Revista de imprensa internacional

A Fidelity National vai comprar a Worldpay, num negócio avaliado em 43 mil milhões. Já o Deutsche Bank e o Commerzbank podem concretizar a fusão e deixar 30 mil postos de trabalho em risco.

A Fidelity National vai comprar a empresa de pagamentos móveis Worldpay, um negócio que é avaliado em 43 mil milhões de dólares. Já o Deutsche Bank e o seu concorrente Commerzbank podem concretizar a fusão, o que poderia em causa 30 mil postos de trabalho. Ainda no mundo das empresas, a Lyft deve anunciar esta segunda-feira os seus planos para o IPO.

Financial Times

Fidelity National compra Worldpay por 43 mil milhões de dólares

A fintech Fidelity National Information Services vai comprar a empresa de pagamentos móveis Worldpay num negócio avaliado em 43 mil milhões de dólares. Os acionistas da Worldpay vão receber uma parte em dinheiro e outra em ações da nova empresa. A proposta avalia cada título da empresa em 112,12 dólares, um valor que representa um prémio de 14% face ao preço dos títulos no fecho da sessão de sexta-feira, de pouco mais de 98 dólares.

Leia a notícia completa em Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Reuters

Deutsche Bank e Commerzbank abrem a porta a fusão. Até 30 mil postos de trabalho em risco

O Deutsche Bank e o seu concorrente Commerzbank (detido em 15% pelo Estado alemão) iniciaram as conversações formais para uma eventual fusão, pondo fim a vários meses de especulação. As administrações do Deutsche Bank e do Commerzbank reuniram-se separadamente para aprovar o início formal das negociações e emitiram curtas declarações sobre o tema, alertando que o desfecho ainda está em aberto. Uma fusão entre as duas empresas poderia, no entanto, pôr em risco cerca de 30 mil postos de trabalho.

Leia a notícia completa em Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Lyft quer entrar em bolsa. Anuncia estratégia hoje

A Lyft, uma plataforma de mobilidade norte-americana, concorrente da Uber, deverá detalhar os seus planos para uma oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa) de dois mil milhões de dólares esta segunda-feira. A empresa deverá definir o preço e o número de ações que planeia comercializar, avançaram fontes familiarizadas com o processo. Para vender os títulos, será feito um roadshow que vai passar por Nova Iorque e São Francisco, por exemplo. Recorde-se que, apesar de ter registado prejuízos de 911,3 milhões de dólares, a Lyft anunciou que triplicou o número de utilizadores, em apenas dois anos e meio, para 18,6 milhões, e duplicou as receitas para mais de 2,1 mil milhões de dólares no último ano.

Leia a notícia completa em Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

El Economista

Português Luís Amaral pondera aumentar participação no DIA

O empresário Luís Amaral, que controla atualmente 2% do capital do DIA, através da Western Gate, está disposto a aumentar a sua participação na empresa, com o objetivo de apoiar o conselho de administração, perante a OPA da LetterOne, empresa de investimento do magnata russo Mikjail Fridman, dono de 29% da empresa. De acordo com fontes próximas de Luís Amaral, o português “não descarta [a possibilidade de] ampliar a participação”. Recorde-se que o conselho de administração dos supermercados DIA afirmou que o aumento de capital de 500 milhões de euros proposto pela LetterOne leva o grupo a uma dissolução ou ao concurso de credores.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

El Economista

Taxa Tobin já só quer 3.450 milhões de euros

A proposta para criar uma taxa sobre as transações financeiras, também conhecida como taxa Tobin, continua a dar que falar na Europa. Para reavivar a iniciativa, que já foi lançada há oito anos, tanto a França como a Alemanha baixaram a ambição no passado mês dezembro, com o objetivo de desbloquear as negociações. Inicialmente, a expectativa era de que esta taxa arrecadasse entre 30.000 milhões e 35.000 milhões mas, agora, essa projeção caiu para 3.450 milhões de euros, de acordo com as previsões da Comissão Europeia. No documento dos representantes dos países, onde também se encontra Portugal, lê-se que se trata de uma “estimativa ligeiramente conservadora”, mas uma meta “real”.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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Deutsche Bank e Commerzbank abrem a porta a fusão. Até 30 mil postos de trabalho em risco

  • ECO
  • 18 Março 2019

O alerta foi feito depois de os conselhos de administração de ambas as instituições terem confirmado, este domingo, o início de discussões formais.

