16 aviões com partida de Portugal abasteceram-se em Sevilha

  • Lusa
  • 17 Abril 2019

Está previsto que outros oito aviões com partida em aeroportos de Portugal aterrem hoje em Sevilha para se abastecerem.

Pelo menos 16 voos com saída dos aeroportos de Lisboa e de Faro aterraram no aeródromo de Sevilha San Pablo para abastecer devido à falta de combustível em várias instalações aeroportuárias portuguesas, foi anunciado.

Segundo a Efe, que cita fontes da Aena (gestora de aeroportos) de Sevilha, hoje está previsto que outros oito aviões com partida em aeroportos de Portugal aterrem em Sevilha para se abastecerem devido à greve dos transportadores de matérias perigosas, que começou na segunda-feira.

As mesmas fontes da Aena de Sevilha referiram que a aterragem, abastecimento e posterior descolagem destes aviões se está a realizar com normalidade e sem grandes efeitos no funcionamento do aeroporto de San Pablo.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00h00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) informou que não foi ainda retomado o abastecimento dos postos de combustível, apesar da requisição civil, e que já há marcas “praticamente” com a rede esgotada.

O primeiro-ministro admitiu alargar os serviços mínimos e adiantou que o abastecimento de combustível está “inteiramente assegurado” para aeroportos, forças de segurança e emergência.

Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder “aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço”.

No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a “situação de alerta” devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram definidos os serviços mínimos.

A greve dos motoristas de matérias perigosas decorre por tempo indeterminado.

Militares da GNR estão de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível possam abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rui Rio pede ao Governo que alargue “rapidamente” os serviços mínimos a todo o país

Numa publicação no Twitter, Rui Rio fez um "apelo direto" ao Governo para que os serviços mínimos a aplicar à greve na distribuição de combustíveis sejam alargados a todo o país.

Depois de terem sido decretados serviços mínimos a aplicar na greve à distribuição de combustíveis apenas em Lisboa e no Porto, Rui Rio recorreu ao Twitter para fazer um “apelo direito” ao Governo sobre o alargamento destes serviços mínimos. “Os portugueses têm de ser todos tratados por igual”, escreveu o social-democrata.

Faço um APELO DIRETO AO GOVERNO para que os serviços mínimos a aplicar à greve na distribuição de combustíveis se alarguem rapidamente a todo o território nacional. Não faz sentido que estejam restringidos a Lisboa e Porto. Os portugueses têm de ser todos tratados por igual”, lê-se na publicação feita por Rui Rio, no Twitter.

Esta quarta-feira, Rui Rio já tinha afirmado que o Executivo de António Costa não tinha culpa deste “caos”. “Não vou atacar o Governo naquilo que o Governo não tem responsabilidades, porque não estaria a ser sério. Portanto, o que compete ao Governo fazer é intermediar no sentido de se chegar a um acordo e fazer a requisição civil que já fez para garantir os serviços mínimos”, salientou o social-democrata.

O social-democrata frisou que espera que o Executivo tenha a “capacidade de intermediação” para que a greve termine o mais rapidamente possível, mas deixou claro que este “braço de ferro” não “depende do setor público.

De acordo com o despacho publicado em Diário da República esta terça-feira, que declara a situação de alerta entre o dia 16 de abril e o dia 21 de abril, os serviços mínimos abrangem 40% das operações normais de abastecimento de combustíveis aos postos da Grande Lisboa e Grande Porto. O mesmo documento garante ainda o abastecimento normal de combustíveis aos hospitais, bases aéreas, bombeiros, portos e aeroportos, como se não houvesse greve.

Ainda esta manhã, a Associação Nacional de Revendedores de Combustível (ANAREC) estimou esta quarta-feira que cerca de 40% dos postos da rede nacional estejam neste momento inativos ou em situação de pré-rutura de stock, com tendência para aumentar nas próximas horas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DBRS sobe rating do Novo Banco graças à limpeza no malparado. Ainda está longe de sair do “lixo”

Apesar do upgrade, agência canadiana continua, no entanto, a avaliar o banco liderado por António Ramalho como investimento de grau especulativo. Precisa de mais quatro revisões em alta.

A DBRS subiu o rating de longo prazo do Novo Banco em um nível para B (high) com perspetiva positiva. No curto prazo, a notação financeira foi reafirmada em R-4 com outlook estável. O banco liderado por António Ramalho avançou um degrau na escala, mas continua a ser visto como investimento especulativo, ou seja, no “lixo”. Para sair desta categoria, são precisas ainda quatro revisões em alta.

