“Magia” de Luís de Matos para o Simplex custou 20 mil euros

  • Juliana Nogueira Santos
  • 6 Junho 2018

O mágico foi contratado para figurar numa série de vídeos de vinte segundos que explicam as várias ferramentas do Simplex. Ajuste direto ficou por quase 20 mil euros.

“Parece magia mas é Simplex.” É este o mote da campanha de promoção do programa de simplificação do Governo, que comemora 11 anos com o lançamento de mais medidas. O Simplex+2018 surge da “manga” de Luís de Matos que, segundo o Ministério da Presidência e Modernização Administrativa, fala “em nome de todas as pessoas que construíram o programa ao longo dos últimos 11 anos”. E em quanto ficou o orçamento deste “truque”? Perto de 20 mil euros.

O mágico foi contratado para figurar numa série de vídeos de vinte segundos que explicam as várias ferramentas do Simplex, um deles lançados esta quarta-feira, e que foram contratados por ajuste direto, com a fatura a mostrar 19.960 euros sem IVA. O serviço, prestado pela Design Zone, inclui “a conceção, a criação e a interpretação artística” nestes filmes e pode ser visto a partir desta quarta-feira em várias plataformas.

Veja abaixo o primeiro vídeo divulgado.

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Constituídos seis arguidos após buscas ao Benfica por suspeitas de fraude fiscal

PGR confirma que Ministério Público e Polícia Judiciária estiveram a fazer buscas ao Benfica por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento. Já foram constituídos seis arguidos.

O Ministério Público e a Polícia Judiciária fizeram, na terça-feira, novas buscas ao Benfica. De acordo com a notícia avançada pelo Jornal de Notícias e confirmada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao ECO, em causa estão suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Entretanto, numa nota publicada no seu site, a PGR adianta que foram constituídas “arguidas três pessoas singulares e três pessoas coletivas”, no âmbito da operação em causa.

Na terça-feira, foram emitidos “três mandados de busca domiciliária e cinco de busca não domiciliárias”, nomeadamente à SAD das águias e à sociedade Benfica Estádio – Construção e Gestão de Estádios. A operação contou com a participação de 25 agentes da Polícia Judiciária.

Segundo a PGR, há indícios de que a SAD dos encarnados e a Benfica Estádio tenham realizado várias transferências bancárias num valor de 1.896.660,00 euros, para uma outra sociedade, a coberto de uma “suposta prestação de serviços de consultoria informática”. “Esta última sociedade terá sido utilizada com o único propósito de retirar dinheiro das contas do Benfica”, adianta a mesma nota.

A mesma fonte explica que este inquérito está a investigar “factos suscetíveis de integrar a prática de crimes de branqueamento de capitais, tendo como ilícito precedente o crime de fraude fiscal”.

O Benfica já respondeu a estas notícias, confirmando que, “no âmbito de uma investigação que envolve empresas terceiras, foi solicitada e recolhida informação junto dos serviços do Clube pelo facto de serem entidades que nos prestam serviços”. Os encarnados dizem sentir-se, por isso, “levianamente difamados”.

Nos últimos tempos, as SAD dos grandes clubes futebolísticos portugueses têm estado envoltas em múltiplos processos judiciais. O clube de Luís Filipe Vieira tinha sido, em janeiro, passada a pente fino, no âmbito de uma operação que acabou por constituir arguido esse líder desportivo.

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Revista de imprensa internacional

  • Juliana Nogueira Santos
  • 6 Junho 2018

Na HP, haverá mais trabalhadores a sair do que o previsto. Em Espanha, o grupo La Caixa "estacionou" totalmente na Saba.

Na HP, haverá mais trabalhadores a sair do que o previsto, enquanto dos escapes dos carros a diesel a circular pela União Europeia estão a sair mais gases poluentes do que o permitido. Em Espanha, o grupo La Caixa “estacionou” totalmente na Saba. Esta e outras notícias que enchem as manchetes dos meios de comunicação internacional.

