Universidade de Aveiro selecionada

  • ECO + Banco de Portugal
  • 18 Novembro 2019

A Universidade de Aveiro é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

A Universidade de Aveiro encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na sede do Banco de Portugal no dia 21 de novembro onde o melhor aluno de cada uma destas 12 instituições irá receber três mil euros, como prevê o respetivo regulamento.

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“Ofensivo”, “provocador” e “inaceitável”. Sindicatos criticam aumentos no Estado com base na inflação deste ano

Os sindicatos da Função Pública estão contra a proposta do Governo de ligar a subida das remunerações do Estado à inflação deste ano e não de 2020.

O Executivo de António Costa prepara-se para usar a inflação de 2019 — e não de 2020 — para guiar os aumentos remuneratórios na Função Pública no próximo ano, uma medida que os sindicatos contestam. “Seria ofensivo e provocador para os funcionários públicos”, diz ao ECO o dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP). “É um insulto”, concorda a líder da Frente Comum. E a dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) acrescenta: “Parece-nos até estranho”.

De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), ao contrário do que era tradição antes do congelamento das remunerações da Função Pública, o Governo vai usar a inflação deste ano e não do próximo para ditar as subidas remuneratórias de 2020.

Segundo a estimativa do Executivo, em 2020, a inflação deverá ficar nos 1,6% em 2020, um valor considerado incomportável pela equipa do Ministério das Finanças como referência para os aumentos remuneratórios em causa. Por isso, a hipóteses dos salários subirem de acordo com a variação dos preços do próximo ano está já afastada, estando a ser ponderada a hipótese de usar a inflação deste ano — bastante mais baixa que a prevista para 2020 — como referência.

Os sindicatos que representam os trabalhadores do Estado garantem que tal proposta ainda não lhes foi apresentada, sublinhando que ainda estão à espera de uma nova reunião com a ministra Alexandra Leitão sobre esta matéria.

“A verificar-se a proposta, seria ofensiva e provocadora para os funcionários públicos”, salienta José Abraão, em conversa com o ECO. A FESAP defende uma atualização de 3,5% dos salários de todos os funcionários públicos, em 2020, considerando a inflação, a produtividade e a recuperação de poder de compra.

O dirigente da FESAP apela a que o Governo apresente uma “proposta séria” e avisa que, se o valor “for inaceitável todas as formas de luta estarão em cima da mesa”, incluindo greve. “Governar é optar. Se o Governo quer dignificar [os funcionários públicos], terá de ter uma proposta negociável”, acrescenta Abraão, referindo que deverá ser marcada uma reunião sobre esta matéria com a ministra Alexandra Leitão ainda este mês.

“É um insulto aos trabalhadores”, frisa por sua vez a dirigente da Frente Comum, sobre a hipótese de atualizar as remunerações em linha com a inflação de 2019 — que deverá ficar entre 0,3% e 0,4%.

Ana Avoila diz ao ECO que é “preciso não ter vergonha” para, passados dez anos sem aumentos, propor uma subida nesses moldes. “Não é aceitável”, garante, atirando que o Governo “vai ter a resposta que merece”, se tal proposta avançar. “Se o Governo tiver o atrevimento de uma proposta desta, pomos à disposição todas as formas de luta”, sublinha. De notar que a Frente Comum exige um aumento de 90 euros para os funcionários públicos já no próximo ano.

Também surpreendida por esta proposta foi o STE, cuja dirigente diz ao ECO que “é uma novidade”, já que “não é essa a prática”. “Parece-nos até estranho”, afirma Helena Rodrigues.

Em setembro, Mário Centeno já tinha, contudo, deixado sinais no sentido desta proposta. “A margem que existe para 2020, após paga a prestação da recuperação do congelamento das carreiras (na ordem dos 500 milhões de euros), é suficiente para aumentar os salários à margem da inflação que hoje se observa. Nos anos seguintes, o esforço de recuperação das carreiras diminui significativamente, passando a valer pouco mais de 200 milhões de euros”, disse o ministro das Finanças.

A última fase do descongelamento gradual das carreiras acontece em dezembro deste ano, pelo que o impacto orçamental das progressões só será integralmente repercutido em 2020. É essa a razão para o Governo só prever aumentos mais expressivos no Estado em 2021. Este, de resto, é um dos temas quentes da negociação entre PS, Bloco de Esquerda e PCP sobre o Orçamento do Estado para 2019, que deverá ser apresentado na Assembleia da República no dia 15 de dezembro.

