Como anda Portugal? Cinco gráficos para analisar o país à lupa

No dia do debate do Estado da Nação, a Pordata lançou uma série de gráficos para analisar o país à lupa. O ECO escolheu os cinco que melhor descrevem a situação do país.

No dia em que se debateu o Estado da Nação no Parlamento, a Pordata lançou uma série de gráficos para analisar o país à lupa. Da Educação à Justiça, passando pelo Emprego, a base de dados fez um resumo dos “indicadores da sociedade portuguesa contemporânea”, agrupando os valores desde 1960 até ao último ano disponível.

Depois de ter selecionado os cinco gráficos macroeconómicos que melhor descrevem a situação do país, o ECO escolheu mais meia dezena para enriquecer a sua leitura.

E que Portugal vai encontrar nestas linhas? Um país onde o emprego a tempo parcial está a diminuir, tal como o número de beneficiários das prestações de desemprego. A mesma tendência segue a taxa de abandono escolar e o congestionamento dos tribunais. Portugal é também um país onde há cada vez mais idosos e os jovens, esses, são cada vez menos.

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Programa de aceleração Prio Jump Start distingue duas startups portuguesas e uma espanhola

  • ECO
  • 13 Julho 2018

As três vencedoras do programa de aceleração da Prio já são conhecidas. Entre as ideias premiadas está um pavimento inteligente, um carregador mais rápido de veículos elétricos e robótica avançada.

Já são conhecidas as três startups vencedoras do programa de aceleração Prio Jump Start, promovido pela Prio e em parceria com a consultora de inovação iMatch. De um total de 99 candidaturas, de 20 países diferentes, foram escolhidas três startups: duas são portuguesas e uma espanhola.

A portuguesa Pavnext apresentou uma solução inovadora de pavimento inteligente, que alia a segurança rodoviária à eficiência energética. O pavimento permite captar a energia cinética de carros e pessoas e transformá-la em energia que pode ser usada em todo o tipo de aplicações. A proposta permite, ainda, a monitorização de dados de tráfego e energia gerada e consumida em tempo real.

No campo dos veículos elétricos, a outra startup portuguesa vencedora, a TramGrid, desenvolveu um carregador que utiliza a corrente disponível nas redes catenárias dos elétricos para alimentar o carregamento dos veículos elétricos de forma mais rápida.

A startup espanhola sediada em Sevilha, a Macco Robotics, chegou ao pódio com soluções de robótica avançada e especializada na interação com humanos, destinadas às áreas do retalho, saúde, lazer e restauração.

“O Prio Jump Start traduz a nossa forma aberta de encarar a inovação, procurando trazer para dentro da organização soluções inovadoras provenientes de agentes naturais de inovação, as startups. Nesta edição, focámo-nos em áreas chave para a nossa organização, de forma a garantir que tínhamos as startups certas a trabalhar connosco”, disse Cristina Borges Correia, diretora de inovação da PRIO, em comunicado.

As três grandes vencedoras foram selecionadas entre um grupo de dez finalistas que apresentaram, durante o bootcamp que terminou na passada sexta-feira, dia 6 de julho, os seus projetos à administração da Prio e aos responsáveis pelas várias áreas de negócio da empresa. A escolha dos melhores projetos baseou-se no trabalho desenvolvido ao longo das três semanas de bootcamp.

Agora, vão ter a oportunidade de realizar um projeto-piloto com a Prio, de valor base mínimo de dez mil euros e com o apoio de especialistas da empresa e da Nova SBE para ajudar a implementá-los.

Além destes prémios, as primeiras cinco classificadas tiveram acesso a uma outra prova. Voar num avião de acrobacias, com o Comandante Luís Garção e controlar o avião durante um loop aéreo. O autor do melhor loop garante o acesso ao Web Summit ou a 2.500 euros destinados à promoção da sua startup.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

A Raize tem mais 1400 investidores, numa operação avaliada em 1,5 milhões de euros. “Agora virão mais empresas procurar esta alternativa”, afirma José Maria Rego, um dos fundadores da empresa. Antes das férias de muitos investidores, o IGCP volta ao mercado já na próxima semana para tentar obter até 1.750 milhões de euros em títulos de dívida a curto prazo.

