Lisboa entra para o grupo de maiores aeroportos europeus

  • ECO
  • 22 Janeiro 2018

Lisboa movimentou 26,7 milhões de passageiros no ano passado e passa a integrar o grupo dos maiores aeroportos europeus, onde se encontram Heathrow ou Charles de Gaulle.

Lisboa movimentou mais de 26 milhões de passageiros em 2017 e passou a figurar na lista dos grandes aeroportos europeus. Segundo noticia o Jornal de Negócios esta segunda-feira, o aeroporto Humberto Delgado entrou para o chamado grupo 1, dos aeroportos que movimentam mais de 25 milhões de passageiros, da Airports Council International, entidade que representa os aeroportos de todo o mundo.

Os dados são da Vinci, a empresa que gere os aeroportos portugueses, e foram divulgados na sexta-feira. Segundo a empresa francesa, pela primeira vez na sua história, os dez aeroportos portugueses ultrapassaram, no ano passado, o marco dos 50 milhões de passageiros. Ao todo, foram transportados 51,8 milhões de passageiros no conjunto dos aeroportos portugueses, o que representa um aumento de 16,5% em relação a 2016, ou mais de sete milhões de passageiros.

Todos os aeroportos registaram recordes no tráfego anual, mas Lisboa foi responsável por mais de metade deste aumento a nível nacional. O aeroporto da capital fechou o ano com 26,7 milhões de passageiros movimentados, mais 18,8% do que em 2016, ou mais 4 milhões de passageiros.

Ao ultrapassar a marca dos 25 milhões de passageiros, dá conta o Jornal de Negócios, Lisboa passa, assim, a constar do mesmo grupo de aeroportos como Paris (Charles de Gaulle), Londres (Heathrow), Barcelona, Frankfurt, Istambul, Moscovo ou Amesterdão. Até agora, Lisboa estava no grupo 2 da Airports Council International, onde estão os aeroportos que movimentam entre 10 e 25 milhões de passageiros.

Já o Porto ultrapassou pela primeira vez a barreira dos dez milhões de passageiros — com um aumento de 15%, para os 10,7 milhões de passageiros em 2017 — e passa a entrar no grupo 2 dos maiores aeroportos.

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Operação Fizz: Julgamento começa hoje sem o arguido Manuel Vicente

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2018

O julgamento da ‘operação Fizz’ tem como arguidos o ex-vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, o ex-procurador Orlando Figueira, o advogado Paulo Blanco e o empresário Armindo Pires.

O julgamento da ‘operação Fizz’, que tem como arguidos o ex-vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, o ex-procurador Orlando Figueira, o advogado Paulo Blanco e o empresário Armindo Pires começa esta segunda-feira no tribunal da comarca de Lisboa.

O pedido de separação de processo do ex-vice-presidente angolano, proposto pela defesa e recusado pelo Ministério Público, deverá ser uma das questões prévias a ser analisada pelo coletivo de juízes, presidido por Alfredo Costa.

Manuel Vicente, que à data dos factos era presidente da Sonangol é acusado de ter corrompido Orlando Figueira para que o então procurador do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) arquivasse dois inquéritos, um deles o caso Portmill, relacionado com a aquisição de um imóvel de luxo no Estoril.

Manuel Vicente está acusado por corrupção ativa em coautoria com os arguidos Paulo Blanco e Armindo Pires, branqueamento de capitais em coautoria com Paulo Blanco, Armindo Pires e Orlando Figueira e falsificação de documento com os mesmos arguidos.

O ex-procurador do DCIAP está pronunciado por corrupção passiva, branqueamento de capitais, violação de segredo de justiça e falsificação de documentos, o advogado Paulo Blanco por corrupção ativa em coautoria, branqueamento também em coautoria, violação de segredo de justiça e falsificação documento em coautoria.

O empresário Armindo Pires, que o MP diz ser o ‘testa de ferro’ de negócios de Manuel Vicente, vai responder em julgamento por corrupção ativa em coautoria com Paulo Blanco e Manuel Vicente, branqueamento de capitais em coautoria com Manuel Vicente, Paulo Blanco e Orlando Figueira e falsificação de documento com coautoria com os mesmos. O início do julgamento no Juízo Central Criminal, no Campus da Justiça, está marcado para as 9:30.

