CIP acusa Governo de distorcer acordo de Concertação

A CIP critica a proposta de lei laboral do Governo e diz que esta "viola frontalmente" o acordo de concertação social.

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) está a acusar o Governo de estar a adulterar o acordo de concertação social, documento que deverá ser votado, na generalidade, na próxima quarta-feira.

Os patrões dizem que, para além do acordo estar a ser alterado, nalguns pontos “a proposta de lei viola frontalmente o acordo tripartido”.

“Nem sempre a proposta de lei respeita o acordo. Nalguns casos, a proposta de lei viola frontalmente o acordo tripartido, acrescendo que, noutros, também lhe confere deficiente e distorcedora tradução legislativa”, refere o documento.

Esta crítica da CIP acontece depois de o presidente daquela instituição, ter afirmado que se o documento fosse desvirtuado o texto deixa de fazer sentido.

Outra das críticas ao documento prende-se com o facto de as equipas poderem ser alteradas. O acordo prevê nova votação se as alterações resultarem num “total inferior a 65% da totalidade dos trabalhadores consultados, mas a proposta fala em “65% da totalidade dos trabalhadores consultados”, o que para a CIP levanta dúvidas sobre qual o universo de trabalhadores de que se está de facto a falar.

Entre as principais críticas dos patrões nacionais estão o banco de horas grupal, criado para compensar o banco de horas individual. Segundo a CIP, o banco de horas tem que ser “instruído e aplicado” ao conjunto de trabalhadores, e a eliminação do termo aplicado deixa um “verdadeiro vazio de sentido”.

A CIP considera ainda como fator de “incerteza nas empresas” o facto de o documento prever a possibilidade de qualquer trabalhador revogar, com efeitos imediatos, a vinculação a um determinada convenção coletiva de trabalho.

A quarta questão tem a ver com as alterações às regras para a caducidade das convenções coletivas de trabalho, com a CIP a considerar que a “violação e desvirtuação do acordado são, pois, totais”.

Contactado pelo Expresso, o gabinete de Vieira da Silva considera que o documento “concretiza em cada um dos pontos o sentido, o alcance e os limites acordados”.

As queixas da CIP acontecem depois de os partidos que sustentam a coligação governamental terem acusado o Executivo de António Costa de ultrapassar o entendimento à esquerda e de terem ameaçado chumbar a iniciativa legislativa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

William Carvalho no Bétis por 20 milhões de euros

  • ECO
  • 13 Julho 2018

Já é oficial. O Bétis contratou o William Carvalho por cinco temporadas pelo montante de 20 milhões de euros.

O Sporting já oficializou a saída de William Carvalho. Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o clube de Alvalade anuncia que chegou a acordo com o Bétis.

“A Sporting Clube de Portugal-Futebol SAD vem informar o mercado que, na presente data, foi celebrado um
acordo entre a Sociedade, o jogador William Silva de Carvalho e o clube Real Bétis Balompié,
referente à inscrição desportiva do jogador pelo Real Bétis Balompié”, pode ler-se no comunicado.

O mesmo comunicado dá conta de que a transferência se vai realizar pelo montante de 20 milhões de euros.

A SAD liderada por Sousa Cintra explica que aceitou uma proposta de 16 milhões de euros a que se junta uma componente variável de mais quatro milhões de euros, dependente da concretização de objetivos relacionados com a performance individual do jogador e da própria equipa”.

Adicionalmente a SAD leonina informa que “garantiu o direito a receber 25% dos montantes que o Real Bétis
Balompié venha a receber em caso de transferência futura do jogador, 20% dos quais poderão ser adquiridos pelo Real Bétis Balompié por dez milhões de euros, sendo que o Real Bétis Balompié se obriga a adquirir 10%, por cinco milhões de euros, em caso de qualificação do Clube para a UEFA Champions League”.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Falha informática afeta painéis de voo no aeroporto de Lisboa

  • Lusa
  • 13 Julho 2018

Uma falha informática está a interromper a atualização da informação dos painéis de voo no aeroporto de Lisboa. A ANA-Aeroportos de Portugal diz que está a "desenvolver todos os esforços".