O IPO da Raize foi totalmente subscrito e a procura pelas ações da startup portuguesa foi quase quatro vezes superior à oferta. A empresa fechou a oferta pública de venda inicial (OPV) esta quinta-feira e anunciou agora os resultados da operação. Passará a cotar na bolsa de Lisboa já na próxima quarta-feira, dia 18 de julho, sob o ticker “MLRZE”. Haverá rateio.

Antes das férias de muitos investidores, Portugal volta ao mercado ao mercado de dívida já na próxima semana. O Tesouro português vai tentar levantar na próxima quarta-feira até 1.750 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses.

Os professores deverão fazer greve na primeira semana de outubro e no início de aulas, disse Mário Nogueira, citado pelo Correio da Manhã. O dirigente sindical da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) deixou ainda um aviso aos governantes da Educação e ao primeiro-ministro, advertindo que estes poderão ser abordados em locais públicos durante julho ou agosto. Em causa está a totalidade do tempo de serviço cumprido durante o período de congelamento das carreiras para efeitos de progressão.

A autorização para 400 médicos aposentados trabalharem no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2018 já saiu em Diário da República, abrangendo também todos os contratados desde 2016.

A nova versão da lei que regulamentará as plataformas eletrónicas de transporte já foi aprovada na generalidade, depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter chumbado a proposta inicial. Tratou-se do último passo formal da Assembleia da República, ficando agora a faltar a avaliação final do Presidente da República. Por isso, convém começar já a preparar tudo para a entrada em vigor da nova legislação, pois é cada vez mais provável que a mesma acabe por chegar ao terreno.

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BCP vende ao Sana Hotels edifício que ocupa quase um quarteirão na Rua do Ouro

O BCP vai sair da Rua do Ouro. Acabou de vender este edifício, que ocupa quase um quarteirão da Baixa de Lisboa, ao Sana Hotels que, assim, se prepara para abrir a quarta unidade na capital.

Os bancos estão a afastar-se do centro de Lisboa. E o BCP não é exceção. O banco ainda liderado por Nuno Amado vendeu o edifício na Rua do Ouro, que ocupa quase por inteiro um quarteirão pombalino em plena Baixa de Lisboa, ao Sana Hotels, apurou o ECO. A instituição financeira junta-se assim ao BPI e à Caixa Geral de Depósitos, que estão de saída desta zona da capital para dar lugar às cadeias de hotéis que querem aproveitar o boom do turismo em Portugal.

O banco vendeu um dos seus edifícios mais emblemáticos ao Sana Hotels, mas sem recorrer a qualquer intermediário. Ou seja, o BCP fez esta operação diretamente com a cadeia de hotéis sem a ajuda de uma consultora, uma situação que não é muito comum dada a dimensão da operação, mas que pode acontecer consoante o comprador e o vendedor, explicou um especialista do setor ao ECO. Contactado, o BCP não quis comentar. Da parte do Sana não foi possível obter um comentário até à publicação deste artigo.

Fonte: Google Maps

Trata-se de um edifício de seis pisos, com uma área total que ronda os 8.850 metros quadrados. Ocupa quase um quarteirão, com frentes para a Rua do Ouro, Rua de São Nicolau e Rua dos Sapateiros. De acordo com a consultora Worx, o preço médio do metro quadrado para os edifícios comerciais (com o propósito de serem transformados para hotelaria) na Baixa de Lisboa ronda os 5.000 euros, o que, de acordo com os cálculos do ECO, avalia esta operação entre 40 e 50 milhões de euros. Não se sabe o valor final da transação.

O BCP junta-se assim ao BPI e à Caixa Geral de Depósitos que também estão a aproveitar a forte procura para venderem os seus edifícios na Baixa de Lisboa, numa altura em que o país continua a atrair muitos turistas. O banco liderado por Pablo Forero pôs à venda no início do ano um edifício emblemático na Rua do Ouro, aproveitando “uma altura em que há mercado para edifícios destes. É claramente uma oportunidade. Há uns anos não havia tanta procura”, como explicou fonte oficial do banco ao Expresso.

