10 dicas sobre como inscrever nos Prémios Lusófonos da Criatividade

  • ECO + PRÉMIOS LUSÓFONOS
  • 9 Março 2018

Criámos um conjunto de dicas fundamentais para quem deseja inscrever os seus trabalhos neste (ou noutros) prémios destas indústrias.

As inscrições para os Prémios Lusófonos da Criatividade terminam em breve e esta é precisamente a altura em que as agências de publicidade, consultoras de relações públicas, ateliers de design, produtoras e departamentos de marketing, entram em rebuliço e em discussão sobre quais os trabalhos que devem inscrever e sobre qual a melhor forma de apresentar os mesmos, convencendo o reputadíssimo júri a atribuir o tão desejado prémio. De forma a facilitar todo este processo, criámos 10 dicas fundamentais para quem deseja inscrever os seus trabalhos neste (ou noutros) prémios destas indústrias.

1) Escolha as categorias com base no tipo de trabalhos que foram premiados na edição anterior.

Os Prémios Lusófonos da Criatividade têm um júri de elite, onde constam vários dos profissionais de topo destas áreas. No entanto, é preciso saber que cada categoria tem um painel de jurados diferente e que se mantém ao longo de todo um biénio.

Visto que já estamos na 2ª edição deste biénio, e que logo o júri é o mesmo, é importante que antes de inscrever os seus trabalhos, veja bem qual o tipo de peças que o júri optou por premiar na edição anterior. Esta informação pode ser facilmente obtida aqui.

2) Evite inscrever um trabalho em apenas uma categoria.

Sempre que inscrevemos um trabalho num prémio, só o fazemos por termos a convicção que o mesmo será reconhecedor desse galardão. No entanto, na maioria das vezes, esse trabalho acaba mesmo por não se premiado, não porque o trabalho não é bom, mas porque o júri entendeu que nessa categoria existiam trabalhos melhores, ou trabalhos que se enquadravam mais no âmbito dessa categoria.

No seguimento do ponto anterior, é preciso ter em conta que painéis de júri diferentes, acabam por ter sempre opiniões diferentes. Logo, é importante que quando se inscreva um trabalho, se faça colocando o mesmo em mais do que uma categoria. As diversas categorias a concurso podem ser consultadas aqui.

3) Apresente o seu trabalho de forma curta, sucinta e objetiva.

Há diversas formas de apresentar o seu trabalho ao júri. A maioria das empresas participantes, quer sejam agências, produtoras, ou marcas, costuma fazê-lo com recurso a imagens, um ficheiro pdf, e, ou, um vídeo-case. Obviamente que a melhor forma de apresentar cada tipo de trabalho, depende de quais as categorias em que o desejamos inscrever.

No entanto, há uma regra que é comum a todos os trabalhos, categorias e tipos de ficheiros: não interessas complicar! Cada júri tem que avaliar, por norma, várias dezenas de trabalhos. Para o cativar, o melhor é apresentar o seu da forma o mais curta, sucinta e objetiva possível.

4) Está a pensar fazer um vídeo-case? Então o melhor mesmo é ler esta parte.

Nem todos os trabalhos precisam de um vídeo-case para saírem vencedores. No entanto, é óbvio que um bom vídeo-case ajuda a contar melhor a sua história e que uma história bem contada tem mais hipóteses de ser premiada.

As boas práticas dizem-nos que um vídeo-case deve ter não mais do que dois minutos, uma produção cuidada e seguir uma narrativa simples, composta da seguinte forma:

  • Apresentação do briefing ou problema que a marca se propôs a resolver.
  • Ideia criativa ou estratégia encontrada para solucionar o problema ou briefing.
  • Resultados atingidos quer do ponto de vista de notoriedade, quer de negócio.

Seguindo estas regras básicas, tudo o resto é da responsabilidade da criatividade da sua equipa. Escolha uma boa música, opte por ter cartelas com texto ou uma voz-off como narrador e aposte num copy cuidado, descontraído e bem trabalhado.

5) Que regras seguir para fazer um bom board?

