Dono da Zara compra sede da revista The Economist em Londres por 680 milhões

  • ECO
  • 12 Julho 2018

Amancio Ortega continua a investir em imobiliário. O dona da Zara comprou à Blackstone o edifício sede da revista The Economist e do Spotify, em Londres, numa operação que custou 680 milhões de euros.

Amancio Ortega, fundador de Inditex, continua a apostar no mercado imobiliário. Comprou à Blackstone um edifício no centro de Londres, conhecido por ser a sede de várias empresas como é o caso da revista The Economist e do Spotify. A operação vai custar 680 milhões de euros ao dono da Zara.

A compra do centro de escritórios Adelphi, na capital britânica, por um dos homens mais ricos do mundo está na fase final, de acordo com fontes citadas pelo El Economista (conteúdo em espanhol). Contactada, fonte oficial da Inditex não quis comentar.

Esta aquisição, que deverá custar perto de 680 milhões de euros ao dono da Inditex, foi feita através do veículo de investimento da família, o Pontegadea Real Estate, naquela que será uma das maiores operações no mercado imobiliário nesta zona de Londres.

Este imóvel situa-se em Covent Garden, em pleno centro de Londres, e é a “casa” da revista The Economist, do Spotify, mas também da Conde Nast, Shiseido, Petrochina e Acca.

O grupo espanhol Inditex, dono da Zara e Maximo Dutti e líder mundial da venda de roupa a retalho, registou lucros de 3.368 milhões de euros no exercício anual terminado em janeiro. Ou seja, um aumento de 6,7% em comparação com o ano anterior.

Em Portugal, o grupo Inditex tinha no final do ano passado 342 lojas com as marcas de Zara (70), Zara Kids (16), Pull&Bear (51), Massimo Dutti (42), Bershka (49), Stradivarius (44), Oysho (36), Zara Home (28) e Uterque (6).

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Trump volta a acusar a Alemanha de pagar milhões de dólares à Rússia

  • Lusa
  • 12 Julho 2018

O presidente dos Estados Unidos prosseguiu o ‘ataque’ à Alemanha, dizendo que o país paga “milhares de milhões de dólares” à Rússia, algo “inaceitável.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prosseguiu esta quinta-feira o seu ‘ataque’ à Alemanha, dizendo que o país paga “milhares de milhões de dólares” à Rússia, algo que classificou como “inaceitável“.

“Desde há vários anos, os presidentes [norte-americanos] têm tentado, sem sucesso, fazer com que a Alemanha e outras nações ricas da NATO paguem mais para se protegerem da Rússia. Eles pagam apenas uma fração do seu custo. Os Estados Unidos pagam dezenas de milhares de milhões de dólares para subsidiar a Europa, e perde em grande no comércio”, disse Trump.

Em mais uma publicação no Twitter, o presidente norte-americano voltou a ‘atacar’ a Alemanha, como já tinha feito no primeiro dia da cimeira da Aliança Atlântica, que termina hoje em Bruxelas.

“A Alemanha começou a pagar à Rússia, o país do qual querem proteger-se, milhares de milhões de dólares pela energia que vai sair do novo gasoduto. Não é aceitável”, argumentou.

Na quarta-feira, o presidente norte-americano acusou a Alemanha de estar “prisioneira” da Rússia por causa das importações de energia.

“A Alemanha está prisioneira da Rússia porque importa de lá uma grande parte da sua energia”, declarou Trump, durante um pequeno-almoço com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg.

Trump aludia ao projeto do gasoduto Nord Stream II, cuja construção está prevista para arrancar este mês e que sai de Ust-Luga, na Rússia, atravessando todo o mar Báltico até terminar em Greifswald, na Alemanha.

Em resposta ao presidente norte-americano, a chanceler alemã Angela Merkel destacou a independência das decisões de Berlim.

Trump usou o mesmo ‘tweet’ para reiterar a necessidade de todos os aliados cumprirem a meta de consagrarem 2% do Produto Interno Bruto (PIB) a despesas em Defesa, uma meta estabelecida na cimeira do País de Gales para o prazo de uma década.

“Todas as nações da NATO têm de cumprir o compromisso de 2%, e têm obrigatoriamente de alcançar os 4%”, voltou a defender, depois de já ter feito essa exigência na reunião de chefes de Estado e Governo da Aliança Atlântica na quarta-feira.

