Brent fecha acima dos 70 dólares pela primeira vez em três anos

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2018

O petróleo negociado em Londres fechou a sessão desta segunda-feira a cotar acima dos 70 dólares, algo que não acontecia desde dezembro de 2014.

O preço do barril de petróleo Brent, para entrega em março, encerrou esta segunda-feira no mercado de futuros de Londres em alta de 0,58%, para os 70,26 dólares. Esta é a primeira vez desde dezembro de 2014 que é superada a marca dos 70 dólares no fecho das transações. O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, terminou a sessão no International Exchange Futures a cotar 41 cêntimos acima dos 69,85 dólares com que fechou as transações na sexta-feira.

A fraqueza do dólar, divisa em que se negoceiam os futuros do petróleo, impulsionou o preço do Brent, que na semana passada já tinha ultrapassado os 70 dólares durante a sessão pela primeira vez em três anos. O crude europeu manteve a tendência altista dos últimos dias, se bem que o seu avanço tenha sido limitado, segundo os analistas, pelo aumento da produção nos EUA, que foi conhecido hoje.

As restrições na extração que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros importantes produtores acordaram prolongar até ao final de 2018 contribuíram para o avanço do preço. A cotação do barril de Brent já aumentou mais de 10% desde 30 de novembro quando o cartel liderado pela Arábia Saudita anunciou a sua intenção de prolongar a redução da produção, iniciada em janeiro de 2017.

Estas medidas começaram a aliviar o excesso de oferta que cortou os preços do petróleo a partir da segunda metade de 2014, depois de ter alcançado os 110 dólares por barril neste mesmo ano. Os analistas alertaram porém para que a recuperação do preço reativou parte da indústria, particularmente nos EUA, que tinha suspendido as suas operações devido à baixa rentabilidade, o que pode tornar a alterar o equilíbrio entre a oferta e a procura.

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Alitália à venda. Governo italiano quer que empresa aceite “rapidamente” uma das ofertas

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2018

Lufthansa, EasyJet e Cerberus querem comprar a Alitália. Esta segunda-feira, os administradores da empresa foram instados pelo Governo italiano a aceitarem "rapidamente" uma oferta.

O Governo italiano instou os administradores da companhia aérea Alitália a optarem “rapidamente” por uma oferta de compra “credível”. Os ministros do Desenvolvimento Económico, Carlo Calendra e dos Transportes, Graziano Delrio estiveram esta segunda-feira reunidos com três comissários extraordinários, Luigi Gubitosi, Enrico Laghi e Stefano Paleari, para discutir a venda da companhia.

No final da reunião, foi emitido um comunicado, que relatava que os ministros “deram instruções para que os comissários escolhessem rapidamente uma oferta sólida e credível”. Porém, os representantes da Alitália defenderam que as propostas “devem ser estudadas em profundidade, antes de se proceder a uma negociação”.

Os comissários acrescentaram ainda que preveem divulgar as receitas da companhia durante o primeiro trimestre deste ano, sublinhando que o empréstimo de 600 milhões de euros, disponibilizado pelo Governo para garantir o funcionamento da companhia não foi “substancialmente gasto”.

A empresa recebeu três propostas de compra por parte da Lufthansa, da EasyJet e do fundo de capital privado Cerberus. A 24 de agosto, o presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, confirmou ter a intenção de fazer uma oferta pela Alitalia, tendo, mais tarde, recuado, alegando o intuito de eliminar todas as “distrações” para se concentrar nos problemas com o calendário de inverno da companhia de baixo custo.

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Serra da Estrela e Braga entre os novos destinos do Vila Galé em 2018 e 2019

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2018

O administrador do grupo hoteleiro anunciou a abertura de três novas unidades em 2019 e outras quatro em 2018. O investimento será de mais de 80 milhões de euros.

O Grupo Vila Galé vai investir mais de 80 milhões de euros na abertura de quatro novos hotéis em Portugal e um no Brasil até 2019, criando 100 empregos no mercado nacional e 450 no brasileiro. Num encontro com os jornalistas, o administrador do grupo, Gonçalo Rebelo de Almeida, disse que em 2018 — ano em que o Vila Galé vai celebrar o seu 30.º aniversário — vão inaugurar três hotéis: Sintra, Braga e outro no Brasil.

O primeiro a abrir portas deverá ser o Vila Galé Sintra, que tem inauguração agendada “para 25 de abril” de 2018, tal como a Lusa já tinha antecipado, “representando um investimento de 25 milhões de euros”.

