Sporting perde mais um jogador. Além de William, Gelson e Bruno Fernandes, também Bas Dost rescindiu

Depois de Rui Patrício e Podence, mas também William Carvalho, Gelson Martins e Bruno Fernandes, agora foi a vez de Bas Dost apresentar o pedido de rescisão por justa causa.

Depois de Rui Patrício e Podence, foi a vez de William Carvalho, Gelson Martins e Bruno Fernandes apresentarem rescisão por justa causa no Sporting, informou a SAD leonina. E o número de atletas a rescindir voltou a aumentar: Bas Dost acabou por fazer o mesmo, confirmou o presidente da SAD, Bruno de Carvalho.

São, assim, já seis os atletas que abandonaram Alvalade de forma unilateral, isto depois da crise no seio do clube na sequência do ataque de vários adeptos a jogadores e equipa técnica em plena academia de Alcochete, há cerca de um mês. De acordo com Record (acesso livre), as cartas de rescisão já seguiram para a Federação Portuguesa de Futebol, Liga de Clubes e Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJFP).

Aliás, termina esta quinta-feira o prazo legal para que os jogadores possam rescindir com o clube por justa causa, dado que passam 30 dias desde esse ataque ao plantel. Ou seja, mais jogadores poderão seguir o mesmo caminho nos próximos dias.

Confirmando os pedidos de rescisão à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), exceto o de Bas Dost que foi confirmado por Bruno de Carvalho, a SAD sportinguista diz que “a referida comunicação, os seus efeitos e consequências estão a ser objeto de análise pela sociedade”.

Atualmente, os três jogadores (assim como Rui Patrício) integram a comitiva portuguesa que vai participar no Mundial de futebol, que se realiza na Rússia. O primeiro jogo de Portugal acontece já esta sexta-feira, pelas 19h00, diante da Espanha.

É por causa desta instabilidade que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) tem congelado o prospeto da emissão obrigacionista da SAD do Sporting, que já deveria estar a decorrer, numa operação que iria permitir um encaixe de 15 milhões de euros para financiar a tesouraria do clube. Sem esta emissão, o Sporting corre o risco de falhar o pagamento de salários a colaboradores e jogadores, assim como o pagamento a fornecedores.

(Notícia atualizada às 21h31 com a rescisão de Bas Dost)

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Pedrógão Grande: número de arguidos sobe para os dez

  • Lusa
  • 11 Junho 2018

O número de arguidos no inquérito relacionado com os incêndios de Pedrógão Grande, que provocaram 66 mortos, aumentou para dez, informou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra.

O número de arguidos no inquérito relacionado com os incêndios de Pedrógão Grande, norte do distrito de Leiria, que provocaram 66 mortos, aumentou para dez, informou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra (PGDC). “Neste momento, o processo tem dez arguidos, todas pessoas singulares”, refere a informação disponível no sítio na Internet da PGDC.

Segundo a mesma informação, “no âmbito deste inquérito foram realizadas inúmeras diligências, sobretudo de caráter pericial e foram ouvidas mais de duas centenas de testemunhas”.

“Constituíram-se como assistentes 12 pessoas”, adianta a PGDC, esclarecendo que “as diligências prosseguem, encontrando-se o inquérito em estado avançado de investigação, sendo previsível a conclusão do mesmo no prazo de dois meses”.

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Ministério: todos os alunos vão a exame, com ou sem avaliação final

  • Lusa
  • 11 Junho 2018

O Ministério da Educação determinou, esta sexta-feira, que todos os alunos vão aos exames nacionais, mesmo aqueles a quem ainda não foi atribuída a classificação final interna.

O Ministério da Educação (ME) enviou orientações às escolas a determinar a realização de provas finais e exames nacionais para todos os alunos, mesmo que ainda não tenham sido atribuídas notas internas, segundo um comunicado divulgado, esta segunda-feira.

“Na eventualidade de haver alunos cujas avaliações internas não tenham sido ainda formalmente atribuídas à data em que os exames ou outras provas nacionais se realizam, garante-se que estes alunos serão condicionalmente admitidos aos mesmos”, lê-se no comunicado do ME.

A tutela garante ainda que “o processo de matrículas para o ano letivo 2018-2019 não sofrerá alterações, mantendo-se o calendário que resulta do despacho das matrículas” e que “acompanha de perto este processo, de modo a assegurar o direito dos alunos à avaliação e à realização das suas provas com a desejável tranquilidade”.

