Chocolates, perfumes e álcool. Estes são os produtos em que os portugueses gastam mais dinheiro no Natal

As vendas de bombons são as que têm o maior impulso nesta altura, sendo que aquelas realizadas no período do natal de 2017 representaram 65% do total.

O Natal é época de dar e receber, e o chocolate, as bebidas espirituosas e os perfumes destacam-se nas compras dos portugueses. As famílias gastam dinheiro nas refeições festivas, mas também em presentes para os amigos e familiares. No Natal passado, gastaram cerca de 960 milhões de euros em bens de grande consumo.

No topo da lista dos gastos natalícios de 2017, compilada pela Nielsen, encontra-se comida. As vendas de bombons são as que têm o maior impulso nesta altura, sendo que aquelas realizadas no período do natal de 2017 representaram 65% do total. Este é um dos bens que pode ser um presente para outros, mas também para comer no conforto do lar.

Para além disso, os elementos centrais da consoada e do almoço de Natal são também muito procurados, nomeadamente o bacalhau e as carnes típicas. Dentro destes também existe uma escolha, influenciada pela comodidade e pelas promoções. O bacalhau congelado tem atraído mais atenção e foi adquirido por 36% dos lares. Mas as promoções no bacalhau seco ajudam a equilibrar as contas.

As vendas dos bombons têm um grande impulso no Natal.Nielsen

As bebidas alcoólicas destacam-se neste período mais frio e festivo. Licores e vinho do Porto são dos preferidos dos portugueses, bem como whisky e aguardentes. Para acompanhar as bebidas, uma taça de frutos secos pode ser a escolha de muitos que compram na época.

Apesar dos bens alimentares serem dos principais gastos dos portugueses, pode também encontrar-se na lista perfumes, um dos presentes mais comuns na época. As vendas de água-de-colónia no natal representam 30% do total do ano, e as de eau de parfum não ficam muito atrás. É também um presente que dá para qualquer género e idade, com a perfumaria para bebé e o after shave a registarem mais procura no Natal.

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Portugal entre os países da UE com maior percentagem de jovens na casa dos pais

Portugal está acima da média europeia em percentagem de jovens a viverem na casa dos pais. Fenómeno entre os jovens portugueses é mais expressivo do que na Eslovénia, mas menos do que em Espanha.

Portugal é o sétimo país da União Europeia (UE) com mais jovens a viverem com os pais, posicionando-se acima da média dos 28 Estados-membros no que toca a este fenómeno. A conclusão é retirada dos dados publicados esta sexta-feira pelo Eurostat, que dizem respeito ao ano de 2017.

Portugal ocupa a sétima posição dos países com mais jovens a viverem na casa dos pais, abaixo de Espanha, Grécia e Itália, mas acima da Eslovénia, da Irlanda e do Chipre. O país com mais jovens a morarem com os pais na UE é a Croácia.

Percentagem de jovens com idades entre 16 e 29 anos a viverem com os pais, em 2017

Fonte: Eurostat

A análise incide sobre pessoas com idades compreendidas entre 16 e 29 anos e faz distinção entre géneros. Desta forma, o gabinete de estatística da UE apurou que a percentagem de jovens do sexo masculino a viverem com os pais nos países da UE é superior à percentagem de jovens do sexo feminino.

“A quota de jovens com idades entre 16 e 29 anos a viverem com os pais em 2017 foi de 68,2% nos 28 Estados-membros da UE. Para os jovens do sexo masculino, a percentagem foi de 73,3%, enquanto, para as jovens do sexo feminino, a percentagem foi de 62,9%, estando separados por 10,4 pontos percentuais”, indica o Eurostat numa nota publicada no site daquele organismo europeu.

Entre os países em que mais jovens saem de casa dos pais estão, sobretudo, países do norte da Europa. É o caso da Finlândia, da Dinamarca e da Suécia.

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Portugal entre os países com menor taxa de vagas de emprego

  • Lusa e ECO
  • 14 Dezembro 2018

As vagas de emprego em Portugal subiram quer na comparação homóloga, quer face ao trimestre anterior. É nos serviços que a taxa é mais elevada.

A taxa de vagas de emprego fixou-se, no terceiro trimestre, nos 2,1% na zona euro e 2,2% na União Europeia (UE), com Portugal a apresentar a quarta menor (1,0%), segundo o Eurostat.