Uma falha informática está a interromper hoje a atualização da informação dos painéis de voo no aeroporto de Lisboa e a ANA – Aeroportos de Portugal está a “desenvolver todos os esforços” para resolver a situação, disse fonte da gestora aeroportuária.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da ANA confirmou que, “devido a uma falha informática, houve uma interrupção na atualização da informação dos painéis de voo” no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

A informação “está a ser transmitida aos passageiros através do sistema sonoro do aeroporto, bem como por equipas de apoio ao passageiro em posições de maior afluência”, acrescentou.

A ANA afirma estar a “desenvolver todos os esforços no sentido de retomar a normalidade da operação”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A lua, o escorpião e o burro: o Estado da Nação em soundbites

  • Marta Santos Silva
  • 13 Julho 2018

O Governo é mais como a fábula "do velho, do rapaz e do burro", ou como um escorpião? Tem a geringonça no coração, na cabeça, ou nos dois? Os partidos não se pouparam à metáfora neste Estado da Nação.

Entre a preocupação com o Serviço Nacional de Saúde, a greve dos professores e a dívida, os deputados e o primeiro-ministro também arranjaram tempo para trocar metáforas, fábulas, comparações e referências místicas neste debate do Estado da Nação.

Desde a referência à já clássica “vinda do diabo”, que começou por ser sugerida por Pedro Passos Coelho sobre as políticas do Governo com a esquerda, e tem desde então sido relembrada por António Costa com regularidade, até a uma comparação de Fernando Negrão entre a esquerda um escorpião, recorde aqui cinco dos soundbites mais metafóricos do debate desta sexta-feira.

“Geringonça no coração”

Afinal, como é que o primeiro-ministro se sente relativamente ao acordo de incidência parlamentar com a esquerda? Depois da entrevista de Augusto Santos Silva ao Público no qual referiu que um próximo acordo deveria ser mais abrangente, os partidos da esquerda quiseram saber como é que António Costa vê o futuro da solução governativa.

Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, recordou as declarações recentes de Costa em que afirmou que “a geringonça está no coração dos portugueses”, e quis saber: “O coração do primeiro-ministro contempla a geringonça?” A resposta de Costa foi inequívoca: a solução parlamentar de esquerda não lhe está só no “coração”, disse: “A geringonça está não só no nosso coração como na nossa cabeça. Estamos com a mesma determinação com que a começámos a construir com os Verdes, PCP e BE. Com humildade e sem duplicidade”.

“A natureza do escorpião”

Onde a geringonça não está, porém, é no coração de Fernando Negrão. O líder parlamentar do PSD, por sua vez, usou a sua intervenção para assinalar o que considera problemático no Governo de Costa com a ajuda do Bloco, do PCP e dos Verdes, e não poupou as palavras.

A natureza da maioria de esquerda, afirmou, “é a mesma natureza do escorpião: não resiste a fazer mal quando pode e promete fazer bem”.

“O velho, o rapaz e o burro”

Telmo Correia, do CDS-PP, não poupou fábulas na sua intervenção. Referindo as palavras recentes de António Costa ao dizer que o Governo não procura parceiros de coligação qual “Carochinha em busca do João Ratão”.

Para o deputado centrista, a melhor fábula para o Governo não é a da Carochinha, como se apressou a dizer ao primeiro-ministro, mas outra. Falou sobre a fábula do “velho, do rapaz, e do burro”, na qual alguns transeuntes veem o menino montado no burro e o velho caminhando a seu lado, criticam que o jovem monte enquanto o mais idoso caminha, e quando o velho troca de lugar com o rapaz os espectadores criticam que a criança seja forçada a caminhar quando o burro podia levar os dois. No entanto, quando se cruzam com um novo grupo e montam os dois no burro, ouvem a crítica: coitado do animal.

