PSD indica Rui Rio e Pinto Balsemão para Conselho de Estado

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

O PS volta a indicar Francisco Louçã, do BE, Domingos Abrantes, do PCP, e Carlos César, ex-líder do Grupo Parlamentar socialista.

O PSD vai propor o nome do presidente do partido, Rui Rio, para integrar o Conselho de Estado e volta a indicar Francisco Pinto Balsemão para aquele órgão, disse à Lusa fonte oficial dos sociais-democratas.

A eleição dos cinco membros do Conselho de Estado eleitos pela Assembleia da República realiza-se na sexta-feira da próxima semana e os nomes tinham de ser indicados até hoje.

O PSD volta a indicar o nome do seu fundador e ex-primeiro-ministro, Francisco Pinto Balsemão, ao qual se junta Rui Rio, presidente do partido e líder parlamentar.

O PS, tal como há quatro anos, na sequência dos acordos com o BE, PCP e PEV que permitiram a viabilização de um Governo do PS com apoio da esquerda parlamentar, volta a indicar Francisco Louçã, do BE, Domingos Abrantes, do PCP, e Carlos César, ex-líder do Grupo Parlamentar socialista.

O Conselho de Estado é um órgão de consulta do Presidente da República composto por 19 membros, cinco dos quais eleitos pela Assembleia da República.

Relativamente aos eleitos pelo Parlamento após as legislativas de 2015 sai Adriano Moreira, que tinha sido indicado pelo CDS, e entra agora Rui Rio, uma vez que os centristas perderam o direito a indicar nomes para o Conselho de Estado.

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Mira Amaral defende exploração do lítio. “É um material muito valioso”

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

"Não podemos deixar de explorar os nossos recursos naturais", diz ex-ministro da Indústria e Energia. "Dá-me impressão que neste país tudo o que tenha algum potencial de exploração é posto em causa".

O ex-ministro da Indústria e Energia Luís Mira Amaral considera que a exploração do lítio “tem de ser feita de acordo com as leis” e que, se assim for, Portugal não pode deixar de “explorar os recursos naturais”.

À margem do II Congresso Internacional de Negócios, a decorrer em Aveiro, o atual presidente dos conselhos da Indústria e Energia da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), disse ter “consciência de que o país tem umas reservas interessantes de lítio”, um metal “muito importante” e que tem tido “uma procura crescente”, nomeando a “eletrificação a frota automóvel com mais veículos elétricos”.

“Obviamente que a exploração em Portugal tem de ser feita de acordo com as leis de exploração mineira e com a legislação ambiental. Se for feito de acordo com isso, não podemos deixar de explorar os nossos recursos naturais”, afirmou.

Mira Amaral frisou que esta opinião é meramente pessoal e a CIP não “tomou nenhuma posição na matéria”, insistindo que, se “a legislação implica estudos de impacto ambiental”, então que se façam os estudos.

“O que os estudos de impacto ambiental dizem é o que é preciso fazer e as medidas de mitigação, o que não quer dizer que o estudo de impacto ambiental num sítio ponha em causa outros sítios e a possibilidade de exploração nesses sítios. O estudo de impacto ambiental não põe em causa todo o país. Tem de se ver caso a caso”, prosseguiu.

"Dá-me impressão que neste país tudo o que tenha algum potencial de exploração parece que é posto em causa. Tem de ser feito de acordo com a legislação e regras ambientais do país, ponto final.”

Mira Amaral

Presidente dos conselhos da Indústria e Energia da Confederação Empresarial de Portugal

De acordo com o ex-ministro, o lítio “é um material muito valioso” e um “recurso natural que vale a pena pensar na sua exploração” e questionou a desconsideração do mesmo, numa altura em que se fala de “aproveitar recursos naturais”.

“Dá-me impressão que neste país tudo o que tenha algum potencial de exploração parece que é posto em causa. Tem de ser feito de acordo com a legislação e regras ambientais do país, ponto final. É isto que acontece nos países desenvolvidos”, concluiu.

O lítio, o mais leve dos metais, tem vindo a assumir crescente importância na economia mundial, devido ao seu papel no processo de transição energética em curso, nomeadamente na mobilidade elétrica e no armazenamento de energia.