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5 coisas que vão marcar o dia

Mário Centeno estreia-se como presidente do Eurogrupo. Arranca o julgamento de Manuel Vicente, antigo número dois de Angola. Netflix apresenta resultados anuais.

É o dia de estreia de Mário Centeno como novo presidente do Eurogrupo e véspera do arranque do Fórum Económico Mundial em Davos. Em Portugal, começa o julgamento da “Operação Fizz”, o processo que envolve o ex-vice-Presidente angolano Manuel Vicente e que está a ameaçar as relações entre Portugal e Angola.

O primeiro Eurogrupo do presidente Centeno

Mário Centeno já é o presidente do Eurogrupo e, esta segunda-feira, o ministro das Finanças português estará em Bruxelas para presidir à primeira reunião dos seus homólogos europeus. Será o primeiro teste à presidência de Centeno, logo num dia em que as conclusões da mais recente missão de vigilância pós-programa a Portugal será um dos temas em cima da mesa. A representar o país na reunião estará o secretário de Estado das Finanças, Ricardo Mourinho Félix.

Arranca o julgamento da “Operação Fizz”

Arranca esta segunda-feira o julgamento da “Operação Fizz”, o processo em que o ex-vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, é arguido. Vicente é acusado de pagar 760 mil euros ao procurador do Ministério Público português, Orlando Figueira, para que este arquivasse dois inquéritos. Portugal recusou enviar o processo para Angola, uma decisão que está a gerar desconforto nas relações diplomáticas entre os dois países. O julgamento decorre no Juízo Central Criminal (Campus da Justiça), no Parque das Nações em Lisboa.

Banco de Portugal divulga boletim estatístico

O Banco de Portugal vai publicar mais um boletim estatístico esta segunda-feira. O enfoque serão os certificados de aforro e do Tesouro: o documento vai dar a conhecer como evoluíram as aplicações nos instrumentos de poupança emitidos pelo Estado no mês de dezembro. Os últimos números da instituição liderada por Carlos Costa apontavam para aplicações num montante total de 78 milhões de euros nos Certificados do Tesouro Poupança Crescimento em novembro. Ou seja, há mais de dois anos e meio que não entrava tão pouco dinheiro para os certificados do Tesouro, como noticiou o ECO na altura.

FMI revela perspetivas económicas em Davos

O FMI vai revelar esta segunda-feira o relatório World Economic Outlook, um documento atualizado periodicamente que inclui as perspetivas do fundo para a economia global. A apresentação acontece em Davos, um dia antes do arranque do Fórum Económico Mundial, a conferência anual que junta alguns dos principais decisores e pensadores económicos do mundo, bem como líderes políticos e responsáveis de empresas. Por norma, além das perspetivas, o relatório do FMI aponta para os riscos e barreiras ao crescimento.

Netflix apresenta resultados anuais

A Netflix vai apresentar aos investidores os resultados do último trimestre de 2017. Segundo a Reuters, estima-se que o serviço de streaming de filmes e séries tenha angariado 6,44 milhões de novos subscritores entre outubro e dezembro, concluindo o ano com mais 21,8 milhões de subscritores do que em 2016. A empresa deverá ainda apresentar cerca de 11,7 mil milhões de dólares de receitas no exercício do ano e um lucro de 565,81 milhões de dólares, segundo dados compilados pela agência.

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Nobel da Economia ao ECO: “O mercado que mais me parece uma bolha é a bitcoin e as suas irmãs”

  • Juliana Nogueira Santos
  • 22 Janeiro 2018

Em declarações escritas ao ECO, o vencedor do Nobel da Economia de 2017 alerta para a evolução do mercado das criptomoedas. E há já exemplos na história de como pode acabar.

É mais uma personalidade da economia a juntar-se ao grupo de críticos das criptomoedas, desta vez um Nobel. Richard Thaler, vencedor do prémio Nobel da Economia em 2017, garante ao ECO que, olhando para os mercados, são as criptomoedas que mais se assemelham a uma bolha. Ainda assim, não prevê quando possam rebentar.