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Carvalho da Silva reconhece necessidade de duas legislaturas para inverter austeridade

  • Lusa
  • 12 Julho 2018

O sociólogo admitiu que serão precisas duas legislaturas para reparar os danos causados na sociedade portuguesa durante a intervenção da ‘troika’.

O sociólogo Manuel Carvalho da Silva admitiu que serão precisas duas legislaturas para reparar os danos causados na sociedade portuguesa durante a intervenção da ‘troika’, mas advertiu que as medidas com caráter excecional não podem ser consideradas normais e permanentes.

“Precisamos, no mínimo, de duas legislaturas bem conduzidas para fazer os reacertos e reformulações necessários para reparar os danos causados pela intervenção da ‘troika’, para que a sociedade portuguesa não fique sob os ditames do memorando [assinado com a ‘troika’]”, disse Carvalho da Silva em entrevista à agência Lusa.

O antigo sindicalista reconheceu que, em termos políticos, têm sido dados “pequenos passos positivos de muito significado”, mas que ainda ficam aquém do que é preciso fazer.

"Precisamos, no mínimo, de duas legislaturas bem conduzidas para fazer os reacertos e reformulações necessários para reparar os danos causados pela intervenção da ‘troika’, para que a sociedade portuguesa não fique sob os ditames do memorando.”

Carvalho da Silva

“O contexto económico foi-nos relativamente favorável e as medidas políticas deviam ser mais ofensivas. Reconheço que houve algum esforço para retirar Portugal das condições impostas pela União Europeia, mas em termos de políticas concretas ficámos muito aquém do necessário”, considerou.

O investigador social disse não perceber por que é que se mantêm ainda algumas medidas que foram aplicadas como excecionais no período de intervenção da ‘troika’ pelo governo PSD/CDS.

“Eu não tinha ilusão de que se acertasse tudo numa legislatura, mas tem havido algumas contradições e o último acordo de Concertação Social é uma delas”, afirmou, acrescentando que “o que foi exceção não pode tornar-se normalidade”.

Reconheceu a necessidade da revisão da legislação laboral, para reverter algumas das alterações legislativas que foram feitas em 2012, no âmbito de “uma política de redução dos custos do trabalho e de empobrecimento do país”, e lembrou que o Governo socialista tinha, desde o inicio, o compromisso de fazer as correções para reequilibrar os poderes e a redistribuição. Mas criticou o conteúdo e a orientação da proposta legislativa do Governo, por considerar que não resolve o problema da precariedade e dos baixos salários, que coloca em causa o desenvolvimento económico do país.

As políticas de trabalho e de emprego têm uma relação profundíssima com a matriz de desenvolvimento do país. Não podemos ter emprego de qualidade com baixos salários e precariedade e isto é um problema da economia, não é só um problema dos direitos laborais ou de injustiça”, defendeu.

Carvalho da Silva considerou que o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, tem conhecimentos para fazer as mudanças necessárias, mas precisa de vontade política para as fazer.

O ex-sindicalista considerou ainda que “não basta haver crescimento económico para garantir o desenvolvimento do país”.

Defendeu que, para isso, é preciso redistribuição da riqueza e novas dinâmicas para uma economia com valor acrescentado.

Para Carvalho da Silva, a ideia de que o excedente orçamental resolve o problema da divida “é um perfeito disparate”, tendo em conta que “a dívida é um travão para o investimento público e privado”.

“E isto num quadro de uma União Europeia com sinais muto perigosos”, disse, lembrando as eleições europeias do próximo ano e os riscos de reforço do poder das forças fascistas e de extrema direita na Europa.

As reformas estruturais do euro, que não foram feitas, e a guerra comercial desencadeada pelos Estado Unidos são também motivo de preocupação, segundo Carvalho da Silva.

“Tudo isto vai convergir nas próximas eleições europeias, com reflexos na nossa vida. Nós somos um país pequeno, temos de nos preparar, distribuindo melhor a riqueza e fazendo melhor o investimento”, concluiu.

Manuel Carvalho da Silva dirigiu durante 35 anos a CGTP e nos últimos anos tem-se dedicado à investigação social, coordenando o polo de Lisboa do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra.