Seguiu-se depois o banco estatal. A CGD também avançou para a venda de um quarteirão na mesma rua, de acordo com Expresso, com o apoio da consultora Cushman & Wakefield num negócio avaliado em 60 milhões de euros. E antes do BPI, CGD e agora BCP, também o Novo Banco vendeu a sede histórica perto do Terreiro do Paço, um edifício emblemático que está a ser transformado em 28 apartamentos de tipologias T0 e T2 e que deverá ficar terminado em 2019.

Foi esta forte procura por imobiliário que levou os investimentos no segmento a atingir o valor mais elevado de sempre. “Todos os setores, sem exceção, revelaram performances excelentes e todos superaram as expectativas. No investimento em imobiliário comercial, 2017 foi um ano recorde, com quase 2.000 milhões de euros transacionados”, de acordo com um estudo da consultora JLL. Ou seja, aumentaram 50% face ao ano anterior, deixando “para 2018 um pipeline robusto que antevê mais um ano muito dinâmico”.

Sana abre quarto hotel em Lisboa

Os bancos nacionais estão a aproveitar a forte procura pelos edifícios numa das zonas mais caras da capital. E as cadeias de hotéis são as principais interessadas nestes ativos para responderem ao boom do turismo em Portugal, com os turistas a chegarem de carro, avião ou em cruzeiros.

O Sana Hotels tem sido uma das cadeias a aproveitar esta maré. Foi em 2013 que abriu o Epic Sana Lisboa Hotel, perto do Marquês de Pombal, num investimento que rondou os 70 milhões de euros. Dois anos mais tarde, abriu as portas do Evolution Lisboa Hotel, num investimento mais reduzido (40 milhões de euros), mas não por estar numa zona menos emblemática. Foi em pleno Saldanha que apostou num conceito mais futurista e dirigido ao cliente citadino.

O edifício do BCP, agora vendido ao Sana Hotels, fica em plena Baixa de Lisboa.

Além destes dois hotéis, está ainda presente no Parque Eduardo VII, através do Sana Lisboa Hotel. E agora também na Baixa de Lisboa. Com a compra do edifício do BCP, o Sana abre o quarto hotel, cumprindo o objetivo de chegar a uma das zonas mais prestigiadas da capital: a Baixa de Lisboa.

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Energéticas pressionam bolsa na antestreia positiva da Raize

  • Marta Santos Silva
  • 13 Julho 2018

Se a bolsa lisboeta terminou o dia numa toada negativa, o mesmo não foi verdade da Raize. A startup anunciou um forte interesse dos investidores antes de se estrear no mercado na quarta-feira.

A bolsa lisboeta terminou a sessão a cair ligeiramente, mas pelo menos uma recém-chegada teve um dia especialmente positivo: a Raize registou uma forte adesão da parte dos investidores, apresentando uma procura quase quatro vezes superior à oferta, com os novos investidores a colocarem pelo menos mil euros na startup.

O PSI-20 acaba a semana a cair ligeiramente, com perdas de 0,26% para se fixar nos 5.619,49 pontos. A principal pressão partiu da EDP, que caiu 1,17% para os 3,45 euros, e também da EDP Renováveis, com a sua desvalorização de 0,78% para os 8,93 euros. Não foram as únicas energéticas a fazê-lo: também a REN ficou abaixo da linha de água com -0,16% e ficando a valer 2,464 euros por ação.

A única energética cotada no índice de referência nacional foi a Galp, cujo ganho modesto de 0,15% não bastou para segurar a bolsa. Alguns dos pesos pesados do PSI-20 ficaram também no verde, como a Jerónimo Martins, que ganhou 0,72%, e o BCP, que também ganhou 0,46%. No entanto, esses ganhos não foram suficientes para resgatar a bolsa nacional que foi arrastada para baixo por cotadas desde a Nos à Mota Engil.

A Raize, por sua vez, anunciou esta tarde que a sua Oferta Pública de Venda Inicial (OPV ou IPO na sigla inglesa) “foi subscrita em 369%”, refletindo “o elevado interesse dos investidores e confirma a necessidade de rateio no final da operação”.