“Consigo perceber que haja uma bolha nos mercados de dívida, com as taxas de juro perto de zero ou mesmo negativas, e até nos índices, que estão em máximos históricos”, aponta o Nobel da Economia, em declarações escritas ao ECO. “Mas o mercado que mais me parece uma bolha é a bitcoin e as suas irmãs”.

O economista, considerado um dos pais da economia comportamental, chama ainda à atenção para a irracionalidade que move este mercado e que já se concretizou em empresas como a antiga Long Island Iced Tea. “As empresas estão a acrescentar ‘blockchain‘ ao seu nome e as cotações disparam“, aponta Thaler. “Não faz sentido que assim continue.”

"As empresas estão a acrescentar ‘blockchain’ ao seu nome e as cotações disparam. Não faz sentido que assim continue.”

Richard Thaler

Nobel da Economia

Assíduo utilizador das redes sociais, o economista já se tinha referido a este caso no Twitter, questionando, com ironia, se se tratava de “bitcoin líquida”. Recorde-se que assim que esta empresa de bebidas anunciou a mudança de nome para Long Blockchain, as ações dispararam 238% em bolsa.

O economista garante ao ECO que não faz previsões, mas que há já provas históricas do que pode acontecer quando a irracionalidade dos mercados cria situações financeiras “anormais”, dando como exemplos o crash bolsista de 1987 — a chamada “segunda-feira negra” –, a bolha das tecnológicas no final dos anos 90 e a mais recente bolha no mercado imobiliário.

“Em mercados ‘normais’ não conseguimos observar eventos extremos como estes tão frequentemente”, garante Richard Thaler. Na passada semana, as criptomoedas viveram uma semana que levou muitos a perguntar se este não seria o fim do êxtase, com a bitcoin a afundar para menos de 10 mil dólares. No entanto, não passou aparentemente de um susto, com a principal moeda virtual a cotar agora perto dos 12 mil dólares.

em entrevista à Bloomberg, em outubro de 2017, Thaler disse que não compreendia como “estamos a viver o momento com mais risco das nossas vidas e parece que os mercados bolsistas estão a dormir a sesta.” “Parece que nada assusta os investidores”, apontou ainda.

Ninguém escapa às culpas na crise da dívida soberana

Richard Thaler no discurso de aceitação do prémio do Banco da Suécia para as Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel.Dan Lepp/Nobel Media AB 2017

A teoria comportamental desenvolvida por Richard Thaler e os seus parceiros científicos e que lhe valeu o prémio mais cobiçado da área — e quiçá do mundo — alerta para as grandes diferenças entre o ser humano estudado pela ciência económica (o homo economicus) e aquilo que é na realidade.

O ser humano não toma todas as suas decisões tendo em conta a otimização dos seus recursos, mas deixa que os seus desejos, pulsões e sentimentos entrem neste processo. É incapaz de ser totalmente racional quando se fala de dinheiro, comportando-se inadequadamente. E é aí que precisa do ‘nudge’, ou daquele ‘empurrãozinho’ externo — normalmente do Estado –, para conseguir fazer as melhores escolhas em termos económicos.

"Nenhum grupo escapou [à crise da dívida soberana] sem hematomas nos seus egos.”

Richard Thaler

Nobel da Economia

E assim, quem terá sido o mais irracional aquando da crise da dívida soberana na Europa e quem precisaria de um nudge? “Esta é uma pergunta para me pôr em sarilhos”, responde o Nobel da Economia. Richard Thaler, que já trabalhou em parceria com o Governo dos EUA e do Reino Unido, clarifica que existiram comportamentos inadequados “a todos os níveis, desde os devedores, aos credores, aos reguladores até aos bancos centrais”.

“Nenhum grupo escapou sem hematomas nos seus egos”, remata Richard Thaler.

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Mercedes vendeu um Project One em Portugal. Custou três milhões

  • ECO
  • 21 Janeiro 2018

A Mercedes vende muitos carros no mercado nacional, mas nenhum como este. O Project One, basicamente um Fórmula 1 de estrada, com um preço de três milhões de euros vai andar nas estradas portuguesas.