Telmo Correia diz que esta é a fábula que representa o Governo. “Ora cavalga um, ora cavalga outro e no fim acaba tudo pior do que estava antes”. E a “moral da história”, acrescenta, é que “a coisa vai correr mal”.

“Assumir a Lua”

Jerónimo de Sousa também recebeu uma analogia vinda do primeiro-ministro, quando pediu a António Costa que se comprometesse com a geringonça.

Neste caso, Costa disse a Jerónimo de Sousa que enquanto o dirigente do PCP “pode escolher qual é a parte boa da Lua e eximir-se da parte que não gosta”, o primeiro-ministro reconhece que o quadro é mais abrangente. “Eu assumo a Lua em todos os seus ciclos”, disse.

“O santo milagreiro”

Finalmente, António Costa também deixou palavras duras ao PSD. Enquanto Pedro Passos Coelho, quando era dirigente do PSD, “jurava que vinha o diabo”, agora é Rui Rio, o atual líder do partido que não se encontra na Assembleia da República, o que faz referência ao impossível, disse o primeiro-ministro, referindo-se às declarações de Rio que falava num “milagre económico” que seria “aldrabice”. O atual líder do PSD, diz Costa, “exige um milagre”.

Se nos pedem milagres, podem estar satisfeitos, não somos santos milagreiros, somos um Governo responsável, que assumiu o país com a vontade de resolver os seus problemas estruturais”, afirmou António Costa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quer partilhar uma foto? Não pode, Instagram está “indisponível”

  • ECO
  • 13 Julho 2018

A popular rede social de partilha de fotografias e pequenos vídeos está temporariamente indisponível. Ainda não se conhecem as razões para esta falha.

Se estava interessado em passar este início de noite no Instagram, temos más notícias para si. A popular plataforma de partilha de fotos e pequenos vídeos está, temporariamente, indisponível. Ainda não se conhecem as razões para a falha.

De acordo com o The Independent, o problema está ser ser detetado por utilizadores de todo o mundo, sendo esta a terceira falha registada no prazo de um mês nas aplicações da família Facebook.

Perante a indisponibilidade da plataforma criada por Kevin Systrom e Mike Krieger, muitos foram os internautas que decidiram partilhar as suas opiniões e piadas no Twitter, plataforma que também já sofreu problemas semelhantes.

Entretanto, o Instagram já voltou a ficar disponível, não tendo o Facebook emitido qualquer esclarecimento. No Twitter, a popular aplicação de partilha de fotografias deixou apenas uma nota para transmitir tranquilidade aos seus utilizadores: “Sabemos que alguns utilizadores estão a ter problemas no acesso às suas contas. Sabemos que é frustrante e estamos a trabalhar com rapidez para resolver o problema”.

(Notícia atualizada no dia 19 de julho com mais informação).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estado gastou mais de 13 milhões de euros em passes sociais

O Estado gastou mais de 13 milhões em compensações aos operadores de transportes coletivos que aderiram aos passes escolares. O valor deve subir agora que os descontos foram alargados.

O Estado pagou, em 2016, mais de 13 milhões de euros em compensações atribuídas aos operadores de transportes coletivos que aderiram aos passes escolares Sub23 (para universitários com até 23 anos) e 4_18 (para estudantes dos 4 aos 18 anos). Os dados foram avançados esta sexta-feira pelo Instituto de Mobilidade e dos Transportes, no seu Anuário Estatístico.

No ano em causa, 249.236 jovens beneficiaram dessa primeira modalidade e 451.731 crianças foram abrangidas pelas vantagens implicadas na segunda. De acordo com as carências financeiras de cada utilizador, o desconto implicado nestes passes pode mesmo chegar aos 60%.

No total, o Estado acabou, por isso, por pagar em compensações aos operadores de transportes coletivos 7.456.121,66 euros pelo Sub23 e 5.839.072,52 euros pelo 4_18, o que está em linha com o despendido nos anos anteriores.