A eventual fusão entre o Deutsche Bank e o Commerzbank (detido em 15% pelo Estado alemão) poderá pôr em risco cerca de 30 mil postos de trabalho, segundo alertou o sindicato bancário, numa entrevista ao canal de televisão n-tv (conteúdo em alemão). Os dois maiores bancos alemães anunciaram este domingo o início de conversações formais para o negócio e o Governo alemão sinalizou que vai aceitar um plano de redução de trabalhadores.

Jan Duscheck, responsável pelo sindicato bancário Verdi, afirmou que haverá cerca de 30 mil empregos ameaçados, maioritariamente na Alemanha. A curto prazo, serão 10 mil. O alerta foi feito depois de os conselhos de administração de ambas as instituições terem confirmado, este domingo, o início de discussões formais.

A possibilidade de uma fusão surgiu no ano passado, após a queda das ações do Deutsche Bank, e tem recebido o apoio do Governo. O ministro alemão das Finanças, Olaf Scholz, defendeu a iniciativa como uma forma de constituir um “campeão nacional” que serviria de “espinha dorsal” das exportações da Alemanha. Não é garantido que as conversações culminem num acordo, mas, se acontecer, esta fusão levaria à criação do quarto maior banco europeu, em termos de ativos.

Em 2016, os bancos já tinham discutido a possibilidade de se juntar, mas as negociações acabaram por falhar. Cada um seguiu com o seu plano de reestruturação, mas o caminho para atingir as metas definidas não se está a mostrar fácil para as instituições financeiras, que procuram assim outra forma de estabilizar os resultados. Esta quinta-feira, as administrações irão reunir-se novamente para continuar as conversações.

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Governo mexe no mapa judiciário. Vêm aí novos tribunais especializados

Esta é mais uma medida na Justiça. Rede dos tribunais especializados vai ser reforçada e distribuição dos processos agilizada.

O Governo quer agilizar a rede dos tribunais e tornar os processos mais rápidos. Nesse sentido, avançou com uma alteração ao mapa judiciário que vai reforçar a especialização dos tribunais judiciais. Não só haverá mais, como alguns passam a ter competências para julgar mais processos.

O decreto-lei que altera o mapa judiciário, que traz novas regras de organização e de funcionamento dos tribunais judiciais, foi publicado esta segunda-feira em Diário da República. A entrada em vigor acontece a 23 de abril.

De acordo com o documento, vão ser criados novos tribunais especializados, nomeadamente nas áreas do comércio, família e menores, trabalho e ainda instrução criminal.

O Governo avança também para a criação de novos juízos especializados em locais onde não existiam ou onde só existiam tribunais de competência genérica.

Perante o elevado número de processos pendentes, alguns juízos de proximidade vão ainda são transformados em juízos locais de competência genérica passando a ter competência para julgar um maior número de processos.

O quadro de magistrados judiciais e do Ministério Público (MP) também sofre algumas alterações: os juízes afetados com a redução de lugares vão ter preferência na escolha de lugar nos tribunais que vão ser criados.

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Fidelity National compra Worldpay por 43 mil milhões de dólares

  • ECO
  • 18 Março 2019

É um mega negócio no setor dos pagamentos. A Fidelity National chegou a acordo para comprar a Worldpay numa operação avaliada em 43 mil milhões de dólares.

A fintech Fidelity National Information Services vai comprar a empresa de pagamentos móveis Worldpay num negócio avaliado em 43 mil milhões de dólares, segundo a Reuters (conteúdo em inglês). A aquisição acontece dois anos depois da fusão entre a Worldpay e a empresa norte-americana de processamento de cartões de crédito Vantiv por mais de 10 mil milhões de dólares.

