Lisboa e Toronto assinam acordo para “intercâmbio” de startups

Autarquia lisboeta quer enviar e receber startups para programas "de uma ou duas semanas", de maneira a partilhar boas práticas e promover internacionalização.

A Câmara Municipal de Lisboa e a homóloga de Toronto assinaram um memorando de entendimento que tem como objetivo estabelecer uma “ponte” entre as duas cidades para dinamizar ambos os ecossistemas empreendedores, assim como “promover a sua internacionalização e apoio”, explicou ao ECO Margarida Figueiredo, diretora municipal de Economia e Inovação da autarquia da capital portuguesa.

“A ideia é utilizarmos boas práticas de ambos os ecossistemas na promoção do apoio conjunto. E fazer intercâmbio de projetos e apoio a startups nos dois locais”, detalhou Margarida Figueiredo, depois da assinatura do memorando, na cidade de Toronto, no Canadá. A diretora municipal explicou que a proposta de Lisboa para o memorando passa por “enviar startups lisboetas” a visitar e experimentar o ecossistema empreendedor de Toronto, um programa que deverá durar “uma ou duas semanas“, duração que ainda não está definida. O acordo assinado por Margarida Figueiredo e o seu homólogo de Toronto, Mike Williams, prevê ainda o processo contrário: receber em Lisboa startups enviadas pelo governo local canadiano.

Lisboa e Toronto assinaram memorando de entendimento durante a primeira Collision naquela cidade canadiana. Margarida Figueiredo, diretora municipal de Economia e Inovação de Lisboa e o seu homólogo de Toronto, Mike Williams (ao centro) com os vereadores da cidade Michael Thomson e Ana Bailão.Câmara Municipal de Lisboa

Além desta temporária “troca de startups”, o memorando prevê ainda a construção conjunta de uma programação “antes do Web Summit e da Collision” que permita a startups das duas cidades experimentar os ecossistemas locais de um ponto de vista diferente e de acordo com um programa criado especificamente para o efeito.

Entre as startups elegíveis para o programa estarão, preferencialmente, as que privilegiem as áreas tech e de inovação. Lisboa está disponível para que a iniciativa possa entrar em funcionamento ainda a tempo da edição de 2019 do Web Summit, com data marcada os dias 4 a 7 de novembro, em Lisboa.

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Antas da Cunha ECIJA parceira do Legal Day & Compliance

A Antas da Cunha ECIJA, sociedade de advogados internacional que presta serviços integrados com foco no direito digital, é parceira do Legal Day & Compliance, que terá lugar no próximo dia 28 de maio.

A Antas da Cunha ECIJA, sociedade de advogados internacional que presta serviços integrados com foco no direito digital, é parceira do Legal Day & Compliance, que terá lugar no próximo dia 28 de maio, na sede da Tabaqueira, em Lisboa.

O evento, destinado aos membros do In-House & Compliance Club da Iberian Lawyer – um grupo exclusivo para consultores de empresas e profissionais com interesses operacionais em Espanha e Portugal – irá contar com uma série de sessões para debater os assuntos com que as empresas lidam nos dias de hoje.

Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha ECIJA, será um dos oradores, enquanto o discurso de abertura, sobre os impulsionadores da sustentabilidade do negócio em tempos de mudança, ficará a cargo de Miguel Matos, Diretor Geral da Tabaqueira. No encontro, serão abordados temas como a adaptação dos sectores tradicionais ao ambiente digital, a construção de uma cultura de ética na transformação dos negócios, a utilização da tecnologia, a gestão eficaz e uma análise do RGPD, um ano depois da sua entrada em vigor.

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Rendimentos de rendas declaradas aumentaram 9,2% em apenas um ano

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

Esta subida estará relacionada com o aumento dos preços de rendas praticado no mercado, mas também se deve ao facto de haver cada vez mais senhorios a optar pelo englobamento. 

O valor dos rendimentos prediais reportados pelos senhorios na declaração de IRS de 2017 ascendeu a 1.939 milhões de euros, refletindo uma subida de 9,2% face ao declarado no ano anterior, indicam as estatísticas do IRS.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) publicou no início desta semana as estatísticas do IRS de 2017 que mostram que os rendimentos provenientes de rendas têm aumentado de forma consecutiva desde 2013, ano a partir do qual os senhorios passaram a poder optar entre englobar as rendas ao restante rendimento ou sujeitá-las a uma taxa especial que está fixada em 28%.

