Presidente da República considera “plausível” aprovação do próximo Orçamento do Estado

  • Lusa
  • 19 Maio 2018

Marcelo Rebelo de Sousa considerou hoje que “é plausível” a aprovação do quarto e último Orçamento do Estado do atual Governo, que permitirá a conclusão da legislatura.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou este sábado que “é plausível” a aprovação do quarto e último Orçamento do Estado do atual Governo, que permitirá a conclusão da legislatura.

Numa conferência sobre os desafios de Portugal para a próxima década, em Cascais, organizada pelo movimento cívico Portugal XXI, Marcelo Rebelo de Sousa apontou a estabilidade e a durabilidade da atual solução de Governo – apoiado no parlamento por acordos à esquerda – como o primeiro desafio dos últimos dois anos.

Foi vencida no que respeita à aprovação de três sucessivos Orçamentos do Estado, é plausível que seja vencida com a aprovação do quarto orçamento, assim permitindo chegar ao final da legislatura”, afirmou.

Apontando que dentro de um ano o país iniciará um ciclo eleitoral – com europeias, legislativas e regionais da Madeira -, o chefe de Estado deixou um reparo: “Olhando para a realidade portuguesa, dir-se-ia que a campanha eleitoral já começou. Nada que não tivesse previsto ou temido uns meses atrás”, sublinhou.

Entre os desafios para a próxima legislatura, Marcelo Rebelo de Sousa incluiu os temas sociais, como a saúde e a educação, a coesão territorial e deixou um alerta sobre um eventual processo de regionalização, depois de um acordo entre PS e PSD circunscrito à transferência de competência para os municípios.

Estamos perante uma primeira fase da descentralização ou municipalização, ficando para a segunda fase a questão da regionalização, questão de experiência feita complexa, pressupõe saber o que se quer regionalizar, como se quer regionalizar (…) os meios alocáveis, o estatuto orgânico e depois o procedimento”, disse.

Neste ponto, o chefe de Estado lembrou que a Constituição “tem um procedimento” – prevê a realização de um referendo – e que “alterar esse procedimento implicaria uma prévia revisão constitucional”.

Na sua intervenção, de cerca de 45 minutos, o Presidente da República revisitou os alertas que tem feito sobre o perigo de aparecimento de populismos em Portugal e alertou que estes vêm muitas vezes de fora da política, numa referência que parece aplicar-se ao momento que se tem vivido em Portugal no desporto e em particular no futebol.

“Virão de fenómenos de insegurança e de medo, virão de sensações de debilidade das instituições, virão de problemas de radicalismo de debate ou de prática em áreas que são socialmente muito relevantes e têm muito peso e que muitas vezes se cruzam com o sistema político”, afirmou, alertando que “é fácil haver uma importação para o sistema político de lideranças populistas e fenómenos xenófobos”.

O chefe de Estado defendeu, neste campo, ser necessária uma atuação rápida e preventiva, para que não se entre “num debate fulanizado, pessoalizado, em que as instituições vão a reboque dessa fulanização”.

“Eu tenho por vezes a sensação de que há alguns sinais disso na sociedade portuguesa, pode ser que esteja enganado, mas foi assim que começou noutras sociedades”, avisou.

Marcelo Rebelo de Sousa fez também questão de incluir nesta reflexão sobre os principais desafios do país a sua leitura dos poderes presidenciais, que defende só poderem variar “no estilo”.

“Não se espere, pois, a mínima abertura a apelos sebastiânicos intoleráveis em democracia, nem a presidencialismos incompatíveis com o sistema vigente”, afirmou, dizendo estranhar que alguns fiquem “irritados” com esta sua visão conservadora e em que não defende qualquer expansão dos poderes presidenciais.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, “compete ao Presidente da República não fazer nada que ultrapasse um milímetro que seja as fronteiras constitucionais”, tal como lhe compete “não deixar de fazer nada que dentro dessas fronteiras e até ao limite dessas fronteiras sinta ser seu dever fazer”.

“Quanto ao mais, que é estilo, sabem que prefiro prevenir a remediar, intervir atempadamente a silenciar (…), estabilizar em vez de suscitar crises e assumir a suprema responsabilidade porquanto de extrema gravidade revele impotência reiterada de autoridade do Estado”, disse.

