Hoje nas notícias: Montijo, obras públicas e professores

  • ECO
  • 3 Janeiro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que marcam o dia.

É já para a semana que o aeroporto do Montijo descola. Mas enquanto isso o Governo está a planear avançar com um plano de obras públicas, quando o anterior ainda está por concluir e os atrasos nos comboios podem dar direito a indemnizações. Esta quinta-feira fica ainda marcada pela possível inconstitucionalidade das várias soluções encontradas para as carreiras dos professores nos Açores, na Madeira e no Continente. E de outubro a dezembro, 30 mil empregos ficaram por preencher… ainda que mais de 330 mil pessoas se tenham dado como desempregadas.

Aeroporto do Montijo arranca na próxima semana

Montijo vai arrancar. O Governo e a ANA – Aeroportos de Portugal vão assinar na próxima terça-feira, 8 de janeiro, o memorando de entendimento que dá início à concretização do projeto aeroportuário na margem sul do rio Tejo. O acordo revê o atual contrato de concessão, havendo margem para a gestora aumentar as taxas cobradas em Lisboa. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo lança novo plano das obras públicas com anterior ainda por concluir

O Governo quer avançar já com um novo Plano Nacional de Investimentos (para vigorar na próxima década), ainda que o anterior (lançado por Passos Coelho e desenhado para vigorar até 2020) esteja apenas concretizado em 20%. O Executivo de António Costa quer assim ver aprovado no Parlamento o seu novo plano — o PNI 2030 — antes de submeter à aprovação do Conselho Superior de Obras Públicas. De acordo com a Confederação da Construção e do Imobiliário, os números relativos ao plano anterior são ainda mais dramáticos do que os dados oficiais deixam transparecer. A confederação estima que apenas 539 milhões de euros dos 6.068 milhões de euros de investimento previstos foram aplicados, ou seja, 8,8%. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Contagem integral do tempo dos professores nas ilhas pode ser inconstitucional

O constitucionalista Paulo Otero defende que a diferenciação dos regimes adotados pelas duas regiões autónomas e pelo continente no que diz respeito à contabilização do tempo de serviços dos professores constitui uma inconstitucionalidade. Isto porque ficado violado, deste modo, o princípio do Estado unitário e o da igualdade. Além disso, o constitucionalista argumenta que tal situação contraria o princípio da proibição do arbítrio. “É profundamente arbitrário que alguém, pelo facto de ter prestado serviço local, possa ter a reposição integral dos anos perdidos e o mesmo não aconteça com os colegas que prestaram o mesmo serviço noutro local”, sublinha Otero. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso condicionado).

Atrasos nos comboios vão dar direito a indemnizações

A liberalização total do transporte ferroviário de passageiros na União Europeia consagra situações que dão direito a indemnizações do preço do bilhete em caso de atrasos que ultrapassem os 60 minutos. Além disso, segundo as novas regras, o operador tem de informar os passageiros “através dos meios adequados” da supressão temporária dos serviços com antecedência mínima de cinco dias. Anteriormente, não havia qualquer prazo obrigatória para essa comunicação. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

30 mil empregos sem candidatos

No terceiro trimestre do último ano, mais de 30 mil postos de trabalho não receberam candidatos. Isto apesar de os centros de emprego terem registado mais de 334 mil desempregados. Segundo o Ministério do Trabalho, o comércio e a restauração são as atividades com vagas por preencher, mas foi o setor da construção a verificar o maior aumento, totalizando uma subida de quase 50%. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

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China é o primeiro país a aterrar no lado oculto da Lua

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2019

Sonda Chang'e 4 foi lançada no sábado do Centro Espacial de Xichang, no sul do país.

A China tornou-se esta quinta-feira o primeiro país a aterrar uma sonda no lado mais afastado da Lua, a Chang’e-4, informou a televisão estatal, ilustrando os ambiciosos planos espaciais do país.

A sonda Chang’e 4, que é o nome da deusa chinesa da Lua, pousou no satélite natural da Terra, às 10h26 em Pequim (03h26 em Lisboa).

O Chang’e 4 foi lançado no sábado do Centro Espacial de Xichang, sul da China.

Em 2013, a China conseguiu fazer aterrar uma sonda espacial na Lua, pela primeira vez, numa proeza só realizada até então pela antiga União Soviética e pelos Estados Unidos.

