De The Killers a Ed Sheeran, assim mudaram as preferências em dez anos de Spotify

Em dez anos, ouviram-se o equivalente a 16.858.080 anos de música e identificaram-se mais de 2.000 géneros musicais.

Outubro é o mês do Spotify. A plataforma de streaming celebra o décimo aniversário e aproveita a ocasião para mostrar como é que, em dez anos, o panorama musical tem vindo a transformar-se. Se em 2008, data do seu lançamento, a música mais ouvida foi “Human”, dos The Killers, no ano passado a medalha foi para o “Shape of You”, do Ed Sheeran.

A verdade é que, ao longo da última década, o Spotify tem, de acordo com o El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol), conseguido liderar a transformação que a indústria musical tem enfrentado. Desde o auge da pirataria, passando pela obrigatoriedade de comprar discos inteiros, até aos serviços de streaming, a forma como ouvimos música tem mudado bastante.

Agora, as músicas estão nos smartphones, que permitem um acesso muito rápido a qualquer conteúdo. E, gostar apenas de uma faixa não justifica comprar o disco inteiro, explica o presidente da Sony Music Spain, José María Barbat.

O sistema de recomendação e sugestão de músicas é considerado um dos fatores mais diferenciadores e que impulsionou o crescimento da plataforma. Ouviram-se o equivalente a 16.858.080 anos de música e identificaram-se mais de 2.000 géneros, tão diferentes entre eles como wonky, shimmer pop ou british blues.

Quanto ao catálogo da empresa sueca, este tem vindo a crescer até aos atuais 40 milhões de músicas e podcasts disponíveis. Mas, quais foram os artistas mais ouvidos e as músicas mais repetidas ao longo da existência do Spotify?

Conheça a lista das canções mais ouvidas por ano, a nível global, desde o início do Spotify, em 2008:

  • 2008: The Killers – Human
  • 2009: The Black Eyed PeasI Gotta Feeling
  • 2010: Eminem, Rihanna – Love The Way You Lie
  • 2011: Don Omar – Danza Kuduro
  • 2012: Gotye – Somebody That I Used To Know (feat. Kimbra)
  • 2013: Macklemore & Ryan Lewis – Can’t Hold Us (feat. Ray Dalton)
  • 2014: Pharrell Williams – Happy
  • 2015: Major Lazer – Lean On (feat. MØ & DJ Snake)
  • 2016: Drake – One Dance
  • 2017: Ed Sheeran – Shape of You

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Conselho Orçamental Europeu critica processo de saída de Portugal do PDE

  • Lusa
  • 10 Outubro 2018

A saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) mereceu críticas do Conselho Orçamental Europeu, um órgão consultivo que avalia a Comissão Europeia e o Conselho Europeu.

O Conselho Orçamental Europeu considerou que a Comissão Europeia fez “uma correção ‘ad hoc’ ao limite da meta da despesa” para recomendar, em maio de 2017, o encerramento do Procedimento por Défice Excessivo aplicado a Portugal desde 2009.

Segundo o relatório anual do Conselho Orçamental Europeu, relativo ao exercício de 2017 e hoje publicado, “na avaliação final do cumprimento de Eslovénia e Portugal, a Comissão fez uma correção ad hoc ao limite da meta da despesa, ajustando a taxa de médio prazo do potencial de crescimento do PIB”.

Em 22 de maio de 2017, Bruxelas decidiu recomendar ao Conselho de Ministros das Finanças o encerramento do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) aplicado a Portugal desde 2009. A decisão foi adotada por ocasião do “pacote da primavera do semestre europeu”, no quadro do qual o executivo comunitário decidiu recomendar a saída de Portugal do PDE, o que permitiu que Portugal passasse do braço corretivo para o braço preventivo do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).

O argumento apresentado foi o facto de Portugal ter baixado o défice para os 2% do PIB em 2016, abaixo dos 3% do PIB, e de Bruxelas estimar um défice de 1,8% em 2017 e de 1,9% em 2018, igualmente daquele limiar de referência, ficando assim reunidas as condições para o encerramento do procedimento.