“O upgrade no rating do emitente de longo prazo do NB para B (high) tem em conta as melhorias no perfil de risco do banco, particularmente no que diz respeito à redução no crédito malparado, o desinvestimento em ativos não core e o aumento da racionalização da estrutura organizacional”, explica o relatório da DBRS publicado esta quarta-feira.

Com toda a banca em Portugal penalizada pelo fardo do malparado, o Novo Banco foi a instituição que mais acelerou, em 2018, a libertação destes ativos, tendo anunciado a venda de 2.150 milhões de euros. A estratégia ajuda a reforçar o capital e, depois dessas operações de alienação, o rácio de non-performing loans (NPL) caiu para 22,4% (face aos 28,1% de 2017), enquanto as provisões e imparidades reduziram em 36,7% (ou 147,2 milhões de euros).

Apesar dos elogios, a agência canadiana sublinha que “os rating continuam, no entanto, a refletir a fraca rentabilidade e o elevado stock de ativos problemáticos de legado”. Acrescenta que o rácio bruto de empréstimos em incumprimento “continua consideravelmente fraco que na maioria dos bancos europeus”.

A venda de malparado tem um impacto negativo nos resultados já que são incluídas as perdas da diferença entre os créditos registados no balanço e o valor a que são vendidos. O Novo Banco fechou 2018 com prejuízos de 1.412 milhões de euros e vai pedir 1.149 milhões de euros do Fundo de Resolução, no âmbito do mecanismo de capital contingente criado aquando da venda ao Lone Star, em 2017, para compensar as perdas avultadas que teve com a venda de ativos problemáticos.

“A perspetiva positiva reflita a expectativa da DBRS que, com o contínuo apoio do mecanismo de capital contingente, disponível ao NB através do Fundo de Resolução português, e as condições económicas ainda favoráveis em Portugal, o NB irá fazer novos progressos na limpeza da folha de balança e irá manter uma almofada de capital adequada. Também se espera que a posição de liquidez do banco, que começou a estabilizar em 2018, continue adequada”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 12h55)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vendas a retalho cresceram 3,4% em 2018. Televisões e smartphones ainda mais

O não alimentar foi o principal motor do aumento das vendas a retalho no ano passado. Nesse segmento, destacaram-se as vendas de bens de equipamento como televisões ou smartphones.

As vendas no setor do retalho alimentar e não alimentar cresceram 3,4% no ano passado, para 20.945 milhões de euros. Esta evolução resultou do aumento tanto do volume de vendas dos dois segmentos, mas contou com uma contribuição maior do setor não alimentar. Nesse campo, destacaram-se as vendas de bens duradouros como televisões, mas também do volume das vendas de smartphones.

Segundo o barómetro de vendas da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) divulgado está quarta-feira, o retalho alimentar registou uma subida de 2,8%, para os 12.403 milhões de euros, enquanto o não alimentar aumentou as vendas em 4,3%, atingindo os 8.542 milhões, no ano passado.

Comparativamente ao ano anterior, o retalho alimentar desacelerou face ao crescimento de 3,9% registado em 2017, enquanto o não alimentar apresentou uma subida nas vendas superior aos 3,8% daquele ano.

“O aumento do consumo privado manifestou-se num crescimento do número de vendas dos bens não alimentares”, refere Gonçalo Lobo Xavier para justificar aquela aceleração do crescimento das vendas. “A população investiu mais em áreas dos bens duradouros, mais ligados ao seu bem-estar”, acrescentou.

Neste campo, destaca-se o crescimento de 4,2%, para 359 milhões de euros, das vendas de produtos como a eletrónica de consumo, onde se destacaram em particular as vendas de televisões e de mini colunas de som, situação que o responsável da APED associa ao facto de 2018 ter sido ano de mundial de futebol.

Os equipamentos de telecomunicações também se destacam (+9,5%, para 588 milhões de euros), e em concreto a venda de smartphones que cresceram 8%, no ano passado.

De salientar ainda a venda de pequenos e grandes eletrodomésticos, com aumentos de 7,1% e 6,8%, respetivamente, situação que Gonçalo Lobo Xavier relaciona diretamente com o crescimento do setor imobiliário e do alojamento local.

