Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 23 Agosto 2019

Moeda virtual do Facebook, a Libra, tem enfrentado muitos obstáculos e está a perder aliados. O Youtube desativou 210 canais suspeitos de tentarem influenciar os protestos em Hong Kong.

Moeda virtual do Facebook, a Libra, tem enfrentado muitos obstáculos e está a perder aliados. Ainda no digital, o Youtube anunciou ter desativado 210 canais suspeitos de tentarem influenciar os protestos em Hong Kong. A banca europeia continua em profunda reestruturação, com especial foco na Alemanha, onde o Commerzbank pondera cortar mais 1.800 postos de trabalho e o Deutsche Bank prepara-se para transferir funcionários para o BNP Paribas.

Financial Times

Moeda virtual do Facebook perde aliados

O projeto para a criação da moeda digital Libra, que tem o Facebook como promotor, tem vindo a enfrentar obstáculos regulatórios em todo o lado e alguns dos aliados iniciais da rede social procuram formas de se distanciarem da iniciativa. São 28 os membros da Libra Association, que inclui companhias como a Visa, Mastercard, Uber ou a luso-britânica Farftech. Dois fundadores estão preocupados com a atenção regulatória que a Libra tem captado desde que foi tornada pública e estão a considerar cortar as suas ligações ao projeto. Outro dos aliados teme que o seu apoio à Libra possa atrair a atenção de outras autoridades que supervisionam as suas atividades.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

Youtube desativou 210 canais suspeitos de influenciarem protestos em Hong Kong

A plataforma de vídeos online Youtube anunciou que desativou 210 canais suspeitos de influenciaram de forma coordenada os protestos em Hong Kong, dias depois de o Twitter e o Facebook terem também adiantado que desmantelaram campanhas similares com origem na China.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Deutsche Bank transfere 800 trabalhadores para o BNP Paribas

O Deutsche Bank está a preparar a transferência de 800 funcionários para o BNP Paribas. A medida insere-se no plano de reestruturação do banco alemão, que deverá estar concluído até 2022, e funciona como parte da sua retirada da área de banca de investimento. O acordo prevê que o banco francês assuma o controlo da unidade de corretagem do Deutsche Bank responsável pelos hedge funds. Além dos trabalhadores, o banco alemão também vai transferir dezenas de milhares de milhões de euros em ativos para o banco francês.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Boersen-Zeitung

Commerzbank vai cortar mais de 1.800 empregos

O banco alemão Commerzbank está a discutir o corte de mais 1.800 a 2.500 postos de trabalho. Só no final de setembro é que será tomada uma decisão, durante reuniões de estratégia entre os conselhos de administração e supervisão. As áreas mais afetadas serão as do backoffice, banco de investimento, compliance e recursos humanos, que funcionam na sede do banco em Frankfurt. Em cima da mesa está ainda o fecho de balcões.

Leia a notícia completa no Boersen-Zeitung (acesso livre, conteúdo em alemão)

Cinco Días

Dois terços da dívida das empresas espanholas têm juros negativos

Mais de 300 mil milhões de euros em dívida de empresas espanholas apresenta taxas de juro negativas, correspondendo a cerca de 65% do total. Este valor tem em conta apenas as emissões com origem em Espanha, excluindo operações de financiamento realizadas noutros mercados por empresas espanholas. Já a dívida pública de Espanha com rendibilidades negativas ascende a 634 mil milhões de euros, o equivalente a 61% do total do endividamento público.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

 

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Jogos sociais e online renderam 327 mil euros por dia ao SNS

  • ECO
  • 23 Agosto 2019

Apostas em jogos como o Euromilhões, o Totoloto e as raspadinhas, assim como o jogo online, contribuíram com 120 milhões de euros para o Serviço Nacional de Saúde em 2018.

Os jogos sociais da Santa Casa, como o Euromilhões, o Totoloto e as raspadinhas, e também as apostas online renderam no ano passado 120 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), o que equivale a cerca de 327 mil euros por dia.

O número consta no Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras e Orçamentais da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), referente ao período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2018, noticiado esta sexta-feira pelo jornal Público (acesso pago).