Os sindicatos dos professores decretaram greve às avaliações de fim de ano do ensino básico e secundário, sendo que atualmente só está em curso a paralisação convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.), a decorrer até 15 de junho e com incidência nos conselhos de turma dos alunos em ano de provas finais e exames nacionais, pondo em causa a divulgação das avaliações internas atribuídas pelos docentes das turmas a tempo destas provas.

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Alívio nos juros da dívida puxa pelas bolsas. BCP brilha em Lisboa

  • Rita Atalaia
  • 11 Junho 2018

O alívio dos juros na Europa levou o BCP a subir mais de 3% no arranque da semana. Um desempenho que deu um novo ânimo à bolsa nacional: o PSI-20 subiu 0,57%.

O BCP subiu mais de 3% no arranque da semana, numa sessão marcada pelo alívio dos juros em todo a Europa. A forte subida da instituição financeira acabou por dar um novo impulso à bolsa de Lisboa. Em conjunto com a EDP Renováveis, ajudou a praça nacional subir quase 0,6%.

Neste contexto, o índice de referência nacional encerrou em alta de 0,57% para 5.647,43 pontos. A justificar esta subida esteve o BCP. O banco ainda liderado por Nuno Amado (falta a aprovação do Banco Central Europeu para Maya assumir o cargo) acelerou 3,13% para 27,37 cêntimos. Esta recuperação acompanha o movimento no restante setor bancário europeu, numa altura em que os juros da dívida aliviam de forma generalizada.

Depois de vários dias de tensões oriundas de Itália, o cenário começa a ser mais promissor. Os juros da dívida italiana a dez anos recuaram no início da semana, levando atrás os juros dos outros países, incluindo Portugal. A taxa de juro a dez anos das obrigações nacionais está nos 1,96%,

Ainda do lado dos ganhos, destaque para a EDP Renováveis, que subiu 1,17% para 8,2450 euros. Mas também para a Galp Energia, que valorizou 1,03% para 16,25 euros. A contrariar este sentimento positivo seguiu a EDP — a elétrica caiu 0,12% depois de a administração ter considerado o preço oferecido pela China Three Gorges baixo — mas também a Jerónimo Martins (-0,34%) e os CTT (-0,50%).

A subida do PSI-20 está em linha com a valorização de 0,77% do Stoxx 600, numa semana que será marcada por vários eventos de relevo, nomeadamente as decisões de política monetária da Reserva Federal dos EUA e do BCE. E ainda a cimeira entre os EUA e a Coreia do Norte. Donald Trump e Kim Jong-un têm encontro marcado em Singapura e os investidores vão estar atentos a potenciais desenvolvimentos nas relações entre as duas nações.

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Hoje há greve nos comboios, mas há serviços mínimos. CP convoca nova paralisação para 23 e 24 de junho

  • Lusa
  • 11 Junho 2018

Os trabalhadores da CP entregaram um pré-aviso de greve para 23 e 24 de junho, depois de terem sido declarados serviços mínimos para a paralisação desta terça e quarta-feira.

O Sindicato Ferroviário da Revisão e Comercial Itinerante (SFRCI) lamentou as definições dos serviços mínimos da greve desta terça e quarta-feira da CP e da Medway e informou existir já um pré-aviso para paralisar também a 23 e 24 de junho.

Recordando que na base dos protestos está a “questão do agente único”, Luís Bravo, presidente do SFRCI, precisou que a paralisação da Medway (antiga CP Carga) decorre entre as 00:00 e as 24:00 de segunda-feira e a da CP entre as 12:00 de terça e as 12:00 de quarta-feira, para os trabalhadores com local de trabalho entre Coimbra e Vila Real de Santo António.

Os mesmos modelos serão utilizados para a greve de 23 e 24, mas para os trabalhadores a Norte de Coimbra, com o dirigente sindical a explicar que esta diferenciação de horários da greve se deve ao facto de não haver transporte de mercadorias aos feriados. O dia 13 é feriado em Lisboa e 24 é feriado no Porto.

Luís Bravo referiu que com o modelo para os próximos dias, “grande parte” das viagens de comboios de longo curso ficava garantida, com revisores sedeados no Porto, mas “em complemento foi ainda atribuído mais 25% de comboios abrangidos, o que dá quase 75% de comboios de longo curso”.