(Notícia atualizada com declarações de Mário Centeno de setembro)

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Católica Porto Business School selecionada

  • ECO + Banco de Portugal
  • 18 Novembro 2019

A Católica Porto Business School é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

A Católica Porto Business School encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na sede do Banco de Portugal no dia 21 de novembro onde o melhor aluno de cada uma destas 12 instituições irá receber três mil euros, como prevê o respetivo regulamento.

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Critical Software abre novo centro de engenharia em Vila Real. Vai duplicar a equipa

Um ano após a abertura das primeiras instalações em Vila Real, a Critical Software vai mudar. Fica na cidade, mas num novo espaço para aumentar a equipa.

A Critical Software, empresa especializada em soluções de software e serviços de engenharia, vai abrir um novo centro de engenharia em Vila Real com o objetivo de duplicar a equipa.

O novo centro de engenharia da Critical Software em Vila Real situa-se no centro da cidade e abre oficialmente as portas este mês. A empresa tem ofertas de emprego em aberto para as áreas de devops, embedded software developer e software tester. As candidaturas podem ser feitas através do site da empresa.

Uma das missões da Critical Software é continuar a aumentar a equipa através da descentralização dos dois principais polos empresariais, Lisboa e Porto. O ano passado a empresa começou a expandir a sua presença para regiões fora das metrópoles.

“Estávamos à procura de talento e temos conhecimento, através de exemplos dentro das nossas equipas, que existem profissionais que prefeririam manter-se nas suas cidades natal ou onde frequentaram o curso, do que mudar-se para as grandes cidades por haver mais oportunidades. Quisemos contrariar esta tendência e, em simultâneo, contribuir para a atratividade e desenvolvimento de cidades com muito potencial”, explica João Macedo da Cunha, CTO da Critical Software, em comunicado.

O centro de engenharia em Vila Real arrancou com 14 pessoas e, no espaço de um ano, são cerca de 25. “Conseguimos, desde cedo, criar uma equipa com massa crítica, o que comprovou, de imediato, a nossa aposta na região. Temos conseguido captar talento e acreditamos que vamos duplicar a equipa rapidamente”, acrescenta o responsável.

O centro de engenharia da Critical Software em Vila Real desenvolve projetos no setores ferroviário, aeroespacial, financeiro, entre outros, em coordenação com equipas noutras geografias. Em 2018, a empresa duplicou a sua dimensão, crescendo para mais de 800 colaboradores nos seus escritórios em Portugal, Reino Unido e na Alemanha. O objetivo da Critical Software é terminar este ano com 1.000 colaboradores.

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Caixa paga juro a rondar 1,5% para emitir 500 milhões em dívida

A Caixa está no mercado para se financiar em 500 milhões de euros em títulos de dívida sénior não preferencial a cinco anos. Deverá pagar uma taxa de juro a rondar os 1,5%.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem de emitir 2.000 milhões de euros em dívida sénior nos próximos anos para cumprir com as exigências regulamentares. Já começou a percorrer este caminho: está no mercado para se financiar em 500 milhões de euros em títulos de dívida sénior não preferencial com a maturidade de cinco anos. O banco público deverá pagar uma taxa de juro a rondar os 1,5%.

Esta taxa de 1,5% resulta da soma de um prémio de 175 pontos base com a taxa de juro do mercado a cinco anos (taxa mid-swap do euro), que negoceia esta segunda-feira em -0,2076%, segundo adianta a Bloomberg, citada pelo Jornal de Negócios.

A operação marca o início de uma série de emissões de dívida subordinada que a CGD terá de realizar até ao final de 2022 no âmbito do chamado requisito de MREL (requisito mínimo de fundos próprios e créditos elegíveis), que obriga os bancos europeus com importância sistémica a constituir uma almofada financeira adicional para fazer face a eventuais dificuldades. O objetivo é fazer com que os bancos tenham capacidade de absorver perdas e evitar a ajuda dos contribuintes.

No caso da CGD, o banco vai ter de emitir cerca 2.000 milhões de euros em dívida sénior preferencial e sénior não preferencial até final de 2022, o que é “perfeitamente acomodável” com os planos da instituição, disse Paulo Macedo em julho, aquando da apresentação dos resultados semestrais.