A oferta da Fidelity National ascende a 43 mil milhões de dólares, incluindo a dívida da Worldpay. Os acionistas vão receber uma parte em dinheiro e outra em ações da nova empresa. A proposta avalia cada título da empresa em 112,12 dólares, um valor que representa um prémio de 14% face ao preço dos títulos no fecho da sessão de sexta-feira, de pouco mais de 98 dólares.

Após o fecho de Wall Street esta segunda-feira, os acionistas da Fidelity National vão ser detentores de 53% da Worldpay e os acionistas da Worldpay vão deter 47% da nova empresa.

A empresa que resulta da fusão vai manter o nome Fidelity National Information Services e terá sede em Jacksonville, no estado norte-americano da Florida.

“Os efeitos de escala importam na nossa indústria em rápida mudança”, afirmou o CEO da Fidelity National, Gary Norcross, num comunicado citado pela agência. Acrescentou que o setor de software financeiro está numa situação tanto de rápido crescimento como de forte aumento dos lucros, mas também que enfrenta grande competição de novos players no mercado.

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Juros da dívida a dez anos tocam novo mínimo. Rating da S&P põe taxa abaixo de 1,3%

A revisão em alta da notação financeira da S&P, na sexta-feira, já era esperada, mas está a ter efeito positivo nos juros. Os investidores celebram, levando a taxa a dez anos para novos mínimos.

Os juros da dívida portuguesa voltam a renovar mínimos históricos depois de uma subida nova subida no rating. A Standard and Poor’s melhorou a notação de Portugal em um nível, na sexta-feira, para “BBB”, com perspetiva “estável”, ou seja, o segundo degrau acima do patamar de “lixo”, de que o país saiu em setembro de 2017.

“Esperamos que a economia portuguesa tenha um crescimento equilibrado entre 1,5% e 1,7% entre 2019 e 2021. Nos próximos três anos, projetamos que Portugal continue com excedentes orçamentais primários — excluindo os pagamentos com juros —, mantendo o rácio da dívida pública face ao produto interno bruto (PIB) num caminho firme de redução”, referiu o relatório publicado pela agência.

Apesar de o upgrade ser já esperado, a yield das obrigações portuguesas a dez anos seguem em baixa no mercado secundário, prolongando o sentimento positivo que tem levado à renovação de mínimos históricos e a que Portugal se financiasse com as taxas mais baixas de sempre, nas últimas duas semanas. Esta segunda-feira, a yield da dívida benchmark cai para 1,298%.

Os analistas contactados pelo ECO consideram que a margem para a redução nos juros está a ficar limitada, mas também que ainda há espaço para melhorias no risco-país, medido através do spread face ao juro pago pela dívida alemã. A yield das Bunds alemãs segue nos 0,09% pelo que este diferencial se situa nos 130 pontos base, o que compara com os mínimos registados após a crise da dívida de 105 pontos.

Filipe Garcia, economista e presidente da IMF – Informação de Mercados Financeiros explicou ao ECO que “a próxima referência é ao nível do estreitamento de spread em mais 20 pontos, o que não significa que não possa haver uma queda ainda mais acentuada”.

Já a Patris Corretora acrescentou que mesmo que o spread de Portugal face à Alemanha não sofra alterações, a tendência de contínua queda observada no custo da dívida alemã poderá também continuar a favorecer a redução da yield na dívida portuguesa. “A manutenção deste contexto poderá ser importante para que, pelo menos, o spread permaneça aos atuais níveis”, disse.

Juros caem abaixo de 1,3% pela primeira vez

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Cotadas do PSI-20 vão entregar mais lucros aos acionistas

  • ECO
  • 18 Março 2019

O valor dos dividendos manteve-se estável face ao ano passado, mas os lucros foram mais baixos. Assim, aumenta a proporção dos resultados que será utilizada para remunerar os acionistas.

As cotadas do PSI-20 estão mais generosas na remuneração aos acionistas. Apesar de os lucros das 17 cotadas que pagam dividendos terem recuado, o montante que será entregue este ano (relativamente ao exercício de 2018) manteve-se estável face ao ano anterior, segundo mostram as contas do Jornal de Negócios (acesso pago). O payout será maior.