Na Zona Euro, a taxa de vagas de emprego subiu face aos 1,9% do terceiro trimestre de 2017, tendo-se mantido estável na comparação com o período entre abril e junho.

Na UE, o indicador também avançou face aos 2,0% do período homólogo e manteve-se estável na comparação com o trimestre anterior.

A República Checa (5,9%), a Bélgica (3,6%), a Alemanha, a Holanda e a Áustria (3,0% cada) apresentaram as mais altas taxas de vagas de emprego entre julho e setembro e a Grécia (0,6%), Espanha (0,8%), Bulgária (0,9%) e Portugal (1,0%) as mais baixas. Em Portugal, as vagas de emprego subiram quer na comparação homóloga, quer face ao trimestre anterior (0,9% em ambos).

De acordo com os dados do Eurostat, é nos serviços que se verifica a maior taxa de vagas de emprego, apresentando uma taxa de 1,5% no terceiro trimestre.

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Estivadores põem fim à greve que ameaçava a Autoeuropa

  • Lusa e ECO
  • 14 Dezembro 2018

Acordo já foi aprovado pelos trabalhadores que se recusaram a apresentar ao trabalho desde 5 de novembro, terminando com paralisação que ameaçava várias exportadoras da região, como a Autoeuropa.

Os estivadores chegaram a acordo com os operadores portuários para a integração de 56 trabalhadores no Porto de Setúbal. O Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL) e os operadores portuários, sob mediação do Governo, chegaram a acordo para o regresso ao trabalho dos estivadores do porto de Setúbal, confirmou hoje à agência Lusa fonte sindical. A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, também já confirmou o acordo alcançado, dizendo que é “uma solução em que todos ganham”.

O acordo entre o SEAL e os operadores portuários de Setúbal, que põe termo à paralisação daquele porto que tem criado sérias dificuldades a empresas exportadoras da região, como a Autoeuropa, prevê a passagem a efetivos de 56 trabalhadores precários e o levantamento de todas as formas de luta, incluindo a greve ao trabalho extraordinário.

O acordo, que já foi aprovado na manhã desta sexta-feira, por unanimidade, pelos estivadores precários de Setúbal que recusavam apresentar-se ao trabalho desde o dia 05 de novembro, garante também a prioridade na atribuição de trabalho aos atuais trabalhadores eventuais que não sejam integrados nos quadros dos operadores portuários, face a outros que ainda não estejam a laborar no porto de Setúbal.

Segundo o presidente do SEAL, António Mariano, o acordo para o porto de Setúbal prevê ainda a negociação e a aprovação de um Contrato Coletivo de Trabalho no prazo de 75 dias a partir da data de assinatura do acordo, o que deverá acontecer ainda hoje no Ministério do Mar.

No que respeita aos processos de outros portos – Leixões, Caniça e Lisboa -, o SEAL diz ter o compromisso da equipa de mediação do Governo de que serão resolvidos no prazo de uma semana.

Um dos principais motivos invocados pelo sindicato para a greve ao trabalho extraordinário em todos os portos nacionais era justamente a alegada discriminação salarial e a perseguição a trabalhadores filiados no SEAL nos portos de Leixões e do Caniçal, na Madeira, e a existência de cerca de 30 processos disciplinares a trabalhadores filiados no SEAL, que deverão ser arquivados no âmbito do acordo que hoje deverá ser formalizado.

António Mariano afirma-se satisfeito com o acordo alcançado e elogia o trabalho dos mediadores. “Queremos deixar uma palavra de apreço à equipa de mediação pelo trabalho realizado, que foi importante para chegarmos a este acordo que significa o fim da precariedade no porto de Setúbal, e que também abre caminho à resolução dos problemas noutros portos nacionais”, disse.

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, convocou para esta sexta-feira, pelas 11h30, uma conferência e imprensa sobre a situação dos estivadores precários do porto de Setúbal. Os estivadores precários, que representam mais de 90% da mão-de-obra disponível no porto de Setúbal, recusam apresentar-se ao trabalho desde o dia 5 de novembro como forma de pressão para que lhes seja reconhecido o direito a um contrato de trabalho.

