Governo espera subida do rating da dívida em breve

  • Lusa
  • 7 Setembro 2018

O Governo tem expectativa de que a notação atribuída à dívida soberana portuguesa venha a subir em breve, numa altura em que só a Moody's mantém Portugal na categoria de "lixo".

O Governo também tem a expectativa de que as agências de notação elevem em breve o rating de Portugal, como vaticinou o diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade, afirmou em Viena o secretário de Estado das Finanças esta sexta-feira.

Depois de Klaus Regling ter considerado provável que as agências melhorem ainda mais o rating de Portugal “num futuro próximo”, o que poderá levar a “um círculo virtuoso”, Ricardo Mourinho Félix disse, à saída da reunião informal de rentrée do Eurogrupo, que essa é também a expectativa do Governo, face ao “progresso que tem sido feito”.

“O Governo tem trabalhado no sentido de adotar medidas e de continuar uma estratégia que foi definida desde o início. Vamos ter agora, proximamente, avaliações pelas agências de rating, e esperamos que as agências de rating reconheçam esse progresso que tem sido feito e que isso se traduza em upgrades e em revisões do outlook das diferentes agências de rating, declarou Mourinho Félix.

Esperamos que as agências de rating reconheçam esse progresso que tem sido feito e que isso se traduza em upgrades e em revisões do outlook das diferentes agências de rating.

Ricardo Mourinho Félix

Secretário de Estado Adjunto e das Finanças

Pouco antes, na conferência de imprensa no final da reunião do Eurogrupo, presidida por Mário Centeno, e na qual Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE) deram conta das conclusões da sua oitava missão de vigilância pós-programa a Portugal, que consideraram “globalmente positiva”, Klaus Regling interveio para sublinhar que, “do lado dos mercados”, as notícias também são “bastante positivas”, e vaticinou que Portugal poderá mesmo beneficiar, em breve, de um “círculo virtuoso”.

“Os investidores regressaram a Portugal. Este é um desenvolvimento positivo. E há mesmo a possibilidade de os ratings (avaliações) melhorarem ainda mais num futuro próximo, e pode então ter início um círculo virtuoso, em que os juros da dívida baixem ainda mais e os spreads encolham ainda mais. E isso é tudo positivo”, declarou.

Em abril passado, a agência de notação financeira Moody’s adiantou que o rating atribuído a Portugal será melhorado se concluir que os progressos alcançados a nível orçamental e económico são sustentáveis, e se a redução da dívida for constante.

A Moody’s tinha agendado uma revisão do rating atribuído a Portugal, mas optou por não se pronunciar, mantendo a avaliação da dívida portuguesa em ‘Ba1’, uma notação que é considerada “lixo”, devendo esta agência de notação voltar a pronunciar-se sobre Portugal em meados de outubro.

A agência norte-americana continua a ser a única entre as quatro maiores a atribuir à dívida pública portuguesa uma nota especulativa, depois de Standard & Poor’s (S&P), Fitch e DBRS já terem colocado Portugal no patamar de investimento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Tinha acabado de entrar para a cúpula do Banco de Portugal quando o Lehman Brothers ruiu. A presidente do CFP, Teodora Cardoso, lembra que em 2005 já havia alertas e conta como uma frase do FMI desencadeou reações. O regresso dos investidores a Portugal é apontado como um dos indicadores de desenvolvimento positivo pelo diretor do Mecanismo Europeu, Klaus Regling.

Onde estava quando o Lehman Brothers faliu? Teodora Cardoso tinha lugar há cerca de três meses no conselho de administração do Banco de Portugal, o órgão de cúpula do supervisor da banca. A agora presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP) lembra que as preocupações já existiam há um ano, mas que em 2005 já tinham sido expostas as fragilidades que aquela queda veio evidenciar. A economista considera que desde então muito trabalho foi feito, mas que “estamos longe de ter resolvido todos os problemas”. Em Portugal, por exemplo, “a propensão para retomar uma acumulação de défices externos não foi eliminada”.

O diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) saudou esta sexta-feira o regresso dos investidores a Portugal e considerou provável que as agências de notação financeira melhorem ainda mais o rating do país “num futuro próximo”, levando a um “círculo virtuoso”.

