Obras no IC1 adjudicadas por 4,6 milhões de euros

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2018

A Infraestruturas de Portugal já adjudicou as obras no IC1 entre Alcácer do Sal e Grândola pelo valor de 4,6 milhões de euros, informou a empresa.

A empresa Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou ter adjudicado a empreitada de requalificação do troço do Itinerário Complementar (IC) 1 entre Alcácer do Sal e Grândola (Setúbal), num investimento de 4,6 milhões de euros. A intervenção, segundo um comunicado da empresa enviado esta quinta-feira à agência Lusa, visa a requalificação de 15,7 quilómetros do IC1, entre Alcácer do Sal, no entroncamento com a estrada municipal 120, e Grândola Norte, no entroncamento com o IC 33, e tem um prazo de execução nove meses.

Em abril do ano passado, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, já tinha anunciado que “as grandes obras” de requalificação do IC1 entre Alcácer do Sal e Grândola, no litoral alentejano, começavam “no início de 2018”. Apontando o início da empreitada para o primeiro trimestre deste ano, o governante fez o anúncio junto ao IC1 após uma cerimónia de apresentação do projeto de requalificação, que estava à data em fase de concurso público internacional.

“Como anunciado em abril do ano passado, a empreitada terá de ter início no primeiro trimestre de 2018”, indicou hoje a IP no comunicado. No entanto e no âmbito do concurso público, a obra foi adjudicada por um valor inferior ao previsto no ano passado pelo Governo (6,4 milhões de euros), que anunciou agora um investimento de “4,6 milhões de euros”.

A empreitada prevê a reabilitação estrutural do pavimento, a renovação, readaptação e complemento da sinalização e dos equipamentos de segurança e a instalação de sistemas semafóricos, a requalificação dos sistemas de drenagem, que inclui a execução de passagens hidráulicas e a limpeza e reparação das valetas e intervenções de integração paisagística.

O projeto inclui também obras complementares, como a construção do canal técnico rodoviário, a colocação de telas anti-raízes e instalação de sistemas de acalmia de tráfego. No comunicado enviado à Lusa, a IP recorda que o troço do IC1 entre Alcácer do Sal e Grândola estava integrado na subconcessão do Baixo Alentejo e regressou à jurisdição da empresa em abril de 2017.

Na altura, a IP avançou com um investimento de 339 mil euros em trabalhos de “reabilitação funcional do pavimento”, com a “execução de fresagens, remoção das deformações originadas pelas raízes e aplicação de camada betuminosa nas zonas intervencionadas”.

A obra de requalificação do troço do IC1 tem vindo a ser reivindicada pela comissão de utentes e pelos municípios de Alcácer do Sal e de Grândola nos últimos anos, com vários protestos, marchas lentas e encontros com grupos parlamentares e governantes. Ainda esta semana, a comissão de utentes do IC1 divulgou ter solicitado novas audiências ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas e à IP para saber o ponto de situação do projeto.

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Na pele de Beckham? Já faltou mais

  • ECO + BONS RAPAZES
  • 11 Janeiro 2018

David Beckham vai lançar marca de cosmética masculina. O lançamento está marcado para 1 de fevereiro, no Reino Unido, mas Portugal está na lista para muito brevemente.

Rapazes, esta notícia é para todos nós! David Beckham anunciou esta terça-feira, através do seu Instagram, que vai lançar uma marca própria de grooming para o universo masculino. De acordo com a Vogue britânica, a House 99 chega aos armazéns Harvey Nichols, no Reino Unido, já no dia 1 de Fevereiro, mas Portugal está em lista de espera para muito breve…

O nome “House 99” explica-se pelo facto de 1999 ter sido o ano do casamento de Beckham com Victoria, do nascimento do seu filho Brooklyn, e do “tri” (três títulos) do Manchester United. A nova marca de cosmética masculina, fruto de uma parceria entre o ex-futebolista e a L’Oréal, terá um portfólio com 21 artigos de cuidados para a pele, cabelo (e barba) e corpo. E parece que a linha vai contar até com um creme hidratante especial para tatuagens.