A recusa destes trabalhadores em se apresentarem ao trabalho, o que tecnicamente nem pode ser considerada como uma greve, porque não têm qualquer relação contratual com as empresas do porto de Setúbal, já inviabilizou a exportação de mais de 20.000 viaturas produzidas pela Autoeuropa. Devido à paralisação do porto de Setúbal, a Autoeuropa tem milhares de viaturas parqueadas na Base Aérea do Montijo, no âmbito de um acordo entre a Autoeuropa e a Força Aérea Portuguesa.

"Queremos deixar uma palavra de apreço à equipa de mediação pelo trabalho realizado, que foi importante para chegarmos a este acordo que significa o fim da precariedade no porto de Setúbal, e que também abre caminho à resolução dos problemas noutros portos nacionais.”

António Mariano

Presidente do SEAL

No passado sábado, em entrevista à Antena 1/Jornal de Negócios, a ministra do Mar disse que já existia um acordo entre sindicato e empresas privadas do porto de Setúbal “para aumentar substancialmente o número de pessoas” efetivas, adiantando que a próxima reunião seria “para fechar um acordo”. Na ocasião, Ana Paula Vitorino considerou “excessivo e incompreensível” o número de trabalhadores eventuais no porto de Setúbal.

“Aquilo que se passa a nível nacional, que é muito semelhante aos indicadores que existem a nível internacional, é que existem dois terços de efetivos e um terço de trabalhadores eventuais para fazer face aos picos”, disse a ministra. “No entanto, em Setúbal existe uma situação que é ao contrário, em vez de haver dois terços de efetivos existem dois terços de trabalhadores eventuais, o que é de facto excessivo e incompreensível”, apontou Ana Paula Vitorino.

A notícia do acordo surge no dia em que se soube que o Governo ponderou avançar com uma requisição civil para neutralizar a greve dos estivadores em Setúbal, e que duas grandes empresas da região avaliaram entrar em layoff por causa da paralisação do porto.

(Notícia atualizada às 11h13 com confirmação do sindicato do SEAL sobre o fim da paralisação)

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Palácios, pousadas, quartéis e escolas vão ser transformados em residências universitárias

  • ECO
  • 14 Dezembro 2018

São cerca de 17 os locais identificados pelo Estado que podem ser transformados em residências, incluindo antigos palácios, pousadas da juventude, escolas secundárias e quartéis.

Vários edifícios públicos devolutos poderão ser a nova casa de estudantes universitários, no âmbito do Plano Nacional de Alojamento do Ensino Superior (PNAES). O Estado identificou cerca de 17 locais que poderão ser transformados em residências universitárias, a partir de setembro do próximo ano.

Entre as possibilidades que estão a ser avaliadas encontram-se antigos palácios, pousadas da juventude, escolas secundárias, quartéis e também o edifício que albergava o Ministério da Educação, na avenida 5 de outubro, de acordo com o Correio da Manhã.

A lista não é definitiva, as instituições de ensino superior estão ainda em fase de identificação de outros edifícios, alguns dos quais são propriedade de autarquias”, explicou o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, Pedro Domingues, em declarações ao Correio da Manhã.

Será através da Fundiestamo que o Estado vai financiar a iniciativa, e as instituições comprometem-se a devolver o valor investido após 30 anos.

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Revista de imprensa internacional

Carlos Ghosn vai manter, por agora, o seu título à frente da Renault, que não encontrou irregularidades. Já nos EUA, o Senado responsabilizou o príncipe saudita pela morte do jornalista Khashoggi.

A fabricante automóvel francesa Renault não encontrou irregularidades nos registos do CEO, Carlos Ghosn, que vai por isso manter o seu título dentro da empresa. Já nos Estados Unidos, perante informação descoberta pelos serviços secretos, o senado votou e acabou por condenar o príncipe saudita pelo homicídio do jornalista Jamal Khashoggi. Ainda pelos EUA, a Starbucks juntou-se à Uber para levar as suas bebidas às casas dos norte-americanos, através de 2000 lojas. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

The Guardian

Renault mantém Ghosn como CEO

Carlos Ghosn ainda fica com o título de CEO da Renault, por não terem sido encontradas irregularidades na sua remuneração ou provas de desvio de dinheiro da empresa. O empresário foi detido no Japão em novembro e removido da Nissan por ter prestado falsas informações sobre os seus ganhos. A fabricante francesa explica que vai ouvir os advogados de Ghosn antes de tomar uma decisão.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