Portugal vai voltar ao mercado de dívida na próxima semana. Dois meses depois do último leilão de títulos de longo prazo, a agência que gere a dívida pública anunciou um duplo leilão com o qual pretende obter até mil milhões de euros.

O Banco Central Europeu e os ministros das Finanças da União Europeia consideram que a lavagem de dinheiro é um problema que precisa de ser enfrentado com a criação de uma agência transfronteiriça para o efeito, segundo anunciou esta sexta-feira o membro do conselho administrativo do BCE, Benoît Coeure.

O fenómeno do alojamento local não é exclusivo de Portugal. Na verdade, em termos absolutos, fica até muito longe dos países europeus com maior número de alojamentos locais. Mas, quando se mede a proporção deste tipo de alojamento relativamente à área, à população ou ao número de casas existentes em cada país, o resultado é outro. Aí, Portugal, e sobretudo Lisboa, joga noutro campeonato.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galp Energia paga dividendo intercalar de 27,5 cêntimos a 20 de setembro

A Galp Energia vai pagar um dividendo intercalar de 27,5 cêntimos por ação a 20 de setembro. Antecipa assim a distribuição de lucros deste ano pelos acionistas.

A administração da Galp Energia aprovou o pagamento aos acionistas de um dividendo intercalar de 27,5 cêntimos por ação. O dividendo será pago a partir do dia 20 de setembro, de acordo com uma nota enviada à CMVM.

“O Conselho de Administração da Galp Energia aprovou, no dia 24 de agosto de 2018, o pagamento de dividendos, a título de adiantamento sobre lucros, no valor de 27,5 cêntimos por ação. Nos termos legais, informa-se os senhores acionistas que os dividendos se encontram a pagamento a partir do dia 20 de setembro de 2018″, lê-se na mesma nota.

“Informamos ainda que, a partir do dia 18 de setembro de 2018 (inclusive), as ações serão transacionadas na Euronext Lisbon sem conferirem direito ao dividendo (ex-dividend) e que a record date é o dia 19 de setembro de 2018″, informa ainda a Galp Energia no mesmo comunicado. O dividendo é pago através da Central de Valores Mobiliários e o agente pagador é o Santander Totta.

A petrolífera antecipa assim a distribuição de lucros pelos acionistas, depois de ter apresentado um resultado líquido de 387 milhões de euros relativo à primeira metade deste ano. Isto é, uma subida de 68% relativamente ao período homólogo.

No ano passado, a empresa pagou por esta altura um dividendo intercalar de 25 cêntimos. Este ano, distribui mais 10% pelos investidores, reflexo da melhoria dos resultados da empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundo Revita analisa reconstruções de casas em Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos

  • Lusa
  • 7 Setembro 2018

A Comissão Técnica do Fundo Revita vai avaliar as suspeitas de irregularidades, em Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, na reconstrução de casas afetadas pelos incêndios de 2017.

A Comissão Técnica do Fundo Revita também vai avaliar suspeitas de irregularidades na reconstrução de casas afetadas pelos incêndios de 2017 em Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, afirmou esta sexta-feira o presidente da Câmara de Pedrógão Grande.

Antes do início da reunião da Comissão Técnica do Fundo Revita, Valdemar Alves, em declarações aos jornalistas, revelou que, para além de “20 e tal casos de Pedrógão Grande“, vão ser também avaliados “dois ou três da Castanheira de Pera e um de Figueiró dos Vinhos”.

“A Comissão Técnica vai avaliar todos os casos que merecem dúvidas”, acrescentou o autarca de Pedrógão Grande.

A Comissão Técnica do Fundo Revita (órgão gestor dos fundos de apoio à reconstrução das casas afetadas pelo grande incêndio de junho de 2017) analisa esta sexta-feira, em Pedrógão Grande, face às suspeitas de irregularidades, os processos de reconstrução de habitações afetadas pelos fogos.

Em causa, está o inquérito aberto em julho pelo Ministério Público para investigar irregularidades na reconstrução de casas afetadas pelo incêndio de junho de 2017, após reportagem da revista Visão.

A 30 de agosto, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa, disse aos jornalistas que já foram remetidos ao Ministério Público 21 processos no âmbito de alegadas irregularidades na reconstrução de habitações.

O fogo que começou em Pedrógão Grande, em junho de 2017, provocou 66 mortos e mais de 200 feridos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Maior ciclo de quedas em sete anos tira 3,5 mil milhões de euros à bolsa de Lisboa

A perda de capitalização bolsista do PSI-20 em nove sessões equivale quase ao valor de mercado do BCP.