Criados em 2009, estes passes escolares viram, em 2012, as suas condições serem significativamente alteradas. Primeiro, os descontos foram cortados para metade; depois, passaram a estar reservados apenas aos estudantes beneficiários de bolsa de estudo e de apoio social em geral. Daí que o montante gasto em compensações tenha baixado de mais de 27 milhões de euros, em 2012, segundo a Resolução do Conselho de Ministros, para pouco mais de 13 milhões de euros em 2016, ou seja, para menos da metade.

Esse valor deve, no entanto, ter engordado em 2017, já que tanto o Sub23 como o 4_18 passaram a abranger mais estudantes, isto é, voltaram a estar disponíveis mesmo para os jovens e crianças que não têm apoio social. O alargamento foi aprovado no final de 2016, por sugestão do Bloco de Esquerda e dos Verdes, respetivamente.

Na altura, foi adiantado que a medida iria custar ao Estado cerca de 1,5 milhões de euros, mas os gastos efetivos só poderão ser calculados quando se analisar o número de estudantes que aderiram aos descontos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Europa tem as cidades mais caras do mundo. Lisboa está na lista

Analisando o ranking, Lisboa está a meio de tabela, ocupando o 40.º lugar em termos de rendimentos e o 48.º no que diz respeito ao poder de compra.

A UBS analisou 77 cidades espalhadas pelo mundo, avaliando parâmetros como preços praticados, poder de compra e rendimentos. O estudo concluiu que as cidades europeias estão na maioria do top 10 com os preços mais elevados, com Zurique em destaque. Por sua vez, Lisboa está a meio do ranking, ocupando a 42.ª posição.

De acordo com o estudo Preços e Rendimentos 2018, publicado esta sexta-feira, Zurique é a cidade mais cara do mundo, onde os preços estão em níveis mais altos. Atrás vem Genebra, Oslo, Copenhaga e Nova Iorque, cidade tomada como referência para os cálculos. Analisando a tabela percebe-se que sete cidades são europeias, duas são americanas e uma é japonesa.

A Suíça destaca-se com as duas mais caras do mundo. Zurique, para além de ter os preços mais caros, é ainda a segunda cidade com os rendimentos mais elevados e com o segundo maior poder de compra. Por sua vez, Genebra apresenta ainda os rendimentos mais altos das 77 cidades analisadas.

Relativamente a Lisboa, a cidade ocupa uma posição mais ou menos a meio da tabela, mantendo-se em 42.º lugar com os preços mais elevados. Em termos de rendimentos desce para 40.º e, quanto ao poder de compra, sobe para 48.º lugar. A cidade é descrita pela UBS como um “cartão postal perfeito” com um “ambiente descontraído” e “perfeita para refeições deliciosas servidas durante o dia e festas animadas durante a noite”.

Lisboa tem sido reconhecida como uma cidade mundial pela sua importância nas finanças, comércio, media, entretenimento, educação e artes. Com um clima mediterrâneo, apesar de estar próxima ao Atlântico, a cidade tem um clima quente e de sol a maior parte do ano, o que tem tido uma grande influência na cultura e no estatuto de grande destino turístico“, lê-se ainda no estudo.

A encerrar este pódio das cidades mais caras do mundo está o Cairo (Egito), Lagos (Nigéria), Kiev (Ucrânia), Manila (Filipinas), e Nova Deli (Índia).

As 10 cidades mais caras do mundo, de acordo com a UBS

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ronaldo ainda nem aterrou em Turim e as vendas da camisola 7 da Juventus já totalizam 54 milhões

  • ECO
  • 13 Julho 2018

Ronaldo é do outro mundo. E os números que o rodeiam também. A Juventus, clube que contratou o craque português esta terça-feira, já faturou 54 milhões de euros com a nova camisola de Ronaldo.