De acordo com os dados agora disponibilizados, no IRS de 2015 foram declarados 1.511 milhões de euros em rendimentos prediais (Categoria F), tendo o valor subido para 1.775 milhões de euros no ano seguinte e registado nova subida em 2017, para os 1.939 milhões de euros. Estes valores correspondem apenas às rendas que os contribuintes decidem englobar ao restante rendimento, excluindo por isso as que são sujeitas à taxa de 28%.

Esta subida estará relacionada com o aumento dos preços de rendas praticado no mercado, mas também se deve ao facto de haver cada vez mais senhorios a optar pelo englobamento. Em 2015, declararam rendimentos da categoria F 521.513 agregados familiares, no ano seguinte foram 570.120 e, no IRS relativo a 2017, o número subiu para os 590.120.

A opção pelo englobamento faz com que os rendimentos prediais sejam tributados de acordo com as taxas aplicáveis aos escalões de rendimento do IRS, o que significa que ficam sujeitos às regras da progressividade do imposto, ao contrário do que sucede na taxa especial de 28%.

Ainda que parte da opção pelo englobamento possa ser motivada pelo facto de esta solução resultar numa taxa efetiva de imposto mais favorável ao contribuinte, ou seja, inferior a 28%, também pode ter na sua origem a necessidade de o senhorio reportar prejuízos. É que as regras legais atualmente em vigor permitem que, quando há obras de reabilitação de um imóvel e o seu valor supera o das rendas recebidas no primeiro ano em que a casa é arrendada, o senhorio possa reportar o prejuízo nos exercícios seguintes, desde que haja opção pelo englobamento.

Os mesmos dados estatísticos mostram ainda que os rendimentos correspondentes a mais-valias e outros incrementos patrimoniais (Categoria G) registaram uma subida de 48,08% entre 2016 e 2017, para um total de 1.275 milhões de euros. Em causa estão, sobretudo, as mais-valias resultantes da venda de ações (que são de englobamento opcional como as rendas) e da venda de imóveis, que têm obrigatoriamente de ser englobados.

Para o valor total de rendimentos registado em 2017 terá contribuído de forma decisiva a subida dos preços e do número de transações de imóveis que se tem vindo a registar nestes últimos anos. Em 2015, os contribuintes declararam 633 milhões de euros de rendimentos da Categoria G, ou seja, metade do valor contabilizado dois anos depois.

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Centeno diz que modelo de supervisão será aprovado. Assegura que dúvidas do BCE vão ser clarificadas

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

"As clarificações que forem necessárias fazer face às dúvidas do BCE serão feitas", assegurou o ministro das Finanças, Mário Centeno.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, assegurou esta quinta-feira em Madrid que serão feitas as “clarificações que forem necessárias” face às “dúvidas” do Banco Central Europeu (BCE) sobre a proposta de lei do Governo para a supervisão financeira.

“As clarificações que forem necessárias fazer face às dúvidas do BCE serão feitas”, disse Mário Centeno à margem de uma conferência sobre “Desafios para a Economia Europeia” na qual participou com a ministra da Economia espanhola, Nadia Calvino. O ministro português acrescentou que está “certo” de que Lisboa conseguirá “nas próximas semanas e meses” aprovar uma proposta que, “obviamente, respeite os tratados e a vontade política de reforço da supervisão em Portugal”.

Num parecer a que a Lusa teve acesso, o BCE faz várias críticas à proposta de lei do Governo para a supervisão financeira, referindo incompatibilidades com o sistema europeu de bancos centrais, aumento de pressão política e pouca clareza do projeto. “A proposta foi construída com uma ampla participação de todos os agentes de supervisão e políticos em Portugal”, afirmou Mário Centeno, dando como exemplo entre as medidas propostas a que reduz o número de lugares de nomeação política.

De acordo com a proposta do Governo, entregue ao Parlamento a 20 de março, o Sistema Nacional de Supervisão Financeira será composto pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), o Banco de Portugal (BdP), a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), composto pela ASF, BdP e CMVM, e pela ARSG.

Nos pareceres já enviados ao Parlamento, Banco de Portugal, CMVM e ASF fizeram críticas ao projeto de lei do Governo. O BdP manifestou-se contra a fiscalização da Inspeção-Geral de Finanças à sua atividade, considerando que põe em causa a sua independência. Por sua vez, a CMVM considerou que a proposta de reforma da supervisão financeira aumenta os custos e reduz a independência dos supervisores. Já a ASF considerou que não é claro como será feito o financiamento da futura autoridade de resolução bancária.