Entre os ingredientes dos produtos, há ingredientes como quinoa e spirulina, conhecidos por serem benéficos para a saúde. Depois do Reino Unido, está previsto um lançamento a nível mundial no dia 1 de março, num total de 19 países, entre os quais, Portugal.

Eu criei a House 99 para oferecer às pessoas a inspiração, bem como os produtos certos para experimentarem e sentirem-se completamente em casa. A House 99 existe para apoiar os homens, para lhes dar as ferramentas que precisam para criar o que quer que estejam à procura.

David Beckham

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Governo aprova nomes para direção do INE. Falta parecer da CReSAP

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2018

O Governo aprovou em Conselho de Ministros os novos nomes para a direção do Instituto Nacional de Estatística (INE). Só falta o parecer da CReSAP.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira os nomes dos novos membros do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Estatística (INE), organismo que passa a ser presidido por Francisco de Lima. Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, o Governo procedeu às nomeações de “Francisco Gonçalves de Lima, Carlos Manuel Matias Coimbra e Maria João Tavares Zilhão, respetivamente, para os cargos de presidente e vogais” do INE.

O novo presidente escolhido pelo Governo vai substituir Alda Carvalho que estava à frente do INE há 12 anos e cujo mandato terminou em 31 de dezembro, à beira de completar 70 anos, o limite de idade para exercer funções públicas, explicou fonte da Presidência do Conselho de Ministros (PCM) à Lusa na semana passada.

Na altura, a PCM adiantou que o novo Conselho Diretivo iniciará funções quando for obtido o parecer da Comissão de Recrutamento e Seleção da Administração Pública (CReSAP) “e quando estiverem concluídas as demais formalidades legais necessárias”. Após a saída de Alda Carvalho, a gestão do instituto está a ser assegurada pelos restantes membros atuais do Conselho Diretivo até à nomeação dos novos responsáveis.

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Abrantes apela a “mobilização popular” contra fecho de loja dos CTT

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2018

Autarcas do concelho de Abrantes apelam a "mobilização popular" contra decisão do fecho de loja dos CTT em Alferrarede. Consideram que medida é "desprovida de sentido".

O presidente da União de Freguesias de Abrantes e Alferrarede rejeitou esta quinta-feira o fecho de uma das lojas dos CTT na localidade, anunciando na sexta-feira formas de luta a adotar para reverter o processo.

“Depois do diálogo institucional e de reuniões entre o presidente da Junta e da Câmara com a administração dos CTT, estes mostraram-se irredutíveis relativamente ao fecho desta Loja, pelo que vamos apelar à mobilização popular e a todas as entidades possíveis para tentar reverter uma medida desprovida de qualquer sentido e que prejudica claramente estas populações”, disse à Lusa o presidente da União de Freguesias de Abrantes e Alferrarede, Bruno Tomás (PS).

Com cerca de 18.400 habitantes, o presidente desta autarquia do distrito de Santarém disse que “o fecho da loja na Avenida Mário Soares, numa zona muito populosa e de expansão da cidade, afetará gravemente as pessoas e o serviço público de proximidade”, tendo anunciado uma conferência de imprensa para sexta-feira que vai juntar os presidentes das 13 freguesias do concelho de Abrantes, representantes da Câmara Municipal, delegação da ANAFRE do distrito de Santarém, empresários e comissão de utentes, entre outros, e que vai servir para “apresentar formas de luta” para tentar reverter o fecho anunciado daquela estação.

Vamos apelar à mobilização popular e a todas as entidades possíveis para tentar reverter uma medida desprovida de qualquer sentido e que prejudica claramente estas populações.