Mas a nova missão da agência espacial chinesa é a primeira a enviar uma sonda e um veículo robotizado para o lado oculto da Lua, o hemisfério lunar que não pode ser visto da Terra.

Em maio, a China tinha já lançado um satélite de retransmissão para assegurar a comunicação entre os controladores e a sonda lunar Chang’e-4.

O objetivo é testar o crescimento de plantas e captar sinais de radiofrequência, normalmente bloqueados pela atmosfera terrestre.

A missão ilustra ainda a crescente ambição de Pequim no espaço, símbolo do progresso do país.

Este ano, Pequim planeia ainda iniciar a construção de uma estação espacial com presença permanente de tripulantes e, no próximo ano, enviar um veículo de exploração a Marte.

Em 2020, a China planeia ainda enviar a sonda Chang’e 5, com o objetivo final de regressar à Terra com amostras de matéria recolhida na Lua. A verificar-se será a primeira missão deste género desde 1976.

Até agora, o país realizou também cinco missões tripuladas, a primeira em 2003 e a mais recente em 2013, enviando para o espaço dez astronautas (oito homens e duas mulheres).

A primeira tentativa da China de entrar na corrida espacial foi no final dos anos 1950, como resposta ao lançamento do Sputnik 1 – o primeiro satélite em órbita – pela União Soviética.

Mao Zedong ordenou então a construção e envio do primeiro satélite chinês, antes de 1 de outubro de 1959, por altura do 10.º aniversário da fundação da República Popular. A iniciativa acabou por falhar devido à inexperiência do país em tecnologia aeroespacial.

No entanto, em abril de 1970, em plena Revolução Cultural, uma radical campanha política de massas lançada por Mao, a China concluiu com êxito o lançamento do seu primeiro satélite para o espaço, o Dong Fang Hong (“O Leste é Vermelho”).

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Trump ameaça prolongar encerramento dos serviços federais

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2019

O presidente dos EUA e os líderes republicanos e democratas do Congresso terminaram a reunião sem progressos sobre o encerramento parcial de serviços do governo federal dos EUA, o designado shutdown.

O presidente dos EUA e os líderes republicanos e democratas do Congresso terminaram esta quarta-feira a reunião sem progressos sobre o encerramento parcial de serviços do governo federal dos EUA, o designado shutdown, que já dura há 12 dias.

“Não acho que tenha sido feito algum algum progresso em particular (…) Esperamos que de alguma forma nos próximos dias ou semanas possamos chegar a um acordo”, disse o líder da maioria republicana, Mitch McConnell, aos jornalistas à saída da reunião.

Trump avisou antes da reunião que manterá o encerramento da administração pelo tempo “necessário” e, depois de sugerir uma colaboração com os democratas, insistiu nas suas exigências de financiamento do muro fronteiriço com o México.

Na reunião na Casa Branca, os líderes democratas pediram a Trump que reabrisse imediatamente a parte da administração que está paralisada, deixando para breve o debate sobre a segurança na fronteira do país.

A democrata Nancy Pelosi garantiu na reunião que a sua intenção e dos seus colegas é “acabar amanhã com o encerramento parcial administrativo”.

“Amanhã [quinta-feira] vamos votar um pacote legislativo para reabrir com base nas leis que foram previamente aprovados pelo senado republicano, e uma legislação separada para aprovar o financiamento para a Segurança Nacional até 08 de fevereiro, disse.

Pelosi explicou que a aprovação desta segunda iniciativa “daria mais 30 dias” para que democratas, republicanos e Trump negociassem fundos para a segurança das fronteiras dos EUA, sem a necessidade de o Governo ser parcialmente fechado.

Desde 22 de dezembro que o Governo entrou no seu terceiro encerramento parcial depois de a negociação entre republicanos e democratas no Congresso ter chegado a um impasse com a exigência de Trump de incluir na proposta orçamental mais de 5.000 milhões de dólares para o muro da fronteira.

Tanto a Casa Branca quanto McConnell rejeitaram a proposta democrata e Trump convocou para sexta-feira outra reunião na Casa Branca com os líderes de ambas as partes.

Pelosi e o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer criticaram a atitude de Trump de manter o país “refém”.

