Portuguesa DefinedCrowd lança plataforma de inteligência artificial

Startup nacional lança software-as-a-service que permite estruturar e organizar dados de inteligência artificial.

A startup portuguesa DefinedCrowd aproveitou o arranque do ano para lançar um novo produto para o mercado. A empresa tecnológica desenvolveu um Software-as-a-Service (SaaS) que permite recolher, enriquecer e estruturar dados para inteligência artificial. A solução, apresentada ao mercado esta terça-feira, é uma forma de dar resposta a uma falha no mercado que está relacionada com dados de alta qualidade para treinar modelos de machine learning e inteligência artificial, mas de forma rápida e escalável.

“É um grande marco para a DefinedCrowd,” refere a fundadora e CEO da empresa, Daniela Braga, em comunicado enviado às redações. “Depois de dois anos de trabalho nesta solução, é com muito orgulho que lançamos a nossa plataforma SaaS para o mercado, que inclui funcionalidades desenvolvidas para facilitar a vida dos data scientists,” acrescenta.

A nova plataforma permite criar projetos a partir de modelos personalizáveis e que os utilizadores possam controlar o progresso através de métricas de qualidade e performance. “Os clientes conseguem ainda aceder aos dados de alta-qualidade através de uma API, que liga diretamente a solução às infraestruturas dos utilizadores, permitindo um fluxo permanente de dados durante as várias etapas dos sistemas – desde o model bootstrapping até ao ciclo de feedback e testes”, acrescenta a empresa em comunicado.

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Ferrero compra produção da Nestlé nos EUA: é a 3ª maior confeitaria do mundo

  • Juliana Nogueira Santos
  • 16 Janeiro 2018

O negócio de 2,8 mil milhões de dólares foi feito em dinheiro e fará da Ferrero a terceira maior confeitaria do mundo.

A Ferrero adoçou a boca, esta terça-feira, com um negócio de 2,8 mil milhões de dólares. Por este montante, a confeitaria italiana comprou o setor de produção da Nestlé nos Estados Unidos da América. Junta assim ao seu portefólio marcas como a Kit Kat, a Twix, a Crunch ou a Hershey.

O negócio foi avançado pelo Financial Times e terá sido em numerário. A Ferrero era um das empresas na fila para comprar a secção da produção de chocolates em território norte-americano e passará a ser, com esta aquisição, a terceira maior confeitaria do mundo.

Este não será, no entanto, o princípio do fim da produção de chocolates na Nestlé. Em declarações ao mesmo jornal, fontes da empresa confirmaram que vão continuar o processo de expansão internacional. Nos Estados Unidos, é o momento de apostar nos setores mais lucrativos, como é o caso dos gelados e das refeições congeladas.

(Notícia atualizada às 19h35 com mais informação)

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Portugal tem os dividendos mais atrativos da Europa

Dividendos, dividendos, dividendos... está a chegar uma altura do ano em que os investidores só pensam em dividendos. Este ano, as empresas serão generosas com os acionistas. Portugal em destaque.

Portugal vai dar os dividendos mais atrativos em toda a Europa, depois de um ano de 2017 particularmente positivo para as empresas do Velho Continente. As cotadas europeias vão entregar aos acionistas dividendos recorde, de acordo com uma análise da Allianz.

Em média, é expectável que o rendimento dos dividendos portugueses atinja os 4,47% face ao valor das ações das cotadas nacionais. É o maior dividend yield em toda a Europa, segundo as estimativas dos analistas daquela casa de investimento. Portugal surge à frente de países como a Espanha (4,47%) e Finlândia (4,02%). Já o Reino Unido, “tradicionalmente o mercado mais importante para os caçadores de dividendos em termos de volume”, surge no quarto lugar do ranking com uma taxa de dividendo de 3,98%.

“Estas médias são um importante referencial e revelam muito sobre a valorização em cada mercado”, diz Jörg de Vries-Hippen, gestor do Allianz European Equity Dividend, sugerindo que as ações portuguesas apresentam-se com uma avaliação de mercado mais deprimente face aos lucros que vão distribuir pelos acionistas.

Dividendos portugueses no topo das mais atrativos na Europa

Fonte: Allianz Global Investors

Há empresas mais generosas do que outras na bolsa de Lisboa. Tal como o ECO avançou, as ações CTT eram das mais atrativas com um dividend yield superior a 13%. Isto acontece depois da queda acentuada dos títulos dos Correios que se seguiu após o profit warning emitido em outubro aquando da apresentação da queda dos lucros nos primeiros nove meses do ano.

