Luxury Summit: Como vender o luxo no digital?

  • ECO
  • 16 Maio 2018

O setor do luxo vive uma época de transformação: num mercado cada vez mais digital e conectado, as marcas enfrentam o grande desafio da inovação digital. A Luxury Summit 2018 vai discutir o assunto.

Como vender e comunicar o luxo na era digital? A pergunta não tem resposta pronta. O setor do luxo sempre viveu da experiência física das marcas, em loja. No entanto, com a transformação digital, são cada vez menos as marcas que conseguem ignorar todas as mudanças. As lojas físicas, onde o cliente pode tocar nos produtos e entrar em contacto com a marca, passaram a ser rapidamente complementadas por plataformas digitais mas a experiência altera-se. Omnicanal é a nova buzzword no retalho, e no luxo é um enorme desafio, defendem os especialistas.

O ECO convidou algumas das marcas mais ativas nesta transformação a falarem sobre as suas experiências e sobre a mudança de paradigma tradicional no marketing de luxo. Através da tecnologia de análise de dados, os sistemas de CRM são uma ferramenta para as marcas comunicarem com os clientes de forma cada vez mais personalizada.

O desafio do luxo está no terreno e o do ECO está lançado: pode inscrever-se na Lisbon Luxury Summit aqui. A conferência realiza-se a 24 de maio, quinta-feira, no Altis Belém Hotel & Spa, a partir das 9h00. O programa será o seguinte:

Agenda:

  • 09h00 – 09h30 | Welcome Coffee
  • 09h30 – 09h35 | Abertura

Prof. Helena Amaral Neto | CEO Luxulting

  • 09h35 – 10h00 | Instore vs Digital

Nuno Oliveira | Via Outlets

  • 10h00 – 11h15 | Digital Luxury

Nuno Oliveira | Via Outlets

João Miranda Sousa | Garrigues

Oliver Rasch | L’Oreal Luxe

Fernanda Marantes | Havas Media

Nuno Ribeiro | Fabernovel

  • 11h15 – 11h30 | Coffee-break
  • 11h30 – 12h45 | Portugal na Rota do Luxo, Moderadora | Helena Amaral Neto, CEO Luxulting

Filipe Lourenço | Private Luxury Real Estate

Tiago Silva | Explorer Investments

Rui Sanches | Multifoods

Gilberto Jordan | André Jordan Group

  • 12h45 – 13h00 | Encerramento

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Carlos Saturnino exonera administrador da Sonangol que é suspeito de corrupção

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

O presidente executivo da Sonangol exonerou Osvaldo dos Santos Vaz do cargo de administrador da petrolífera. O deputado de São Tomé é suspeito de corrupção a magistrados judiciais.

A petrolífera estatal angolana Sonangol exonerou Osvaldo dos Santos Vaz do conselho de administração e do cargo de diretor-geral da Empresa Nacional de Combustíveis e Óleos (ENCO), empresa distribuidora de derivados do petróleo em São Tomé e Príncipe. De acordo com informação da Sonangol a que a Lusa teve acesso, a decisão foi tomada pelo presidente do conselho de administração da petrolífera angolana, Carlos Saturnino, de 11 de maio, destituindo Osvaldo dos Santos Vaz, deputado do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social democrata (MLSTP-PSD), que ocupava o cargo desde 2003.

A Sonangol não faz qualquer referência à nomeação do substituto do diretor-geral da ENCO, uma sociedade detida maioritariamente pela petrolífera estatal angolana em São Tomé e Príncipe. Além disso, a Sonangol exporta para São Tomé petróleo, gás e outros derivados do petróleo.

A Lusa noticiou em dezembro último que Osvaldo dos Santos Vaz seria constituído arguido e interrogado pelo Ministério Publico (MP) por tentativa de corrupção aos magistrados judiciais, segundo indicou fonte parlamentar. Na sessão plenária realizada em dezembro da Assembleia Nacional, 54 dos 55 deputados presentes aprovaram uma resolução que autoriza Osvaldo Vaz, administrador-geral da ENCO e vice-presidente demissionário do principal partido da oposição, a ser interrogado pelo MP. “Eu acho que é assim que todos devemos comportar-nos, quem não deve não teme e tendo-se [o deputado Osvaldo Vaz] manifestado disponível para ser interrogado, a minha bancada votou a favor da resolução”, disse Jorge Amado, líder da bancada do MLSTP-PSD.