Chama-se Project One. Não é um desportivo ou mesmo um superdesportivo… É outro nível: é um hiper-desportivo. Porquê? Porque é, basicamente, um Fórmula 1 que pode andar na estrada, como qualquer outro automóvel. Uma autêntica máquina para os amantes das quatro rodas, mas que não está ao alcance de qualquer um. Só há 275 unidades. E uma delas vai andar a “voar baixinho” nas estradas de Portugal.

O negócio foi concretizado em agosto, mas só agora é que a Mercedes Portugal revelou que há um português, da região norte do país, que abriu os cordões à bolsa para poder pôr as mãos neste modelo exclusivo da Mercedes-AMG. “Só recebemos um. Foi vendido em agosto”, afirmou a marca. Para conseguir comprar o Project One teve de desembolsar qualquer coisa como 3.000.000 de euros. Ou seja, três milhões de euros.

Não é só o preço que impressiona neste modelo exclusivo. Há muitos outros números que encostam qualquer um ao banco, especialmente estes: cinco motores (um a gasolina e quatro elétricos), 1.000 cv de potência e mais de 350 km/h de velocidade máxima. Ou seja, praticamente três vezes mais do que o limite máximo permitido nas autoestradas nacionais.

Dos km/h, passamos para os segundos: o Project One, cujo arranque da produção só está previsto para 2019 e deverá estender-se até 2020, mantém em segredo o tempo que demora a cumprir os míticos zero aos 100 km/h, mas sabe-se que serão necessários menos de seis para chegar aos 200 km/h — o Bugatti Chiron demora 6,5 segundos a fazer o mesmo.

Há mais AMG

Este Project One não é, contudo, o único Mercedes-AMG a ser vendido no mercado nacional. A fabricante revelou, na apresentação dos números totais de 2017, que houve também clientes para o AMG GT Roadster e o AMG GT R.

Foram vendidos 21 AMG GT Roadster, modelo que está disponível em duas versões, com dois níveis de potência, o AMG GT de 476 cv que custa 180.100 euros e o AMG GT C de 557 cv (209.200 euros), mas também houve dois clientes para o AMG GT R. Só dois foram entregues, mas há mais oito destes automóveis ainda por entregar. O que tem de especial? 585 cv, 3,6 segundos dos zero aos 100 km/h e 318 km/h de velocidade máxima.

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PCP alerta para “retoma formal ou informal do chamado bloco central”

  • Margarida Peixoto
  • 21 Janeiro 2018

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, alertou para a possibilidade de um regresso ao entendimento entre PS e PSD. O aviso chega depois dos apelos ao consenso por parte do Presidente.

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, alertou este domingo para o potencial regresso dos entendimentos entre o PS e o PSD. O aviso foi deixado depois dos apelos ao consenso feitos pelo Presidente da República, e da disponibilidade frisada pelo presidente do PS, Carlos César, para a consensualização com todos os partidos nos temas da transparência e da descentralização.

“O comité central do PCP alerta para (…) a retoma formal ou informal do chamado bloco central”, disse este domingo Jerónimo de Sousa.

O líder dos comunistas fez questão de frisar que “os avanços” conseguidos com o atual Governo socialista tiveram um impulso “decisivo” do PCP, até porque “noutras circunstâncias” o Governo de Costa não os teria adotado, “como aliás nunca adotou”.

Jerónimo de Sousa disse ainda que o PCP “não desperdiçará nenhuma oportunidade para contribuir” para a melhoria de vida das populações e para “impedir uma política de direita, seja pelo PSD e CDS, seja pelo PS sozinho, ou não”.

Este sábado a Plataforma para o Crescimento Sustentável, um think tank presidido pelo ex-ministro social-democrata Jorge Moreira da Silva, apresentou um manifesto para reformar o Estado que pretendia lançar “um grito de alerta” para a necessidade de estabelecer consensos em áreas chave. Rui Rio, que ganhou a liderança do PSD, tem-se mostrado disponível para chegar a entendimentos com o PS e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tem feito sistematicamente esse apelo.

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Lifestyle: Conheça o renovado Tivoli Avenida Liberdade

  • Juliana Nogueira Santos
  • 21 Janeiro 2018

Um novo spa com sauna, quartos modernizados e um terraço que conta com um menu de Rui Paula. A renovação do Tivoli Avenida Liberdade terminou no início deste novo ano e traz um visual mais moderno.