Bruno Tomás

Presidente da União de Freguesias de Abrantes e Alferrarede

Em comunicado, a presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque (PS), referiu, por sua vez, ter reunido na terça-feira com a administração dos CTT, em Lisboa, tendo a autarca dado conta que a decisão de encerramento do posto de Alferrarede é “irrevogável”, no seguimento do pedido de explicações relativamente aos critérios da administração que estão na base da decisão. A autarca referiu ter manifestado “total discordância” com o encerramento desta loja e lamentou a forma como dela teve conhecimento – através da comunicação social – “desrespeitando institucionalmente o órgão autárquico” que representa a população.

Segundo se pode ler na informação divulgada na noite de quarta-feira, “a administração dos CTT mostrou-se irredutível e deu a decisão como definitiva”. “Argumentou o facto de num raio muito curto existirem outros pontos de atendimento, um no Centro Histórico e outro numa grande superfície comercial, e da necessidade de contenção de despesas”, explicou.

Contactada pela Lusa, Maria do Céu Albuquerque disse que, “em cima da mesa, estiveram, nomeadamente, a possibilidade de cedência de edifício municipal e/ou privado para esse efeito, nas imediações da atual, em Alferrarede, proposta que foi rejeitada”, tendo referido que se está a “trabalhar na apresentação de uma proposta tendo por base um protocolo estabelecido entre a administração dos CTT e a ANAFRE para a criação de um posto de atendimento em instalação da junta de freguesia, com o apoio de privados, para garantir que a população não fica desprovida deste serviço essencial”.

Os CTT confirmaram em 2 de janeiro o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação, que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afetar 53 postos de trabalho. A empresa referiu que o encerramento de 22 lojas situadas de norte a sul do país e nas ilhas “não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respetivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente”.

A decisão de encerramento tem motivado críticas de partidos, autarquias e utentes, tendo os deputados do PSD eleitos pelo distrito de Santarém, Nuno Serra e Duarte Marques, reunido na quarta-feira com a administração dos CTT para esclarecer a situação da prestação de serviços de correios no distrito, em particular no concelho de Abrantes e Alpiarça. Em nota de imprensa, os deputados referem que a “administração dos CTT demonstrou total abertura para manter o mesmo nível de serviços existentes em Alpiarça, visto ser a única estação dos CTT no concelho, decorrendo negociações com as autoridades locais para encontrar uma solução alternativa à localização atual”.

Relativamente à situação de Alferrarede, no concelho de Abrantes, os deputados do PSD referem, na mesma nota, que “o presidente dos CTT, Francisco Lacerda, revelou que decorrem conversações com as autoridades locais para garantir soluções que garantam a qualidade e proximidade do serviço postal no concelho de Abrantes e, em particular, em Alferrarede”.

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Portugal Ventures investiu 7,8 milhões em 2017

Gestora de capital de risco investiu menos 3,8 milhões de euros em novas participadas do que no ano passado. E menos 9,1 milhões do que em 2015, o ano de maior investimento.

A Portugal Ventures, gestora de capital de risco nacional, investiu 7,8 milhões de euros em 2017, anunciou a instituição na newsletter em inglês enviada aos subscritores. De acordo com os dados divulgados, dos 7,8 milhões, 2,3 foram em seis novas participadas [tal como Celso Guedes de Carvalho tinha avançado em entrevista ao ECO] e os restantes 5,5 milhões, em dez reinvestimentos.

Investimento em novas participadas entre 2013 e 2017.Ana Raquel Moreira

A Portugal Ventures é a maior gestora de fundos de capital de risco em Portugal: tem 18 fundos sob gestão no valor de 280 milhões de euros. No entanto, como explicou Celso Guedes de Carvalho ao ECO, por falta de liquidez o investimento tem sido reduzido ao longo dos últimos anos. “Autolimitamo-nos nas decisões de investimento que fazemos e, por isso, passou a ser obrigatório em rondas seed seed extension — o coinvestimento”, disse, em entrevista ao ECO.