Osvaldo Vaz foi o segundo deputado da oposição autorizado na mesma semana pelo parlamento para ser constituído arguido e ser interrogado no âmbito de uma queixa-crime por tentativa de corrupção, apresentado pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Silva Gomes Cravid. No passado dia 3 de dezembro o presidente do STJ demitiu e apresentou uma queixa-crime contra o seu assessor, Justino Veiga, antigo ministro da Justiça e juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.

Justino Veiga foi detido, acusado pelo Ministério Publico (MP) de quatro crimes de branqueamento de capital, fraude fiscal, evasão fiscal e corrupção ativa, tendo sido ouvido 24 horas depois pelo juiz de instrução criminal e libertado sob termo de identidade e residência. Em causa a alegada interferência para tentarem reverter uma decisão do tribunal local sobre a posse da cervejeira são-tomense Rosema, retirada ao empresário angolano Mello Xavier e entregue a empresários locais.

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Presidente da Proteção de Dados diz que não tem dinheiro para salários em junho, muito menos para fiscalizar nova lei

A dez dias da entrada em vigor do RGPD, a líder da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) admite que não tem meios para fiscalizar o regulamento. Nem para pagar vencimentos de junho.

A entidade portuguesa que vai ficar encarregue de fiscalizar o cumprimento da nova lei europeia da proteção de dados (o RGPD) não vai conseguir assegurar a tarefa que se avizinha. O alerta surge a apenas dez dias de o regulamento europeu entrar em vigor, pela voz da própria presidente da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), Filipa Calvão, que diz não ter sequer dinheiro para pagar os salários do próximo mês.

Filipa Calvão esteve a ser ouvida no Parlamento esta quarta-feira. Além de denunciar um problema de falta de recursos, a presidente da CNPD confessou que nem sequer tem orçamento para pagar os vencimentos do mês que vem. O Regulamento Geral da Proteção de Dados (RGPD) entra em vigor em toda a União Europeia a 25 de maio e a CNPD terá a missão de fiscalizar o cumprimento das novas regras por parte das organizações públicas e privadas.

No Parlamento, a presidente pediu “um efetivo reforço dos meios”. “Não é possível, com os recursos que temos, fazer o que quer que seja, no âmbito do regulamento, que seja efetivamente uma tutela eficaz dos direitos fundamentais”, disse. Filipa Calvão denunciou ainda recursos “quase inexistentes” na CNPD, o que não permitirá “uma fiscalização efetiva” do RGPD “no continente e arquipélagos”.

“Se não nos dotarem de meios, não conseguimos estar à altura da função. Não temos neste momento orçamento para pagar vencimentos em junho”, afirmou Filipa Calvão, salientando que já tinha denunciado esta situação em janeiro, no Parlamento.

“O orçamento que temos está pensado para valer até maio. Em junho já não há dinheiro para pagar aos trabalhadores da comissão. Nós, Estado português, que tivemos a primeira Constituição a consagrar um direito de proteção de dados, vamos passar pela vergonha de sermos aquele que não reforçou os meios da autoridade de proteção de dados e que está praticamente obrigada a fechar portas quando o regulamento começar a ser aplicado”, desabafou.

Vamos passar pela vergonha de sermos aquele [Estado] que não reforçou os meios da autoridade de proteção de dados e que está praticamente obrigada a fechar portas quando o regulamento começar a ser aplicado.

Filipa Calvão

Presidente da CNPD

Atualmente, o modelo em vigor em Portugal implica que as empresas peçam à CNPD uma autorização para a recolha e tratamento de dados, que pode ou não ser facultada por aquela entidade pública. No entanto, com o RGPD, têm de ser as empresas a provarem que cumprem as novas regras — autorregulação –, sendo que caberá à CNPD efetuar a fiscalização. Se não cumprirem, as empresas podem enfrentar coimas até 20 milhões de euros ou 4% do volume de negócios anual.

A falta de capacidade da CNPD de fiscalizar o RGPD foi um tema abordado pelo ECO em fevereiro, com alguns especialistas a levantarem dúvidas quanto ao grau de preparação daquela entidade. Daniel Reis, advogado da PLMJ, assumiu que a CNPD poderia “não estar preparada” a 25 de maio, e que necessitaria de meios para ser capaz de “fiscalizar o mercado todo” no país. Já Cláudia Martins, advogada da Macedo Vitorino & Associados, também indicou ao ECO que “a CNPD não foi ouvida” no grupo de trabalhou que se debruçou sobre a transposição da lei europeia para o contexto nacional.