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Santos Silva: Nova “geringonça” tem de ter acordo sobre UE

  • ECO
  • 12 Julho 2018

O ministro dos Negócios Estrangeiros considera que, se na próxima legislatura houver um acordo de esquerdas como aconteceu nesta, será preciso estar de acordo sobre a política externa e europeia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considera que um próximo acordo de incidência parlamentar à esquerda, como aconteceu nesta legislatura que valeu aos partidos a alcunha de “Geringonça”, teria de incluir também acordo no campo da política externa, em particular da União Europeia.

Para o ministro, entrevistado pelo Público e pela Renascença, é certo que o Orçamento do Estado para 2019 vai ser aprovado, já que “felizmente” o Bloco de Esquerda retirou a lei laboral dos condicionantes. “A sua orientação era apenas a que se fizesse uma negociação do OE de forma a que não houvesse nenhum recuo em relação a progressos já dados”, afirmou o ministro.

Augusto Santos Silva disse esperar que a atual solução governativa se mantenha, mas que esta “exigirá certamente um nível de comprometimento nessa solução que será superior àquele que se verifica neste mandato”.

Com isto, explicou, afirma que terá de haver um acordo “que signifique um avanço no que diz respeito a políticas estruturais que o país precisa no domínio do território, ambiente, transição energética, política económica e também na política externa e europeia”.

Afirmou ainda, no âmbito da cimeira da NATO que decorre neste momento em Bruxelas, que Portugal deverá aumentar a sua despesa com Defesa e capacidades nessa área, incluindo na produção de aviões militares. “O objetivo é caminharmos para o 2% tendo em conta o horizonte de 2024”, especificou, referindo-se à percentagem do PIB que será gasta em defesa.

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Galp Energia e grupo EDP pressionam bolsa de Lisboa

Os ganhos na Europa ajudaram Lisboa a acordar no verde. Mas esta tendência rapidamente se inverteu, com a bolsa nacional a oscilar entre ganhos e perdas, pressionada pela Galp e grupo EDP.

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão a subir, animada pela recuperação na Europa, mas rapidamente regressou às perdas. A praça portuguesa está a ser pressionada pela queda das energéticas, nomeadamente da Galp Energia e da EDP, contrariando a tendência positiva no resto das praças do Velho Continente.

O índice de referência nacional, o PSI-20, abriu em alta de 0,17% para 5.646,35 pontos. Mas tem oscilado desde a abertura entre ganhos e perdas, estando agora a cair 0,06%. Isto num dia de ganhos nas restantes bolsas europeias: o Stoxx 600 está a avançar 0,31% para 382,58 pontos, depois de ter registado perdas de quase 1% na sessão anterior, pressionado pela intensificação da guerra comercial entre os EUA e a China.

O presidente dos EUA revelou uma nova lista de produtos chineses que vão ser alvo de tarifas. E a China apressou-se a reagir, considerando “totalmente inaceitável” a decisão dos EUA e afirmando adotará as “contramedidas necessárias”. Contudo, Beijing não especificou como pretende retaliar, o que acabou por aliviar os receios em torno desta disputa.

PSI-20 oscila entre ganhos e perdas

A bolsa nacional não se está a deixar contagiar por este sentimento positivo, revelando uma elevada volatilidade. A subida da praça portuguesa justificou-se inicialmente pelos ganhos do BCP. O banco liderado por Nuno Amado avançava 0,35% para 25,90 cêntimos. Mas também pela valorização dos CTT (+0,42%) e da Jerónimo Martins (+0,31%). Contudo, apenas o banco conseguiu manter os ganhos nos primeiros minutos de negociação.

Acabaram por ser as energéticas a ditar a inversão da tendência. A Galp Energia está a cair 0,26% para 16,9650 euros, enquanto a EDP recua 0,2% para 3,4980 euros. Já a EDP Renováveis, que tem a maioria dos seus ativos nos EUA, perde 0,06% para 9 euros.

As papeleiras estão a contrariar este movimento. A Altri está a subir 1,88% para 9,23 euros, depois de ter renovado máximos históricos na quarta-feira. Já a Navigator acelera 0,2% para 5,09 euros.