Serão entregues aos acionistas da bolsa de Lisboa um total de 2.408 milhões de euros, mais 0,3% que no ano anterior. No entanto, os lucros caíram 3% para um total de 3.486 milhões de euros, de acordo com o Negócios. A remuneração dos acionistas vai atingir 69% dos lucros registados, um payout que compara com os anteriores 67%.

Os dividendos superiores a 2,4 mil milhões de euros correspondem a uma rendibilidade de 4,1%, tendo por base a capitalização bolsista das 17 cotadas, atualmente nos 59,2 mil milhões de euros. O número de empresas que aumentou o dividendo também subiu e há seis empresas com um dividend yield (rácio compara quanto a empresa vai pagar no dividendo com o preço da ação) acima da média de 6%.

Na hora de remunerar os acionistas, Portugal fica acima da generalidade dos países e é bi-campeão do campeonato europeu dos dividendos pelo segundo ano consecutivo. A Allianz Global Investors põe as empresas portuguesas no pódio dos melhores dividendos da Europa e, a nível mundial, em segundo lugar, ficando apenas atrás da Rússia.

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Lisboa lidera ganhos na Europa. BCP sobe quase 1%

A praça lisboeta lidera os ganhos entre as principais praças europeias. Depois da subida do rating, o PSI-20 acelera, beneficiando da subida de quase 1% do BCP.

A bolsa de Lisboa está em alta. Depois de ter fechado a última semana em queda, penalizada pelo setor da energia, regressa aos ganhos, com praticamente todas as cotadas em alta. A praça portuguesa lidera os ganhos entre as congéneres europeias, beneficiando do comportamento positivo do BCP.

O PSI-20, principal índice bolsista português, está a valorizar 0,38% para 5,259,75 pontos, com a generalidade dos títulos em alta. Lá fora, as restantes praças europeias prosseguem a tendência da última semana, mas, agora, com ganhos bem mais ligeiros. O Stoxx 600 valoriza 0,06%, enquanto o espanhol IBEX sobe 0,1% e o britânico FTSE avança 0,28%.

Por cá, a estrela da sessão está a ser o BCP, que já sobe mais de 1%. As ações do banco estão a valorizar 0,92% para 0,2307 euros, depois de, na sexta-feira, a Standard and Poor’s ter subido o rating de Portugal em um nível. A agência de notação financeira passou, assim, a classificação da dívida portuguesa para “BBB”, com perspetiva “estável”, ou seja, o segundo nível acima do patamar de “lixo”, de que o país saiu em setembro de 2017.

A potenciar os ganhos na bolsa de Lisboa está também o setor da energia, que recupera das perdas registadas na sessão anterior. A Galp está a somar 0,84% para 14,43 pontos, enquanto a EDP, com ganhos mais ligeiros, está a valorizar 0,03% para 3,312 euros, depois de o JPMorgan ter revisto em alta o preço-alvo das ações para 3,45 euros (de 3,26 euros).

A Ibersol é, contudo, a empresa que está a registar o melhor desempenho. Está a subir 2,02% para 8,10 euros, seguida da Semapa, que está a somar 1,60% para 15,24 euros.

Abaixo da linha d’água apenas a Jerónimo Martins, que está a recuar 0,04%, e a Altri, que está a desvalorizar 1,33%.

(Notícia atualizada às 8h27)

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Hoje nas notícias: Montepio, dividendos e médicos

  • ECO
  • 18 Março 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Banco de Portugal (BdP) não quer que seja o Montepio a pagar a multa de Tomás Correia. Enviou, por isso, uma carta ao Banco Montepio para obter explicações sobre a decisão da instituição de pagar os custos com processos judiciais de gestores e ex-gestores. Na praça bolsista lisboeta, as cotadas estão cada vez mais generosas no que toca a distribuir dividendos pelos seus acionistas. Já em matéria de eleições, perto do final da legislatura do Governo de António Costa, os portugueses deram a pior nota de sempre ao líder do PS e ao Executivo. Ainda assim, PS segue à frente nas sondagens.

