Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 22 Maio 2019

Facebook continua a servir de plataforma propagandística da extrema-direita. May está (mais uma vez) à beira de abandonar. Guerra comercial passa fatura e americanos vêem provável uma guerra com Irão.

Pressão. É a palavra que pode resumir a revista de imprensa internacional desta quarta-feira. A nível europeu, o Facebook continua pressionado e sem capacidade para conter as centenas de páginas de extrema-direita que promovem discursos de ódio e notícias falsas a uma audiência potencial de centenas de milhões de europeus. No Reino Unido, Theresa May continua a ser pressionada para abandonar o cargo e em Espanha chegam notícias da pressão sobre as vendas da Huawei provocada pela decisão da Google. Do outro lado do Atlântico, também os norte-americanos já sentem a pressão da guerra comercial lançada por Trump contra a China e a pressão das crescentes tensões de Trump com o Irão, admitindo já uma guerra entre os países. Bom dia!

The Guardian

Grupos de extrema-direita promovem ódio a milhões de europeus através do Facebook

Os movimentos de extrema-direita na Europa têm uma rede de contas no Facebook dedicadas a disseminar notícias falsas e discursos de ódio através daquela rede social, atingindo uma audiência potencial de centenas de milhões de europeus. A denúncia foi feita pela Avaaz, um grupo de activistas online. Segundo o levantamento feito, existem mais de 500 grupos em Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido ou Polónia que se dedicam à propaganda de extrema-direita, seja pela criação de fake news, manipulação das redes com perfis falsos à divulgação de conteúdos supremacistas ou negacionistas. Segundo a Avaaz, estes grupos de propaganda e disseminação de ódio chegam a ter mais seguidores que as contas oficiais dos próprios partidos europeus de extrema-direita. Leia a notícia completa no The Guardian (conteúdos em inglês).

Bloomberg

Theresa May pressionada para deixar o cargo

A primeira-ministra britânica, Theresa May, está a ser pressionada para abandonar, em poucos dias, o cargo que ocupa atualmente, segundo fontes próximas do assunto. A possibilidade de um segundo referendo, que May inclui na nova proposta que vai levar esta quarta-feira ao Parlamento, não foi bem recebida. Keir Stamer, responsável pelo Brexit do Partido Trabalhista afirmou que a proposta da primeira-ministra era “fraca de mais”. Os deputados já rejeitaram o acordo de divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia três vezes e as últimas negociações entre conservadores e trabalhistas terminaram sem acordo. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Empresas norte-americanas na China já sofrem consequências

Quase 47% das empresas que fazem parte da Câmara de Comércio Americana na China reconhecem que estão a ser alvo de medidas retaliatórias de Pequim, numa altura em que estão ao rubro as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Um terço das 239 empresas revelou também que vai atrasar ou cancelar investimentos que estavam previstos no mercado chinês, enquanto 40% está mesmo a pensar em mudar as instalações para fora do país. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Vendas da Huawei caem a pique em Espanha com veto da Google

O bloqueio anunciado pela Google e pelos Estados Unidos aos smartphones da Huawei passaram fatura imediata às vendas da fabricante chinesa, com fontes das grandes distribuidoras como Amazon, El Corte Inglés, Fnac ou Phone House e das operadoras Telefónica, Vodafone e Orange a confirmarem ao jornal espanhol que as vendas dos aparelhos da Huawei no início desta semana foram metade das registadas no mesmo período da semana anterior. A Amazon registou igualmente o cancelamento de diversas encomendas de telefones Huwaei nas 48 horas após o anúncio da Google. Leia a notícia completa no Cinco Días (conteúdo em castelhano).

Reuters

Metade dos norte-americanos acreditam que vai eclodir uma guerra com Irão nos próximos anos

Metade da população norte-americana acredita que o país entrará em guerra com o Irão “nos próximos dois anos”, segundo uma pesquisa da Reuters / Ipsos divulgada esta terça-feira, em pleno aumento de tensões entre os dois países. Apesar de mais cientes de um risco de um conflito com os iranianos, poucos são os que se dizem favoráveis a ataques preventivos sobre alvos estratégicos no Irão. Contudo, e no caso de um ataque inicial iraniano, quatro em cada cinco inquiridos defendem uma resposta em força ordenada por Washington. Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês).

 

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