Esta unidade, segundo o grupo, “vai diferenciar-se pelo seu conceito inovador na área da saúde e bem-estar, pensado para famílias. Terá, por exemplo, um revival ‘spa’ com várias valências médicas, opções de alimentação ‘gourmet light’ e programas antienvelhecimento, para deixar de fumar ou anti-stress, entre outros”. Contempla um hotel apartamento de quatro estrelas e dez blocos de apartamentos turísticos. Terá 77 quartos duplos, 44 T0, 15 T1, 36 T2 e 12 T3.

A segunda unidade a ser inaugurada será o Vila Galé Collection Braga, num investimento de seis milhões de euros, com “abertura prevista para maio”, referiu o administrador. Este hotel, também de quatro estrelas como o de Sintra, resultará da reabilitação do complexo do antigo hospital de São Marcos e terá 127 quartos.

Ainda este ano, com “abertura prevista para setembro”, será inaugurado no Brasil, o Vila Galé Touros, no estado brasileiro do Rio Grande do Norte, num investimento previsto de 150 milhões de reais (cerca de 38,3 milhões de reais ao câmbio atual), segundo Gonçalo Rebelo de Almeida. Esta unidade de cinco estrelas terá 514 quartos e, por exemplo, cinco restaurantes.

Com a entrada em funcionamento destas três unidades, este ano, segundo o Grupo, o Vila Galé criará, “pelo menos, 100 postos de trabalho em Portugal e outros 450 no Brasil”.

No entanto, o grupo tem ainda mais dois projetos em carteira, já em desenvolvimento, e ambos com abertura prevista para 2019: o Vila Galé Elvas, que resultará da reabilitação do antigo convento de São Paulo, num investimento de cinco milhões de euros, e o Vila Galé Serra da Estrela, em Manteigas, que será o primeiro hotel de montanha da cadeia e que aguarda um último parecer da Direção Geral de Energia e Geologia. Para esta última unidade, “o investimento previsto é também de seis milhões de euros”, disse hoje o administrador.

Gonçalo Rebelo de Almeida realçou ainda “o plano de renovação de algumas unidades hoteleiras que o grupo costuma realizar nesta altura do ano”, no qual tem previsto aplicar mais cinco milhões de euros nas suas unidades em Portugal, sendo que a obra no Vila Galé Ampalius, em Vilamoura, é a maior em curso.

Entre as novidades para 2018, o administrador destacou ainda a expansão das pizzarias artesanais Massa Fina. Depois da estreia este ano no Estoril e na Praia da Galé, em Albufeira, o novo conceito do grupo chega este ano aos hotéis Vila Galé Lagos e Vila Galé Ampalius.

Questionado sobre se o grupo admite abrir mais restaurantes fora do âmbito das suas unidades hoteleiras, Gonçalo Rebelo de Almeida respondeu afirmativamente, lembrando, no entanto que, no hotel do Estoril, por exemplo, “o Massa Fina já é virado para a rua” e que “o hotel tem outro restaurante lá dentro”, o que irá acontecer também no Ampalius em Vilamoura.

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Startup Portugal recruta em Lisboa e no Porto

  • Juliana Nogueira Santos
  • 15 Janeiro 2018

A associação liderada por Simon Schaffer está à procura de pessoas na área da gestão, do marketing e da análise de dados.

São três vagas no Porto e uma em Lisboa. Após ter anunciado a abertura de dois novos escritórios, aquando da celebração do primeiro aniversário, a Startup Portugal está à procura de pessoas na área da gestão, do marketing e da análise de dados.

A associação nacional responsável pela estratégia nacional para o empreendedorismo, criada e liderada por Simon Schaffer em parceria com o Governo português, precisa de pessoas para prosseguir com as variadas iniciativas que promove desde a Startup Voucher às missões no estrangeiro.

Em Lisboa, a posição oferecida é a de Office Manager & Team Assistant, alguém responsável por “organizar os espaços, a informação e os processos administrativos” e “dar apoio administrativo compreensivo a uma equipa de 10”. Já no Porto, a equipa está mais desfalcada, começando também pela posição de Office Manager & Team Assistant.

A equipa da invicta precisa de um Economist & Data Analyst, alguém “responsável por medir o impacto económico da atividade da Startup Portugal, mapear a evolução das comunidades”, entre outras funções, e de um Global Marketing Assistent que “implemente a estratégia de marketing da Startup Portugal e coordenar a presença em eventos nacionais e globais”.