De entre as participadas, destacam-se três áreas específicas de atividade: tecnologia (51), life sciences (15) e turismo (7). A segunda área, segundo contou Guedes de Carvalho, é uma das áreas-chave do investimento da Portugal Ventures nos próximos anos. “Se quiseres um fundo de life sciences, há todo o interesse de o fazer com privados porque há muitos a querer investir nessas áreas”, disse na altura.

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Wall Street volta aos ganhos. Xerox e Delta puxam pela bolsa

  • ECO
  • 11 Janeiro 2018

Bolsa voltou para terreno positivo, depois de ter registado a primeira descida do ano. Subida do petróleo e alívio dos receios em torno da compra de obrigações pela China estimulam investimento.

Depois de ter encerrado no vermelho, esta quinta-feira, Wall Street volta aos ganhos. No início da sessão, os principais índices beneficiavam de uma ligeira valorização.

O industrial Dow Jones abriu a subir 0,34% para os 25.456 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq crescia 0,31% para os 7.175,75 pontos. O índice de referência S&P 500 confirmou a tendência, valorizando 0,24% para os 2.754,94%.

A desmitificação da hipótese da China abrandar a compra de Obrigações do Tesouro norte-americanas deu aos investidores a oportunidade de se focarem nos relatórios dos ganhos trimestrais e no aumento dos preços do petróleo, abrindo, consequentemente, os cordões à bolsa.

“[As negociações] estão de volta a um modo geralmente positivo“, sublinhou Scott Brown, economista chefe, da Raymon James, citado pela Reuters.

Em destaque, no início desta sessão, estiveram a Delta Airlines, cujo títulos subiam 2,44% para 57,21 dólares — os seus lucros do último trimestre bateram as expectativas, o que justifica os ganhos — e a Xerox, cujas ações valorizavam 3,86% para 31,52 dólares. O acordo esperado entre esta americana e a japonesa Fujifilm Holdings será a causa desta valorização significativa.

A mitigar este otimismo esteve o anúncio da intenção de Donald Trump divulgar brevemente a saída do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio. “É muito disruptivo. Temos visto muitas empresas preocupadas com o futuro da sua cadeia de fornecedores e muitas tentaram asseguram alternativas”, assinalou Brown.

 

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TAP vai ter mais um administrador da Azul na comissão executiva

  • ECO
  • 11 Janeiro 2018

Raffael Guaritá Quintas, antigo administrador da Azul, deverá integrar a nova comissão executiva da TAP, composta, de resto, por Antonoaldo Neves, também ligado à Azul, e pelo português David Pedrosa.

A administração executiva da TAP vai passar a contar com dois gestores ligados à companhia aérea brasileira Azul. Segundo o Jornal de Negócios, para além de Antonoaldo Neves, que irá substituir Fernando Pinto como presidente executivo, o acionista David Neeleman escolheu o brasileiro Raffael Guaritá Quintas para terceiro administrador executivo. O ECO questionou fonte oficial da TAP, que não faz comentários sobre o assunto.

A confirmar-se, a administração executiva da TAP contará, assim, com três elementos, dois dos quais com ligações à Azul (fundada por David Neeleman) e um português: Antonoaldo Neves, que já era executivo e sobe a presidente executivo, David Humberto Pedrosa e, agora, Raffael Guaritá Quintas.

Raffael Guaritá Quintas entrou para a Azul em 2009 e trabalhou na área financeira e de tesouraria da companhia brasileira. O seu currículo inclui também passagens pela Accenture e pela Brasil Telecom.

Quanto à restante administração, o Governo já manifestou a intenção de a reconduzir. Em comunicado, o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas informou que “vai propor a recondução”, através da participação da Parpública na empresa, do conselho de administração presidido por Miguel Frasquilho, e também composto por Ana Pinto Silva, António Menezes, Bernardo Trindade, Diogo Lacerda Machado e Esmeralda Dourado, durante a próxima assembleia-geral da TAP, marcada para 31 de janeiro. “Na mesma assembleia-geral, será eleita uma nova Comissão Executiva, a qual, de acordo com o Acordo Parassocial da empresa, será designada pelos acionistas privados após consulta ao Estado”, adianta o executivo.