“A distribuição dos resultados líquidos dos Jogos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa contribuiu em 115,9 milhões de euros para a receita, verificando-se um aumento de 3,1 milhões de euros (2,8%)”, lê-se no documento, que acrescenta que “a receita com origem no jogo online que é transferida do Turismo de Portugal para a ACSS, totalizou 4,6 milhões de euros”.

Segundo o Decreto -Lei n.º 56/2006, que define a distribuição dos resultados líquidos dos jogos sociais explorados pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, “são atribuídos ao Ministério da Saúde 15,7% do valor dos resultados líquidos de exploração dos jogos sociais, para ações destinadas à concretização dos objetivos estratégicos do Plano Nacional de Saúde”.

No ano passado, os portugueses gastaram mais de três mil milhões de euros nos jogos sociais.

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Seguros em segundo lugar quanto a dividendos para acionistas

  • ECO Seguros
  • 23 Agosto 2019

O estudo mundial da consultora Janus Henderson volta a colocar a indústria seguradora como a segunda atividade, depois da banca, a distribuir maiores dividendos aos seus investidores.

O Janus Henderson Global Dividend Index (JHGDI), estudo trimestral regular elaborado pela consultora, coloca as empresas seguradoras como o segundo setor que maiores dividendos paga aos seus acionistas, tendo distribuído 34, 5 mil milhões de dólares no segundo trimestre deste ano, apenas ultrapassada pela banca que atribuiu 79,5 mil milhões.

Este resultado coloca os seguros como um setor mais interessante para investidores, neste aspeto, superando as Telecom, os produtores de Oil&Gas ou as farmacêuticas e biotecnologias, setores que distribuíram mais de 30 mil milhões de dólares, mas menos que os seguros.

O JHGDI é um estudo de longo prazo, criado em 2009, que mede o retorno que as empresas estão a dar aos seus investidores. Analisa as 1200 maiores empresas do mundo por capitalização bolsista e que representam cerca de 90% dos dividendos pagos por empresas cotadas em todo o mundo.

Em relação ao segundo trimestre deste ano a Janus Henderson destaca um crescimento global dos dividendos das empresas em 1,1%, atingindo um valor de 513 mil milhões dólares, com forte crescimento nos Estados Unidos e Canadá enquanto França, com 51 mil milhões de dividendos distribuídos, tornou-se a maior pagadora europeia.

O pagamento de empresas portuguesas decresceu para 1,1 mil milhões de dólares, após em igual período do ano passado ter registado 1,6 mil milhões.

As 20 empresas de topo, 1,6% das 1200 analisadas, distribuíram 17% dos dividendos contabilizados. Allianz em 5º lugar e AXA em 16º representam os seguros, num ranking liderado pela Rio Tinto, Nestlé, Sberbank of Russia e a farmacêutica Sanofi.

Completam o top 10 o BNP Paribas, HSBC, Daimler, o banco italiano Intesa Sanpaolo e a petrolífera francesa Total.

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Ministério Público investiga transportadoras depois da queixa dos motoristas

  • ECO
  • 23 Agosto 2019

A queixa apresentada pelo SNMMP na Polícia Judiciária por alegada fraude fiscal deu origem à abertura de um inquérito contra as transportadoras de combustíveis.

O Ministério Público está a investigar as queixas de fraude fiscal levantadas pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), avança o Público (acesso condicionado) desta sexta-feira. Em causa está a queixa apresentada na Polícia Judiciária, há cerca de duas semanas, a pouco dias da greve dos motoristas de matérias perigosas, por aquela organização sindical contra as transportadoras de matérias perigosas.

A abertura da investigação foi confirmada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Público (acesso condicionado), que avança que a queixa “deu origem a um inquérito” que está em segredo de justiça.

A queixa tem por base uma alegada “fraude fiscal de cerca de 300 milhões de euros anuais” no “setor dos transportes em geral”, o que, pela matéria que convoca, pode levar o Ministério Público a chamar ao processo inspetores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), avança ainda o Público.

A existência de casos de fraude fiscal na atividade das empresas de distribuição de combustíveis tem sido um dos argumentos do SNMMP ao longo das últimas semanas de contestação, com os responsáveis sindicais a alegarem que há motoristas a ser pagos “por debaixo da mesa” pelo trabalho suplementar.