A Raize vendeu 750 mil ações a dois euros cada, o que corresponde a 15% do capital da startup. As ações da plataforma de gestão de crowdfunding começam a negociar na bolsa na próxima quarta-feira.

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Cerca de 270 mil declarações fiscais IES por entregar no último dia útil do prazo

  • Lusa
  • 13 Julho 2018

De acordo com a Associação Nacional de Contabilistas, cerca de 270 mil declarações fiscais IES estão por entregar no último dia útil do prazo legal que termina já no domingo.

Cerca de 270 mil declarações da Informação Empresarial Simplificada (IES), referentes a 2017, estão por entregar no último dia útil do prazo legal que termina domingo, revelou a Associação Nacional de Contabilistas (ANACO).

“O prazo [para entregar a IES] termina domingo, dia 15. Hoje é o último dia útil e faltam 270 mil declarações”, disse o presidente da ANACO, Vítor Vicente, adiantando não ter tido qualquer resposta sobre o pedido de adiamento deste prazo, feito pela associação na semana passada junto do Ministério das Finanças.

Segundo o mesmo responsável, no ano passado, foram entregues um milhão e 33 mil IES e IES/DA (Declaração Anual), e este ano os contabilistas estão mais preocupados porque tiveram menos tempo disponível para preencher esta declaração, que dizem ser muito extensa.

"O prazo [para entregar a IES] termina domingo, dia 15. Hoje é o último dia útil e faltam 270 mil declarações.”

Vítor Vicente

Presidente da ANACO

“Na quinta-feira, penúltimo dia útil, foram submetidas perto de 100 mil declarações. Provavelmente foi um recorde em termos de IES e IES/DA”, acrescentou Vítor Vicente.

No dia 09 de julho, a ANACO pediu ao Governo que adiasse uma semana este prazo fiscal, para 22 de julho, invocando o 2facto inédito2 de só ter terminado em 30 de junho a entrega do modelo 22, a declaração fiscal periódica de rendimentos relativos ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC).

A IES, uma declaração anual obrigatória para as empresas e para os empresários com contabilidade organizada, que permite cumprir várias obrigações declarativas num único ato, só pode ser feita depois de concluídas as declarações modelo 22 e de IRS (Imposto sobre as Pessoas Singulares).

Normalmente, entre a modelo 22 e a IES distam 45 dias de prazo, mas este ano os contabilistas ficaram apenas com 15 dias para se dedicarem à IES, terminando a primeira declaração em 31 de maio e a segunda no próximo dia 15 de julho.

A IES deve ser entregue por sociedades comerciais, sociedades anónimas europeias, sociedades com sede no estrangeiro e representação permanente em Portugal, empresas públicas, estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, entre outras empresas.

O presidente da ANACO recordou que as declarações de IES só podem ser entregues por via informática no portal das finanças, e em 2017 foram entregues pouco mais de um milhão destas declarações.

Na quinta-feira, a três dias úteis do fim do prazo de entrega, estavam em falta perto de 470 mil declarações, segundo a associação.

A agência Lusa contactou o Ministério das Finanças sobre o pedido de adiamento deste prazo fiscal, mas até ao momento não obteve resposta.

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Governo diz que pesca da sardinha vai continuar com nível “baixo e muito rigoroso”

  • Lusa
  • 13 Julho 2018

O Governo garantiu esta sexta-feira que a pesca da sardinha vai continuar com um nível “baixo e muito rigoroso”, visando a recuperação do recurso.

O Governo garantiu esta sexta-feira que a pesca da sardinha vai continuar com um nível baixo e muito rigoroso”, visando a recuperação do recurso. “A pesca da sardinha vai prosseguir com um nível de capturas baixo e muito rigoroso, visando a recuperação do recurso”, disse o secretário de Estado das Pescas, José Apolinário.

Em causa está um parecer científico do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES), que recomenda a proibição da pesca da sardinha em 2019.

“Esta recomendação do ICES relaciona-se com o objetivo de atingir o rendimento máximo sustentável de pescaria até 2020. Portugal e Espanha apresentaram [um plano] à Comissão Europeia e ao ICES para atingir esse rendimento em 20232, explicou aquele governante.

"A pesca da sardinha vai prosseguir com um nível de capturas baixo e muito rigoroso, visando a recuperação do recurso.”