O Tivoli Avenida Liberdade está de cara lavada. O icónico hotel da avenida mais cara do país passou por um processo de renovação que terminou no início deste novo ano, e que esteve a cargo da Broadway Malyan. Tem agora um visual mais contemporâneo, sem esquecer os traços do passado.

Os 285 quartos do hotel foram modernizados, enquanto o emblemático lobby foi transformado para se pintar agora de azul e dourado. O teto foi substituído por uma cobertura em vidro que permite a entrada de luz. Para além disto, este hotel de cinco estrelas do grupo Minor conta agora com um novo spa com seis salas e uma sauna — algo que não acontecia em nenhuma unidade da marca Tivoli — e um lounge executivo.

As modificações não se limitaram aos espaços de acomodação. A Cervejaria Liberdade e o café com o mesmo nome também foram remodelados. Resta o Sky Bar, localizado no terraço do hotel, que tem uma nova escadaria e um menu de restaurante assinado pelo chefe Rui Paula.

"A nossa abordagem partiu do pressuposto de que estaria assegurado não só o glamour histórico do hotel, como também a sua forte identidade lisboeta.”

Margarida Caldeira

Arquiteta

“A nossa abordagem partiu do pressuposto de que estaria assegurado não só o glamour histórico do hotel, como também a sua forte identidade lisboeta, o que se conseguiu com o esquema de cores, as peças de arte e todo o trabalho para evidenciar as magníficas vistas a partir do Sky Bar e do restaurante no último piso”, afirma, em comunicado, Margarida Caldeira, a diretora do gabinete responsável.

Veja abaixo o resultado desta intervenção.

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SPD de Schulz aprova negociações com Merkel para formar Governo

  • Margarida Peixoto e Lusa
  • 21 Janeiro 2018

O congresso federal do SPD, que se realizou na cidade de Bona, aprovou por maioria a proposta do líder do partido, Martin Schulz.

O Partido Social-Democrata alemão (SPD) aprovou este domingo a abertura de negociações formais para uma nova coligação de Governo com o bloco conservador da chanceler Angela Merkel.

O congresso federal do SPD, que se realizou na cidade de Bona, aprovou por maioria a proposta do líder do partido, Martin Schulz. O líder do SPD pedia o “sim” a um pré-acordo para formar um Governo estável na Alemanha. Correntes internas no partido, como a dos jovens, estavam contra esta orientação.

Como conta o The Guardian, a luz verde dada pelo partido foi cautelosa. Schulz esforçou-se por mostrar que o acordo preliminar permitirá levar a bom porto medidas do SPD. “O SPD tem de ser e vai ser visível, audível e reconhecível”, disse Martin Schulz. E defendeu que não há tempo a perder se a Alemanha quer ter uma palavra a dizer no futuro da Europa. “Se queremos intervir na Europa e pela Europa, não podemos esperar mais uns anos”, disse o lider do SPD. “Têm de ser tomadas decisões importantes agora — não dentro de três, quatro ou cinco anos”, frisou ainda.

A Bloomberg adianta que a votação foi renhida e que, de entre os 600 congressistas, a maioria que aprovou a decisão foi curta. “Se podemos alcançar algo de bom para o povo deste país, se podemos alcançar algo de bom para o povo da Europa, devemos fazê-lo”, sublinhou Schulz, citado pela agência. “Penso que este é o caminho mais corajoso a seguir”, somou.

Ao final do dia deste domingo, a CDU de Merkel ainda se vai reunir em Berlim para avaliar os resultados da votação do SPD. Espera-se que as negociações formais entre os dois líderes arranquem já amanhã.

O pré-acordo de Schulz e Merkel defende que é preciso “um novo despertar para a Europa”. No documento, deverá agora servir de enquadramento para a fase final de negociações, está previsto mais financiamento para a zona euro, um trabalho mais próximo com França — uma intenção reafirmada este domingo pela própria chanceler e por Emmanuel Macron — e o aval à criação de um Fundo Monetário Europeu.

Contudo, o documento não adianta nada sobre o tema da união bancária, não dá detalhes sobre o Fundo Monetário Europeu — nomeadamente se o controlo deve ser feito na esfera europeia ou nacional — e não toca no ponto do Brexit.