Cristiano Ronaldo, ainda nem aterrou a Itália e já está a bater recordes. A nova camisola número 7 da Juventus já terá vendido mais de 54 milhões de euros, mais de metade do valor do passe do internacional português.

Segundo escreve o site Yahoo Italia, nas primeiras 24 horas depois da chegada de Ronaldo a Turim a Juventus vendeu mais de 520 mil camisolas.

O site italiano avança que cada camisola tem o preço unitário de 104 euros o que, fazendo as contas, totaliza 54 milhões de euros. A euforia à volta de Ronaldo é de tal ordem que, no primeiro dia em que as camisolas foram postas à venda na Juventus Store, existiam filas intermináveis. Já no site, as reservas ultrapassavam as 500 mil camisolas. A procura foi tanta que o site da loja online da Juve chegou mesmo a… crashar.

Cristiano Ronaldo mudou-se para Juventus depois de ter expressado a vontade de sair do Real Madrid. A transferência, confirmada esta semana, valeu 105 milhões de euros, e a promessa de que o internacional português ganhe um salário de 30 milhões de euros por ano, num total de quatro anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Por que Costa tem de jurar amor à geringonça tantas vezes?

Rentabilizar o sucesso da geringonça, jogar nos dois tabuleiros políticos, retirar ao PS o ónus de uma possível rutura e aliviar tensões para o OE. Costa tem motivos para ser um pinga-amor.

O casamento começou em 2015 e, na altura, poucos acreditavam que durasse. PS, Bloco de Esquerda, PCP e Verdes continuam juntos, apesar de já terem passado por algumas crises. Agora, a um ano e três meses da ida às urnas, as águas voltaram a agitar-se. Costa tem-se multiplicado em juras da amor à geringonça. Mas, por que o faz tantas vezes? O ECO foi ouvir politólogos.

Primeiro. O que tem dito o primeiro-ministro:

Estes são alguns dos exemplos de declarações feitas por António Costa onde o chefe do Governo elogia a solução governativa e mostra vontade de continuar.

“À medida que nos aproximamos do último ano de governação, da negociação do próximo Orçamento do Estado (OE) e da necessidade provável de alguma contenção orçamental, o primeiro-ministro está à vontade para elogiar esta solução”, explica o politólogo António Costa Pinto.

O investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa acrescenta que António Costa dá a “clara ideia de que, se algo acontecer, não será devido ao PS, mas eventualmente à incompreensão ou radicalidade” dos seus parceiros.

Carlos Jalali faz uma leitura idêntica. “Caso haja uma rutura, os diferentes partidos terão interesse em sair o melhor possível” na fotografia, nota Carlos Jalali. O politólogo da Universidade de Aveiro sustenta que, “ao fazer estas afirmações, Costa está também a sinalizar que não será por ele que a corda parte. O que atenua as tensões, facilita as negociações do OE e sinaliza aos eleitores que não será pelo PS que esta solução não vai continuar”.

Costa está também a sinalizar que não será por ele que a corda parte. O que atenua as tensões, facilita as negociações do OE e sinaliza aos eleitores que não será pelo PS que esta solução não vai continuar.

Carlos Jalali

Este elemento é importante já que existe uma perceção de que quem provocar uma crise que deite abaixo o Governo será penalizado nas urnas. E as eleições estão aí. Primeiro as europeias, em maio e depois, as legislativas, em setembro/outubro de 2019.

Esta estratégia não é apenas usada por Costa. No debate do Estado da Nação, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, quis saber se a geringonça também está “com coração do PS” e a deputada bloquista Mariana Mortágua avisou que o Governo ainda está a tempo de se concertar com o Bloco além dos Orçamentos e assinalou que “o BE nunca faltou a esta maioria parlamentar“, devolvendo esta questão ao PS.