As inscrições podem ser feitas no site oficial da Startup Portugal.

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Carrazeda de Ansiães transforma antigo mercado em incubadora para startups

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2018

Nove projetos estão, desde esta segunda-feira, incubados no antigo mercado municipal do município de Bragança.

O município trasmontano de Carrazeda de Ansiães ajudou a criar 18 postos de trabalho com a transformação de um antigo mercado municipal numa incubadora de empresas que acolhe a partir desta segunda-feira nove novos projetos.

A assinatura dos contratos com os novos empreendedores decorreu hoje e, segundo indicou à Lusa o presidente da Câmara, João Gonçalves, são pessoas com menos de 35 anos, todas deste concelho do distrito de Bragança, a quem está a ser dada a oportunidade de experimentarem uma ideia de negócio “sem muito risco”.

Além do espaço e de todo o apoio logístico como luz, água, Internet, a Câmara de Carrazeda de Ansiães assegura aos promotores dos projetos um apoio financeiro equivalente a um salário mínimo durante dois anos pelo primeiro posto de trabalho e metade do salário mínimo pelo segundo posto de trabalho.

O apoio dura 24 meses e o presidente da Câmara espera que as experiências sejam de sucesso e que os jovens possam depois consolidar o seu negócio já fora da incubadora. Para o efeito e para receber novos investimentos, o município está também a realizar um estudo para aumentar a capacidade da zona industrial. Os ocupantes do novo espaço foram selecionados por concurso público e ocuparam nove das vagas disponíveis na incubadora de empresas.

Segundo o município, “dadas as características específicas do tecido empresarial do concelho, verifica-se a necessidade da criação de apoios municipais ao empreendedorismo e à definição de estratégias empresariais que, em simultâneo, tenham garantias de sustentabilidade e promovam o emprego local”.

A Incubadora de Empresas constituirá, segundo ainda a autarquia, “um instrumento ao serviço dos empreendedores e das empresas locais, propiciando-lhes condições físicas, técnicas e financeiras com vista à sustentabilidade e viabilidade dos projetos apresentados”.

O projeto foi apresentado em agosto de 2017, pelo antecessor do autarca eleito em outubro pelo PSD, o também social-democrata José Luís Correia, que aproveitou para este fim um antigo mercado municipal, que nunca funcionou, na sede de concelho. Os produtos locais são a aposta do município com destaque para os mais emblemáticos como a maçã, o vinho e o azeite.

Este processo da incubadora de empresas está a ser acompanhado pelo Instituto Politécnico de Bragança, através de uma parceria com a Câmara Municipal.

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PS aberto ao consenso com PSD de Rui Rio nas leis da transparência na política

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2018

O PS está “aberto a um consenso” com o PSD nas leis da transparência na vida política, no parlamento, e considera que há tempo para um acordo com a nova liderança de Rui Rio.

O PS está “aberto a um consenso” com o PSD nas leis da transparência na vida política, no parlamento, e considera que há tempo para um acordo com a nova liderança de Rui Rio.

Esta posição foi expressa pelo vice-presidente da bancada do PS Pedro Delgado Alves, numa conferência de imprensa, na Assembleia da República, para apresentar dois projetos de lei sobre a transparência na vida política e a regulação da atividade dos lóbis em Portugal.

Para Delgado Alves, este trabalho “já está maduro” e pronto para ser votado, depois de a Comissão Eventual para o Reforço da Transparência no Exercício de Funções Públicas ter iniciado funções em 2016 e de ter feito várias audições.

O deputado socialista lembrou que o próprio PSD “já apresentou iniciativas” e que o “processo está maduro” e a tempo de concluir-se até final de fevereiro, duas semanas depois de Rui Rio ser formalmente investido na presidência do PSD.

“A nossa abertura para consenso é ampla, mas há uma dimensão a partir da qual há que concluir um processo que está maduro e pronto a passar à votação”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de ser prolongado o prazo de funcionamento da comissão eventual – o congresso do PSD é de 16 a 18 de fevereiro e o prazo do fim dessa comissão é o final desse mês – o deputado socialista afirmou que há tempo para conseguir o tal consenso.

Na expressão de Pedro Delgado Alves, “ainda decorre um tempo alargado para concluir o trabalho”.

O PS apresentou ainda um projeto de Código de Conduta dos Deputados.