Já no que diz respeito ao setor alimentar, o diretor geral da APED diz que este está “maduro”, tendo o segmento de congelados sido o que registou um maior aumento de vendas: 6,1%.

Já as promoções continuaram a aumentar no setor não alimentar, representando 46,4% das vendas, valor que compara com os 45% do ano anterior. Na distribuição entre marcas de fabricantes e de distribuição manteve-se praticamente em equilíbrio.

As vendas das popularmente conhecidas como “marcas brancas” representaram 66,4%, enquanto as de fabricantes pesaram 33,6% do total.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Falta combustível. 40% dos postos estão inativos ou em rutura de stock

  • Lusa
  • 17 Abril 2019

Cerca de 40% dos postos da rede nacional devem estar inativos ou em situação de pré-rutura de stock, com tendência para aumentar nas próximas horas, estima a ANAREC.

A Associação Nacional de Revendedores de Combustível (ANAREC) estimou esta quarta-feira que cerca de 40% dos postos da rede nacional estejam neste momento inativos ou em situação de pré-rutura de stock, com tendência para aumentar nas próximas horas.

“O número que nós temos neste momento é que entre postos que já estão inativos, ou seja, que já não disponibilizam combustível aos seus clientes e também em pré-rutura, a ficar em rutura de stock, estimamos que seja cerca de 40%, mas com tendência a aumentar a cada hora que passa e transversal a todo o país“, disse o presidente da ANAREC, Francisco Albuquerque.

Confirmamos que a situação do final do dia de ontem se agravou muito devido ao elevado número de viaturas em abastecimento. É já um número muito significativo de postos, na ordem das centenas, que estão sem combustível e outros muito próximo do ponto de rutura do stock, com especial incidência nos grandes centros urbanos e no sul do país, em especial no Algarve”, disse.

O responsável está também preocupado com a situação do canal de revenda de gás engarrafado propano e butano, havendo já registo das “primeiras ruturas”, com tendência igualmente para agravar, uma vez que se trata “de um bem de primeira necessidade”. Para Francisco Albuquerque a situação é “insustentável” pelo que as partes “envolvidas devem sentar-se à mesa a negociar”.

“Perante este cenário e perante o facto de evidentes problemas graves que esta paralisação poderá vir a trazer, será muito importante as partes envolvidas sentarem-se à mesa e fazerem um esforço real para resolver a situação. Este impasse é insustentável e não é apenas com os serviços mínimos ou com a requisição civil que podemos resolver esta situação“, disse.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00h00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica. A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) informou que não foi ainda retomado o abastecimento dos postos de combustível, apesar da requisição civil, e que já há marcas “praticamente” com a rede esgotada.

O primeiro-ministro admitiu alargar os serviços mínimos e adiantou que o abastecimento de combustível está “inteiramente assegurado” para aeroportos, forças de segurança e emergência. Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder “aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço”.

No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a “situação de alerta” devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram definidos os serviços mínimos.

A greve dos motoristas de matérias perigosas decorre por tempo indeterminado. Militares da GNR estão de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível possam abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TST suprime autocarros, CP está preocupada. Falta de gasóleo ainda não afeta Carris e STCP

A TST já começou a suprimir autocarros na margem sul do Tejo por falta de gasóleo para os veículos. Carreiras vão ser "progressivamente" reduzidas à medida que vai faltando combustível.

A crise no abastecimento de combustíveis em Portugal, resultante da greve dos trabalhadores que transportam matérias perigosas, começa a ameaçar as empresas de transportes públicos.

A TST, que tem autocarros na margem sul do Tejo, já está a suprimir carreiras por falta de gasóleo e a CP, que também tem comboios movidos a combustível, também está preocupada, admitindo que a situação poderá evoluir “desfavoravelmente” em breve. A Carris e a STCP ainda não registaram problemas. A Transtejo e Soflusa têm combustível até esta quarta-feira, mas garantem uma solução de contingência.

Depois de a TAP ter-se visto obrigada a cancelar um voo esta terça-feira, por falta de combustível nos tanques do aeroporto de Lisboa, há mais uma baixa nos transportes públicos. A TST admite que vai reduzir “progressivamente” as carreiras, à medida que “as reservas forem acabando. “Devido à falta de combustível, informa-se que a TST já se encontra a suprimir serviços”, disse ao Dinheiro Vivo fonte oficial da empresa. Contactada pelo ECO, a empresa ainda não respondeu.