O clima de instabilidade provocado pela incerteza em torno da guerra comercial está a provocar fortes danos não só às praças internacionais como à nacional. A bolsa lisboeta vive o mais extenso ciclo de perdas em mais de sete anos que já lhe “roubou” cerca de 3,5 mil milhões de euros em termos de valor de mercado.

Esta sexta-feira foi a nona sessão consecutiva em que o PSI-20 fechou em terreno negativo, a perder 0,55% para os 5.232,99 pontos, um mínimo de um ano, com grande parte das cotadas em queda. O BCP foi o título que mais pesou, recuando 2,68% para 24,33 cêntimos.

Com mais esta sessão no vermelho, o índice elevou para mais de 5% a queda em nove dias de negociação negativas que representam o ciclo de perdas mais extenso desde o período terminado a 10 de agosto de 2011.

Índice de Lisboa em queda

Em termos de valor de mercado do PSI-20, este passou de perto de 69 mil milhões de euros no final do passado dia 27 de agosto para um pouco menos de 58,5 mil milhões de euros. Ou seja, o valor de mercado global das 18 cotadas do índice de referência encolheu em perto de 3,5 mil milhões de euros em apenas nove sessões. Para dar uma ideia, esta perda corresponderia, por exemplo, ao desaparecimento do BCP da bolsa nacional.

No jogo das perdas há sobretudo três títulos que se destacam. Mais de um terço dessas perdas devem-se à desvalorização da Galp Energia. A capitalização bolsista da maior cotada nacional encolheu em 1.191 milhões de euros, quantia resultante de uma queda de 8,6% das suas ações nas últimas nove sessões.

Cinco maiores quedas em valor de mercado

Fonte: Reuters

No ranking das maiores perdedoras figuram ainda os “pesos pesados” Jerónimo Martins e EDP. A descida de 9,4% das ações da retalhista resultaram numa queda de 807 milhões de euros na sua capitalização bolsista. Já no caso da elétrica, as últimas nove sessões apresentam um saldo negativo de 2,3% no valor das suas ações e de quase 280 milhões de euros em termos de capitalização.

Já as cotadas nacionais cujas ações mais recuam no acumulado das últimas nove sessões foram a Mota-Engil, a Jerónimo Martins e a Sonae Capital. Os seus títulos desvalorizam 24%, 9,4% e 10,4%, respetivamente.

As perdas que se assistem na praça bolsista lisboeta são um pouco mais dilatadas face às que afetam o resto do Velho Continente, com as ações europeias em mínimos de cinco meses. Nas mesmas nove sessões, o Stoxx 600, índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, recuou mais de 3%.

A rentrée não está a ser a melhor para os investidores que não escapam ao clima de instabilidade a nível internacional dominado pelo crescendo da certeza sobre o comércio global. Os investidores temem o agudizar da disputa comercial entre os EUA e a China, bem como revelam preocupações face à fragilidade dos mercados emergentes.

Os investidores estão expectantes para saberem se o Presidente Donald Trump vai mesmo avançar com o pacote de 200 mil milhões de dólares em tarifas aduaneiras sobre as importações chinesas, algo que, a avançar, merecerá retaliação de Pequim.

"Os investidores continuam a ter a questão dos mercados emergentes e do comércio global para enfrentar.”

David Madden

CMC Markets

Em simultâneo, a crise nos mercados emergentes continua a provocar ondas de choque. Nomeadamente na Turquia e na Argentina, país que numa altura de forte desvalorização do peso argentino tenta alcançar um novo acordo de resgate com o FMI.

“Os investidores continuam a ter a questão dos mercados emergentes e do comércio global para enfrentar”, disse David Madden, analista de mercado da CMC Markets, citado pela Reuters.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apenas 14,7% das empresas portuguesas cumpre prazos de pagamento

  • Lusa
  • 7 Setembro 2018

Os limites de pagamento do mês passado foram cumpridos por apenas 14,7% das empresas portuguesas, o valor mais baixo dos últimos 11 anos. A maior parte das empresas paga com um atraso de até 30 dias.