O interesse pelo lítio português despertou em 2016, ano em que deram entrada 30 novos pedidos de prospeção e pesquisa deste metal, impulsionado pelo aumento da procura global devido à utilização nas baterias do automóvel elétrico.

Desde então, várias associações ambientalistas, câmaras municipais e população já se pronunciaram contra a prospeção e exploração de lítio, com o Governo a defender, por outro lado, que aquele recurso é essencial para a transição energética.

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Novo Banco com “luz verde” para vender carteira de malparado, mas com menos créditos mediáticos

Fundo de Resolução autorizou venda dos créditos mediáticos do Nata II. Valor do portefólio de empréstimos tóxicos foi reduzido de 1.713 milhões para 1.300 milhões com saída de alguns contratos.

O Novo Banco recebeu autorização do Fundo de Resolução para vender a carteira de créditos mediáticos e que estão ao incumprimento. Mas o valor do conjunto dos empréstimos problemáticos do chamado Nata II não foi de 1.700 milhões de euros, como anunciado inicialmente, mas de 1.365 milhões de euros, diz agora o banco.

Isto acontece porque foram retirados mais contratos deste portefólio, que inclui grandes financiamentos mediáticos em situação de incumprimento como de Joaquim Oliveira ou de Moniz da Maia e que foi vendido à Davidson Kempner. “O Novo Banco confirma que recebeu autorização do Fundo de Resolução para a concretização da operação de venda de uma carteira de créditos denominada Nata II, utilizando, no entanto, a prerrogativa negociada pelo banco para excluir alguns créditos da carteira inicial“, diz a instituição liderada por António Ramalho, em comunicado.

Os casos retirados continuarão a ser seguidos pelas equipas de recuperação do Novo Banco, com implementação de estratégias alternativas de recuperação, por via negocial ou judicial, que maximizem o valor recuperado dos ativos”, acrescenta.

O banco adianta ainda que, apesar de o valor bruto contabilístico da carteira ter sido de 1.365 milhões, inferior ao anunciado em setembro, o Nata II continua a ser “uma das cinco maiores operações semelhantes concretizadas com sucesso na península ibérica” em 2019.

O impacto da venda da carteira já foi registado nas contas de setembro. Nos primeiros nove meses do ano, o Novo Banco viu os prejuízos agravarem-se para 570 milhões de euros, penalizado também por estas operações de alienação de ativos problemáticos (como o Sertorius, Albatroz ou o Nata II) ou considerados não estratégicos (como a seguradora GNB Vida), cujo impacto negativo ascendeu a -391 milhões de euros.

O Novo Banco não deixa de salientar, ainda assim, que a “concretização da operação Nata II permite que, pela primeira vez na sua história, o rácio de NPL do Novo Banco possa descer para menos de 15%”.

Antes de ter chegado a um acordo para a venda do Nata II à Davidson Kempner, o Novo Banco já tinha retirado dez grupos devedores da carteira de créditos por terem sido encontrados soluções de venda ou reestruturações individuais mais vantajosas.

O Novo Banco, detido a 75% pelo Lone Star e 25% pelo Fundo de Resolução, tem vindo a acelerar a venda de carteiras de malparado e outros ativos problemáticos e não estratégicos no âmbito do plano de reestruturação que terminará em 2021.

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Quantos somos? População diminui e está mais velha

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

País mantém uma tendência de decréscimo população desde 2010, ainda que tenha sido atenuada nos últimos dois anos. Processo de envelhecimento demográfico continua.

Portugal registou uma quebra de população residente em 2018 e manteve a tendência de envelhecimento demográfico, apesar de uma ligeira recuperação dos valores da natalidade, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em 2018, a população residente em Portugal foi estimada em 10.276.617 pessoas (4.852.366 homens e 5.424.251 mulheres), tendo-se verificado um decréscimo de 14.410 habitantes, em comparação com 2017, o que segundo o INE decorre de uma taxa de crescimento natural de -0,25% e de uma taxa de crescimento migratório de 0,11%.

Segundo o INE, o país mantém uma tendência de decréscimo população desde 2010, ainda que tenha sido atenuada nos últimos dois anos.

A taxa de crescimento efetiva em 2018 foi negativa (-0,14%), mas superior à registada em 2017 (-0,18%).