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E se a fatura do gasóleo passar a ser como a da luz? CDS quer impostos discriminados

Se a proposta do CDS for aprovada, a fatura do combustível passará a ter discriminado não só o valor do IVA, mas também do ISP e outros impostos aplicados ao gasóleo e gasolina.

O CDS avançou com uma proposta para que as faturas do combustível tenham discriminado todas as taxas e impostos que os consumidores pagam, tal como acontece já, por exemplo, na fatura do gás e eletricidade. Os centristas querem que, para além do IVA de 23% — que já aparece na fatura — esteja visível o valor pago de Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), “bem como a quantidade e preço da incorporação de biocombustíveis”. O projeto de lei deu entrada no Parlamento esta sexta-feira.

Uma fatura de combustível atual com o IVA destacado.

Atualmente, os impostos levam mais de metade de cada litro de combustível. Entre o ISP, o IVA e outros impostos, o peso da fiscalidade na fatura da gasolina e gasóleo chega aos 62,66% e 55,11%, respetivamente, ligeiramente abaixo da média da União Europeia. O CDS argumenta que é necessário aumentar a “transparência fiscal dos combustíveis por via de uma informação mais detalhada aos consumidores”.

Em causa está o aumento do ISP em seis cêntimos em fevereiro de 2016, uma decisão do atual Governo. “Em vez de compensar as famílias e as empresas pelos preços elevados dos combustíveis que se tinham verificado no passado; em vez de dar uma folga às famílias e empresas, o Governo escolheu sobrecarregar os seus orçamentos, diminuindo o rendimento disponível e a capacidade de investir na economia“, criticam os centristas na exposição de motivos do projeto de lei.

O Governo escolheu sobrecarregar os seus orçamentos, diminuindo o rendimento disponível e a capacidade de investir na economia.

CDS

Projeto de lei

Para o CDS a medida do Executivo não defendeu o consumidor nem a neutralidade fiscal. Por isso, os centristas propõem que os postos de abastecimento passem faturas com todos os impostos discriminados. “As faturas relativas à comercialização de combustíveis por estações de abastecimento devem conter informações simples e explícitas que facilitem a sua leitura e compreensão, concretamente apresentando a decomposição das componentes que constituem o preço final“, lê-se no projeto de lei.

A proposta dos populares prevê a avaliação da implementação do sistema de informação pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Caso os postos de abastecimento não cumpram com as medidas existem coimas a aplicar: entre 250 euros a 3.000 euros para uma pessoa singular ou entre 2.500 e 30.000 euros para uma pessoa coletiva. A fiscalização compete à ASAE.

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Macron e Merkel reiteram intenção de “dar novo impulso à Europa”

  • Lusa e ECO
  • 21 Janeiro 2018

Macron e Merkel comprometem-se a aprofundar a integração económica dos dois países, a fomentar as relações das sociedades civis e a promover a cooperação.

O presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, reiteraram este domingo a intenção de assinar um novo Tratado do Eliseu com o objetivo de dar “um novo impulso” à Europa.

“Desejamos uma Europa mais unida, mais eficaz, mais protetora e mais democrática, que se afirme no mundo e que defenda os seus valores”, disse Macron, num vídeo divulgado por ambos os governos, acompanhado por uma declaração assinada pelos dois líderes no dia em que se assinalam 55 anos do acordo de amizade assinado entre os dois países, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

Na mensagem comum, Macron e Merkel comprometem-se a aprofundar a integração económica dos dois países, a fomentar as relações das sociedades civis e a promover a cooperação em matéria de política externa, defesa, segurança e desenvolvimento, além de reiterarem o compromisso com o Acordo de Paris relativo às alterações climáticas.

Macron e Merkel apostam ainda em trabalharem em conjunto contra o terrorismo internacional, a fortalecerem a colaboração dos seus serviços policiais e de inteligência, a defenderem uma política de desenvolvimento para a África e a procurarem “respostas europeias ao desafio da imigração descontrolada”, respeitando o direito de asilo.

No vídeo, gravado na mesma sala do Eliseu onde, há 55 anos, o presidente francês Charles de Gaulle e o chanceler alemão Konrad Adenauer assinaram o tratado de amizade franco-alemão, ambos destacaram a amizade entre os dois países, comprometendo-se a reforçá-la.