Principalmente nas categorias de publicidade, o board é uma das peças mais utilizadas pelas agências e marcas para explicar uma determinada campanha. Existem mesmos vários prémios, nacionais e internacionais, que têm regras bastante restritas de como deve ser cada board e de que conteúdo o mesmo deve conter. Os Prémios Lusófonos da Criatividade não têm regras específicas sobre este tema, no entanto, há sempre alguns pontos que devem ter sido em conta para aumentar a probabilidade desses boards serem melhor recebidos pelo júri:

  • Tal como no vídeo-case, divida o copy em três “capítulos” diferentes: Apresentação do briefing ou problema; Ideia criativa ou estratégia; e Resultados atingidos.
  • Evite que cada um destes “capítulos” tenha mais do que 300 caracteres. De forma a não tornar o board maçador para os jurados que o vão ter que ler.
  • No “capítulo” dos resultados, aposte em colocar os mesmos organizados por pontos, de forma a serem mais fáceis de ler e de perceber pelos jurados.
  • Aposte numa imagem cuidada e que explique não só o “look & feel” da sua campanha, mas também a forma como a mesma foi desenvolvida.
  • Por fim, por norma, um board é construído na horizontal e tem apenas uma página (como o próprio nome indica). No entanto, caso ache mesmo necessário, poderá ter mais que uma página, mas evite que tenha páginas a mais e desnecessárias.

6) Uma boa inscrição é quase sempre um bom trabalho de equipa.

Não se limite a preparar a sua inscrição isoladamente. Chame a sua equipa, mostre-lhes a forma como está a pensar apresentar os seus trabalhos e discuta com eles cada um dos pormenores das inscrições. Duas cabeças pensam melhor que uma e dois olhos têm, por norma, mais atenção aos pormenores do que apenas um.

7) Inspire-se nas grandes campanhas que venceram vários festivais.

Todos os anos, o The Gunn Report pontua e identifica as 100 campanhas que foram mais premiadas, quantitativamente e qualitativamente, nos diversos festivais de publicidade e comunicação à escala mundial.

É importante que consulte este ranking e é mais importante ainda que veja com atenção a forma como foram construídos estes boards e vídeo-cases. Não se prenda propriamente aos aspetos técnicos, mas foque-se antes na forma como a história foi contada e a narrativa construída.

8) Quer ser agência, marca ou produtora do ano? Construa a sua estratégia.

Os Prémios Lusófonos da Criatividade, todos os biénios, premeiam as Agências, Marcas e Produtoras do Ano Lusófonas, em cada área de atividade, mas também em cada país. Entre os vencedores dos anos anteriores constam vários dos maiores players dos vários países de língua portuguesa. Pode consultar os mesmos aqui.

A forma de apurar os vencedores das categorias anuais é bastante simples e baseia-se numa soma de pontos, com base nos trabalhos vencedores aos longo das três edições quadrimestrais.

Quer apostar também neste reconhecimento? Então está na hora de construir a sua estratégia e de reunir a sua equipa para escolher quais os melhores trabalhos a investir e a melhor forma de os apresentar.

9) Os Prémios Lusófonos da Criatividade não são só uma entrega de prémios.

Todos os quadrimestres, os Prémios Lusófonos da Criatividade têm eventos de entrada gratuita que não são apenas meras entrega de prémios. Trata-se de uma festa, precedida sempre por uma conferência e com importantes momentos de networking entre a indústria. Envolva-se nesta iniciativa, participe e traga a sua equipa. Pode ver mais informações sobre a forma como se inscrever seguindo esta ligação.

10) Use e abuse do backoffice dos Prémios Lusófonos da Criatividade.

Ao contrário de muitos outros festivais, estes prémios têm um backoffice disponível por mail e telefone 24 horas. A equipa de accounts dos Prémios Lusófonos da Criatividade poderá ajudá-lo em todos os pormenores das suas inscrições, bem como sugerir-lhe as melhores categorias para os seus trabalhos. De que está à espera? Entre já em contacto e faça as suas inscrições de forma rápida, simples e 100% on-line. Basta clicar aqui.

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Falhas na Ponte 25 de Abril são conhecidas há oito anos

  • ECO
  • 9 Março 2018

A equipa local de manutenção já tinha identificado as fissuras na ponte sobre o Tejo, que foram aumentando de tamanho. As obras foram recomendadas há já dois anos.

Há oito anos que são conhecidas as fissuras na Ponte 25 de Abril, para a correção das quais só esta semana foi aberto concurso público. De acordo com o Diário de Notícias, o engenheiro e projetista Tiago Abecasis confirmou que em 2016 na altura da avaliação feita pela empresa norte-americana Parsons, em cuja equipa participou, as fissuras já estavam presentes, tendo entretanto aumentado de comprimento.