Com exceção da Área Metropolitana de Lisboa, todas as regiões NUTS II verificaram decréscimos populacionais, entre 2013 e 2018.

De acordo com os dados do INE, em 2018, o número de nascimentos cresceu 1% em Portugal, mas continuou-se a verificar o adiamento da idade das mulheres para o nascimento do primeiro filho, com a idade média a subir de 29,6 para 29,8 anos.

O índice sintético de fecundidade aumentou de 1,37 filhos por mulher em idade fértil, em 2017, para 1,41, em 2018, e a taxa bruta de natalidade subiu de 8,4 para 8,5 nados-vivos por mil habitantes.

Os dados estatísticos apontam também para a continuação do processo de envelhecimento demográfico, registando-se um aumento da idade mediana da população residente em Portugal de 43,1 para 45,2 anos, entre 2013 e 2018.

O índice de envelhecimento aumentou, em 2018, de 136 para 159,4 pessoas idosas por cada 100 jovens, registando-se um decréscimo da proporção de jovens e de população em idade ativa e um crescimento de população idosa.

A Área Metropolitana de Lisboa (15,9%) e a Região Autónoma dos Açores (15,7%) são as regiões com maior percentagem de população jovem, sendo os Açores também a região que apresenta a menor percentagem de pessoas idosas (14,6%).

O INE estima que o país continue a perder população até 2080, passando dos atuais 10,3 milhões para 7,9 milhões de residentes em 2080 e baixando do limiar dos 10 milhões de habitantes em 2033.

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PS aponta Louçã, Domingos Abrantes e Carlos César para Conselho de Estado

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

Eleição dos cinco membros do Conselho de Estado eleitos pela Assembleia da República realiza-se na sexta-feira da próxima semana.

O PS vai voltar a indicar os nomes de Francisco Louçã, do BE, Domingos Abrantes, do PCP, e Carlos César, ex-líder do Grupo Parlamentar socialista, para o Conselho de Estado, disse à Lusa fonte do partido.

A eleição dos cinco membros do Conselho de Estado eleitos pela Assembleia da República realiza-se na sexta-feira da próxima semana e os nomes têm de ser indicados até hoje. O PSD terá de indicar dois nomes para este órgão.

Há quatro anos, na sequência dos acordos com o BE, PCP e PEV que permitiram a viabilização de um Governo do PS com apoio da esquerda parlamentar, os socialistas tinham também indicado Francisco Louçã, Domingos Abrantes e Carlos César.

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Número de emigrantes encolheu no ano passado. Foram 31.600

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

Estima-se que em 2018 tenham saído de Portugal, para residir no estrangeiro por um período igual ou superior a um ano (emigrantes permanentes), um total de 31.600 pessoas.

O número de portugueses que emigram sofreu uma ligeira queda entre 2017 e 2018, passando de 31.753 para 31.600 pessoas, respetivamente, numa tendência de declínio que se verifica nos últimos anos em Portugal, segundo dados divulgados pelo INE.

De acordo com os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), estima-se que em 2018 tenham saído de Portugal, para residir no estrangeiro por um período igual ou superior a um ano (emigrantes permanentes), um total de 31.600 pessoas (31.753 em 2017), das quais 73% eram do sexo masculino e 27% do sexo feminino.

“Tal como em anos anteriores, a grande maioria dos emigrantes permanentes tinha nacionalidade portuguesa (93%), sendo, contudo, de assinalar o ganho de importância dos emigrantes de nacionalidade estrangeira face a anos anteriores”, assinala o INE.

Do total de emigrantes permanentes, 21.348 teriam como destino outro país da UE (cerca de 68%) e 10.252 um país terceiro (cerca de 32%). Cerca de 55% do total de emigrantes permanentes tiveram como países de destino França, Reino Unido, Suíça, Espanha e Bélgica.

Segundo os dados do INE, em 2013, 4% dos emigrantes permanentes eram jovens, com idades entre os 0 e os 14 anos, 93% eram pessoas em idade ativa, entre os 15 e os 64 anos e 3% tinham mais 65 anos ou mais.

