Putin revela nova arma supersónica “indetetável”

  • ECO e Lusa
  • 1 Março 2018

Vladimir Putin discursou perante o Parlamento e anunciou uma série de novos sistemas de defesa, que inclui o protótipo de um míssil ilimitado e uma arma supersónica indetetável.

Perante centenas de responsáveis e deputados russos, Vladimir Putin revelou, esta quinta-feira, uma série de novos sistemas de defesa, que incluiu o protótipo de um míssil que “pode atingir qualquer região do mundo” e uma arma supersónica que não pode ser detetada.

No seu discurso anual ao Parlamento, o líder russo enfatizou a importância da aposta na segurança do país, apontando as melhorias conseguidas, nesse campo. Putin deixou, ainda, claro que, no cenário de um ataque à Rússia, está já preparada uma retaliação com recurso a armas nucleares.

“Fizemos muito para fortalecer o nosso exército e marinha, que estão equipados com armas modernas”, sublinhou o político citado pela CNBC. Vladimir Putin levou também recursos visuais para ilustrar o seu discurso, tendo apresentado um vídeo do protótipo do míssil referido. “Pode atacar qualquer alvo, no Polo Norte ou Sul. É uma arma poderosa”, reforçou o presidente.

Putin promete cortar pobreza

No mesmo discurso, Putin prometeu cortar para metade a taxa de pobreza nos próximos seis anos, ou seja, a duração do mandato que deverá garantir nas eleições de 18 de março.

“Devemos resolver uma das tarefas chave da próxima década: garantir o crescimento sustentado dos rendimentos reais dos cidadãos e, em seis anos, reduzir pelo menos para metade a taxa de pobreza”, disse Putin no seu discurso anual no Parlamento, transmitido em direto pela televisão.

O Chefe de Estado disse que o número de pessoas na pobreza no país – ou seja, que vivem com menos de 150 euros por mês – passou de 42 milhões em 2000 para cerca de 20 milhões atualmente. A Rússia tem cerca de 146 milhões de habitantes.

O presidente disse também que a Rússia tem de dar um salto tecnológico para um futuro desenvolvimento de sucesso. Considerou imprescindível ampliar o espaço das liberdades e fortalecer as instituições democráticas para garantir o crescimento da Rússia.

“Para ir em frente, crescer de forma dinâmica, devemos ampliar o espaço de liberdades, em todas as esferas, fortalecer as instituições democráticas, o autogoverno local, as estruturas da sociedade civil, a justiça”, afirmou Putin.

O líder do Kremlin acrescentou que a Rússia deve ser “um país aberto ao mundo, a novas ideias e iniciativas”. Putin, cuja taxa de aprovação é superior a 80%, deverá vencer sem dificuldade as eleições presidenciais de 18 de março, às quais concorrem sete outros candidatos.

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PwC Portugal cria Base de Dados Inforfisco

A PwC Portugal, através da sua Base de Dados Inforfisco, disponibiliza de forma atualizada a Base de Dados com normas de Direito Fiscal que se encontram em vigor.

A PwC Portugal, através da sua Base de Dados Inforfisco, disponibiliza uma nova abordagem à gestão do conhecimento fiscal. De forma atualizada, a Base de Dados contém as normas de Direito Fiscal que se encontram em vigor, articulando todas as referências administrativas jurisprudenciais e doutrinais relevantes na interpretação da lei, ou na tomada de decisões.

“Para além de atualizações diárias à Base de Dados, a equipa da Inforfisco garante a todos os subscritores formação incial, um acompanhamento permanente, apoio na formação e resolução de dúvidas nas pesquisas do dia-a-dia”, explica nota oficial da consultora.

Cada registo da base é sempre referenciado a uma norma jurídica (artigo, número ou alínea de um diploma formal ou materialmente fiscal) e inclui os seguintes elementos:

  • Legislação – é o elemento nuclear da Base de Dados e que orienta cada um dos registos;
  • Orientação administrativas – circulares, ofícios e outras orientações da Autoridade Tributária e Aduaneira relativos à norma em análise;
  • Jurisprudência – decisões judiciais e arbitrais que tenham incidido sobre a norma em análise;
  • Doutrina – obras ou artigos doutrinais que tenham incidido sobre a norma em análise.