A previsão do sindicalista é adesão total dos trabalhadores que não cumpram os serviços mínimos e que as “bilheteiras vão estar completamente fechadas”. “No fundo vai haver comboios, mas não vai haver cobrança”, resumiu à Lusa.

“Em termos de circulação vai haver bastante, uma vez que o tribunal arbitral decretou serviços máximos na sua decisão, que é incompreensível e que faz lembrar os tempos anteriores ao 25 de Abril (de 1974), em que não se podia fazer greve, porque como foram distribuídos os serviços mínimos, equivale praticamente a que os trabalhadores sejam impedidos de fazer greve”, argumentou.

A arbitragem obrigatória do Conselho Económico e Social decretou na sexta-feira que “serão realizados 25% do total dos comboios habitualmente programados para os períodos de greve, tomando em consideração que no dia 13 de junho, nas linhas e Sintra, Azambuja e Cascais a programação corresponde a dia feriado”.

Cabe à CP escolher os comboios, devendo dar prioridade “às situações com maior impacto na mobilidade das pessoas, designadamente os comboios que habitualmente transportam o maior número de passageiros”. Contactada pela Lusa, a empresa referiu que divulgará esta tarde informações sobre a greve.

Já na Medway, os serviços mínimos abrangem o “transporte de ‘amoníaco’, ‘matérias perigosas’ ou suscetíveis de perecimento durante o período de greve”. A Lusa aguarda comentários da empresa.

Para explicar os motivos da greve, Luís Bravo lembrou que os trabalhadores têm uma ata do Governo de dezembro a incluir dois agentes no regulamento.

“O Governo não cumpriu o acordo e o senhor secretário de Estado se, aquilo que subscreve não vale nada, acho que devia considerar pôr o seu lugar à disposição”, defendeu.

No passado dia 4, no âmbito de uma outra paralisação, o presidente da CP, Carlos Gomes Nogueira, garantiu que os comboios vão continuar a operar com dois agentes, tal como tem vindo a ser “regra” na empresa.

“Desde há 20 anos que a regulamentação permite a circulação de comboios em regime de agente único, sendo que, no caso da CP, nunca se prescindiu de dois agentes na tripulação. A tripulação composta por dois agentes é regra na CP […], é o nosso compromisso, que foi, formalmente, apresentado junto da tutela e do Instituto da Mobilidade e dos Transportes [IMT]”, disse Carlos Gomes Nogueira.

Já hoje o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, lamentou “os impactos” de uma “greve repetida” na CP (Comboios de Portugal), mas apontou que o Governo não vai ceder às reivindicações dos trabalhadores.

“A greve é um direito completamente legítimo dos trabalhadores, contudo o que está aqui em causa é a alteração de um regulamento que o Governo não alterou e não está a pensar alterar“, disse Pedro Marques.

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PCP segue CDS. Também quer baixar preços dos combustíveis

  • Lusa
  • 11 Junho 2018

O partido vai apresentar iniciativas legislativas próprias para baixar o preço dos combustíveis, além de pedidos de audições urgentes no parlamento ao ministro da Economia e outros responsáveis.

O dirigente comunista Vasco Cardoso anunciou esta segunda-feira que o PCP vai apresentar iniciativas legislativas próprias para baixar o preço dos combustíveis, além de pedidos de audições urgentes no parlamento ao ministro da Economia e outros responsáveis.

“O PCP considera que é necessário e possível reduzir no imediato o preço dos combustíveis e tomará as iniciativas legislativas necessárias à sua concretização. Desde logo, pondo fim à dupla tributação do IVA, que incide sobre o gasóleo e a gasolina, mas também exigindo do Governo a não aplicação do chamado adicional ao Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), assegurando a neutralidade fiscal com que se comprometeu”, disse.

O membro da comissão política do Comité Central do PCP falava em conferência de imprensa, na sede partidária, Lisboa, e adiantou que o grupo parlamentar vai requerer audições ao ministro da Economia, ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e à Autoridade da Concorrência.

Na sexta-feira, o CDS anunciara uma iniciativa legislativa para eliminar o denominado imposto adicional sobre a gasolina e o gasóleo criado em 2016 pelo atual Governo, quando os preços do petróleo atingiram níveis historicamente baixos, a fim de compensar as perdas de receita em sede de IVA, com um mecanismo de atualização trimestral para ajustar os impostos tendo em conta as cotações internacionais do preço do petróleo, o qual aumentou entretanto.