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BCE pode anunciar o fim dos estímulos já este mês

Comunicações oficiais do banco central deverão registar mudanças agora no início do ano, sugerindo que Mario Draghi se prepara para anunciar aos investidores o fim do programa de compras de dívida.

O Banco Central Europeu (BCE) deverá mudar o seu discurso já no início deste ano, de acordo com as atas da última reunião do Conselho de Governadores. Isto sugere que a instituição se prepara para comunicar em breve aos mercados o fim do programa de compra de dívida pública, que tem ajudado a estimular a economia na região e a conter o risco.

“O ponto de vista foi amplamente partilhado, na medida em que… a comunicação do Conselho de Governadores do BCE precisa de evoluir de forma gradual, à medida que a economia continua a expandir e a inflação a ir de encontro ao objetivo do Conselho“, revelam as atas da reunião de 13 e 14 de dezembro. “A linguagem usada remete para as várias dimensões da política monetária e no futuro poderá ser revista mais cedo”.

No encontro do mês passado, o BCE deixou a taxa de juro de referência na zona euro nos 0% e manteve a decisão de baixar o ritmo mensal de compras de Obrigações do Tesouro na região dos 60 mil milhões de euros para os 30 mil milhões de euros a partir de janeiro deste ano até setembro, quando está previsto o fim do programa.

Segundo as atas publicadas esta quinta-feira, enquanto os membros sugeriram mudanças cuidadas e graduais na comunicação do BCE aos investidores, eles deixaram ainda a indicação de que o guidance (orientações) do banco central devia passar a dar uma maior ênfase à política monetária como um todo, o que neste caso reduziria a importância dada às compras de dívida e que seria visto já como o início do fim dos estímulos.

Com o progresso rumo a um ajustamento sustentável na inflação, a importância relativa do guidance sobre as taxas de juro deveria aumentar“, disseram os responsáveis do BCE.

O presidente do BCE, Mario Draghi, prometeu no passado mês de dezembro continuar a injetar dinheiro na economia da zona euro durante o tempo que fosse preciso, independentemente das melhorias das perspetivas do crescimento e da inflação. Na mesma ata, o BCE mostrou-se “claramente” confiante numa aproximação da inflação da meta definida pela instituição. A solidez do crescimento económico na zona euro e a significativa redução do défice permitem “uma crescente confiança” na subida da inflação, assinalam as atas da reunião realizada no dia 14 de dezembro. Ao mesmo tempo, a evolução da inflação subjacente (sem os preços da energia e dos alimentos) continua a ser fraca e “deve mostrar ainda sinais convincentes de uma tendência ascendente sustentada”, segundo o BCE.

Na reunião de dezembro, o BCE divulgou uma previsão de crescimento para 2017 de 2,4% (mais duas décimas) e deixou inalterada a de inflação (1,5%). Já para 2018 antecipa um crescimento de 2,3% (1,8% em setembro), com uma inflação de 1,4% (1,2% na previsão anterior) e para 2019 foi apontado um crescimento de 1,9% (mais duas décimas) e uma inflação de 1,5% (sem alterações). Foram também divulgadas as previsões iniciais para 2020, com o BCE a antecipar um crescimento de 1,7% com uma inflação de 1,7%.

A moeda única valorizou quase 0,5% em relação ao dólar americano, acelerando para máximos de três anos, com os investidores a assumirem uma posição mais conservadora, um sinal de que o BCE irá reduzir o seu programa de compra de dívida de 2,55 biliões de euros este ano se a economia continuar a crescer.

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Inquérito: O ECO perguntou quem será o próximo líder do PSD. E o vencedor é…

  • Rita Frade
  • 11 Janeiro 2018

A poucos dias das eleições do PSD, o ECO decidiu lançar a pergunta aos seus leitores, quem vai ganhar: Pedro Santana Lopes ou Rui Rio? Saiba a resposta.