Neste contexto, Filipa Calvão, presidente da CNPD vem agora confirmar que a entidade não tem condições, atualmente, para garantir essa tarefa de fiscalização a partir de 25 de maio, isto é, dentro de cerca de dez dias. De recordar que, por decisão do Governo, o setor público estará isento de coimas por três anos, enquanto as pequenas e médias empresas (PME) terão coimas menos gravosas do que as grandes empresas que, por natureza, trabalham com quantidades de dados bem maiores.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Os reguladores exigiram ao banco a entrega de um plano de diferenciação das marcas até ao final do mês. Ao ECO, o conselho de administração garante que os trabalhos estão quase concluídos. Depois de Marcelo Rebelo de Sousa, também a Altice Portugal quer deixar clara a sua reprovação relativamente aos atos de violência contra os jogadores do Sporting, ocorridos esta terça-feira.

O Montepio tem até ao final do mês para apresentar um plano de diferenciação das marcas do banco e da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG). A exigência feita numa carta enviada pelos reguladores à instituição liderada por Carlos Tavares tem como objetivo evitar que os clientes que vão ao balcão confundam os produtos vendidos pelas duas entidades. Este plano está a ser preparado por uma equipa interna, cujos trabalhos estão quase concluídos, garantiu o conselho de administração do Montepio ao ECO.

Depois de Marcelo Rebelo de Sousa se ter dito “vexado” perante os atos de violência sofridos, esta terça-feira, pelos jogadores do Sporting, também a Altice Portugal decidiu deixar bem marcada a sua posição. “A Altice Portugal não pode deixar de repudiar o episódio de violência associado ao futebol português ocorrido ontem”, sublinhou a empresa, em comunicado.

A Standard & Poors (S&P) considera que a proposta de compra da EDP pela China Three Gorges (CTG) “não terá impacto no rating” do grupo chinês, porque existe uma elevada probabilidade de “apoio extraordinário do Governo chinês se for necessário”.

A partir de agora, vai poder receber em casa as compras que fez em lojas online britânicas que não disponibilizam entregas em Portugal. Como? Os CTT acabam de alargar o serviço Express2Me a 200 mil lojas digitais do Reino Unido, permitindo a entrega de produtos de marcas que não oferecem distribuição em território lusitano.

A Ponte 25 de Abril vai fechar ao trânsito por oito vezes no próximo ano, para a realização de obras de manutenção. Em maio e outubro de 2019, a circulação na ponta vai ser cortada por quatro vezes, sempre durante a madrugada.

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Ferro: “Não me chocaria”que final da Taça “fosse feita à porta fechada”

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 16 Maio 2018

Presidente da Assembleia da República diz que "não pode ficar impune quem deu passos decisivos para que esta situação gravíssima de ontem tivesse acontecido".

O Presidente da Assembleia da República defendeu esta quarta-feira que “não pode ficar impune quem deu passos decisivos para que esta situação gravíssima de ontem tivesse acontecido”. E diz que não ficaria chocado se a final da Taça “fosse feita à porta fechada” ou “na Vila das Aves”.

Ferro Rodrigues, que falava aos jornalistas no Parlamento, notou que a decisão quanto à realização da final da Taça “compete à Federação Portuguesa de Futebol”, mas acrescentou: “Não me chocaria que fosse feita à porta fechada ou que fosse feita na Vila das Aves”.

O pior “será deixar tudo na mesma”, afirmou Ferro Rodrigues, em declarações transmitidas pela SIC Notícias. “Tem de haver medidas sérias e doa a quem doer, ao nível do Sporting Clube de Portugal, ao nível da Federação Portuguesa de Futebol e ao nível do Governo português”, frisou.

O presidente do Parlamento notou que, já em abril, procurou transmitir até onde “pode chegar a perversidade autoritária e totalitária de dirigentes, em mistura com uma comunicação social fanática que gosta de explorar até ao pus tudo o que acontece ao sábado e ao domingo nos campos de futebol e também aquilo que são claques, ou membros de claques organizadas como grupos terroristas que são e que têm que ser tratados como tal”.