Banco de Portugal não quer que Montepio pague multa de Tomás Correia

O Banco de Portugal enviou uma carta ao Banco Montepio na qual pede explicações sobre a decisão tomada em assembleia geral que permite à instituição pagar os custos com processos judiciais de gestores e ex-gestores. Em março de 2018, o então presidente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), Tomás Correia, propôs à assembleia-geral que o pagamento de custos em que possam incorrer atuais ou antigos administradores e membros de outros órgãos sociais da sociedade, relacionados com processos ou procedimentos que sejam, de forma direta ou indireta, relacionados ou resultantes da sua atividade na sociedade, fossem pagos pelo banco.

Leia a notícia completa em Público (acesso pago).

Empresas entregam mais lucros aos acionistas

As cotadas portuguesas estão cada vez mais generosas na hora de remunerar os seus acionistas. De acordo com as contas do Negócios, as cotadas do PSI-20 que pagam dividendos vão entregar um total de 2.408 milhões de euros aos seus acionistas. A soma é, aliás, muito idêntica à do ano passado, apenas 0,3 pontos percentuais superior. Cerca de 69% dos lucros que as cotadas portuguesas obtiveram o ano passado vão ser devolvidos aos acionistas, enquanto, em 2018, o payout foi de 67%.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

Executivo e Costa com a pior avaliação da legislatura

Perto do final da legislatura do Governo de António Costa, os portugueses dão a pior nota de sempre ao líder do PS (9,2 em 20 valores) e ao Executivo (22 num índice que varia entre -100 e 100). Desde as legislaturas de outubro de 2015 que o Governo e o atual primeiro-ministro não recebiam valores tão baixos, refere a sondagem da Aximage. Apesar da avaliação negativa ao Executivo, a maior parte dos portugueses (36,3%) continua a preferir o PS para formar Governo. Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, subiu de nota para 15,4 valores, numa escala que vai até 20, depois de ter estado consecutivamente em queda.

Leia a notícia completa em Correio da Manhã (acesso pago).

Hospitais vão poder contratar sem autorização do Governo

Com a exceção dos médicos, os hospitais vão poder contratar profissionais de saúde para substituir saídas definitivas ou temporárias por mais de 120 dias sem que seja necessária a autorização do Governo. Um despacho que será esta segunda-feira publicado em Diário da República permite, desta maneira, “agilizar a contratação de profissionais de saúde que venham substituir os que saíram definitivamente ou se ausentarem” por pelo menos 120 dias.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago).

 

Portugal vai partilhar dados clínicos com a Europa

Luxemburgo, Finlândia, Estónia, República Checa e Croácia são os primeiros países com os quais Portugal vai partilhar os dados de saúde dos seus cidadãos. Espanha fará parte da lista no próximo ano e França em 2021. Significa isto que, mesmo que esteja de férias na Croácia, por exemplo, desde que tenha consigo a receita médica eletrónica do Serviço Nacional de Saúde (SNS), vai poder levantá-la. A primeira fase abrange um resumo de saúde dos portugueses e receitas eletrónicas, mas o objetivo é estender também a informação a TAC e a raio-X.

Leia a notícia completa em Diário de Notícias (acesso pago).

 

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Banco de Portugal não quer que Montepio pague multa de Tomás Correia

  • ECO
  • 18 Março 2019

Supervisor terá pedido explicações ao banco, numa carta a que o Público teve acesso. Custos com apoio jurídico a ex-gestores já atingiram um milhão de euros à instituição.

O Banco de Portugal (BdP) enviou uma carta ao Banco Montepio em que pede explicações sobre a decisão tomada em assembleia geral que permite à instituição pagar custos com processos judiciais de gestores e ex-gestores, segundo noticia esta segunda-feira o Público (acesso condicionado). Poderá, assim, ser anulada a decisão de suportar os encargos com a multa de Tomás Correia.

Em março de 2018, o então presidente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), Tomás Correia, propôs à assembleia-geral que o pagamento de custos em que possam incorrer atuais ou antigos administradores e membros de outros órgãos sociais da sociedade, relacionados com processos ou procedimentos que sejam, de forma direta ou indireta, relacionados ou resultantes da sua atividade na sociedade fossem pagos pelo banco.