Apenas 14,7% das empresas portuguesas cumpriram em agosto prazos de pagamento, o valor mais baixo em 11 anos, pagando a maioria das empresas com atraso até 30 dias, segundo o barómetro da Informa D&B, divulgado esta sexta-feira.

“Em agosto, a percentagem de empresas que pagam dentro dos prazos acordados (14,7%) atingiu o valor mais baixo desde 2007, sendo transversal a todos os setores e regiões”, lê-se no relatório da Informa D&B.

O indicador de cumprimento está em queda desde setembro do ano passado, embora o atraso médio de pagamento, de 26 dias, se tenha mantido face aos últimos 12 meses com mais de dois terços das empresas a pagar com um atraso até 30 dias.

Segundo o mesmo barómetro, nos primeiros sete meses deste ano, foram encerradas 10.295 empresas, um aumento de 17,3%, face a igual período de 2017, que inverteu a tendência de descida registada no ano passado, segundo o barómetro da Informa D&B.

O aumento de encerramentos, que se acentuou entre abril e julho, registou-se em quase todos os setores de atividade, destacando-se os setores grossista (38,5%), das indústrias transformadoras (26,3%), e da construção (20,6%).

No mesmo período foram criadas 30 mil empresas, mais 10% do que em igual período de 2017, um aumento impulsionado essencialmente pelas atividades ligados ao turismo, onde este indicador cresceu 19,4%.

O barómetro destaca, entre os setores com mais empresas criadas, as atividades imobiliárias, construção, transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros, que representaram quase 40% das empresas constituídas, registando-se também um crescimento elevado (19,5%) no setor de tecnologias da informação e comunicação (TIC).

O setor mais tradicional da agricultura, pecuária, pesca e caça, registou uma descida nas constituições (29,9%), com maior impacto nas regiões do Alentejo, Norte e Centro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Número de Lojas do Cidadão quase duplicará em quatro anos

  • Lusa
  • 7 Setembro 2018

Além das 17 Lojas do Cidadão que o Governo de Costa abriu até hoje, há mais seis que começarão a funcionar até ao final deste ano e mais onze até ao final do próximo ano.

O primeiro-ministro, António Costa, garantiu esta sexta-feira que, no final desta legislatura, o seu Governo terá aberto mais 34 Lojas do Cidadão, quase que duplicando o número comparativamente às que foram criadas nos 16 anos antes de tomar posse.

Ao intervir na sessão de inauguração da Loja do Cidadão de Nelas, no distrito de Viseu, António Costa lembrou que a primeira “apareceu em finais de 1999 e, nos 16 anos seguintes, abriram 37”. Segundo António Costa, além das 17 Lojas do Cidadão que este Governo abriu até hoje, há mais seis que começarão a funcionar até ao final deste ano e mais onze até ao final do próximo ano. “Só por três é que não diremos que, em quatro anos, duplicámos aquilo que foi feito nos 16 anos anteriores”, frisou.

O primeiro-ministro exemplificou com o caso do distrito de Viseu, onde o número de Lojas do Cidadão foi triplicado. “Há dois anos, havia no distrito duas Lojas de Cidadão: uma em Viseu e outra em Resende”, lembrou, enumerando que agora as há também em Nelas, Sátão, Carregal do Sal, Penalva do Castelo, Tondela e Oliveira de Frades.

Se no que respeita às Lojas do Cidadão o número quase foi duplicado em quatro anos, relativamente aos Espaços do Cidadão essa marca já foi ultrapassada. “Dos 337 que existiam à data da tomada de posse deste Governo, no final deste ano teremos acrescentado mais 424”, realçou.

António Costa considerou que este é um caminho que o Governo tem de continuar a prosseguir, “dando uma especial atenção aos territórios de fronteira, de interior, de baixa densidade”. Aberta desde o final de novembro de 2017, a Loja do Cidadão de Nelas representou um investimento de 360 mil euros (com 280 de apoio do FEDER).

O presidente da Câmara de Nelas, Borges da Silva, contou que foram também criados Espaços do Cidadão em Canas de Senhorim e em Santar, num investimento direto do município de mais de cem mil euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conheça as startups que vão ser aceleradas na Farfetch

Lançado este ano, o programa de aceleração da Dream Assembly arranca esta sexta-feira, na sede da Farfetch em Lisboa.

