Há 764,2 mil portugueses a receber o salário mínimo

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

A percentagem de trabalhadores abrangidos pelo SMN foi de 22,9% em março deste ano, sem alteração face ao mesmo mês do ano passado.

O número de trabalhadores abrangidos pelo salário mínimo nacional (SMN) aumentou para cerca de 764,2 mil em março, mais 4,2% face ao período homólogo, avançou hoje o Ministério do Trabalho.

“Ainda que o número de trabalhadores abrangidos pelo SMN tenha aumentado para cerca de 764,2 mil em março de 2018 [com um acréscimo de 4,2% em termos homólogos], a percentagem de trabalhadores abrangidos pelo SMN foi de 22,9% em março deste ano, sem alteração face ao mesmo mês do ano passado“, disse, em comunicado, o Ministério.

De acordo com o Relatório de Acompanhamento do Acordo sobre a Retribuição Mínima Mensal Garantida, no período de referência, por grupo etário, a incidência do SMN nos jovens fixou-se em 30%, em comparação com os 30,6% registados em março de 2017.

Por sua vez, entre os trabalhadores dos 25 aos 29 anos, a incidência recuou de 24% em março de 2017 para 23,6% em março de 2018, e nos adultos (que representam 82% dos trabalhadores com remuneração declarada) registou-se um ligeiro aumento, passando de 22,1% para 22,2%.

"Ainda que o número de trabalhadores abrangidos pelo SMN tenha aumentado para cerca de 764,2 mil em março de 2018 [com um acréscimo de 4,2% em termos homólogos], a percentagem de trabalhadores abrangidos pelo SMN foi de 22,9% em março deste ano, sem alteração face ao mesmo mês do ano passado.”

Ministério do Trabalho

“Em termos globais, as remunerações declaradas à Segurança Social tiveram um aumento nominal de 1,9% em março de 2018”, lê-se no documento.

Segundo o ministério, a análise “das trajetórias salariais dos trabalhadores”, empregados entre outubro de 2016 e outubro de 2017, revela “aumentos salariais nominais” na ordem dos 4%, que avançam para cerca de 8% no caso dos trabalhadores que mudaram de posto de trabalho.

Por seu turno, no que se refere à variação salarial dos trabalhadores que se mantiveram no mesmo posto de trabalho no período em causa, revelou aumentos em todos os escalões, “com especial incidência nos escalões mais baixos”.

“Na ordem dos 6% nos escalões de remuneração mais baixos, entre os 530 euros e os 600 euros, superiores a 3% nos escalões intermédios, dos 600 euros aos 1.800 euros, e mais moderados nos escalões melhor remunerados, acima de 2% no escalão dos 1.800 euros aos 2.500 euros e acima de 1% no escalão acima de 2.500 euros”, indicou o Ministério do Trabalho.

Com base nas declarações de remuneração à Segurança Social, o ministério liderado por Vieira da Silva revelou ainda que o crescimento do emprego continua a situar-se em mais de 4% em termos homólogos, ultrapassando os 10% no segmento dos jovens.

O emprego cresceu 10,1% nos jovens com menos de 25 anos, 5,6% nas pessoas com idades entre os 25 e 30 anos e 4% no segmento com mais de 30 anos.

“Dos 146,4 mil empregos criados no primeiro trimestre deste ano, apenas 36,9 mil apresentam remuneração permanente igual ao SMN, traduzindo um contributo de 25,2% do emprego com remuneração igual à RMMG [Retribuição Mínima mensal garantida] para o crescimento global do emprego (contra os 73,9% de contributo para o crescimento global no mesmo período de 2017)”, apontou.

O Ministério do Trabalho entregou hoje aos parceiros sociais o 9.º Relatório de Acompanhamento do Acordo sobre a Retribuição Miníma Mensal Garantida, relativo ao primeiro trimestre de 2018.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

O banco liderado por Pablo Forero passou de prejuízos a lucros de 366,1 milhões de euros, face a um resultado negativo de 102 milhões de euros registado no mesmo período do ano anterior. O preço médio cobrado pelos bancos portugueses aos clientes é de 78 euros por ano. Isto em comparação com os 38 euros que as instituições espanholas cobram. Ou seja, o custo duplica entre os países.

O BPI passou de prejuízos a lucros nos primeiros seis meses do ano. Lucrou 366 milhões de euros neste período, valor que compara com um resultado negativo de 102 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior, justificado pelo impacto do BFA nesse período. De acordo com o banco liderado por Pablo Forero, a venda de ativos e a atividade em Portugal foram os principais catalisadores.

De subida em subida, os bancos portugueses estão a ganhar cada vez mais com comissões aplicadas aos seus clientes, procurando assim regressar aos lucros. As instituições nacionais continuam a cobrar abaixo da média de outros países europeus, mas as comissões cobradas são já mais do dobro das exigidas pelos bancos espanhóis.