Merkel lembra o valor de De Gaulle e de Adenauer ao apostar na reconciliação após o “horror” da Segunda Guerra Mundial que, como com o Tratado do Eliseu, colocou cidadãos franceses e alemães no caminho de um futuro conjunto.

Segundo a chanceler alemã, “o mundo muda rapidamente, económica e tecnologicamente, e surgem novas incertezas”, como as alterações climáticas, que representam desafios comuns.

“Juntos enfrentaremos esses desafios, com a intensidade do diálogo das nossas nações, dando juntos à Europa um novo impulso”, afirmou Macron.

Como “amigos no coração da Europa e no âmbito do espírito europeu”, Merkel acrescentou que, Berlim e Paris irão fechar este ano um novo Tratado do Eliseu, com novos objetivos e formas de cooperação para aproximar os dois países.

“Fazemos isso para unir ainda mais os cidadãos dos nossos países e para dar um novo impulso a toda a Europa unida, para torná-la ainda mais forte”, enfatizou a chanceler.

Macron apelou aos jovens de ambos os países para “descobrirem” os vizinhos, serem curiosos e participarem da consulta pública, que será lançada na primavera. O Presidente francês referia-se ao projeto, lançado por si próprio em setembro e cujo método o Presidente do Conselho Europeu terá ficado de definir esta primavera, de pôr os cidadãos da UE a debater uma refundação da união.

O vídeo termina com um: “Viva a amizade franco-alemã”, dito em alemão por Macron e em francês por Merkel.

Os dois líderes reuniram-se na sexta-feira, em Paris, onde concordaram que as reformas profundas de que a Europa precisa e que ambos querem levar a cabo, dependem, no curto prazo, dos social-democratas alemães (SPD), que decidem hoje em congresso extraordinário se negoceiam uma nova grande coligação liderada pela política conservadora.

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Esta startup notifica-o de descontos sempre que se aproxima de uma loja

A portuguesa AppyFans cria parcerias com as marcas e notifica-o de descontos e promoções sempre que se aproximar das suas lojas favoritas.

Esqueça os folhetos e as espreitadelas nos sites das suas lojas de eleição. A AppyFans, uma startup portuguesa, leva os descontos e promoções diretamente até ao seu telemóvel, através de notificações. E não vai ter trabalho nenhum… basta aproximar-se do espaço físico de cada loja para ser notificado.

Ainda é um pequeno bebé mas as expectativas estão altas. E o feedback recebido até agora, também. Ainda que a ideia estivesse a ser fermentada há mais de um ano, a AppyFans só saiu para o mercado no final do ano passado. É uma espécie de projeto de família, pensada com base nas memórias de um pequeno negócio familiar, auxiliada por uma mente com um desejo de modernização e de tecnologia.

AppyFans no Web Summit.D.R.

Eu tenho o sonho de conseguir transformar digitalmente aquilo que era antes a promoção de vendas em loja, num assistente pessoal que me diga, a cada momento, o que é importante para mim“, começa por explicar ao ECO Filipe Romão, CEO e fundador da AppyFans. Assim como o resto da equipa, Filipe percebeu que tinha de transformar o negócio local em algo digital, adaptado à sociedade de agora. “Isso vai fazer-me mais feliz porque tenho as coisas que quero e sem gastar tanto dinheiro”.

Mas de onde, e como, vem essa felicidade?

“Da AppyFans, claro!”. A ideia passa por trabalhar “em conjunto com grandes marcas“, através de parcerias com as mesmas, e “promover os seus produtos dentro do comércio físico“, explica o CEO. Mas as pequenas lojas locais não são postas de parte, pois “são aquelas que, neste momento, têm menos ferramentas para poder trabalhar com o consumidor”. Então, como funciona essa promoção e onde entra a AppyFans? Simples.

“A AppyFans é uma aplicação que permite às marcas comunicar diretamente com os seus fãs, gerando comunidades à volta dessa marca e atraindo pessoas para as suas órbitas”, diz ao ECO. A startup vai “ativar, em termos de marketing, campanhas que atrairão essas pessoas às lojas físicas”. Ou seja, quando uma pessoa estiver na proximidade de uma determinada loja de que gosta, ou de uma loja que tem algo que possa ser do seu interesse, vai receber no telemóvel, através de notificação, todas as promoções, descontos e campanhas que estão em vigor.