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Santa Casa rejeita entrar “sozinha” no Montepio

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2018

"Muitas instituições, quer Misericórdias, quer associações mutualistas, estão disponíveis para entrar e estão a aguardar que a Santa Casa Misericórdia de Lisboa tome a sua decisão", diz o provedor.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) afirmou esta segunda-feira que a instituição, se entrar no capital da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), não avançará “sozinha”, indicando que várias Misericórdias têm manifestado interesse em investir.

Uma das condições que estava colocada em cima da mesa desde o início é que a Misericórdia de Lisboa, a entrar, não entrasse sozinha, mas entrasse em conjunto com outras entidades do setor social, e várias [Misericórdias] têm manifestado junto da Associação Mutualista [Montepio] a vontade de se associar a esse movimento, naturalmente com vínculos e intensidades financeiras diferentes, de acordo com aquilo que são as disponibilidades de cada Misericórdia”, declarou aos jornalistas o provedor da SCML, Edmundo Martinho.

À margem de uma cerimónia com outras Misericórdias do país, que decorreu em Lisboa, o provedor da SCML disse ainda que há “muitas instituições, quer Misericórdias, quer associações mutualistas, que estão disponíveis para entrar e que estão a aguardar que a Santa Casa Misericórdia de Lisboa tome a sua decisão” para que possam avançar em conjunto, “se for essa a decisão final”.

Questionado sobre se é a SCML quem tem a total responsabilidade de decisão, Edmundo Martinho assegurou que “cada Misericórdia tem a obrigação e a responsabilidade estatutária de decidir aquilo que deve fazer em relação às disponibilidades que tem”. “No caso da Misericórdia de Lisboa, naturalmente cabe à mesa da Santa Casa de Lisboa tomar essa decisão. No que diz respeito às outras Misericórdias, caberá às respetivas administrações essa responsabilidade”, frisou o provedor da SCML.

Sobre a importância de conhecer os resultados consolidados do Montepio antes de tomar uma decisão, o dirigente da Misericórdia de Lisboa lembrou que está a ser desenvolvido um estudo, por uma entidade financeira autónoma e independente, que ajudará a tomar a decisão.

“Esse estudo é feito com base naquilo que são os elementos que estão disponíveis da Caixa Económica Montepio Geral e todos os elementos que estão a ser consultados e que nos permitirão seguramente tomar uma decisão. Os indicadores que existem, que estão disponíveis, são fiáveis para tomar uma decisão, seja ela qual for, portanto estamos em crer que até ao final do mês consigamos estar em condições para poder tomar uma decisão”, adiantou Edmundo Martinho.

Em 07 de janeiro, em entrevista à Antena 1, o ministro do Trabalho disse ter sido ideia do ex-provedor da SCML Pedro Santana Lopes o envolvimento da Santa Casa no setor financeiro, enquanto a hipótese de investimento no Montepio foi colocada pelo Governo. Quanto a críticas feitas ao envolvimento do setor social no financeiro, Vieira da Silva falou em “profundo desconhecimento da realidade”, porque em “toda a Europa existem instituições financeiras do setor social”.

A CEMG, detida na totalidade pela Associação Mutualista Montepio Geral, está num período de mudança dos estatutos e mesmo da sua equipa de gestão, tendo a Associação Mutualista anunciado a entrada de Nuno Mota Pinto para presidente do banco, lugar ainda ocupado por Félix Morgado.

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BES: Patris já pediu registo do fundo que pagará indemnizações aos lesados

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2018

Após a criação do fundo de recuperação de crédito os lesados do papel comercial poderão começar a receber as indemnizações que os compensarão parcialmente pelos investimentos perdidos.

A Patris já deu entrada junto da CMVM com o pedido de registo do fundo de recuperação de créditos dos lesados do papel comercial do BES, que permitirá indemnizar esses clientes das perdas com a queda do banco.

A informação foi avançada à Lusa pelo presidente da Associação de Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPEC), Ricardo Ângelo, e confirmada por fonte oficial da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O processo de pedido de registo do fundo de recuperação de crédito feito pela Patris (sociedade escolhida fazer a gestão do fundo de recuperação de créditos) implicou a entrega de vários documentos ao regulador dos mercados financeiros sobre a forma como o fundo de vai financiar e as garantias ao financiamento.

Após a criação do fundo de recuperação de crédito os lesados do papel comercial poderão começar a receber as indemnizações que os compensarão parcialmente pelos investimentos perdidos com o colapso do BES. Para isso, os lesados terão de assinar um contrato de adesão, que define os termos do recebimento das indeminizações.