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Carta aberta de notáveis do Sporting aos jogadores “Não virem as costas ao nosso clube”

Notáveis do Sporting pedem aos jogadores para não rescindirem os contratos por justa causa. "Não virem as costas ao nosso clube", escrevem numa carta aberta sem referências a Bruno de Carvalho.

“Não virem as costas ao nosso clube”. É este o apelo, quase dramático, de um 32 associados do Sporting, numa carta aberta dirigida aos jogadores, e sem nunca referir, uma única vez, o nome do presidente Bruno de Carvalho, antecipam uma chuva de pedidos de rescisão por justa causa que, a confirmar-se, poderá pôr em causa a própria viabilidade da SAD do clube. Na carta, a que o ECO teve acesso e que tem 32 assinaturas, os jogadores são convidados a fazer “um pacto de sangue verde e branco” já a partir de segunda-feira.

Estes notáveis, entre os quais estão nomes como os de Pires de Lima, Jorge Coelho, Pedro Santana Lopes, Diogo Lacerda Machado e Filipe Botton, começam por salientar a “total solidariedade pela situação vivida e que se está a viver, não só enquanto atletas profissionais, mas também enquanto homens, filhos ou pais de família”, na sequência da invasão da Academia de Alcochete e das agressões de que foram albo os jogadores e o treinador Jorge Jesus. Mas esta carta aberta, divulgada depois de mais uma conferência de Imprensa de Bruno de Carvalho, este sábado, em que responsabiliza os jogadores pelo que sucedeu, tem um objetivo claro: Evitar os previsíveis pedidos de rescisão por justa causa dos principais jogadores do clubes.

Nos últimos dias, sucederam-se as notícias sobre a possibilidade de os jogadores mais relevantes do plantel, como Bruno Fernandes, Bas Dost, Rui Patrício, William carvalho ou Gelson Martins, avançarem para pedidos de resolução do contrato laboral por justa causa. Aliás, como o ECO noticiou, a própria administração da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Sporting já antecipa pedidos de rescisão contratual por justa causa de jogadores nos próximos dias por causa da violência na Academia de Alcochete. “Se este horrível acontecimento for motivo para rescisão por justa causa, o paradigma do mercado futebolístico, tal e qual o conhecemos hoje, ficaria posto em causa”, afirmou, em tom de aviso, o administrador com o pelouro financeiro, Carlos Vieira, na mesma conferência em que Bruno de Cavalho garantiu que não se demitiria.

“Há um dia seguinte e há um caminho”, escrevem os subscritores desta carta. Sem nunca se referirem ao jogo da final da Taça de Portugal, olham já para o dia seguinte, e para o que pode vir a suceder. “Há um dia seguinte e há um caminho. Porque há gente com o ‘Sporting no sangue’”, que como nós, são sócios adeptos e simpatizantes espalhados pelo mundo, dos mais humildes aos mais bem posicionados na sociedade nos seus diversos setores”. Mais à frente, acrescentam: “A nossa história precisa e merece o vosso contributo e responsabilidade. Dentro, mas também fora das quatro linhas (…) Não virem as costas ao nosso Clube. Demonstrem uma vez mais que têm o “Sporting no sangue” (…) e assumam connosco, já a partir de segunda-feira, um pacto de sangue, verde de esperança”.

Quem assina esta carta aberta?

  • António Esteves
  • António Pires de Lima
  • Bernardo Trindade
  • Carlos Barbosa da Cruz
  • Carmona Rodrigues
  • Diogo Lacerda Machado
  • Fernando Faria de Oliveira
  • Filipe de Botton
  • Filipe Soares Franco
  • Francisco Calheiros
  • Francisco Soares dos Santos
  • Gonçalo de Sampaio
  • João Viegas Soares
  • João Marques Cruz
  • João Xara-Brasil
  • Jorge Coelho
  • José Vera Jardim
  • Luís Cortes Martins
  • Luís Marques
  • Luís Palha da Silva
  • Marco Lebre
  • Mário David
  • Mário Patrício
  • Miguel Frasquilho
  • Miguel Salema Garção
  • Nicolau Santos
  • Nuno Fernandes Thomaz
  • Paulo Núncio
  • Paulo Portas
  • Pedro Baltazar
  • Pedro Santana Lopes
  • Tomás Froes

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Ricciardi: Bruno de Carvalho devia ser “internado”

  • Lusa
  • 19 Maio 2018

Acusado pelo presidente do Sporting de ser "estratega" de uma "cabala" contra o clube, José Maria Ricciardi afirmou que "há anos" que não fala com Álvaro Sobrinho.