No documento, o Conselho Orçamental Europeu manifesta a sua preocupação pelo método seguido no encerramento do PDE de Portugal. “A avaliação global da Comissão é altamente opinativa, carecendo, por vezes, de explicações concludentes, que denotam a existência de elementos de tolerância […]. A atualização da taxa de médio prazo do potencial de crescimento do PIB, usando previsões recentes, abre um precedente problemático, até porque é aplicada assimetricamente: é usada apenas para tornar a avaliação do cumprimento mais flexível”, salienta o relatório.

O órgão consultivo que avalia a aplicação do PEC pela Comissão e pelo Conselho Europeu menciona ainda a ‘derrapagem’ do défice orçamental português de 2017, notando, contudo, que o desvio se deve “largamente” ao impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Em 23 de abril, o Eurostat anunciou que Portugal teve, em 2017, o segundo maior défice orçamental da União Europeia (UE), de 3% do PIB, devido ao impacto da capitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), mas teria sido de 0,9% sem esta operação.

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Concorrência faz buscas em associações de publicidade por alegada concertação

  • Lusa
  • 10 Outubro 2018

As buscas em causa foram feitas no âmbito de concursos lançados por anunciantes, mas não estão relacionadas com o concurso para 'outdoors' lançado pelo município de Lisboa.

A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou esta quarta-feira que realizou “diligências de busca e apreensão” em duas associações de publicidade por “indícios de concertação” no âmbito de concursos lançados por anunciantes.

Em comunicado, o organismo “confirma que realizou nos últimos dias diligências de busca e apreensão em duas associações do setor publicitário, motivadas por indícios de concertação no âmbito de procedimentos de contratação lançados por anunciantes”.

Segundo o mesmo comunicado, a AdC “decretou o segredo de justiça no presente processo de contraordenação, a fim de preservar os interesses da investigação. No entanto, a AdC pode referir que estas diligências não estão relacionadas com o concurso para outdoors lançado pelo município de Lisboa”.

A entidade alude ao pedido, em agosto, da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) que requereu, junto da AdC, uma investigação ao modelo da Câmara de Lisboa para a concessão da publicidade no exterior, entregue à empresa JCDecaux, referindo que estas buscas não foram nesse âmbito.

A Concorrência detalhou ainda que “no âmbito desta investigação por práticas anticoncorrenciais, a AdC, ao abrigo dos poderes que lhe são conferidos pela Lei da Concorrência, efetuou as diligências em duas localizações situadas em Lisboa”.

A entidade avançou ainda “que as diligências em causa foram efetuadas pela Autoridade da Concorrência, em colaboração com o DIAP e envolveram técnicos da AdC e agentes da PSP de Lisboa”.

A Concorrência recordou que “as diligências desta natureza configuram um meio de obtenção de prova de ilícitos jusconcorrenciais, não decorrendo da sua realização que as empresas ou associações visadas venham a ser objeto de condenação, nem implicando um juízo sobre a culpabilidade da sua conduta no mercado”.

Desde o início de 2017, “a AdC realizou 18 diligências de busca e apreensão em 38 instalações de 39 entidades, nos setores do transporte fluvial turístico, ensino da condução, distribuição e grande distribuição, segurador, associativo do setor alimentar e associativo de publicidade”, concluiu o organismo.

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Cinemas perderam 1,4 milhões de espectadores este ano. Receitas caem 9,1%

  • Lusa
  • 10 Outubro 2018

Entre janeiro e setembro, as salas de cinema portuguesas tiveram menos 1,4 milhões de espectadores, comparativamente com o mesmo período do ano passado. Receitas globais do negócio caíram 9,1%.

Entre janeiro e setembro deste ano, as salas de cinema portuguesas perderam 1,4 milhões de espectadores, em relação ao mesmo período do ano passado, o que significa uma quebra de 12,4%, segundo dados oficiais divulgados esta quarta-feira.