Embora Trump permaneça firme na sua intenção de manter a administração parcialmente fechada se não conseguir financiar o muro, o Presidente disse esta quarta-feira que o México já está a pagar a sua construção através do acordo de livre comércio renegociado no ano passado, conhecido como T-MEC.

“O México está a pagar pelo muro através do novo acordo comercial T-MEC, uma grande parte do muro já foi completamente reformada ou construída e tivemos muito trabalho”, disse o governante na sua conta oficial no Twitter.

No entanto, esse acordo comercial ainda não foi aprovado pelo Congresso dos EUA e, portanto, não entrou em vigor.

O encerramento parcial dos serviços nos Estados Unidos afeta agências de dez departamentos do executivo, incluindo Transporte e Justiça, bem como dezenas de parques nacionais, que geralmente são uma grande atração turística.

Esta situação também afeta 800.000 dos 2,1 milhões de trabalhadores federais, que não recebem ordenado enquanto o Governo permanecer fechado e à custa de aprovar um novo orçamento.

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Aeroporto do Montijo levanta voo na próxima semana

  • ECO
  • 3 Janeiro 2019

Governo e ANA – Aeroportos de Portugal vão assinar na próxima terça-feira, 8 de janeiro, o memorando de entendimento.

O Montijo vai arrancar. O Governo e a ANA – Aeroportos de Portugal vão assinar na próxima terça-feira, 8 de janeiro, o memorando de entendimento que dá início à concretização do projeto aeroportuário na margem sul do rio Tejo. O acordo revê o atual contrato de concessão, havendo margem para a gestora aumentar as taxas cobradas em Lisboa.

Segundo com o Jornal de Negócios (acesso pago), que não revela onde obteve a informação, no âmbito do acordo entre o Estado e a concessionária, a Vinci, que controla a ANA, irá suportar todos os custos de investimento no projeto aeroportuário do Montijo. Ao mesmo tempo, a ANA fecha a pista 17/35 para poder ganhar espaço para “estacionar” mais aviões no Humberto Delgado.

Este acordo foi alcançado graças à revisão do contrato de concessão da ANA que define as metas do investimento a realizar nos próximos anos, mas também revê o método de cálculo das taxas aeroportuárias. A ANA, revela o Negócios, poderá repercutir parte do valor do investimento nas taxas cobradas em Lisboa.

Apesar das alterações ao contrato, que permitem levar para o terreno o aeroporto do Montijo que deverá entrar em funcionamento em 2022, o contrato de concessão do aeroporto Humberto Delgado não sofre alterações, mantendo-se até 2062. Há é um alargamento do objeto alvo de concessão.

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Louvre é o museu mais visitado do mundo. Chegou aos 10 milhões

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2019

Pela primeira vez na história dos museus, mais de dez milhões de visitantes visitaram o Louvre em 2018.

O Louvre, o museu mais visitado do mundo, ultrapassou pela primeira vez a marca de dez milhões de visitantes em 2018, disse hoje a administração do museu de Paris.

“Pela primeira vez na sua história, e acho que pela primeira vez na história dos museus, mais de dez milhões de visitantes visitaram o Louvre em 2018“, disse o presidente do Louvre, Jean-Luc Martinez.

Em 2017 o museu tinha recebido 8,1 milhões de visitantes, um aumento de 10,1% em relação a 2016.

O número de visitantes tem aumentado ao longo dos últimos dois anos, em contraste com os anos de 2015 e 2016, em que o número de turistas estrangeiros em Paris diminuiu, devido aos temores de atentados assolaram a cidade nesses anos.

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Vendas do iPhone estão a travar. China trama a Apple

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2019

A multinacional norte-americana reviu em baixa as expectativas de receita para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2019,

A multinacional norte-americana Apple reviu esta quarta-feira em baixa as expectativas de receita para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2019, em especial devido a vendas do iPhone inferiores às esperadas e à desaceleração económica da China.

Numa carta dirigida aos investidores, e divulgada depois do encerramento da bolsa de Nova Iorque, o presidente da empresa, Tim Cook, indicou que nos três primeiros meses do novo ano fiscal a Apple espera encaixar 84 mil milhões de dólares.