José Apolinário

Secretário de Estado das Pescas

José Apolinário destacou o aumento de 55% no estado da biomassa (total de sardinhas existentes) entre 2015 e 2017, que revela “que as medidas de contenção começam a dar resultado”.

De acordo com os dados do Ministério do Mar, Portugal e Espanha acordaram para 2018 um total de capturas de 7.300 toneladas até 31 de julho, das quais 4.855 toneladas para Portugal.

No entanto, está ainda em curso a “concertação de posições” entre os dois países e a Comissão Europeia para a fixação dos limites da captura após 01 de agosto.

“O nosso grande objetivo é gerir, de forma sustentável, o recurso de sardinha e, para isso, queremos garantir que o total de capturas esteja abaixo de 10% da biomassa”, sublinhou.

Segundo o governante, o novo cruzeiro científico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) terá lugar em novembro para “a monitorização do estado do recurso”, permitindo ainda “reavaliar” as possibilidades de pesca para 2019.

De acordo com o ICES, o stock de sardinha com um ou mais anos tem recuado desde 2006, tendo ficado abaixo dos 0,4 milhões de toneladas.

Já o recrutamento (novos peixes) tem sido inferior “à média, desde 2005, tendo mesmo em 2017 alcançado o seu pior resultado”, abaixo dos cinco mil milhões de toneladas.

Apesar de recomendar a suspensão da captura de sardinha, o ICES apresenta vários cenários de pesca. Por exemplo, se o número de capturas de peixes entre os dois e cinco anos for o mesmo do de 2018, a biomassa com mais de um ano rondará as 158.409 toneladas, abaixo das 169.327 toneladas caso a captura seja proibida.

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Portugal tenta obter 1.750 milhões de euros em dívida de curto na próxima semana

Antes das férias de muitos investidores, o IGCP volta ao mercado já na próxima semana para tentar obter até 1.750 milhões de euros em títulos de dívida a curto prazo.

Antes das férias de muitos investidores, Portugal volta ao mercado ao mercado de dívida já na próxima semana. O Tesouro português vai tentar levantar na próxima quarta-feira até 1.750 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses.

“O IGCP vai realizar no próximo dia 18 de julho pelas 10:30 horas dois leilões das linhas de Bilhetes do Tesouro com maturidades em 18 de janeiro de 2019 e 19 de julho de 2019, com um montante indicativo global entre 1.500 milhões e 1.750 milhões de euros”, anunciou esta sexta-feira o organismo que faz a gestão da dívida pública.

O IGCP prevê a realização de três operações de financiamento a curto prazo durante este trimestre, um período menos intenso ao nível da emissão de dívida por causa das férias.

Ainda esta semana, Portugal emitiu 950 milhões de euros em obrigações do Tesouro a dez anos e 16 anos, um financiamento pelo qual pagou juros mais baixos face às anteriores operações.

Segundo o Banco de Portugal, a dívida pública bruta atingiu em maio um valor recorde acima dos 250,3 mil milhões de euros. Ainda assim, é expectativa do Governo que o rácio da dívida recue para perto dos 122% do Produto Interno Bruto (PIB) no final de 2018, após ter chegado ao final do primeiro trimestre do ano nos 126,4% do PIB.

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Jorge Sampaio, Rock ‘N’ Law e APAV homenageados na 1ª Gala ANJAP

A I Gala ANJAP, em setembro, conta já com o Alto Patrocínio do Presidente da República e o apoio da Câmara Municipal de Lisboa. Jorge Sampaio, APAV e Rock 'N' Law serão homenageados.

A Associação Nacional dos Jovens Advogados Portugueses (ANJAP) organiza, pela primeira vez, a I Gala da ANJAP, marcada para dia 21 de setembro, em Lisboa.

A ANJAP é a maior e mais antiga associação dos advogados portugueses com menos de 15 anos de profissão.

“Este ano, focada na missão solidária e no fomento do convívio e do diálogo geracional entre advogados, a ANJAP irá organizar a I Gala ANJAP, que conta já com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República e o apoio da Câmara Municipal de Lisboa”, segundo o que fonte oficial da Associação explicou à Advocatus. O evento tem o Alto Patrocínio de Marcelo Rebelo de Sousa e será ainda apoiado pela Câmara Municipal de Lisboa.