Além da supressão de autocarros, a empresa está a tentar “minimizar os impactos” da greve na mobilidade dos clientes, estando a alterar alguns serviços “de modo a fazer ligação a outros operadores de transporte”.

CP ainda funciona, mas está preocupada

A generalidade dos comboios da CP são elétricos, mas a empresa também tem comboios movidos a combustível. Contactada pelo ECO, a empresa garante que ainda tem reservas, mas admite que a situação poderá agravar-se em breve.

“A CP está a acompanhar a evolução das necessidades de abastecimento dos seus depósitos, em articulação com as entidades competentes e até ao momento, não existe rutura de combustível. No entanto, no contexto atual, a situação poderá evoluir desfavoravelmente”, disse fonte oficial da empresa.

Carris e STCP estão a monitorizar a situação

A crise no abastecimento de combustíveis ainda não afetou a Carris em Lisboa. Mas nem por isso a empresa está desatenta ao problema.

“No que diz respeito à situação atual da Carris, estamos a monitorizar as nossas reservas e a empreender todos os esforços junto dos fornecedores para garantir que não teremos de condicionar o nosso serviço. Para já, temos toda a operação a funcionar com normalidade”, disse ao ECO fonte oficial da empresa.

Do lado da STCP, fonte oficial da empresa recordou ao ECO que “só 38% da frota é que é a diesel”, pelo que, no imediato, ainda existem reservas suficientes para fazer face às necessidades.

Contactadas, a Uber, a RNE e o Metro de Lisboa, ainda não responderam às perguntas enviadas.

Barcos da TTSL têm combustível até quarta-feira

“Os tanques de combustível de abastecimento da Transtejo permitem cumprir o serviço público de transporte de passageiros até às 24h00 do dia 17 de abril, enquanto os tanques da Soflusa permitirão operar até às 24h00 do dia 18 de abril”, respetivamente, quarta e quinta-feira.

A informação foi avançada à Lusa na terça-feira e confirmada ao ECO. No entanto, as empresas que asseguram as ligações fluviais entre Lisboa e margem sul garantem ter a indicação de que a Galp vai “repor o abastecimento dos tanques muito brevemente”.

Ainda assim, as duas empresas prometem ter uma solução de contingência caso os tanques não sejam reabastecidos, como previsto. O plano visa “o abastecimento dos navios da frota por via marítima”.

Taxistas pedem solução urgente ao Governo

A Federação Portuguesa de Táxi (FPT) está desde esta manhã a tentar agendar uma reunião com o Governo para “encontrar uma solução urgente” que permita abastecer os táxis, na sequência da falta de combustível nos postos de abastecimento.

De acordo com o presidente da FPT, Carlos Ramos, o setor do táxi está “neste momento à procura de uma solução” para abastecer as viaturas, nomeadamente nos grandes centros urbanos.

“Queremos que nos arranjem uma solução em especial nos grandes centros urbanos ou os táxis vão parar. Temos colegas horas nas filas para abastecer e depois não há combustível, a Administração Pública e o Governo têm de garantir que há sítios para abastecer as viaturas”, afirmou Carlos Ramos, em declarações à agência Lusa.

O presidente da FPT sugere que os táxis possam abastecer nas reservas das empresas de transportes públicos.

“Têm que nos garantir alguma solução, por exemplo poderem abastecer nas estações das rodoviárias, na Carris em Lisboa e na STCP no Porto ou nos Transportes Urbanos de Braga (TUB), para os grandes centros urbanos tem que se arranjar uma solução”, disse.

(Notícia atualizada às 13h10 com mais informações)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Costa ressuscita “peste grisalha”. PSD responde com “podridão” das relações familiares

O debate no hemiciclo aqueceu com o pedido de defesa da honra do deputado social democrata Carlos Peixoto. António Costa respondeu citando artigo de opinião do deputado.

António Costa criticou, esta quarta-feira, a bancada social-democrata pela posição que tem tido relativamente à Segurança Social. Durante o debate quinzenal e em resposta a líder da bancada, Fernando Negrão, o primeiro-ministro ressuscitou a expressão do deputado Carlos Peixoto que se referiu aos idosos como a “peste grisalha”. O deputado invocou a figura da defesa da honra e disse que deveria ser António Costa a ter vergonha por liderar um governo onde “impera a promiscuidade e podridão”, numa referência à abundância das relações familiares no Executivo e gabinetes que ficou conhecida por ‘familygate’.