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Críticas do BCE “não põem em causa” reforma da supervisão

  • ECO
  • 23 Maio 2019

O BCE deixou reparos à reforma da supervisão financeira em Portugal. Ricardo Mourinho Félix diz que instituição levantou pontos que o Banco de Portugal já tinha levantado "de forma mais apaixonada".

Para Ricardo Mourinho Félix, as críticas do Banco Central Europeu (BCE) são “acomodáveis” e “não põem em causa a estrutura da reforma” da supervisão financeira. Ainda assim, o secretário de Estado Adjunto das Finanças sublinha que há divergências com a instituição de Mario Draghi, nomeadamente no que diz respeito à possibilidade de sujeitar o Banco de Portugal à inspeção da IGF.

“O parecer não traz nenhuma surpresa”, referiu Mourinho Félix em declarações ao Jornal de Negócios (acesso livre), que fez questão de notar que o BCE levanta de modo “claro e objetivo” um conjunto de “pontos e questões que o Banco de Portugal já tinha levantado de forma mais apaixonada”.

São vários os reparos feitos pelo BCE à proposta de supervisão financeira em Portugal lançada por Mário Centeno nos últimos anos e que está agora nas mãos do Parlamento. Em muitos casos, as mudanças propostas vão contra as regras europeias e do próprio Sistema Europeu de Bancos Centrais, nomeadamente quanto à independência do governador do Banco de Portugal ou ao financiamento da Autoridade da Concorrência. Outros pontos da proposta carecem de maior clareza.

Na reação, o secretário de Estado frisa ao jornal que algumas das questões sinalizadas pelo BCE já foram tidas em conta na proposta final que foi enviada à Assembleia da República, mediante a alteração de alguns pontos na sequência do parecer do Banco de Portugal.

Mas mantém-se pelo menos uma divergência entre Lisboa e Frankfurt: a possibilidade de o Banco de Portugal ser inspecionado pela IGF. “A independência é o direito de os supervisores exercerem a supervisão sem o controlo do Governo. Mas não pode ser levada a um extremo em que não haja controlo financeiro e democrático”, responde Ricardo Mourinho Félix, assegurando que a proposta, tal como está, já acautela a independência necessária aos supervisores.

“O Banco de Portugal é uma pessoa coletiva de direito público e deve estar sujeito à atividade inspetiva. A IGF não é um serviço do Ministério das Finanças, é uma autoridade que faz inspeções sobre a boa utilização do dinheiro público”, reforça Mourinho Félix, defendendo que a IGF deve fazer inspeções no banco central “como faz por exemplo nos tribunais”.

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Ferro Rodrigues ainda avalia divulgação do relatório do Banco de Portugal sobre devedores à banca

O Banco de Portugal entrega esta quinta-feira ao Parlamento informação sensível sobre bancos e devedores. AR decide política de comunicação depois de receber relatório do banco central.

O Banco de Portugal entrega esta quinta-feira ao Parlamento um conjunto de informação sensível ao abrigo da lei dos grandes devedores à banca em vigor desde fevereiro. No entanto, a forma como esta informação (ou parte dela) será revelada publicamente ainda está em aberto e só será decidida pela Assembleia da República depois de ter o relatório do banco central. Ferro Rodrigues terá de cumprir os procedimentos previstos na lei, entre eles reunir a mesa da Assembleia para decidir.

“Qualquer decisão só será tomada depois de recebido o relatório”, disse ao ECO fonte oficial da presidência do Parlamento, quando questionada sobre qual vai ser a política de comunicação do relatório do Banco de Portugal.

Do lado do banco central, a indicação que existe é que a informação será enviada esta quinta-feira ao final da tarde, início da noite. Aliás, o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, já tinha dado a garantia do cumprimento do prazo de 100 dias previsto na lei dos grandes devedores, na última vez que esteve no Parlamento, a 2 de maio, quando foi à comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA). Quando enviar, o banco central dará nota pública disso mesmo, sem que haja lugar à publicação de qualquer informação (ou parte dela).

O relatório em causa é designado na lei como relatório extraordinário “com a informação relevante relativa às instituições de crédito abrangidas em que, nos 12 anos anteriores à publicação da presente lei” tenham recebido ajudas públicas, quer se tratem de bancos públicos ou privados. Ou seja, haverá informação agregada sobre as ajudas públicas e informação parcelar (mais sensível).