Estas proporções mantiveram-se relativamente estáveis no período de 2013 a 2018, atingindo neste último ano: 5% jovens, 94% de pessoas em idade ativa e 1% de idosos.

Segundo os dados do INE, em 2014, do total de emigrantes permanentes, com 15 ou mais anos de idade, cerca de 54% teria como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), cerca de 17% o ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3 4) e 29% o ensino superior (ISCED 5-8).

Em 2018, cerca de 39% teriam como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), 20% o ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3-4) e cerca de 40% o ensino superior (ISCED 5-8), registando-se, assim, um aumento significativo deste último nível de escolaridade.

O INE referiu que em 2018 tenham saído de Portugal, por um período superior a três meses, mas inferior a um ano (emigrantes temporários), um total de 50.154 pessoas (49.298 em 2017), das quais 67% eram do sexo masculino e 33% do sexo feminino.

No que se refere aos emigrantes temporários cerca de 93% teriam nacionalidade portuguesa.

Entre os emigrantes temporários, 31.047 teriam como destino outro país da UE (cerca de 62%) e 18.599 um país terceiro (cerca de 37%).

Em 2018, cerca de 55% dos emigrantes temporários tiveram como países de destino França, Reino Unido, Angola, Suíça e Espanha, por ordem decrescente de importância.

Em 2013, cerca de 5% da emigração temporária eram jovens, 92% eram pessoas em idade ativa e 3% eram idosos. Em 2018, não se verificam diferenças significativas face a 2013: 2% jovens, 92% de pessoas em idade ativa e 6% de idosos.

Quanto ao nível de escolaridade completo dos emigrantes temporários, com 15 ou mais anos de idade, em 2014 cerca de 57% teriam como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), cerca de 18% teriam o nível ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3-4) e cerca de 25% o ensino superior (ISCED 5-8).

Em 2018, cerca de 45% dos emigrantes temporários teriam como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), cerca de 26% teriam o nível ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3-4) e aproximadamente 29% o ensino superior (ISCED 5-8).

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Vai ter de sintonizar a TDT outra vez. Mas há uma linha gratuita para ajudar

Se vê TV grátis em casa, vai ter de sintonizar tudo outra vez. A linha 800 102 002 é gratuita e promete ajudar os portugueses a não ficarem sem TDT em casa.

As frequências da TDT vão mudar, o que significa que as famílias que usam este serviço vão ter de sintonizar novamente os seus recetores e/ou televisores. O processo é simples e não exige a troca de equipamentos ou contratação de serviços, pelo que a autoridade das comunicações decidiu lançar uma linha telefónica gratuita para explicar, a quem tem dúvidas, o que tem de fazer para não ficar sem TV.

“A partir de hoje [sexta-feira], quem tiver dúvidas ou precisar de informações sobre o processo de migração da rede de emissores da TDT [Televisão Digital Terrestre], designadamente sobre a alteração do emissor de Odivelas Centro, agendada para o próximo dia 27, poderá ligar para o 800 102 002, o número gratuito disponibilizado pela Anacom para este efeito”, informou o regulador, num comunicado.

Telefonar para o 800 102 002 não tem qualquer custo. As chamadas começam a ser atendidas às 9h00, até às 22h, “todos os dias”, garante a Anacom. “No dia 27 de novembro, dia em que o emissor de Odivelas Centro passará do canal 56 para o canal 35 e, no dia seguinte, funcionará até às 24h, por ser expectável que mais pessoas contactem o call center, uma vez que, quando o emissor for alterado, quem apenas tem TDT (televisão gratuita) ficará sem imagem no seu televisor”, refere a mesma nota.

Os televisores mais modernos, em que o cabo da antena liga diretamente ao aparelho, podem ser sintonizados no menu, usando a funcionalidade de “sintonia automática”. Para equipamentos mais antigos, que ainda tenham um recetor externo (uma box), o processo automático pode ser feito no menu deste aparelho, com o comando do recetor.

Porque é que a TDT vai mudar?

A Anacom viu-se obrigada a iniciar este processo de mudança das frequências da TDT porque esta faixa do espetro eletromagnético vai ser usada na nova geração de redes de comunicações, conhecida por 5G. A faixa em causa é a dos 700 MHz, que foi alocada ao 5G ao abrigo dos padrões internacionais. Assim, não havia alternativa senão a de mover a TDT para novas frequências.