CNN

Senado norte-americano condena príncipe saudita pela morte de Khashoggi

O senado dos Estados Unidos aprovou uma resolução que responsabiliza o príncipe saudita, Mohammed bin Salman, pelo homicídio do jornalista Jamal Khashoggi, contrariando a posição tomada por Trump. Os serviços secretos concluíram que Bin Salman pelo menos tinha conhecimento da situação. O órgão aprovou também uma resolução que exige que os EUA deixem de dar apoio militar à guerra liderada pelos sauditas no Iémen.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Starbucks junta-se a Uber para expandir as entregas

Cerca de duas mil lojas da Starbucks nos Estados Unidos vão passar a ter disponível a entrega dos cafés e outros produtos da marca, a partir do início do próximo ano. Para isso, a empresa fez uma parceria com a Uber Eats, para chegar às casas norte-americanas. A Starbucks já celebrado um acordo deste tipo com a Alibaba, para entregar os produtos na China.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Les Echos

Tesla quer trabalhadores com óculos de realidade aumentada

A fabricante norte-americana de carros elétricos Tesla apresentou um pedido de patente no início de dezembro para criar os seus próprios óculos de realidade aumentada. O objetivo do equipamento, semelhantes aos ‘Google Glass’, é de facilitar o trabalho dos funcionários que trabalham nas linhas de montagem das fábricas da marca, para ajudar a identificar onde colocar certas peças, por exemplo. Os óculos iriam ainda servir uma dupla função, como proteção de segurança.

Leia a notícia completa no Les Echos (acesso condicionado, conteúdo em francês).

Reuters

LVMH compra cadeia hoteleira de luxo

O grupo francês que engloba a Louis Vitton e a Moët et Chandon vai adquirir a cadeia de hotéis de luxo Belmond, por cerca 3,2 mil milhões de dólares. A LVMH vai pagar 25 dólares por ação à empresa sediada em Londres, numa operação que deve estar concluída na primeira metade de 2019. Dentro do setor hoteleiro, o grupo francês tinha já as mansões Cheval Blanc e os Bulgari Hotels.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

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111111 e donald entram no top das piores passwords do ano. Veja a lista

A SplashData elaborou um ranking com as piores passwords deste ano, através de bases de dados que acabaram expostas na internet. É uma boa oportunidade para saber se a sua está na lista.

As piores palavras-passe de 2018 têm uma coisa em comum: não são aleatórias. Em vez disso, são fáceis de adivinhar: entre elas estão sequências de números ou letras, palavras do dicionário ou clichés. Consegue adivinhar qual foi a pior password deste ano? É “123456” e não arredou pé do alto do pódio das senhas mais inseguras da internet, como mostra uma análise a várias bases de dados que terão sido apanhadas em fugas de informação, entretanto expostas na internet.

O curioso ranking da empresa SplashData tem muitas péssimas palavras-passe que são repetentes na lista, como a password “password”, ou mesmo “123456789”, que subiu três posições na lista. Mas também tem algumas entradas novas: “111111”, “sunshine” e “princess”. “666666” é outra das novas entradas da lista. E “donald”, provavelmente inspirada no nome do Presidente dos EUA.

Estas foram as 25 piores passwords de 2018, de acordo com a lista da SplashData, compilada pela Business Insider:

  1. 123456 (posição inalterada)
  2. password (inalterada)
  3. 123456789 (subiu três lugares)
  4. 12345678 (caiu uma posição)
  5. 12345 (inalterada)
  6. 111111 (nova entrada)
  7. 1234567 (subiu uma posição)
  8. sunshine (nova entrada)
  9. qwerty (caiu cinco lugares)
  10. iloveyou (inalterada)
  11. princess (nova entrada)
  12. admin (caiu um lugar)
  13. welcome (desceu uma posição)
  14. 666666 (nova entrada)
  15. abc123 (inalterada)
  16. football (afundou sete lugares)
  17. 123123 (inalterada)
  18. monkey (caiu cinco posições)
  19. 654321 (nova entrada)
  20. !@#$%^&* (nova entrada)
  21. charlie (nova entrada)
  22. aa123456 (nova entrada)
  23. donald (nova entrada)
  24. password1 (nova entrada)
  25. qwerty123 (nova entrada)

Se a sua palavra-passe não está na lista, talvez queira consultar o ranking completo. Tem uma centena de palavras-passe que não deve — nunca! — utilizar.