José Maria Ricciardi negou hoje ser “estratega” ou mentor de qualquer “cabala”, responsável pela atual situação do Sporting, defendendo que o presidente do clube, Bruno de Carvalho, deve ser envolvido nas investigações criminais ou “internado numa instituição psiquiátrica”.

Em conferência de imprensa, realizada hoje no Estádio de Alvalade, o presidente do Sporting acusou José Maria Ricciardi e Álvaro Sobrinho (dono da Holdimo, principal acionista da SAD) de serem “estrategas” do “terrorismo” que se vive no clube.

“Não sou estratega de nada, não falo com Álvaro Sobrinho há anos e não estou por detrás de nenhuma cabala”, afirmou Ricciardi à estação televisiva SIC Notícias, acrescentado que restam dois destinos a Bruno de Carvalho: “Ser arrastado, integrado nas investigações criminais graves a que o Sporting está sujeito, ou ser internado numa instituição psiquiátrica. Também tem de se considerar essa hipótese”, disse José Maria Ricciardi.

O presidente do Sporting entrou no auditório Artur Agostinho, no Estádio de Alvalade, mais de uma hora após a hora inicialmente marcada (13:00), munido de jornais, pedindo desculpa pelo atraso e começando a ‘disparar’ em várias direções durante duas horas. Na lista de vários ‘alvos’ do presidente do Sporting, seguiu-se José Maria Ricciardi, o qual, segundo Bruno de Carvalho, é o principal responsável por tudo o que tem acontecido nos últimos dias, inclusive a campanha para o destituir da presidência do clube de Alvalade.

“É o estratega de tudo o que se está a passar. Com promessas de entrada de milhões, juntamente com o seu amigo Álvaro Sobrinho. De milhões, em cinco anos, só se viu o acerto de contas de 500 mil euros. Agora, dizem que têm milhões para o Sporting. Por que mudou a sua posição e a de tantos dos que se diziam nossos apoiantes? Porque é uma pessoa, um sobrevivente, daqueles que vai passando pelos pingos da chuva, nem que tenha de ter toda a família na cadeia. Continuava a achar que era dono do Sporting e, no dia em que lhe foi dito não à possibilidade de fazer um negócio, ganhando dinheiro com isso, entrou em ‘loop’ e começou a juntar as tropas”, criticou.

Ricciardi referiu que as estas acusações são “absolutamente falsas”.

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Manif: Milhares de professores de todo o país em Lisboa

  • Lusa
  • 19 Maio 2018

Os sindicatos admitem realizar uma greve em época de provas nacionais, disse à agência Lusa o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, na véspera desta manifestação.

Milhares de professores de todo o país estão concentrados na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, reivindicando direitos laborais. Entre apelos à demissão dos responsáveis pela Educação, os manifestantes exigem “respeito”.

“9A-4M-2D” é a mensagem replicada em cartazes, folhetos e t-shirts, referindo-se aos nove anos, quatro meses e dois dias de serviço congelado e que os professores exigem que seja contabilizado.

Os professores querem também um regime especial de aposentação, ao fim de 36 anos de serviço, uma revisão dos horários de trabalho no que diz respeito ao que é considerado componente letiva e não letiva e medidas que combatam o desgaste causado pela profissão.

A manifestação nacional foi anunciada no início de abril por 10 estruturas sindicais, reunindo a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE).

Caso o governo não ouça as reivindicações, os sindicatos admitem a realização de uma greve em época de provas nacionais, como disse à agência Lusa o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, em vésperas da manifestação.