323 mil milhões para distribuir

Com a recuperação da economia do Velho Continente, também as receitas das empresas ganharam tração e os lucros deverão ter subido no ano passado. E subiram tanto ao ponto de permitir que as cotadas europeias possam adotar uma política de remuneração acionista generosa com os seus acionistas: vão distribuir 323 mil milhões de euros, um valor recorde. Trata-se de um aumento de 23 mil milhões de euros ou 7,7%, face ao ano anterior.

“Não assistimos a uma perspetiva tão otimista, como a que observamos agora em 2018, há bastante tempo. A economia na Europa está a progredir bem e espera-se que os benefícios empresariais continuem a melhor”, frisa Vries-Hippen. “O ano passado, 80% dos lucros foram distribuídos como dividendos, mais do que em qualquer outro período antes. Isto significa que as companhias já não estão dispostas a crescer a qualquer preço. Está a prestar-se mais atenção aos interesses dos acionistas no uso dos ganhos empresariais”, sublinha ainda.

"O ano passado, 80% dos benefícios foram distribuídos como dividendos, mais do que em qualquer outro período antes. Isto significa que as companhias já não estão dispostas a crescer a qualquer preço. Está a prestar-se mais atenção aos interesses dos acionistas no uso dos ganhos empresariais.”

Jörg de Vries-Hippen

CIO de Rendimento Variável da Allianz Global Investors

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A tarde num minuto

  • Rita Frade
  • 16 Janeiro 2018

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Esta tarde, o Conselho das Finanças Públicas (CFP) anunciou que o défice orçamental de 2017 deverá mesmo ficar abaixo da meta mais recente que tinha sido definida pelo Governo, de 1,4% do PIB. Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o Pacto de Justiça. No entanto, nem todos se apressam a juntar-se ao seu aplauso.

Já não é só o primeiro-ministro que o diz. O défice orçamental de 2017 deverá mesmo ficar abaixo da meta mais recente que tinha sido definida pelo Governo, de 1,4% do PIB, antecipa o Conselho das Finanças Públicas (CFP).

Marcelo Rebelo de Sousa não está sozinho, quando elogia o Pacto de Justiça… Mas, no que diz respeito às medidas que afetarão as empresas, nem todos se juntam ao aplauso.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou que “não é aceitável que as empresas digam que não querem pagar” impostos, salientando que todos têm de “cumprir as obrigações fiscais”.

As progressões na carreira dos funcionários públicos serão pagas “assim que possível”, havendo serviços que não vão conseguir processar o acréscimo salarial em janeiro, mas apenas nos meses seguintes, com retroativos, disse à Lusa fonte do Ministério das Finanças.

O vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), Paulo Portas, afirmou esta terça-feira que a transição em Angola “é para levar a sério” e não “cosmética”, como alguns analistas disseram.

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Telegram vai lançar moeda virtual. Planeia angariar 1,2 mil milhões de dólares

A aplicação de troca de mensagens secretas Telegram vai lançar uma moeda virtual. Planeia angariar 1,2 mil milhões de dólares em novo capital com a operação.

Vem aí uma nova ICO de peso. A conhecida aplicação de mensagens Telegram deverá lançar uma nova criptomoeda e planeia angariar pelo menos 1,2 mil milhões de dólares com a operação de pré-venda e venda pública dos novos tokens. A pré-venda deverá arrancar em fevereiro e a ICO deverá acontecer em março, segundo apurou o Business Insider.

O Telegram conta com 170 milhões de utilizadores mensais em todo o mundo e espera angariar 600 milhões de euros com cada uma das duas operações, num total de 1,2 mil milhões de dólares de capital angariado, pelo menos. A ter sucesso, será a maior venda de tokens alguma vez realizada no mercado, destronando os 257 milhões de dólares angariados pela Filecoin em setembro do ano passado.

A proposta do Telegram centra-se na Telegram Open Network (TON), uma plataforma assente na blockchain que visa ser “uma rede de aplicações e moedas descentralizadas”. A nova moeda do Telegram, que já conta com uma grande comunidade focada no nicho das moedas digitais, poderá ir ao encontro do que é hoje a rede Ethereum, cuja moeda “oficial” é o ether e está a valer cerca de 1.1121,75 dólares cada uma.