A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), que representa cerca de duas mil empresas, tem assegurado em vários fóruns que desconhece qualquer situação de fraude, bem como de fuga ao fisco ou à Segurança Social. Ao Público, a Antram diz não ter “conhecimento objetivo de situações de fraude ou fuga ao fisco ou Segurança Social como as que foram alegadas” e considera que qualquer caso de incumprimento, a existir, terá “forçosamente uma dimensão muito reduzida e pontual”. Serão “sempre a exceção e não a regra, ao contrário do que pretendem inculcar os queixosos”, responde a Antram.

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ADSE já enviou novas tabelas de preços dos privados

  • ECO
  • 23 Agosto 2019

Prestadores de saúde privados já receberam novas tabelas de preço da ADSE. Relação de serviços convencionados ainda pode sofrer alterações.

Após sucessivos adiamentos, a direção da ADSE enviou ao seu conselho consultivo as novas tabelas de preços a aplicar ao regime convencionado. A nova relação de preços a aplicar ao regime convencionado, que ainda está sujeita a alterações, surge seis meses depois de os grandes grupos privados de saúde terem ameaçado romper os acordos com o subsistema de saúde.

A informação é avançada esta sexta-feira pelo Jornal de Negócios (acesso condicionado), que cita o presidente Conselho Geral de Supervisão da ADSE, João Proença. “As tabelas foram enviadas ao Conselho Geral e de Supervisão, com a indicação de que irão ser distribuídas a alguns prestadores para recolher contributos que permitam à ADSE elaborar a versão final”, afirmou João Proença.

O Conselho Geral vai agora pronunciar-se sobre o conteúdo das novas tabelas, que determinam quanto é que o subsistema de saúde tem de pagar por cada ato médico aos prestadores privados que têm acordo com a ADSE. O novo regime convencionado está a ser negociado há quase dois anos, mais precisamente desde outubro de 2017.

Sem novos preços, ADSE começou a aplicar as chamadas regularizações, pedindo a correção da faturação relativa a anos anteriores, em função da análise dos preços mínimos ou médios apresentados por outros prestadores. Uma medida que resultou numa fatura de 38 milhões de euros, que foi contestada pelos grupos Luz Saúde e José de Mello Saúde, que ameaçaram romper os acordos com a ADSE.

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Jerónimo Martins anima Lisboa. Bolsas europeias avançam de olhos postos em Jackson Hole

Presidente da Fed discursa esta sexta-feira em Jackson Hole, um momento muito aguardado pelos investidores. Para já, os mercados acionistas estão em alta, incluindo a praça portuguesa.

Enquanto aguardam pelo discurso de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana, no importante Fórum Económico de Jackson Hole, os investidores demonstram algum apetite comprador nos primeiros minutos de negociação nas bolsas europeias. Lisboa também avança, à boleia dos ganhos da Jerónimo Martins.

O PSI-20, o principal índice português, soma 0,33% para 4.872,96 pontos. São 11 as cotadas que se apresentam com sinal mais no arranque da sessão, com a dona do Pingo Doce a assumir protagonismo e a avançar 0,61%. Os melhores desempenhos pertencem às ações dos CTT e da Altri, que estão em alta de 1,33% e 1,14%.

A contrariar algum otimismo em Lisboa está o BCP, que até abriu o dia a ganhar mas rapidamente inverteu para terreno negativo. As ações do banco cedem 0,48% para 0,207 euros.

“Tal como nas demais bolsas, no mercado português deverá imperar um sentimento de expectativa em relação à intervenção de Jerome Powell no Fórum da Fed. É importante frisar que o grau de reação do PSI-20 às palavras do presidente da Fed (independentemente se se conciliam ou não com a as expectativas dos investidores) poderá ser menor do que no resto da Europa. Geralmente, os setores tecnológicos e automóvel figuram entre os mais reativos às questões macroeconómicas. Não dispondo o PSI-20 de ações deste tipo, é expectável que a reatividade do mercado nacional seja então menor”, dizem os analistas do BPI.

Lisboa segue os ganhos nos principais índices europeus. Em Milão, o FTSE-Mib soma 0,7% para 20.963,00 pontos, mantendo-se relativamente imune à indefinição e incerteza política em torno do próximo governo. O Presidente italiano, Sergio Mattareli, estabeleceu a próxima terça-feira como prazo máximo para os partidos tentarem chegar a um acordo para a formação de um novo executivo.