A época de apresentação de resultados já começou há algum tempo, mas é agora que vai aquecer. Depois da Nos, vem aí uma verdadeira enxurrada de números por parte de, pelo menos, uma dúzia de empresas, entre pequenas e grandes, que querem entregar lucros aos investidores antes destes irem a banhos. São muitas, em muito poucos dias, sendo que na maioria dos casos prometem deixar os acionistas partirem para as férias com um sorriso na cara.

O presidente do PSD, Rui Rio, considerou esta terça-feira que as declarações do ministro das Finanças na segunda-feira mostram que o discurso oficial do Governo do milagre económico e do fim da austeridade “não é verdade”.

O Google Chrome vai passar a marcar como “inseguras” todas páginas na internet que não usem o protocolo de segurança “HTTPS”. A nova versão do browser foi lançada esta terça-feira e, gradualmente, chegará aos mais de dois mil milhões de dispositivos que usam o programa. Trata-se de uma medida para forçar os gestores de sites a adotarem medidas de segurança mais apertadas, nomeadamente a encriptação das ligações com os utilizadores.

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CTT vão reforçar capital do banco para financiar compra da 321 Crédito por 100 milhões

O Banco CTT adquiriu por 100 milhões de euros a 321 Crédito, uma empresa especializada em financiamento automóvel. CTT garantem negócio com reforço do capital do banco.

O Banco CTT comprou uma empresa de crédito por 100 milhões de euros, anunciou num comunicado enviado à CMVM. Trata-se da 321 Crédito, “uma instituição de crédito ao consumo especializado com um elevado desempenho” e que conta com uma “rede de pontos de venda” no mercado de “financiamento à compra de automóveis usados”. O negócio vai obrigar a um aumento de capital já assegurado pelos CTT.

Essa necessidade foi confirmada pelo próprio presidente dos CTT. “Obviamente que o Banco CTT participa nessa transação com o apoio de capital reforçado do seu acionista único que são os CTT”, frisou Francisco de Lacerda em declarações ao ECO.

Com esta compra, o banco pretende reforçar a prestação de serviços financeiros de retalho. “Esta aquisição representa um passo lógico e importante na estratégia do Banco CTT”, sublinha a empresa. “A 321 Crédito irá permitir a diversificação do portefólio de produtos do Banco CTT com um negócio rentável e resiliente de crédito ao consumo, que historicamente tem demonstrado elevados retornos sobre o capital e reduzidos níveis de incumprimento de crédito”, garante a companhia.

Este negócio terá ainda um grande impacto em termos do reforço da atividade do banco. “Com esta aquisição pensamos que robustecemos o banco no conjunto e que acelera o crescimento do lado do crédito, passando o rácio de transformação de depósitos em crédito de cerca de 20% para 60% no proforma de integração desta empresa, explicou Francisco de Lacerda ao ECO.

A 321 Crédito fechou o ano de 2017 com uma carteira líquida de crédito no valor de 251 milhões de euros, um crescimento de 62% face a 2016, e obteve lucros de 7,9 milhões de euros. No primeiro semestre de 2018, a empresa já originou “mais de 80 milhões de euros em crédito” para a compra de automóveis em segunda mão, com a carteira de crédito a ultrapassar os 300 milhões de euros. Os CTT esperam que a 321 Crédito, anteriormente detida pela Cabot Square Capital e pela Eurofun, “continue a demonstrar uma forte dinâmica de crescimento”.

Os CTT esperam concluir esta transação no primeiro trimestre de 2019, sendo que “o preço final está sujeito a um mecanismo de ajuste após a conclusão da transação, de modo a refletir as variações no capital regulatório da 321 Crédito após 31 de dezembro de 2017”, refere a mesma nota. O banco antecipa, por isso, uma melhoria do EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) já em 2019 e lucros em 2020.

“Em paralelo com a aquisição do capital social da 321 Crédito, o Banco CTT acordou ainda a tomada de posição nos créditos detidos pela AL Securitisation Limited, entidade igualmente controlada pelos acionistas, sobre a 321 Crédito, existentes aquando da conclusão da transação (cujo valor do capital na presente data corresponde a 30,6 milhões de euros, aplicando para o efeito a liquidez do Banco CTT”, anuncia também a empresa.

Numa nota enviada às redações, Francisco de Lacerda, presidente executivo dos CTT, sublinha que “este é mais um importante passo no desenvolvimento e reforço da estratégia” da empresa dos correios. Essa estratégia, diz o gestor, “inclui importantes investimentos e iniciativas no Banco CTT, no Expresso & Encomendas e no Plano de Transformação que visa a melhoria da eficiência e qualidade do negócio postal”.