A nova Base de Dados Inforfisco dispõe também de novas ferramentas como o acesso não só à legislação portuguesa, mas também às legislações angolana e cabo-verdiana, acesso através de tablet ou desktop, criação de uma credencial de acesso por utilizador/subutilizador, possibilidade de solicitar o envio de SMS com código temporário (em caso de perda de dados de acesso), receção do histórico de pesquisas efetuadas no último mês, botão de ajuda disponível em todas as funcionalidades e possibilidade de efetuar a sua pesquisa com/sem acordo ortográfico
diferentes possibilidades de pesquisa.

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Fosun, “muito satisfeita” com o BCP, admite reforçar. Pode ir até aos 30%

Jorge Magalhães Correia, partner do grupo chinês, diz que a Fosun está "muito satisfeita com o seu investimento no BCP", admitindo reforçar a participação no banco liderado por Nuno Amado.

Jorge Magalhães Correia, presidente da Fidelidade e partner global da Fosun, disse que o grupo chinês está “muito satisfeito com o seu investimento no BCP”, admitindo reforçar a participação no banco liderado por Nuno Amado. O conglomerado chinês detém uma participação de mais de 25% no capital da instituição financeira e pode chegar aos 30%.

“A nossa posição é considerável e pode ser reforçada”, afirmou Jorge Magalhães Correia à Bloomberg, em Lisboa, sem dar mais detalhes. O presidente da Fidelidade e partner global da Fosun sublinhou o desempenho das ações do BCP e a estabilidade do banco como fatores positivos.

"A nossa posição é considerável e pode ser reforçada.”

Jorge Magalhães Correia

Presidente da Fidelidade e partner global da Fosun

O conglomerado chinês aumentou a sua participação na instituição financeira liderada por Nuno Amado em setembro. Passou de 23,92% para 25,16%, tornando-se no maior acionista do BCP. Uma posição que pode chegar aos 30%, depois de a Fosun ter recebido do Banco Central Europeu a autorização para alcançar este patamar.

“Estamos muito satisfeitos” com o investimento no banco, referiu ainda Jorge Magalhães Correia. Isto depois de a segunda maior acionista do banco, a Sonangol, ter dito que o BCP “melhorou substancialmente, tem produzido dinheiro, tem produzido resultados, não tem distribuído grandes montantes, mas é um banco que tem adicionado valor através da sua atividade”.

O BCP aumentou o resultado líquido em mais 53,4 milhões no último trimestre. No total, o banco liderado por Nuno Amado apresentou um saldo positivo de 186,4 milhões de euros, 7,8 vezes mais do que no ano anterior.

(Notícia atualizada às 12h54 com mais informação)

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Alojamentos locais mais do que duplicam em dois anos

Portugal conta, atualmente, com 59 mil unidades de alojamento local registadas. Em dezembro de 2015, eram 28 mil.

O número de alojamentos locais registados em Portugal duplicou no espaço de dois anos. O país tem agora 59 mil unidades deste tipo de alojamento, quando, em dezembro de 2015, contava com 28 mil unidades. O número de empresas ligadas ao setor turístico também está a crescer a um ritmo acelerado.

A informação foi avançada, esta quinta-feira, pela secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, durante a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que decorre até domingo. Segundo a governante, parte destes alojamentos já existia, mas estava “fora do mercado normal”. A obrigação legal de as plataformas como o Airbnb passarem a apresentar o número de registo dos alojamentos locais, que entrou em vigor no ano passado, ajudou à legalização de várias destas unidades, disse.

Segundo os dados disponíveis no Registo Nacional do Alojamento Local, gerido pelo Turismo de Portugal, grande parte destas unidades está concentrada nas regiões de Lisboa (que 14.862 alojamentos) e do Algarve (com 24.257 alojamentos).

Ana Mendes Godinho aproveitou ainda para salientar o crescimento das empresas ligadas ao setor. No ano passado, o número de empresas de animação aumentou 160%. Ao mesmo tempo, mil empresas turísticas recorreram, nos últimos dois anos, a apoios do Turismo de Portugal.

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Rio alerta que “a economia já está a definhar”

  • Marta Santos Silva
  • 1 Março 2018

Rui Rio garantiu que pode fazer oposição mesmo contra um Governo cujos indicadores económicos são positivos, porque existem outros temas importantes, da saúde à educação, onde há melhorias a fazer.