Depois dos resultados obtidos nas eleições autárquicas realizadas a 1 de outubro, o ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que não se iria recandidatar à liderança do PSD, salientando que “uma nova liderança (…) terá melhores possibilidades de progressão do que uma que eu pudesse encabeçar“.

De imediato surgiram vários candidatos para suceder a Passos Coelho, como Luís Montenegro, Paulo Rangel, Pedro Duarte ou Eduardo Martins, mas foram Pedro Santana Lopes, ex-Provedor da Santa Casa da Misericórdia e ex-primeiro-ministro, e Rui Rio, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que decidiram avançar, realmente, com a candidatura.

As eleições diretas, para decidir quem vai ser o sucessor de Pedro Passos Coelho, ocorrem já no próximo sábado, dia 13 de janeiro. Ao todo, são cerca de 70 mil os militantes com quotas pagas que vão poder escolher entre Rui Rio e Pedro Santana Lopes.

Em antecipação ao escrutínio, o ECO decidiu lançar uma pergunta nas redes sociais (Facebook e Twitter) para saber, na opinião dos seus leitores, quem vai ganhar: Pedro Santana Lopes ou Rui Rio?

Terminado o inquérito, é possível concluir que os leitores apontam Pedro Santana Lopes como o próximo líder do PSD. No Facebook, o candidato mencionado venceu com 52% dos votos e no Twitter com 58%. Por seu lado, Rui Rio obteve 48% dos votos no Facebook e 42% no Twitter.

Entretanto, Pedro Passos Coelho já anunciou ao grupo parlamentar do PSD que vai deixar de ser deputado após o congresso nacional do partido, que acontece a 16, 17 e 18 de fevereiro.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 11 Janeiro 2018

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Fernando Pinto informou esta manhã que está de saída da liderança da TAP, a companhia aérea portuguesa. O seu sucessor será Antonoaldo Neves, antigo presidente executivo da companhia aérea brasileira Azul e atual administrador comercial da TAP.

Fernando Pinto vai deixar a presidência executiva da TAP, a companhia aérea portuguesa. Segundo o Expresso, o sucessor já terá sido escolhido: Antonoaldo Neves, de 42 anos, que é o antigo presidente executivo da companhia aérea brasileira Azul e atual administrador comercial da TAP.

Em carta aos trabalhadores a que o ECO teve acesso, Fernando Pinto informou que está de saída da liderança da transportadora aérea portuguesa. Mas não é um adeus definitivo já que vai continuar como assessor da empresa nos próximos dois anos.

Pedro Passos Coelho anunciou ao grupo parlamentar do PSD, esta quinta-feira, que vai deixar de ser deputado após o congresso nacional do partido que acontece a 16, 17 e 18 de fevereiro, apurou o ECO.

De uma assentada, Portugal garantiu o dinheiro suficiente para cobrir um quinto das necessidades de financiamento da República para o ano de 2018. O IGCP colocou esta quarta-feira 4.000 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a dez anos com ajuda dos bancos.

De acordo com a Bloomberg, os investidores estão a exigir à empresa liderada por Rodrigo Costa (REN) um prémio de 100 pontos base, a que se soma a taxa swap para a maturidade da emissão, para comprarem os 300 milhões de euros em obrigações. A taxa deverá ficar abaixo dos 2%.

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Bitcoin cai após rasteira da Coreia do Sul

Depois do anúncio da Coreia do Sul sobre a intenção de proibir todas as transações com moedas virtuais, a bitcoin derrapa 7,81% para os 13.727,57 dólares.

A moeda virtual mais falada do momento está a perder valor. Esta queda acontece depois de a Coreia do Sul ter anunciado que pretende proibir todas as operações com bitcoin no país, que se estima ser responsável por cerca de um quinto de todas as transações com moedas virtuais.