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Telemóvel sem “triple play”? A Nowo também já tem

  • ECO
  • 11 Junho 2018

A operadora lançou um serviço móvel por carregamento, com quatro planos à escolha. A oferta móvel por carregamento está disponível a partir dos cinco euros por mês.

Telemóvel sem ter de escolher por uma oferta “triple play”, já é possível na Nowo. A operadora já permite aos clientes ter apenas um serviço de comunicações móveis, aproximando-se da oferta já disponibilizada por operadores como a Vodafone ou a Meo.

Ao consumidor passará a ser possível escolher entre quatro planos que incluem comunicações de dados e minutos/SMS para qualquer rede móvel ou fixa, avança a operadora em comunicado.

A oferta móvel por carregamento estará disponível por valores entre cinco e 17,99 euros mensais. Cinco euros será o custo do plano com 250 MB e 500 minutos/SMS. Por 9,90 euros, o cliente terá acesso a 1 GB e mil minutos/SMS, enquanto por 13,99 euros mensais terá disponível 3 GB e três mil minutos/SMS. O plano mais caro — 17,99 euros — inclui 5 GB e cinco mil minutos/SMS.

A Nowo dá ainda conta de que para garantir a acumulação dos dados e minutos/SMS não consumidos, basta que o consumidor efetue um carregamento a cada 30 dias.

“Com estes produtos, o consumidor passa a poder escolher quanto quer carregar todos os meses, adequando as suas necessidades de serviço à sua disponibilidade económica a cada momento”, explica Jorge Rodrigues, Chief Marketing Officer da Nowo.

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Sardinha continua a 1,50 euros, mas este ano há menos pessoas nos Santos Populares

  • Lusa
  • 11 Junho 2018

Os Santos Populares, em Lisboa, já começaram e a estrela continua a ser a sardinha. À semelhança de anos anteriores, está a 1,50€, mas os comerciantes dizem que este ano há menos pessoas nos arraiais.

No bairro de Alfama, em Lisboa, a sardinha vende-se a 1,50 euros, preço que se mantém igual aos outros anos, mas os comerciantes queixam-se de haver menos pessoas nos arraiais deste ano. “A sardinha é a página da frente do arraial”, contou à agência Lusa Raquel Chaves, de 31 anos, responsável pelo Retiro Tia Alice, em pleno bairro de Alfama, na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa.

A comerciante afirmou que o preço da sardinha “subiu um pouco”, em relação ao ano anterior, mas houve necessidade de manter a 1,50 euros a unidade – vendida no pão – porque, este ano, a adesão por parte dos turistas está fraca. “Nota-se bastante, tanto nas mesas como na rua”, lamentou. Raquel Chaves assegurou que “a sardinha continua a ser o mais vendido, mas há uma quebra nos outros produtos”, e que o Retiro da Tia Alice compra congelada, uma vez que a fresca “não vale a pena, porque fica seca quando vai à chapa”.

Os turistas estrangeiros continuam a ser o principal público a passar pelo arraial de Alfama, mas há um ano “havia mais afluência de pessoas”, diz a comerciante.

Mais acima, no Retiro da Recoqueira, Ana Palma, de 34 anos, afirma que o negócio este ano “tem corrido bem”, mas não há tantas pessoas como nos anos anteriores. “Não sei se é por haver mais arraias por Lisboa”, questionou. A sardinha também está a 1,50 euros a unidade e a comerciante vincou que o preço mantém-se há sete anos.

“As pessoas já se queixam que vir aos santos é caro. Enquanto der para manter, vamos deixar assim o preço”, justificou Ana Palma, elencando que também compram sardinha congelada por ser mais prático. Pelo retiro da Recoqueira já passaram vários turistas, inclusive nacionais, das zonas do Alentejo e do Porto.

Cecília Lopes é a responsável pelo Retiro Tia Beatriz e assegurou que a sardinha está também a 1,50 euros, um preço que considera ser “acessível”. A responsável de 59 anos afirmou que as restrições à pesca da sardinha não afetaram o negócio e que no Retiro da Tia Beatriz também se optou pela sardinha congelada. “Nós aqui trabalhamos mais à base de sardinha congelada, mas boa”, disse a comerciante, esclarecendo que “os clientes já estão habituados”.