Financial Times

Todos os carros a diesel falham limites de emissões de gases

A organização norte-americana que expôs o escândalo da Volkswagen realizou testes a quase cinco mil modelos a diesel e chegou à conclusão que nenhum está dentro dos parâmetros definidos pela União Europeia em condições reais de condução. A ICCT observou que há veículos que apresentam emissões 18 vezes superiores ao permitido. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Reuters

União Europeia define limites para preços das chamadas entre Estados-membros

As operadoras de telecomunicações presentes na União Europeia terão de estabelecer tetos máximos para as chamadas entre Estados-membros. Depois da abolição do roaming, as comunicações entre países da UE não poderão custar mais de 19 cêntimos por minuto e as mensagens escritas não deverão ultrapassar os seis cêntimos. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

Bloomberg

HP vai cortar 5 mil postos de trabalho até 2019

A HP, maior produtora de computadores pessoais do mundo, irá cortar entre 4 mil a 5 mil postos de trabalho até ao fim do ano fiscal de 2019, mais mil do que era previsto pelo plano de reestruturação anunciado há dois anos. Este processo vai custar à tecnológica cerca de 700 milhões de dólares e deixará reduzida a 44 mil o número de trabalhadores da mesma. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The New York Times

Facebook partilhou dados com Huawei e outras três empresas chinesas

O Facebook estabeleceu acordos de partilha de dados com, pelo menos, quatro tecnológicas chinesas, incluindo a Huawei, que está identificada pelas autoridades norte-americanas como uma ameaça nacional, pela relação próxima que mantém com o governo chinês. Juntam-se ainda a Lenovo, a Oppo e a TCL. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Expansión

La Caixa fica com a totalidade da Saba por 900 milhões de euros

O grupo La Caixa, que já detinha 50,1% da empresa Saba, comprou os 49,1% que restavam, ficando com a totalidade da empresa de parques de estacionamento catalã. O negócio está perto de ficar fechado e acrescenta ao portefólio industrial do grupo 195 mil parques de estacionamento por todo o mundo, 24 deles em Portugal. Leia a notícia completa no Expansión (acesso condicionado/conteúdo em espanhol).

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Facebook partilhou dados com Huawei e outras três empresas chinesas

  • ECO
  • 6 Junho 2018

Huawei, Lenovo, Oppo e TCL tiveram acesso a dados privados dos utilizadores do Facebook, como a orientação política e a educação. Em troca, incentivaram estes utilizadores a aderirem à rede social.

O Facebook estabeleceu acordos de partilha de dados com, pelo menos, quatro empresas tecnológicas chinesas, incluindo a Huawei, que está identificada pelas autoridades norte-americanas como uma ameaça nacional, pela relação próxima que mantém com o governo chinês. A informação foi avançada, na terça-feira, pelo The New York Times.

Segundo o jornal norte-americano, os acordos datam, pelo menos, de 2010. Através destes, a Huawei, a Lenovo, a Oppo e a TCL tiveram acesso a dados privados dos utilizadores do Facebook.

A rede social tem estado sob pressão depois do escândalo relacionado com a consultora Cambridge Analytica, que usou dados de 50 milhões de utilizadores do Facebook para influenciar o sentido de votos dos norte-americanos nas últimas eleições. Agora, descobre-se que os dados dos utilizadores são partilhados ainda com mais entidades.

Estes acordos, escreve o The New York Times, ainda se mantêm em vigor, mas responsáveis do Facebook dizem que a empresa vai alterar o acordo com a Huawei até ao final desta semana.

O objetivo destes acordos era empurrar os utilizadores de dispositivos móveis para a rede social, quando as aplicações do Facebook ainda não estavam a funcionar plenamente. Em troca, as empresas tinham acesso a informações como a orientação religiosa ou política destes utilizadores, o trabalho, educação ou estado de relacionamento.

O Facebook garante, ainda assim, que estes dados se mantinham nos dispositivos dos utilizadores, e não nos servidores destas empresas.

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Rajoy admite abandonar a política de “forma definitiva”

  • Lusa
  • 6 Junho 2018

“Não faz sentido continuar mais tempo aqui (na política)” afirmou o ex-presidente do governo espanhol, afastado por uma moção de censura.