Ao ECO, Francisco de Lacerda adiantou que este negócio não coloca em causa atual parceria que o Banco CTT tem com a Cetelem na área dos cartões de crédito e da concessão de crédito ao consumo. “A parceria com a Cetelem não é de modo nenhum afetada por esse negócio que estamos a anunciar”, afirmou o CEO dos CTT, acrescentando que “é uma empresa que complementa a nossa oferta de crédito num segmento onde não estávamos e que nos traz um conjunto de clientes”.

Por sua vez, Luís Pereira Coutinho, presidente executivo do Banco CTT, sublinha a “história de sucesso” da 321 Crédito. Considera, por isso, que a aquisição da empresa constitui “um passo adicional na afirmação do Banco [CTT]”, pois vai expandir a presença da instituição “junto dos portugueses”. Em dois anos, o Banco CTT atraiu mais de 350 mil clientes e 730 milhões de euros em depósitos, números registados no final do primeiro semestre.

(Notícia atualizada às 20h00 com declarações de Francisco de Lacerda, CEO dos CTT)

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EDP Renováveis fecha mais um contrato de venda produção eólica durante 15 anos nos EUA

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

A EDP Renováveis já conseguiu garantir 2,2 GW de eletricidade nos EUA, “excedendo o objetivo de 1,8 GW de contratos de longo prazo de energia eólica" até 2020.

A EDP Renováveis anunciou que estabeleceu um contrato para a venda, por 15 anos, de eletricidade a uma empresa do segmento comercial e industrial, através do novo parque eólico no Ohio, Estados Unidos.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP Renováveis informa que, “através da sua subsidiária EDP Renewables North America LLC, estabeleceu dois contratos de 15 anos com uma empresa do segmento comercial e industrial para a venda de energia produzida pelo parque eólico Timber Road IV de 125 MW”.

A elétrica estima que este parque eólico, localizado no estado de Ohio, nos Estados Unidos, “inicie as operações em 2019”, fornecendo eletricidade à empresa em questão, cujo nome não é divulgado, a partir dessa data.

A EDP Renováveis assinala que, na sequência da assinatura destes acordos, já conseguiu garantir 2,2 GW de eletricidade nos Estados Unidos, “excedendo o objetivo de 1,8 GW de contratos de longo prazo de energia eólica para projetos a serem instalados no país no período de 2016-2020”.

Ao todo, estão contratados “3,8 GW de adições de capacidade global, excedendo a meta de 3,5 GW” estipulada pelo plano de negócios da empresa entre 2016 e 2020, acrescenta a nota ao mercado.

"A EDP Renováveis já conseguiu garantir 2,2 GW de eletricidade nos Estados Unidos, “excedendo o objetivo de 1,8 GW de contratos de longo prazo de energia eólica para projetos a serem instalados no país no período de 2016-2020″.”

EDP Renováveis

“O sucesso da EDP Renováveis em assegurar novos contratos reforça o seu perfil de baixo risco e a sua estratégia de crescimento baseada no desenvolvimento de projetos competitivos com visibilidade de longo prazo”, conclui a companhia.

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Rio diz que entrevista de Centeno mostra que discurso do Governo “não é verdade”

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

Presidente do PSD considerou hoje que as declarações do ministro das Finanças na segunda-feira mostram que o discurso oficial do Governo do milagre económico e do fim da austeridade "não é verdade".

O presidente do PSD, Rui Rio, considerou esta terça-feira que as declarações do ministro das Finanças na segunda-feira mostram que o discurso oficial do Governo do milagre económico e do fim da austeridade “não é verdade”.

“O que ele [o ministro das Finanças, Mário Centeno] está a dizer é que o discurso oficial do Governo não é verdade. Porque agora faz uma coisa exatamente ao contrário. Na hora da verdade, não tem dinheiro para isto, não tem dinheiro para aquilo, não tem dinheiro para aqueloutro”, disse Rui Rio, que reagia à entrevista do ministro das Finanças ao Público na segunda-feira na qual advertiu os partidos de que “não é possível pôr em causa a sustentabilidade de algo que afeta todos, só por causa” da contabilização do tempo de serviço dos professores.

Rui Rio referiu-se ao “discurso do Governo” do “milagre económico”, de que “a economia está fantástica, que a austeridade acabou” para concluir que, na entrevista, o ministro das Finanças “está a dizer que nada disso é verdade”.

“O nosso povo costuma dizer que ‘se apanha mais depressa um mentiroso do que um coxo’ e o discurso oficial do Governo do milagre económico e de que acabou a austeridade está comprovado que não é assim”, sustentou.

Apesar disso, o líder social democrata manifestou-se de acordo com a posição de Centeno, considerando que o Orçamento do Estado “tem de ser uma peça equilibrada e Portugal não pode voltar a cometer os erros que cometeu no passado”.

“Uma coisa é termos isso em atenção, que é o que decorre da entrevista. Outra coisa é em que medida a entrevista e o discurso da entrevista batem certo com o discurso oficial do Governo, que promete aquilo que não pode prometer, em que se compromete com aquilo que não se pode comprometer, em que dá esperanças às pessoas e a determinadas camadas profissionais que depois não está capaz de dar”, vincou.