A Infraestruturas de Portugal anunciou esta quarta-feira o concurso público internacional para a manutenção da ponte, com um custo previsto de 18 milhões de euros. O Laboratório Nacional de Engenharia Civil submetera, em fevereiro, um relatório ao Governo que pedia obras urgentes na ponte sobre o Tejo para corrigir as fissuras, embora o presidente do conselho diretivo do laboratório, Carlos Pina, já tenha confirmado que a ponte “está e estará segura”.

Perante críticas e acusações de atraso na aprovação das obras, o Ministério das Finanças esclareceu ontem, quinta-feira, que as verbas para estas obras já estavam previstas no Orçamento do Estado para 2018.

O Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) tem uma equipa em permanência na Ponte 25 de Abril que identificou as fissuras pelo menos desde 2010, explicou ao DN Tiago Abecasis, produzindo relatórios mensais sobre as fissuras que “todos os meses estão a aumentar de comprimento”.

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Bolsa de Lisboa arranca em alta à boleia do universo EDP

A bolsa está em alta, em contraciclo com as pares europeias. No arranque as ações da Nos destaram-se com uma subida de 1% e as do BCP de 0,5%. Mas depressa o universo EDP acelerou mais.

A bolsa nacional entrou com o pé direito na última sessão da semana. O PSI-20 abriu em terreno positivo apoiado nos ganhos do BCP e da Nos, num dia em que os pares europeus seguem com tendência negativa. No entanto, poucos minutos depois o cenário mudou. BCP passou a negativo e o universo EDP acelerou ganhos.

O PSI-20 arrancou a sessão em alta, a valorizar 0,29%, para os 5.410,58 pontos, com a maioria dos títulos em terreno positivo. Os ganhos começaram por ser encabeçados pela Nos, cujas ações valorizavam 0,94%, para os 5,035 euros, na abertura. Já o BCP puxava também pelo índice de referência, com as suas ações a somarem 0,58%, para os 29,42 cêntimos.

Este cenário, entretanto, mudou com as cotadas do universo EDP a passarem a ser as principais impulsionadoras do índice bolsista nacional. Os títulos da EDP valorizam 0,48%, para os 2,927 euros, enquanto as da EDP Renováveis somam 0,54%, para os 7,41 euros.

Destaque positivo ainda para a Jerónimo Martins, cujos títulos somam 0,47%, para os 15,03 euros, apoiando também os ganhos do PSI-20. Já a Nos alivia face à subida de quase 1% que registava no início da sessão. As ações da empresa que apresenta as suas contas anuais na próxima segunda-feira avançam 0,44%, para os 5,01 euros.

Contudo, a Altri destaca-se com a maior subida do PSI-20. As suas ações ganham 2,72%, para os 4,91 euros, depois de a papeleira ter apresentado as suas contas na quarta-feira após o fecho do mercado. Os lucros da Altri cresceram 24,8% no ano passado, para 96,1 milhões de euros, com a produção recorde a puxar por esses números.

Em queda, destaque para os CTT que encabeçam as perdas, com as suas ações a recuarem 1,08%, para os 3,114 euros. Logo de seguida surge o BCP, a perder 0,79%, para os 29,02 cêntimos.

(Notícia atualizada às 8h25 com mais informação e novas cotações)

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Sondagem: Marcelo é tão popular no CDS como no Bloco

  • ECO
  • 9 Março 2018

Dois anos após a sua chegada a Belém, a popularidade de Marcelo Rebelo de Sousa é transversal a todo o espectro partidário. O Presidente é tão popular junto do eleitorado do CDS como do Bloco.

Passados dois anos desde a tomada de posse como Presidente da República, a popularidade de Marcelo Rebelo de Sousa é consensual junto de todas as orientações políticas. De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), Marcelo Rebelo de Sousa tem o mesmo nível de popularidade tanto junto dos eleitores do CDS como do Bloco de Esquerda (BE).

De acordo com uma sondagem da Aximage para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã, 85,3% dos eleitores do CDS inquiridos e 84,5% dos do BE avaliam “bem” o desempenho do inquilino do Palácio de Belém, o que ilustra o equilíbrio de opiniões nos diferentes espetros políticos.