Para esta emissão, o banco público conta com a ajuda do CaixaBI, HSBC, Morgan Stanley, NatWest Markets e Société Générale. Isto depois de um roadshow que teve lugar na semana passada em Londres e Paris. Segundo adiantou a Bloomberg, os títulos de dívida receberão uma notação financeira de Ba2 da Moody’s, BB+ da Fitch e BBB Baixo da DBRS.

Em julho, o administrador financeiro da CGD, José de Brito, referiu que o banco “facilmente” cumprirá este requisito regulatório, mas sublinhou que “será um peso adicional para a margem financeira”. “Na prática é uma operação que não precisamos”, disse o CFO do banco do Estado em julho, tendo frisado que a situação de solidez da instituição é forte.

A CGD atingiu um lucro de 640 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Vai distribuir um dividendo de cerca de 300 milhões ao Estado.

(Notícia atualizada às 10h35)

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INE espanhol vai “espiar” telemóveis… para a estatística

  • ECO
  • 18 Novembro 2019

O INE espanhol vai começar a rastrear os telemóveis dos cidadãos. Quer saber onde estão e como se deslocam, para efeitos de estatística, mas a ação está a causa polémica.

Praticamente todas as pessoas têm telemóvel. Por isso, não há melhor forma de monitorizar onde estão os cidadãos, mas também como se deslocam, de onde e para onde, do que através do rastreio desses equipamentos. É isso mesmo que o INE espanhol vai começar a fazer, para efeitos de estatística.

A análise vai ser feita em oito dias diferentes, ao longo dos próximos meses. Serão alguns dias já este mês, outros em dezembro, julho e agosto do próximo ano, altura em que o gabinete de estatística de Madrid irá agregar a informação para melhor compreender a concentração dos cidadãos em determinadas regiões. E também para compreender os fluxos diários.

A relevância estatística da informação é compreensível, mas o método está a gerar críticas. O INE vai pagar às operadoras meio milhão de euros pelo posicionamento dos telemóveis, mas levantam-se dúvidas sobre a que dados vai, efetivamente, ter acesso. Há cidadãos que duvidam da legalidade, mas o INE desvaloriza.

“As operadoras não irão facilitar dados individuais sobre os números de telefone, nem sobre os titulares dos terminais, pelo que em caso algum o INE poderá saber a posição de um terminal em específico”, diz o gabinete de estatística espanhol, citado pelo El Economista.

Além disso, o INE lembra que “será uma análise estatística realizada, como todas as outras, à luz da lei, que garante o segredo estatístico e cumpre com todos os requisitos da proteção de dados”.

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“Chef” que renunciou à estrela Michelin espera sair do Guia em 2020

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

Henrique Leis tornou-se no primeiro ‘chef’ em Portugal a renunciar ao Guia Michelin. O 'chef' diz que a distinção é "uma prisão leve, mas uma prisão” e pretende sair em 2020 para fazer outras coisas.

O “chef” Henrique Leis, que em julho renunciou à estrela Michelin que o seu restaurante detinha há 19 anos, afirma que o seu “compromisso com a Michelin acabou” e espera não ver renovada a distinção na edição de 2020.

Em julho passado, Henrique Leis tornou-se o primeiro “chef” em Portugal a renunciar à classificação do Guia Michelin, decisão que justificou com “o cansaço” e com o desejo de “fazer outras coisas”, depois de 19 anos com uma estrela (‘uma cozinha de grande fineza, compensa parar’) no restaurante com o seu nome, em Almancil, Algarve.

“A Michelin pode ser dona da estrela, mas não é dona do meu restaurante. Eles deram-me a estrela como se fosse um empréstimo, enquanto eu merecesse”, comentou o chefe de cozinha brasileiro, em entrevista à Lusa.

Eu acredito que eles não vão ter a coragem de me manter com a estrela, se eu pedi para sair. Quem é que lhes dá a garantia de que eu vou fazer o mesmo serviço? Eu disse que quero sair, eu saio. O meu compromisso com eles acabou”, referiu.

Henrique Leis garante, no entanto, que desde a decisão de abdicar da estrela nada mudou, e que é assim que pretende continuar.

“Tudo igual. Vou usar os mesmos produtos, da melhor qualidade, a mesma equipa”, disse, mencionando que também não notou alterações na clientela.

Caso a edição de 2020 do Guia Michelin Espanha e Portugal, que será apresentada na próxima quarta-feira em Sevilha, mantenha a estrela ao restaurante “Henrique Leis”, o ‘chef’ garante que a sua atitude será diferente.