Por isso, o presidente do Parlamento entende que “não se pode partir para esta preparação da final da Taça de Portugal como se nada tivesse acontecido, como se tivesse sido apenas um caso de polícia”. “Não, não foi um caso de polícia, isto é um caso gravíssimo que põe em causa o desporto português, põe em causa o Sporting Clube de Portugal e põe em causa o próprio país”, sublinhou.

Ferro Rodrigues assinalou que fala na qualidade de presidente da Assembleia da República, embora seja adepto do Sporting. “Já tive ocasião de alertar, aliás numa jornada em que estava o senhor presidente do Sporting Clube de Portugal, que depois à tarde, já quando eu não estava, aproveitou para fazer mais uma daquelas intervenções extraordinárias — entre aspas — que é habitual”, disse. E acrescentou: “E eu, portanto, acho que não pode ficar impune quem deu passos decisivos para que esta situação gravíssima de ontem tivesse acontecido”.

Questionado pelos jornalistas se falava de Bruno de Carvalho, Ferro Rodrigues respondeu: “Estou a falar de todos aqueles que contribuem lamentavelmente para aquilo que tem sido o ódio, a violência, o fanatismo, a corrupção no futebol português, não são só de um clube, são de vários, todos conhecem em parte os seus nomes, e é bom que as autoridades judiciais, sempre prontas para investigar, e bem, os políticos, também investiguem, e bem, os dirigentes desportivos e aqueles que fazem do futebol português esta desgraça, e, sobretudo do meu clube, aqueles que fazem do Sporting Clube de Portugal esta miséria em que estamos a viver hoje”.

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Furo de prospeção de petróleo em Aljezur avança entre setembro e outubro

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

Agência Portuguesa do Ambiente dispensou ainda a necessidade de uma avaliação do impacto ambiental da prospeção de petróleo que decorrerá ao largo de Aljezur.

O consórcio liderado pela petrolífera italiana ENI prevê iniciar a pesquisa de petróleo na bacia do Alentejo entre setembro e outubro, após uma preparação com uma duração estimada de três meses, segundo relatório enviado à Agência Portuguesa do Ambiente.

De acordo com elementos remetidos pela Eni à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para apreciação prévia e decisão de sujeição a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), de que foi hoje dispensada, “a data de início da perfuração está estimada entre o fim do terceiro trimestre e o início do quarto trimestre de 2018, a duração das atividades de perfuração está estimada em 46 dias (incluída a mobilização)”.

Antes da atividade de perfuração daquele que será o primeiro furo de pesquisa de hidrocarbonetos em Portugal, há uma fase de preparação durante a qual “todos os materiais necessários para a perfuração serão fornecidos e preparados na base logística, em Sines”, situada a aproximadamente 88 quilómetros do local da sondagem, com duração aproximada de três meses.

Entretanto, o navio-sonda (Saipem 12000) terá de ser mobilizado para o local da sondagem e, só depois, começa a perfuração do furo com uma profundidade de 1.070 metros (nível médio da água do mar), com uma duração de aproximadamente 43 dias. Depois a desmobilização levará cerca de três dias.

“Esta é uma atividade muito específica que requer profundos conhecimentos técnicos e uma vasta experiência pelo que o navio será equipado com uma tripulação altamente especializada de aproximadamente 150 pessoas”, refere o documento da petrolífera italiana Eni.

A petrolífera Eni entrou na concessão em dezembro de 2014, altura em que chegou a acordo com a Petrogal, subsidiária detida integralmente pela portuguesa Galp Energia, referente à aquisição de uma participação de 70% e direitos de operação associados às concessões dos blocos Gamba, Santola e Lavagante, ficando a Galp com os restantes 30% no consórcio (que antes tinha tido a brasileira Petrobras como parceira do projeto).

Estas licenças de prospeção e exploração na bacia alentejana foram concedidas em 2007 pelo Estado português.

“O principal objetivo da fase de perfuração é atingir um melhor nível de conhecimento do potencial de recursos petrolíferos da bacia através da calibração de todos os dados geofísicos e estudos efetuados no passado”, explica a Eni, referindo que “a única maneira de se determinar se as quantidades de petróleo ou gás são comerciais, é através da perfuração de poços de pesquisa e de avaliação”.

“A eventual descoberta de hidrocarbonetos exigirá estudos adicionais e a elaboração de planos de desenvolvimento ou produção, bem como de estudos e avaliações ambientais adicionais”, acrescenta.