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Vendas de carros na Europa travam pelo terceiro mês. Setor automóvel arrasado em bolsa

É o terceiro mês consecutivo de quebra nas vendas de automóveis na Europa. Renault e Volkswagen lideram as quedas.

Não há duas sem três. E, no caso das vendas de automóveis, a expressão assenta que nem uma luva. Caíram pelo terceiro mês consecutivo na Europa, em resultado do travão na produção por causa dos testes mais exigentes às emissões de gases poluentes para a atmosfera. Renault lidera a queda.

De acordo com dados da Associação Europeia de Construtores Automóveis (ACEA, na sigla inglesa), as vendas de automóveis derraparam 8% em novembro, face ao mesmo mês do ano anterior. Foram feitos 1,1 milhões de novos registos de automóveis na União Europeia, o que compara com os 1,2 milhões em novembro de 2017.

Esta quebra, para a qual contribuíram principalmente Espanha (-12,6%), Alemanha e Itália (descida de 9,9%, em termos homólogos), segue a descida de 7,3% em outubro, mas também a de 23,5% registada em setembro, mês em que entrou em vigor o novo sistema de mediação dos gases emitidos pelos veículos.

O WLTP (Worldwide Harmonised Light Vehicles Test Procedure), é o novo procedimento mundial de homologação de veículos. A adaptação dos fabricantes a esta nova norma, que levou a um forte aumento dos valores de emissões de CO2, ditou fortes constrangimentos na produção de veículos. Essa travagem na produção reduziu a oferta de veículos, o que pode ajudar a explicar a travagem nas vendas.

Entre as fabricantes, a Renault liderou as quebras nas vendas no Velho Continente. De acordo com a ACEA, a fabricante francesa, que recentemente viu Carlos Ghosn ser acusado de fraude fiscal no Japão, apresentou uma redução de 16% nas vendas, sendo seguida da Volkswagen (-10%), que produz, entre outros, o T-Roc na Autoeuropa. A fábrica portuguesa está a ser afetada pela greve dos estivadores.

As ações das fabricantes estão a ser fortemente pressionadas em bolsa perante estes números. O setor automóvel regista uma queda de 2%, penalizando os índices europeus que registam perdas em torno de 1% também afetados pelos maus indicadores económicos revelados na China. A Renault desliza 3,75% em Paris, para 54,95 euros por ação, enquanto a VW cai 2,3% em Frankfurt, para 146,24 euros.

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Governo pondera requisição civil para neutralizar greve dos estivadores em Setúbal. Duas empresas já admitem entrar em layoff

  • ECO
  • 14 Dezembro 2018

O Governo está a analisar a hipótese de interpor uma requisição civil para travar a paralisação dos estivadores do Porto de Setúbal. Empresas em risco valem 10% das exportações nacionais.

O primeiro-ministro, António Costa, estará a ponderar avançar com uma requisição civil para tentar neutralizar a greve dos trabalhadores eventuais do Porto de Setúbal. Em causa está um mecanismo legal criado em 1974, ao qual o Governo pode recorrer em situações de emergência para garantir que um determinado serviço é prestado.

Em causa estão razões económicas de peso: a greve dos estivadores está a criar fortes entraves a empresas exportadoras, sendo o caso mais flagrante o da Volkswagen Autoeuropa, que tem tido dificuldades em exportar os automóveis fabricados em Palmela até a Alemanha, onde são depois distribuídos por todo o mundo. No entanto, o problema é ainda mais sério: segundo o Jornal Económico (acesso pago), que avançou a notícia, estão em causa empresas que, juntas, valem 4% do PIB e 10% das exportações.

Ora, os estivadores do Porto de Setúbal decidiram paralisar a infraestrutura, e estão a fazê-lo praticamente desde novembro, devido às precárias condições de trabalho em que se encontravam. O imbróglio parece longe de estar resolvido, pelo que, de acordo com o mesmo jornal, o primeiro-ministro terá ordenado uma avaliação jurídica ao mecanismo da requisição civil previsto num decreto-lei de 1974, criado pelo Governo de Vasco Gonçalves.