“Mesmo que venha a estrela 2020, eu não vou stressar mais, vou tentar fazer o meu trabalho o melhor possível, dedicar-me como sempre me dediquei, ter os mesmos produtos, os mesmos fornecedores”, comentou.

Sobre a sua decisão, Henrique Leis justificou com o cansaço, afirmando que a distinção é “uma prisão – uma prisão leve, mas uma prisão” – e que pretende agora “fazer outras coisas”, nomeadamente ajudar as duas filhas em outro tipo de projetos, também na área da gastronomia.

“Não quero entrar em litígio com a Michelin”, garantiu, antes de referir: “Durante muitos anos, fui muito feliz porque sempre tive orgulho de ter estrela, trouxe-me muita alegria para a minha família e para mim”.

Na próxima quarta-feira será anunciada a edição de 2020 do Guia Michelin Espanha e Portugal, numa gala em Sevilha que assinala, também, os 110 anos do lançamento do ‘guia vermelho’.

A manutenção ou perda da estrela do “Henrique Leis” é uma das principais incógnitas, até porque a posição oficial da Michelin quando ‘chefs’ anunciam a intenção de “devolver” as estrelas é a de que a decisão é dos inspetores e não dos cozinheiros.

Portugal tem, na edição de 2019 do ‘guia vermelho’, seis restaurantes com duas estrelas Michelin (‘uma cozinha excecional, vale a pena o desvio’), e 20 com uma estrela. Continua a não ter nenhum estabelecimento com a classificação máxima (três estrelas, ‘uma cozinha única, justifica a viagem’).

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Talento para o futuro – Conhece as suas necessidades futuras?

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  • 18 Novembro 2019

Marta Santos, EY Associate Partner, People Advisory Services e Miguel Vieira da Silva, EY Consultant, People Advisory Services falam sobre o talento para o futuro.

Vivemos mais e melhor! É um dos desígnios dos tempos modernos, dos avanços da medicina, das melhorias da qualidade de vida… Mas de mão dada com maior longevidade, veio a baixa natalidade.

Esta situação não tem passado despercebida, com o debate público das suas várias implicações para o país, nomeadamente a sustentabilidade de certos serviços públicos. Importa também compreender e debater as suas implicações no mundo do trabalho.

Desde 2010 que a população portuguesa deixou de crescer e, segundo uma projeção do Eurostat, irá decrescer para 9,2 milhões em 2050 e 7,4 milhões em 2080. Isto traduz-se em menos 10,5% em 30 anos e menos 27,4% em 60 anos. Não só a população será cada vez menor, como será cada vez mais envelhecida – uma projeção do INE aponta para um decréscimo de 340 para 149 pessoas em idade ativa por cada 100 idosos, até 2060.

Adicionalmente, temos ainda a considerar a presente revolução tecnológica (com automação, inteligência artificial, analytics e big data) que está a modificar o paradigma de talento nas empresas, com novos mercados que se criam, novas formas de chegar aos clientes, novas formas de trabalhar e novas ferramentas de trabalho. O Fórum Económico Mundial (2017) prevê que “em 2020, mais de um terço das competências core procuradas pelas empresas em grande parte das funções serão competências que ainda não são consideradas cruciais”.

Isto significa que, ao longo do tempo, as empresas terão cada vez menos pessoas disponíveis para contratar, dada a redução da população ativa. Por outro lado, apesar da tecnologia permitir realizar trabalho apoiado em robots é preciso programar, gerir, monitorizar, atualizar esta nova “força de trabalho” e para isso as empresas terão uma procura cada vez maior procura por novas competências. Poderá acontecer um risco sério de virem a não ter recursos humanos suficientes, preparados e capacitados para sustentar todas as suas operações?

O impacto nas empresas desta evolução demográfica e da revolução tecnológica irá depender da preparação das mesmas ao nível do planeamento estratégico da força de trabalho, assegurando uma priorização de investimentos em talento, uma previsão das necessidades futuras de talento, um real alinhamento entre a gestão de talento e as necessidades do negócio, uma base de dados agregada que permita desenvolver métricas e indicadores de sucesso, um papel e visão mais estratégicos de RH, uma gestão mais eficiente e maior flexibilidade da força de trabalho. Teremos de ter a agilidade para nos prepararmos para cenários de um futuro que não conseguimos ao certo concretizar.