No último dia do prazo para tomar uma decisão, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) decidiu hoje dispensar o furo de pesquisa de petróleo do consórcio Eni/Galp, ao largo de Aljezur, de Avaliação de Impacte Ambiental.

Em janeiro, o Governo deu ‘luz verde’ à prorrogação, por um ano, do período inicial de prospeção e pesquisa de petróleo na bacia do Alentejo, por considerar que o atraso na operação não é da responsabilidade do consórcio.

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Like & Dislike: O que Bruno de Carvalho poderia aprender com o primo Vítor Gaspar

Bruno de Carvalho é primo do antigo ministro das Finanças. Um é benfiquista e o outro sportinguista. Um tirou o país da bancarrota e o outro pode levar o Sporting à falência.

Para quem não sabe de onde vem Bruno de Carvalho, é bom começar por uma consulta à Wikipédia. Lá lê-se que Bruno de Carvalho é sobrinho-neto do ex-primeiro-ministro Almirante Pinheiro de Azevedo, que entrou para a história com o título de ‘Almirante sem Medo‘. Daí o epíteto de ‘Presidente sem Medo‘ que Bruno de Carvalho gosta de usar. Além de não ter medo, o presidente do Sporting não tem muitas outras coisas. Mas vamos por partes.

Na árvore genealógica de Bruno de Carvalho, aparece ainda um outro ilustre na família, um primo em terceiro grau de seu nome Vítor Gaspar. O que têm em comum um e outro, além do laço sanguíneo? Nada, a começar pelas preferências clubísticas: um é benfiquista e gosta de ver os jogos no terceiro anel do Estádio da Luz. O outro é sportinguista e gosta de se sentar no banco com os jogadores.

Mas, o que pode aprender Bruno de Carvalho com o seu primo Vítor Gaspar?

1) Mau perder

Toda a crise no Sporting começa porque o presidente não gostou de ver o Sporting perder contra o Atlético de Madrid na Liga Europa e agora com o Marítimo para o campeonato. Teve uma reação desproporcionada, despropositada e desleal para com os jogadores e o treinador. É o que se chama de mau perder.

Em maio de 2013, o Benfica esteve próximo de conquistar três títulos mas, numa questão de semanas, acabou por perder todos: Campeonato, Liga Europa e Taça de Portugal. Na altura, o ministro das Finanças apareceu num evento público e fez a seguinte afirmação: “Quero pedir a vossa simpatia pelas difíceis semanas que tenho vivido como adepto do Benfica. (…) Perder sucessivamente por 2-1 (…) merece toda a simpatia”.

2) “Não vamos pedir mais tempo ou mais dinheiro”

É uma das frases de Vítor Gaspar que ficou para a história do país, numa altura em que Portugal tentava uma saída limpa do resgate da troika: “Não vamos pedir mais tempo ou mais dinheiro”.

É uma frase que o primo, Bruno de Carvalho, não pode repetir. A crise no Sporting já levou a SAD a pedir aos credores “mais tempo” para pagar uma dívida que vencia este mês; e a sociedade já veio dizer que além dos 30 milhões que precisa de emitir para reembolsar a dívida antiga, necessita ainda de mais 15 milhões para gastos de tesouraria, ou seja, “mais dinheiro”.

As perguntas que nesta altura importam fazer são as seguintes: Se o Sporting adiou a venda de dívida por causa da crise depois do jogo com o Atlético, o que fará agora que está perante um cenário em que vários jogadores podem rescindir por justa causa depois dos lamentáveis incidentes na Academia de Alcochete? Quem vai emprestar dinheiro ao Sporting? Os bancos vão perdoar novamente a dívida aos Leões?

3) Porque falava Gaspar tão devagarinho?

No livro “Vítor Gaspar”, escrito por Maria João Avillez, na página 62, a jornalista pergunta ao ex-ministro das Finanças: “E porque fala tão devagar?”

Ao que Vítor Gaspar responde: “Primeiro, penso no que digo”. É o que tem faltado ao dirigente leonino que deve ter pensado pouco antes de dizer frases como esta: “Meninos amuados e crianças mimadas”. Ou esta: “É chato”.

4) Dar o dito pelo não dito

É uma das coisas que Vítor Gaspar não fazia. Esta é outra das frases que ficou célebre: “Por favor, não coloquem essa questão mais nenhuma vez. Não poderei fazer mais do que repetir a mesma resposta, a não ser, talvez, usando um tom de voz um bocadinho diferente”.

