode estar novamente a caminho da bolsa, quatro meses depois de os brasileiros terem pedido a perda de qualidade aberta. InterCement quer colocar operações no mercado para reduzir dívida.

Quatro meses depois de ter pedido para sair de bolsa, a Cimpor pode estar de regresso ao mercado de capitais. É que a brasileira InterCement, dona da cimenteira portuguesa, está a considerar colocar as suas operações europeias e africanas no mercado de capitais para obter fundos que lhe permitam reduzir a dívida.

A InterCement tem 40 fábricas em oito países. E tem planos para listar em bolsa a subsidiária Cimpor e as fábricas em Cabo Verde, Moçambique e África do Sul. A notícia foi avançada pela agência Reuters, que cita duas fontes próximas do assunto.

A Cimpor é detida em 94% pela construtora Camargo Corrêa, que controla a InterCement, holding para os negócios do cimento do grupo brasileiro.

A hipótese de colocar os negócios na bolsa foi discutida com os bancos de investimento, mas não foram ainda contratados assessores financeiros para avançar com a operação. Mas há outras alternativas, como uma troca de ativos ou a venda de uma participação, opções que também foram consideradas pelo acionista maioritário.

Caso a IPO (Initial Public Offering) avance, a operação poderá concretizar-se na segunda metade do ano, adiantou uma das fontes. E o mais provável é que seja realizada num mercado de elevada liquidez, como Londres ou Frankfurt.

“A InterCement não comenta sobre especulação do mercado”, respondeu a empresa à Reuters.

Em novembro passado, a Camargo Corrêa arrecadou 954 milhões de dólares como a colocação em bolsa da unidade argentina Loma nas praças de Buenos Aires e de Nova Iorque, ajudando a reduzir a dívida do grupo. Atualmente, a Loma apresenta-se com uma avaliação de mercado de 2,9 mil milhões de dólares.

A Camargo Corrêa já obteve cerca de 3,5 mil milhões de dólares com a venda de alguns ativos desde que em 2015 chegou a um acordo com as autoridades brasileiras na investigação por corrupção no âmbito do caso Lava Jato.

O dinheiro levantado com a IPO das operações europeias e africanas seria utilizado para reduzir ainda mais a dívida da InterCement e aumentar a disponibilidade de investimento nas fábricas brasileiras, explicaram as mesmas fontes à Reuters.

(Notícia em atualizada às 10h51)

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Parlamento catalão adia investidura de Puigdemont

  • Lusa e ECO
  • 30 Janeiro 2018

Roger Torrent afirmou que a investidura não vai ser desconvocada, mas sim adiada. O Tribunal Constitucional impediu uma investidura à distância, mas o parlamento vai contrapor.

O presidente do parlamento da Catalunha, Espanha, anunciou esta terça-feira o adiamento da sessão plenária da assembleia prevista para a tarde, que ia investir Carles Puigdemont como presidente do executivo catalão. Esta fica adiada até que o Tribunal Constitucional responda ao recurso apresentado pelo parlamento, no seguimento da proibição de investidura à distância.

 

O plenário de investidura não se vai desconvocar, mas é adiado”, disse Roger Torrent, numa declaração aos jornalistas, assegurando que “o presidente Puigdemont tem todo o direito em ser investido” e que se recusa a propor outro candidato.

"O presidente Puigdemont tem todo o direito em ser investido.”

Roger Torrent

Os serviços jurídicos do parlamento regional vão apresentar alegações junto do Tribunal Constitucional espanhol, que tomou no sábado uma medida cautelar que impede a investidura à distância de Puigdemont, que está refugiado na Bélgica e com um mandado de busca e captura em Espanha por suspeitas de ter cometido delitos de rebelião, sedição e peculato.

A medida também prevê que, se o líder independentista pretende ser investido, deverá apresentar-se perante o juiz do Tribunal Supremo para lhe pedir autorização para comparecer no parlamento regional.