Na cerimónia será ainda entregue um prémio ao ex -Presidente da República Jorge Sampaio, à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e ainda ao Rock ‘N’ Law (pelos dez anos de existência).

A Gala decorrerá no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa e terá como mote “O Futuro da Advocacia em Portugal”.

Será um jantar organizado em mesas de oito a dez pessoas, reunindo no mesmo espaço centenas de advogados, entre os mais destacados da profissão e os em início das suas carreiras. Serão também convidadas personalidades da Justiça e do país: Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Primeiro-Ministro, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Presidente do Tribunal Constitucional, Presidente do Supremo Tribunal Administrativo, Ministra da Justiça, Procuradora Geral da República, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Bastonário da Ordem dos Advogados.

Os proveitos do evento reverterão para a Associação Portuguesa de Apoio à Vitima.

 

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Venda da Mango é uma hipótese que paira no ar. Dono da cadeia de lojas de roupa renegoceia com principais credores

  • ECO
  • 13 Julho 2018

Isaak Andic está em negociações com os credores para tentar renegociar os prazos da dívida e reduzir o valor dos juros. A seu pedido, foi incluída uma nova cláusula que abre portas à venda.

Isaak Andic, o fundador e maior acionista da cadeia de lojas de roupa Mango, sentou-se com os principais credores, os bancos Santander, CaixaBank e Sabadell, para tentar renegociar os prazos da dívida e baixar o valor dos juros, avançou o espanhol El Confidencial. Pela primeira vez, vai ser incluída uma cláusula de “mudança de controlo”, o que, para os credores, pode ser o primeiro passo para uma possível venda por parte do empresário espanhol.

A família Andic pretende estender o prazo das dívidas no valor de 500 milhões de euros, que deveria vencer entre 2019 e 2020. Cerca de 170 milhões de euros têm uma data de pagamento já no próximo ano e os restantes 330 milhões devem ser amortizados dentro de dois anos. O fundador da Mango espera também conseguir reduzir a taxa de juros da sua atual dívida, de forma a adequar o valor a um ambiente de juros mais baixos e com maior facilidade de acesso ao financiamento. No entanto, a redução dependerá da evolução das contas da marca de roupa espanhola.

A inclusão da cláusula de “mudança de controlo” é, no entanto, o que está a dar mais que falar. O termo, que será incluído no novo empréstimo sindicado, permite que os credores exijam o cancelamento do crédito ou que o renegoceiem com o comprador, caso o proprietário venda a empresa. O pedido de Andic está a ser interpretado como uma possível intenção de venda da empresa.

As negociações, que ainda se encontram em fase inicial, acontecem depois de, pela primeira vez na história, a Mango ter apresentado prejuízos. Em causa está um resultado líquido negativo de 61 milhões de euros, o que, de acordo com a publicação espanhola, apanhou os credores de surpresa. O lucro operacional da empresa de um dos homens mais ricos da Catalunha também já viu melhores dias, em 2017 foi reduzido para 77 milhões, em comparação com 170 milhões no ano anterior. No entanto, a empresa já afirmou que este ano seria bastante melhor, esperando um EBITDA estimado em cerca de 150 milhões de euros. Os números serão, ou não, confirmados durante as próximas semanas, quando as contas oficiais da Mango forem apresentadas.

Em Portugal, no passado mês de novembro, a Mango fez a sua grande aposta, com a abertura de uma flagship store. Tem 1.000 metros quadrados, fica nos Restauradores, Lisboa, e é considerada a loja mais importante da Mango no país. No momento da abertura, os responsáveis afirmavam que Portugal era um país muito importante para a empresa, até porque foi o primeiro mercado para o qual a marca internacionalizou o negócio. Lisboa conta com sete lojas e, ao todo, há 55 espalhadas pelo país. Portugal representa 2% da faturação da marca catalã, o que faz com que esteja no Top 10 dos mercados mais importantes para a família Andic.

A flagship de Lisboa foi a terceira da marca, só ainda Nova Iorque e Madrid tinham uma loja que seguia este conceito.