E não se preocupe, não vai ser bombardeado com notificações loja sim, loja sim. No momento de registo na aplicação, é dado ao utilizador a possibilidade de selecionar quais as áreas que mais lhe interessam, como desporto, vestuário, maquilhagem e música, entre outras. Essa é a base de todo o processo. “O utilizador, quando se regista, diz à aplicação do que gosta e não vai ser chateado com coisas de que não gosta. Depois, com essa informação, vamos construindo aquilo que são as campanhas importantes para cada um e, também, oferecer sugestões que a própria pessoa não nos disse mas que fazem sentido para ela”, explica.

Atualmente, a AppyFans tem parceria com cerca de vinte lojas, entre elas “algumas ‘lojas com história'”, inseridas no projeto da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e do Smart Open Lisboa, um programa de startups. O conceito “lojas com história” foi criado pela CML para, “basicamente, proteger as lojas mais icónicas da cidade, que têm características únicas“, diz Filipe. Para além da zona de Lisboa, há ainda parceria com estabelecimentos em Torres Novas e no Entroncamento, onde a equipa realizou os primeiros testes. “É a nossa base… tecnologia de ponta a nível mundial a ser criada no centro do país“. Recentemente, a empresa anunciou uma parceria com a loja de marmitas SmartLunch.

“Este negócio só faz sentido se for internacionalizado”

O ano passado, a AppyFans esteve presente no Web Summit, como empresa Alfa — empresa embrionária, mas este ano cresceu e esteve novamente presente no evento de tecnologia, mas como empresa Beta — já com uma carteira de clientes e que procura crescer no mercado. “Foi excelente. Neste momento estamos a negociar com investidores com quem estivemos durante o evento“, diz o CEO. Para além disso, a startup esteve presente noutros concursos, o que deu ao projeto uma “maior visibilidade”.

Para o futuro, está planeado um “plano de internacionalização”. A acompanhar, está o desejo de “solidificar o negócio em Portugal mas, ao mesmo tempo, que só faz sentido se for internacionalizado, e foi pensado logo de raiz para isso”, conta. A aplicação está desenvolvida com “várias moedas e vários idiomas”, uma vez que há utilizadores ingleses registados. “É esse o nosso sonho. Conseguir chegar a um nível em que as pessoas têm aquilo que querem, na palma da sua mão“, remata o fundador da AppyFans.

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SPD decide no congresso deste domingo se avança para coligação com CDU de Merkel

  • Lusa
  • 21 Janeiro 2018

Schulz e Merkel assinaram há duas semanas o acordo de princípio para enquadrar negociações formais. Decisão deste domingo será fundamental para marcar o calendário para um novo Governo alemão.

O Partido Social-Democrata (SPD) alemão reúne-se este domingo em congresso extraordinário para decidir se avança para uma nova coligação com a conservadora União Democrata-Cristã (CDU) de Angela Merkel. Cerca de 600 militantes, dirigentes e eleitos do partido participam no congresso extraordinário, que se realiza em Bona.

Os militantes vão pronunciar-se sobre o acordo de princípio alcançado pelos dois partidos há duas semanas e o lançamento de negociações formais para formar uma “grande coligação”, assim chamada por integrar os dois maiores partidos alemães.

A CDU e o SPD governaram em coligação nos últimos quatro anos, mas, nas eleições legislativas de 24 de setembro, Schulz e a líder parlamentar social-democrata, Andrea Nahles, recusaram uma coligação com a CDU e optaram por ser oposição.

No entanto, depois de fracassarem as negociações da CDU com o Partido Liberal (FDP) e os Verdes, o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, também social-democrata, apelou à responsabilidade política de todos os partidos e, depois de se reunir com o chefe de Estado, Schulz consultou a direção do SPD e mudou de posição.

Se o início de negociações de Governo for aprovado pelo congresso, o acordo final também terá de ser submetido ao partido para aprovação. Se o SPD rejeitar a coligação serão convocadas novas eleições.

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