O ex-presidente do governo espanhol Mariano Rajoy admitiu abandonar a política de forma definitiva afirmando que “não faz sentido” continuar após uma vida de “enorme intensidade”.

“Não faz sentido continuar mais tempo aqui (na política)”, disse Rajoy em entrevista à rádio Cope, acrescentando que vai decidir em breve o “futuro” depois de uma vida política de “enorme intensidade”.

O ex-presidente do Executivo espanhol do Partido Popular, afastado por uma moção de censura na semana passada, disse que “há mais coisas para fazer na vida” além do desempenho de atividades políticas.

Rajoy afirmou também que o “centro-direita” espanhol “não tem de ser reconstruído”, reagindo de forma direta às palavras de Jose Maria Aznar, ex-líder do PP e antigo primeiro-ministro que na terça-feira se ofereceu para colaborar na “reconstrução” do campo político do Partido Popular.

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PSD faz desaparecer as setas do símbolo do partido

  • ECO
  • 6 Junho 2018

As fotografias principais das redes sociais foram substituídas por blocos cor de laranja com a sigla a branco. Os militantes dizem que é um apagar da identidade do PSD.

Os canais digitais do Partido Social Democrata foram renovados, tendo agora um design mais moderno, mas, ao que parece, as icónicas setas foram deixadas de fora. O símbolo do partido é agora um retângulo laranja com a sigla a branco.

A alteração foi noticiada pelo Público (acesso condicionado). E já foi mesmo alvo de críticas de uma militante histórica que admite manifestar-se se as setas não forem repostas. Virgínia Estorninho afirma já ter reclamado da renovação no último conselho nacional, que decorreu na semana passada.

“Tiraram-nos as setas, e enfiaram-nos num quadrado laranja. Não admito isso”, afirmou a militante ao diário, que considera que estamos perante um apagar da identidade do partido. “Se as setas não foram repostas, organizo uma manifestação à porta da sede do PSD”.

"Tiraram-nos as setas, e enfiaram-nos num quadrado laranja. Não admito isso.”

Virgínia Estorninho

Militante do PSD

Para além do símbolo oficial, o logótipo do jornal Povo Livre e da PSD TV também foram mudados. As fotografias principais das redes sociais foram substituídas por blocos cor de laranja com a sigla a branco. No Facebook, a alteração foi feita no princípio do mês de abril.

Ao jornal, o secretário-geral do partido, José Silvano, garante que a alteração foi feita antes de este entrar para a posição que ocupa agora, mas deixa abertura para que as setas voltem ao site. “As setas estão em quase todos os documentos oficiais. O site foi criado com um novo desenho. Vamos ver se acrescentamos o símbolo”, disse.

As três setas sobrepostas foram utilizadas desde sempre pelos sociais-democratas para simbolizar a luta contra o nazismo, sendo que as suas cores representam “movimentos e correntes de pensamento que contribuíram para a síntese ideológica e de ação da social-democracia”, pode ainda ler-se no site do Partido. “A [seta] negra recorda os movimentos libertários do século passado, a vermelha, lembrando as lutas das classes trabalhadoras e dos seus movimentos de massa, e a branca, apontando os valores do homem, a tradição Cristã e humanista da Europa consubstanciada no Personalismo.”

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Todos os carros a diesel poluem mais do que o permitido na Europa. Emissões são o dobro do limite

Testes a mais de 700 mil automóveis e a 4.850 modelos em toda a Europa mostram que as emissões são sempre superiores ao permitido. Em condições reais, gases são o dobro da norma europeia.

Os motores a gasóleo poluem… e muito. A conclusão é da International Council on Clean Transportation (ICCT), a organização norte-americana sem fins lucrativos que expôs as emissões falseadas da Volkswagen, depois de realizar testes a quase cinco mil modelos a diesel. Nenhum destes novos automóveis conseguiu cumprir com os limites de emissões de gases definidos na União Europeia (UE) em condições reais de condução.