Apesar de o processo de mudança para os utilizadores ser bastante simples, há um risco de alguns portugueses, sobretudo no interior do país, não terem as capacidades necessárias para fazerem esta mudança por si mesmos. Por isso, a Anacom promete ter equipas no terreno, que vão ajudar na mudança de forma totalmente gratuita.

O regulador vai também promover uma campanha a explicar todo este processo. Nesta primeira fase, “esta informação chegará a partir de hoje a 135 mil residências e estabelecimentos comerciais das zonas potencialmente abrangidas pela alteração de frequências do emissor de Odivelas Centro”, aponta a Anacom. Depois desta alteração, “o processo prosseguirá a nível nacional a partir do final de janeiro/início de fevereiro”, conclui.

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Tecnologia, negócios, desporto? Vai poder seguir tópicos no Twitter

Separar o trigo do joio vai ser mais fácil no Twitter. Pelo menos, essa é a promessa da rede social, que acaba de lançar os "Tópicos". Vai poder segui-los, tal como segue outras contas.

Da mesma forma que se seguem contas, vai ser possível seguir “Tópicos” no Twitter. A funcionalidade está a ser lançada esta semana e já chegou a Portugal, embora ainda não esteja totalmente desenvolvida. Mas para que servem estes tópicos?

A magnitude do conteúdo que é partilhado a cada instante torna difícil separar o que é interessante do que é dispensável. Esta tem sido uma crítica frequente ao Twitter, que prima por ser mais “instantâneo” do que outras plataformas do género. Por isso, a partir desta semana, os utilizadores vão poder seguir uma série de assuntos de que tenham interesse, como “futebol”, “tecnologia”, “negócios”, entre outros.

“Nos próximos meses, vai poder seguir conversas sobre um tópico, da mesma forma que segue contas com um só toque. Vão surgir sugestões de tópicos na sua timeline e nas pesquisas, com base no que costuma procurar e no que já acompanha no Twitter”, explicou a empresa, num comunicado. À medida que o algoritmo vai conhecendo melhor as preferências de uma determinada pessoa, essas sugestões vão sendo aprimoradas, indica também a rede social.

A nova aba dos “Tópicos” já surge nas versões Android e web do Twitter, na barra lateral e para a maioria dos utilizadores. Contudo, à hora de publicação deste artigo, ainda não existiam em Portugal tópicos que os utilizadores pudessem seguir. Um indicador de que, para já, a empresa lançou apenas as bases da nova funcionalidade e ainda a está a desenvolver.

E se a intenção é que os tópicos sejam semelhantes às contas, o Twitter avisa que todos os assuntos que uma determinada conta seguir vão ser públicos. Por isso, tenha cuidado na hora de seguir aquele seu guilty pleasure. Sim, todos temos um.

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Costa afirma que crescimento corresponde às previsões do Governo e salienta ganhos de quotas de mercado

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

"Esses dados indicam que vamos cumprir o objetivo previsto [em 2019], razão pela qual não estamos surpreendidos com esta dinâmica do crescimento", disse o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira que os mais recentes dados do crescimento correspondem às previsões do Governo, continuando Portugal a convergir com a União Europeia (UE), com as exportações a aumentar e as empresas a ganharem quotas de mercado.

António Costa fez esta análise sobre a evolução da economia portuguesa em Estocolmo, depois de confrontado pelos jornalistas com os resultados da estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgada esta quinta-feira. O INE aponta que o PIB cresceu 0,3% no terceiro trimestre face aos três meses anteriores, metade do valor registado no segundo trimestre, mantendo o ritmo de crescimento de 1,9%.

Esses dados indicam que vamos cumprir o objetivo previsto [em 2019], razão pela qual não estamos surpreendidos com esta dinâmica do crescimento. Significa que Portugal continua a convergir com a UE e com a zona euro”, sustentou o primeiro-ministro.

Segundo António Costa, quer em cadeia, quer em comparação com períodos homólogos, o país “cresceu acima da média europeia — esse é o facto mais relevante. Obviamente que uma economia aberta tem ciclos, mas o objetivo de Portugal é continuar a convergir“, justificou o líder do executivo.