A definição do que é considerado “informação relevante” mostra o quão sensível estes dados podem ser. Assim, de acordo com a lei, a informação relevante relativa a cada grande posição financeira (devedor com crédito atribuído no momento da ajuda ao banco ou nos cinco anos anteriores) é a seguinte:

  • Valor do crédito, financiamento ou garantia concedido originariamente ou da participação societária adquirida;
  • Data da concessão e de eventuais reestruturações do crédito, financiamento ou garantia, ou da aquisição da participação societária;
  • Valor do capital que foi reembolsado à instituição de crédito abrangida;
  • Valor das perdas de capital e juros verificadas após eventual execução ou reestruturação;
  • Valor das perdas de capital e juros estimadas;
  • Existência e tipo de garantia ou qualquer forma de colateral;
  • Identificação do devedor da grande posição financeira, assim como, no caso de pessoas coletivas, dos respetivos sócios;
  • Identificação dos membros da administração e dirigentes da instituição de crédito abrangida que participaram na decisão de concessão da grande posição financeira ou na decisão da sua eventual renovação ou reestruturação, bem como na avaliação das garantias prestadas;
  • Identificação das ações e medidas para recuperação da grande posição financeira realizadas ou em curso, pela instituição de crédito abrangida.

A lei define ainda um conjunto de procedimentos que têm de ser observados sobre o tratamento da informação na Assembleia da República e as regras de acesso a informação sujeita a segredo. Passos que o presidente do Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues, vai seguir, assim que receber de Carlos Costa o relatório.

A informação relevante é entregue pelo banco central ao presidente da Assembleia que a reencaminha “de imediato à comissão parlamentar permanente competente em matéria de supervisão e regulação das atividades e instituições financeiras”. Leia-se, os dados seguem para a COFMA. Caso haja uma comissão eventual sobre o assunto, a informação segue também para esta. É o que poderá acontecer com a comissão de inquérito à recapitalização da Caixa Geral de Depósitos.

O tema dos grandes devedores à banca tem gerado polémica depois de conhecidas as condições em que foram atribuídos créditos por parte do banco público que teve uma recapitalização pública de quase cinco milhões de euros em 2017. O empresário Joe Berardo — que protagonizou uma audição considerada pelo primeiro-ministro como um “desplante” — é um dos grandes devedores da Caixa.

No entanto, o processo pode não ser assim tão imediato. É que entre a informação relevante pode haver matéria abrangida por segredo. E aí há regras específicas a seguir dentro do Parlamento. O acesso pela Assembleia da República, incluindo por deputados e pelos trabalhadores e colaboradores da Assembleia da República e dos grupos parlamentares, à informação bancária e de supervisão prevista na lei dos grandes devedores está abrangida pelo dever de segredo, na parte da informação que se encontre abrangida pelo dever de segredo. Ou seja, o dever de segredo não incide sobre toda a informação.

Além disso, “cabe à mesa da Assembleia da República ou da respetiva comissão parlamentar (…) velar pelo cumprimento” daquela regra.

Para facilitar este trabalho, o Banco de Portugal pode sugerir ao Parlamento qual a informação abrangida por segredo bancário e a que não está. A instituição liderada por Carlos Costa deverá estar preparada para fazer essa distinção.

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Abertas as candidaturas para a 2ª edição do Prémio Rui Pena

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  • 23 Maio 2019

Em maio de 2019 foi entregue o 1º Prémio Rui Pena, uma iniciativa da CMS Rui Pena & Arnaut e do ECO/Advocatus. Já estão abertas as candidaturas para a 2ª edição.

Prémio Rui Pena distingue trabalho sobre mobilidade elétrica

O Prémio Rui Pena, uma iniciativa da CMS Rui Pena & Arnaut e do ECO/Advocatus foi lançado em Maio de 2018, com três objetivos, explica José Luis Arnaut, managing partner da Sociedade: “um primeiro objetivo era homenagear a memória do Dr. Rui Pena naquela que foi a sua área de prática de excelência que era o Direito Público no setor da energia. Um segundo, apoiar jovens que, neste setor do direito da energia estejam a trabalhar e queiram fazer investigação. E finalmente, um terceiro objetivo: fomentar o debate de novas matérias debate e trazê-las ao conhecimento público através daqueles trabalhos que vamos premiar e incentivar”.