Gaspar nunca levantou o tom de voz porque é uma pessoa educada. O primo, se lhe fizermos a mesma pergunta duas vezes, provavelmente vamos obter duas respostas diferentes e, se calhar, num tom de voz que não vamos gostar. Primeiro disse que ia suspender os jogadores, depois afinal deu o dito pelo não dito.

5) “Eu não minto, não engano e não ludibrio”

Foi a resposta que Vítor Gaspar deu a Honório Novo do PCP que o acusou de estar a enganar os portugueses. A resposta de Vítor Gaspar foi esta: “Eu não minto, não engano e não ludibrio. Não faço nenhuma dessas coisas e não farei nenhuma dessas coisas. A política de verdade é, para mim, uma convicção absoluta e é uma regra fundamental deste Governo”.

Esta crise no Sporting acontece numa altura em que a Procuradoria-Geral da República confirmou que está a investigar um alegado esquema de corrupção relacionado com a compra de árbitros no andebol, no futebol e em outras modalidades desportivas.

O Like & Dislike é um espaço de opinião.

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António Costa quer acelerar criação de autoridade nacional contra a violência no desporto

"É absolutamente intolerável este crescendo de violência no desporto", frisou o primeiro-ministro.

António Costa quer acelerar a criação de uma autoridade nacional contra a violência no desporto. A intenção do primeiro-ministro é manifestada na sequência da agressão de que jogadores de futebol e equipa técnica do Sporting foram alvo, na terça-feira, por parte de um grupo de cerca de 50 pessoas, que invadira a Academia do clube, em Alcochete.

“Desde ontem que o Ministério da Administração Interna tem estado em contacto com as forças de segurança, que têm agido não só para assegurar a punição dos responsáveis destes atos, como para assegurar a todos aqueles que gostam de futebol que estão criadas todas as condições de segurança para que se possa realizar a grande festa de futebol que é a Taça de Portugal”, disse o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pela RTP 3, em Sófia, na Bulgária.

António Costa frisou que “é absolutamente intolerável este crescendo de violência no desporto” e, por isso, quer que se avance rapidamente “para uma autoridade nacional contra a violência no desporto, que permita agir nestas situações”.

A criação de uma autoridade desta natureza foi proposta em outubro do ano passado, pelo presidente da Federação Portuguesa (FPF), Fernando Gomes, numa audição na Assembleia da República. Esse órgão, sugeriu então o responsável, estaria exclusivamente vocacionado “para a segurança e combate à violência no desporto” e ficaria “dotado de recursos e não apenas de competências”.

"O futebol é algo suficientemente importante para todos para adotarmos as medidas necessárias para o proteger de quem o quer destruir.”

António Costa

Primeiro-ministro

Com esta autoridade, o primeiro-ministro quer “garantir que o quadro legislativo não permita que situações destas possam voltar a acontecer”. “O futebol é algo suficientemente importante para todos para adotarmos as medidas necessárias para o proteger de quem o quer destruir. Estas situações ocorrem porque houve uma infiltração grande no mundo do futebol que são inaceitáveis e que têm de ser banidos”, acrescentou.

Para já, disse ainda o governante, a prioridade é “assegurar que a época termine com a realização da prova da Taça de Portugal”. O jogo entre o Sporting e o Desportivo das Aves está marcado para este domingo, dia 20 de maio. António Costa diz acreditar que “estarão reunidas as condições para que se realize” a prova.

Notícia atualizada às 17h25.

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Zuckerberg confirma ida ao Parlamento Europeu. Pode ser já na próxima semana

Presidente do Parlamento Europeu diz, em comunicado, que o CEO do Facebook aceitou deslocar-se a Bruxelas para esclarecer assuntos relacionados com o escândalo da Cambridge Analytica.

A ida de Mark Zuckerberg ao Parlamento Europeu para esclarecer assuntos relacionados com o escândalo da Cambridge Analytica vai mesmo acontecer. O Presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, confirmou que o CEO do Facebook aceitou o convite para ser escutado pelos líderes dos grupos políticos presentes em Bruxelas, bem como por outras entidades competentes. A confirmação foi feita através de um tweet, em que António Tajani junta o comunicado em que dá conta disso mesmo. Deslocação poderá ser já na próxima semana.