A requisição civil permite ao Governo garantir o funcionamento de um serviço essencial e de interesse público perante circunstâncias de especial gravidade em setores vitais da economia portuguesa. Para ser interposta, a necessidade tem de ser reconhecida e aprovada em Conselho de Ministros, e entra em vigor mediante publicação de uma portaria no Diário da República.

De acordo com o mesmo jornal, caso a análise jurídica determine que o mecanismo da requisição civil não pode ser usado no caso concreto da greve dos estivadores do Porto de Setúbal, o Governo não afasta a hipótese de alterar a lei em causa.

Estivadores precários, afetos ao Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL), manifestam-se junto ao porto de Setúbal, durante a greve, em Setúbal, 14 de novembro de 2018.

Duas grandes empresas ponderam entrar em layoff

Esta sexta-feira, a rádio TSF noticiou que a Associação Industrial da Península de Setúbal tem conhecimento de duas grandes empresas que ponderam entrar em regime de layoff devido à paralisação dos estivadores. “O prolongar de uma situação destas é sério e danoso. Como não vemos o fim a este conflito, é normal que estejamos bastante preocupados. Esta uma grande região industrial, fortemente exportadora, a ficar estrangulada na capacidade de cumprir os compromissos que tem para com os seus clientes”, disse Nuno Maia.

Sem revelar as empresas em causa, o presidente da associação explicou que essas duas empresas estão a ponderar, “primeiro”, entrar em layoff “parcial”. Depois, “se a situação não se resolver”, está em cima da mesa “um layoff total, que é muito danoso para os trabalhadores e para as suas famílias”, alertou o presidente.

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Europa em queda. EDP Renováveis pressiona Lisboa

A bolsa portuguesa acompanha a tendência negativa das restantes praças europeias. A EDP Renováveis lidera as quedas, numa sessão em que a maioria das cotadas está em terreno negativo.

Está a ser um final de semana negativo para a generalidade dos mercados acionistas. Na Europa, as principais praças estão em queda, chegando a desvalorizações de 1%. Lisboa não escapa à tendência, recuando 0,37% num dia negativo para a maioria das cotadas. A EDP Renováveis lidera o movimento.

O Stoxx 600, índice que agrega as maiores empresas do Velho Continente, recua 0,7%, mas há praças, como a da Alemanha, com quedas mais acentuadas. O DAX está a perder 1%, isto num dia marcado por uma queda acentuada dos títulos do setor automóvel em resultado das fracas vendas registadas no mês passado.

Lisboa acompanha o sentimento negativo. A praça portuguesa regista uma desvalorização menos expressiva, mas está no vermelho, com a maioria dos 18 títulos que compõem o PSI-20 a perderem valor. A EDP Renováveis destaca-se nas quedas, recuando 3,06% para os 7,60 euros. Contraria a EDP, que soma 1,1%, enquanto a Galp Energia cede 0,32%.

A pesar na bolsa está também a Sonae que recua 1,08% para 82,35 cêntimos, mas também as empresas do setor da pasta e papel. Nos e BCP registam ambos perdas de 0,65%, contribuindo para a descida do índice nacional.

Pela positiva, além da EDP, nota para a Jerónimo Martins que avança 0,87% para 10,39 euros, mas é a Semapa a cotada que mais se destaca nas subidas. A holding está a ganhar 3,6% para cotar nos 13,80 euros.

(Notícia atualizada às 8h15 com mais informação)

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Hoje nas notícias: Estivadores, crowdfunding e BES

  • ECO
  • 14 Dezembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo está a ponderar avançar com uma requisição civil para travar a greve dos estivadores do Porto de Setúbal. Na imprensa nacional, é ainda manchete a campanha de angariação de fundos dos enfermeiros, que bateu recordes (e já está outra em marcha). Conheça estas e outras notícias que estão a marcar a atualidade.