Este valor está abaixo dos entre os 89 mil milhões de dólares (78 mil milhões de euros) e os 93 mil milhões de dólares (82 mil milhões de euros) que tinham sido previstos anteriormente.

“Apesar de anteciparmos alguns desafios nos principais mercados emergentes, não fomos capazes de ver a magnitude da desaceleração económica, particularmente na China. A maior parte da nossa redução de receita esperada ocorreu na China em relação ao iPhone, Mac e iPad”, refere Tim Cook.

A empresa deve publicar os resultados finais (correspondentes aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2018, mas que constituem o primeiro trimestre fiscal de 2019) no início de fevereiro.

"Apesar de anteciparmos alguns desafios nos principais mercados emergentes, não fomos capazes de ver a magnitude da desaceleração económica, particularmente na China.”

Tim Cook

CEO da Apple

A Apple já levantou dúvidas entre os investidores em novembro passado quando, depois de comunicar os resultados de todo o ano fiscal de 2018, anunciou que a partir de então iria deixar de publicar os números trimestrais de vendas do iPhone, o que Wall Street interpretou como um mau presságio.

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Tomás Correia toma hoje posse como presidente da Associação Mutualista Montepio

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2019

Tomás Correia ganhou as eleições de dezembro com 43,2% dos votos, ainda que perdendo a maioria absoluta.

Tomás Correia toma esta quinta-feira posse como presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, cargo que já ocupa há dez anos. Os órgãos sociais para os próximos três anos tomam posse na sede da mutualista, em Lisboa, pelas 17h00, sendo o Conselho de Administração liderado por Tomás Correia, cuja lista ganhou as eleições de dezembro com 43,2% dos votos, ainda que perdendo a maioria absoluta.

A lista C, liderada por António Godinho, ficou em segundo lugar, com 36,3% dos votos, e a lista B, encabeçada por Ribeiro Mendes, que era administrador da mutualista, em terceiro, com 20,5% dos votos.

Além de Tomás Correia, integrarão a administração da Associação Montepio, como vogais, Carlos Morais Beato, Virgílio Lima, Idália Serrão e Luís Almeida.

Tomam também posse os elementos da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Geral.

A Mesa da Assembleia Geral será novamente presidida pelo padre Vítor Melícias, sendo os secretários António Sameiro e António Dias Sequeira.

Quanto ao Conselho Geral, a sua composição resulta da eleição proporcional dos membros das três listas concorrentes.

Os membros efetivos são Maria de Belém Roseira (lista A), Alípio Dias (lista C), Alberto Ramalheira (lista A), João António Costa Pinto (lista B), Viriato da Silva (lista C), Alfredo de Sá (lista A), Carlos Areal (lista C), Manuel Caseirão (lista A), António Rodrigues (lista B), Manuel Ferreira (lista C), Luís Patrão (lista A) e Gonçalo Alves (lista C).

Por fim, o Conselho Fiscal tem como presidente Ivo Pinho e como vogais Ana Harfouche e Isabel Cidrais Guimarães.

As eleições de dezembro ficaram marcadas por dúvidas sobre idoneidade de Tomás Correia.

Havia também dúvidas sobre se algum regulador tomaria alguma posição antes da tomada de posse.

É que a ASF — que pelo novo código das mutualistas supervisiona a Associação Mutualista Montepio Geral — tem regras mais restritas para a conceder a idoneidade e o gestor está a ser investigado em vários processos judiciais e no Banco de Portugal.

Contudo, nem o Ministério do Trabalho nem a ASF se têm pronunciado sobre este tema e o código mutualista prevê um regime de transição de 12 anos para estar plenamente em vigor.

A Associação Mutualista Montepio Geral, com mais de 600 mil associados, é o topo do grupo Montepio e tem como principal empresa subsidiária a Caixa Económica Montepio Geral, que desenvolve o negócio bancário.

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5 coisas que vão marcar o dia

Esta quinta-feira fica marcada pela tomada de posse de Tomás Correia na Associação Mutualista Montepio. Já o tema da habitação volta ao Parlamento, onde serão discutidas as propostas do PS e do PCP.