Próximo é também o número de inquiridos do PSD (92,1%) e do PS (87,8%) que veem como “boa” a atuação do Presidente. Menor – mas mesmo assim alto – é o consenso verificado no eleitorado da CDU (PCP e PEV), com 75,2% dos entrevistados a avaliarem “bem” o trabalho de Marcelo.

Em termos gerais, 88,2% dos inquiridos no estudo de opinião fazem uma avaliação “boa” do desempenho do Presidente da República. Apenas 5,7% dos entrevistados considera ser “assim-assim”, enquanto só 4,4% caracterizam a sua atuação como “má”.

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Hoje nas notícias: Carlos Tavares, Rio e quotas de género

  • ECO
  • 9 Março 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que marcam o dia.

O último dia da semana é marcado pelas novas propostas de mudança à chamada “lei da Uber”, que vai regular o transporte individual de passageiros coordenado por plataformas digitais, com chamadas de capa no Público e no Jornal de Negócios. Também o Benfica continua a marcar a atualidade pelos casos de Justiça que rodeiam o clube encarnado, desde a manchete do Jornal de Notícias, que garante que “mais duas toupeiras” estão sob investigação, até ao Correio da Manhã a garantir que uma “escuta” prova que um informador se encontrou com Luís Filipe Vieira no estádio do clube.

Carlos Tavares vai ser o novo chairman do Montepio

O ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Carlos Tavares, vai mesmo ser o escolhido, de uma shortlist que o punha ao lado de Mira Amaral, para liderar o Montepio, de acordo com o Jornal Económico (acesso pago). Ao mesmo tempo, a Santa Casa da Misericórdia está a repensar o seu investimento no Montepio, com a assessoria de António Lobo Xavier. O Jornal Económico cita valores “do mercado” que são inferiores aos 50 milhões de euros.

Rui Rio defende revisão constitucional para reformar Justiça

O novo líder do PSD, Rui Rio, pretende uma revisão da Constituição para poder fazer uma reforma mais profunda da Justiça, segundo escreve esta sexta-feira o Público. Rio tê-lo-á dito quando foi questionado pelos deputados do PSD, em reunião de grupo parlamentar, sobre os seus planos para esse setor, afirmando ainda esperar que o PS possa estar disponível para encontrar um acordo nesse sentido.

Problemas na Ponte 25 de Abril detetados há oito anos

O Diário de Notícias escreve esta sexta-feira que as fissuras identificadas na Ponte 25 de Abril já tinham sido identificadas, juntamente com outras anomalias, há oito anos, pela equipa do Instituto de Soldadura e Qualidade que está permanentemente no local. A reparação das fendas, agora considerada urgente, já tinha sido recomendada há dois anos, avança ainda o jornal, citando o projetista Tiago Abecasis, engenheiro que fez avaliações em 2016.

Quotas de género podem chegar a ordens e universidades

Um diploma aprovado ontem em Conselho de Ministros prevê que os dirigentes do Estado passem a estar sujeitos a quotas de género para que o sexo menos representado componha pelo menos 40% do quadro, mas não se fica por aí: a proposta de lei quer também, escreve o Jornal de Negócios (acesso pago), que essas quotas cheguem às universidades públicas e ordens profissionais, inclusive nas listas apresentadas para os órgãos de gestão.

Elina Fraga tem gestão sob a lupa do Tribunal de Contas

A nova vice-presidente do PSD, Elina Fraga, tem estado sob escrutínio público e agora passa a estar sob o do Tribunal de Contas, nomeadamente no âmbito de uma auditoria às contas da Ordem dos Advogados que se foca no período em que esta foi bastonária. A auditoria, que remonta aos anos de 2014 a 2016, foi noticiada pelo Jornal Económico.

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Rui Rio quer revisão constitucional para reforma da Justiça

  • ECO
  • 9 Março 2018

Líder do PSD defende a necessidade de uma reforma da Justiça "a sério". Fusão de dois órgãos de topo definidos constitucionalmente estão entre as medidas que defende.

O líder do PSD defende que é preciso uma reforma constitucional para fazer uma reforma da Justiça a “sério”, esperando que o PS esteja disponível para essa discussão. Entre as principais medidas que Rui Rio vê como prioritárias passaria pela fusão de órgãos de topo da Justiça, noticia o Público (acesso condicionado) nesta sexta-feira.