Esta terça-feira, segundo explicou o presidente da AIEPEC, termina o prazo para os lesados do papel comercial darem autorização ao Novo Banco para ceder os seus dados à Patris para que esta possa formalizar os contratos de adesão. Cerca de 2.000 lesados do papel comercial vendido pelo BES esperam há meses pelas indemnizações que visam minorar as perdas que tiveram com a resolução do banco.

Em causa estão 400 milhões de euros investidos na compra, aos balcões do BES, de papel comercial das empresas Espírito Santo Financial e Rio Forte, do Grupo Espírito Santo. Esse investimento nunca seria reembolsado com o colapso do banco e do GES, no verão de 2014.

A solução encontrada (depois de muitas negociações entre lesados, Governo, CMVM, Banco de Portugal, BES ‘mau’ e Novo Banco) propõe que os lesados recuperem 75% do valor investido, num máximo de 250 mil euros, isto se tiverem aplicações até 500 mil euros. Já acima desse valor, irão recuperar 50% do valor investido.

Quanto ao pagamento, este será feito pelo fundo de recuperação de crédito, devendo esse pagar 30% da indemnização aos lesados (cerca de 140 milhões de euros) logo após a assinatura do contrato de adesão à solução. O restante valor será pago aos lesados em mais duas parcelas, em 2018 e 2019.

No final de 2017 foi conhecido que o Governo vai emprestar diretamente ao fundo de recuperação de créditos cerca de 140 milhões de euros para pagar a primeira tranche das indemnizações aos lesados. A solução para os clientes do papel comercial foi uma promessa do primeiro-ministro, António Costa, tendo sido apresentada no final de 2016. Contudo, o processo tem-se arrastado e ainda estão para ser pagas as primeiras indemnizações aos lesados.

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Bulhosa Livreiros é declarada insolvente

Autoridade Tributária, BCP, Montepio e Universidade do Porto estão entre os credores, que têm 30 dias para reclamar os créditos.

Cerca de três dezenas de trabalhadores da Bulhosa fizeram greve, em 2012, em protesto contra os atrasos no pagamento de salários.Tiago Petinga / Lusa

A Bulhosa Livreiros foi declarada insolvente. A sentença foi proferida esta segunda-feira, no Tribunal Judicial da Comarca de Braga, que determinou um prazo de 30 dias para que os créditos sejam reclamados. Autoridade Tributária, BCP, Montepio e Universidade do Porto estão entre os credores.

“No Tribunal Judicial da Comarca de Braga, Juízo de Comércio de Vila Nova de Famalicão – Juiz 3 de Vila Nova de Famalicão, no dia 15-01-2018, pelas 9h00, foi proferida sentença de declaração de insolvência de: Bulhosa Livreiros – Sociedade Comércio Livreiro”, pode ler-se na sentença publicada no portal Citius.

“O prazo para a reclamação de créditos deve ser endereçado ao administrador da insolvência nomeado e apresentado por transmissão eletrónica de dados”, acrescenta o documento. O administrador de insolvência é Manuel Reinaldo Mâncio da Costa.

O anúncio dá ainda conta de que irá realizar-se uma reunião de assembleia de credores no dia 1 de março de 2018, na qual poderão participar representantes dos trabalhadores da Bulhosa.

Já desde 2011 que as dificuldades financeiras da Bulhosa são públicas. Nesse ano, alguns trabalhadores criaram uma página no Facebook para denunciarem que tinham “constantemente” salários em atraso, uma situação que durava “há mais de dois anos”, resultado da “péssima gestão feita pela administração”.

Em 2015, a empresa entrou em Processo Especial de Revitalização, com uma lista extensa de entidades a quem devia, onde se incluíam, entre outros credores, o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, a Autoridade Tributária, o BCP, o Barclays, o BBVA, o Montepio Geral ou a Universidade do Porto.

A rede de livrarias da Bulhosa foi comprada, em setembro de 2005, pelo grupo Civilização, na altura em que a editora contava com sete lojas, concentradas na zona da Grande Lisboa.

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A tarde num minuto

  • ECO
  • 15 Janeiro 2018

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

A Galp está pré-qualificada para ir ao leilão de vários blocos de petróleo no Golfo do México. Carlos Gomes da Silva estuda parceiros para ir a concurso já este mês, sabe o ECO.