De Madrid a Frankfurt, os ganhos eram ligeiramente mais contidos, entre 0,5% e 0,6%.

(Notícia atualizada às 8h24)

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Finanças “travam” novas ambulâncias do INEM

  • Lusa
  • 23 Agosto 2019

Em causa estão 75 novas viaturas para a renovação da frota de ambulâncias afetas aos corpos de bombeiros e a delegações da Cruz Vermelha, que compõem os postos de emergência médica.

O INEM previa comprar este ano 75 novas ambulâncias para equipar os postos de emergência médica, mas o Ministério das Finanças não autorizou o uso do dinheiro necessário, apesar de a verba ser do próprio instituto.

Segundo documentos a que a agência Lusa teve acesso e de acordo com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), em causa estão 75 novas viaturas para a renovação da frota de ambulâncias afetas aos corpos de bombeiros e a delegações da Cruz Vermelha, que compõem os postos de emergência médica.

Para a renovação das viaturas, o INEM tinha apresentado em 2017 à tutela um plano plurianual – entre 2018 e 2021, tendo invocado a “absoluta necessidade de renovação” das ambulâncias, devido à idade elevada das viaturas, muitas delas com mais de 12 anos, e a indisponibilidade em que ficam por motivos de avaria mecânica.

Documentos consultados pela agência Lusa mostram que o então secretário de Estado Adjunto e da Saúde Fernando Araújo deu a concordância a este plano e em 2018 foram renovadas 75 ambulâncias dos postos de emergência, ainda entregues pelo anterior ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

Para este ano, o INEM previa adquirir mais 75 ambulâncias e teve de submeter ao Ministério das Finanças um pedido de autorização para recorrer aos saldos de gerência do instituto de anos anteriores, num montante a rondar os cinco milhões de euros.

Contudo, as Finanças apenas autorizaram um milhão de euros.

Quando as ambulâncias adquiridas pelo INEM não estão disponíveis, os bombeiros e a Cruz Vermelha utilizam as suas próprias viaturas, mas o valor que é suportado pelo instituto aumenta para mais do dobro.

O presidente da LBP, Jaime Marta Soares, lamenta que o Ministério das Finanças queira “pôr em causa a qualidade do socorro de emergência dos portugueses”.

“Isso será gravíssimo. Seria deixar pessoas a morrer na valeta. Há um acordo entre a Liga dos Bombeiros Portugueses e o INEM, que até ao momento tem sido correto, mas que depende da boa ou má disposição das Finanças para poder libertar verbas que são apenas resultado de uma boa gestão do INEM, não aumentam o Orçamento do Estado”, comentou Marta Soares em declarações à agência Lusa.

O presidente da LBP indicou que há ambulâncias nos postos de emergência a necessitar de substituição urgente, algumas com 15 ou até 20 anos de serviço e já sem condições para quem necessita de transporte urgente.

“Nem quero acreditar que dentro de pouco tempo as verbas não estejam à disposição”, afirmou Marta Soares.

O presidente da LBP considera que o acordo entre os bombeiros e o INEM “cria poupanças extraordinárias ao erário público”, lembrando que antes os concursos para aquisição das viaturas eram lançados pelo INEM e que demoravam pelo menos três anos, pagando o instituto um IVA de 23%.

Agora, são os próprios bombeiros a lançar os concursos, que se concluem em poucos meses, pagando 6% de IVA.

Segundo informação publicada no site do INEM, a nova metodologia negociada com a Liga dos Bombeiros permite uma “aquisição mais rápida de ambulâncias”, porque as entidades podem adquirir viaturas por um “custo menor”.

O INEM refere ainda que “uma ambulância de socorro é muito mais do que uma viatura sobre quatro rodas. É na realidade um instrumento para salvar vidas, já que se espera que o tratamento às vítimas de acidente ou doença súbita comece ainda antes da chegada à unidade de saúde”.

Jaime Marta Soares disse à Lusa que, segundo o plano estabelecido pelo INEM para 2018/2021, estão já definidas as entidades que este ano iriam ter novas ambulâncias e que aguardam pela renovação da frota.