Jalali — que vê na proximidade do final da legislatura um motivo para os partidos mostrarem mais distanciamento e na proximidade do próximo OE um foco de tensão — encontra outra razão para as juras de amor constantes. Para conseguir chegar a uma maioria absoluta, António Costa precisa de ganhar votos ao centro — e aí aposta nos temas da Europa e nos acordos com o PSD de Rui Rio. Mas esta é também uma “forma de não alienar eleitores à esquerda do PS“. Ou seja, joga em dois tabuleiros. “É um jogo de equilíbrio.”

E a proximidade aos partidos à esquerda do PS não pode condicionar a conquista de votos ao centro? Costa Pinto acredita que não. “O PS trabalha para ganhar eleições”, mas é muito difícil, tendo em conta o sistema político português, que o PS consiga ter maioria absoluta. Portanto, Costa trabalha para ser o “pivô” do sistema político.

“O tema das alianças vai estar muito presente no pré-eleições mas mais por causa do que acontecerá num cenário de o PS vencer mas sem maioria”, acrescenta Jalali. É que, em 2015, o PS não venceu e precisou de fazer um entendimento à cabeça para governar. “Se desta vez houver uma maioria relativa não há necessidade desse entendimento. E portanto a conversa antes das eleições vai ser sobre o que o PS está disposto a ceder para governar e o que BE e PCP exigem”, sustenta o professor de Aveiro. Jalali nota que “de certa forma foi esta a discussão lançada por Augusto Santos Silva quando impõe condições para uma nova geringonça”. Isto significa que a conversa sobre as alianças vai afunilar para o cenário de maioria relativa do PS.

"É fundamental capitalizar que a geringonça funcionou (…) e que no fundamental o PS não teve de mudar nada na estratégia orçamental e na política europeia.”

António Costa Pinto

Costa Pinto vê outras razões para Costa insistir na mensagem de que a geringonça funciona bem e por isso deve continuar. “O que é estranho é como é que os compromissos correram tão bem. Os portugueses estranharam” mas, agora, “é fundamental capitalizar” o facto de a geringonça ter funcionado. Além disso, o professor do ICS acrescenta que “no fundamental o PS não teve de mudar nada na estratégia orçamental e na política europeia” e, portanto, é natural que Costa tente evidenciar que foi possível fazer a quadratura do círculo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Todos a bordo do Apolong. China já começou a fabricar autocarro que não precisa de condutor

  • ECO
  • 13 Julho 2018

Desenvolvido pela Baidu, o Apolong tem autonomia para 100 quilómetros, um design moderno e capacidade para 14 pessoas. Não há condutor, mas já pode apanhar este minibus em algumas zonas da China.

O motor de busca Baidu já começou a fabricar o primeiro autocarro sem condutor da República Popular da China. Chama-se Apolong e é um veículo autónomo, idealizado para passeios turísticos e complexos industriais. De acordo com a empresa, será brevemente lançado em vários pontos turísticos e aeroportos. No entanto, já pode apanhar este minibus em algumas zonas turísticas da China, nomeadamente na capital, Pequim.

O veículo tem capacidade para 14 pessoas (lugares sentados), foi desenhado com linhas curvas e mais de metade do autocarro é composto por grandes janelas. A grande novidade é mesmo o condutor, ou a falta dele. Não há volante, uma vez que o autocarro é conduzido autonomamente e pode ir até aos 70 quilómetros por hora, ainda que nunca atinja essa velocidade. Neste momento, nos sítios onde já está disponível, o veículo ainda não ultrapassa os 30 quilómetros por hora.

Quando a bateria do Apolong está completamente carregada, o veículo tem autonomia para andar durante um percurso de 100 quilómetros. Para voltar a carregar totalmente, não são precisas mais do que duas horas.

De acordo com o El País, a Baidu anunciou que o fabricante de autocarros King Long já construiu 100 unidades do Apolong. A próxima fase é a produção em massa, mas esta está dependente do certificado de níveis satisfatórios de eficiência e segurança. “2018 marca o início da comercialização dos veículos autónomos e o volume de produção do Apolong demonstra que a condução autónoma está a dar grandes passos”, afirmou Robin Li, da Baidu, durante uma conferência para o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial organizada pela empresa.