Esta quinta-feira fica marcada pela tomada de posse de Tomás Correia na Associação Mutualista Montepio. Mas não é uma estreia, já que este será o seu quarto mandato à frente da maior mutualista do país. Já na Assembleia da República, o tema da habitação vai regressar e hoje discutem-se as propostas do PS e do PCP da lei de bases da habitação. No campo das greves, o Ministério da Saúde vai reunir-se com o sindicato de enfermeiros, com vista à negociação, e os trabalhadores do grupo Barraqueiro dão início a novos protestos.

Tomás Correia toma posse na Associação Mutualista Montepio

Hoje é o dia D. António Tomás Correia e os restantes dirigentes que foram eleitos no passado mês de dezembro para os vários órgãos da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) tomam posse esta quinta-feira. As eleições para a AMMG tiveram como principal vencedora a lista A, liderada por Tomás Correia, que foi reeleito para o Conselho de Administração com 42,4% dos votos. Irá, assim, cumprir o quarto mandato à frente daquela que é a maior mutualista do país, que conta com mais de 620 mil associados e ativos de 4.000 milhões de euros.

Lei de bases da habitação regressa ao Parlamento

A Assembleia da República vai voltar a debater as propostas de lei de bases da habitação, tanto aquela que vem da parte do Partido Socialista (PS), como a proposta do Partido Comunista Português (PCP). “Trata-se de colocar na agenda um diploma absolutamente fundamental e decisivo para aquilo que é um setor chave e um direito fundamental determinante”, disse o vice-presidente do grupo parlamentar socialista, no final do passado mês de novembro, quando foi anunciado este agendamento para a primeira semana do mês de janeiro. A sessão plenária desta quinta-feira deverá começar às 15h00.

BCE divulga evolução monetária da Zona Euro

O Banco Central Europeu (BCE) divulga esta quinta-feira os números sobre a evolução monetária da Zona Euro, relativamente ao passado mês de novembro. Além disso, o banco com sede em Frankfurt (Alemanha) vai também revelar os balanços nacionais das instituições financeiras monetárias da Zona Euro, excluindo, contudo, o Eurossistema.

Ministério da Saúde recebe sindicatos de enfermeiros

Os sindicatos de enfermeiros vão, esta tarde, reunir-se com o Ministério da Saúde. Depois da greve “cirúrgica” dos enfermeiros, que adiou mais de dez mil cirurgias, a reunião de negociação — que integra representantes dos ministérios da Saúde e das Finanças, o Sindicato Democráticos dos Enfermeiros e (SINDEPOR) e a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) — servirá para debater a contratação coletiva. Acontece às 16h30 na Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Trabalhadores do grupo Barraqueiro em greve

Os trabalhadores das rodoviárias do Tejo, Lis e Oeste (grupo Barraqueiro) dão início esta quinta-feira a uma greve pelo aumento do salário e, também, pela unificação das regras de trabalho em todas as empresas. A greve, em Leiria, Santarém e Torres Novas, durará 48 horas, entre a meia-noite de dia 3 de janeiro e a meia-noite de dia 5 de janeiro. Os trabalhadores são afetos ao Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) e à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS). Já em Lisboa, a concentração acontece às 11h00, em frente à sede do grupo Barraqueiro, com a presença de Arménio Carlos, secretário-geral da GTP-IN.

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Técnicos das Finanças queixam-se de apagão na carreira. Centeno nega

Trabalhadores da DGO, DGTF e GPEARI queriam recuperar pontos perdidos quando transitaram para a nova carreira em 2015. Centeno não aceitou.

A progressão das carreiras na Função Pública tem sido uma dor de cabeça para o Governo com vários grupos profissionais a reclamarem o reconhecimento de direitos. Professores, enfermeiros, trabalhadores do Fisco, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiros (SEF) são alguns dos exemplos de setores da Administração Pública onde a contestação tem aumentado. O que não se sabia é que dentro da própria casa — leia-se no Ministério das Finanças — Mário Centeno foi confrontado com reivindicações por parte de técnicos especialistas da sua tutela direta que se queixam de um apagão nas carreiras.

A história começou ainda no final de 2017, quando o Governo incluiu no Orçamento do Estado para 2018 uma norma que permitia aos trabalhadores da Administração Pública retomarem a progressão nas carreiras.

A notícia era boa, mas os trabalhadores da carreira de técnico superior especialista em orçamento e finanças públicas do Ministério das Finanças preferiram esperar para ver a versão final do Orçamento do Estado para 2018.

