Com novo acionista, Rui Paiva diz que é tempo de “acelerar o crescimento” da WeDo
O fundador da WeDo Technologies, empresa que vai ser vendida pela Sonaecom à Mobileum, disse ao ECO que o negócio vai permitir que a empresa cresça mais.
A WeDo Technologies espera acelerar o seu crescimento quando passar para a esfera da Mobileum, a empresa norte-americana que vai pagar à Sonaecom pelo menos 70 milhões de dólares para ficar com a tecnológica portuguesa. “Vamos trocar de acionista para fazer crescimento”, disse Rui Paiva, cofundador da WeDo, em conversa com o ECO.
“As empresas chegam a uma determinada altura e precisam de acelerar o crescimento. Foi tomada a decisão de que será com outro acionista”, afirmou Rui Paiva, que já tinha confirmado que vai continuar a liderar a empresa, assim como toda a equipa de gestão.
O cofundador lembrou também que “o foco do atual acionista”, o grupo Sonae, não é a tecnologia, mas sim “o retalho”. Em contrapartida, a Mobileum é uma empresa de tecnologia, sublinhou Rui Paiva, garantindo que o negócio foi feito “com o acordo” de todas as partes.
As empresas chegam a uma determinada altura e precisam de acelerar o crescimento.
A Sonaecom anunciou esta quinta-feira que se prepara para vender a WeDo Technologies aos norte-americanos da Mobileum, uma empresa detida pelo grupo Audax. À semelhança da WeDo, a Mobileum também tem um foco especial no setor das telecomunicações, além de outras áreas de negócio relacionadas com tecnologia.
No limite, a Sonaecom, através da Sonae IM, poderá receber perto de 100 milhões de dólares com a venda da WeDo. O preço base do negócio são 70 milhões de dólares, mas há uma componente variável, de 27 milhões de dólares, “em função da performance do negócio combinado” até ao final de dezembro de 2021.
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