Os tokens da rede TON deverão chamar-se Grams e não deverão poder ser transacionados nas principais corretoras pelo menos até ao ano que vem, refere o jornal. A empresa tenciona que os Grams possam vir a ser a moeda digital padrão para troca de valor, de acordo com o documento onde a empresa explica a operação e a tecnologia que se propõe desenvolver.

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Rio adia decisão sobre Hugo Soares para depois do congresso

O novo presidente do PSD é cauteloso quanto ao futuro da liderança parlamentar. Na primeira entrevista que dá após ter ganho as diretas internas, Rio diz à RTP que até dia 18 é Passos quem manda.

O recém-eleito presidente do PSD diz que “respeita” a presidência de Pedro Passos Coelho até ao último dia, ou seja, 18 de fevereiro, altura em que serão eleitos os novos órgãos sociais do partido no congresso nacional. Em entrevista à RTP, Rui Rio assegurou que só depois de falar com Passos Coelho e Hugo Soares, o atual líder da bancada do PSD e apoiante de Pedro Santana Lopes, é que irá tomar uma decisão relativamente ao grupo parlamentar.

Na primeira entrevista após ter sido eleito pelos militantes do PSD, Rio defende que a transição tem de ser feita “com unidade, mas seguramente sem hipocrisia”. “A unidade constrói-se parte a parte, do lado de quem ganhou e do lado de quem perdeu”, afirmou o ex-autarca do Porto, pedindo “calma” nas decisões. Rui Rio quer que o processo decorra “sem precipitações”.

O sucessor de Pedro Passos Coelho refere que esta é uma “direção do grupo parlamentar da confiança” do ex-primeiro-ministro, mas garante que o vai respeitar “até ao último dia”. O congresso nacional dos social-democratas decorre de 16 a 18 de fevereiro e servirá para eleger a nova comissão política nacional e o novo conselho nacional.

Já Hugo Soares disse esta terça-feira, à porta do grupo parlamentar do PSD, que já felicitou Rui Rio pela eleição. Os dois combinaram falar novamente “quando houver ocasião”. “Conforme combinado com o doutor Rui Rio nesse mesmo sábado [dia da eleição] teremos ocasião de falar sobre o resto dos temas que importam ao Parlamento”, afirmou o atual líder parlamentar eleito no verão passado, em declarações à Lusa, não referindo quando será a reunião e se irá ou não colocar o seu lugar à disposição, como já sugeriram Marques Mendes e José Eduardo Martins.

“Julgo que o que se impõe é que Hugo Soares ponha de imediato o lugar à disposição para que o líder do partido pondere e dê um sinal: se quer mantê-lo ou se quer substituí-lo”, afirmou Marques Mendes este domingo no seu espaço de comentário na SIC. Já José Eduardo Martins disse na noite de sábado, em declarações à TSF, que Soares devia colocar o seu lugar à disposição, lançando o nome de António Leitão Amaro para o substituir. Esta segunda-feira, o deputado rejeitou essa hipótese.

Esta segunda-feira Rui Rio enviou uma mensagem aos militantes para dar um “um grande sinal de unidade”. “Hoje, estamos mais unidos e mais fortes para iniciar um novo ciclo político no partido e no país“, escreveu o novo presidente do PSD, segundo a Lusa. Nesse texto Rio pede aos militantes que enviem os seus contributos até ao congresso nacional assim como pedidos de esclarecimento.

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Oito comissões que avaliam precários concluem trabalho no final de fevereiro

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2018

Só no final de fevereiro é que oito das 15 Comissões de Avaliação Bipartida constituídas para avaliar as situações dos precários irão concluir a avaliação e remeter os relatórios para a tutela.

As primeiras oito Comissões de Avaliação Bipartida (CAB) que estão a analisar pedidos de regularização dos precários da administração pública deverão concluir o seu trabalho no final de fevereiro, disse a dirigente da Frente Comum, Ana Avoila.

A dirigente sindical falava aos jornalistas à saída de uma reunião com a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Fátima Fonseca, que decorreu hoje no Ministério das Finanças. Segundo Ana Avoila, só no final de fevereiro é que oito das 15 CAB que foram constituídas nos vários ministérios para avaliar os requerimentos entregues pelos trabalhadores precários irão concluir a avaliação e remeter os relatórios para a tutela, com vista à homologação dos mesmos.

Se forem homologados, então avança-se para os concursos [de recrutamento]. Se não forem, há muitos trabalhadores que vão fazer recurso, aliás, há muitos excluídos que já o estão a fazer”, disse a dirigente sindical.