O Prémio Rui Pena volta a ser entregue em 2020 e os critérios de participação mantêm-se: destina-se a alunos de licenciatura, pós-graduação, mestrado e doutoramento que tenham trabalho académico desenvolvido na área do Direito da Energia e que seja inédito. O prazo de submissão de trabalhos a concurso termina no dia 30 de Novembro

(ver regulamento)

Mónica Carneiro Pacheco, sócia de Direito da Energia da CMS Rui Pena & Arnaut e responsável pelo Prémio Rui Pena, lança o desafio aos candidatos: “dirijo um repto aos estudantes, mestrandos, doutorandos para que olhem para esta área do direito. Há imensos temas por explorar, designadamente a regulação económica, que tem vertentes interessantíssimas. Aliás a área está muitíssimo desenvolvida nos Estados Unidos, o que contrasta, em minha opinião, com o fraco nível de sofisticação atingido na Europa e, menos ainda, em Portugal “.

Entrevista a Mónica Carneiro Pacheco

Prémio Rui Pena distingue trabalho sobre mobilidade elétrica

Naquela que foi a primeira edição do Prémio Rui Pena – Direito da Energia, o galardão foi entregue a Augusta Mattos, que se encontra a terminar o mestrado em Ciências Jurídico-Ambientais na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, pelo seu trabalho na área da mobilidade elétrica: “O Carro Elétrico e as estratégias da União Europeia para diminuir as emissões na mobilidade individual”.
A cerimónia de entrega contou com uma apresentação de Pedro Saraiva, administrador executivo do grupo Salvador Caetano para a mobilidade em Portugal e expansão em Africa, dedicada ao futuro da mobilidade.

Entrevista a José Luís Arnaut

A escolha da área de investigação não podia ser outra, diz Nuno Pena, sócio e filho do fundador: “a ideia de ligar o prémio ao Direito da Energia foi muito natural. Era a área do Direito que mais o entusiasmava e aquela que o ocupou por mais de cinquenta anos.

O júri do Prémio Rui Pena, composto por Carla Amado Gomes, Presidente da Associação Portuguesa de Direito da Energia e Professora de Direito da Energia da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Vítor Santos, Professor de Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão e ex-Presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos e pela CMS Rui Pena & Arnaut, representada pela sócia de Direito Público e de Energia, Mónica Carneiro Pacheco, justifica a escolha do trabalho sobre o carro elétrico: “a distinção do trabalho de Augusta Mattos sobre mobilidade elétrica acontece em razão da importância da temática no contexto da transição energética desencadeada pelo Acordo de Paris. Os desafios – mas também as incertezas – lançados pela introdução de veículos elétricos, bem assim como a sua decisiva contribuição para a eficiência energética, ficaram bem ilustrados neste trabalho”, disse Carla Amado Gomes.

Para Mónica Carneiro Pacheco, responsável pela iniciativa do prémio, para a escolha do trabalho vencedor, muito contribuiu “a profundidade com que aborda elementos essenciais relativamente ao tema da mobilidade elétrica, bem como a reflexão, no âmbito das políticas públicas, sobre a questão que me parece relevantíssima: incremento da utilização tem de ser acompanhado pelo recurso a energias limpas e renováveis também na produção ou estaremos, mesmo que utilizando energias renováveis, a aumentar a pegada carbónica. Finalmente, este trabalho também aborda a questão do tratamento dos resíduos porque vamos ter que aprofundar tecnicamente como é que vamos atender a este problema”.

O trabalho vencedor recebeu uma bolsa e será brevemente publicado em formato de E-book pela Advocatus.

Uma área que precisa de mais investigação

O Direito da Energia é uma área, diz Carla Amado Gomes, onde “inquestionavelmente há falta de investigação e este prémio pode e deve constituir um incentivo à sua produção”. Para Mónica Carneiro Pacheco, há falta de investigação na área do Direito em geral mas no setor do Direito da Energia em particular: “faz muitíssima falta porque o quadro de regulação também tem que ir beber a novas ideias, por isso tem que haver criatividade, e não ser algo que fica limitado à questão das políticas. É preciso desenvolver o quadro legal”.

É também a opinião de Nuno Pena: “estimular a produção académica nesta área pareceu-nos muito relevante. Com efeito, tem estado um pouco aquém do que seria esperado e, sobretudo, do desejável num país como o nosso, tão na vanguarda no sector energético, particularmente no que às energias renováveis respeita. A atribuição do nome “Rui Pena” foi, em boa verdade, um abuso da nossa parte. Bem sabemos que, por sua vontade, teria optado por algo mais reservado. Acreditamos, no entanto, que o mesmo nos relevou já esta falta sopesando a enorme alegria que nos deu prestar-lhe esta homenagem”.