A decisão já terá custado um milhão de euros ao banco. E levantou agora questões junto do supervisor depois de, em fevereiro deste ano, o BdP ter multado Tomás Correia em 1,25 milhões de euros por irregularidades quando era presidente do banco Montepio (então Caixa Económica Montepio Geral).

O BdP questiona o potencial conflito de interesses já que a mesma pessoa que assina e aprova a proposta, poderá ser beneficiário da medida. Além disso, considera que a deliberação pode não ter respeitado todos os trâmites legais.

De acordo com o Público, o banco central quer perceber se existe fundamento jurídico para a AG colocar o Banco Montepio, o principal ativo da AMMG, a suportar os encargos referentes a processos movidos contra com os atuais ou anteriores gestores.

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Conciliar trabalho e família? Há quem receie perder o emprego, conclui relatório da CIP

As ferramentas de promoção da conciliação da vida familiar e profissional ainda são escassas e as que já existem têm fraca adesão. Isto porque os trabalhadores receiam mesmo perder os seus empregos.

Apesar de algumas empresas já disponibilizarem aos seus trabalhadores ferramentas com vista a facilitar a conjugação da vida profissional e familiar, os portugueses ainda são tímidos na adesão a essas medidas, por recearem perder mesmo os seus empregos. Esta conclusão faz parte do relatório “Desafios à conciliação família – trabalho”, divulgado, esta segunda-feira, pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

“Apesar da legislação laboral, em Portugal, prever situações que incentivam à conciliação e, apesar de certas empresas oferecerem medidas de conciliação, não é totalmente certo que os colaboradores as utilizem com frequência. Há um conjunto de situações, devidamente descritas na literatura académica e referida nas entrevistas às empresas, que funcionam como inibidores e barreiras à utilização de medidas de conciliação pelos colaboradores”, salienta-se no estudo, que foi elaborado pela NOVA School of Business and Economics.

Entre esses tais inibidores, estão a falta de conhecimento sobre a legislação em vigor e sobre as ferramentas oferecidas pelos empregadores, a resistência sentida no seio das empresas, o receio das repercussões de chefias e colegas, a perda de oportunidades de progressão na carreira e, no limite, a perda do próprio emprego.

Questionado pelo ECO sobre esse último ponto, o presidente da CIP garante que, enquanto líder dessa confederação de empresário, não reconhece essas situações, embora admita que possam existir. “O ser humano tem tendência a reagir ao novo e ao diferente, às vezes pela positiva, outras pela negativa”, sublinha António Saraiva. “Acredito que [essas situações] existam, mas há realidades [a necessidade de melhorar a conciliação trabalho – família] que são inexoráveis e, cedo ou tarde, temos de nos adaptar“, frisa o representante do patronato.

A propósito dessa adaptação, o estudo divulgado esta segunda-feira dá conta do fraco “reflexo prático” deste tema no mercado de trabalho luso. “O conceito de conciliação trabalho – família foi sendo desenvolvido e redefinido por parte da academia, mas estes desenvolvimentos ainda não encontraram reflexo prático, generalizado e consensual, no mundo do trabalho e, mais especificamente, na sociedade portuguesa”, explica o estudo.

De notar que essa pobre conciliação entre as esferas em causa tem repercussões não só nos trabalhadores, mas também nas empresas e no próprio Governo. No primeiro caso, os efeitos sentem-se ao nível da saúde dos colaboradores e na “falta de tempo para apoiar os membros da família”.

No caso das empresas, está em causa o aumento dos gastos com a saúde dos trabalhadores, a perda de produtividade e o absentismo. “A negação desta realidade, pelas organizações, pode até originar a perda de vantagem competitiva de uma organização, na procura e na manutenção de capital humano com talento”, reforça o estudo.

Já no que diz respeito ao Executivo, frisa-se o aumento da pressão sobre a Segurança Social e sobre a despesa feita com a Saúde.

O estudo aborda, além disso, o impacto das novas tecnologias e dos estereótipos de género nesta matéria da conciliação da vida profissional e familiar.