Foram realizados testes a mais de 700 mil automóveis e a 4.850 modelos em toda a Europa, procurando dar informação fiável sobre as emissões de óxido de azoto dos motores a gasóleo. Os resultados “confirmaram os piores receios em relação aos carros a gasóleo”, diz a ICCT, citada pelo Financial Times (acesso pago).

A ICCT diz que os motores a gasolina mais potentes apresentaram 1,5 vezes mais emissões do que o limite, mas os diesel fizeram bem pior. Mesmo os mais “amigos do ambiente”, que cumprem a norma Euro 6, registaram mais do dobro do permitido em testes realizados em condições reais de utilização. Os Euro 5, a norma antiga, apresentaram emissões 18 vezes superior ao definido na UE.

Podemos concluir que praticamente todos os motores a gasóleo com a norma Euro 6 não são limpos“, diz o estudo da ICCT que vem, assim, aumentar a pressão sobre os motores a gasóleo. A “guerra” contra os diesel intensificou-se depois do escândalo de manipulação de emissões da Volkswagen, conhecido como dieselgate.

Ainda recentemente, Elzbieta Bienkowska, comissária europeia com as pastas do mercado interno, indústria, empreendedorismo e PME, veio afirmar que “os carros a diesel estão acabados”. A responsável polaca classificou mesmo esta de “uma tecnologia ultrapassada”, rematando que “dentro de poucos anos eles [carros com motores a gasóleo] irão desaparecer completamente”.

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Portugal perde mil milhões de euros por ano devido à contrafação

  • Lusa
  • 6 Junho 2018

Os setores mais afetados pela contrafação são os produtos cosméticos, os produtos de cuidados pessoais e o vestuário, calçado e acessórios.

Portugal perde anualmente 8,2% de vendas diretas em 13 setores económicos devido à contrafação, cerca de 1.000 milhões de euros, de acordo com um estudo do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) divulgado esta quarta-feira.

Nos últimos cinco anos, o EUIPO tem monitorizado o custo económico da contrafação em setores reconhecidamente vulneráveis a violações dos direitos de propriedade intelectual.

“O relatório estima que, devido à presença de contrafação, os 13 setores [económicos fundamentais] perdem anualmente 8,2% de vendas diretas em Portugal”, o que “equivale a aproximadamente 1.000 milhões de euros, ou 98 euros por habitante português por ano”, segundo o estudo.

"Uma vez que os fabricantes legítimos produzem menos do que fariam na ausência de contrafação, empregando assim menos trabalhadores, verifica-se também uma perda direta de 434.000 postos de trabalho nesses setores.”

Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia

Os 13 setores que foram objeto de análise são produtos cosméticos e produtos de cuidados pessoais; vestuário, calçado e acessórios; artigos de desporto; brinquedos e jogos; artigos de joalharia e relojoaria; malas de mão e de viagem; indústria discográfica; bebidas espirituosas e vinhos; produtos farmacêuticos; pesticidas; ‘smartphones’; e baterias e pneus.

“Uma vez que os fabricantes legítimos produzem menos do que fariam na ausência de contrafação, empregando assim menos trabalhadores, verifica-se também uma perda direta de 434.000 postos de trabalho nesses setores”, acrescenta.

Os dados apontam que as perdas anuais diretas sofridas por esses setores devido a produtos falsificados no mercado atingem os 60 mil milhões de euros, ou seja, 7,5% das vendas. “As perdas acumuladas são equivalentes a 116 euros por cidadão da UE por ano”, acrescenta o Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia.

Estes dados fazem parte de “um ciclo de trabalho de investigação realizado pelo EUIPO ao longo dos últimos cinco anos, tendo sido publicados num único relatório pela primeira vez”, adianta.

“Graças aos nossos relatórios e estudos dos últimos cinco anos dispomos agora, pela primeira vez, de um quadro completo sobre o impacto económico da contrafação e da pirataria na economia e na criação de emprego na UE, bem como informações sobre a forma como os direitos de propriedade intelectual são violados”, afirma o diretor executivo do EUIPO, António Campinos, citado no comunicado.