Segundo as estatísticas mensais do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), as 561 salas da rede de exibição comercial tiveram cerca de 10,5 milhões de espectadores entre janeiro e setembro deste ano, quando, no mesmo período de 2017, se registaram cerca de 11,9 milhões.

Em termos mensais, setembro registou um aumento de espectadores de 14,2%, em relação a setembro de 2017. Ou seja, mais 132 mil pessoas foram ao cinema em setembro deste ano do que em setembro do ano passado, mas não as suficientes para atenuarem a tendência de quebra consecutiva de assistências nos cinemas portugueses.

No que diz respeito às receitas de bilheteira, entre janeiro e setembro deste ano houve uma quebra de 9,1%, cerca de 5,64 milhões de euros a menos, em relação ao mesmo período de 2017. Entre janeiro e setembro deste ano, registaram-se 56,6 milhões de euros de receita bruta de bilheteiras, nas 561 salas da rede de exibição comercial, e, no mesmo período de 2017, o valor tinha sido de cerca de 62,2 milhões de euros.

Este ano, até setembro, o filme mais visto em Portugal foi The Incredibles 2: Os Super-heróis (estreado em junho), com cerca de 605 mil espectadores, seguido de Hotel Transylvania 3: Umas férias monstruosas (estreado em julho), com cerca de 435 mil, e As cinquenta sombras livres (estreado em fevereiro), com 430 mil. Este ano, até setembro, no conjunto de todas as salas de exibição comercial do país, cada sessão de cinema teve em média 21 espectadores.

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Parlamento aprova pedido do PS para auditoria pelo TdC à privatização da ANA

  • Lusa
  • 10 Outubro 2018

A privatização da ANA, em 2012, vai ser alvo de uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC), na sequência de um pedido do PS que foi aprovado esta quarta-feira pelo Parlamento.

A Comissão de Orçamento e Finanças aprovou um requerimento apresentado pelo PS para a realização de uma auditoria, pelo Tribunal de Contas, sobre o processo de privatização da ANA – Aeroportos de Portugal, em 2012. Segundo fonte da bancada socialista, o requerimento foi apresentado pelo vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS João Paulo Correia e mereceu unanimidade por parte dos deputados.

A proposta de auditoria apresentada pelo membro da direção da bancada socialista, à qual a agência Lusa teve acesso, vai decorrer ao abrigo da Lei de Enquadramento Orçamental.

No documento, João Paulo Correia pede uma auditoria ao processo de privatização da ANA – Aeroportos de Portugal SA, tendo como base as resoluções do Conselho de Ministros de 2012, e “à concessão de serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil em Portugal” atribuída a esta mesma empresa.

João Paulo Correia solicita também que a auditoria englobe “o contrato de concessão de serviço público aeroportuário celebrado entre o Estado Português e a ANA no que respeita à salvaguarda do interesse público e das obrigações de serviço público”.

Neste último ponto, o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS destaca as questões da “definição dos níveis de exploração operacional e comercial” e da “evolução das taxas aeroportuárias”.

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Novo Banco vende carteira de imóveis à Anchorage. Prevê encaixe de 390 milhões

O banco liderado por António Ramalho assinou um contrato de venda de uma carteira de imóveis ao Anchorage. Operação, que deverá estar concluída ainda este ano, pode render 390 milhões.

O banco liderado por António Ramalho fechou a venda de uma carteira de imóveis ao Anchorage Capital Group avaliada em 716 milhões de euros, segundo comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Prevê receber 389 milhões com esta operação que deverá estar fechada ainda este ano.

“O Novo Banco informa que assinou um contrato-promessa de compra e venda com entidades indiretamente detidas por fundos geridos pela Anchorage Capital Group […] para a venda de uma carteira de ativos imobiliários, designado por ‘Projeto Viriato'”, diz o comunicado da instituição financeira liderada por António Ramalho.