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Reino Unido e EUA comprometidos em fechar um acordo de livre comércio para o pós-Brexit

Donald Trump recuou e disse que apoia qualquer plano que o Governo britânico tenha para a saída da União Europeia. Países vão empenhar-se para ter um acordo de livre comércio.

O Reino Unido e os Estados Unidos concordaram em empenhar esforços para chegarem a um acordo comercial “ambicioso” entre os dois países após o Brexit, garantindo ainda que apoia qualquer plano do Governo britânico para a saída da União Europeia. A informação foi dada pela primeira-ministra, Theresa May, numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente norte-americano, Donald Trump, que está de visita ao país. Os dois líderes acreditam que um acordo bilateral para a promoção do comércio é possível.

A informação surge um dia depois de ter sido publicada uma entrevista a Donald Trump no tabloide britânico The Sun. O Chefe de Estado criticou a forma como Theresa May tem levado a cabo as negociações para a saída do Reino Unido da União Europeia, alertando que o plano atual poderá “matar” as hipóteses de um acordo de livre comércio entre Reino Unido e Estados Unidos. Já esta sexta-feira, Donald Trump acusou o jornal de fake news, garantindo não ter criticado a primeira-ministra britânica.

Na conferência de imprensa conjunta desta sexta-feira, Trump disse que apoia qualquer plano para o Brexit que o Governo britânico queira implementar e agradeceu à primeira-ministra os esforços para fechar um acordo de livre comércio, numa altura em que têm vindo a escalar as tensões comerciais entre os Estados Unidos, a China e a Alemanha. O Presidente afirmou ainda que ficou a conhecer melhor a primeira-ministra com esta visita oficial, considerando-a uma “negociadora forte” e “uma mulher muito inteligente, muito forte e muito capaz”.

Os dois líderes falaram ainda do encontro que Donald Trump terá com o Presidente russo Vladimir Putin. May terá dado conselhos ao líder norte-americano, nomeadamente passar de uma postura de firmeza para uma postura de união em torno da Nato. O conselho de May surge pouco depois de terem surgido notícias de que Donald Trump terá ameaçado retirar os Estados Unidos da aliança.

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Juncker agradece ajuda de Costa em “crise dolorosa de ciática”

  • Lusa
  • 13 Julho 2018

O porta-voz da Comissão Europeia agradeceu ao primeiro-ministro português, pela ajuda prestada ao presidente Jean-Claude Juncker, quando este sofreu “uma crise particularmente dolorosa de ciática".

O porta-voz da Comissão Europeia agradeceu hoje publicamente ao primeiro-ministro português, António Costa, pela ajuda prestada ao presidente Jean-Claude Juncker na quarta-feira à noite, quando este sofreu “uma crise particularmente dolorosa de ciática”.

“Na noite de quarta-feira, o presidente [Juncker] sofreu uma crise particularmente dolorosa de ciática, acompanhada de cãibras. O presidente já disse publicamente que a ciática condiciona a sua a capacidade de andar, o que infelizmente foi o caso na noite de quarta-feira”, explicou Margaritis Schinas.

O porta-voz do executivo comunitário reagia assim às insistentes questões colocadas pelos jornalistas na conferência de imprensa diária da instituição, depois de, na quinta-feira, ter começado a circular nas redes sociais um vídeo no qual se pode ver Jean-Claude Juncker a ser amparado por diversos chefes de Estado e de Governo, entre os quais o primeiro-ministro português, António Costa, numa cerimónia incluída no programa oficial da cimeira da NATO.

“O presidente quer agradecer publicamente aos primeiros-ministros Mark Rutte [da Holanda] e António Costa pela ajuda naquele momento doloroso. O presidente está a tomar medicação e sente-se melhor”, asseverou.

Na quinta-feira, António Costa justificou o comportamento do presidente da Comissão Europeia com uma crise de ciática, em resposta à pergunta de um jornalista da agência Associated Press.

Numa conferência de imprensa dominada pelo episódio protagonizado por Jean-Claude Juncker, Margaritis Schinas negou que o presidente do executivo comunitário estivesse embriagado, justificando o seu cambalear com a referida crise de ciática.

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