“Através dos nossos estudos demonstrámos também o contributo positivo da propriedade intelectual para o emprego e o crescimento. Com o nosso trabalho pretendemos dissipar quaisquer dúvidas no espírito dos decisores políticos e dos cidadãos sobre o valor da propriedade de intelectual e sobre os danos resultantes da sua violação”, conclui o responsável.

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Galp puxa pelo PSI-20 com subida de mais de 1%. Ibersol brilha

A petrolífera nacional está a valorizar depois de o Société Générale ter revisto em alta o preço-alvo, para os 15,50 euros.

A bolsa de Lisboa voltou a abrir em alta esta quarta-feira, somando já seis sessões de ganhos. A puxar pelo PSI-20 estão a Galp, que viu o preço-alvo aumentar em quase 8%, e o BCP, que também já valoriza pela sexta sessão consecutiva. A praça lisboeta acompanha, assim, o sentimento positivo das pares europeias, que negoceiam em alta ligeira.

O PSI-20 está a avançar 0,63%, para os 5.619,79 pontos, com apenas quatro cotadas em queda e as restantes em alta.

A contribuir para este movimento está a Galp, que valorizar 1,44%, para os 16,17 euros por ação. Isto depois de o Société Générale ter aumentado o preço-alvo da petrolífera nacional em 7,6%, de 14,40 euros para 15,50 euros. Também retirou a recomendação de “vender”. Agora diz para “manter”.

A beneficiar a Galp está ainda a negociação da matéria-prima nos mercados internacionais. O barril de Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, está a avançar perto de 1%, para os 76 dólares.

Ainda do lado dos ganhos, o BCP avança pela sexta sessão consecutiva, a ganhar 0,67%, para os 27 cêntimos por ação.

Destaque ainda para a Ibersol, que ganha mais de 2%, depois de, na terça-feira, ter anunciado que os lucros do primeiro trimestre deste ano dispararam 70%, para os 3,5 milhões de euros.

Em sentido contrário, as cotadas da família EDP seguem ambas a cair, tal como a Jerónimo Martins e os CTT.

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Hoje nas notícias: Benfica, Simplex e PSD

  • ECO
  • 6 Junho 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O dia fica marcado pelo Simplex+2018, que será apresentado esta tarde. Na antecipação, os jornais dão já a conhecer várias das oito medidas que serão anunciadas, incluindo a automatização de apoios parentais e o primeiro robô humanoide no atendimento público. No campo da justiça, o Ministério Público e a Polícia Judiciária fizeram novas buscas ao Benfica, por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais. E ainda uma novidade política: as setas do PSD desapareceram.

Simplex facilita acesso aos apoios parentais

O Simplex+2018 vai trazer o pré-preenchimento dos pedidos a entregar em matéria de parentalidade, de forma a reduzir o tempo passado em filas na Segurança Social e mesmo os prazos de pagamento da primeira prestação social, em casos como o abono de família ou a licença de parentalidade. O pré-preenchimento dos pedidos será feito a partir da informação que o Estado já tem nas suas bases de dados, para atribuir um direito ou conceder uma licença. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Setas do PSD desaparecem

As setas do PSD desapareceram. No site oficial, no jornal Povo Livre e na PSD TV, o logótipo do partido é agora apenas um quadrado laranja, com as três letras. A imagem foi alterada já depois do último congresso e não está a agradar a vários dos militantes. “Se as setas não forem repostas, organizo uma manifestação à porta da sede do PSD”, diz a militante histórica Virgínia Estorninho. José Silvano, secretário-geral do partido, admite que o símbolo original do PSD pode vir a ser colocado no site. “As setas estão em quase todos os documentos oficiais. O site foi criado com um novo desenho. Vamos ver se acrescentamos o símbolo”. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Estado contratou 13.625 pessoas

O Estado lançou, no último ano e meio, 5.458 concursos para a contratação de funcionários públicos, para o preenchimento de 13.652 postos de trabalho. As autarquias foram responsáveis pela maioria destes, com o lançamento de 2.487 concursos, para a contratação de 6.242 trabalhadores. Nestes números não se incluem a contratação de médicos e de professores, mas estão incluídos os contratos a prazo. Assim, a Função Pública chegou a março de 2018 com 674.379 trabalhadores, menos 53.406 pessoas do que em 2011. Leia a notícia completa no Diário de Notícias e no Dinheiro Vivo.