“Mark Zuckerberg, CEO e fundador do Facebook, aceitou o nosso convite. Ele virá ao Parlamento Europeu”, diz o tweet de António Tajani, onde também é publicado o comunicado em que é dada conta de mais pormenores sobre a deslocação do líder da rede social.

No comunicado, é dito que a presença de Zuckerberg em Bruxelas será “o mais breve possível”, avançando com a possibilidade de tal poder acontecer já na próxima semana.

Antonio Tajani vem assim confirmar algo que já era antecipado. A 26 de abril já era dada conta da possibilidade de Mark Zuckerberg se deslocar a Bruxelas neste mês de maio para prestar esclarecimentos semelhantes aos que o levaram ao congresso norte-americano no início de abril. Na altura foi noticiado que o CEO do Facebook teria demonstrado disponibilidade para ser ouvido no Parlamento Europeu, ainda que com algumas condições acerca do “formato da audição”, pormenores que possivelmente terão sido entretanto negociados, conduzindo ao desfecho que o Presidente do Parlamento Europeu dá conta esta quarta-feira.

“O fundador e CEO do Facebook aceitou o nosso convite e irá estar em Bruxelas assim que possível, esperemos que na próxima semana, para se encontrar com líderes dos grupos políticos, com o presidente do Comité sobre Liberdades Civis, Justiça e Assuntos Internos”, diz o comunicado.

“Os nossos cidadãos merecem uma explicação completa e detalhada. Elogio a decisão de Mark Zuckerberg de aparecer perante os representantes de 500 milhões de europeus”, afirmou Antonio Tajani, acrescentando que o encontro “é um passo na direção certa de modo a restaurar a confiança” dos utilizadores do Facebook.

“A prioridade do Parlamento é assegurar o correto funcionamento do mercado digital, com um elevado nível de de proteção dos dados pessoais, regras efetivas em relação ao copyright e à proteção dos direitos do consumidor. Os gigantes da Web têm de ser responsáveis pelo conteúdo que publicam, incluindo notícias falsas e conteúdos ilegais”, concluiu o presidente do Parlamento Europeu.

(Notícia atualizada às 17h16 com mais informação)

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Primeira queda da EDP depois da OPA arrasta bolsa. Altri destoa e dispara 13%

Índice de referência nacional fechou a sessão no vermelho, arrastado pelo setor energético. Destaque para a queda das ações da família EDP, a primeira depois da OPA dos chineses. Altri dispara 13%.

A praça bolsista nacional fechou como abriu: no vermelho. No fecho da sessão desta quarta-feira, nove das 18 cotadas estavam a negociar em terreno negativo, pressionando o PSI-20. O setor energético — com os títulos da EDP, da REN e da Galp a desvalorizarem — foi o que mais pesou sobre o índice de referência nacional. As ações da Altri destoaram, disparando mais de 13%.

Esta quarta-feira, o PSI-20 encerrou a sessão a perder 0,04% para 5.697,56 pontos, contrariando a tendência positiva registada nas restantes praças europeias. O Stoxx 600 fechou mesmo a valorizar 0,25% para 393,36 pontos.

Além de Lisboa, também Itália teve um dia difícil. A praça italiana caiu 2,32% para 23.743 pontos, depois dos partidos que estão a tentar formar Governo terem anunciado que estão a estudar um perdão da dívida de 250 mil milhões de euros. A notícia fez os juros da dívida atingirem o seu nível mais elevado desde julho do ano passado, chegando a subir dez pontos base, o que arrasou com o setor da banca no mercado de capitais.

A pressionar o índice nacional, esteve sobretudo o setor energético. Os títulos da Ren recuaram 1,36% para 2,61 euros, os da Galp perderam 0,76% para 16,95 euros, os da EDP desvalorizaram 1,16% para 3,40 euros e os da EDP Renováveis recuaram 0,56% para 8,03 euros. Esta é a primeira queda das ações da gigante liderada por Mexia depois da OPA da chinesa China Three Gorges.

Do lado das perdas, destaque ainda para as ações do BCP, que perderam 1,64% para 0,28 euros, e da Nos, que desvalorizaram 0,54% para 4,82 euros. Os títulos dos CTT também pesaram sobre PSI-20, desvalorizando 9,62%, no dia em começaram a negociar sem direito ao dividendo de 38 cêntimos. Excluindo esse efeito, as ações da empresa subiram 2,31% para 2,93 euros.