O novo presidente da assembleia, o separatista Roger Torrent, convocou na passada quinta-feira o plenário para as 15h00 (14h00 em Lisboa) para debater e votar a “investidura do deputado Carles Puigdemont” à presidência do Governo catalão (Generalitat). A investidura do líder independentista fica adiada até que o Tribunal Constitucional espanhol responda ao recurso.

Na semana passada, o Governo espanhol anunciou que iria recorrer da candidatura de Carles Puigdemont à presidência do Governo catalão, visto que este não goza de liberdade de circulação em território espanhol, o que quer dizer que assim que o político pise território espanhol é automaticamente detido.

(Notícia atualizada às 10h39 com mais informação)

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Zona Euro cresceu menos no último trimestre do ano

  • Lusa e ECO
  • 30 Janeiro 2018

A economia da Zona Euro abrandou 0,1 pontos percentuais no quarto trimestre, em relação o período homólogo. Os dados do Eurostat são preliminares.

O crescimento das economias da Zona Euro e da União Europeia (UE) abrandou, respetivamente, para os 2,7% e 2,6% no quarto trimestre de 2017, face ao período homólogo, segundo uma estimativa preliminar divulgada esta terça-feira pelo Eurostat.

Os dados apontam para uma ligeira desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em ambas as zonas face à subida homóloga de 2,8% registada no terceiro trimestre de 2017. Na comparação ao terceiro trimestre de 2017, entre outubro e dezembro últimos, os PIB da Zona Euro e o da UE avançaram ambos 0,6%.

Sentimento económico também recuou

Já em janeiro deste ano, o indicador do sentimento económico recuou ligeiramente face a dezembro. Na Zona Euro desceu 0,6 pontos para 114,7, enquanto na União Europeia, e depois de ter atingido um máximo de 17 anos, em dezembro, caiu 0,4 pontos para os mesmos 114,7.

Estes valores, divulgados pela Comissão Europeia, mostram que entre as cinco maiores economias da zona euro, o indicador subiu em Espanha (0,9 pontos), na Holanda (0,9) e na Alemanha (0,6), tendo recuado em França (-2,4) e Itália (-1,7 pontos). Nas duas maiores economias fora do euro, o sentimento económico cresceu 5 pontos na Polónia, mas recuou 0,7 no Reino Unido.

(Notícia atualizada às 10h53 com mais informação)

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PJ está a investigar desvio de cheques da Segurança Social

  • Lusa e ECO
  • 30 Janeiro 2018

Na zona da Grande Lisboa, está a decorrer uma investigação policial sobre o possível desvio de cheques da Segurança Social.

A Polícia Judiciária está desde o início da manhã desta terça-feira a efetuar buscas na zona da Grande Lisboa no âmbito de uma operação que envolve furto e falsificação de cheques da Segurança Social.

Segundo fonte da PJ citada pela Lusa, a operação, da responsabilidade da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, envolve crimes de furto, falsificação de documentos (cheques da Segurança Social), burla, branqueamento e violação de correspondência.

Na base das investigações estará uma empresa contratada pela Segurança Social para emitir os cheques em questão, na qual os funcionários estarão a ser investigados pelos seus desvios, tomando posse dos respetivos valores, de acordo com a informação avançada pela Renascença. As pessoas em questão procediam ao levantamento dos cheques ou depositavam-nos em certas contas.

As buscas na zona da Grande Lisboa arrancaram ao início da manhã e a PJ remete mais informações para o final da operação.

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Revista de imprensa internacional

Blackstone vai comprar participação na Reuters. Trump vende publicidade aos seus apoiantes. EUA criam "lista Putin". Leia as notícias que estão a marcar o dia lá fora.