Rui Rio sustentou esta ideia quando respondia aos deputados — sobretudo Luís Montenegro — que criticaram a estratégia de aproximação ao PS na sua primeira reunião com a bancada e que quiseram saber que propostas tem o líder do partido para a Justiça.

Realçando que a Justiça é uma preocupação sua de sempre, o líder do PSD sustentou a necessidade de uma revisão constitucional para fazer uma reforma “a sério”, “se não não é reforma nenhuma”. Entre as medidas que Rui Rio considera como prioritárias estará a fusão de dois órgãos de topo definidos constitucionalmente: o Conselho Superior da Magistratura e o equivalente para os tribunais administrativos e fiscais, explica o Público.

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MNE avisa que aumento de orçamento da UE significa que Portugal vai pagar mais 600 milhões/ano

  • Lusa
  • 9 Março 2018

Augusto Santos Silva defendeu que "é preciso pedir mais aos portugueses, mas é preciso pedir muito mais às 'Googles' deste mundo ou às transações dos mercados financeiros".

O ministro dos Negócios Estrangeiros advertiu esta quinta-feira que o previsível aumento das contribuições nacionais para o orçamento europeu significará mais 600 milhões de euros anuais para Portugal, defendendo a necessidade de novas formas de taxação.

Em causa está o próximo quadro financeiro plurianual (QFP) pós-2020, no cenário da saída do Reino Unido da União Europeia – que contribui anualmente com entre 10 a 14 mil milhões de euros para o orçamento comunitário.

Portugal defende um aumento da contribuição dos países para 1,23% do rendimento nacional bruto – na linha dos 1,2% aprovado no passado pelo Conselho Europeu -, mas Bruxelas deverá aprovar o crescimento dessas contribuições para 1,3%.

“Isso significará pouco menos de mais 600 milhões de euros anuais. Onde os vamos buscar? Ao nosso orçamento. Onde é que o nosso orçamento vai buscá-los? Aos impostos pagos pelos portugueses”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, numa audição na comissão parlamentar de Assuntos Europeus.

O chefe da diplomacia portuguesa reiterou a proposta do Governo português de criar novas taxas sobre transações financeiras, serviços digitais desterritorializados, bancos emissores de moeda ou sobre empresas poluentes.

“Eu digo que sim, é preciso pedir mais aos portugueses, mas é preciso pedir muito mais às ‘Googles’ deste mundo ou às transações dos mercados financeiros que hoje ninguém taxa, ou aos bancos centrais que emitem moeda ou àqueles que são mais poluentes”, sustentou Santos Silva, sublinhando que estas “formas de taxação, em sentido amplo, não [incidirão] sobre rendimentos das pessoas”.

Dirigindo-se à deputada comunista Paula Santos, o ministro afirmou: “Peço ao seu partido que pense nisto: a alternativa a não ter recursos próprios, querendo mais recursos, e aceitando o aumento de contribuições para o teto de 1,3%, é carregar por ano os contribuintes portugueses em quase mais 600 milhões de euros”.

PCP e Bloco de Esquerda condenaram o aumento do orçamento disponível para a militarização da União Europeia, com o ministro a defender outros destinos para as verbas. “Quero preservar a centralidade dos instrumentos mais poderosos que a Europa tem para a sua convergência. O Governo defende o aumento do bolo. O mais importante dos novos recursos que nós vamos ter e que vamos gastar nos próximos sete anos têm a ver com coisas que estão muito longe de qualquer militarização ou armamentismo: proteção dos migrantes, acolhimento dos refugiados, transição energética, conectividade física e digital intra e transeuropeia, o apoio ao desenvolvimento e as parcerias para o desenvolvimento com outras regiões”, sustentou.

A deputada comunista tinha advogado que o reforço do orçamento da UE deve “resultar das contribuições dos Estados-membros, com uma função redistributiva”, opondo-se a uma “política fiscal europeia”.

Pelo Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares sustentou: “Claramente, a única certeza que já temos é que o reforço da vertente da defesa e de militarização acontecerá e que será feito de forma a beneficiar os contribuidores França e Alemanha”.