Na Bolsa de Turismo de Lisboa, Rui Rio garantiu que consegue ser o líder de um partido da oposição mesmo numa altura em que os indicadores económicos têm apresentado resultados positivos, como foi o caso do PIB e do desemprego divulgados ontem. Aos jornalistas, em declarações transmitidas pela RTP3, afirmou: “Não foi deixar de conseguir fazer oposição porque alguns indicadores económicos estão bem”, argumentando até que “a economia já está a definhar”.

Para Rui Rio, o novo líder do PSD, o trabalho da oposição é pedir melhorias nos campos onde elas são necessárias, como é o caso da Saúde ou da Educação, assinalou. Mesmo que seja economista, e tenha por isso tendência para se focar nesse campo, afirmou até que “a economia não está a correr tão bem assim”. A economia “está a crescer cada vez menos, já está a definhar”, acrescentou.

Aproveitou ainda para mencionar, por estar na Bolsa de Turismo de Lisboa, que o país não deve estar apenas dependente do turismo, “de um só setor”, para o seu crescimento e avanço.

Estreia de Negrão no debate quinzenal foi positiva

Questionado sobre a estreia do novo líder parlamentar do PSD no debate quinzenal desta quarta-feira, Rui Rio afirmou ter gostado, não só do desempenho de Fernando Negrão mas também “do debate como um todo”. Para o líder do PSD, os debates quinzenais “têm de ser mais calmos”, porque a exaltação descredibiliza o Parlamento perante a população, e o tom de Negrão teve um papel em produzir esse resultado.

“O debate de ontem, com o tom de Fernando Negrão, teve um cariz diferente, melhor”, declarou Rio aos jornalistas. “O Parlamento sai reforçado quando assim é, para o povo é mais credibilizador”.

O novo presidente do PSD foi também confrontado com o tema dos deputados do grupo parlamentar do PSD que não concordam com a sua liderança. “Não posso obrigar a colaborar aqueles que não querem colaborar”, disse o presidente do partido. Mas deveriam rescindir o seu mandato? “A consciência deles é que o dirá”, respondeu.

“Eu também fui deputado, e não estive sempre de acordo com tudo”, completou Rui Rio. Por isso, dependerá da forma como os deputados do PSD que se opõem à sua liderança sentem essa discordância — pode ser mais ou menos intensa, afirmou o líder do partido.

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Moody’s aplaude nova injeção do Estado no Novo Banco

O Estado, através do Fundo de Resolução, terá de injetar entre 700 e 800 milhões no Novo Banco já este ano. Um reforço que a Moody's vê com bons olhos, pois permite acelerar a limpeza do balanço.

O Fundo de Resolução vai ter de injetar mais capital no Novo Banco para manter os rácios. Um reforço, entre 700 e 800 milhões de euros, que a Moody’s vê com bons olhos. A agência de notação financeira afirma que esta injeção vai permitir que o banco liderado por António Ramalho acelere a limpeza do balanço.

Este plano é positivo para a qualidade do crédito do Novo Banco porque vai receber fundos próprios adicionais. Estes fundos vão ajudar o Novo Banco a acelerar a limpeza do balanço, que está a ser pressionado por um montante muito elevado de ativos problemáticos”, afirma Pepa Mori, analista responsável pelo Novo Banco na Moody’s.

Foi na semana passada que o secretário de Estado adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, confirmou que o Fundo de Resolução vai injetar mais dinheiro no Novo Banco este ano, através do mecanismo de capital contingente.

"Este plano é positivo para o crédito do Novo Banco porque o banco vai receber fundos próprios adicionais. Estes fundos vão ajudar o Novo Banco a acelerar a limpeza do balanço, que está a ser pressionado por um montante muito elevado de ativos problemáticos.”

Pepa Mori

Analista responsável pelo Novo Banco na Moody's

“Com base na informação financeira reportada no final de junho de 2017 pelo Novo Banco, estimamos que o rácio de ativos problemáticos é de 39% com uma cobertura modesta de 43%“, refere a analista da Moody’s.

Apesar de reconhecer uma melhoria da posição de capital da instituição financeira, agora detida pelos norte-americanos da Lone Star, Pepa Mori nota que as “almofadas de capital do Novo Banco continuam a ser desafiadas pelo elevado stock de crédito malparado, que exige um esforço contínuo de provisionamento” e que é um “grande constrangimento à solvência do Novo Banco”.