(Notícia atualizada às 08h26 com mais informação)

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Hoje nas notícias: Orçamento, IMI e incêndios

  • ECO
  • 12 Julho 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Nas notícias desta quinta-feira destaque para a entrevista do ministro dos Negócios Estrangeiros ao Público, que afirma que o acordo para a nova “geringonça” deve incluir política externa e europeia. Mas também para os autarcas que ameaçam rasgar o acordo para a descentralização. E, numa altura em que se aproxima a época crítica dos incêndios, um grupo de trabalho revela que Portugal tem de comprar quatro aviões Canadair. Leia estas e outras notícias que vão marcar o dia.

Augusto Santos Silva: Acordo para nova “geringonça” deve incluir política externa e europeia

O ministro dos Negócios Estrangeiros afirma que “felizmente” o Bloco de Esquerda já esclareceu “o equívoco” sobre o acordo das leis laborais não ser condição para negociar o Orçamento do Estado para 2019. No entanto, Augusto Santos Silva, em entrevista ao Público, pressiona os partidos de esquerda, dizendo esperar que o PCP e o BE tenham tirado lições da experiência destes últimos três anos. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

IMI sobe quatro milhões à custa do sol

A receita do imposto municipal sobre os imóveis (IMI) aumentou no ano passado, contrariando a quebra registada em 2016. Uma inversão que se deve às medidas adotadas que ficaram conhecidas por “IMI do sol e das vistas”, que levaram a uma subida de quatro milhões do imposto. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Portugal precisa de comprar quatro Canadair

O país deve ter um dispositivo próprio e permanente de 33 meios aéreos para combate aos fogos, dos quais quatro aviões Canadair e seis aparelhos não tripulados. A conclusão consta do relatório entregue aos ministros da Defesa e da Administração Interna pelo grupo de trabalho interministerial criado na sequência dos incêndios de 2017. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Autarcas ameaçam rasgar acordo para a descentralização

O Governo e a Associação Nacional de Municípios (ANMP) celebraram um acordo para a descentralização no início deste mês. Mas os autarcas ameaçam agora rasgá-lo. Em causa está a subavaliação orçamental das câmaras por parte da associação e do Executivo, de acordo com o presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Professores: “Há um desbloqueio negocial e já não é mau”

As negociações entre o Governo e os sindicatos sofreram um desbloqueio, afirma Mário Nogueira. O sindicalista da Fenprof nota que a discussão na reunião de quarta-feira entre os dois lados foi muito diferente da que existiu na reunião em que “o Governo tinha posto as coisas num ‘ou querem isto ou não levam nada'”, garantindo que o Executivo aceitou “fazer contas”. Leia a notícia completa na TSF.

 

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Pedro Nuno Santos: “Maioria está obviamente firme”

  • ECO
  • 12 Julho 2018

Em véspera do debate do Estado da Nação, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares assegura que a vontade de aprovar um orçamento com a esquerda é "inabalável".

A vontade de aprovar mais um orçamento com a esquerda é “inabalável” e “a maioria está obviamente firme”, afirma Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, em declarações à TSF (acesso gratuito).

“Nós temos uma maioria, foi essa maioria que deu origem a este Governo e é com essa maioria que nos trabalhamos, não excluímos contributos de ninguém. Só contamos com a maioria para passar o Orçamento, não equacionamos mais nenhuma opção, nem vemos nenhuma necessidade nisso”, diz.

De acordo com Pedro Nuno Santos e, em véspera do debate do Estado da Nação, todos estão comprometidos com o objetivo e, apesar das críticas dos parceiros da esquerda nas negociações, o secretário de Estado confia que vai ser possível chegar a uma proposta com a qual “todos se sintam confortáveis”.

“A sensação que tenho do trabalho que desenvolvo é que todos os partidos estão comprometidos em conseguir um bom orçamento. Não vamos recuar em nada do que atingimos em conjunto”, assegura.

De acordo com Pedro Nuno Santos, esta sexta-feira o primeiro-ministro vai “enunciar prioridades para os próximos tempos. Segundo o secretário de Estado, “o país está melhor” mas o governante reconhece a necessidade “de que as coisas se resolvam mais depressa”.

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UE avisa EUA que relação comercial bilateral vai mudar com ‘Brexit’

  • Lusa
  • 12 Julho 2018

"Deveríamos preparar-nos para qualquer tipo de cenário, incluindo o de falta de acordo”, afirmou Michel Barnier, negociador-chefe da União Europeia para o ‘Brexit’.