O minibus asiático consegue evitar obstáculos, mas nunca se desvia do caminho programado. Neste momento, o Apolong só anda por rotas já pré- estabelecidas, em parques turísticos segue um circuito e para em paragens definidas e, nos complexos industriais faz o percurso entre empresas ou pavilhões.

Atualmente com o nível quatro (numa escala que vai de zero a cinco), para atingir o nível máximo de condução autónoma, o Apolong só precisa de preencher mais um requisito: ser capaz de desviar-se da rota programada.

A introdução destes veículos será gradual mas a Baidu espera que o processo avance a uma velocidade considerável e não só para o transporte de pessoas, mas também de mercadorias.

Veja o vídeo para conhecer melhor o minibus Apolong.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marte mais perto da Terra está a fazer aumentar o astro-turismo

  • Rita Frade
  • 13 Julho 2018

Sair da cidade para ver estrelas, constelações ou planetas é cada vez mais uma tendência. A plataforma Airbnb é testemunha do crescimento da popularidade deste tipo de turismo, o astro-turismo.

A plataforma de alojamento Airbnb registou um “crescimento das viagens relacionadas com fenómenos astronómicos”.Airbnb

Sair da cidade para observar o céu noturno — e os fenómenos celestes que nele ocorrem — em zonas onde a poluição ruidosa e luminosa é muito baixa é, cada vez mais, uma tendência. Chama-se astro-turismo.

Uma das testemunhas do crescimento da popularidade desta forma de turismo é a Airbnb. A plataforma de alojamento diz, em comunicado, registar “um crescimento das viagens relacionadas com fenómenos astronómicos“, especialmente nas últimas semanas, com o aproximar da data em que Marte ficará mais próxima da Terra, a 27 de julho.

Só em Évora, distrito onde se localiza a região do Alqueva — “um dos destinos certificados pela Fundação Starlight pela qualidade da observação do céu” –, o “número de visitantes alojados em casas anunciadas” na Airbnb aumentou.

Outro exemplo é o do ano passado, em que “mais de 50.000 hóspedes de 26 países viajaram para os Estados Unidos para contemplar um eclipse total do Sol“, revela a Airbnb.

Este ano, a propósito da aproximação de Marte à Terra, mas também do eclipse lunar mais longo do século XXI (a 31 de julho), a plataforma de alojamento decidiu promover uma experiência única para os seus hóspedes, que já está, aliás, esgotada.

Trata-se de uma visita exclusiva ao maior telescópio ótico e infravermelho do mundo — o Gran Telescopio Canarias (GTC) –, no município de Garafía (La Palma, Espanha), que incluirá, claro, a contemplação dos dois fenómenos astronómicos anteriormente mencionados.

Para o responsável pelas Experiências na Airbnb, Joe Zadeh, o “astro-turismo é uma forma de viajar autêntica, sustentável e respeitadora do ambiente, que pode beneficiar economicamente as regiões rurais menos conhecidas“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dos roteiros à saúde da pele: Cinco apps que vão consigo de férias

  • ECO
  • 13 Julho 2018

Desde aplicações que fazem o roteiro da viagem por si passando pelas que vigiam a saúde da sua pele, tome nota de cinco apps que podem facilitar-lhe a vida enquanto sai da sua rotina de trabalho.

Estão à distância de um clique para facilitar a sua vida em tempo de fuga à rotina. Também no que respeita às férias, há aplicações para todos os gostos. Desde assistentes de viagens que fazem o roteiro por si, até aplicações que não deixam que um escaldão lhe estrague o resto dos dias na praia. O ECO sugere-lhe cinco apps que vão fazer-lhe tanta falta neste verão quanto o fato de banho ou a toalha na praia.