De acordo com um estudo da Harvard Business Review, 73% dos executivos inquiridos já perderam oportunidades de negócio e/ou não atingiram os seus objetivos devido à escassez de talento, que poderia ter sido mitigada com planeamento estratégico da força de trabalho. Segundo estudos da EY, empresas com este planeamento estratégico têm, em média, um aumento de 33% do crescimento de faturação, 12x maior crescimento de lucro e 2x maior probabilidade de ultrapassar a concorrência.

No fundo, é ter as pessoas certas, em número certo, a fazer as coisas certas, pelo tempo certo e custo certo.. Planear a força de trabalho em alinhamento com a estratégia permite uma otimização do investimento nas Pessoas – nas que podemos formar, requalificar, desenvolver, e nas que precisamos de contratar.

E a sua empresa? Já tem um planeamento estratégico da força de trabalho? Consegue prever quais as alterações na sua força de trabalho e quais as necessidades de talento para os próximos anos?

A resposta a estas perguntas pode ser o seu diferencial de sucesso!

Se tem interesse em receber comunicação da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc), por favor clique aqui.

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Euronext e SIX na corrida à compra da bolsa de Madrid

A Euronext e a SIX estão de olho na BME, dona da bolsa de Madrid. A suíça está disposta a pagar 2,8 mil milhões de euros.

A Euronext e a rival suíça SIX estão na corrida à compra da BME, dona da bolsa de Madrid, avança o Financial Times (acesso pago), esta segunda-feira. A primeira confirmou estar em negociações com os responsáveis da BME, adiantando que tal processo poderá ou não levar à apresentação de uma oferta. Já a segunda avançou que pretende oferecer 2,8 mil milhões de euros pela BME, de modo a criar o terceiro maior grupo de mercados financeiros da Europa.

Depois de, no início de novembro, ter negado estar em conversações para adquirir a bolsa espanhola, a Euronext confirmou este fim de semana que tais negociações estão mesmo a acontecer, “o que poderá ou não levar à apresentação de uma oferta”.

A acontecer tal aquisição, a Euronext consolidaria a sua posição no mercado europeu, uma vez que atualmente já é dona das bolsas de Paris, Amesterdão, Bruxelas, Lisboa, Dublin e Oslo.

Na corrida à BME, está também a suíça SIX, que pretende oferecer 2,8 mil milhões de euros pela dona da bolsa de Madrid, de modo a criar o terceiro maior grupo de mercados financeiros do Velho Continente. A SIX adiantou mesmo que já pediu autorização para fechar essa transação aos reguladores espanhóis.

Esta junção com a BME trará vantagens diretas e imediatas aos acionistas de ambas as instituições, num momento em que a consolidação dos mercados financeiros está a acelerar”, sublinhou o chairman da SIX, em comunicado.

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Revista de imprensa internacional

Bolsa de Madrid na mira da Euronext e da SIX. INE espanhol começa estudo polémico sobre mobilidade. Arábia Saudita corta avaliação da Aramco.

Em Espanha, o INE arranca um estudo sobre mobilidade a partir de dados dos telemóveis dos cidadãos e a bolsa de Madrid está na mira da Euronext e da SIX. A HP rejeitou proposta da Xerox e a dona do Tik Tok está prestes a lançar um novo serviço. A Arábia Saudita cortou na avaliação da Aramco.

Financial Times

Euronext e SIX na corrida à compra da bolsa de Madrid

A Euronext e a sua rival suíça SIX estão na corrida à compra da BME, dona da bolsa de Madrid. A primeira confirmou estar em negociações com os responsáveis da BME, adiantando que tal processo poderá ou não levar à apresentação de uma oferta. Já a segunda avançou que pretende oferecer 2,8 mil milhões de euros pela BME, de modo a criar o terceiro maior grupo de mercados financeiros da Europa.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

El Economista

INE espanhol rastreia telemóveis para fins estatísticos

O Instituto Nacional de Estatística espanhol começa, esta segunda-feira, a recolher dados dos telemóveis para um estudo sobre a mobilidade. Para tal, o INE hispânico deverá pagar meio milhão de euros à Telefónica, à Vodafone e à Orange em troca da informação sobre quantos dispositivos existem em cada região do território espanhol. O estudo suscitou críticas e suspeitas, mas as empresas garantem que respeita plenamente a legalidade.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Arábia Saudita corta avaliação da Aramco