O negociador-chefe da União Europeia para o ‘Brexit’, Michel Barnier, avisou esta quarta-feira os empresários dos EUA que a relação comercial transatlântica “não voltará a ser como era” depois da saída do Reino Unido da União Europeia.

“Os negócios não vão voltar a ser o que eram devido ao ‘Brexit’ (palavra usada para significar a saída dos britânicos da União Europeia). Esta é a verdade. E deveríamos preparar-nos para qualquer tipo de cenário, incluindo o de falta de acordo”, afirmou Barnier a um grupo de empresários, com quem se reuniu hoje, durante uma conferência organizada pela Câmara de Comércio dos EUA, em Washington.

O funcionário europeu recordou os presentes que o Reino Unido tinha decidido abandonar de “maneira automática” os 750 acordos internacionais que o vinculam ao continente europeu e que, além disso, Londres tinha definido uma série de ‘linhas vermelhas’ para marcar a relação com os seus antigos parceiros.

“Não se querem submeter à Justiça europeia, nem aceitar a liberdade de movimentos, nem continuar a pagar à União Europeia”, lamentou Barnier, que declarou que respeita a decisão britânica, mas defendeu que chegou o momento de concretizar a saída do Reino Unido, depois do referendo de 2016.

Barnier sublinhou que “fora” do mercado único europeu é necessário submeter-se a uma série de controlos, pelo que convidou os norte-americanos a “analisar o seu nível de exposição” ao Reino Unido antes de este sair da União Europeia, o que está previsto para março de 2019.

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5 coisas que vão marcar o dia

"Lei da Uber" volta a ser apreciada pelo Parlamento. Comissão Europeia divulga Previsões de Verão. IPO da Raize termina esta quinta-feira e Conselho de Finanças Públicas pronuncia-se sobre o défice.

Depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter dito “não” à conhecida “lei da Uber”, o decreto volta a ser apreciado no Parlamento. Esta quinta-feira, ficará também marcada pela análise do Conselho das Finanças Públicas sobre a evolução orçamental, no primeiro trimestre, e pelas Previsões de Verão da Comissão Europeia. Termina hoje também a Oferta Pública de Venda Inicial da Raize… embora os títulos já se tenham esgotado há muito. Eurogrupo reúne-se pela primeira vez desde a Cimeira Europeia.

“Lei da Uber” volta ao Parlamento

Depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter vetado a lei que regularia a atividade dos operadores de transporte em veículos descaracterizados a partir de plataformas eletrónicas, o decreto volta a ser reapreciado na Assembleia da República. O Presidente da República tinha exigido o aumento da comissão paga pelas operadoras com base no valor de cada viagem. Nesse sentido, o PSD e PS deverão avançar, esta quinta-feira, com uma proposta que prevê uma contribuição de 5% sobre a receita obtida com cada viagem. Na versão original da “lei da Uber”, estava inscrita uma comissão entre 0,1% e 2% que deveria ser paga ao Estado. Depois da discussão desta tarde e dos ajustes consequentes, o decreto deverá regressar para as mãos de Marcelo.

Como se tem portado o défice?

O Conselho das Finanças Públicas divulga, esta quinta-feira, a sua análise à evolução do défice, nos primeiros três meses do ano. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o saldo das Administrações Públicas fixou-se nos 0,9% do PIB, no primeiro semestre do ano, que compara com os 10,6% registado no mesmo período do ano anterior (isso se contarmos com o impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos nas contas). No início do mês, a presidente do Conselho das Finanças Públicas desvalorizou o aumento da dívida pública contabilizado em maio, afirmando que o essencial é continuar a redução do défice.

Termina hoje IPO da Raize

Todas as ações que a Raize pretende emitir foram adquiridas faltavam ainda seis dias para terminar o prazo de subscrição (que se esgota esta quinta-feira). Foram disponibilizados 750 mil títulos (a dois euros cada) representativos de 15% do capital social. No total, o montante da oferta inicial é de 1,5 milhões de euros, avaliando-se a empresa — que oferece uma plataforma de empréstimos a pequenas empresas — em dez milhões de euros. A Raize tem estreia marcada na praça bolsista nacional a 18 de julho.