Stephanie Phair, Chief Strategy Officer da Farfetch.Farfetch

Equipas formadas, é hora de começar a acelerar os projetos. A Dream Assembly, o “give back” da Farfetch ao ecossistema empreendedor em formato de programa de aceleração, arranca esta sexta-feira. Depois de meses de candidaturas, a Farfetch, promotora do projeto, anunciou esta semana os nomes das 11 startups que serão aceleradas ao longo das próximas 12 semanas.

Da realidade virtual à inteligência artificial, são muitas as áreas tecnológicas em que estas startups estão a desenvolver soluções.

“Ficámos muito satisfeitos por termos recebido tantas candidaturas de tantas empresas incríveis. As start-ups que escolhemos para integrar o primeiro grupo Dream Assembly têm todas um grande potencial para apresentarem soluções inovadoras, capazes de mudar o futuro do comércio”, explica Stephanie Phair, diretora de estratégia da Farfetch, citada em comunicado.

Conheça as 11 finalistas do programa de aceleração da Dream Assembly:

  • A FTSY – ‘footsy’ (Canadá) é uma aplicação que torna a experiência de comprar sapatos fácil e divertida. Os utilizadores da FTSY podem estar confiantes de que têm o tamanho e o estilo certo de sapatos desde o momento em que escolhem a opção “adicionar ao carrinho”. Apenas com um telemóvel e recorrendo a Inteligência Artificial, a FTSY faz um scan dos pés do utilizador e imediatamente seleciona uma coleção de sapatos adequada ao pé e ao estilo de cada um. Com a FTSY, todos podem ter o seu momento Cinderela.
  • A Buy Buddy (Turquia) criou uma forma de fornecer informação sobre o inventário numa loja em tempo real, sobre segurança, dados sobre o comportamento dos consumidores e ainda comprar sem passar na caixa de saída. Quando o consumidor entra numa loja, o sistema Buy Buddy ajuda-o a encontrar o que procura e processa o pagamento, sem que seja necessário estar na fila para pagar.
  • Para a Upteam (Hong kong), luxo em segunda mão continua a ser luxo. Rui & Gui, dois empreendedores portugueses baseados na Ásia há mais de uma década, usaram esta premissa para criar a Upteam – um marketplace de malas e acessórios de luxo usados, B2B e data-driven, que fornece artigos autênticos a lojas físicas e online de 30 países. A Upteam compra, verifica a autenticidade e seleciona todo o stock, oferecendo a ligação a mais de cinco mil artigos em segunda mão das mais luxuosas marcas, dando aos seus clientes acesso ilimitado a peças intemporais.
  • A Shopvious (França) procura dar às marcas de luxo acesso aos dados mais fiáveis através de uma fonte inovadora: Certificados digitais baseados em Blockchain. Anexados a cada produto, estes certificados fornecem visibilidade total na cadeia de fornecimento, garantem autenticidade ao longo do ciclo de vida do produto e criam uma ligação permanente entre marcas e utilizadores.
  • The Restory (Reino Unido) oferece um serviço de restauro ou remodelação de artigos de luxo, usando dados e tecnologias próprias para se aproximar dos clientes. Começando com malas e sapatos, The Restory quer entrar no guarda-roupa dos utilizadores para transformar artigos fora de moda. The Restory incentiva os consumidores a investir nas marcas que eles amam e permite às marcas e retalhistas promover um ecossistema de cuidados únicos para os seus produtos.
  • A Reckon.ai (Portugal) utiliza a visão computacional para recolher informação de websites, folhetos, catálogos e redes sociais, com o objetivo de criar uma plataforma onde os retalhistas possam, com facilidade e fidelidade, monitorizar a concorrência em tempo real. Recorrendo a inteligência artificial para reconhecer imagens, a plataforma é capaz de detetar objetos, como roupas, em tempo real.
  • A WISHI (EUA) resolve o problema de quem todos os dias utiliza a frase “não sei o que vestir”, fazendo a ligação dos clientes com um estilista pessoal. O estilista faz recomendações personalizadas, de acordo com as preferências e com os objetivos de cada de cliente, desbloqueando assim um serviço desde sempre associado exclusivamente a luxo.
  • Tal como a Airbnb, a Uber ou a Lyft, a Villageluxe (EUA) promove a revolução da economia partilhada e algo que as mulheres fazem naturalmente desde sempre: partilhar os guarda-roupas. A Villageluxe quer que os consumidores comprem melhor, ou seja, que comprem menos e emprestem mais. Esta startup acredita no poder do peer to peer e numa moda de luxo sustentável, que passa por tornar um mundo de moda e acessórios de luxo de alguns dos melhores e maiores guarda-roupas disponível para empréstimo.
  • A Fashpa (Nigéria) é um market place global para o design e a moda africanos. A Fashpa está a construir uma plataforma que aproxima designers de moda de países emergentes e consumidores de todo o mundo. A partir de África, esta empresa quer ser uma ponte digital, oferecendo aos vendedores de mercados emergentes acesso a tecnologia para potenciar o comércio online.
  • A Auverture (Holanda) é o destino n.º 1 para designers de joalharia fina, liderando a evolução da expressão individual através de peças de joalharia distintivas. A Auverture seleciona joias luxuosas e exclusivas que procura nos quatro cantos do mundo, especializando-se na joalharia fina desenhada e construída por pequenos artistas em ateliers e workshops insuspeitos. Tempo e trabalho culminaram em criações originais, aperfeiçoadas com materiais preciosos de qualidade excecional. Feitas com amor. Selecionadas com critério. Usadas com caráter.
  • Didimo (Portugal) é o criador líder de humanos digitais. A tecnologia desta start-up traz autenticidade às interações virtuais. A Didimo nasce de uma década de pesquisa em gráficos computacionais, machine learning e animação facial, e dá às marcas uma forma simples de construir personagens em 3D únicas e fiéis à vida real. Aplicada ao comércio, esta ideia permite melhorar a experiência de compra online do cliente, diminuindo as perdas financeiras relacionadas com devoluções de artigos.