Bombeiros Voluntários do Montijo, de Ílhavo, de Torres Novas, Trofa, Algés, Óbidos, Ourique, Oliveira do Bairro, Ponte de Lima, Mirandela, Entroncamento, Ovar, Seia, Penacova, Leiria, Cascais, Santiago do Cacém, Beja, Fátima, Oeiras ou Valença são algumas das entidades que deviam ter novas ambulâncias.

Contactada pela Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças indicou que este ano já foi autorizado um reforço do orçamento para o INEM além do que tinha sido inicialmente aprovado pelo parlamento.

“O orçamento previsto para o INEM tem crescido de forma significativa nos últimos anos, assim como a sua execução. Em 2019 o orçamento do INEM teve um aumento de 11,8 milhões de euros face a 2018, o que representa um crescimento de cerca de 12%. Este ano, já foi autorizado pelo Governo o reforço do orçamento para além do que tinha sido inicialmente aprovado pela AR, através de um procedimento excecional previsto para este efeito. Tal como em todos os serviços do Estado as necessidades de reforço orçamental estão continuamente a ser avaliadas e as do INEM com particular atenção”, refere a resposta do Ministério das Finanças.

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Hoje nas notícias: SNS, Sonangol e Novo Banco

  • ECO
  • 23 Agosto 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Ministério Público abriu uma investigação às empresas transportadoras de mercadorias para apurar se se confirmam as suspeitas de fraude fiscal na sequência de uma queixa apresentada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas. Os jogos sociais da Santa Casa e também os jogos online contribuíram com 120 milhões para o Serviço Nacional de Saúde no ano passado. Cabe ao Fundo de Resolução a responsabilidade exclusiva de compensar o Estado na conversão dos créditos fiscais em ações do Novo Banco.

Transportadoras de mercadorias na mira do Ministério Público

O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas apresentou uma queixa contra as empresas transportadoras de mercadorias, o que levou o Ministério Público a abrir uma investigação para apurar se se confirmam as suspeitas de fraude fiscal. A queixa foi apresentada na semana passada, “deu origem a um inquérito” que se encontra em segredo de justiça, segundo adiantou a Procuradoria-Geral da República.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Jogos sociais e online renderam 120 milhões ao SNS

Os jogos sociais da Santa Casa, como o Euromilhões, o Totoloto e as raspadinhas, e também os jogos online contribuíram com 120 milhões para o Serviço Nacional de Saúde no ano passado. Feitas as contas, são cerca de 327 mil euros por dia em 2018, segundo o Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras e Orçamentais da Administração Central do Sistema de Saúde.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

ADSE já enviou novas tabelas de preços dos privados

A direção da ADSE já enviou ao seu conselho consultivo as novas tabelas de preços a aplicar ao regime convencionado, seis meses depois de os grande grupos privados de saúde terem ameaçado romper os acordos com o subsistema de saúde e de Sofia Portela, presidente do conselho diretivo, ter garantido no Parlamento que as novas tabelas seriam apresentadas “dentro de muito pouco tempo”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso livre).

Sonangol põe edifício à venda em Lisboa

A Sonangol colocou à venda um edifício à venda em Lisboa, num negócio que pode render 60 milhões de euros. A petrolífera angolana colocou esta sexta-feira anúncios nos jornais para promover a venda de um prédio na Avenida da República, onde adianta que espera concluir a transação até final do ano. Os interessados terão de provar que têm capacidade financeira para adquirir o imóvel situado nos números de 5 a 7 da avenida.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Fundo de Resolução terá de ceder ao Estado parte do Novo Banco

Cabe ao Fundo de Resolução a responsabilidade exclusiva de compensar o Estado na conversão dos créditos fiscais em ações do Novo Banco, no âmbito do Regime Especial Aplicável aos Ativos por Impostos Diferidos (REAID). Foi o que ficou estipulado no contrato de venda da instituição ao fundo americano Lone Star, assinado em outubro de 2017, prevendo expressamente que é o Fundo de Resolução que tem a responsabilidade de lidar com a questão dos ativos por impostos diferidos que estão protegidos pelo Estado e que lhe dão, em compensação, o direito de entrar no capital dos bancos que tenham tido prejuízos nas contas individuais.