A bitcoin segue a perder 7,81% para 13.727,57 dólares, depois de ter estado a valer mais de 17 mil dólares no passado dia 6. Esta queda da moeda virtual acontece depois de, esta quinta-feira, o Governo sul-coreano ter anunciado que vai proibir todas as operações que envolvam bitcoin no país, banindo, para isso, as bolsas onde estas criptomoedas são transacionadas, avança a Reuters (conteúdo em inglês).

Há grandes preocupações com as moedas virtuais e o Ministério da Justiça está a preparar um projeto-lei para banir a negociação de criptomoedas através de bolsas“, disse o Ministro da Justiça, Park Sang-ki. Sobre este assunto, acrescentou que não poderia revelar mais detalhes sobre o suposto encerramento das bolsas, explicando que vários órgãos governamentais estão a trabalhar para implementar um conjunto de medidas para esse efeito.

No entanto, essas novas alterações legislativas necessitam de ser aprovadas pela maioria dos deputados do Governo. Ainda assim, essa notícia foi o suficiente para abalar a moeda virtual, uma vez que a Coreia do Sul é responsável por cerca de 20% de todas as transações realizadas com moedas virtuais, nomeadamente a bitcoin e a Ethereum.

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Governo reconhece papel importante de Fernando Pinto na TAP

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2018

O Governo reagiu à saída de Fernando Pinto da presidência executiva da TAP, após 17 anos na empresa. Expressa "inequívoco reconhecimento" pelo trabalho do gestor.

O Ministério do Planeamento e das Infraestruturas manifestou esta quinta-feira “inequívoco reconhecimento” pelo trabalho de Fernando Pinto nos últimos 17 anos na transportadora aérea TAP, após o dirigente ter anunciado a saída e o seu sucessor, Antonoaldo Neves.

“No momento em que Fernando Pinto cessa funções como presidente da Comissão Executiva, o Governo manifesta o seu inequívoco reconhecimento pelo papel que desempenhou no equilíbrio e desenvolvimento da TAP na última década e meia”, indica a tutela em comunicado. Fernando Pinto anunciou esta quinta-feira que vai deixar a presidência executiva da TAP no final deste mês, numa carta dirigida aos funcionários da companhia aérea portuguesa e em que informa sobre o seu sucessor, Antonoaldo Neves.

Governo confirma recondução da atual administração por parte do Estado

O Ministério do Planeamento e das Infraestruturas informa que “vai propor a recondução”, através da participação da Parpública na empresa, do conselho de administração presidido por Miguel Fransquilho, e também composto por Ana Pinto Silva, António Menezes, Bernardo Trindade, Diogo Lacerda Machado e Esmeralda Dourado, durante a próxima assembleia-geral da TAP, marcada para 31 de janeiro. “Na mesma assembleia-geral, será eleita uma nova Comissão Executiva, a qual, de acordo com o Acordo Parassocial da empresa, será designada pelos acionistas privados após consulta ao Estado”, adianta o executivo.

Na carta aos trabalhadores, Fernando Pinto indica estar “absolutamente seguro de que, com a liderança de Antonoaldo, a TAP continuará neste incrível processo de crescimento”. “Assim, o meu sentimento hoje é de absoluta realização profissional e pessoal. De missão cumprida. A empresa está no bom caminho e sinto-me plenamente realizado”, refere a missiva.

Na carta iniciada com a expressão “caros colegas”, Fernando Pinto diz que é com “grande orgulho” que comunica a sua saída “em breve” da direção executiva da TAP, onde esteve 17 anos e permanecerá como assessor “nos próximos dois anos”. No texto de 15 parágrafos, o ainda responsável da TAP multiplica elogios aos trabalhadores da empresa, que é “três vezes maior” do que à sua chegada e que “cresceu muito também nestes dois anos de privatização”.

“O nosso caminho é crescer. E irei acompanhar esse crescimento de perto, uma vez que continuarei ligado à companhia nos próximos dois anos enquanto assessor da TAP. Não é assim, nem jamais será, um adeus”, lê-se ainda na carta.

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