Por seu lado, o deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares defendeu que, “mais do que discutir a dimensão financeira, importa discutir onde faz sentido alocarmos estes fundos comunitários”, recordando que os centristas propuseram a sua aplicação no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030 das Nações Unidas), na agricultura e mar, na coesão social e territorial, na demografia e no investimento e crescimento da produtividade. “Não afastamos novos desafios para os fundos, como a segurança e defesa, a ação externa, fronteiras e migrações, mas não à custa de dois pilares – a política agrícola comum e a política de coesão”, referiu.

Sobre a proposta de criação de novos impostos europeus, Mota Soares considerou “uma ideia muito desinteressante”, recordando que a Alemanha já se mostrou disponível para aumentar contribuições para o orçamento comunitário, mas não concorda com os impostos.

Também o PSD, pela voz de António Costa da Silva, tinha questionado o ministro sobre a posição do Governo para financiar o funcionamento da Europa no futuro, afirmando que falta “clareza”, alertando que eventuais novos impostos “são matérias muito sensíveis que podem afetar os cidadãos europeus”.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Marta Santos Silva
  • 9 Março 2018

Juros no Japão, emprego nos Estados Unidos, enquanto em Portugal os temas vão ser a supervisão bancária, a formação profissional e também a saúde. Saiba o que esperar desta sexta-feira.

Enquanto lá fora as atenções se centram em dados económicos, bem como na política monetária, em Portugal a agenda é mais política. Vieira da Silva está na Concertação Social, já no Parlamento debate-se a saúde. Saiba com o que contar esta sexta-feira.

Vieira da Silva na Concertação Social

O ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, vai reunir-se com os membros do Conselho Permanente da Concertação Social, juntamente com o secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita. Os temas da reunião incluem a avaliação da evolução e dos impactos do salário mínimo, assim como uma discussão sobre a formação profissional, que se prolonga desde o último encontro.

Bloco e PCP apresentam propostas de “emergência” para o SNS

O Parlamento recebe um debate sobre o Sistema Nacional de Saúde, com os partidos Comunista e Bloco de Esquerda prontos para apresentar propostas de planos de emergência para responder às necessidades que consideram urgentes no SNS, incluindo a falta de meios humanos, financeiros e materiais, e também a necessidade de investimento público e requalificação. Os deputados esquerdistas também pretendem acelerar a atribuição do médico de família.

Banco de Portugal ouvido no Parlamento

O grupo de trabalho sobre supervisão bancária da Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa vai receber, esta sexta-feira, representantes do Banco de Portugal para conhecer melhor a sua perspetiva sobre o novo modelo de supervisão bancária que o Governo prepara, com uma arquitetura diferente daquela que existiu até agora.

Banco do Japão decide sobre juros

Após uma reunião esta quinta-feira, o governador do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, deverá anunciar novidades neste último dia da semana. O banco central japonês, agora com o governador reconduzido para mais cinco anos na liderança, poderá estar a começar a considerar mudar as taxas de juro para abandonar a política de quantitative easing que tem mantido até agora.

Como está o emprego nos Estados Unidos?

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos lança o seu relatório de emprego de fevereiro. Em janeiro, o vencimento por hora dos trabalhadores do setor privado aumentou 2,9% relativamente ao ano anterior — o maior aumento desde junho de 2009. Os analistas estão atentos, tanto a isso como à taxa de desemprego, que poderá descer até aos 4%.

 

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Eduardo Catroga vai trabalhar para a China Three Gorges

Eduardo Catroga não pode renovar o seu mandato enquanto presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP. Vai assumir cargo internacional na China Three Gorges.

Eduardo Catroga vai deixar a presidência do Conselho Geral e de Supervisão da EDP em abril para se dedicar à gestão da parte internacional da China Three Gorges de quem é hoje representante na maior elétrica nacional, apurou o ECO.

“Catroga vai ter um cargo internacional ligado ao maior acionista da EDP, a China Three Gorges”, disse ao ECO fonte conhecedora do processo. O chairman da EDP vai “gerir a participação dos chineses da China Three Gorges na Europa”, acrescentou outra fonte. O ECO contactou o antigo ministro das Finanças de Cavaco Silva que classificou de “especulações” todas as informações relativas à sua vida futura. “Ele não quer que se saiba antes da Assembleia geral da EDP“, agendada para 5 de abril, que tem como ponto nove da agenda de trabalhos a eleição dos órgãos sociais do grupo, para o triénio de 2018 a 2020, explicou uma da fontes ouvidas pelo ECO.