Quando a Lei do Orçamento do Estado para 2018 foi publicada ficaram descansados. “Verificou-se que foi eliminado o número 4 do artigo 19.º da respetiva proposta de lei que previa que no caso de se ter verificado uma mudança de posicionamento remuneratório de categoria ou de carreira, independentemente da respetiva causa ou fundamento e da qual tenha resultado um acréscimo remuneratório inicia-se nova contagem de pontos sendo apenas relevantes os pontos obtidos no âmbito do processo de avaliação de desempenho já no novo posicionamento remuneratório categoria ou carreira“, lê-se no abaixo assinado que enviaram ao ministro das Finanças a 22 de janeiro de 2018, a que o ECO teve acesso.

Esta ausência na lei do OE2018 deixou estes trabalhadores da Direção-Geral do Orçamento (DGO), Direção-geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e do Gabinete de Planeamento, estratégia, avaliação e relações internacionais (GPEARI) — diretamente tutelados por Mário Centeno — satisfeitos.

No entanto, no primeiro dia do ano passado, a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) publicou um conjunto de perguntas e respostas sobre como se iria operar o descongelamento de carreiras que deitou por terra as esperanças daqueles técnicos especialistas.

“Verificamos que a nossa preocupação se mantém”, diz o texto do abaixo-assinado, explicando que a DGAEP explicava que os pontos a ter em conta na avaliação de desempenho para efeitos de carreira “são contados a partir da última alteração de posicionamento remuneratório do trabalhador (…) considerando para o efeito as situações de mudança de carreira”, como é o caso dos trabalhadores em causa.

Em abril de 2015, uma lei ainda aprovada pelo anterior Governo, permitiu que os trabalhadores da carreira geral de técnico superior da DGO, DGTF e GPEARI integrassem uma carreira especial de técnico superior especialista em orçamento e finanças públicas no Ministério das Finanças.

Com as regras da DGAEP os pontos acumulados até dezembro de 2014 não foram considerados em 2018, quando o descongelamento começou.

A recusa das Finanças

Por isso, os trabalhadores fizeram um abaixo-assinado que enviaram ao ministro das Finanças onde argumentam que se consideram “duplamente” penalizados, já que “não só verão gorados” os pontos necessários para a progressão na carreira, como “os demais pontos que já detinham em excesso contrariamente aos trabalhadores do regime geral”.

No abaixo-assinado, os trabalhadores pedem que sejam considerados os pontos acumulados até 31 de dezembro de 2014 e avisam Centeno que os trabalhadores “reservam-se o direito e recorrer à via judicial para reconhecimento dos seus direitos”.

O ECO tentou saber quantos trabalhadores assinaram o documento e se o aviso de recurso à via judicial se concretizou, mas não conseguiu apurar esta informação.

No entanto, foi possível aferir que o ministro das Finanças recusou as pretensões dos trabalhadores. Em resposta ao ECO, o gabinete de imprensa descreveu o que aconteceu em 2015 lembrando que além destes trabalhadores também no Instituto Nacional de Estatística (INE) foi criada uma carreira especial para os especialistas em estatística do INE.

O ministério de Centeno sublinhou que “os trabalhadores destes serviços podiam, contudo, opor-se à integração nas carreiras especiais criadas e optar por manter-se nas respetivas carreiras” e que a entrada nas novas carreiras implicou “valorizações remuneratórias”.

Na resposta enviada ao ECO, o gabinete de Mário Centeno usa as normas da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas para argumentar que “se um trabalhador muda de posição remuneratória (quer em resultado de alteração de posicionamento remuneratório propriamente dita, quer por qualquer outra razão — por exemplo, por concurso ou por mudança de carreira), inicia-se um novo período de aferição das avaliações relevantes para efeitos de futura alteração do posicionamento remuneratório, pelo que perde os pontos acumulados”.

Ou seja, Mário Centeno não atendeu o pedido dos trabalhadores do Ministério com quem trabalha mais diretamente.

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Wall Street escapa às quedas na primeira sessão do ano com ajuda do petróleo

As bolsas foram impulsionadas pelo setor energético, num dia em que os preços do petróleo valorizaram mais de 2% nos mercados internacionais.

