Google pretende começar oferecer contas correntes a partir de 2020
O projeto da Google para oferecer contas correntes será concretizado em colaboração com o banco Citigroup e com uma cooperativa de crédito da universidade californiana de Stanford.
A Google tem previsto começar a oferecer no próximo ano contas correntes, o que se traduz em mais um passo na aposta dos gigantes tecnológicos nos serviços bancários e financeiros.
O projeto, batizado de Cache, será concretizado em colaboração com o banco Citigroup e com uma cooperativa de crédito da universidade californiana de Stanford, noticiou esta quarta-feira o The Wall Street Journal.
A Google junta-se assim a outras grandes empresas de Silicon Valley que estão a desenvolver serviços de âmbito financeiro, mas até agora sem grande êxito. A tecnológica Apple, por exemplo, apresentou no passado verão um cartão de crédito, enquanto o Facebook está a trabalhar numa moeda digital (criptomoeda), o que tem estado na mira dos reguladores.
Para a Google, que já conta com um sistema de pagamentos conhecido como Google Pay, as contas correntes oferecem acesso a uma enorme quantidade de informação, incluindo as receitas e gastos dos clientes, refere The Wall Street Journal.
O executivo Caesar Sengupta disse ao diário que a empresa não pretende vender dados financeiros, algo que também não faz com o Google Pay, a aplicação através da qual os utilizadores acedem às suas contas correntes.
De acordo com as estimativas, o Google Pay está à beira de atingir os 100 milhões de utilizadores a nível mundial em 2020, uma forte subida face aos 39 milhões que tinha em 2018.
Para o Citigroup, no entanto, a aliança com a Google permite a possibilidade de aumentar a sua carteira de clientes além dos mercados onde tem presença física, segundo disse ao jornal um responsável da entidade.
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