No primeiro ponto, destaca-se a problemática da constante “conexão” ao trabalho à boleia dos dispositivos móveis com acesso à Internet. Nesse âmbito, o relatório lembra que, em França, as empresas com mais de 50 trabalhadores são obrigadas a respeitar o “direito a desligar” dos emails e chamadas telefónicas depois do horário laboral. “As realidades que se desenvolvem numa determinada geografia não são necessariamente decalcáveis [cá]. Temos de estar abertos à mudança”, assinala o presidente da CIP, questionado sobre a importação desse “direito” para o mercado lusitano.

Mais do que estar abertos à mudança, o relatório recomenda que os parceiros sociais identifiquem “as situações e as medidas necessárias à promoção da correta utilização dos meios digitais de comunicação”.

Já sobre os estereótipos de género, o estudo conclui que as famílias portuguesas ainda registam disparidades na partilha do trabalho familiar não remunerado. Por exemplo, por dia, as mulheres gastam em média quatro horas e 17 minutos em trabalho não pago dedicado à família, valor que compara com as duas horas e 37 minutos masculinos. Isto de acordo com o Inquérito Nacional aos Usos do Tempo, publicado em 2015.

“Entende-se a importância das políticas de conciliação trabalho – família para contribuir para diminuir o stress e a sobrecarga a que as mulheres com filhos estão atualmente expostas”, salienta, por isso, o estudo. “Os empregadores que optem por implementar políticas que facilitem e ajudem as mulheres com filhos a melhor conciliar tarefas familiares estão necessariamente a permitir que estas possam ser mais eficientes na gestão da vida familiar e, assim, mais produtivas e mais dedicadas à sua carreira”, defende o mesmo relatório.

Uma das potenciais ferramentas que poderia contribuir para esse fim seria a flexibilização do horário do trabalho. Em Portugal, mais de 85% dos trabalhadores têm, no entanto, o seu horário definido pelo empregador, sendo o nível de adaptabilidade bastante baixo. Esse valor compara com os 63% registados a nível europeu e com os 38% registados na Dinamarca (a líder desta tabela).

Por outro lado, o estudo divulgado pela CIP sugere que os parceiros sociais têm de discutir este tema de forma menos “extremada”, colocando em cima da mesa possíveis incentivos às empresas que fomentem a boa conciliação entre a vida profissional e familiar. António Saraiva sublinha, por sua vez, que esses estímulos teriam necessariamente de ser pensados no contexto da Concertação Social, mas adianta que as medidas em causa passam sobretudo por responsabilidade social.

O estudo remata a sua exploração pelo mercado do trabalho nacional com o seguinte destaque: Há apenas sete empresas portuguesas com a certificação efr da Fundação másfamilia, que as reconhece como promotoras de boas práticas de conciliação da vida profissional e familiar. São elas a Aveleda, a EDP, a Fidelidade Assistance, a Praxair, a XZ Consultores e a Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados.

Sobre este tema, recorde-se que, em dezembro do ano passado, o Ministério do Trabalho, em parceria com o Ministério da Presidência e da Modernização Administrativa, anunciou o programa “3 em linha”, que prevê o alargamento da licença parental inicial exclusiva do pai de 15 para 20 dias, a majoração do montante do abono de família em função da idade, nos primeiros seis anos de vida, e a criação de um projeto-piloto para a adoção de medidas promotoras desta conciliação por parte de empresas públicas e privadas.

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Contratos para passe único na Área Metropolitana de Lisboa são assinados hoje

  • Lusa
  • 18 Março 2019

O passe único terminará com as centenas de títulos combinados que existem atualmente para a utilização dos transportes coletivos.

O Governo e os presidentes dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) assinam esta segunda-feira os contratos para a entrada em vigor, em abril, de um passe único nos 18 concelhos da AML, que custará no máximo 40 euros.

Na cerimónia, que conta com o apadrinhamento do primeiro-ministro, António Costa, está prevista a participação, pelo Governo, do Ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Matos Fernandes, e do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, revelou a AML.

Pela área metropolitana, assinarão os documentos o presidente da AML, Fernando Medina, o primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto, e os 18 presidentes dos municípios.