O mais pedido continua a ser a sardinha, mas houve uma quebra no volume de vendas em relação ao mesmo período no ano passado. Cecília Lopes saiu de Alfama e mudou-se para uma habitação social, na Rua dos Sapadores, e explicou que regressar para as Festas de Lisboa dá “um pouco mais de alegria por não viver cá”. “ [O negócio] já vem dos nossos antepassados e vai passando para os nossos filhos”, rematou.

O Retiro Mãe e Filhos, localizado no centro do arraial de Alfama, é um dos mais procurados pelos turistas, e Tina Costa, a responsável, diz que a sardinha está entre um euro e 1,50 euros. O peixe é “fresco” e a comerciante de 59 anos afirma que, por dia, são vendidas cinco caixas, sendo que cada uma leva dez quilos.

Apesar de a sardinha ter saída para os turistas que visitam o bairro, o negócio “vai andando devagarinho”. “Acho que o ano passado foi o melhor”, confessou Tina Costa, afirmando que espera uma quebra depois do feriado municipal, na quarta-feira.

Os turistas estrangeiros são os que mais visitam o bairro de Alfama, “mas o português vem sempre”. O ponto alto das Festas de Lisboa deve acontecer entre terça-feira e quarta-feira, e até ao final do mês há arraiais por toda a cidade.

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Plano de recuperação da Oi validado pela justiça holandesa

A telecom brasileira, participada da Pharol, viu o seu plano de recuperação judicial, que prevê a conversão de dívida em capital, ser validado pela justiça holandesa.

Mais um passo rumo à concretização do plano de reestruturação da Oi. A telecom brasileira, participada da Pharol, viu o seu plano de recuperação judicial que prevê a conversão de dívida em capital ser validado pela justiça holandesa.

A confirmação foi dada através de um comunicado da Oi enviado à CMVM pela portuguesa Pharol, nesta segunda-feira. Nesse documento é dado a conhecer que os planos de recuperação das subsidiárias holandesas da operadora brasileira oi — PTIF e Oi Brasil Holdings Cooperatief UA — foram aprovados pelo tribunal de Amesterdão.

A telecom brasileira dá conta de que “de acordo com o Código de Falências Holandês, os Planos foram aprovados por credores da PTIF e da Oi Coop respetivamente em reuniões de verificação realizadas em 1 de junho de 2018”, acrescentando que “o Tribunal de Amesterdão subsequentemente confirmou os Planos na audiência de homologação”.

Após essa validação, a Oi dá ainda nota que a decisão de homologação do seu plano de reestruturação “está sujeita a um prazo de oito dias para recurso“, data a partir da qual “os planos terão efeito e, de acordo com a Lei Holandesa, a PTIF e a OI Coop sairão do estado de falência”.

Foi no início deste ano que a justiça brasileira aprovou o plano de recuperação judicial da Oi. Além da Holanda decorrem ainda processos de reconhecimento ao plano nos EUA e em Portugal.

Entretanto, já no final de maio, a Oi deu conta que a reestruturação da sua dívida a ajudou a regressar aos lucros no primeiro trimestre deste ano.

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CGD fecha 70 balcões este mês. Dá cartão de débito para compensar os clientes

  • Rita Atalaia
  • 11 Junho 2018

O banco liderado por Paulo Macedo vai fechar 70 balcões até ao final do mês de junho. Para compensar os encerramentos, a CGD vai disponibilizar gratuitamente, durante um ano, um cartão de débito.

O banco liderado por Paulo Macedo vai fechar 70 balcões até ao final do mês de junho, reforçando a aposta no digital. Para compensar os clientes dos balcões que fecham, a maioria na Grande Lisboa e Grande Porto, a CGD vai disponibilizar gratuitamente, durante um ano, um cartão de débito. Ou seja, ficam isentos da comissão.

“Tal como a Caixa Geral de Depósitos, em diversas circunstâncias já afirmou publicamente, este ano serão encerrados cerca de 70 balcões, a maioria dos quais no final do presente mês de junho”, afirma o banco estatal num comunicado enviado às redações, garantindo que “nas agências que encerrou recentemente, a Caixa manteve mais de 95% dos seus clientes”.

“As agências a encerrar foram objeto de análise e, além da sua atividade e resultado económico, foram tidas em consideração questões como as acessibilidades a outras agências da CGD e a mobilidade da população, resultando deste facto que a maioria das agências a encerrar se situe nos maiores centros urbanos do país, com destaque para a Grande Lisboa e o Grande Porto“, refere ainda a CGD. “O banco está, pois, a promover a crescente interação com os clientes à distância.”