Em causa está a alienação de uma carteira com um valor bruto contabilístico de 716,7 milhões composta por 8.726 imóveis com usos residencial, incluindo estacionamentos, industrial, comercial e terrenos, concretiza o banco que “estima receber 388,9 milhões de euros“. O Novo Banco antecipa que esta transação se conclua até ao final do ano, “assim que reunidas todas as condições associadas à sua formalização”.

Este comunicado surge um mês depois de o Novo Banco ter dado o tiro de partida para a venda desta carteira de crédito avaliada em 700 milhões de euros. Para dar seguimento a esta operação o banco pediu à Anchorage Capital Partners, ao Bain Capital Credit e ao Arrow Global Group, que apresentassem ofertas não vinculativas até ao início de outubro. Agora é conhecido que quem “ganhou a corrida” foi o fundo Anchorage.

“Esta transação representa mais um importante passo no processo de desinvestimento de ativos não estratégicos do Novo Banco, prosseguindo este a sua estratégia de foco no negócio bancário”, diz o comunicado.

Com base nas contas semestrais do banco é possível concluir que esta operação representa 30% do total de imóveis que a instituição pretende vender, sendo uma das duas operações que o banco prevê realizar este ano com vista a limpar o balanço. Além do Projeto Viriato, o banco tem em marcha o “Nata”, que prevê a alienação de crédito malparado empresarial.

(Notícia atualizada às 17h00 com mais informação)

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Itália faz estremecer bolsas europeias. PSI-20 afunda para mínimos de um ano

O PSI-20 fechou a perder mais de 2%, acompanhando a tendência negativa das restantes praças europeias, que encerraram contagiadas pelas tensões oriundas de Itália.

Os mercados estremeceram. A bolsa nacional encerrou em queda, acompanhando a maré vermelha vivida nas restantes praças europeias, num dia marcado pela forte turbulência oriunda de Itália.

O PSI-20 fechou a perder 2,19% para 5.035,86 pontos, a maior queda desde 29 de maio. O principal índice bolsista afundou, assim, para mínimos de setembro do ano passado, com apenas uma cotada em alta.

Este cenário de perdas verificou-se igualmente nos restantes índices europeus, com o Stoxx 600 a recuar 1,54%, o espanhol Ibex-35 a desvalorizar 1,02% e o italiano FTSE a perder 1,51% para 19.759,45 pontos.

A pressionar a Europa esteve o mercado italiano, num dia marcado pela forte subida dos juros do país, que subiram para máximos de quatro anos. Isto acontece depois de um analista da Moody’s ter afirmado que os planos do Governo para o orçamento do Estado são um “erro”, direcionando a atenção dos investidores para a sensível questão do rating da dívida do país.

Para tentar travar a desconfiança dos mercados, o ministro da Economia disse esta manhã que Roma vai adotar uma atitude de colaboração com Bruxelas no que toca às ambições orçamentais do Governo para os próximos anos.

Só o BCP escapou

No lado das cotadas nacionais, apenas o BCP se manteve acima da linha de água, com os títulos a subirem 0,04% para 0,2266 euros, depois de a Standard & Poor’s (S&P) ter aumentado o rating do banco para BB, embora ainda continue em nível de “lixo”. A puxar esteve também a perspetiva de OPA, admitida pelo próprio presidente executivo do banco, Miguel Maya.

Entre as maiores quedas desta sessão, destaque para as papeleiras: a Altri recuou 10,83% para 7,82 euros, liderando as perdas, enquanto a Navigator recuou 7,14% para 3,9 euros e a Semapa desvalorizou 4,63% para 10,06 euros. Este cenário acontece depois de o Goldman Sachs e o BMO Capital terem revisto em baixa as avaliações ao setor do papel nos Estados Unidos.

Também o setor energético encerrou no vermelho. A EDP deslizou 0,32% para 3,14 euros, assim como a EDP Renováveis que perdeu 2,41% para 8,3 euros. Por sua vez, a Galp Energia caiu 0,03% para 16,505 euros, no dia em que o barril de Brent está a cair quase 2% para 83,44 dólares.