Durante 12 semanas, as startups participantes vão participar em workshops e ter sessões individuais com líderes seniores da empresa e reuniões com mentores sobre variados tópicos, desde o e-commerce, à tecnologia e ao marketing, passando também por temas relacionados com moda, logística e operações. Para além das sessões no Porto e em Lisboa, os participantes vão ainda ter acesso a um bootcamp com a aceleradora 500 Startups, em São Francisco, nos Estados Unidos, e a um demo day em Londres, para apresentarem os seus projetos a potenciais investidores.

“É um prazer poder retribuir, partilhando conhecimento e experiência com as start-ups e com o ecossistema tecnológico de moda, ajudando empresas promissoras a escalar para o próximo nível”, adianta Cipriano Sousa, Chief Technology Officer da Farfetch.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Qual o país com mais alojamento local?

França, Itália e Espanha são os países europeus com o maior número absoluto de alojamentos. Mas, quando se mede o peso deste setor em função da dimensão de cada país, o ranking é outro.

O fenómeno do alojamento local não é exclusivo de Portugal. Na verdade, em termos absolutos, fica até muito longe dos países europeus com maior número de alojamentos locais. Mas, quando se mede a proporção deste tipo de alojamento relativamente à área, à população ou ao número de casas existentes em cada país, o resultado é outro. Aí, Portugal, e sobretudo Lisboa, joga noutro campeonato.

Começando pela resposta mais direta: considerando o número de registos no Airbnb, a maior plataforma online de alojamento local (e não o número de alojamentos legalmente registados, já que há várias unidades em funcionamento sem deterem licença), França é o país da União Europeia com maior número de alojamentos locais. Entre casas inteiras e quartos, privados ou partilhados, são 513.341 alojamentos em todo o país, segundo os dados fornecidos pela AirDNA ao ECO. Segue-se Itália, com 392.2219 alojamentos, e Espanha, com 287.559 unidades. Entre os oito países analisados, Portugal surge apenas no sexto lugar, com um total de 77.573 alojamentos.

França é o país com mais alojamentos locais

Olhando para as capitais destes países, o ranking é diferente. A cidade com maior número de alojamentos locais é Londres, com 64.118, seguida de Paris, com 46.681 unidades registadas no Airbnb. A capital portuguesa surge no sexto lugar, com 15.601 alojamentos locais (este número é superior ao que está registado no Registo Nacional do Alojamento Local, onde o município de Lisboa surge com cerca de 14.700 unidades).