"Nas agências que encerrou recentemente, a Caixa manteve mais de 95% dos seus clientes, bem como os seus níveis de envolvimento.”

Caixa Geral de Depósitos

Para compensar os clientes cujos balcões vão ser encerrados, a instituição financeira vai oferecer um cartão de débito que, tendo em conta o preçário atual da CGD, tem um custo anual de 18 euros. “Para obviar aos naturais transtornos, a CGD irá disponibilizar gratuitamente, durante um ano, um cartão de débito para utilização nas áreas automáticas e ATMs existentes em todo o território nacional e internacional”, refere o banco estatal.

Além disso, diz a CGD, os “clientes têm à disposição o acesso aos serviços bancários à distância, como o Caixa Direta, através do telefone, da internet ou de aplicações que funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana. A aplicação caderneta digital é também um serviço sem custos que está disponível para os clientes”.

Fecham 70. Só se conhecem 10

Foi no ECO24 que Paulo Macedo revelou a meta da CGD: “A Caixa vai fechar 70 a 80 balcões este ano”, referiu então o presidente do banco estatal, sem revelar as zonas geográficas que seriam afetadas. Recorde-se que, no ano passado, em resultado do plano de reestruturação aprovado por Bruxelas no âmbito da injeção de 5.000 milhões de euros no banco, a CGD fechou 64 balcões.

Esta segunda vaga de encerramentos, tal como a primeira, tem provocado algumas manifestações por todo o país, sendo que ainda não se sabem todos os balcões afetados. Os moradores de Alhandra, no concelho de Vila Franca de Xira, foram os primeiros a protestar para “denunciar e impedir” o encerramento. Logo de seguida, foi a vez de Pedras Salgadas, do concelho de Vila Pouca de Aguiar, e depois Louriçal, em Pombal. E agora Darque, em Viana do Castelo.

"Para obviar aos naturais transtornos, a CGD irá disponibilizar gratuitamente, durante um ano, um cartão de débito para utilização nas áreas automáticas e ATMs existentes em todo o território nacional e internacional.”

Caixa Geral de Depósitos

Os protestos também chegaram a Viseu. Aqui, vai encerrar o balcão de Rua Formosa, o que é “menos problemático para as populações”, revelou o presidente da Câmara de Viseu ao ECO. O problema será o fecho da agência de Abraveses, que “não só serve dez mil habitantes da freguesia, como permite, na proximidade, servir uma população global de mais de 21 mil habitantes das freguesias vizinhas e do norte do concelho de Viseu”, afirmou Almeida Henriques.

A estes seis balcões juntaram-se entretanto outros quatro: Alves Roçadas (Vila Real). Prior Velho (Loures), Grijó e Arcozelo (Vila Nova de Gaia). Em relação aos restantes balcões, a CGD não faz comentários.

(Notícia atualizada às 16h06 com mais informação)

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Manuel Simões Lopes contratado pela pbbr

Áreas de imobiliário e proteção de dados da pbbr reforçadas com a contratação de Manuel Simões Lopes.

A pbbr reforçou a sua equipa nas áreas de imobiliário e proteção de dados com a contratação de Manuel Simões Lopes. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa em 2014, Manuel Simões Lopes foi advogado estagiário na Costa Pinto & Associados – Sociedade de Advogados, R., entre junho de 2016 e abril de 2018.

No seu currículo conta com um LL.M. em Law and Technology pela Tilburg University em 2015 e com o diploma do II Curso de Proteção de Dados Pessoais na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa em 2017. Está inscrito como advogado na Ordem dos Advogados desde 2018.

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Eurostat celebra Dia de Portugal com… estatísticas

  • ECO
  • 11 Junho 2018

O gabinete oficial de estatísticas da UE celebrou o Dia de Portugal à sua maneira. Veja os grandes números que mostram o que representa o país, segundo o Eurostat.

Sabia que… Portugal tem cerca de 10,3 milhões de habitantes, representando 2% do total da população da União Europeia? E que… o Produto Interno Bruto (PIB) português equivale a 1,3% da riqueza total produzida na UE? E que… 28,5% da energia consumida em Portugal provém de fontes renováveis?

O Eurostat não deixou passar o Dia de Portugal em claro e celebrou o 10 de junho com muitas estatísticas e números — como seria de esperar, tendo em conta que é o gabinete oficial de estatísticas da UE. Veja os números.

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