Para Rui Rio, “metade do Governo está a fazer o discurso de uma maneira e outra metade a fazer de outra”.

O líder do PSD falava aos jornalistas no final de uma visita aos Jogos Europeus Universitários 2018, que decorrem em Coimbra.

Questionado sobre a desvinculação da Câmara do Porto, liderada por Rui Moreira, das decisões da Associação Nacional de Municípios Portugueses, devido ao acordo de descentralização feito com o Governo, Rui Rio optou por não comentar aquele caso concreto, frisando apenas que a transferência de competências para as autarquias “não é nada de obrigatório neste mandato autárquico”.

“As câmaras que quiserem assumem as competências e correspondentes envelopes financeiros, as câmaras que não quiserem não assumem. A obrigatoriedade é apenas a partir do próximo ato eleitoral”, acrescentou, sublinhando que é “muito difícil arranjar uma decisão mais equilibrada e sensata” do que o acordo de descentralização feito com o Governo.

“Quem não gosta não gosta”, salientou, referindo que as autarquias que achem que o dinheiro é pouco “não aceitam” a transferência de competências.

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Greve de tripulantes? Ryanair espera estar a funcionar quase em pleno

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

A Ryanair espera cumprir 90% da operação para quarta-feira, no primeiro dia de greve de tripulantes, incluindo em Portugal, onde devem ficar por operar 50 voos.

A Ryanair espera cumprir 90% da operação agendada para quarta-feira, no primeiro dia de greve de tripulantes, incluindo em Portugal, onde devem ficar por operar 50 voos, segundo Kenny Jacobs, diretor de marketing da transportadora aérea.

Em véspera da paralisação dos tripulantes de cabine de Portugal, Espanha, Itália e Bélgica, o responsável acrescentou à agência Lusa que todos os 50 mil passageiros afetados pelos cancelamentos previstos tiveram a sua situação resolvida, a “maioria dos quais por reagendamento de voos”.

No âmbito da greve, que em Itália dura apenas 24 horas, a Ryanair decidiu cancelar voos, um número que em Espanha deverá chegar aos 400 e na Bélgica e em Portugal a 200.

A companhia irlandesa de baixo custo estima que os cancelamentos possam envolver até 50 dos mais de 180 voos diários operados de e para Portugal (27%).

Jacobs informou ainda terem decorrido esta semana reuniões com os sindicatos de pilotos e de tripulantes de cabine, o que “mostra a seriedade das duas partes” e que mais encontros serão agendados brevemente “para evitar mais greves”.

O responsável voltou a lamentar os cancelamentos que ocorrem no pico do verão, quando “mais famílias se deslocam de férias para o Algarve ou Andaluzia” e garantiu que continuam a ser respeitados os limites máximos de horas de voo dos seus funcionários.

Os sindicatos europeus dos tripulantes de cabine decidiram avançar para a greve para reclamarem a aplicação das leis laborais dos seus países, e não a irlandesa, assim como o reconhecimento dos representantes sindicais e as mesmas condições para os trabalhadores subcontratados pelas agências Workforce e Crewlink.

Numa nota divulgada segunda-feira, em que dava conta da descida em 20% dos seus lucros, no primeiro trimestre fiscal (até 30 junho), para 319 milhões de euros, a Ryanair avisou que as greves “desnecessárias” podem resultar em reduções da operação no inverno (entre outubro e março) e da frota, assim como no número de postos de trabalho.

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Impresa multiplica lucros para 2,5 milhões de euros

A dona da SIC melhorou as contas no primeiro semestre deste ano, conseguindo voltar aos lucros de sete dígitos. O resultado líquido foi de 2,5 milhões de euros.

A Impresa está a melhorar as contas. Nos primeiros seis meses do ano, a dona da SIC subiu o lucro para os 2,5 milhões de euros, valor que compara com os 35 mil euros de lucro registado no mesmo período do ano anterior. Sem contar com a venda do portefólio de revistas ao empresário Luís Delgado, por 10,2 milhões de euros, o grupo de media conseguiu melhorias expressivas a nível operacional, aumentou as margens e reduziu as despesas.

As contas da empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão expurgam os rendimentos e gastos que se estima “serem imputáveis ao portefólio de revistas alienado em 2018”. Ainda assim, a empresa conseguiu subir o resultado líquido para os 3,14 milhões de euros entre abril e junho, o que compara com os 640 mil euros de prejuízo que tinham sido registados entre janeiro e março de 2018. Contas feitas, o resultado líquido do semestre foi de 2,5 milhões de euros.

Entre janeiro e julho, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) consolidado da Impresa aumentou 69,2% para 10,2 milhões de euros, valor que compara com os 6,03 milhões de euros registados no semestre homólogo.