Robô Lola vai ser assistente na Loja do Cidadão do Porto

Outra das medidas do Simplex que será apresentada esta tarde é um robô humanoide, que irá fazer atendimento ao público nas Lojas do Cidadão. A robô Lola será a primeira funcionária pública automatizada e terá o seu rosto conhecido no primeiro trimestre de 2019. Com aspeto humano mas servida de rodas em vez de pernas, será assistente na Loja do Cidadão do Porto. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias.

PJ faz novas buscas ao Benfica

O Ministério Público e a Polícia Judiciária fizeram novas buscas ao Benfica, na terça-feira, por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais. O clube não confirma estas buscas, mas a investigação procura esclarecer se os montantes faturados por várias empresas ao Benfica tinham na sua base efetivas prestações de serviços, ou se foram apenas uma forma de justificar a saída de alguns milhões de euros das contas do clube. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Associados do Montepio preparam petição a pedir transparência na Mutualista

  • Lusa
  • 6 Junho 2018

Mais de 100 associados subscreveram uma petição a pedir mais transparência. Entre os signatários estão personalidades que nas últimas eleições integraram listas de oposição a Tomás Correia.

Associados da Associação Mutualista Montepio Geral estão a preparar uma petição para entregar à Mesa da Assembleia-geral a pedir maior transparência na Mutualista e alteração dos procedimentos nas eleições previstas para dezembro, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

Entre os mais de 100 associados que subscrevem a petição estão personalidades que nas últimas eleições integraram listas de oposição a Tomás Correia, que venceu as eleições, como Bagão Félix (antigo ministro do Trabalho e das Finanças, em governos PSD/CDS-PP) e António Godinho (ex-trabalhador do Montepio e empresário), que em 2015 concorreram pela lista “Renovar o Montepio”, e ainda Eugénio Rosa (economista ligado ao PCP), Carlos Areal e Viriato Silva (atuais membros do Conselho Geral da Mutualista), que integravam a lista “Segurança, transparência, confiança na gestão do Montepio: defender o mutualismo”.

Entre os signatários da petição estão também as personalidades que organizam esta quinta-feira (7 de junho), pelas 17h45, uma sessão de reflexão sobre o Montepio, no Auditório Montepio Geral, em Lisboa.

A sessão terá como moderador Luís Campos e Cunha (professor de economia na Universidade Nova de Lisboa e ex-ministro das Finanças durante quatro meses no Governo PS de José Sócrates) e contará com a presença de Fernando Ribeiro Mendes (economista e professor no ISEG, administrador da Associação Mutualista Montepio, mas que já se afastou publicamente da gestão de Tomás Correia), Alexandre Abrantes (professor de saúde na Universidade Nova, que escreveu em 2015, com António Godinho, o livro “Renovar o Montepio), Eugénio Rosa e Lúcia Gomes (advogada).

No convite para o debate divulgado este fim de semana, o designado Grupo de Reflexão Mutualista considera que o momento atual, em que está para breve a publicação do Novo Código Mutualista, é o adequado para refletir “sobre os caminhos futuros do mutualismo e quais as formas como com independência, solidariedade e espírito de cidadania pretendemos fortalecer a ideia mutualista e o Montepio”, ouvindo “diferentes perspetivas sobre o associativismo e sobre o mutualismo”, mas que sirvam os mais de 620 associados do Montepio.

Várias personalidades ligadas a este grupo têm vindo a reunir-se nas últimas semanas para definir objetivos programáticos para a Associação Mutualista Montepio e encontrar pontos em comum dentro de várias tendências com vista a preparar uma lista para a Associação Mutualista Montepio Geral, de oposição ao atual presidente, Tomás Correia.