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Infrações detetadas em greves da Ryanair em 2018 deram origem a três participações crime

  • Lusa
  • 23 Agosto 2019

Inspeções realizadas em 2018 durante a greve dos trabalhadores da Ryanair detetaram infrações muito graves, cujas coimas aplicáveis podem ir aos 215 mil euros

A Autoridade para as Condições do Trabalho quer garantir “de forma inequívoca” o cumprimento da legislação nacional pela Ryanair e refere que as infrações detetadas na greve de 2018 deram origem a três participações crime junto do Ministério Público.

Em declarações à Lusa, a subinspetora-geral da ACT, Fernanda Campos, precisou que a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) tem estado nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro desde o primeiro dia de greve dos tripulantes de cabine da Ryanair e que vai manter-se no terreno até ao último dia previsto para esta paralisação, 25 de agosto.

“Os processos [inspetivos] estão a decorrer, está a decorrer recolha de indícios, a audição dos trabalhadores e análise dos documentos que nos foram fornecidos”, precisou a responsável sublinhando que a ACT está atenta “quer aos motivos subjacentes à convocação desta greve, quer a eventuais violações do direito à greve”.

Sem adiantar se as ações da ACT no terreno desde que a greve teve início já permitiram confirmar as denúncias do sindicato, Fernanda Campos adiantou que as inspeções realizadas no ano passado durante greve dos trabalhadores da Ryanair foram detetadas infrações muito graves que levaram ao levantamento de autos notícia, cujas coimas aplicáveis podem ir até aos 215 mil euros.

Na sequência destes autos de notícia, a ACT avançou com três participações crime junto do Ministério Público por substituição de trabalhadores em greve e coação sobre grevistas, que deram origem à abertura de inquéritos.

A substituição de trabalhadores em greve e a coação são puníveis criminalmente podendo a sanção ir até 120 dias de multa. Neste momento, os processos crime em causa ainda aguardam decisão judicial.

“O sindicato tem-nos reportado situações de violações do direito à greve e incumprimento da legislação laboral e se se confirmarem, a ACT atuará e desencadeará todos os procedimentos, nomeadamente as participações crime a que haja lugar”, afirmou a subinspetora-geral da Autoridade.

Fernanda Campos quis ainda reafirmar “de forma inequívoca que as normas na legislação nacional” são para aplicar também aos trabalhadores em bases portuguesas da Ryanair.

Os tripulantes da Ryanair começaram na segunda-feira uma greve que se prolonga até domingo, convocada pelo SNPVAC e que conta com serviços mínimos decretados pelo Governo.

Ao longo desta paralisação, os dirigentes do SNVPAC têm acusado a companhia aérea de substituir os grevistas por trabalhadores de bases estrangeiras.

Na origem desta greve dos tripulantes da Ryanair está, segundo refere o SNPVAC num comunicado emitido a 1 de agosto, o facto de a companhia aérea continuar a “incumprir com as regras impostas pela legislação portuguesa, nomeadamente no que respeita ao pagamento dos subsídios de férias e de Natal, ao número de dias de férias e à integração no quadro de pessoal dos tripulantes de cabine contratados através das agências Crewlink e Workforce”.

O sindicato acusa ainda a empresa de se recusar a considerar o total do período de tempo de serviço prestado através dos contratos de trabalho celebrados com as agências Crewlink e Workforce e de tentar impor um novo vínculo contratual precário, em vez de uma transição para o quadro de efetivos.

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Embraer quer exportar 400 milhões por ano a partir de Portugal

  • Lusa
  • 23 Agosto 2019

Entre 2015 a 2024, as empresas da Embraer estimam exportar mais de 3.500 milhões de euros a partir de Portugal, onde é responsável por “2.500 empregos diretos e sete mil indiretos".

As empresas Embraer em Portugal exportam mais de 300 milhões de euros por ano e preveem crescer para os 400 milhões em 2020, no conjunto das duas fábricas de Évora e da OGMA, em Alverca.

“No conjunto, as empresas em Portugal exportam mais de 300 milhões de euros por ano” e as exportações “irão crescer para além de 400 milhões de euros por volta de 2020, em resultado dos mais recentes investimentos que já aprovámos”, disse o presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider.

O responsável, que falava hoje numa cerimónia nas instalações da Embraer em Évora, afirmou ainda que, “em valor acumulado”, considerando o período de 2015 a 2024, as empresas da construtora aeronáutica brasileira em Portugal “exportarão mais de 3.500 milhões de euros”.