(Notícia atualizada às 17h02 com mais informação)

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Poupa Energia baixa fatura dos consumidores em 100 euros por ano

Os cálculos têm como base as simulações e os pedidos de mudança de tarifário ou de comercializador efetuados através do portal lançado pelo Governo em março do ano passado.

Maximizar poupanças na fatura da energia. Esse objetivo já levou 1.859 consumidores mudarem de tarifário ou comercializador através do Portal Poupa Energia. Os números são avançados, esta quarta-feira pela ADENE que diz ainda que as alterações levadas a cabo através do simulador de eletricidade e gás lançado pelo Governo em novembro do ano passado permitem uma poupança anual de 186 mil euros.

Os cálculos são da ADENE – Agência para a Energia, entidade a quem compete a operacionalização do portal Poupa Energia. De acordo com aquela entidade, nos primeiros nove meses do ano, aquele portal de energia recebeu 170 mil visitas, que resultaram em 168 mil simulações e 1.859 pedidos de mudança de tarifário.

Em resultado dessas simulações e pedidos de mudança de operador ou tarifário, a ADENE estima que os consumidores portugueses tenham conseguido uma poupança anual de 186 mil euros. Aquela agência adianta que “os 336 pedidos de mudança de comercializador registados no terceiro trimestre, traduzem uma poupança estimada anual de cerca de 33 mil euros por ano, resultando em 100 euros/ano de poupança por consumidor“.

De acordo com a ADENE, os consumidores que visitam o portal procuram, em primeiro lugar, ofertas de tarifários duais, para eletricidade e gás natural, em segundo lugar tarifários de eletricidade e, por último, ofertas de gás natural.

A plataforma permite atualmente comparar ofertas de 24 comercializadores com 266 tarifários de eletricidade, gás natural ou serviço combinado. No balanço do terceiro trimestre a agência de energia indica que a Galp Power, a Goldenergy e a Iberdrola, representam 92% das adesões efetuadas nesse período.

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Tribunal de Contas recusa visto de investimento de 15 milhões na rede SIRESP

  • Lusa
  • 10 Outubro 2018

Alteração ao contrato foi feita após as lacunas detetadas no funcionamento do SIRESP durante os incêndios de 2017. Entidade gestora diz que vai recorrer da decisão do Tribunal de Contas.

O Tribunal de Contas recusou o visto às alterações do contrato que o Governo tem com a empresa que gere o sistema de comunicações SIRESP e que previa um investimento de 15,65 milhões de euros.

O Tribunal de Contas divulgou esta quarta-feira na sua página da internet o acórdão relativo a um aditamento ao contrato entre o Governo e a gestora do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), aprovado em conselho de ministros a 5 de abril, e que tem como objetivo melhorar a rede.

Esta alteração ao contrato foi feita após as lacunas detetadas no funcionamento do SIRESP durante os incêndios de 2017 e previa o gasto de 15,65 milhões de euros entre os anos de 2018 a 2021.

Entidade gestora do Siresp vai recorrer

A entidade gestora do sistema de comunicações de emergência SIRESP vai recorrer desta decisão do Tribunal de Contas, anunciaram hoje os Ministérios das Finanças e da Administração Interna em comunicado conjunto.

“Tendo sido notificada pelo Tribunal de Contas da recusa de visto ao aditamento ao contrato SIRESP, a entidade gestora vai recorrer do acórdão”, lê-se no comunicado.

Na mesma nota, o Governo recorda que o aditamento ao contrato resulta de um conjunto de recomendações e conclusões de relatórios na sequência dos grandes incêndios na região centro do país, entre as quais se apontava a necessidade de criar um sistema de redundância na rede SIRESP, à qual foram imputadas várias falhas de funcionamento no decurso desses fogos florestais.