Carlos Peixoto lamentou que o primeiro-ministro tivesse atacado um deputado no hemiciclo, numa referência ao facto de o primeiro-ministro ter questionado Negrão se não tinha vergonha de se sentar ao lado de um deputado que se referiu aos idosos como “peste grisalha“. E acusou o PSD de ser o partido que quer “quebrar a solidariedade institucional e criar o pânico entre os jovens do país”, frisou.

“Um primeiro-ministro que ofende gratuita e levianamente um deputado, que lidera um Governo das famílias onde impera a promiscuidade e a podridão; um primeiro-ministro que lidera um partido que levou Portugal à banca rota, um primeiro-ministro que foi ministro duas vezes do primeiro-ministro José Sócrates não tem autoridade moral para chegar aqui e apoucar quem quer que seja”, frisou Carlos Peixoto entre fortes apupos dos deputados.

“Veio aqui falar do que não sabe, comentou o que não lê, falseou e perverteu completamente a verdade. Está sentado num lugar que existe nível e elevação, foi aquilo que o senhor primeiro-ministro aqui não demonstrou”, acrescentou.

Logo de seguida, António Costa, de telemóvel na mão, começou a ler o artigo de opinião em causa, da autoria do deputado social-democrata. “No dia 10 de janeiro de 2013, publicou um artigo no jornal i, com o título ‘Um Portugal de Cabelos Brancos. Logo a finalizar o primeiro parágrafo escreve ‘A nossa pátria foi contaminada pela chamada peste grisalha'”, disse António Costa.

Além disso, o primeiro-ministro lamentou a manobra parlamentar. “Como eu imaginava, o senhor deputado não pediu a palavra para defender a sua honra, mas para me insultar a mim. Posso deixá-lo tranquilo porque não insulta quem quer, e o senhor não me insulta diga o que disser”, disse António Costa, em resposta ao deputado social-democrata.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sem combustível, Meo admite limitar intervenções técnicas

A Altice Portugal ativou um plano de contingência para responder aos efeitos da greve no setor da distribuição de combustível. Admite intervenções técnicas só em casos urgentes.

A Altice Portugal já ativou um plano de contingência para responder aos efeitos da greve dos trabalhadores que transportam matérias perigosas. Numa altura em que já secaram alguns postos de combustível um pouco por todo o país, em que a paralisação não tem fim evidente à vista, a dona da Meo já tem um Gabinete de Crise em funcionamento. E admite vir a limitar as intervenções das equipas operacionais caso o problema persista.

“Na sequência da declaração de reconhecimento de crise energética por parte do Governo, a Altice Portugal acionou de imediato o Gabinete de Crise com um plano preventivo de contingência robusto, de forma a garantir a normalidade das telecomunicações e serviços críticos de interesse público como a TDT, Siresp e 112, identificando ainda como edifícios com atividade fulcral os localizados em Monsanto, Picoas, Linda-a-Velha, Data Center da Covilhã, Estação Satélite de Alfouvar, Tenente Valadim e Estações de amarração de Cabos Submarinos”, lê-se num comunicado.

Caso se verifique um agravamento da situação, havendo escassez total de combustíveis, a Altice Portugal irá limitar a intervenção das suas equipas operacionais apenas a situações de emergência.

Fonte oficial da Altice Portugal

Para responder à crise do acesso aos combustíveis, “foram identificadas medidas de exceção que irão garantir o funcionamento dos Geradores de Socorro”. Caso o problema continue sem solução, a operadora admite mesmo vir a “limitar a intervenção das suas equipas operacionais apenas a situações de emergência”.

Além destas duas medidas em cima da mesa, a empresa tem um plano para garantir “a deslocação das equipas operacionais que irão ter disponíveis uma bolsa de técnicos e viaturas por região”.

“A administração da Altice Portugal, assim como o seu Gabinete de Crise, estão em estreito e permanente contacto com a Autoridade Nacional de Proteção Civil, estando presente em todos os briefings, no sentido de apoiar as operações e garantir um contexto de total normalidade”, conclui a empresa na mesma nota.

A greve dos trabalhadores que transportam matérias perigosas está a provocar uma corrida aos postos de combustível em todo o país e ameaça as operações dos aeroportos de Lisboa e Faro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DECO alerta proprietários que ainda podem estar a pagar IMI a mais

  • Lusa
  • 17 Abril 2019

"Alguns imóveis continuam a pagar imposto a mais porque as Finanças não atualizam automaticamente a idade das casas, nem o seu coeficiente de localização", alerta a associação.