Por outro lado, os títulos da Altri continuaram a beneficiar dos resultados trimestrais, subindo 13,19% para 7,55 euros. Na sexta-feira, a papeleira anunciou que os seus lucros atingiram os 32,6 milhões de euros, o que representa um aumento de 90,6% face ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado animou os investidores, o que levou as ações da empresa a um novo recorde. No mesmo setor, os títulos da Navigator valorizaram 2,58% para 5,38 euros.

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“A deslocalização da banca para Espanha é uma ameaça muito real para os escritórios portugueses”

No debate sobre o estado da advocacia, com a presença dos sete managing partners da Garrigues, VdA, CMS, SLCM, PLMJ, MLGTS e SRS, o debate aqueceu com o peso da banca espanhola em Portugal.

No último painel da Advocatus Summit debate-se o estado da advocacia. António Costa, publisher do ECO, vai moderar o debate que conta com a presença dos sete managing partners das sociedades patrocinadoras do encontro: João Miranda de Sousa, managing partner da Garrigues, João Vieira de Almeida, managing partner da Vieira de Almeida, José Luís Arnaut, managing partner da CMS Rui Pena & Arnaut, Luís Cortes Martins, managing partner da SLCM, Luís Pais Antunes, managing partner da PLMJ, Nuno Galvão Teles, managing partner da MLGTS e Pedro Rebelo de Sousa, managing partner da SRS.

A Advocatus Summit está a decorrer no Museu Fundação Oriente e recebe aquilo que pretende ser – sendo este o ano de estreia – um dos maiores encontros da advocacia de negócios com o setor empresarial.

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Nos “repudia” violência, deixa avisos, mas mantém contratos publicitários

A Nos, patrocinadora do Sporting, "repudia" os atos de violência em Alcochete, deixa avisos para qualquer repetição de casos como este, mas mantém os contratos publicitários em vigor.

A NOS, a Altice Portugal e a Vodafone Portugal estão unidas na reprovação dos atos de violência sofridos, esta terça-feira, pelos jogadores do Sporting. Apesar de avisar que situações “pouco dignificantes como esta” não se devem repetir, a operadora liderada por Miguel Almeida nega que esteja a ser estudada a rescisão dos contratos de publicidade com o clube verde e branco.

“A NOS está chocada e repudia os incidentes ocorridos ontem, os quais vêm ensombrar o desporto português e o futebol em particular”, salientou em comunicado a empresa, que ocupa atualmente o papel de patrocinador premium do Sporting.

A rescisão do contrato da Nos com o Sporting Clube de Portugal tinha sido noticiada, esta tarde, pelo jornal O Jogo. De acordo com o órgão de comunicação social, a NOS estaria a estudar o fim do contrato milionário com o clube em causa, na sequência deste episódio de violência e no âmbito da operação Cash Ball.

Além da NOS, também a Altice distanciou-se dos acontecimentos desta terça-feira. “A Altice Portugal não pode deixar de repudiar o episódio de violência associado ao futebol português ocorrido ontem”, sublinhou, por sua vez, a multinacional detentora da Meo.

No papel de patrocinadora de vários clubes portugueses e da própria Seleção nacional — através da MEO — a Altice Portugal afirma que não se pode “alhear dos factos ocorridos”, que considera não representarem “o espírito do desporto”.

O futebol Português não merece este tipo de comportamentos e muito menos ser beliscado por atos que em nada se identificam com a linha estratégica e orientadora do nosso País”, acrescenta a Altice Portugal.

Por outro lado, numa nota enviada ao ECO, a Vodafone Portugal também “repudiou” o sucedido, rejeitando “qualquer manifestação de violência”. Contactadas pelo ECO, a Caixa Geral de Depósitos e a Super Bock (marcas parceiras do clube verde e branco) não quiseram comentar o episódio.

Esta terça-feira, os jogadores e alguns técnicos da equipa principal de futebol do Sporting foram alvo de agressões por parte de um grupo de 50 pessoas mascaradas, na academia do clube, em Alcochete. Mais de duas dezenas de pessoas acabaram por ser detidas.

O Presidente da República já comentou o caso, mostrando-se “vexado”. “Tive o sentimento de alguém que se sente vexado pela imagem projetada por Portugal no mundo”, disse.

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