Ainda segundo a estimativa do INE, “comparativamente com o segundo trimestre de 2019, o PIB aumentou 0,3% em termos reais (variação em cadeia de 0,6% no trimestre anterior), refletindo o contributo positivo da procura interna para a variação em cadeia do PIB, superior ao registado no segundo trimestre, e o contributo negativo mais intenso da procura externa líquida”.

Em relação a estes dados, que levantam dúvidas sobre o perfil do crescimento da economia portuguesa, António Costa indicou que “as exportações continuam a crescer, embora o ritmo de crescimento não seja tão elevado”, já que esta trajetória de subida se iniciou “há mais de uma década”. “Portanto, o diferencial de crescimento é cada vez menor”, alegou, antes de desdramatizar eventuais consequências de um abrandamento da economia europeia no seu conjunto e de manifestar confiança na capacidade de adaptação do tecido exportador nacional.

“Portugal já atravessou períodos em que houve uma crise profunda em Angola, com as nossas exportações a enfrentarem dificuldades, mas os nossos empresários reorientaram as suas exportações. Neste momento em que há uma desaceleração da economia europeia, é natural que as nossas exportações possam não crescer ao mesmo ritmo“, admitiu.

No entanto, para o primeiro-ministro, a desaceleração da economia europeia “pode ser conjuntural e as empresas nacionais têm encontrado outros mercados”. “Mais importante: o crescimento das exportações continua e o ganho de quotas de mercado continua, o que significa que há uma conquista de novas posições que Portugal não detinham anteriormente”, sustentou.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro referiu que Portugal, desde 2017, está a crescer acima da média europeia, o que não acontecia desde a adesão do país ao euro. “Todas as previsões indicam também que, quer em 2020, quer em 2021, Portugal continuará a crescer acima da média europeia. A ambição que temos de ter é continuar a crescer pelo menos uma década acima da média da UE, tendo em vista uma aproximação sustentável face aos Estados-membros mais desenvolvidos”, acrescentou.

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Gasolina desce 1,5 cêntimos na segunda-feira. Gasóleo mantém-se

  • ECO
  • 15 Novembro 2019

O preço da gasolina vai descer 1,5 cêntimos na próxima semana. Mas não haverá mexidas no gasóleo que manterá o mesmo valor pela terceira semana.

A gasolina vai ficar mais barata 1,5 cêntimos por litro, a partir de segunda-feira, enquanto o preço do gasóleo não registará qualquer alteração, adiantou fonte do setor ao ECO.

Sendo assim, a gasolina deverá baixar para os 1,4865 euros por litro na próxima semana, tendo em conta o preço registado na passada segunda-feira em Portugal Continental, segundo a Direção-Geral de Energia.

Quanto ao gasóleo, o principal combustível usado pelos portugueses, vai permanecer nos 1,365 euros por litro. Será a terceira semana em que não registará qualquer alteração no valor do diesel.

A evolução dos preços dos combustíveis tem em conta o comportamento da cotação do petróleo e derivados nos mercados internacionais e ainda a cotação da euro face ao dólar na última semana. Em Londres, o contrato do Brent, que é referência para as importações nacionais, recua quase 1% desde o início desta semana, cotando esta sexta-feira nos 61,93 dólares por barril. Nos EUA, o crude também está em queda esta semana, cedendo 1,07% para 56,63 dólares.

Os preços ao consumidor final podem diferir de posto de abastecimento para posto de abastecimento.

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Mais de duas toneladas de plástico recolhidas das praias durante o verão. É o dobro do ano passado

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

Mais de duas toneladas de plástico foram recolhidas em praias de todo o país durante o verão. Foram recolhidos 2,6 toneladas de plástico, o dobro do registado no verão passado.

Mais de duas toneladas de plástico foram recolhidas em praias de todo o país durante o verão no âmbito do projeto TransforMAR, que visa a sensibilização, a reutilização, reciclagem e redução do desperdício.

De acordo com os resultados finais enviados esta sexta-feira à Lusa, durante o projeto Transformar, que já vai na segunda edição, foram recolhidas 180 mil unidades, que correspondem a 2,6 toneladas de plástico, o dobro do registado no verão anterior (1,5 toneladas em praia).