Em 2015, as eleições para a Associação Mutualista Montepio Geral foram ganhas pela lista liderada por Tomás Correia, com 58,7% dos votos, num processo então muito criticado pelas listas da oposição, que afirmaram que não tiveram todas acesso aos mesmos meios, nomeadamente por não poderem contactar os associados.

A lista de António Godinho avançou com uma providência cautelar para impugnar as eleições, mas sem sucesso.

A Associação Mutualista é o topo do Grupo Montepio, tendo como principal empresa a Caixa Económica Montepio Geral, que desenvolve o negócio bancário, de qual, até meados de 2015, Tomás Correia também era presidente. Atualmente, o presidente do banco mutualista é Carlos Tavares (ex-ministro da Economia do Governo PSD de Durão Barroso e ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

Em 2017, a Associação Mutualista apresentou nas contas individuais lucros de 587,5 milhões de euros, bem acima dos 7,4 milhões de euros de 2016.

Já os capitais próprios ficaram no ano passado positivos em 510 milhões de euros, a contrastar com os 251 milhões de euros negativos de 2016.

Para estes resultados contribuíram créditos fiscais de 808,6 milhões de euros, de que a Mutualista passou a beneficiar por em 2017 ter passado a pagar IRC (o imposto aplicado sobre os lucros das empresas).

A existência destes créditos fiscais provocou polémica, com críticas de vários partidos.

Em fevereiro, questionado sobre se se irá candidatar nas próximas eleições em dezembro, Tomás Correia considerou ser cedo ainda para tomar uma decisão, mas considerou que os candidatos até ao momento “não estão à altura do Montepio”.

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Trump suspende transferência de embaixada para Jerusalém por questões legais

  • Lusa
  • 6 Junho 2018

A Casa Branca admite que será precisa uma década para construir um edifício que permita transferir para Jerusalém o pessoal diplomático que está a trabalhar em Telavive.

O Presidente norte-americano assinou um documento que suspende, durante seis meses, a transferência da embaixada dos EUA em Israel, apesar de ter inaugurado em maio uma nova instalação diplomática em Jerusalém.

A Casa Branca confirmou que Donald Trump assinou o despacho na terça-feira, que mantém suspensa a aplicação de uma lei de 1995 que ordena ao executivo de Washington a transferência da embaixada em Israel de Telavive para Jerusalém.

Esta aparente contradição de Trump com a sua própria política responde a uma exigência incluída naquela norma, que estabelece que se o Presidente não cumprir a transferência da embaixada para Jerusalém tem de dar uma explicação ao Congresso, de seis em seis meses, se não quiser perder fundos para a manutenção das embaixadas em todo o mundo.

Apesar de o Governo de Trump ter inaugurado formalmente a delegação diplomática em 14 de maio passado, teve de cumprir a determinação legal, uma vez que a residência do embaixador David Friedman continua em Telavive.

“A definição de ‘embaixada norte-americana’ inscrita na Lei da Embaixada, em Jerusalém inclui tanto as instalações da missão diplomática como a residência do embaixador”, explicou à agência Efe uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Na ordem que assinou, Trump usou a mesma justificação que tinham usado os seus três antecessores para não transferir a embaixada para Jerusalém, a saber, a necessidade de “proteger os interesses de segurança nacional dos EUA”.

No documento, “o Presidente reconhece que ainda tem de se manter suspensa a restrição dos fundos incluída na lei, até que se possa resolver o caso da residência do chefe da missão”, acrescentou aquela porta-voz.

Esta situação não implica que se esteja a recuar na transferência da embaixada e a Casa Branca tenciona “trabalhar com o Congresso para eliminar a necessidade” de o Presidente ter de assinar mais documentos destes, adiantou.

A Casa Branca admite que serão precisos anos – talvez uma década – para construir um edifício que permita transferir para Jerusalém o pessoal diplomático que está a trabalhar em Telavive. Atualmente, são menos de 10 os funcionários que foram transferidos para Jerusalém.

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