A Blackstone está em negociações para adquirir uma participação maioritária na Reuters. Donald Trump ofereceu aos seus apoiantes publicidade… paga. Estados Unidos divulgam “lista Putin”, conta a vontade do Kremlin. De acordo com um documento secreto, o Brexit vai prejudicar o crescimento do Reino Unido. E há também os anúncios do YouTube que estiveram a ser utilizados para minar moedas virtuais. Conheça os destaques do dia.

Reuters

Blackstone planeia comprar maior parte da Reuters

A Blackstone tem estado em negociações para adquirir uma participação de aproximadamente 55% na Thomson Reuters. Esta venda poderá valer à empresa de informação financeira cerca de 20 mil milhões de dólares, incluindo dívidas. A administração da Reuters deverá reunir-se esta terça-feira para discutir a oferta da Blackstone. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Washington Post

Donald Trump oferece publicidade aos seus apoiantes… mas a pagar

O presidente norte-americano vai usar o seu discurso do Estado da União, esta terça-feira, para tentar fazer uma espécie de campanha de reeleição. A ideia passa por oferecer aos seus apoiantes a hipótese de verem os seus nomes no ecrã televisivo durante o mesmo do discurso. No entanto, essa publicidade terá um custo de 35 dólares. Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Estados Unidos criam “lista Putin”, mesmo com avisos do Kremlin

O Governo de Donald Trump elaborou uma lista com dezenas de nomes de empresários e funcionários russos, que alcançaram poder político e financeiro à custa de Vladimir Putin. Ainda que avisados pelo Kremlin para não o fazerem, os norte-americanos foram em frente. No entanto, a Casa Branca deixou de anunciar novas sanções contra os líderes russos. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The Guardian

Brexit vai prejudicar crescimento da economia britânica, diz documento secreto

De acordo com um documento secreto do governo britânico, a saída do Reino Unido da União Europeia deverá prejudicar o seu crescimento. As empresas do setor químico, do vestuário, alimentação e bebidas e o setor automóvel seriam os mais prejudicados caso haja uma saída do Reino Unido da UE sem um acordo comercial. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Independent

Anúncios do YouTube utilizados para minar moedas virtuais

Vários anúncios do YouTube, disponibilizados através do Google DoubleClick, foram infetados por um código que punha os computadores dos visitantes a minar criptomoedas para a carteira virtual dos hackers. Os rumores surgiram na semana passada nas redes sociais e foram depois confirmados por analistas. Leia a notícia completa no Independent (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Crédito da casa baixa? Só se tiver taxa a 12 meses

A prestação da casa mantém-se nos empréstimos revistos em fevereiro que têm as Euribor a três e seis meses como indexantes. Só créditos com Euribor a 12 meses beneficiam de uma descida de encargos.

O nível historicamente baixo dos juros continua a jogar a favor dos portugueses com crédito à habitação. A maioria das famílias que revejam a prestação da sua casa no próximo mês não vão sofrer qualquer alteração dos encargos. É isso que vai acontecer a quem tem as Euribor a três e seis meses como referência nos empréstimos. Só os créditos associados à Euribor a 12 meses têm margem para aumentarem a poupança. As prestações vão descer para um novo mínimo histórico.

Assumindo o cenário de um crédito no valor de 100 mil euros, a 30 anos, e com um spread de 1%, quem tiver o crédito associado à Euribor a 12 meses, beneficia de mais um corte da prestação, com esta a recuar para um novo mínimo histórico. Neste caso, o valor dos encargos mensais baixam 1,3%, face à última revisão feita há um ano. A prestação desce 4,12 euros, para os 313,08 euros.

Euribor a três meses em torno de mínimos

Fonte: Reuters | Lusa

Já quem usa no seu empréstimo a Euribor a seis meses, ocorrerá uma quebra quase impercetível no valor da prestação. Partindo do mesmo cenário base, os encargos mensais reduzem-se nuns escassos quatro cêntimos, com a prestação a situar-se nos 309,21 euros, ao longo dos próximos seis meses. É uma descida de… 0,01%.