A DECO – Associação para a Defesa do Consumidor alertou esta quarta-feira os proprietários de imóveis para o facto de poderem “estar a pagar IMI a mais”, revelando que as simulações de cálculo apontam para “uma poupança média de 75 euros por ano”.

Apesar do valor de construção dos imóveis ter subido de 603 para 615 euros por metro quadrado a 1 de janeiro deste ano, “alguns imóveis continuam a pagar imposto a mais, porque as Finanças não atualizam automaticamente a idade das casas, nem o seu coeficiente de localização, que muda a cada três anos”, avançou a DECO. “Todos estes fatores influenciam o cálculo do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), mas o Estado limita-se a aumentar o valor das casas de acordo com a inflação”, reforçou a associação para a defesa do consumidor.

Em causa está a reavaliação das casas, designadamente o valor patrimonial tributário (VPT), que, por não ser um processo de atualização automática, têm que ser os proprietários a apresentarem um pedido nesse sentido, até 31 de dezembro, de forma gratuita, com o objetivo de pagarem menos IMI no ano seguinte.

“A revisão de todas as parcelas só é feita quando a casa muda de dono (por aquisição ou herança) ou quando o proprietário entrega nas Finanças um pedido de atualização do valor da casa”, frisou a DECO, aconselhando os consumidores a uma simulação personalizada, através desta página de internet, onde é possível “confirmar se vale a pena pedir às Finanças a atualização dos dados do imóvel para efeitos de cálculo do imposto”.

Além de dar uma resposta personalizada, o simulador da associação para a defesa do consumidor disponibiliza “um sistema de alerta, que avisa o contribuinte de que já está na altura de repetir a simulação e, porventura, começar a poupar no IMI”. De acordo com especialista em fiscalidade da DECO, Ernesto Pinto, nas simulações realizadas pelos consumidores desde o início deste ano, após a atualização do valor de construção, registou-se “uma poupança média de 75 euros por ano”.

Assim, caso o simulador confirme que há poupança, os consumidores devem pedir nas Finanças a atualização dos dados do imóvel para efeitos de IMI, “preenchendo o modelo 1 do IMI e submetê-lo no Portal das Finanças ou apresentar o pedido pessoalmente no serviço de Finanças”, informou a associação, recomendando a apresentação pessoal do pedido, já que alguns dados requeridos não são do conhecimento do proprietário e será mais fácil obtê-los na própria repartição das Finanças.

Segundo informação da DECO, “alguns contribuintes podem poupar já no IMI do próximo ano, outros poderão ter de esperar um pouco mais, caso a última revisão dos dados do imóvel tenha sido feita pelas Finanças há menos de três anos”. Uma vez que, por esta altura, os contribuintes começam a receber as notificações para pagamento deste imposto, Ernesto Pinto lembrou que a conta do IMI é paga numa única prestação, se o valor for inferior a 100 euros.

“Pode pagar em duas prestações, em maio e novembro, se o valor for entre os 100 e os 500 euros, e pode pagar em três prestações, maio, agosto e novembro, se o valor ultrapassar os 500 euros”, acrescentou o especialista em fiscalidade da DECO. Em dezembro de 2018, dias antes do fim do prazo para os proprietários pedirem a reavaliação das casas, a DECO afirmou que “cerca de quatro milhões de imóveis podem estar a pagar imposto a mais”, devido à falta de atualização automática do valor patrimonial tributário (VPT).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

APED alerta que piquetes impedem normal funcionamento dos serviços mínimos dos combustíveis a Norte

Na zona Norte do país alguns piquetes estão a impedir o normal funcionamento e saída de transportes de combustíveis ao abrigo dos serviços mínimos, revela o diretor geral da APED.

Na zona norte do país alguns piquetes estão a impedir o normal funcionamento e a saída de transportes de combustíveis ao abrigo dos serviços mínimos, revela o diretor geral da APED. Gonçalo Lobo Xavier diz que “há preocupação” com essa situação, apelando que haja bom senso.

“Em zonas do país há perturbação nesses serviços mínimos”, Gonçalo Lobo Xavier, acrescentando que “é preciso acautelar que quem quer trabalhar e seguir com o seu transporte o faça em segurança e sem ser bloqueado”.