Francisco Pedro Balsemão, presidente executivo da Impresa, explica a subida nos lucros com o “crescimento das receitas publicitárias” em todas as áreas de atuação e com o “corte nos custos operacionais, incluindo na grelha da SIC”. Num comentário enviado ao ECO, o gestor destaca ainda que a empresa está “no bom caminho” e a cumprir o plano estratégico que foi traçado. “Estamos a recentrar o nosso negócio, focando-o no audiovisual e no digital, potenciando as nossas marcas fortíssimas e antecipando os hábitos de consumo dos portugueses”, garante.

O primeiro semestre demonstrou que estamos no bom caminho com o cumprimento do nosso plano estratégico.

Francisco Pedro Balsemão

Presidente executivo da Impresa

Excluindo a venda das revistas, as receitas da Impresa aumentaram 0,2% para 86,81 milhões de euros no primeiro semestre. Mas a contribuir mais para os bons resultados esteve, sobretudo, o segmento de publishing. Neste campo, onde a Impresa mantém títulos como o semanário Expresso, as receitas aumentaram de 11,26 milhões para 12,72 milhões de euros, uma subida de 13%. Já o negócio da televisão não foi pelo mesmo caminho: as receitas com a principal área de atuação da Impresa caíram 2% no semestre, para 72,8 milhões de euros.

Olhando para cada segmento, o grupo Impresa está a vender mais publicidade. As receitas neste campo aumentaram 2,3% para 55,4 milhões de euros. Mas a tendência é de queda nos restantes segmentos: a dona da SIC ganhou menos 1,6% com a subscrição de canais e a venda de jornais recuou 1,2%. Quanto às “outras receitas”, a queda foi de 8,2%.

Ainda sem contar com a venda das revistas, as despesas do grupo Impresa caíram 4,9% entre janeiro e julho. Os custos operacionais fixaram-se nos 76,6 milhões de euros. A Impresa continua ainda a reduzir a dívida. No final de julho, a dívida remunerada líquida era de 185,7 milhões de euros, menos 3,4 milhões de euros do que no período homólogo.

Para o segundo semestre, Francisco Pedro Balsemão destaca o “início de uma fase muito importante para a Impresa, com a concentração da SIC e do Expresso no mesmo edifício em Paço de Arcos”. Para o líder do grupo, a junção dos dois órgãos de comunicação no mesmo espaço “terá certamente um impacto positivo” nas operações da Impresa. O gestor termina ainda com um compromisso: “Continuaremos a melhorar os resultados operacionais, através de uma maior eficiência operacional e do crescimento das receitas”.

(Notícia atualizada às 17h29 com mais informações)

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Banca pesa em Lisboa. BCP ofusca ganhos da Galp

O PS-20 terminou no vermelho, com o BCP e os títulos da EDP a destacarem-se pela negativa. A Galp e os CTT travaram perdas mais acentuadas.

A bolsa nacional inverteu os ganhos registados na abertura da sessão, acabando por encerrar no vermelho. Contrariou a tendência positiva da generalidade das congéneres europeias e norte-americanas, que estão a beneficiar do sentimento positivo em torno das apresentações de resultados das empresas. Em Portugal, o principal índice foi, sobretudo, penalizado pelos setores da banca e da energia, mas a Galp e os CTT travaram as perdas.

Num dia em que o Stoxx 600 avançou quase 1%, o PSI-20 caiu 0,45% para os 5.608,27 pontos. O BCP foi o título que mais penalizou o índice nacional, ao cair 1,33% para 26,72 cêntimos por ação. A queda surge no dia em que se soube que os bancos admitem apertar os critérios da concessão de crédito a particulares face às novas regras definidas pelo Banco de Portugal (BdP).

Também a EDP pesou na praça portuguesa. A elétrica nacional recuou 0,90% para 3,428 euros por ação. A EDP Renováveis caiu menos, tendo recuado 0,06% para 8,875 euros cada título. Nota ainda para os títulos da construtora Mota-Engil, que desvalorizaram 1,54% nesta sessão, estando agora a cotar nos 2,875 euros.

Em sentido inverso, a Galp Energia valorizou 0,50% para 17,05 euros, o que ajudou a travar as perdas registadas na bolsa portuguesa. Esta subida acontece ao mesmo tempo que o preço do petróleo está a recuperar nos mercados internacionais. O preço do Brent, referência para as importações nacionais, sobe quase 1% em Londres, com cada barril de matéria-prima a custar 73,76 dólares.

Outra empresa que se destacou pela positiva foram os CTT. Os títulos da empresa liderada por Francisco de Lacerda somaram 1,22%, para os 2,988 euros, registou que lhe ditaram a liderança dos ganhos na praça lisboeta.

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Venda de ativos ajuda BPI a passar de prejuízos a lucros de 366,1 milhões de euros no primeiro semestre

O banco liderado por Pablo Forero passou de prejuízos a lucros de 366,1 milhões de euros, face a um resultado negativo de 102 milhões de euros registado no mesmo período do ano anterior.