É a lei que determina que Eduardo Catroga não pode renovar o seu mandato enquanto presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, como representante do maior acionista da elétrica, a China Three Gorges. Luís Amado é o nome proposto para ocupar o cargo que hoje é do antigo conselheiro de Pedro Passos Coelho. A alteração legislativa resulta de uma transposição “ainda mais restritiva do que a Alemanha”, lamenta Eduardo Catroga.

O gestor, já tinha dito ao ECO: “Há mais do que um candidato a ter os meus serviços. São funções que ultrapassam Portugal. No dia 5 de abril irei tomar uma opção”, depois de confrontado com a informação avançada por Luís Marques Mendes no seu espaço de comentário semanal na SIC de que o responsável ia assumir um cargo internacional num grande grupo económico. Eduardo Catroga reiterou agora: “A partir de 6 de abril vou ver, em função das propostas”. E lembrou que tem “tido várias alternativas de projetos nacionais e internacionais”, nomeando a sua posição enquanto chairman da holding que controla o Banco Finantia, a relação histórica com o grupo Cuf o ainda as funções que desempenha junto do Portugal Venture Capital Initiative do Banco Europeu de investimento. “No fundo é substituir a minha atividade principal enquanto chairman da EDP por outra atividade principal”, acrescentou Eduardo Catroga. “Até lá é especulação”, garante.

Eduardo Catroga explicou, ao ECO, que desempenhou quatro mandatos na EDP — dois como vogal e dois como presidente — sendo o último na qualidade de independente no conselho da elétrica, situação que não poderia continuar por mais um mandato. Catroga permaneceu no cargo de presidente do conselho geral e da supervisão da EDP depois de 2015 porque os acionistas assim o quiseram, mas com a nova lei já não pode continuar no cargo, embora segundo apurou o ECO, a China Three Gorges até poderá manter o antigo chairman neste órgão, mas não enquanto presidente.

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Kim Jong-Un convida, Trump aceita. Encontro em maio

  • Lusa
  • 9 Março 2018

Kim Jong-Un, presidente norte-coreano, ofereceu a suspensão do programa nuclear e balístico em troca do início de negociações.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, vai reunir-se com o seu homólogo norte-coreano, Kim Jong-Un, em maio, anunciou um dirigente sul-coreano.

A reunião foi proposta por Kim Jong-Un, que ofereceu a suspensão do programa nuclear e balístico em troca do início de negociações, informaram representantes sul-coreanos em Washington.

O diretor do gabinete de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, que liderou a delegação sul-coreana enviada a Washington, entregou a Trump uma carta que lhe entregou na segunda-feira Kim Jong-Un, durante uma reunião em Pyongyang.

Trump vê “grandes progressos nas negociações”

O Presidente dos Estados Unidos já reagiu e disse que “estão a ser feitos grandes progressos” em relação ao processo de desnuclearização da Coreia do Norte, confirmando ainda que está a ser planeada uma reunião entre os dois homólogos.

“Kim Jong Un [Presidente da Coreia do Norte] falou sobre a desnuclearização (…) não apenas sobre uma suspensão”, escreveu o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sua conta oficial da plataforma de mensagens Twitter.

Donald Trump afirmou ainda que “estão a ser feitos grandes progressos, mas as sanções permanecerão até se chegar a um acordo. A reunião está a ser planeada!” e rejubilou-se pelo facto de ultimamente não terem sido “feitos testes de mísseis pela Coreia do Norte”.

(Notícia atualizada com a reação de Donald Trump)

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“Contribuição” de 2% das plataformas desbloqueia lei da Uber

  • ECO
  • 8 Março 2018

A votação foi adiada, mas a lei que vai regulamentar plataformas como a Uber está prestes a ser aprovada. Entre outros compromissos, PS e PSD acordaram uma taxa a aplicar às operadoras.

A votação da regulamentação para as plataformas eletrónicas de transporte, como a Uber, Cabify ou Taxify, voltou a ser adiada. Mas, muito provavelmente, terá sido a ultima vez que derrapa. É que PS e PSD chegaram a um compromisso, acabando com o desentendimento que até agora bloqueava a legislação. Entre outros, acordaram numa taxa a aplicar às operadoras. Haverá uma “contribuição” de 2%.