O diretor geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), explica que essa situação se passa a norte do país. “Na zona norte do país notaram-se alguns piquetes a impedir o normal funcionamento e saída de transportes de combustíveis”, adianta.

“Enquanto APED, o que estamos a fazer é trabalhar com os stakeholders, nomeadamente com o Governo no sentido que haja bom senso“, diz a esse propósito, referindo que os efeitos da greve dos motoristas de matérias perigosas já estão a provocar “perturbações” nas insígnias que têm postos de distribuições de combustíveis.

À parte essa realidade não há identifica “qualquer tipo de perturbação” na atividades dos associados da APED, pelo menos para já.

Esta quarta-feira, no debate quinzenal, o primeiro-ministro António Costa avançou que o Executivo está disposto a alargar os serviços mínimos de distribuição dos combustíveis para além da Grande Lisboa e Grande Porto e que está em contacto com a ANTRAM e restantes sindicatos.

“Perante noticias de que pode ser necessário estender esta área, o Governo está em contacto com a ANTRAM e os sindicatos para alargar a outras áreas”, disse António Costa, em resposta ao líder parlamentar do PSD. “Foram decretados nos termos que foram solicitados. E serão alargados nos termos que forem necessários”, acrescentou.

(Notícia atualizada)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Costa acusa PSD de tentar criar o pânico sobre sustentabilidade das pensões

O primeiro-ministro acusou o PSD de tentar criar o pânico entre os jovens e garante que não aumentará a idade da reforma ou cortará pensões para garantir a sustentabilidade do sistema de pensões.

O primeiro-ministro acusou o PSD de alarmismo e de tentar criar o pânico entre os mais jovens, garantindo que o caminho para a sustentabilidade para a Segurança Social passa pelo crescimento, e não pelo aumento da idade da reforma ou o corte de 600 milhões nas pensões. António Costa disse que em 2018 foram transferidos 1500 milhões de euros de excedentes da Segurança Social para o seu fundo de estabilização e que decorrente da diversificação das fontes de financiamento do Fundo de Estabilização da Segurança Social, este será reforçado, até 2021 em mais de mil milhões de euros.

“Em 2018 não houve sequer necessidade de qualquer transferência do Orçamento do Estado e, pelo contrário, foram transferidos 1.500 milhões de euros de excedentes do orçamento da Segurança Social para o respetivo fundo de estabilização”, disse António Costa na sua intervenção inicial.

António Costa disse ainda que o crescimento do emprego resultante do crescimento da economia “permitiu alargar em 11 anos uma Segurança Social sem défice, alargar a 19 anos o período sem que seja necessário recorrer ao fundo da Segurança Social”.

Enquanto refutava o estudo publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, o primeiro-ministro aproveitou para deixar uma acusação que tem sido recorrente ao PSD, em alusão à poupança de 600 milhões de euros proposta no último Programa de Estabilidade do anterior Governo PSD/CDS-PP. “Este reforço da sustentabilidade da Segurança Social pública não acontece como resultado de nenhuma medida de aumento da idade da reforma, que alguns propõem, nem de um corte de 600 milhões de euros nas pensões a pagamento como alguns propuseram”, disse.

Devemos rejeitar a linha do alarmismo. Este Governo não transigirá e continuará apostado no caminho que definiu. Mais e melhor emprego, condições para enfrentar o défice demográfico e defesa da sustentabilidade com gestão equilibrada e diversificação de fontes”, afirmou o primeiro-ministro.

Esse canto de sereia que a direita gosta sempre de apresentar que é o da privatização da Segurança Social. Não, esse não é o nosso caminho. A única coisa que [a direita] quer é instigar o medo e o pânico no sistema de Segurança Social.

António Costa

Primeiro-ministro

Esse canto de sereia que a direita gosta sempre de apresentar que é o da privatização da Segurança Social. Não, esse não é o nosso caminho”, disse António Costa, que acrescentou que “a única coisa que [a direita] quer é instigar o medo e o pânico no sistema de Segurança Social”.

À direita, o líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, ‘pediu’ a António Costa para que “não invente cantos de sereia” e um esforço conjunto para que se encontre uma solução conjunta. “É nosso dever termos uma solução para Segurança Social a médio e longo prazo. Juntemo-nos para encontrar soluções a médio e longo prazo para arranjar soluções”, disse o social-democrata, que perguntou ao primeiro-ministro o que tem a dizer aos jovens que pensam que não vão ter direito à pensão quando chegarem à idade da reforma.