O BPI passou de prejuízos a lucros nos primeiros seis meses do ano. Lucrou 366 milhões de euros neste período, valor que compara com um resultado negativo de 102 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior, justificado pelo impacto do BFA nesse período. De acordo com o banco liderado por Pablo Forero, a venda de ativos e a atividade em Portugal foram os principais catalisadores.

“O BPI registou nos seis primeiros meses de 2018 um lucro consolidado de 366,1 milhões de euros, que compara com o resultado de -101,7 milhões de euros no período homólogo de 2017”, de acordo com o comunicado enviado pelo BPI à CMVM. No período homólogo, os prejuízos foram justificados por impactos não recorrentes de 290 milhões de euros: 212 milhões da venda e desconsolidação do BFA e 77 milhões de euros com o programa de rescisões e reformas antecipadas voluntárias.

“Podemos olhar tranquilos para o futuro porque a equipa executiva está a alcançar os objetivos definidos há um ano”, afirma o presidente do banco, Pablo Forero, durante a apresentação dos resultados para o primeiro semestre, que foram impulsionados pela recuperação da atividade em Angola.

“O BFA teve um contributo positivo de 136,3 milhões de euros (ao contrário das perdas de 115,6 milhões de euros do período homólogo de 2017), que inclui os impactos do reconhecimento da participação no BFA de acordo com as IAS 29 e da desvalorização do kwanza”, refere o BPI. Já o BCI contribuiu com 7,1 milhões de euros, diz o banco liderado por Pablo Forero.

"Podemos olhar tranquilos para o futuro porque a equipa executiva está a alcançar os objetivos definidos há um ano.”

Pablo Forero

Presidente do BPI

Além de Angola, Portugal também deu um forte contributo. De acordo com o banco, “para este resultado contribuiu o lucro líquido da atividade registada em Portugal, que alcançou os 222,5 milhões de euros, incluindo os ganhos com a venda da participação da Viacer (59,6 milhões de euros, já registados no 1º trimestre), e a concretização da venda do BPI Gestão de Ativos e BPI GIF (61,8 milhões de euros)”.

O produto bancário recorrente em Portugal aumentou 8,3% em termos homólogos para 355,3 milhões de euros, refere o BPI. Um resultado para o qual contribuiu o crescimento da margem financeira em 7,6% para 207,2 milhões de euros. Mas também uma subida de 9,4%, em termos homólogos, das receitas de comissões líquidas para 134,6 milhões de euros, “fruto de uma maior atividade comercial do BPI em todos os segmentos de negócio, face ao período homólogo do ano anterior: comissões bancárias (+9,6%) e intermediação de seguros (+8,8%)”.

Os depósitos de clientes também aumentaram. “Como já sucedeu no primeiro trimestre, a boa evolução da atividade da rede de balcões no mercado doméstico traduziu-se no aumento de 1.445 milhões de euros nos depósitos de clientes, para 20.813 milhões de euros (+7,5% face ao período homólogo)”, refere a instituição financeira, acrescentando que isto “permitiu contrabalançar a descida nos depósitos de investidores institucionais e financeiros (-40%)”.

O presidente do BPI, Pablo Forero, durante a conferência de imprensa sobre os resultados do primeiro semestre de 2018.Paula Nunes/ECO

Em relação aos rácios de capital, o rácio CET1 fully loaded fixou-se nos 12,8%, enquanto o rácio de capital total ficou nos 14,6%, de acordo com o comunicado do BPI. Já os custos de estrutura recorrentes, excluindo cusots extraordinários, o banco registou uma queda de 3,7%.

Relativamente à saída de bolsa do BPI, decidida em junho na assembleia-geral de acionistas, o gestor referiu apenas que isto deverá acontecer no final do ano. Contudo, deixa nas mãos da CMVM esta decisão. “O processo pode estar finalizado em novembro ou dezembro, mas não há uma data definida. Depende da CMVM”, esclarece.

Recomendações do BdP “são muito bem-vindas”

O volume total de crédito a empresas e famílias também aumentou durante os primeiros seis meses do ano: cresceu 593 milhões de euros, para 7.761 milhões de euros, no caso das empresas, enquanto a contratação de novo crédito hipotecário ascendeu a mais de 700 milhões.

Este aumento regista-se depois de o Banco de Portugal ter revelado preocupação quanto à evolução do crédito, tendo, por isso, recomendado aos bancos a aplicação de limites nos critérios de concessão destes financiamentos. Recomendações que “são muito bem-vindas”, afirma o presidente do BPI na conferência de imprensa sobre os resultados para o primeiro semestre.

“Estas recomendações vão ajudar os bancos que têm um compromisso de mais longo prazo a fazerem empréstimos à habitação razoáveis“, nota Pablo Forero, garantindo que os critérios do BPI estavam já muito próximos das recomendações. “Tivemos de fazer pequenos ajustamentos”, refere o gestor.