É por isso que esta nova injeção, que deve ficar, como avançou o ECO, “um pouco abaixo dos 850 milhões de euros”, vai “reforçar a cobertura de imparidades do Novo Banco ou ajudar a assumir de forma mais rápida perdas com os ativos problemáticos”. A recapitalização também vai ajudar o Lone Star, diz a analista da Moody’s, a “implementar a reestruturação do Novo Banco que ficou definida quando comprou o banco”.

(Notícia atualizada às 12h31 com mais informação)

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PLMJ conduz a vitoria junto do Tribunal de Justiça da UE com impacto no IVA da atividade imobiliária

PLMJ conduz a vitória junto do Tribunal de Justiça da UE com grande impacto no regime do IVA da atividade imobiliária. A equipa foi liderada por João Magalhães Ramalho, Serena Neto e Sara Estima.

Foi ontem publicado o acórdão do Tribunal de Justiça da UE o qual veio determinar que a obrigação de devolução do IVA nas operações imobiliárias é ilegal à luz das normas da União Europeia.

Desde a entrada em vigor, em 2007, do regime da renúncia à isenção do IVA nas operações imobiliárias, a Administração Tributária sempre sustentou o entendimento de que, os operadores imobiliários de espaços comerciais estavam obrigados a devolver ao Estado a parcela do IVA deduzido e ainda sujeito ao período de regularização, sempre que os imóveis estivessem devolutos por mais de dois anos (prazo entretanto alargado a cinco anos). Tal entendimento, pelas implicações financeiras que acarretava, sempre foi considerado desproporcionado, em especial nos anos de maior crise no setor.

Em face da decisão agora adotada, abre-se a possibilidade de os operadores imobiliários poderem vir a recuperar, nos prazos admitidos por lei, o IVA que tenham entretanto devolvido nas circunstâncias descritas.

A equipa de PLMJ Fiscal que patrocinou o caso foi liderada pelos sócios João Magalhães Ramalho, Serena Cabrita Neto e Sara Estima Martins, tendo contado ainda com a colaboração dos advogados Priscila Santos, Filipe Abreu e Darcília Matos.

Para Serena Cabrita Neto “esta vitória é extremamente gratificante pela possibilidade de repor justiça e equilíbrio ao regime do IVA no imobiliário, o qual, nalguns aspetos, é manifestamente penalizador das transações imobiliárias para fins comerciais.”

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Franceses e brasileiros são os estrangeiros que mais compram casa em Portugal

  • Lusa
  • 1 Março 2018

Entre os estrangeiros que compram casa em Portugal, o destaque vai para os franceses e os brasileiros, divulgou esta quinta-feira a APEMIP.

Um quinto das habitações compradas no ano passado em Portugal foi adquirido por estrangeiros, destacando-se os franceses como os que mais investem, mas seguidos de cada vez mais perto pelos brasileiros, divulgou hoje a associação setorial.

De acordo com os dados do Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), “o francês mantém-se no top dos estrangeiros que mais investem no país (29%), mas é o investimento brasileiro que mais tem crescido, representando já cerca de 19% da compra de casas por estrangeiros em Portugal”.

No ‘ranking’ dos principais investidores seguem-se os ingleses (11%), os chineses (9%) e os angolanos (7,5%), ascendendo a meia centena o total de nacionalidades que em 2017 adquiriram habitação em Portugal.

Para o presidente da APEMIP, Luís Lima, esta ascensão dos brasileiros não é uma surpresa: “Há cerca de três anos que tenho chamado a atenção para o potencial que o investidor brasileiro representa para o imobiliário nacional, que se acentuou não só com a instabilidade política, social e económica que o Brasil atravessa, mas também com a eleição de Donald Trump nos EUA, que fez com que muitos brasileiros que haviam investido na Florida, como é tradicional, procurassem alternativas seguras, como o imobiliário português”, sustentou.

Na sua opinião, esta representatividade deverá continuar a acentuar-se em 2018.

Segundo os dados da associação, em Lisboa e no Porto os brasileiros são já mesmo os estrangeiros que mais compram casa, com uma representatividade de 24% e 27%, respetivamente, embora no Algarve e a nível nacional continuem a ser os franceses a liderar.

Para Luís Lima, o desafio atual é “travar a quebra” que se vem registando no investimento chinês, que atualmente representa 9% do total das vendas a estrangeiros.