“Tendo em conta a urgência da implementação destas soluções e o interesse público subjacente à mesma, assim como o quadro da preparação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais para 2018, o Governo promoveu, nos termos legais, a alteração ao contrato SIRESP de forma a garantir a redundância da rede de suporte à atividade operacional e a dar resposta aos graves constrangimentos identificados em 2017”, lê-se.

O mesmo documento defende ainda que toda a relação com a Sociedade SIRESP foi pautada pela estrita defesa do interesse público e pela salvaguarda da segurança das populações” e que “não foram produzidos quaisquer efeitos financeiros relativos à alteração contratual proposta, tal como resulta da lei”.

(Notícia atualizada às 20h22).

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CP já tem luz verde para comprar novos comboios. Tem 168 milhões para gastar

  • Lusa
  • 10 Outubro 2018

O Governo já deu autorização à CP para comprar novos comboios, num investimento total de 168 milhões de euros. A maioria do investimento tem origem em fundos europeus.

O Governo autorizou a CP – Comboios de Portugal a gastar 168,2 milhões de euros em 22 novos comboios, segundo uma resolução do Conselho de Ministros aprovada esta quarta-feira em Diário da República. O diploma explica que a maioria do investimento em causa será assegurada por fundos europeus, num total de mais de 109 milhões de euros do FEDER e do Fundo de Coesão, a vigorar no período de programação 2021-2027. O restante valor — 58,8 milhões de euros –, será pago com recurso a verbas nacionais, nomeadamente do Fundo Ambiental, refere o documento.

Mas, tendo em conta que a disponibilidade destas verbas nem sempre coincide com as necessidades de pagamento aos fornecedores, o executivo abre a possibilidade de a CP recorrer a uma empréstimo da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças “por adiantamento das verbas a transferir pelo Fundo Ambiental, a reembolsar até 2026 e a ser pago através das referidas transferências anuais provenientes do Fundo Ambiental”, detalha a resolução. Em causa está a compra de “12 unidades automotoras bimodo e 10 unidades automotoras elétricas e respetivas peças de parque e ferramentas especiais”, segundo o documento.

Os encargos serão repartidos por oito anos, começando em 2019. O montante mais elevado está previsto para 2025, atingindo os 36,3 milhões de euros. Esta resolução foi aprovada em Conselho de Ministros em 6 de setembro.

“É necessário que a CP invista em material circulante”

Antes, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, e o presidente da operadora, Carlos Nogueira, deram conta da aprovação da medida, que se seguiu a meses de polémica por causa de perturbações no funcionamento dos comboios.

“É necessário que a CP invista em material circulante” e, por isso, a empresa “entregou uma proposta ao Governo para um investimento de 170 milhões de euros”, que visa “comprar 22 unidades para o serviço regional”, disse o presidente da CP, durante uma audição na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas no âmbito de um requerimento do PSD, sobre a “degradação do material e o serviço prestado”, em setembro. “Os novos comboios só [devem chegar] em 2023 ou 2024, depois de assegurado o investimento e de aberto o concurso internacional”, disse.

“Até lá, vamos viver de forma simples e paradigmática”, salientou Carlos Nogueira, aludindo ao reforço do aluguer de comboios, como acordado com a transportadora ferroviária espanhola, Renfe, em Madrid. Pedro Marques, por sua vez, salientou que através deste investimento, o Governo espera “reforçar a qualidade” do serviço regional da CP, dando assim “prioridade à coesão regional”.

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Farfetch cai mais de 10%. Já está abaixo do preço da OPV

A empresa fundada por José Neves está a afundar em Nova Iorque. Os títulos estão abaixo dos 20 dólares que serviram de referência para a entrada no mercado de capitais.

A Farfetch baixou pela primeira vez do preço de entrada no mercado de capitais. A plataforma de moda de luxo fundada pelo português José Neves estreou-se em Nova Iorque de 20 dólares por ação, mas está já a cotar nos 19,18 dólares, isto num dia em que os títulos estão a afundar mais de 10%.