BPI vende na Baixa para “aproveitar oportunidade”

O banco liderado por Pablo Forero vendeu o seu conjunto de edifícios na Baixa de Lisboa, que ocupa um quarteirão inteiro, por mais de 66 milhões de euros a um fundo internacional. “Vendemos para aproveitar uma situação de mercado muito interessante”, explica o presidente da instituição financeira.

Mas esta alienação serve também para juntar a equipa. “Os serviços estão distribuídos em seis edifícios. E queremos ficar em quatro”, refere Forero. “O fundo de pensões aproveitou esta oportunidade para vender o edifício”, remata, garantindo que será transformado num “projeto muito bom para a Baixa de Lisboa”.

(Notícia atualizada às 17h38 com mais detalhes)

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Theresa May anuncia que vai liderar negociações do Brexit

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

Primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou que vai liderar as negociações sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou esta terça-feira que vai liderar as negociações sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), que até ao momento foram encabeçadas pelo ministro para o ‘Brexit’.

É essencial que o Governo se organize da maneira mais eficaz que permita a saída do Reino Unido da União Europeia“, afirmou a primeira-ministra num comunicado escrito para o parlamento britânico, anunciando a alteração da distribuição de tarefas do Governo.

“Eu irei liderar as negociações com a União Europeia, com o Secretário de Estado para a Saída da União Europeia (Dominic Raab) a delegar em meu nome”, indicou May acrescentando que o ministério do ‘Brexit’ continuará a liderar “todas as preparações do Governo” para a saída da UE.

No entanto a primeira-ministra não irá discutir diretamente com o negociador principal do bloco comunitário para o ‘Brexit’, Michel Barnier, afirmou hoje Olly Robbins, conselheiro de May para a UE, numa intervenção no Parlamento.

“Ela está no comando das negociações, e eu sou o seu adjunto”, afirmou na mesma ocasião Dominic Raab, sublinhando a importância da existência “de uma equipa, de uma cadeia de comando” de modo a obter o melhor acordo possível.

Raab está à frente do Ministério para a Saída da UE desde 09 de junho, em substituição de David Davis, que se demitiu por discordar da forma como estão a decorrer as negociações para a concretização da saída do Reino Unido da UE.

Este anúncio surgiu duas semanas após as demissões do negociador britânico, Davis Davis, e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Boris Johnson, em desacordo com a forma como estão a decorrer as negociações para a concretização da saída do Reino Unido da UE.

Londres e Bruxelas terão de chegar a um acordo até outubro para organizar a saída e lançar as bases das relações futuras, mas os europeus encontram-se preocupados com o estado das discussões internas em relação à estratégia da primeira-ministra britânica.

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Cristiano Ronaldo entre os nomeados ao prémio de melhor jogador da FIFA

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

O português integra a lista de 10 nomeados para o prémio ‘The Best’, através do qual a FIFA distingue o melhor futebolista da época 2017/18 e que Ronaldo já conquistou cinco vezes.

O internacional português Cristiano Ronaldo integra a lista de 10 nomeados para o prémio ‘The Best’, através do qual a FIFA distingue o melhor futebolista da época 2017/2018 e que o avançado já conquistou cinco vezes.

Além do único português na lista, eleito melhor jogador do mundo em 2008, 2013, 2015, 2016 e 2016/2017, destaca-se a presença do internacional argentino Lionel Messi, distinguido também por cinco vezes (2009, 2010, 2011, 2012 e 2014).

O jogador português, que, aos 33 anos, se transferiu este mês do Real Madrid para a Juventus, por 100 milhões de euros, conquistou na época passada a Liga dos Campeões, a Supertaça Europeia, o Mundial de clubes e a Supertaça de Espanha, tendo marcado 44 golos em 44 jogos pelo clube espanhol.

Messi, de 31 anos, avançado do rival FC Barcelona, sagrou-se campeão espanhol e venceu a Taça do Rei do Espanha, tendo ainda conquistado a Bota de Ouro europeia, com 34 golos marcados na Liga espanhola, de um total de 45 – em todas as competições -, em 54 jogos.

Integram também a lista os avançados Antoine Griezmann (Atlético de Madrid) e Kylian Mbappé (Paris-Saint-Germain), elementos-chave na vitória da França no Mundial2018, e o médio Luka Modric (Real Madrid), designado melhor jogador do Campeonato do Mundo, depois de ter ajudado a Croácia a atingir a final.

Entre os nomeados, selecionados por um “painel de peritos em futebol”, pelo desempenho entre 03 de julho de 2017 a 15 de julho de 2018, estão ainda os belgas Kevin De Bruyne (Manchester City) e Eden Hazard (Chelsea), o inglês Harry Kane (Tottenham), melhor marcador do Mundial2018, o egípcio Mohamed Salah (Liverpool) e o francês Raphaël Varane (Real Madrid).