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Sporting reúne credores antes da Taça para evitar default

Os obrigacionistas vão reunir-se este domingo, às 10h00, para decidir se aceitam o adiamento no pagamento de 30 milhões de dívida do Sporting que vence na sexta-feira.

O clima de instabilidade que se instalou no Sporting depois do jogo com o Atlético de Madrid levou a SAD a propor aos credores uma espécie de moratória no pagamento da dívida.

As obrigações em causa foram emitidas em maio de 2015 e deveriam ser pagas na sua totalidade — 30 milhões de euros — na próxima semana, 25 de maio. Como a SAD não conseguiu ainda ir ao mercado vender dívida nova para reembolsar esta dívida antiga, então propôs aos seus credores que aceitassem adiar o prazo de reembolso, de 25 de maio para 26 de novembro.

Os acionistas da SAD já aprovaram este adiamento em assembleia geral (AG), mas ainda falta o ‘ok’ decisivo por parte dos credores que detêm as obrigações que pagam um juro anual bruto de 6,25%.

Na primeira convocatória da AG, que aconteceu no passado dia 4 de maio, este adiamento não foi aprovado (nem chumbado) por falta de quórum. Na AG de obrigacionistas só estiveram presentes credores donos de 1,03% do total da emissão, uma presença insuficiente para que as deliberações da reunião fossem consideradas válidas.

Por isso, o Sporting convocou uma nova AG para este domingo, às 10h00, no Estádio José de Alvalade, para tentar aprovar este adiamento. A AG acontece no mesmo dia em que a equipa de futebol vai jogar no Jamor a final da Taça de Portugal com o Desportivo das Aves. Nesta segunda convocatória para domingo as regras são diferentes:

  • Na primeira convocatória era exigido para aprovação do adiamento pelo menos 50% dos votos correspondentes a todos os obrigacionistas; Na segunda convocação bastará uma maioria de dois terços dos votos emitidos na própria AG.
  • Além disso, neste segundo encontro, “a AG poderá reunir e decidir qualquer que seja o número de obrigacionistas presentes e/ou representados”.

Isto quer dizer que, em teoria, será mais fácil aprovar o ponto único da AG. Neste cenário, o Sporting ganha uma “folga” de seis meses para poder ir ao mercado para se financiar e fazer o roll over da dívida. Se houver um chumbo, o Sporting arrisca entrar em default já na próxima sexta-feira, a não ser que consiga fundos junto à banca para pagar aos obrigacionistas.

Miguel Maya, atual vice e próximo CEO do BCP, um dos dois maiores credores da SAD do Sporting, veio dizer esta sexta-feira que “a banca está preocupada com a situação do Sporting”.

As obrigações que vencem agora foram compradas sobretudo por investidores no retalho: mais concretamente por 4.241 investidores. Apenas cinco credores aplicaram mais de 500 mil euros nesta linha.

A SAD já entretanto teve o ok por parte dos acionistas em AG para que possa emitir dívida nova no mercado até um máximo de 60 milhões de euros, pagando para tal um juro de 6%. A primeira venda deverá ascender a 15 milhões de euros e serve para o “cumprimento de serviço de dívida e tesouraria”.

As últimas emissões da SAD do Sporting

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EDP: PSD quer saber razão do pedido de escusa de Siza Vieira

  • Lusa
  • 19 Maio 2018

“Qual foi o facto ou ‘situação’ que motivou o pedido de escusa e posterior deferimento do pedido pelo Senhor Primeiro Ministro?", quer saber o PSD sobre o ministro Adjunto e o setor energético.

O PSD anunciou hoje um conjunto de perguntas sobre o pedido de escusa do ministro Adjunto de matérias relativas ao setor elétrico, questionando se este não devia ter acontecido antes e se o Código de Conduta do Governo foi cumprido.

O requerimento foi entregue na sexta-feira no parlamento, e é divulgado no dia em que o semanário Expresso revela que Pedro Siza Vieira, que foi sócio da Linklaters antes de entrar no Governo, se encontrou com os clientes da sua antiga empresa, a China Three Gorges, quando já integrava o executivo e antes do anúncio da Oferta Pública de Aquisição (OPA) desta empresa chinesa à EDP.