Jackson Schneider discursava na cerimónia de assinatura dos contratos relativos à aquisição por Portugal de cinco aeronaves KC-390, num investimento de 827 milhões de euros.

A cerimónia foi presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, e contou também com a participação do ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.

O negócio inclui a aquisição de um simulador de voo, e respetiva sustentação logística, com as configurações e especificações técnicas, operacionais e logísticas definidas pela Força Aérea Portuguesa (FAP), e a manutenção das aeronaves nos primeiros 12 anos de vida.

O primeiro destes aviões de carga e transporte do grupo brasileiro Embraer será entregue à FAP em fevereiro de 2023, seguindo-se mais um por cada ano até fevereiro de 2027, no âmbito dos contratos.

Portugal é o primeiro país europeu a adquirir os KC-390, que são produzidos maioritariamente no Brasil, com componentes fabricados nas unidades da Embraer em Portugal, nas fábricas de Évora e na OGMA.

“Hoje já existem empresas e instituições portuguesas que estão qualificadas para o programa KC-390 e que enriqueceram a sua experiência no setor, enquadrando-se para procurar outras oportunidades no mercado global em que apenas um grupo seleto de países se consegue afirmar e do qual Portugal agora faz parte”, salientou Jackson Schneider.

A aeronave, disse, “é resultado de um enorme esforço de engenharia” e constitui “o maior” e “mais complexo” avião já desenvolvido pela Embraer, com a produção em Portugal de “importantes conjuntos”, metálicos ou em compósitos, não só para o KC-390, mas “também para outras aeronaves comerciais” da empresa.

Segundo o presidente do Embraer Defesa & Segurança, o investimento da empresa em Évora “já ultrapassou os 400 milhões de euros”, enquanto, na OGMA, registaram-se investimentos, “nos últimos anos”, que “excedem 100 milhões de euros”.

Em Portugal, a construtora é responsável por “2.500 empregos diretos e sete mil indiretos”, acrescentou ainda, garantindo que os contratos hoje assinados relativos ao KC-390 reforçam “a parceria industrial entre Portugal e a Embraer” e contribuem para “o desenvolvimento da engenharia e da indústria aeronáutica em Portugal”.

 

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Macron apela para discussão dos incêndios na Amazónia como “crise internacional”

  • Lusa e ECO
  • 23 Agosto 2019

Líderes dos sete países mais industrializados do mundo reúnem este fim-de-semana em França. Emmanuel Macron quer que a situação na Amazónia seja um dos temas da agenda.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou esta quinta-feira para que os incêndios na Amazónia sejam discutidos na cimeira do G7, que se realiza este fim de semana em Biarritz, sudoeste de França, afirmando que se trata de uma “crise internacional”.

A nossa casa está a arder. Literalmente. A floresta Amazónia, o pulmão que produz 20% do oxigénio do nosso planeta, está em chamas. É uma crise internacional. Membros da cimeira do G7, vamos discutir esta emergência de primeira ordem em dois dias”, pediu o chefe de Estado na rede social Twitter. Macron está, entretanto, a ser alvo de críticas por ter usado uma imagem de um incêndio na Floresta Amazónica, mas em 2003.

Na cimeira do G7, dos países mais industrializados do mundo, participam os líderes da Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Também esta quinta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, mostrou-se “profundamente preocupado” com os incêndios na Amazónia, onde se registaram, entre janeiro e 18 de agosto, mais de 38 mil focos.

“Estou profundamente preocupado com os incêndios na floresta Amazónia. No meio da crise climática global, não podemos permitir mais danos a uma das mais importantes fontes de oxigénio e biodiversidade. A Amazónia deve ser protegida”, escreveu Guterres também no Twitter.

A Amazónia é a maior floresta tropical do mundo e possui a maior biodiversidade registada numa área do planeta. Tem cerca de cinco milhões e meio de quilómetros quadrados e inclui territórios do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (território pertencente à França).

O número de incêndios no Brasil cresceu 70% este ano, em comparação com período homólogo de 2018, tendo o país registado 66,9 mil focos até ao passado domingo, com a Amazónia a ser o bioma (conjunto de ecossistemas) mais afetado.