Governo admite requisição civil para acabar com greve dos estivadores

O primeiro-ministro António Costa terá mandado analisar a lei da requisição civil, datada de 1974, para tentar voltar a pôr o Porto de Setúbal a mexer. A greve dos trabalhadores eventuais dura há semanas e está a pôr em causa as operações de empresas que, juntas, valem até 4% do PIB nacional e 10% das exportações. A requisição civil é um mecanismo que o Governo pode usar em situações de emergência para assegurar o cumprimento de um serviço. Para tal, a requisição civil tem de ser aprovada por resolução do Conselho de Ministros e publicada em portaria no Diário da República.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Greve dos enfermeiros bate recorde de crowdfunding

A campanha de angariação de fundos para financiar a greve dos enfermeiros foi a que mais dinheiro angariou na história da plataforma de crowdfunding PPL. A campanha contou com 14.415 participantes que fizeram donativos num montante total de 360 mil euros. Do valor total do dinheiro angariado, a plataforma fica com uma comissão de 7,5% mais IVA e transfere o remanescente para os promotores, que atingiram o objetivo. Há já uma segunda campanha em marcha, que deverá terminar em meados de janeiro, através da qual os enfermeiros pretendem angariar 400 mil euros. Em menos de 48 horas, já conseguiram 24 mil.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo discrimina Porto nos transportes

Há dez anos que o Governo dá menos dinheiro ao Porto do que a Lisboa por causa dos transportes, avança o Jornal de Notícias. O jornal faz ainda manchete com uma alegada dívida de 11 milhões de euros às empresas operadoras de transportes que pode pôr em risco a adesão ao passe único, criado ao abrigo do Orçamento do Estado para 2019.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Chefia da IGF travou pedido para Cruz Vermelha repor 8,7 milhões

Conhecem-se novos detalhes das suspeitas em torno de altos cargos da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), um caso que já gerou buscas esta semana à sede da IGF, da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e do Ministério da Defesa. Segundo o Público, o responsável de uma auditoria à CVP considerou que a associação deveria devolver 8,7 milhões de euros pagos sem qualquer base legal pela secretaria-geral daquele ministério. Mas o pedido terá sido travado pelos superiores hierárquicos, o inspetor-geral Vítor Braz e a subinspetora-geral Isabel Castelão da Silva. A justificação de Vítor Braz ao jornal é a de que o relatório da equipa “não cumpria as normas técnicas legais” e que “retirava conclusões erradas”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Fundo dos lesados exige nove mil milhões aos gestores e auditores do BES

O Fundo de Recuperação de Créditos de clientes do BES vai processar 13 antigos gestores do falido Banco Espírito Santo (BES) e a auditora KPMG, exigindo 500 milhões de euros a cada um. A notícia foi apurada pelo Jornal Económico, um dia depois de se saber que a República Portuguesa está a ser processada por vários fundos geridos pela Pimco e por outras entidades internacionais, como o plano de pensões da IBM, na sequência da passagem de dívida sénior do Novo Banco para o BES.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (ligação indisponível).

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Greve dos enfermeiros bate recorde de crowdfunding

  • ECO
  • 14 Dezembro 2018

A campanha contou com 14.415 participantes que fizeram donativos num montante total de 360 mil euros. O objetivo é minimizar as perdas dos enfermeiros que aderem à greve.

A campanha de angariação de fundos para financiar a greve dos enfermeiros foi a que mais dinheiro angariou na história da plataforma de crowdfunding PPL. A campanha contou com 14.415 participantes que fizeram donativos num montante total de 360 mil euros, de acordo com o Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Do valor total do dinheiro angariado, a plataforma fica com uma comissão de 7,5% mais IVA e transfere o remanescente para os promotores, que atingiram o objetivo. Há já uma segunda campanha em marcha, que deverá terminar em meados de janeiro, através da qual os enfermeiros pretendem angariar 400 mil euros. Em menos de 48 horas, já conseguiram 24 mil.

O dinheiro será utilizado para compensar os profissionais que aderirem à greve. Os enfermeiros reivindicam a valorização da profissão, a progressão de carreira e a consagração de uma categoria de enfermeiro especialista. O sindicato já indicou que a paralisação pode ser estendida a outros hospitais caso o Governo continue sem dialogar.

Quando termina a campanha, se a meta definida não é atingida a PPL devolve os montantes doados. Na história da plataforma, foi a campanha para um filme escrito por Nuno Markl que ficou em segundo lugar na lista das maiores angariações. Mesmo assim, a diferença para a causa dos enfermeiros foi grande, tendo arrecadado 40.563 euros.

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