A petrolífera portuguesa está entre as pré-qualificadas para o leilão de um conjunto de blocos na Bacia do México. O ECO sabe que a Galp se encontra a estudar as áreas localizadas em águas profundas.

Marcelo convocou para sexta-feira uma reunião do Conselho de Estado com o Portugal 2030 na agenda. Este é um dos temas no qual o executivo do PS pretende negociar um consenso com o PSD.

O primeiro-ministro espera que seja possível “restabelecer a boa tradição” na Autoeuropa. António Costa realçou a importância do setor automóvel para o país.

A Caixa Geral de Depósitos vendeu, no ano passado, mais de três mil imóveis com que arrecadou 338 milhões de euros. Desse montante, 68 milhões de euros foram conseguidos com a venda de três edifícios em Lisboa.

Esta segunda-feira, pelas 11:51, foi sentido um sismo de 4,9 na escala de Richter na área da Grande Lisboa. Arraiolos foi o epicentro do abalo.

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Portuguesa Knok lança app em Espanha e Itália

Depois do mercado português, startup portuguesa internacionaliza em novos mercados e torna-se a única app do género no mercado ibérico.

Parte da equipa da Knok. À direita, José Bastos, fundador da startup.D.R.

A startup portuguesa Knok, que criou uma aplicação de healthcare que permite acesso a um serviço de medicina primária e evita idas desnecessárias às urgências hospitalares, vai entrar nos mercados de Espanha e de Itália, anunciou a empresa em comunicado.

A internacionalização para os dois mercados do sul da Europa é feita em conjunto com a Generali Italia e a H-Farm: a startup foi uma das quatro selecionadas entre 600 empresas de 15 países para integrar a rede do programa Generali Welion, um novo ramo da Generali Italia que tem como objetivo oferecer serviços de saúde inovadores e no qual as startups ocupam lugar de destaque.

Em Portugal, a app da Knok já é usada por 12.000 pacientes e, entre as consultas prestadas, 95% foram avaliadas com a pontuação máxima. “Estamos focados em ser líderes no sul da Europa na prestação de serviços de medicina primária, e entregar cuidados de saúde de grande qualidade, personalizados e a preços acessíveis, não só aumentando a satisfação dos pacientes mas também melhorando os seus resultados clínicos e contribuindo para uma maior eficiência do sistema de saúde”, explica José Bastos, CEO da Knok Healthcare.

Estamos focados em ser líderes no sul da Europa na prestação de serviços de medicina primária, e entregar cuidados de saúde de grande qualidade, personalizados e a preços acessíveis.

José Bastos

CEO da Knok

Com o lançamento em Espanha, ainda em janeiro de 2018, a aplicação torna-se a única do setor a ter uma cobertura ibérica.

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Grupo do Tróia Design Hotel procura 350 novos colaboradores

  • Juliana Nogueira Santos
  • 15 Janeiro 2018

As quatro unidades do Blue&Green precisam de 350 colaboradores. O processo de recrutamento inclui feiras de emprego, a decorrer de janeiro a fevereiro.

O Blue&Green tem 350 vagas em aberto que quer preencher através de feiras de emprego, a decorrer entre janeiro e fevereiro deste ano. O grupo hoteleiro detém os hotéis Tróia Design Hotel, The Lake SPA Resort, Vilalara Thalassa Resort e Quinta das Lágrimas e precisa de colaboradores para as quatro unidades.

Num comunicado enviado às redações, o Blue&Green anuncia que as vagas são “para as mais diferentes áreas e níveis funcionais”, desde cozinha, receção e manutenção até ao SPA. Para terem acesso ao processo de recrutamento, a comparência nestas feiras à obrigatória.

Em 26 de janeiro, os recrutadores estarão pelo The Lake SPA Resort em Vilamoura e passando em 30 de janeiro, pela Quinta das Lágrimas em Coimbra. Segue-se, a 23 de janeiro, Tróia, no Tróia Design Hotel. A maratona de recrutamento termina em Porches, no Vilalara Thalassa Resort, no dia 16 de fevereiro.

As entrevistas começarão às 10h30, com os candidatos a serem recebidos pela equipa de Recursos Humanos e pelos responsáveis dos departamentos. Segundo o grupo, “a contratação de 350 profissionais pretende não só reforçar as equipas dos hotéis em diferentes áreas, mas também garantir a excelência na qualidade de serviço e a continuação da promoção de um serviço de luxo a todos os seus clientes.”

(Notícia atualizada no dia 15 de janeiro com datas da feira de emprego alteradas)

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