Qual foi o facto ou ‘situação’ que motivou o pedido de escusa e posterior deferimento do pedido pelo Senhor Primeiro Ministro? Se o facto foi a apresentação da OPA sobre a EDP pelo consórcio chinês, essa escusa não deveria ter ocorrido meses antes?”, questionam os sociais-democratas, no requerimento assinado pelo vice-presidente da bancada do PSD Emídio Guerreiro.

Nas perguntas dirigidas diretamente ao primeiro-ministro, António Costa, o PSD quer ainda saber “que matérias relativas ao setor elétrico é que, além de todas as que constam das reuniões e deliberações dos Conselhos de Ministros desde 18 de outubro de 2017”, foram acompanhadas pelo ministro Adjunto.

“Entende que o Ministro Pedro Siza deu cabal cumprimento ao Código de Conduta do Governo desde 18 de outubro de 2017?”, perguntam ainda.

No requerimento, o PSD recorda que o pedido de “escusa de intervenção em matérias relacionadas com o setor elétrico” apresentado pelo ministro Adjunto Pedro Siza Vieira foi deferido pelo primeiro-ministro em 14 de maio, com efeitos a partir do dia 11 do mesmo mês, data em que foi anunciada a OPA do consórcio chinês sobre a EDP.

“Embora se louve qualquer iniciativa de um governante destinada a acentuar a transparência e isenção, certo é que, este ato, neste preciso momento e com estes exatos fundamentos, provoca natural perplexidade e levanta, agora por maioria de razão, diversas dúvidas concretas”, justificam os sociais-democratas.

Lembrando que Siza Vieira é ministro deste outubro de 2017 e, nesse período acompanhou matérias relativas ao setor elétrico, tendo antes de entrar no executivo integrado a sociedade de advogados que assessorava o consórcio chinês, os sociais-democratas salientam que o pedido de escusa só surgiu “ao fim de meses de negociação entre o Governo e os acionistas chineses”.

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Bruno de Carvalho: “Trabalho com a banca tem sido excelente”

  • ECO e Lusa
  • 19 Maio 2018

Bruno de Carvalho criticou a cobertura mediática do Sporting, os próprios atletas, e também os acionistas Álvaro Sobrinho e José Maria Ricciardi. Anunciou ainda que não irá ao Jamor.

Bruno de Carvalho reprova a cobertura mediática que tem sido feito da crise no Sporting ao longo das últimas semanas, afirmando que “chegou a um ponto absolutamente inaceitável”. Numa conferência de imprensa que convocou em Alvalade, o presidente do clube afirmou: “A única coisa que falta é, como aconteceu naquele ato hediondo, entrar por aqui um grupo de pessoas e arrancar-nos partes do corpo, porque nós já sofremos tanto nas mãos das televisões, dos comentadores”.

O presidente do Sporting surgiu acompanhado de vários jornais, criticando as primeiras páginas onde surge, por exemplo, o título Brunos de Carvalho devem ser mortos à nascença, no Expresso, ou no Sol onde “com caricaturas, estou eu com um bastão a dizer ‘Bruno deu aval a agressões'”.

Bruno de Carvalho não criticou apenas a cobertura mediática da crise do Sporting, nomeadamente sobre si próprio, que considerou “um total desrespeito pelas regras mais basilares da democracia”, mas também Álvaro Sobrinho, da Holdimo, uma das principais acionistas do Sporting. “A Holdimo já deveria há muito tempo ter vendido a sua participação, porque não é uma marca ideal para dar nome e prestígio ao Sporting”, afirmou.

O presidente do Sporting acusou a Holdimo de Sobrinho e José Maria Ricciardi de criarem uma “campanha de terror” contra a administração do clube. “José Maria Ricciardi é o estratega de tudo isto que se está a passar”, acrescentou.

“Garantidamente que não foi a SAD que deu autorização” para o ataque aos atletas do Sporting, continuou Bruno de Carvalho. “Éramos o único clube que tinha a folha limpa no que toca a atos de violência. Acabamos por ficar manchados por um ato hediondo, e eu lamento, indignado, que a comunicação social, e alguns sportinguistas, com o apoio da bem montada teia cartilheira do Benfica, uma campanha atroz que visa que eu sou o autor, primeiro era direto, depois era moral” dos atos em causa.