“É necessário que os procedimentos do programa de Autorização de Investimento para Atividades de Investimento sejam rapidamente normalizados, para evitar eventuais impactos negativos e desconfianças que os atrasos (na emissão e renovação de vistos) que hoje se verificam possam ter junto destes cidadãos”, afirma.

Em termos de tipologias, as T2 e T3 são as mais compradas por estrangeiros, destacando-se Lisboa, Porto e Algarve como as regiões mais procuradas pelos investidores internacionais.

Ainda assim, o presidente da APEMIP acredita que em 2018 esta procura deverá dispersar-se por outras regiões do país, já que “há cada vez mais investidores interessados em apostar na compra de casa em locais fora das rotas habituais”.

“Muitos porque têm laços familiares que os unem a determinadas regiões do país, outros porque procuram alternativas de investimento através da aposta no turismo rural, por exemplo”, explica, sustentando que “as perspetivas são boas e trarão também a estas regiões novas dinâmicas económicas que promoverão o seu desenvolvimento”.

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Itália ao ritmo mais acelerado desde 2010. PIB cresceu 1,5% no ano passado

O PIB italiano cresceu 1,5% no ano passado, em linha com o previsto e acima dos 0,9% registados no ano anterior. Défice orçamental caiu acima do esperado.

Escassos três dias de distância das eleições parlamentares, é conhecido que a economia italiana registou, no ano passado, o ritmo de crescimento mais acentuado em sete anos. Em 2017, o PIB de Itália cresceu 1,5% divulgou o gabinete de estatísticas público italiano esta quinta-feira.

O crescimento registado no ano passado compara com uma taxa de 0,9% registada no ano anterior e está em linha com aquilo que era previsto pelo Governo liderado por Paolo Gentiloni, mas também com a subida do PIB estimada para 2018.

Já o défice orçamental fixou-se em 1,9% do PIB do ano passado, abaixo dos 2,5% que se tinham verificado um ano antes e também do target de 2,1% antecipado pelo Governo de Itália.

Contudo, o gabinete de estatísticas público italiano ressalva que tanto o valor do défice orçamental como da dívida pública podem vir a ser revistos em alta, já que não incluem o dinheiro usado pelo Governo para resgatar dois bancos regionais.

De salientar que, em proporção do PIB, a dívida italiana é a mais elevada da zona euro, logo a seguir à Grécia. Isto apesar de no ano passado esta ter caído para 131,5%, abaixo do recorde de 132% registado em 2016.

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CMS Rui Pena & Arnaut inaugura Swedish Desk

  • ADVOCATUS
  • 1 Março 2018

A CMS Rui Pena & Arnaut inaugura a sua Swedish Desk, a qual integra Lars-Olof Svensson, advogado sueco e consultor do escritório. A equipa integra ainda outros advogados da sociedade.

A CMS Rui Pena & Arnaut inaugura a sua Swedish Desk, a qual integra Lars-Olof Svensson, advogado sueco e consultor do escritório. A equipa integra ainda outros advogados da CMS Rui Pena & Arnaut, especialistas de diferentes áreas jurídicas e setores de negócio.

A Swedish Desk está especialmente preparada para prestar aconselhamento jurídico e fiscal a empresas e cidadãos suecos que pretendam investir em Portugal e a empresas portuguesas que tenham interesse em expandir os seus negócios para a Suécia, incluindo aconselhamento em operações de fusões e aquisições, joint ventures, transações de mercado de capitais, transações imobiliárias, assuntos de natureza laboral e em matéria de resolução de litígios que envolvam empresas ou cidadãos suecos.

A Swedish Desk conta ainda com o apoio de uma equipa de mais de 90 advogados no escritório de Lisboa e permite ainda oferecer aos clientes uma resposta simultaneamente local e global, tirando partido da presença da CMS em mais de 40 jurisdições.

Lars-Olof Svensson conta com uma experiência de mais de 30 anos de assessoria jurídica, tendo sido advogado e sócio numa das maiores e mais reputadas sociedades de advogados da Suécia, a Wistrand Advokatbyrå até 2016, ano em que se mudou para Portugal.

O novo consultor da CMS Rui Pena & Arnaut tem vasta experiência jurídica nas áreas de Resolução de Litígios & Arbitragem, Seguros, Insolvências e Fusões e Aquisições, tendo participado em algumas das maiores operações envolvendo as principais empresas suecas, merecendo amplo reconhecimento dos principais diretórios jurídicos, incluindo a Chambers & Partners e o Legal 500.