Livro de homenagem a Rui Pena

O Prémio Rui Pena integra-se num conjunto de iniciativas de homenagem ao fundador da CMS Rui Pena & Arnaut, uma sociedade que iniciou atividade em 1964 com Rui Pena. Está em curso a preparação de um livro de homenagem, essencialmente coordenado por Nuno Pena, sócio da CMS Rui Pena & Arnaut e filho do fundador.

“Embora sendo suspeito para o afirmar, parece-me verdadeiramente consensual que uma das marcas distintivas do meu Pai era a sua constante disponibilidade para partilhar desinteressadamente o seu tempo e o seu conhecimento. No fundo, era (mais) uma expressão da sua grande generosidade. A mesma que nos permitiu crescer e perdurar. Pareceu-nos a todos aqui no escritório que numa homenagem que lhe fizéssemos, essa sua marca devia estar presente”, diz Nuno Pena.

A sociedade está a ultimar os trabalhos de preparação de um livro que se designará “Estudos de Homenagem a Rui Pena” e que contará com contributos científicos de colegas de profissão e académicos. “Todos aqui no escritório estamos muitíssimo gratos pela imediata e efusiva adesão de todos a quem desafiámos para contribuir para o livro e pela enorme qualidade dos artigos entretanto apresentados. Sabemos bem do esforço e do sacrifício pessoal que tal representa. É um conforto contar com tantos amigos. Um privilégio”, remata o filho do fundador.

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Auchan Retail Portugal distribui lucros de 14 milhões de euros pelos colaboradores

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

O valor distribuído "equivale a uma média de dois salários por cada colaborador, sendo que parte do montante foi pago em dinheiro e outra parte será paga em ações no final de maio".

A Auchan Retail Portugal, dona dos hipermercados com a marca Jumbo, distribuiu resultados referentes a 2018 pelos colaboradores no montante de 14 milhões euros.

Em declarações à Lusa, o diretor de recursos humanos da Auchan Retail Portugal, Jorge Filipe, revelou que o valor distribuído “equivale a uma média de dois salários por cada colaborador, sendo que parte do montante foi pago em dinheiro, em fevereiro, e outra parte será paga em ações no final de maio”. As ações fazem parte do Fundo ValPortugal, em nome do colaborador, e ficam bloqueadas durante cinco anos.

No final de 2018, a retalhista contabilizava 8.643 colaboradores, uma média de antiguidade de 11 anos e 39 nacionalidades diferentes. Jorge Filipe explicou ainda que, entre 2007 e 2018, a filial portuguesa já distribuiu “pelos colaboradores portugueses 110 milhões de euros”.

No entanto, realçou que, apesar de haver esta repartição de lucros há muitos anos, no período da crise financeira, entre 2009 e 2012, a empresa não distribuiu resultados.

Segundo o mesmo responsável, a remuneração média anual de um colaborador da empresa em Portugal, com um mínimo de seis meses de casa, é superior a 12 mil euros, a que acresce o acesso a vários benefícios e apoios. Além da distribuição de lucros, a Auchan Retail Portugal permite a compra, por parte dos colaboradores efetivos, de ações do Fundo ValPortugal, cuja subscrição decorreu entre 29 de março e 29 de abril. Esta oferta pública de venda totalizou 1,6 milhões de euros para um total de 281.299 títulos comprados.

Jorge Filipe afirmou que, neste momento, o Fundo ValPortugal tem investido pelos colaboradores da retalhista 18,6 milhões de euros. “Depois da compra de 1,6 milhões de euros, o fundo tem na totalidade 18,6 milhões de euros pertencente aos colaboradores portugueses”, sublinhou a mesma fonte.

Em Portugal, 88% dos funcionários são efetivos, mas, destes, 95% são acionistas da Auchan Retail Portugal. O responsável explicou que o objetivo dos acionistas maioritários da empresa – a Auchan pertence ao universo da AFM – Associação Familiar Mulliez – é que “os colaboradores criem uma poupança, a médio/longo prazo, que lhes garanta no mínimo um ano de salário poupado”.

E salientou que, durante a crise, entre 2009 e 2011, esta poupança foi um suporte para os colaboradores da empresa. Jorge Filipe disse que no ano passado as ações da ValPortugal desvalorizam-se 3%, depois de nos dois anos anteriores terem registado uma valorização, em média, entre 10% e 11%.