“A Academia é e sempre será um local seguro”, acrescentou, apesar do ataque aos futebolistas e técnicos que treinavam em Alcochete. “Volto a dizer que a Sporting SAD garantirá toda a segurança de todos os atletas, de todas as modalidades, e são 55”. Pede, assim, calma aos atletas, antes de insinuar que estes é que não se têm comportado corretamente: “Nós, sim, teríamos razões para pôr processos disciplinares. Não me venham falar de rescisões”.

“O nosso trabalho com a banca tem sido excelente. O nosso trabalho com os verdadeiros patrocinadores tem sido excelente”, disse Bruno de Carvalho, num ataque aos patrocinadores que já abandonaram o Sporting. Afirmou ainda que não estará presente na final da Taça de Portugal, no Jamor.

Na terça-feira, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, em que o Sporting defronta o Desportivo das Aves, a equipa de futebol foi atacada na Academia de Alcochete por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores. A GNR deteve 23 dos atacantes.

Paralelamente, a Polícia Judiciária deteve na quarta-feira quatro pessoas na sequência de denúncias de alegada corrupção em jogos de andebol, incluindo o diretor desportivo do futebol, André Geraldes, que foi libertado sob caução e impedido de exercer funções desportivas.

O cenário agravou-se com as demissões na quinta-feira da Mesa da Assembleia Geral, em bloco, e da maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar, instando o presidente do Sporting a seguir o seu exemplo, mas Bruno de Carvalho anunciou ao fim do dia que se irá manter no cargo.

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Paula Amorim quer comprar a Comporta, e há mais dois interessados

  • ECO
  • 19 Maio 2018

A Herdade da Comporta está à venda desde que os donos entraram em insolvência com o colapso do BES, mas agora a venda é mais urgente, arriscando-se a falência do empreendimento.

Paula Amorim, com o consórcio que criou com o grupo imobiliário Vanguard Properties, tenciona comprar a Herdade da Comporta, escreve este sábado o Expresso (acesso condicionado). O diretor da Vanguard, José Cardoso Botelho, diz ao Expresso que estão quase prontos a concluir a compra, logo que a venda seja decidida, embora ainda não se saiba quando isso deverá acontecer.

A Herdade da Comporta ficou no mercado quando o Grupo Espírito Santo colapsou, levando os donos a entrar em insolvência. Já houve vários interessados nos ativos imobiliários deste Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, mas nesta altura, a Herdade da Comporta precisa de vender ou irá à falência.

“Há de facto um consórcio sólido formado pelo maior grupo económico português, que tem como acionista Paula Amorim”, confirmou ao jornal o porta-voz do milionário francês Claude Berda, que fundou a Vanguard Properties. Ainda não foi revelado, porém, o valor que está em causa para adquirir os 1.360 hectares que estarão em causa.

O empresário Pedro Almeida fez uma oferta que não foi concluída porque o Ministério Público não levantou o arresto da Herdade da Comporta: à época a avaliação era de 420 milhões de euros.

Mas há mais interessados na compra da Comporta. A holding luxemburguesa Oakvest é uma delas, e o aristocrata francês Louis-Albert de Broglie é outro, de acordo com o Expresso e a Visão.

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Ministro reuniu com China Three Gorges antes da OPA à EDP

  • ECO
  • 19 Maio 2018

Siza Vieira encontrou-se com a empresa chinesa que é assessorada pela empresa onde trabalhou antes de entrar no Governo. O encontro aconteceu antes da apresentação da OPA à EDP.

O ministro Adjunto Pedro Siza Vieira, que foi sócio da Linklaters antes de entrar no Governo, encontrou-se com os clientes da sua antiga empresa, a China Three Gorges, quando já estava no posto no Executivo, escreve este sábado o Expresso (acesso condicionado). O encontro aconteceu antes do anúncio da Oferta Pública de Aquisição (OPA) desta empresa chinesa à EDP.