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CableLabs UpRamp. Startups concorrem pela atenção de operadores de comunicações mundiais

  • ECO
  • 1 Março 2018

Sede da NOS acolhe, esta quinta-feira, a primeira edição portuguesa do CableLabs UpRamp. Startups vão fazer pitch dos seus projetos para chamar a atenção de operadores de comunicações de todo o mundo.

As startups portuguesas terão, esta quinta-feira, uma oportunidade única de chamar a atenção de operadores de comunicações de todo o mundo. O concurso CableLabs UpRamp decorre até ao final da semana, na sede NOS, e promete oferecer aos projetos selecionados a possibilidade de trabalharem com uma indústria que vale 500 mil milhões de euros.

Esta é a primeira edição desta corrida que acontece em Portugal e contará com 12 membros da CableLabs (entidade que agrega os 60 operadores mundiais de cabo). Os objetivos deste evento passam pela discussão dos métodos e técnicas para a descoberta, mentoria e projeção de startups, bem como pela seleção dos melhores projetos portugueses que poderão a vir ser fornecedores da indústria mundial do cabo.

Esta quinta-feira, as startups portuguesas que farão pitch das suas ideias frente a uma audiência de potenciais investidores, a partir das 15h00, são a Visor.ai, a Petable, a Parkio, a Advert.io, a Probe.ly, a Performetric, a Automaise, a Helppier, a InvoiceCapture e a Mapidea. As empresas selecionadas vão depois competir com projetos de todo o mundo por um lugar no programa de aceleração UpRamp “Fiterator” (programa de três meses que pretende ajudar as startups a encontrarem o seu produto e mercado). No âmbito do UpRamp “Fiterator”, estão ainda garantidos negócios com alguns dos 60 membros da CableLabs.

A CableLabs foi criada em 1998 e já registou 175 patentes em todo o mundo. São 500 as startups que integra e 60 os operadores envolvidos. A NOS faz parte do consórcio desde 1996. Já o UpRamp quer promover o contacto entre estas pequenas empresas e os grandes operadores de cabo, de modo a alavancar oportunidade de inovação e investimento, tendo apoiado, na última década, mais de três centenas de startups.

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Resultados desapontam. Jerónimo Martins afunda 8% para mínimos do ano

A retalhista está sob forte pressão nesta sessão, arrastando o PSI-20 para perdas de quase 2%. A queda acontece após a divulgação de dados um pouco aquém do esperado na quarta-feira.

As ações da Jerónimo Martins estão sob forte pressão na sessão desta quinta-feira. O título derrapa 8%, com os investidores a reagirem negativamente aos resultados apresentados pela empresa nesta quarta-feira, mas também a corrigir após os ganhos recentes. A empresa é a principal responsável pelo tombo de perto de 2% do PSI-20.

A Jerónimo Martins vê as suas ações desvalorizarem 7,8%, para os 15,73 euros, o que corresponde ao patamar mais baixo desde o início do ano. Em resultado deste tombo, a retalhista vê o seu valor de mercado encolher em 836 milhões de euros face ao fecho da sessão anterior.

Jerónimo Martins em forte queda

“Destaco a Jerónimo Martins com resultados abaixo do esperado que estão a penalizar claramente as ações. É um título que tinha subido bastante antes dos resultados, num setor que está em transformação com grandes desafios para as empresas”, justificou Gualter Pacheco, trader da Go Bulling, citado pela Reuters.

A derrapagem desta sessão acontece depois de no final desta quarta-feira a Jerónimo Martins ter divulgado uma quebra de 35% dos seus lucros de 2017, face ao valor registado no ano anterior. Os investidores não apreciaram o balanço das contas anuais da retalhista que viu as margens do seu negócio caírem e também apresentou um cash flow aquém do esperado no último trimestre do ano.

Nesse período, o cash flow da Jerónimo Martins foi de 170 milhões de euros, aquém das estimativas dp CaixaBank/BPI. “Em termos de cash flow, a empresa registou uma evolução pior do que o esperado face aos 190 milhões de euros da nossa estimativa e aos 219 milhões do consenso”, afirmaram os analistas do CaixaBank/BPI numa nota, acrescentando que tal se deveu aos impostos pagos que foram mais elevados do que o esperado no período.

(Notícia atualizada às 11h40 com mais informação)

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