António Costa respondeu acusando novamente o PSD de tentar criar o pânico. “Dividir os portugueses? Então o senhor deputado que se senta ao lado de quem disse que os nossos pensionistas são a peste grisalha do nosso país? Quem quer criar o pânico e a falta de confiança nos nossos jovens?“, afirmou.

O primeiro-ministro aproveitou ainda para colocar novamente no debate um tema que tem preocupado o Governo, o da recuperação do tempo de serviço das carreiras especiais, na sua maior parte professores, acusando o PSD de ter dois discursos sobre o défice. “Ainda bem que tem uma preocupação com o défice, porque ontem não a vi no debate sobre a contagem do tempo de serviço das carreiras especiais”, disse o primeiro-ministro, depois de Fernando Negrão o ter confrontado com o facto de o Programa de Estabilidade só ter trazido “más notícias aos portugueses, para além da propaganda”, já que apresenta “menos crescimento, mais défice e mais carga fiscal”.

Mas o primeiro-ministro também ouviu críticas à esquerda. A líder do Bloco de Esquerda questionou o primeiro-ministro sobre a razão para não aceitar as propostas da esquerda sobre a reforma da legislação laboral e disse que o partido se lembra do que “o programa do PSD tinha um corte de 600 milhões de euros” nas pensões, mas também se lembra que o “programa macroeconómico do PS tinha um congelamento de 250 milhões de euros ao ano”. “Ainda bem que esse não foi o caminho”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Troco gasóleo por T2 em Lisboa.” Em dia de greve, não falta combustível nas redes sociais

Não há falta de combustível nas redes sociais, que já se incendiaram com piadas sobre os efeitos da paralisação na distribuição e abastecimento de combustível. Reunimos algumas das melhores.

Com a falta de combustível nas bombas, é nas redes sociais que mais lenha se atira para a fogueira. Bastam poucos cliques para encontrar dezenas de comentários e piadas sobre as consequências da greve dos motoristas que transportam matérias perigosas. A paralisação decorre desde a meia-noite de segunda-feira e chegou a provocar perturbações nos aeroportos de Lisboa e Faro.

Um dos comentários mais provocadores partiu da conta oficial da Câmara Municipal de Lisboa no Twitter, que aproveitou os problemas de abastecimento de gasolina e gasóleo nos postos para promover o serviço de bicicletas públicas Gira. Junto a uma fotografia com várias bicicletas elétricas estacionadas, a autarquia escreveu: “Aproveite. Estas têm o depósito cheio.”

Também a Netflix Portugal aproveitou a situação para lançar a piada, sugerindo que a falta de combustível nas gasolineiras pode ser desculpa para ficar em casa a “trabalhar”… numa maratona de séries:

A empresa de preservativos Control também quis brincar com a situação:

A conta @ViUniversitario quis brincar com os efeitos da greve. “Todos preocupados com o combustível. Universitário que é universitário anda a pé”, escreveu.

A conta @insoniascarvao, conhecida pelas piadas e fotomontagens, recorreu aos memes e a fotografias para brincar com a situação:

Mas, nestas coisas, as melhores piadas costumam ser feitas pelos utilizadores. “A minha foto do Tinder vai ser com o depósito de combustível cheio”, escreveu a utilizadora @sophiaqualquer no Twitter.

A utilizadora @daniellafcunha ensina como tornar um problema grave num problema um pouco menos grave: atira-se-lhe com um problema maior para cima. “Troco gasóleo por T2 em Lisboa”, anunciou.

Para o utilizador João Costa, a verdadeira preocupação é outra: “Alguém sabe se a Super Bock e a Sagres têm combustível para os camiões?”, lê-se na publicação.

O utilizador @goncalobredama1 sugere ao Governo uma nova forma de resolver a crise da falta de combustíveis no País. “O Governo antecipa a crise do gasóleo e promete uma bicicleta por cabeça!”, publicou, acompanhando com uma fotografia de dezenas de bicicletas arrumadas numa garagem.

Por fim, há ainda quem tente fazer negócio com a situação. O utilizador @inconseguir está a tentar despachar cinco litros de gasóleo: “Vendo cinco litros de gasóleo simples à melhor oferta”, disse no Twitter. “Enviem propostas por mensagem direta”, indicou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.