No caso dos créditos indexados à Euribor a três meses, não há qualquer mexida no valor da prestação. A prestação mantém-se nos 306,75 euros ao longo dos próximos três meses.

As famílias portuguesas continuam assim a beneficiar do nível historicamente baixo dos juros de referência. Desde março de 2016 que a taxa de juro diretora do Banco Central Europeu está fixada em 0%. E tudo indica que essa tendência se mantenha, com as famílias a poderem contar com dinheiro barato por um período de tempo prolongado, tal como Mario Draghi antecipa venha a acontecer.

Na última reunião de política monetária, o presidente do BCE disse ver poucas hipóteses de uma subida das taxas de juro ainda este ano, com o Conselho do BCE a dizer que espera que as taxas de juro diretoras “permaneçam nos níveis atuais durante um período alargado e muito para além do horizonte das compras líquidas de ativos”.

A expectativa do mercado acompanha esse sentimento, com os futuros para a Euribor a três meses a colocarem esse indexante em terreno positivo apenas em setembro de 2019. A partir daí o mercado antevê que este indexante assuma valores cada vez mais positivos, mas sempre abaixo dos 1% pelo menos até setembro de 2021.

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Anúncios do YouTube utilizados para minar moedas virtuais

  • Juliana Nogueira Santos
  • 30 Janeiro 2018

Vários utilizadores repararam que os anúncios que viam no YouTube estavam a minar criptomoeda. A Google diz ter resolvido o problema em duas horas.

Vários anúncios do YouTube, disponibilizados através do Google DoubleClick, foram infetados por um código que punha os computadores dos visitantes a minar criptomoedas para a carteira virtual dos hackers. Os rumores surgiram na semana passada nas redes sociais e foram depois confirmados por analistas.

Os utilizadores notaram que quando abriam vídeos no YouTube os softwares de antivírus alertavam para códigos de mineração na página. Para além disso, e porque a memória estava a ser “raptada” para resolver equações avançadas, os computadores estavam muito mais lentos. A moeda escolhida pelos hackers era a Monero, inspirada na bitcoin e gerada através da Coinhive.

Segundo a Google, o problema foi resolvido em pouco tempo, mas uma análise da Trend Micro, uma empresa de cibersegurança, aponta para que este ataque tenha começado no dia 18 de janeiro, o que faz com que seja impossível perceber quantas moedas foram minadas. Os utilizadores mais afetados foram os japoneses, os franceses, os italianos e os espanhóis.

"Neste caso, os anúncios foram bloqueados em menos de duas horas e os protagonistas rapidamente removidos das nossas plataformas.”

Google

“A mineração de criptomoedas através de publicidade é uma forma relativamente nova de abuso que viola as nossas políticas e que temos monitorizado ativamente”, respondeu a vários meios de comunicação a Google. “Reforçamos as nossas políticas através de um sistema de deteção com múltiplas camadas utilizado nas plataformas que vamos atualizando à medida que novas ameaças vão surgindo. Neste caso, os anúncios foram bloqueados em menos de duas horas e os protagonistas rapidamente removidos das nossas plataformas.”

A plataforma Coinhive consegue tomar conta de ate 80% da capacidade de processamento dos computadores, poupando aos hackers o tempo e os gastos de minar — principalmente de energia elétrica. A Monero segue a cotar nos 307 dólares, segundo a Coinmarketcap.

Algo semelhante já tinha acontecido em Portugal com o jornal digital Dinheiro Vivo que foi pirateado e esteve durante um dia a minar criptomoeda. A anomalia também foi detetada pelos utilizadores, que quando entravam no site viam a memória do seu computador sobrecarregada. Uma análise do código da página veio depois atestar. O jornal emitiu um esclarecimento após ter resolvido o ataque informático, garantindo que “não está em causa qualquer risco para os utilizadores”.

O que é minar? O que são criptomoedas?

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