Ana Avoila adiantou que, segundo informação avançada na reunião com a governante, em causa estão as CAB “mais pequenas” e não as que estão a avaliar o maior número de pedidos, como é o caso da comissão da Saúde, Educação ou Segurança Social. Porém, não foram adiantadas quais as CAB em causa, acrescentou.

No encontro com a secretária de Estado, não foi avançada nenhuma data para os primeiros concursos, disse Ana Avoila, considerando ter “muitas dúvidas” de que os procedimentos concursais arranquem em maio. “Não me parece que as coisas estejam no bom caminho”, concluiu a líder da Frente Comum.

De acordo com os dados oficiais, o número de requerimentos apresentados para regularização de precários na administração pública ascendeu a 31.583 e a CAB da Saúde é a que regista maior número de requerimentos (8.516), seguida pela da Educação (6.895), da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (5.981), do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (3.177) e da Administração Interna (1.624).

As comissões com menor número de requerimentos são as da Presidência do Conselho de Ministros (294), seguida da Economia (375), das Finanças (443), Ambiente (492), Justiça (662), Defesa (684), Agricultura (717), Cultura (823) e Planeamento e Infraestruturas (900).

Sobre o descongelamento das progressões na carreira, Ana Avoila criticou os atrasos no pagamento do acréscimo salarial, que em alguns casos não será pago em janeiro, tal como estabelece a lei do Orçamento do Estado, mas nos meses seguintes com retroativos.

“A explicação [do Governo] é de que há muitas dúvidas nos serviços, porque muitos dos serviços já não se lembravam de como se fazem as coisas, o que não é uma explicação razoável”, considerou a sindicalista.

Além da Frente Comum, decorrem esta tarde no Ministério das Finanças reuniões com o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) e com a Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP).

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Comissão Europeia quer acabar com plástico descartável até 2030

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2018

Se as políticas não se alterarem, "em 2050 haverá mais plástico do que peixes nos nossos oceanos", antecipa a Comissão Europeia.

A Comissão Europeia definiu 2030 como data limite para acabar com as embalagens de plástico descartáveis na União Europeia, mudando para plástico reciclável e reutilizável e limitando o uso de microplásticos.

Na estratégia europeia para os plásticos, divulgada esta terça-feira, salienta-se que há “uma razão económica de peso” para seguir esse caminho e que a Europa deve estar na vanguarda da reciclagem e reutilização de materiais, criando “novas oportunidades de investimento e novos postos de trabalho” numa indústria que emprega 1,5 milhões de pessoas e move 340 mil milhões de euros.

A Comissão quer tornar a reciclagem mais rentável para as empresas e defende que a União Europeia deve fazer novas normas para embalagens, tornando o plástico utilizado mais reciclável, aumentando e melhorando a recolha para poupar “cerca de cem euros por cada tonelada de resíduos recolhida”.

A criação de 200 mil empregos no setor de triagem e reciclagem é outra das metas que deve ser alcançada até 2030.

Na legislação europeia deverão também ser visadas outras fontes de plástico descartáveis, como as artes de pesca.

“A Comissão tomará igualmente medidas para restringir a utilização de microplásticos nos produtos e fixará rótulos para os plásticos biodegradáveis e compostáveis”, refere-se na nova estratégia.

A deposição de lixo no mar será proibida, com novas normas a aplicar nos portos e nos navios, para que não se deixem resíduos para trás, acompanhadas de “medidas para reduzir os encargos administrativos dos portos, navios e autoridades competentes”.

Destinam-se 100 milhões de euros adicionais para financiar “a criação de materiais plásticos mais inteligentes e mais recicláveis, o aumento da eficiência do processo de reciclagem e o rastreio e eliminação de substâncias perigosas e contaminantes de plásticos reciclados”.

“Se não mudarmos a forma como produzimos e utilizamos os objetos de plástico, em 2050 haverá mais plástico do que peixes nos nossos oceanos“, argumentou o responsável pelo desenvolvimento sustentável e vice-presidente da Comissão, Frans Timmermans.

Anualmente, os europeus geram 25 milhões de toneladas de resíduos de plástico, “das quais menos de 30 por cento são recolhidas”, enquanto “85% do lixo encontrado nas praias de todo o mundo” é plástico.

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Unono tem 350 vagas: está a recrutar para a Amazon e Mercedes

Agência de recrutamento jovem pretende facilitar a procura de emprego. Atualmente tem mais de 350 vagas na Europa, em empresas como Amazon, Auchan, Johnson&Johnson ou Mercedes.