As bolsas norte-americanas arrancaram a primeira sessão do ano no vermelho, mas acabaram por recuperar e por encerrar em alta ligeira, impulsionadas pelo setor energético. Isto num dia em que os preços do petróleo valorizaram, perante os sinais de que a Arábia Saudita vai cortar a produção da matéria-prima, aliviando a saturação do mercado.

O índice de referência S&P 500 fechou a subir 0,13%, para os 2.510,03 pontos. Já o tecnológico Nasdaq somou 0,46%, para os 6.665,94 pontos, enquanto o industrial Dow Jones encerrou acima da linha de água, ao avançar 0,08%, para os 23.346,24 pontos.

A contribuir para este movimento estiveram as petrolíferas. O índice que reúne as maiores cotadas do setor energético valorizou mais de 2% nesta sessão, depois de o petróleo ter registado fortes ganhos nos mercados internacionais.

O barril de Brent, negociado em Londres, avançou 2,4%, ultrapassando os 55 dólares por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, subiu 2,7% e negoceia acima dos 46 dólares por barril. Isto depois de a Bloomberg ter dado conta de uma quebra nas exportações de petróleo da Arábia Saudita em dezembro, sinalizando que o país estará a cumprir os cortes de produção definidos no último encontro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

A impedir ganhos mais expressivos estiveram os receios dos investidores em torno do abrandamento económico da China. Esta quarta-feira, as autoridades chinesas divulgaram os dados da produção industrial relativos a dezembro, que se situou nos níveis mais baixos desde fevereiro de 2016. O setor está a registar uma contração pela primeira vez em mais de dois anos.

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“Solução para professores vai ser responsável, financeiramente robusta e passível de ser cumprida”, diz Centeno à RTP

O ministro das Finanças garante que o Governo terá uma postura "muito aberta" no regresso às negociações com os professores, mas avisa que terão de existir "estímulos dos dois lados".

Depois do veto de Marcelo Rebelo de Sousa ao diploma sobre as carreiras dos professores, o Governo vai ter de voltar à mesa de negociações. Mário Centeno garante que, do lado do Executivo, a postura será de “muita abertura”, mas deixa também o aviso: “tem de haver estímulos dos dois lados” para que seja encontrada uma nova fórmula de contagem do tempo de serviço. No fim, antecipa, a solução para os professores “vai ser responsável, financeiramente robusta e passível de ser cumprida”.

As declarações do ministro das Finanças foram feitas, esta quarta-feira, em entrevista à RTP, depois de ter sido eleito pela publicação The Banker como o melhor ministro das Finanças da Europa no ano de 2018. Questionado sobre as negociações com os professores terão, desta vez, um rumo diferente, Mário Centeno começou por referir que “para que um contexto negocial tenha resultados distintos, é preciso que os dados em cima da mesa também mudem”.

O “problema”, salientou, é conseguir enquadrar as verbas a gastar com os professores no conjunto do Orçamento do Estado. “No fim do processo, é muito importante garantir que o Governo português dessa altura consegue fazer face a todas as obrigações que tem. Os portugueses têm muito fresco na memória o que são dificuldades financeiras”, afirmou.

Assim, diz, o Governo irá “negociar de forma muito aberta” com os professores, mas também “com muita responsabilidade”, assegura. “A solução que for tomada para os professores do Continente vai ser responsável, financeiramente robusta e passível de ser cumprida”.

Temos de gerir muito cautelosamente esses impulsos que associamos aos processos negociais.

Mário Centeno

Ministro das Finanças português e presidente do Eurogrupo

A mesma postura é assumida em relação às progressões e pagamento do suplemento de especialistas para os enfermeiros. Mário Centeno sublinha que, ao longo desta legislatura, o Governo aumentou a despesa com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 1.300 milhões de euros, um “esforço” que assume que é para continuar. Contudo, ressalva, “temos todos de ser responsáveis na utilização destas verbas”.

“Temos de ser muito responsáveis na forma como colocamos as nossas ambições. Estamos num processo negocial e temos de gerir muito cautelosamente esses impulsos que associamos aos processos negociais. Para ir mais longe, precisamos de saber exatamente qual é a proposta”, frisou, relativamente às negociações com os enfermeiros.