A Arábia Saudita estabeleceu uma meta de avaliação para a oferta pública inicial (IPO) bem abaixo da meta de 2 biliões de dólares americanos do príncipe saudita Mohammed bin Salman. A petrolífera Aramco vai colocar 1,5% do seu capital social na bolsa de Riade, uma operação que coloca a avaliação da empresa entre os 1,6 e os 1,7 biliões de dólares americanos.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Guardian

HP rejeita proposta da Xerox

A norte-americana HP rejeitou a proposta de aquisição apresentada pela Xerox. Apesar da pressão feita pelo investidor Carl Icahn no sentido da fusão entre estas duas empresas, o conselho de administração da HP decidiu recusar a proposta, salientando que a oferta de 33,5 mil milhões de dólares (cerca de 30,3 mil milhões de euros) estava abaixo do valor da empresa. Ainda assim, o líder executivo da HP tem dito que reconhece as “vantagens potenciais” deste casamento, sugerindo que as negociações deverão continuar.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Business Insider

Dona do Tik Tok poderá lançar serviço de streaming de música

A empresa chinesa dona da rede social Tik Tok está em negociações com grandes estúdios de todo o mundo de modo a conseguir as licenças que lhe permitirão incluir no seu novo serviço de streaming de música as canções detidas por essas empresas. O serviço deverá ser lançado já no próximo mês, estreando-se na Índia, Indonésia e Brasil. Só depois deverá chegar aos Estados Unidos.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Jerónimo Martins puxa pela bolsa. Lisboa segue Europa

Europa está em alta. Lisboa segue a tendência positiva, beneficiando do desempenho da Jerónimo Martins, mas também da Nos. EDP impede maiores ganhos.

Lisboa entra na nova semana em alta. A praça portuguesa segue a tendência positiva das restantes bolsas europeias, beneficiando da valorização de mais de 1% da Jerónimo Martins.

O PSI-20 soma 0,26% para 5.281,18 pontos, com metade das 18 cotadas a valorizar. Na Europa, o Stoxx 600 soma 0,12%, negociando perto de máximos, enquanto o DAX, na Alemanha, apresenta uma valorização de 0,11%.

A puxar pela praça nacional está, essencialmente, a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce, que recentemente celebrou o 30.º aniversário no mercado de capitais português, avança 1,21% para cotar nos 15,03 euros.

Destaque também para a Nos, que soma 0,78% para 5,18 euros, dando assim o seu contributo para a valorização do índice nacional numa sessão em que tanto Pharol como a Corticeira Amorim e a Mota-Engil apresentam ganhos em torno de 1%.

A Galp Energia também continua a valorizar, somando 0,2% para 15,215 euros, enquanto a EDP impede uma subida mais expressiva do índice nacional ao perder 0,3% para 3,70 euros, assim como o BCP, que cede 0,05%. A EDP Renováveis segue inalterada.

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Governo quer usar inflação deste ano para ditar aumentos da Função Pública

  • ECO
  • 18 Novembro 2019

O Executivo de António Costa quer usar a inflação deste ano -- e não de 2020 -- como referência para os aumentos remuneratórios da Função Pública previstos para o próximo ano.

Ao contrário do que era tradição antes do congelamento das remunerações da Função Pública, o Governo prepara-se para usar a inflação de 2019 — e não a de 2020 — para guiar os aumentos previstos para o próximo ano, avança o Jornal de Negócios (acesso pago), esta segunda-feira. Esta escolha é determinante, já que a inflação neste momento é bastante baixa e as previsões para 2020 apontam para valores mais elevados.

De acordo com a estimativa do Governo, em 2020, a inflação deverá ficar nos 1,6%, um valor considerado incomportável pela equipa do Ministério das Finanças como referência para os aumentos remuneratórios em causa, segundo apurou o Jornal de Negócios. Por isso, a hipótese dos salários subirem de acordo com a variação dos preços do próximo ano está já afastada.

A última fase do descongelamento gradual das carreiras acontece em dezembro deste ano, pelo que o impacto orçamental das progressões só será integralmente repercutido em 2020. É essa a razão para o Governo só prever aumentos mais expressivos no Estado em 2021.

Este, de resto, é um dos temas quentes da negociação entre PS, Bloco de Esquerda e PCP, estando já decidido que não será usada a inflação prevista pata o próximo ano como guia para estas subidas remuneratórias. A proposta de Orçamento do Estado é apresentada na Assembleia da República no dia 15 de dezembro.

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