Encontrar emprego está cada vez mais acessível. A Unono é uma plataforma nascida em Espanha em 2015, direcionada para o público mais jovem, e que pretende facilitar o processo de procura por uma oportunidade de trabalho. Atualmente conta com mais de 350 vagas na Europa, em empresas conceituadas em diversas áreas.

O processo é bastante simples. Basta fazer o registo no site da Unono, submeter o currículo e carregar um pequeno vídeo de apresentação. Depois disso, a plataforma faz o resto: encontra a oferta de trabalho ideal para cada candidato e, quando surge uma vaga que corresponda a esse perfil, faz a ponte entre a empresa e o candidato. O processo é totalmente gratuito.

Queremos encontrar a oportunidade perfeita para que cada jovem possa começar a sua carreira com o pé direito, ou seja, numa empresa que vai olhar para o seu percurso com uma perspetiva de longo prazo”, explica Edgar Campos, Country Manager da Unono. O processo é feito através de uma análise às competências técnicas do candidato — dados do currículo, idiomas, experiência internacional e competências pessoais.

Atualmente, a Unono está presente em Portugal, Suíça e em Espanha, onde nasceu, sob a forma de uma startup. Já conta com mais de 50 mil candidatos, os quais pretendem ajudar a realizar sonhos e a levar além-fronteiras. A empresa tem mais de 350 vagas disponíveis atualmente para empresas conceituadas, como a Amazon, a Auchan, a Johnson&Johnson, Chronospot ou a Mercedes (Daimler).

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Preços que ADSE paga por alguns atos médicos são “absolutamente escandalosos”

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2018

O bastonário da Ordem dos Médicos diz que, em muitos casos, aquilo que o subsistema de saúde dos funcionários públicos paga não chega "sequer para cobrir as despesas do material".

O bastonário da Ordem dos Médicos classifica como “absolutamente escandalosos” os preços que a ADSE paga por alguns atos médicos, que muitas vezes não chegam sequer para as despesas do material usado em exames.

“Os preços que a ADSE tem praticado são absolutamente escandalosos. Existem alguns atos médicos, como as biopsias da próstata, endoscopias urológicas, entre outros, em que a remuneração paga pela ADSE nem sequer serve para cobrir as despesas do material que é utilizado para os exames”, afirmou o bastonário Miguel Guimarães, em declarações à agência Lusa.

O representante dos médicos afirma que tem recebido, de forma reiterada, queixas sobre os preços pagos pelo subsistema de saúde dos funcionários públicos, reclamações que chegam sobretudo da medicina privada. “Não me admira que quem gere a medicina privada em Portugal possa recusar ter o seguro da ADSE nestas circunstâncias. É uma atitude positiva, porque a ADSE não pode pagar menos do que aquilo que as coisas custam. Ao fazê-lo está a introduzir no mercado uma grande diminuição da qualidade. Se não tivermos algum bom senso no que são os preços, que devem ser justos, vamos induzir no sistema uma baixa da qualidade”, afirmou o bastonário.

"Não me admira que quem gere a medicina privada em Portugal possa recusar ter o seguro da ADSE nestas circunstâncias. É uma atitude positiva, porque a ADSE não pode pagar menos do que aquilo que as coisas custam.”

Miguel Guimarães

Bastonário da Ordem dos Médicos

Para Miguel Guimarães, caso a medicina privada comece a recusar a ADSE, o subsistema fica “numa situação muito complicada”, sendo que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não terá capacidade para absorver uma grande parte dos segurados da ADSE, que recorrem à medicina privada para exames ou para consultas de especialidade.

A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada considera que as novas tabelas da ADSE representam “perdas incomportáveis” para os privados e podem pôr em causa o acesso dos beneficiários aos cuidados de saúde. Segundo os jornais Expresso e Público, a Associação escreveu uma carta aos ministros das Finanças e da Saúde depois de aprovada a nova tabela da ADSE que deve entrar em vigor a 1 de março.

De acordo com a Associação, as tabelas reduzem o valor pago aos prestadores de serviços que têm convenção com o sistema e reforçam o controlo das despesas públicas.

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Energia atira Lisboa para quarta sessão no vermelho

A praça portuguesa acabou por ceder às perdas da Galp. Mas também da Jerónimo Martins e do BCP. Foi a quarta sessão de perdas para o PSI-20.