A queda da empresa tecnológica acompanha a tendência da bolsa norte-americana, onde está cotada. Os juros das obrigações dos EUA estão a disparar, e afastam os investidores do mercado acionista, que regista fortes perdas.

Farfetch abaixo da OPV

Na estreia em bolsa, a Farfetch teve uma receção em grande e disparou mais de 40%, ficando avaliada em sete mil milhões de euros. Chegou a atingir a cotação máxima de 31,78 dólares por ação. Mas, após a euforia inicial, a quase totalidade dos dias em bolsa tem sido marcada pela desvalorização dos títulos da empresa fundada por José Neves.

A plataforma de moda de luxo angariou 885 milhões de dólares com a entrada no mercado de capitais norte-americano. O seu fundador, José Neves, figurou este ano na lista dos portugueses mais ricos, no ranking divulgado pela Forbes Portugal.

(Notícia atualizada às 16h03)

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Católica revê em alta crescimento do PIB para 2,3% em 2019

  • Lusa
  • 10 Outubro 2018

O núcleo de economistas da Universidade Católica reviu em ligeira alta o crescimento da economia portuguesa de 2,2% para 2,3% em 2019.

O núcleo de economistas da Universidade Católica reviu em alta a estimativa de crescimento da economia portuguesa para o próximo ano, dos anteriores 2,2% para 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

A previsão do Núcleo de Estudos de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP) da Católica para 2019 está em linha com a estimativa do Governo inscrita no Programa de Estabilidade 2018-2022 apresentado em abril, de 2,3% do PIB. Porém segundo o PAN, o primeiro partido político a reunir-se na terça-feira com o Governo sobre o Orçamento do Estado, o executivo prevê agora um crescimento da economia de 2,2% para 2019.

A revisão em alta da Católica para o próximo ano é explicada com “a continuação da recuperação económica” em 2018 e com a postura orçamental “expansionista” do Governo para 2019, adianta o Núcleo de Estudos de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP) da Católica na folha trimestral de conjuntura.

“De acordo com declarações públicas dos membros do Governo sobre o Orçamento do Estado para 2019, é de esperar que a postura orçamental seja expansionista, o que combinado com a continuação da recuperação económica este ano justifica a revisão em ligeira alta (+0,1 pontos percentuais) da previsão do NECEP para 2019, de 2,2% para 2,3%”, lê-se na nota.

O NECEP reviu igualmente em alta a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2020, de 2% para 2,1% “motivada apenas pela melhoria do crescimento tendencial da economia portuguesa”. Para 2018, os economistas da Católica mantêm a estimativa de crescimento do PIB em 2,4%, ligeiramente acima das previsões do Governo que prevê um avanço de 2,3%.

O NECEP estima que, no terceiro trimestre de 2018, o PIB tenha crescido 0,6% face ao trimestre anterior e 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado. “Os dados de alta frequência sugerem que o investimento poderá recuperar de forma mais expressiva no terceiro trimestre, com o consumo privado a ter um crescimento semelhante ao do PIB”, justifica o NECEP. Por sua vez, as exportações “deverão manter uma saudável recuperação em termos homólogos, mesmo que isso possa significar um soluço na variação em cadeia”, continuam os economistas. Já o crescimento da economia no médio prazo está “condicionado” devido ao “elevado endividamento público e privado” e à taxa de desemprego que deverá ficar entre 6% e 7%.

Sobre o défice orçamental, os economistas continuam a prever que fique próximo dos 0,9% do PIB em 2018, na ausência de medidas adicionais, ficando assim acima da meta do Governo (0,7% do PIB).

O NECEP fala em “riscos oriundos do setor financeiro e das empresas públicas que podem obrigar a medidas pontuais de capitalização com uma dimensão apreciável, não apenas na execução deste ano, mas também na do próximo”. “Porém, o Governo dispõe dos instrumentos necessários para cumprir as metas do défice se assim o entender”, concluem os economistas da Católica.

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