Londres é a capital com mais alojamentos locais

Contudo, tendo em conta a dimensão muito diferente de cada um destes países, a comparação de números absolutos não é a que permite traçar o retrato mais rigoroso deste fenómeno. Quando se mede o alojamento local em função da área de cada país, por exemplo, o cenário volta a mudar. Aqui, Itália passa a ser o país a ocupar o topo da tabela, com 1,3 alojamentos por quilómetro quadrado, seguido pela Holanda (0,98 alojamentos por quilómetro quadrado), Reino Unido (0,87 alojamentos) e Portugal (0,84 alojamentos), que fica assim à frente de França, Alemanha ou Espanha.

Já considerando as capitais, o ranking volta a ser outro. Paris é, de longe, a cidade mais pressionada. Com uma área de apenas 105 quilómetros quadrados, a capital francesa tem 445 alojamentos por quilómetro quadrado. Logo a seguir vem Lisboa, com uma área de 100 quilómetros quadrados e um total de 156 alojamentos por quilómetro quadrado. As restantes cidades ficam muito abaixo destes valores, não chegando sequer perto das 100 unidades por quilómetro quadrado.

Lisboa tem 156 alojamentos locais por quilómetro quadrado

Também é possível analisar a relação entre o número de alojamentos locais e a população do país. Neste caso, e sobretudo porque o alojamento local é um setor que se concentra muito apenas nas principais cidades, não chega a haver um alojamento por cada 100 habitantes destes países. A Grécia apresenta o valor mais elevado, com 0,86 alojamentos por 100 habitantes. Em Portugal, há 0,75 alojamentos por 100 habitantes.

Mas, nas capitais, o cenário é diferente. Aqui, Lisboa volta a estar no topo. Enquanto há cidades que não chegam a ter um alojamento por cada 100 habitantes, na capital portuguesa, que conta com cerca de 506 mil habitantes, contam-se mais de três alojamentos locais por cada 100 habitantes. A seguir, volta a estar Paris, com dois alojamentos por cada 100 pessoas que vivem na cidade.

Lisboa tem três alojamentos locais por cada 100 habitantes

Há ainda uma terceira comparação que é possível fazer, embora os dados não sejam os mais atualizados: a proporção de alojamentos locais relativamente ao número de casas existentes. Os dados mais recentes do Eurostat são relativos aos censos de 2011, pelo que não são comparáveis aos das estatísticas de alojamento local, relativas a este ano. Ainda assim, assumindo que o número de casas existentes em cada país não sofreu alterações significativas desde 2011, é possível fazer tirar algumas conclusões.

França é o país com o valor mais elevado, com 1,53 alojamentos locais por cada 100 fogos habitacionais. E em Portugal, 1,32 casas por cada 100 existentes destinam-se a alojar turistas.

Neste caso, os números não diferem muito quando se comparam as capitais. Paris continua a ser a mais afetada, com 3,44 alojamentos locais por cada 100 casas. Já em Lisboa, há 1,47 alojamentos por cada 100 fogos existentes.

Paris tem mais de três alojamentos locais por cada 100 casas

Lisboa posiciona-se, assim, como uma das capitais europeias onde o alojamento local assume maior dimensão. O mesmo não acontece quando se avalia o fenómeno a nível nacional. Nesse caso, Portugal continua longe dos países mais pressionados por este setor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Incerteza nos juros e tensão comercial assustam Wall Street

Wall Street abriu em queda, com as bolsas mundiais a caminharem para a pior semana desde março. Os investidores receiam mais uma subida dos juros, numa altura em que Trump já pode aplicar as tarifas.

Wall Street voltou a abrir em baixa, face aos receios em torno da guerra comercial e dados do mercado laboral que deixam margem para mais uma subida dos juros. Os investidores temem que o Presidente Donald Trump avance com mais um pacote de tarifas sobre as importações chinesas, algo que poderá acontecer a qualquer momento. As tensões com a China continuam a condicionar as negociações, numa altura em que as bolsas mundiais caminham para fechar a maior semana de perdas desde março.

Neste contexto, o S&P 500 cai 0,38% para 2.867,1 pontos. O industrial Dow Jones recua 0,28% para 25.923,86 pontos. Já o tecnológico Nasdaq prolonga as perdas significativas registadas ao longo da semana e abriu a cair 0,50% para 7.883,03 pontos.