No total, todos os designados alinham em clubes na Europa e apenas dois – Messi e Salah – não representam seleções europeias, grandes dominadoras do Campeonato do Mundo realizado na Rússia, cujas meias-finais foram disputadas por quatro países deste continente. O brasileiro Neymar é um dos grandes ausentes.

A França, com três futebolistas, está em maioria na lista da FIFA, seguida da Bélgica, com dois, enquanto o Real Madrid é o clube mais representando, também com três – entre os quais Cristiano Ronaldo –, enquanto todas as outras equipas têm apenas um jogador entre os possíveis eleitos.

Nos 10 nomeados para o prémio de melhor treinador da época estão Massimiliano Allegri (Juventus), Stanislav Cherchesov (Rússia), Zlatko Dalic (Croácia), Didier Deschamps (França), Pep Guardiola (Manchester City), Jürgen Klopp (Liverpool), Roberto Martínez (Bélgica), Diego Simeone (Atlético de Madrid), Gareth Southgate (Inglaterra), Ernesto Valverde (FC Barcelona) e Zinédine Zidane (Real Madrid).

Em contraponto com o setor masculino, no feminino há a garantia de uma nova vencedora, uma vez que a holandesa Lieke Martens, que foi eleita a melhor futebolista mundial na época passada, não integra a lista de nomeadas, tal como a norte-americana Carli Lloyd, vencedora em 2015 e 2016.

A votação para a atribuição dos galardões de melhores futebolistas e treinadores da época 2017/2018 decorre entre 24 de julho e 10 de agosto, estando a cerimónia de entrega de prémios marcada para 24 de setembro, em Londres.

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Bancos portugueses cobram o dobro dos espanhóis em comissões. Cá custam 78, lá são 38 euros

O preço médio cobrado pelos bancos portugueses aos clientes é de 78 euros por ano. Isto em comparação com os 38 euros que as instituições espanholas cobram. Ou seja, o custo duplica entre os países.

De subida em subida, os bancos portugueses estão a ganhar cada vez mais com comissões aplicadas aos seus clientes, procurando assim regressar aos lucros. As instituições nacionais continuam a cobrar abaixo da média de outros países europeus, mas as comissões cobradas são já mais do dobro das exigidas pelos bancos espanhóis.

De acordo com o estudo da Deloitte, realizado a pedido dos bancos espanhóis, os bancos portugueses — foram considerados os preçários do Novo Banco, Santander Totta, BCP e ActivoBank –, cobram, em média, 78 euros em comissões por ano aos seus clientes. A média das comissões consideradas neste estudo é de 91 euros, sendo a Alemanha a mais cara e o Reino Unido o mais barato.

Se na comparação europeia os bancos portugueses ficam bem na “fotografia”, o mesmo não acontece numa comparação com o país vizinho. Segundo a Deloitte, um cliente bancário espanhol tem, em média, um encargo de 38 euros anuais. Ou seja, os portugueses, apesar de menores rendimentos, pagam mais do dobro.

Portugal cobra 78 euros por ano em serviços bancários

Fonte: Deloitte

“Espanha é o segundo país mais barato de Europa na prestação de serviços básicos aos seus clientes, com um preço médio 58% menor à media dos países analisados”, refere a Deloitte.

Clientes digitais pagam o triplo dos espanhóis em comissões bancárias

Se no custo de um cliente tradicional é elevado face a Espanha, quando considerando os clientes digitais, a diferença torna-se ainda mais expressiva entre as comissões cobradas cá e lá. As comissões custam, em média, 61 euros anuais na banca nacional, três vezes mais do que acontece do outro lado da fronteira (20 euros). Na Europa, o custo médio é de 60 euros.

Poucos serviços, poucos gratuitos

No mesmo estudo, a consultora refere ainda que as instituições financeiras portuguesas também são das que oferecem menos serviços bancários. Em Portugal, os bancos disponibilizam 69 serviços, enquanto Espanha oferece 115 e a média europeia se situa nos 82.

Já quando se trata do número de serviços gratuitos, os bancos nacionais caem para último lugar nesta tabela que inclui Alemanha, Espanha, França, Holanda, Itália e Reino Unido. Os clientes do Novo Banco, BCP, Novo Banco e ActivoBank têm ao seu dispor 47 serviços sem quaisquer custos, muito longe dos 87 do país vizinho. Só 68% dos serviços totais são grátis na banca nacional, contra 72% da média europeia e 76% em Espanha.

Neste campo são os bancos britânicos que se destacam por apostarem no acesso gratuito e cobrarem apenas por alguns serviços bancários. Em Espanha há uma maior aposta no modelo relacional. Ou seja, cobra por acesso e utilização por produto ou serviço. Já o chamado bundling (pacote de produtos em que os clientes pagam por serviços que não estão incluídos) domina nos restantes países, incluindo Portugal.

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