O gabinete do ministro confirmou ao Expresso que este encontro aconteceu, sem revelar a data concreta. Desde então, Pedro Siza Vieira já pediu ao primeiro-ministro para que não lhe fossem atribuídas matérias relacionadas com o “setor elétrico” durante a OPA à EDP, devido ao Código de Conduta criado para o Executivo. Antes de ser ministro, Siza Vieira fez parte da equipa de advogados que propôs uma alteração legislativa, sob a atenção de António Costa, que facilitará a OPA da EDP pela China Three Gorges.

Confrontado com esta informação, Siza Vieira respondeu ao Expresso que o seu encontro com a China Three Gorges fora feito na mesma qualidade que “dezenas de reuniões realizadas com empresários e grupos empresariais, nacionais e estrangeiros, desde que assumiu funções”. Acrescentou que o presidente da China Three Gorges, Lu Chun, não esteve no encontro.

Antes do pedido de escusa relativo a este setor, “o primeiro-ministro solicitou ao ministro-adjunto que se ocupasse, especificamente, de determinadas matérias relativas ao setor elétrico”, continua a nota enviada por Siza Vieira ao semanário.

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Capital Group reduz posição na EDP para 9,973%

  • Lusa
  • 19 Maio 2018

O acionista fica assim abaixo dos 10% necessários na elétrica nacional para ter direitos de voto na empresa, numa altura em que a OPA da China Three Gorges está a ser avaliada.

A EDP – Energias de Portugal informou na sexta-feira que o Capital Group reduziu a sua posição para 9,973%, abaixo do patamar de 10% do capital e direitos de voto na empresa.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP adianta que em 16 de maio o The Capital Group Companies (Capital Group) informou que “diminuiu a sua participação qualificada” na empresa.

“A participação qualificada do Capital Group é agora composta por 364.675.613 ações e 10 American Depositary Receipts (‘ADR’), representativos de 100 ações (10 ações por ADR)”, o que representa “9,973% do capital social da EDP e 9,973% dos respetivos direitos de voto”, adianta a EDP, num comunicado enviado na sexta-feira à noite.

“A participação do Capital Group baixou do patamar de 10% do capital social e direitos de voto da EDP no dia 15 de maio“, prossegue a elétrica, adiantando que “as ações e ADR acima referidos são detidos indiretamente pelo Capital Group”.

Na mesma data, o Capital Income Builder (CIB) comunicou à EDP “que diminuiu a sua participação qualificada” para 178.199.552 ações representativas de 4,873% do capital social da EDP e respetivos direitos de voto. “A participação do CIB baixou do patamar de 5% do capital social e direitos de voto da EDP no dia 15 de maio de 2018”, refere a empresa. “De notar que o CIB conferiu à Capital Research and Management Company (CRMC), seu gestor de investimento, os direitos de voto das ações por si detidas”, acrescenta a EDP.

Além disso, em 17 de maio, o Capital World Growth and Income Fund (WGI) “comunicou à EDP que diminuiu a sua participação qualificada”, passando agora a deter 72.360.498 ações representativas de 1,9789% do capital social da EDP e respetivos direitos de voto. “A participação do WGI baixou do patamar de 2% do capital social e direitos de voto da EDP no dia 16 de maio de 2018”, sendo que o WGI conferiu à CRMC, seu gestor de investimento, os direitos de voto das ações por si detidas.

O Capital Group é a empresa-mãe da CRMC, que é um consultor de investimentos sediado nos Estados Unidos da América que administra fundos norte-americanos da família de fundos de investimento mútuos.

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Maior banco angolano com buraco de mais de cinco mil milhões de dólares

  • Lusa
  • 19 Maio 2018

O buraco deve-se principalmente ao malparado, e é o segundo pior registo na história dos bancos de angola. O BPC é detido pelo Estado angolano.

O BPC, o maior banco angolano, totalmente detido pelo Estado, fechou 2017 com um buraco de 5.200 milhões de dólares (4.300 milhões de euros), essencialmente devido ao crédito malparado, o segundo pior registo da história da banca em Angola.