Em praia, a recolha representou 1,7 toneladas de plástico, equivalentes a 89 mil unidades deste material, segundo os dados.

O projeto arrancou no ano passado com o objetivo de sensibilizar a sociedade para a importância da economia circular através da recuperação, reutilização, reciclagem e redução do desperdício de materiais plásticos.

A iniciativa foi realizada em 15 praias de norte a sul do país e, segundo as entidades envolvidas no projeto, “o impacto social positivo (…) levou a que algumas praias – como Leça da Palmeira, distrito do Porto, e Armação de Pera, distrito de Faro – prosseguissem com a recolha, mesmo sem a presença do contentor do TransforMAR em praia”.

Esta iniciativa é desenvolvida pelo Lidl Portugal, o Electrão, a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), a Quercus e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – com o apoio institucional do Ministério do Ambiente e da Associação ambientalista Zero.

A ideia é depois transformar o plástico recolhido num benefício direto para a comunidade, como mobiliário urbano, evitando que o destino final seja o mar.

(Notícia corrigida com a alteração da quantidade total de plástico recolhido nas praias)

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Prospeções de lítio em Boticas reforçam elevado potencial existente

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

Savannah Resources reporta “excelentes progressos” nas prospeções em curso em Covas do Barroso, no município de Boticas, que reforçam o potencial daquela região enquanto “fornecedor chave” de lítio.

A Savannah Resources reportou esta sexta-feira “excelentes progressos” nas prospeções em curso em Covas do Barroso, no município de Boticas, que reforçam o potencial daquela região enquanto “fornecedor chave” de lítio para a indústria europeia de veículos elétricos.

“A Savannah produziu com sucesso concentrados de alta qualidade de espodumena de lítio [o tipo de lítio mais utilizado internacionalmente para alimentar a indústria de baterias de ião-lítio] nos depósitos de Grandao, Pinheiro e Aldeia, usando um processo de ‘flutuação de minério’ desenvolvido durante as prospeções iniciais”, refere a empresa mineira britânica num comunicado disponibilizado na sua página eletrónica.

Segundo refere, “as taxas de recuperação e a pureza dos concentrados de espodumena produzidos a partir de diversas amostras retiradas da jazida do Grandao vem confirmar a decisão da Savannah de expandir as prospeções, de forma a produzir um fluxograma de processamento robusto”.

“A Savannah continua a reduzir os riscos do projeto ao promover um conhecimento cada vez mais completo e abrangente de como gerir com os efeitos dos depósitos da Mina do Barroso”, acrescenta.

De acordo com os resultados divulgados, “a modelagem geometalúrgica revelou que 93% dos recursos minerais globais do projeto são considerados mineralização fresca”, o que “traz significativas vantagens, permitindo a utilização de técnicas de mineração em massa e diminuindo, assim, a diluição e contaminação”.

“Os concentrados de lítio produzidos em todos os depósitos têm níveis baixos de ferro e de impurezas, o que se traduz num concentrado muito vendável”, refere, acrescentando existir ainda uma “significativa margem de otimização e melhoria destes resultados”, em que “a Savannah está a trabalhar no âmbito das prospeções em curso”.

Citado no comunicado, o presidente executivo da Savannah afirma que “estes são excelentes resultados que validam a aplicação do recentemente definido circuito de flutuação de minério nos depósitos de Grandao, Pinheiro e Aldeia, no projeto de lítio da Mina do Barroso”.

A britânica Savannah Resources tem previsto um investimento inicial de 100 milhões de euros num projeto de exploração mineira de lítio em Covas do Barroso, Boticas, onde as prospeções prévias revelaram uma reserva de “27 milhões de toneladas de espodumena, com um teor médio de 1,06% de lítio por tonelada”.

O projeto tem, contudo, vindo a ser contestado pela população de Boticas, que manifesta preocupação com o surgimento de uma mina de lítio a céu aberto num território classificado como Património Agrícola Mundial e se queixa de falta de informação sobre o processo.

Na passada segunda-feira, o secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, garantiu que se o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – a conhecer dentro de dois ou três meses – for negativo ou se a empresa não tiver condições para aplicar as medidas compensatórias definidas o projeto não avançará.

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