Bruxelas faz novas previsões para a economia

A Comissão Europeia divulga, esta quinta-feira, as Previsões de Verão, isto é, as suas estimativas para todos os Estados-membros relativas à evolução da inflação e do Produto Interno Bruto. Pierre Moscovici dá uma conferência de imprensa às 10h00, hora de Lisboa, para explicar as previsões. Em maio, quando publicou as suas Previsões de Primavera, a Comissão Europeia disse acreditar que Portugal ia criar muitos empregos com salários baixos, que a economia nacional crescerá 2,3% este ano e que o défice chegará a 0,9%, ficando acima do 0,7% estimados pelo Governo de António Costa, por causa do Novo Banco. Veremos se as previsões se mantêm.

Eurogrupo reúne-se esta quinta-feira

Está marcada para esta quinta-feira a primeira reunião do Eurogrupo, desde a Cimeira Europeia. Um dos temas sobre a mesa dos ministros das Finanças do euro serão as previsões da Comissão Europeia, mas também a avaliação pós-programa da Irlanda e de Espanha. Portugal já teve a sua, agora é a vez de outros países que também tiveram um programa de assistência financeira. Vai ainda ser discutida a orientação orçamental da zona euro, tendo por base o relatório de Conselho Orçamental Europeu, um órgão consultivo independente da Comissão, dirigido pelo dinamarquês Niels Thygesen. Um documento que faz a análise à proposta da Comissão Europeia apresentadas na cimeira do euro.

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IPO da Raize. Quer investir? Hoje é o último dia

Só tem até hoje para subscrever a oferta pública de venda inicial da Raize, que se vai estrear na bolsa de Lisboa na próxima quarta-feira. Haverá rateio no final da operação.

Marque na agenda: termina hoje o prazo para subscrever a oferta pública de venda (OPV) inicial dos títulos da Raize, a startup portuguesa que junta investidores a empresas que estejam à procura de crédito. O IPO está em curso desde 18 de junho, com estreia marcada na bolsa de Lisboa para a próxima quarta-feira, sob o ticker “MLRZE”.

Os títulos da nova cotada da bolsa portuguesa podem ser subscritos através dos bancos ou intermediários financeiros habilitados para o efeito, sendo que a Raize tem vindo a destacar, em emails enviados aos utilizadores, três instituições que permitem a subscrição da IPO através da internet: ActivoBank, Banco Best e BPI. O montante mínimo para uma ordem de compra é de 100 euros, o que corresponde a 50 ações da Raize.

A Raize, que é considerada a maior bolsa nacional de empréstimos a pequenas e médias empresas (PME), está a vender 750 mil ações, ou 15% do capital da sociedade, a um preço unitário de dois euros cada título, o que avalia a operação em 1,5 milhões de euros tendo em conta uma capitalização inicial de dez milhões. O processo está a ser assessorado pelo Haitong.

Sabe-se que haverá rateio no final da operação, uma vez que a Raize já revelou, na semana passada, que a procura duplicou a oferta. “A OPV da Raize já se encontra totalmente subscrita em 209% (2,1 vezes)”, avançou, num email enviado aos utilizadores. “Este valor reflete o elevado interesse dos investidores e confirma a necessidade de rateio no final da operação. A procura evoluiu de forma consistente ao longo das últimas três semanas e sempre de forma crescente”, disse.

A Raize permite carregar uma conta com dinheiro, que pode ser aplicado pelos utilizadores em leilões de juros. Por exemplo, uma PME que pretenda obter um crédito de 20 mil euros pode inscrever-se na Raize e ir aceitando as licitações dos utilizadores, que emprestam pequenos montantes e sugerem uma taxa de juro. A plataforma estabelece, depois, contratos eletrónicos entre as partes e gere os reembolsos, tendo ainda a tarefa de avaliar o risco de cada empréstimo e divulgar documentos que mostrem a situação financeira de cada PME.

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Chic by Choice avança para liquidação. Marca mantém-se

Na primeira entrevista como CEO da Portugal Ventures, Rita Marques adianta que empresa de aluguer de vestidos avança para liquidação.

A startup portuguesa de aluguer de vestidos de luxo Chic by Choice vai avançar para liquidação, adiantou Rita Marques, CEO da Portugal Ventures, ao ECO. A informação foi entretanto também confirmada por Filipa Neto, cofundadora da startup, ao ECO.