A praça portuguesa arrancou o dia no verde, graças aos ganhos da energia. Mas foi este mesmo setor que levou o índice a cair no final da sessão, acompanhando a tendência negativa no resto da Europa. Uma queda provocada sobretudo pela Galp Energia. Mas também pelas perdas do BCP e da Jerónimo Martins.

O PSI-20, o índice de referência nacional, começou o dia ligeiramente abaixo da linha de água. Conseguiu recuperar pouco tempo depois… mas foi uma evolução temporária. A praça lisboeta terminou a sessão no vermelho, caindo 0,13% para 5.613,58 pontos.

PSI-20 regista mais uma sessão de perdas

A Galp Energia acabou por pressionar o índice nacional, isto depois de ter animado o PSI-20 no arranque da sessão. O ECO noticiou esta segunda-feira que a petrolífera portuguesa estuda parcerias para ir a leilão no México no final do mês. A petrolífera cedeu 0,65% para 16,10 euros. A EDP terminou inalterada, enquanto a EDP Renováveis perdeu 0,14% para 7,07 euros. A REN contrariou a tendência ao somar mais de 1%.

A Jerónimo Martins também contribuiu para este mau desempenho. A retalhista caiu 0,74% para 17,3250 euros. Mas a queda do BCP pesou igualmente, com o banco liderado por Nuno Amado a ceder 0,65% para 28,91 cêntimos.

Do lado dos ganhos, além da REN, nota também para os CTT. A empresa de correios valorizou 0,28% para 3,52 euros, o valor de entrada em bolsa, apesar de o BPI ter cortado a avaliação em quase 10%, antecipando também uma queda do valor do dividendo a pagar pela cotada em 2019. Prevê uma remuneração de 25 cêntimos.

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Marcelo sobre Rio: “É importante haver alternativa ao Governo”

Marcelo Rebelo de Sousa insistiu esta terça-feira que é preciso haver uma alternativa clara ao atual Governo, após a eleição interna do PSD da qual Rui Rio saiu vencedor.

O Presidente da República desejou esta terça-feira as felicidades ao novo líder do PSD, Rui Rio, que na década de 90 foi o secretário-geral do PSD enquanto Marcelo Rebelo de Sousa era presidente do partido. Rio foi eleito no sábado passado o novo presidente social-democrata, sucedendo a Pedro Passos Coelho. Marcelo reagiu à eleição assinalando que o importante é haver uma alternativa.

“É importante que haja em Portugal várias soluções alternativas para o Governo do país”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pela RTP3 a partir do Palácio de Belém. Questionado sobre se, tal como disse António Costa, a relação entre o PS e o PSD vai melhorar, o Presidente da República não quis comentar.

Contudo, Marcelo disse que, “sendo possível haver diálogo e entendimentos de regime, muito bem“. Rui Rio tinha dito que, em certos temas, era necessário haver acordos alargados no Parlamento. Mas o próximo presidente do PSD só deverá estar ativo após o congresso nacional que se realiza de 16 a 18 de fevereiro. Esta segunda-feira o primeiro-ministro disse acreditar que terá um melhor entendimento com o PSD de Rui Rio, comparando com o que teve com o PSD de Passos Coelho.

Já Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “se não for possível, em qualquer caso há a hipótese dos portugueses escolherem entre os dois termos da alternativa”. Em outubro, após as autárquicas e o anúncio de saída de Passos Coelho, o Presidente da República tinha dito que era preciso ter em Portugal uma oposição “forte”, que “se constitua como alternativa de Governo”. Marcelo defendia que devia haver uma oposição, “em condições de poder substituir, se for essa a vontade dos portugueses, quem está no Governo em 2019”.

Nos debates com Pedro Santana Lopes, Rui Rio clarificou que suportaria um Governo minoritário do PS caso os socialistas ganhem as eleições, mas sem maioria. O objetivo principal do eleito presidente do PSD é afastar o BE e o PCP do poder. Rio rejeitou a ideia de um bloco central, referindo que prefere viabilizar o Governo mas discutir cada diploma individualmente no Parlamento.

Além disso, o Presidente da República comentou as iniciativas legislativas que foram apresentadas para promover a transparência no exercício de funções públicas. “Sempre fui defensor de tudo o que contribua para uma maior transparência na vida política”, disse, destacando que é preciso aumentar a credibilidade dos políticos. Marcelo pediu também “a aproximação dos políticos em relação aos eleitores para que estes acreditem mais no sistema político”.

(Notícia atualizada às 16h50 com mais informação)

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