PCP, PAN e BE pediram o adiamento da votação que estava agendada para esta quinta-feira. Em causa estiveram novas propostas de alteração que deram entrada na comissão parlamentar e que os deputados consideraram precisar de mais tempo para as analisar. Essas propostas vieram tanto do lado do PS como do PSD, vindo aproximar os dois partidos no sentido de uma solução.

“Houve um esforço da parte do PS de, num diálogo com os partidos, encontrar pontos comuns, aproximações, que possam levar a uma solução de regulamentação de um setor de atividade que existe”, disse João Paulo Correia, do PS. Emídio Guerreiro, do PSD, destacou que “há aqui uma aproximação à realidade” que se tem observado “nos últimos meses”.

Do lado do PSD vem a proposta de uma taxa. Já existia na anterior, apontando para 5% do valor pago pelas plataformas aos motoristas, mas agora passou a contribuição. E em vez de 5%, passou para entre 0,1% e 2% sobre todas as receitas obtidas pelas plataformas eletrónicas com cada viagem, já líquidas da parte paga aos motoristas e parceiros. A convicção dos social-democratas é a de que este artigo seja aprovado com a ajuda do PS, disse ao ECO uma fonte familiarizada com a decisão do PSD. A votação só será feita na próxima quarta-feira.

Este mínimo e máximo de contribuição apresentado pelo PSD vai de encontro a outra medida que os sociais-democratas vão manter de pé: a margem cobrada pelos operadores de plataformas não vá além dos 25% do valor da viagem, refere o Público (acesso condicionado). De salientar que o CDS também é favorável a esta contribuição.

O que está previsto na proposta do PSD é que do valor arrecadado com contribuição a pagar mensalmente pelas plataformas há uma fatia de 40% que vai para o Fundo para o Serviço Público de Transportes, cabendo outros 30% para o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e os restantes 30% para a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.

Dez horas a conduzir, no máximo

Ao mesmo tempo, o Público nota que no acordo entre PS e PSD há ainda outros compromissos para que a lei passe — bastando para isso que os restantes grupos parlamentares se abstenham. Os sociais-democratas admitem o compromisso que o PS fez à esquerda para que os motoristas sejam obrigados a ter um contrato de trabalho com o operador dono da frota e que estes precisem de um alvará do IMT para operar.

Além disso, os motoristas não podem trabalhar mais de dez horas por dia, “independentemente do número de plataformas” com as quais trabalhe, sendo que antes de poderem exercer a profissão, terão de ter formação. O PS irá aceitar que os motoristas tenham que fazer um tempo de formação equivalente aos taxistas, como defende o Bloco de Esquerda.

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Trump explicou taxas sobre importações. E Wall Street acalmou

O México e o Canadá estarão isentos das taxas sobre aço e alumínio importados e a Casa Branca abre a porta a negociar com mais países, uma decisão que animou os investidores.

A Casa Branca apresentou, esta quinta-feira, os detalhes relativos às taxas sobre produtos importados que os Estados Unidos vão começar a aplicar já daqui a duas semanas. As explicações acalmaram os investidores e as bolsas norte-americanas voltaram a fechar em alta, com o tecnológico Nasdaq a somar já a quinta sessão de ganhos.

O índice de referência S&P 500 fechou a subir 0,45%, para os 2.738,97 pontos, enquanto o industrial Dow Jones encerrou a subir 0,38%, para os 24.895,21 pontos. Já o tecnológico Nasdaq sobe há cinco sessões consecutivas e valorizou 0,42%, para os 7.427,95 pontos.

Esta movimentação acontece depois de a administração de Donald Trump ter informado o país sobre o plano para taxar os produtos importados. Tal como o presidente já tinha anunciado, as taxas serão de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio, mas o Canadá e o México, grandes parceiros comerciais dos Estados Unidos, estarão isentos destas taxas, numa altura em que os norte-americanos procuram renegociar o NAFTA (acordo de comércio livre que envolve estes três países).

Por outro lado, a porta está aberta a alterações das taxas também para outros países, como a Austrália, “um parceiro de longa data”, como Trump lhe chamou. As taxas entram em vigor daqui a duas semanas e têm como objetivo proteger os produtores norte-americanos.

As exceções para o Canadá e o México e a abertura a mais negociações com outros países descansaram os investidores. Também o dólar valorizou, à volta de 0,8%, com o euro a negociar agora nos 1,23 dólares, menos um cêntimo do que na abertura desta sessão.

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