Dados do sistema de monitorização por satélite chamado Deter, que é mantido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais brasileiro (Inpe) indicam que em julho a desflorestação da Amazónia aumentou 278% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O Inpe é o organismo do Governo brasileiro que monitoriza os dados sobre a desflorestação e queimadas no país.

(Notícia atualizada às 12:10 com informação sobre a fotografia usada por Emmanuel Macron no Twitter)

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Quanto custa casar em Portugal?

Casar pelo civil não é assim tão caro. Mas entre vestuário, copo d'água e fotografias as despesas de um casamento podem facilmente disparar.

Quanto custa um casamento?Pixabay

Casar é um momento especial na vida das pessoas e é um acontecimento que não tem preço para muita gente. Agosto continua a ser, para muitos, o momento ideal para subir ao altar. Sem querer contrariar a ideia “romântica” do que pode representar o casamento, é possível, ainda assim, calcular o custo da cerimónia. Afinal, quanto custa casar em Portugal?

Na verdade, tudo dependerá da vontade dos noivos: se querem uma cerimónia mais intimista e simples, reservada à família e amigos próximos, ou uma festa de arromba a que nem o primo mais afastado vai querer faltar. A criatividade e a capacidade financeira são fatores determinantes para saber quanto dinheiro se gastará a organizar um casamento.

Todo o processo começa geralmente na Conservatória. Casar pelo civil em Portugal custa, pelo menos, 220 euros. O valor pode ser superior, dependendo do regime de bens escolhido para o casamento, se o ato é realizado fora da conservatória ou fora do horário de funcionamento dos serviços, entre outros aspetos. Pode facilmente aproximar-se dos 400 euros.

Ou seja, casar em Portugal até fica em conta considerando apenas o casamento civil. A título de curiosidade, pedir o divórcio fica por 280 euros, embora a Jeff Bezos a conta tem ficado nos 36 mil milhões.

Cerimónia simples ou festa de arromba?

Grande parte dos casamentos não fica apenas pelo ato civil. Há quem opte por ter também uma cerimónia religiosa e depois um copo d’água. E é aqui que surgem as maiores despesas.

Por exemplo, o vestido da noiva pode custar 1.200 euros, mas também pode ir aos 2.500. Neste dia, ela é o centro das atenções e é das rubricas do casamento onde se olhará menos para o preço. Se for de uma marca de alta-costura, o preço disparará naturalmente. Vestir o noivo é mais fácil e barato: pode-se alugar um fraque por 200 euros.

Os serviços de cabeleireiro e maquilhagem para ela podem facilmente custar 400 euros. O preço de um bouquet de noiva com flores importadas pode ascender a mais de 150 euros — pode-se sempre optar pelos verdes e flores do quintal dos avós para dar um cunho pessoal a este adereço e poupar alguns euros.

Mas é o copo d’água que levará a fatia de leão do orçamento. Aqui inclui-se geralmente o espaço e comida. Mais uma vez, os preços variam muito. 120 euros por pessoa pode ser um valor razoável a pagar. O total vai depender do número de convidados que marcarem presença: contas simples, se forem 100 convidados, o custo ficará nos 12.000 euros. Dica dos experts para baixar este encargo: optar por fazer a cerimónia fora da época alta (entre junho e setembro) e a um dia da semana.

Há outros custos que também devem ser tidos em conta. O bolo de casamento custará em média entre 200 euros e 400 euros, podendo ser mais barato ou mais caro consoante o tamanho e o detalhe da decoração. Os serviços de fotografia custarão mais de 800 euros, dependendo dos extras. Pode-se contratar um videógrafo para registar os momentos em filme e este serviço pode também ficar por 1.000 euros ou mais.

Outros dois detalhes importantes: DJ ou banda para animar a festa podem representar um encargo bem acima dos 1.000 euros; os convites ficarão entre os 2,5 euros/unidade (mais simples) e os dez euros (mais elaborados).

Quanto custa carregar a bateria do seu telemóvel? Quantas árvores são precisas para fazer uma resma de papel? Quanto custa fazer uma prancha de surf? Quantos casamentos se fazem em agosto? De segunda a sexta-feira, até ao final de agosto, o ECO dá-lhe a resposta a um “Sabia que…”.

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