O Departamento do Trabalho revelou que foram criados 201 mil novos empregos em agosto e que a taxa de desemprego se mantém nos 3,9%, o que deixa margem para mais uma subida das taxas de juro. Estão previstas mais duas subidas este ano e outra em junho de 2019, mas os dados mostram que é cada vez mais provável que a Reserva Federal decida realizar mais uma subida no ano que vem.

Além disso, esta sexta-feira, às 5h00 em Lisboa, expirou o prazo de embargo da proposta de 200 mil milhões de dólares em tarifas aduaneiras contra a China, pelo que Donald Trump pode agora implementar os impostos sobre as importações chinesas a qualquer momento, segundo a Reuters. No entanto, o clima é de incerteza e não é certo se, ou quando, o Presidente pode dar este passo. Pequim já prometeu retaliar.

A fabricante Boeing, uma das empresas mais sensíveis às questões comerciais, está a recuar 1,04% para 247,61 dólares por ação. Outra empresa sensível é a Caterpillar, que derrapa 1,07% para 140,05 dólares cada título.

No campo da tecnologia, as perdas prolongam-se para algumas das maiores gigantes do setor. Esta semana, as negociações têm sido condicionadas pela incerteza sobre se as autoridades norte-americanas vão ou não avançar com medidas regulatórias sobre plataformas como o Facebook e o Twitter.

O Twitter caminha para eliminar os ganhos registados ao longo do ano e, esta sexta-feira, abriu a derrapar 1,53% para 7,09 dólares. O Facebook recua 0,70%, para 161,32 dólares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Linklaters marca presença no European Public Procurement Law

Veira Eiró vai estar presente no curso de verão de direito público organizado pela Academy of European Law. Entre outros temas, vão são abordados os princípios essenciais dos contratos públicos.

A advogada da Linklaters, Vera Eiró, responsável pela equipa de direito público do escritório em Lisboa, vai ser oradora no “Summer Course on European Public Procurement Law”, organizado pela Academy of European Law (ERA). A conferência está marcada para a próxima semana, em Trier na Alemanha.

O objetivo do curso é dar uma introdução completa à legislação da União Europeia em matéria de contratos públicos. Para tal, temas como os conceitos e princípios essenciais dos contratos públicos, contratos do setor público, concessões, PPPs, bem como as regras de concorrência e os auxílios estatais vão ser abordados. A cargo da advogada portuguesa está um painel dedicado à questão da “sustainable public procurement” e de “e-procurement“.

Entre os participantes contam-se juízes, advogados e outros profissionais jurídicos, provenientes de todos os estados-membros da União, incluindo ainda quadros da Comissão Europeia e de outras instituições. Neste curso os participantes poderão ainda aprofundar os seus conhecimentos de direito público através de estudos de caso e workshops.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ryanair enfrenta nova greve europeia na última semana de setembro

  • ECO
  • 7 Setembro 2018

Trabalhadores exigem aplicação da legislação nacional dos seus países de origem e retirada dos processos disciplinares por baixas médicas ou vendas a bordo aquém das metas estabelecidas pela empresa.

A Ryanair vai enfrentar uma nova greve à escala europeia na última semana de setembro, avança o Dinheiro Vivo. A paralisação vai ser levada a cabo por pilotos e tripulantes de cabine de vários países e poderá ainda contar com trabalhadores de handling, que estão em negociações para se juntarem ao protesto. Para já, Alemanha, Bélgica, Espanha, Holanda, Irlanda, Itália e Portugal deverão ser os países a avançar para greve.

A decisão foi tomada esta sexta-feira, depois de uma reunião em Roma entre as estruturas sindicais que representam os trabalhadores da Ryanair a operar nestes países. Segundo o Dinheiro Vivo, ainda não estão decididos os dias concretos em que a greve irá realizar-se, sendo apenas certo que será na última semana de setembro. A data será anunciada até ao dia 13 de setembro.

Até lá, haverá uma reunião entre os acionistas da Ryanair e os sindicatos esperam daí saia “alguma modificação na atuação da companhia”.

Os trabalhadores têm exigido que a companhia aérea irlandesa aplique a legislação nacional do país de origem destes trabalhadores, nomeadamente em termos de gozo da licença de parentalidade e garantia do ordenado mínimo. Para além disso, exigem que a Ryanair retire os processos disciplinares por motivo de baixas médicas ou vendas a bordo dos aviões abaixo das metas definidas pela empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.