Os dados constam do prospeto da emissão de eurobonds de 3.000 milhões de dólares (2.500 milhões de euros), a 10 e 30 anos e com juros acima dos 8,2% ao ano – concretizada pelo Estado angolano este mês -, que foi enviado aos investidores e ao qual a Lusa teve acesso.

No documento de mais de 200 páginas de suporte à operação de colocação de títulos da dívida pública angolana em moeda estrangeira, a segunda do género feita pelo país e denominada “Palanca 2”, é referido que em dezembro de 2017, o Banco de Poupança e Crédito (BPC) tinha aproximadamente 874 mil milhões de kwanzas (5.200 milhões de dólares) de ativos com baixo desempenho e em incumprimento.

No mesmo mês, o Estado angolano já tinha emitido títulos de dívida pública no valor de 231 mil milhões de kwanzas (1.080 milhões de euros) a favor da sociedade estatal Recredit, para compra de valor equivalente de crédito malparado do BPC, que tentará depois cobrar.

O Estado angolano é acionista do BPC, através do Ministério das Finanças (75%), do Instituto Nacional de Segurança Social (15%) e da Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (10%), que suportaram em 2017, na proporção da sua participação, o financiamento do aumento de capital do banco, no âmbito do processo de reestruturação em curso.

Em 2014, um volume de crédito malparado superior a 5.700 milhões de dólares (4.755 milhões de euros) obrigou à intervenção do Estado no Banco Espírito Santo Angola (BESA), constituindo este o maior buraco da banca do país. Após o colapso da BES português, o BESA foi transformado, por decisão dos novos acionistas e conforme exigência do banco central angolano, em Banco Económico, a 29 de outubro de 2014, avançando também um aumento de capital e a entrada da petrolífera Sonangol no capital social (39,4%).

Em 2017, a administração do BPC constituiu 72,7 mil milhões de kwanzas (392,2 milhões de euros) para “imparidades e provisões” do exercício de 2016, refletindo nas contas uma perda potencial ou efetiva de quase 400 milhões de euros em créditos concedidos anteriormente.

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Tecnológicas pressionam Wall Street. Boeing trava perdas

As dúvidas quanto ao sentido das negociações comerciais entre os EUA e a China voltaram a ditar perdas em Wall Street. As tecnológicas pressionaram, mas a Boeing travou as perdas.

As bolsas norte-americanas encerraram em terreno negativo, à exceção do índice industrial, que fechou com ganhos residuais. O dia voltou ficou marcado pela incerteza em torno das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, depois de Donald Trump, na quinta-feira, ter admitido dúvidas quanto à possibilidade de um acordo que evite uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

O S&P 500 caiu 0,26% para 2.713,04 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq encerrou a sessão com perdas de 0,38%, cotando nos 7.354,3 pontos. Já o industrial Dow Jones registou ganhos residuais e subiu 0,01% para 24.715,77 pontos, suportado numa subida de 2,1% nas ações da Boeing, que estão agora a valer 351,35 dólares. Ainda assim, o índice foi pressionado também pelo recuo no custo do petróleo. O preço barril de petróleo para entrega em junho desvalorizava em Nova Iorque 0,27% e negociava a 71,3 dólares à hora de fecho das bolsas.

A pressionar o índice de referência esteve o fraco desempenho do setor da banca e, sobretudo, do setor tecnológico, principalmente por parte das fabricantes de processadores. As ações da Intel caíram 2,33% para 53,505 dólares, enquanto as da NVidia recuaram 0,76%, para 245,83 dólares. Destaque negativo também para a Cisco, que continua a desvalorizar na bolsa norte-americana, mesmo depois de ter apresentado lucros acima das estimativas. Os receios de que a empresa perca quota de mercado levaram, mais uma vez, os títulos da empresa a desvalorizarem. Caíram 0,58%, para 43,21 dólares.

Contudo, o assunto que mais marcou a sessão desta sexta-feira foi mesmo a incerteza em torno das relações comerciais EUA-China. “Creio que toda a gente está à espera de algum tipo de informação sobre o sentido das conversações americanas que estão a decorrer neste momento”, disse à Reuters Oliver Pursche, vice-chairman e estratega da Bruderman Asset Management em Nova Iorque.

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