“Plano B faz parte do plano central”

Questionado sobre possíveis “planos B” para cumprir as metas orçamentais estabelecidas, Mário Centeno afirma apenas que todas as metas são para cumprir, tal como tem acontecido até agora, e que os “mecanismos de adaptação” têm de existir.

“Cumprimos todas as nossas metas orçamentais até agora. O Orçamento do Estado para 2019 não é exceção, foi construído garantindo que temos a capacidade de cumprir aquilo que prometemos, quer para a despesa, quer para o défice”, afirma. E acrescenta: “É sempre necessário que o Governo tenha e disponha de mecanismos de adaptação, o plano B faz parte do plano central“.

Sobre a possibilidade se manter como ministro das Finanças caso este Governo seja reeleito, Mário Centeno não revela os planos. “Há questões que se colocam no seu devido momento. Sou o ministro das Finanças de Portugal e, até outubro de 2019, desempenharei o meu cargo o melhor que sei“.

Notícia atualizada às 20h47 com mais informação.

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Estes chinelos mostram as contradições de Trump… e esgotaram em menos de um mês

O artista Sam Morrison fez três edições dos chinelos, onde explora as contradições de Trump sobre a ação na Síria, a credibilidade de fontes não identificadas, e o colégio eleitoral.

Mil pares de chinelos vermelhos, com tweets impressos, esgotaram em menos de um mês. O que tinham de tão especial? No chinelo esquerdo lê-se uma frase, na direita outra, que expressa a ideia oposta. Ambas ditas pela mesma pessoa, neste caso pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

Os chinelos foram uma edição limitada, feita em 2017 pelo artista Sam Morrison, e vendidos por cerca de 30 dólares, de acordo com o Business Insider (acesso livre/conteúdo em inglês). Exploram as opiniões contraditórias de Trump, em assuntos como a presença norte-americana na Síria ou a nacionalidade de Barack Obama.

O empreendimento foi caseiro. O artista comprou os materiais, sobre os quais imprimiu as frases e designs, e empacotou as encomendas para seguirem para os clientes. Apesar de os produtos não terem sido publicitados, as pessoas acabaram por encontrar o caminho até ao site PresidentFlipFlops.com, onde eram vendidos os sapatos.

Os tweets que figuram nos chinelos foram todos publicados na conta oficial de Donald Trump, e ainda por lá se encontram. Existem três versões: na edição sobre a Síria encontra-se um tweet de Trump de 2013, no qual se dirige a Obama a pedir que não ataque a Síria. “Dessa luta os EUA não retiram nada”, disse o líder na altura.

Quatro anos depois, o chefe de Estado congratula os militares norte-americanos por representarem “tão bem os Estados Unidos e o mundo” no ataque à Síria. Entretanto, em 2018, aconteceram novos ataques. Os EUA, França e Reino Unido lançaram uma ofensiva com mísseis contra instalações de armas químicas na Síria.

Edição sobre a Síria.Sam Morrison/President Flip Flops

Também sobre o colégio eleitoral, o órgão que elege o presidente dos Estados Unidos, Trump mudou de opinião. Em 2013 caracterizava-o como um “desastre para uma democracia“. Já depois das eleições que lhe deram a presidência, elogiou o modelo como sendo “genial, ao trazer todos os estados, incluindo os mais pequenos“, para a conversa.

Edição sobre o colégio eleitoral.Sam Morrison/President Flip Flops

Finalmente, a edição sobre as fontes. Quando o assunto era o certificado de nascimento de Barack Obama, foi suficiente para Trump a chamada de uma “fonte extremamente credível” para o seu gabinete, que indicava que este era uma fraude.

No entanto, fontes não identificadas citadas por meios de comunicação “não existem”, para o líder norte-americano, já conhecido pelo seu uso da expressão “fake news” e constantes ataques à imprensa. No tweet de 2016, Trump diz que não acredita nas fontes dos media “muito desonestos”.

Edição sobre fontes não identificadas.Sam Morrison/President Flip Flops

Estes modelos já estão esgotados, e o criador não fez mais devido à “complexidade e esforço” exigidas na sua produção. Mas ainda há possibilidade de arranjar umas “President Flip Flops” no futuro, já que, no site, Morrison indica que mais edições poderão vir, se surgirem outros assuntos sobre os quais Trump expressar opiniões contrárias.

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