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Governo não transferiu 172 milhões de euros para a almofada das pensões

Pelo segundo ano consecutivo, o Governo falhou as transferências para a reserva criada para as pensões. Já são 172 milhões de adicional ao IMI que não são transferidos para o FEFSS.

O Governo não transferiu no ano passado a totalidade da verba arrecadada com o adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), um imposto criado para diversificar as receitas da Segurança Social. Em dois anos, o Executivo deixou de transferir 172,3 milhões de euros. Esta verba falta ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), a almofada criada para garantir o pagamento de pensões.

Os valores constam do relatório publicado esta quinta-feira pelo Conselho das Finanças Públicas sobre a Evolução orçamental da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações (CGA).

A transferência relativa ao adicional ao IMI não está a ser efetuada nos termos previstos na Lei. Em 2018, o valor transferido para o FEFSS relativo ao adicional ao IMI foi de 50 milhões de euros, tendo permanecido inalterado face a 2017. Importa notar que este montante representa apenas 37% do valor total cobrado em 2018, que ascendeu a 135,3 milhões de euros”, lê-se no relatório.

O CFP revela no relatório que “o Tribunal de Contas no Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2017 assinala que ‘deve ser criado um mecanismo que assegure a afetação tempestiva ao FEFSS do valor total cobrado, em cumprimento do disposto na lei'”.

Assim, “pelo segundo ano consecutivo, o valor cobrado relativo ao adicional ao IMI não reverteu integralmente para o FEFSS. Em 2018, o montante provisório por transferir é de 85,3 milhões de euros (que acrescem aos 87 milhões de euros referidos no Parecer sobre a Conta Geral do Estado para 2017 do Tribunal de Contas)”.

Esta receita é suportada pela consignação da tributação progressiva do património imobiliário de valor patrimonial tributário superior a 600 mil euros.

Esta situação ainda não estará corrigida, já que “de acordo com a informação disponibilizada ao CFP relativa à Conta da Segurança Social para 2017 está inscrito apenas o montante de 50 milhões de euros na rubrica “adicional ao IMI”, não tendo sido inscrito o valor em falta referido pelo Tribunal de Contas”.

Para 2019, a conta da Segurança Social revela também a transferência de 50 milhões de euros.

O relatório do CFP diz ainda que a título de IRC — que passou a ter uma parte da receita gerada consignada ao FEFSS — foram transferidos 70 milhões de euros. Já a transferência de IVA social para o FEFSS atingiu 824 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 17h34 com mais informação)

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Novas pensões da CGA subiram 123 euros em 2018, diz Conselho das Finanças Públicas

O valor médio das novas pensões da CGA atribuídas no ano passado voltou a aumentar. CFP diz que novas pensões chegaram aos 1.301 euros.

O valor médio das novas pensões da Caixa Geral de Aposentações (CGA) subiu 123 euros no ano passado em relação ao anterior, tendo chegado a 1.301 euros, revela o Conselho das Finanças Públicas (CFP), no relatório publicado esta quinta-feira sobre a Evolução orçamental da Segurança Social e da CGA em 2018.

No relatório do ano passado, o CFP revelava que o valor médio das novas pensões atribuídas pela CGA subiu pela primeira vez depois de quebras consecutivas registadas entre 2014 e 2016. Assim sendo, a evolução registada em 2018 aponta para uma nova recuperação, mas a instituição liderada por Nazaré Cabral não aponta razões para esta evolução.

Este aumento, conjugado com a atualização do valor das pensões em janeiro de 2018 e a atualização extraordinária em agosto, levou ao acréscimo na despesa com pensões. O CFP adianta que a despesa com pensões aumentou 115 milhões de euros, apesar de o número de aposentados se ter reduzido em 2.745 para 479.132 pensionistas.

CGA fecha 2018 com excedente mas 2019 pode trazer de novo défice

Apesar do acréscimo de despesa, a CGA fechou o ano passado com as contas em terreno positivo, ao alcançar um excedente de 101 milhões de euros, superior ao observado um ano antes em 25 milhões. Este resultado foi possível porque as receitas cresceram mais do que as despesas. Para o aumento das receitas foram determinantes o acréscimo das transferências do Orçamento do Estado para a CGA (mais 231 milhões de euros) e mais 35 milhões de euros em contribuições.