Clarice, a sua guia de viagens

A mala está feita, a viagem marcada e o hotel reservado. Parece que está tudo controlado, mas esqueceu-se de fazer o trabalho de casa? Se vai para uma cidade que não conhece e não teve tempo de procurar o que pode visitar ou que restaurantes deve conhecer, esta será a sua guia. A Clarice, uma aplicação portuguesa de viagens que funciona como um assistente personalizado faz-lhe, em tempo real, um guia de viagem com sugestões do que visitar, onde comer e o que comprar. As sugestões são adequadas ao tipo de viagem que seleciona: viagem em família, dias de diversão, romance ou reuniões de trabalho.

Há dois anos, esta app foi distinguida pelo The New York Times (conteúdo em inglês) como uma das três melhores aplicações de viagem para organizar o verão. Também a revista norte-americana Fortune considerou esta como uma das cinco melhores aplicações para planear férias. A Clarice está disponível em 12 cidades nos Estados Unidos e na Europa.

Gratuita e disponível para iOS e Android.

Este ano é sem escaldões, mas com a QSun

Os especialistas não se cansam de dizer que a exposição aos raios solares é cada vez mais perigosa. Por outro lado, também dizem que o sol tem um papel muito importante na produção de vitamina D, fundamental para a saúde óssea. O grande problema é que, em demasia, aumenta o risco de cancro de pele. Foi precisamente a pensar nisto que foi desenvolvida a QSun, com o objetivo de que as pessoas consigam tirar partido da exposição solar, através do controlo da exposição aos raios ultravioleta (UV).

Assim, esta aplicação permite controlar o tempo necessário ao sol para obter vitamina D, sem que chegue a ser nocivo para a pele. Para isso, utiliza o GPS do telemóvel e a condição meteorológica da zona. A app dá também conselhos de segurança para ter uma pele jovem e saudável, permite rastrear os códigos dos protetores solares para averiguar se são ou não adequados para determinado tipo de pele e guardar todos os dados num historial.

Existe, ainda, outra funcionalidade que analisa a saúde da pele e atribui-lhe uma pontuação, através de um rastreio facial. A QSun também comercializa o seu próprio dispositivo conectado, que se pode colocar por cima da roupa para ir avisando se os raios UV estão a afetar a pele e se é necessária uma maior camada de creme protetor.

Gratuita e disponível para iOS e Android.

Férias com animais de estimação

Esta é, provavelmente, a aplicação preferida de quem viaja com cães ou outros animais de estimação. Muitos vezes, pode ser complicado encontrar um restaurante que permita que a entrada de animais, ou um hotel que também não o proíba. A Bring Fido quer facilitar a logística e incentiva mais gente a levar os seus companheiros de férias também.

Esta app ajuda a encontrar hotéis amigos dos animais, restaurantes com espaço exterior, parques e praias que autorizam a entrada de animais, entre outros serviços que podem ser úteis para quem vai de férias.

Gratuita e disponível para iOS e Android.

Um dia radical com a Wikiloc

Se nas suas férias há, pelo menos, um dia guardado para trilhos ao ar livre, então tem de conhecer a Wikiloc. Esta aplicação disponibiliza mais de três milhões de rotas por todo o mundo, através de mapas offline, nem precisa de ligar os dados móveis. Pode escolher entre caminhada, ciclismo e escalada, entre um total de 45 diferentes atividades. Depois, a app diz-lhe quais as rotas nas redondezas, seja na praia, no campo, na montanha ou na cidade.

Gratuita e disponível para iOS e Android.

Faça a escolha certa com a ajuda da “Praia em Directo”

A “Praia em Directo” é uma aplicação portuguesa desenvolvida pela Fundação Vodafone que, em poucos segundos, diz-lhe o estado da praia que costuma frequentar nas férias. Esta app fornece informações úteis para quem tenciona fazer um belo dia de praia, como a temperatura da água e a do ar, o índice de raios ultravioleta e, até, o estado da maré.

Gratuita e disponível para iOS e Android.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.