O passe único terminará com as centenas de títulos combinados que existem atualmente para a utilização dos transportes coletivos e vai ter apenas duas configurações: o Navegante Municipal custará 30 euros, permitindo viagens dentro de cada concelho, e o Navegante Metropolitano custará 40 euros, permitindo deslocações nos meios de transporte públicos em toda a área metropolitana.

Com o novo passe, as crianças podem viajar gratuitamente em toda a AML até ao último dia dos seus 12 anos, o que atualmente só acontecia no concelho de Lisboa. Serão mantidos os descontos para estudantes, reformados e carenciados.

O novo passe, que poderá ser carregado a partir de 26 de março, é mensal (válido por um mês, a partir do seu primeiro dia).

A AML anunciou também o lançamento de um passe familiar, que agregará os passes dos membros da mesma família, independentemente do seu número, e que custará, no máximo, 80 euros para viajar na AML e 60 euros para viajar dentro de cada concelho. No entanto, devido “à complexidade técnica” deste passe familiar, o seu lançamento deverá ser adiado.

Os carregamentos do novo passe continuarão a ser feitos nos moldes atuais, nos balcões e máquinas dos operadores e em caixas multibanco.

As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e as 21 Comunidades Intermunicipais (CIM) vão receber um total de 104 milhões de euros do Fundo Ambiental, através do Orçamento do Estado, para incentivarem o uso dos transportes coletivos, e comparticiparão o programa com um total de 2,6 milhões.

A AML, com mais de 464 mil utilizadores dos transportes públicos, é a que vai receber a verba maior, no valor de 74,8 milhões de euros, comparticipando o programa com 1,8 milhões.

A fórmula de cálculo dos valores a receber ou a comparticipar por cada Área Metropolitana ou CIM teve em conta o número de utilizadores dos transportes públicos, o tempo médio utilizado nas deslocações e “um fator de complexidade dos sistemas de transporte das áreas metropolitanas”.

Pelo menos 60% do total que cada uma destas entidades vai receber terão de ser aplicados em “ações de apoio à redução tarifária nos transportes públicos coletivos” e o restante utilizado “no aumento da oferta de serviço e na extensão da rede”.

A AML é integrada pelos municípios de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

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Boeing está a finalizar desenvolvimento do avião 737 MAX

  • Lusa
  • 18 Março 2019

Investigações sobre a tragédia da Lion air, que matou 189 pessoas em outubro, e o acidente com um avião da Ethiopian Airlines 737 MAX 8, que matou 157 pessoas em 10 de março, continuam.

O fabricante de aviões norte-americano Boeing está prestes a “finalizar” o desenvolvimento de uma correção ao sistema MCAS do seu avião 737 MAX, que esteve na causa da tragédia da Lion Air, foi anunciado em comunicado.

“A Boeing está a finalizar o desenvolvimento de uma atualização de ‘software’ já anunciada e a revisão do manual de treino dos pilotos para corrigir os erros dos sensores MCAS“, segundo o comunicado assinado pelo presidente, Dennis Muilenburg.

A agência reguladora do transporte aéreo dos Estados Unidos da América deu ao fabricante até abril para modificar o sistema MCAS.

As investigações sobre a tragédia da Lion air, que matou 189 pessoas em outubro passado, e o acidente com um avião da Ethiopian Airlines 737 MAX 8, que matou 157 pessoas em 10 de março, continuam.

O ministro dos Transportes da Etiópia disse que havia semelhanças entre os dois acidentes, sem dar mais detalhes.

Os primeiros elementos relativos ao voo da Lion Air apontam para mau funcionamento do sistema de estabilização de voo, o MCAS.

Além disso, pilotos dos Estados Unidos da América informaram ter tido problemas com o mesmo sistema.

O MCAS, projetado especificamente para o 737 MAX de modo a lidar com motores maiores e mais pesados do que a geração anterior do 737, coloca a aeronave em “mergulho” quando está parada para recuperar a velocidade, fazendo uma avaliação errada.

A agência norte-americana reguladora do transporte aéreo defendeu o seu processo de certificação 737 MAX, incluindo o MCAS, depois de o Seattle Times ter noticiado que foi feito à pressa e que o relatório de análise tinha erros “significativos”.

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