Para 2019, está previsto um défice nas contas da CGA de 60 milhões de euros, o que representa uma degradação de 132 milhões em relação ao fecho de 2018. Se esta situação se confirmar, não só se trata de uma inversão de tendência face aos últimos quatro anos, como coloca o rácio de cobertura das despesas pelas receitas em 42,5%, o “mais baixo desde 2012”.

A instituição liderada por Nazaré Cabral volta a apontar ao Instituto de Informática da Segurança Social o incumprimento do dever de prestação de informação que impede o CFP de fazer análises ao que se passa na Segurança Social. Enquanto é possível saber qual o valor médio das novas pensões na CGA, não existe a mesma informação para as novas pensões atribuídas pela Segurança Social no ano passado.

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Petróleo afunda mais de 5%. Galp cai e leva a bolsa Lisboa atrás

Pressionada pela queda dos preços do petróleo, a Galp Energia perdeu quase 3%, na penúltima sessão da semana, e atirou para terreno negativo a praça nacional.

Pressionada pela queda dos preços do petróleo, a Galp Energia perdeu quase 3%, na penúltima sessão da semana, e atirou para terreno negativo a praça nacional. Das 18 cotadas nacionais, apenas uma fechou acima da linha de água, levando o PSI-20 a registar uma queda de praticamente 1%.

O índice de referência nacional, o PSI-20, desvalorizou 0,98% para 5.057,92 pontos. A mesma tendência foi registada nas demais praças do Velho Continente, com o Stoxx 600 a recuar 1,4%. Na Europa, destaque para o italiano FTSE que caiu 2,12%, fortemente pressionado pelo setor da banca. O índice dos bancos italianos afundou, acumulando uma queda de mais de 20% desde meados de abril, entrando assim em bear market.

Este mau desempenho das bolsas ficou a dever-se aos receios crescentes de abrandamento da economia, mas também ao recuo significativo dos preços do petróleo face ao aumento das reservas norte-americanas.

Depois de ter sido conhecido que, afinal, as reservas de crude dos Estados Unidos registaram não um recuo, mas um aumento, os preços do ouro negro afundaram. Em Nova Iorque, o crude WTI está a recuar 5,14% para 58,26 dólares e, em Londres, o Brent está a afundar 4,45% para 67,83 dólares. A contribuir para a queda do preço desta matéria-prima está também a guerra comercial entre Pequim e Washington, uma vez que os investidores receiam o seu impacto a nível mundial.

Petróleo afunda. Cai mais de 5%

Por cá, pressionada por este desempenho do petróleo, a Galp Energia perdeu mais de 2%. Os títulos da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva recuou 2,92% para 13,965 euros.

A pressionar a praça nacional, estiveram também as papeleiras. As ações da Altri caíram 2,7% para 6,13 euros, as da Semapa 1,99% para 12,8 euros e as da Navigator 1,59% para 3,35%.

Os títulos do BCP ficaram também em terreno negativo, caindo 0,12% para 0,2506 euros, escapando às quedas acentuadas registadas pelos bancos italianos.

(Notícia atualizada às 17h00 com mais informação)

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Altice liga Maciço Central da Serra Estrela com fibra ótica

  • ECO
  • 23 Maio 2019

A empresa ligou seis concelhos da região da Serra da Estrela com 78 mil km de fibra ótica, naquilo que diz ser um "investimento inédito de vários milhões de euros".

Seis concelhos e mais de 60 freguesias do Maciço Central da Serra da Estrela já estão ligados através da fibra ótica. A Altice Portugal deu conta nesta quinta-feira que instalou um total de 78 mil km de fibra ótica naquela região “num investimento inédito de vários milhões de euros”.

Com esse investimento, seis concelhos e mais de 60 freguesias do Maciço Central da Serra da Estrela já se encontram ligados através de fibra ótica. A empresa de telecomunicações adianta que foi implementada uma cobertura de 85% do território, que dá acesso à fibra a mais de 144 mil habitantes e mais de 90 mil lares e empresas nos concelhos da Covilhã, Gouveia, Manteigas, Seia, Fundão e Oliveira do Hospital.

“Este projeto vem dar resposta a necessidades específicas da região. A infraestruturação do Maciço Central da Serra da Estrela permite que jovens, empresas e clientes instalados nestes concelhos, tenham o mesmo acesso e as mesmas oportunidades que jovens, empresas e clientes sediados em Lisboa ou no Porto”, deu conta Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal, na cerimónia de inauguração do projeto.

O mesmo responsável explica ainda que este projeto representou “um enorme esforço da Altice Portugal, alicerçado naquele que é o maior investimento privado do país” naquela região.

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