“Estamos a resolver o caso da Chic by Choice como o de outras empresas que estão a passar ou que passaram pelo mesmo. O assunto está a ser tratado fiscalmente, financeiramente e juridicamente, para encerrar a empresa. É esse o desfecho, que para nós é normal, por isso é que é capital de risco”, adiantou Rita Marques, na primeira entrevista que dá enquanto CEO da gestora de capital de risco do Estado. (Leia a entrevista na íntegra, quinta-feira no ECO.)

Rita Marques é presidente do conselho de administração da Portugal Ventures desde abril de 2018. Esta é a primeira entrevista que dá enquanto CEO da gestora de capital de risco do Estado.Bruno Barbosa/ECO

De acordo com a CEO da Portugal Ventures, há três saídas para as empresas do portefólio da gestora de capital de risco, atualmente 105 startups: “um exit interessante — em que vendemos a nossa participação — liquidação ou insolvência. Quer o exit, quer a liquidação ou a insolvência, são casos que demoram. Na altura acompanhei como outsider mas, quando entrei, verifiquei que temos outras empresas na mesma situação e estamos a tentar resolver”.

Apesar de avançar para liquidação, o ECO sabe que a marca Chic by Choice deverá continuar, ainda que o formato seja, por enquanto, uma incógnita.

Do processo da empresa, que a Portugal Ventures tem acompanhado de perto, Rita Marques sublinha o “discurso muito construtivo por parte dos founders”. “Quando as coisas correm mal e, mais uma vez, por isso é que se chama capital de risco, temos de resolver a situação da melhor forma possível. E é muito bom termos até ao final um discurso profícuo com os founders. Porque, para eles, não deve haver dor maior de que não passar pelo exit e ir para a liquidação ou insolvência”, garante a CEO da Portugal Ventures.

Por questões ligadas ao negócio, a Chic by Choice viu-se obrigada a alterar o business model em meados do ano passado, transformando a plataforma de aluguer de vestidos de luxo num negócio de venda de vestidos. As duas fundadoras, Filipa Neto e Lara Vidreiro, assim como a restante equipa — que chegou a ter 19 pessoas — saíram da empresa no final do ano passado.

Em entrevista ao ECO, em março deste ano, Filipa e Lara contavam detalhes do processo que levou à mudança do modelo de negócio da startup e às alterações na estrutura da empresa, e davam conta de que o negócio poderia ainda continuar, sem que elas estivessem na equação.

“No fim do ano passado, há um momento em que existe uma potencial proposta, conversações, que permitiriam dar continuidade à empresa. E há uma altura em que essa oportunidade — que teria fit, que fazia sentido e para a qual eu ainda me sentia com forças e vontade de continuar e estar envolvida — acaba por não acontecer. Foi nessa altura que tivemos de dar o passo e reconhecer que a empresa ainda podia continuar, mas já não connosco. Portanto nós, pessoalmente, investimos tudo o que pudemos durante vários meses em encontrar soluções das quais nós também fizéssemos parte. Mas há uma altura em que reconhecemos que podemos já não fazer parte da solução”, dizia, na altura, Filipa Neto.

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Croácia pela primeira vez numa final do Campeonato do Mundo. Inglaterra vai para casa.

  • ECO
  • 11 Julho 2018

Um golo de Mandzukic no prolongamento deu a vitória à seleção croata e colocou o resultado final em 2-1 sobre a Inglaterra.

A Croácia, que esta noite eliminou a Inglaterra, vai estar pela primeira vez numa final do campeonato do Mundo. Um golo de Mandzukic, na segunda parte do prolongamento, permitiu hoje à Croácia vencer a Inglaterra por 2-1 e apurar-se pela primeira vez para a final de um Mundial de futebol.

Em Moscovo, a equipa inglesa até começou melhor e adiantou-se no marcador logo aos cinco minutos, através de um exemplar livre direto de Kieran Trippier, mas os croatas reagiram e empataram já no decorrer da segunda parte, por intermédio de Ivan Perisic, aos 68.

O golo que ditou a primeira final de um campeonato do mundo aos croatas surgiu já em tempo de prolongamento, aos 109 minutos, através do ponta de lança da Juventus Mario Mandzukic.

Na final do Mundial2018, os croatas vão defrontar a França, que na terça-feira venceu a Bélgica por 1-0, em jogo agendado para as 16 horas de domingo (horas portuguesas), em Moscovo.

O jogo é uma reedição das meias-finais do Mundial de 1998, altura em que a França foi a vencedora.

 

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